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Ciclo do Enxofre
Na biologia, ciclo do enxofre é o processo pelo qual o enxofre é
transformado pelos seres vivos como animais e plantas e outros
processos químicos.

Em muitos aspectos o ciclo do enxofre assemelha-se ao ciclo do
nitrogênio, exceptuando a significativa inserção desse elemento
proveniente da litosfera através da actividade vulcânica e a ausência
do processo biológico de fixação do enxofre da atmosfera à terra ou
água.



O Ciclo
As proteínas dependem basicamente do enxofre. O enxofre é
encontrado no solo em combinações de sais de sulfato, sulfetos e
minério. Nas proximidades de vulcões, o enxofre é encontrado na sua
forma original, razão pela qual há muitas unidades de exploração
nestas regiões. O ciclo do enxofre compreende 6 etapas básicas:
   • a) As plantas absorvem compostos contendo enxofre além dos
      sulfatos
   • b) Na produção de aminoácidos das plantas o hidrogênio
      substitui o oxigênio na composição dos sulfatos;
   • c) Os seres vivos se alimentam das plantas;
   • d) microorganismos decompõe os aminoácidos que contêm
      enxofre nos restos de animais e plantas, criando sulfeto de
      hidrogênio;
   • e) o enxofre        é extraído do sulfeto por bactérias e
      microorganismos;
   • f) sulfatos são produzidos pela ação de microorganismos na
      combinação do enxofre com o oxigênio.



Descrição do Ciclo do Enxofre
O enxofre é um importante constituinte de alguns aminoácidos, como a
cisteína, e portanto, não pode faltar para perfeita produção de
proteínas. Em muitos seres vivos, moléculas com átomos desse
elemento, atuam como cofator (quot;estimuladorquot;) de reações químicas
promovidas por enzimas.

Apresenta um ciclo com dois reservatórios: um maior, nos sedimentos
da crosta terrestree outro, menor, na atmosfera.
Nos sedimentos, o enxofre permanece armazenado na forma de
minerais de sulfato. Com a erosão, fica dissolvido na água do solo e
assume a forma iônica de sulfato (SO4--); sendo assim, facilmente
absorvido pelas raízes dos vegetais.

Na atmosfera, o enxofre existe combinado com o oxigênio formando,
cerca de 75% dele, o SO2 (dióxido de enxofre). Outra parcela está na
forma de anidrido sulfídrico (SO3). O gás sulfídrico (H2S) -
característico pelo seu cheiro de quot;ovo podrequot;- tem vida curta na
atmosfera, apenas de algumas horas, sendo logo transformado em
SO2.

Esses óxidos de enxofre (SO2 e SO3) incorporam-se ao solo com as
chuvas, sendo então transformado em íons de sulfato (SO4--). Podem,
também, ser capturados diretamente pelas folhas das plantas, num
processo chamado de adsorção, para serem usados na fabricação de
aminoácidos.

O único retorno natural do enxofre para a atmosfera é através da ação
de decompositores que produzem o gás sulfídrico. As sulfobactérias
realizam o processo inverso, com uma forma de obtenção de energia
para a quimiossíntese.

A contribuição das atividades vulcânicas para o acúmulo de enxofre na
atmosfera é pouco significativa. Maior tem sido a introdução artificial e
humana, por meio da atividade industrial. A queima de combustíveis
fósseis que possuem enxofre em sua composição (3% no carvão e
0,05% no petróleo), produz SO2 e SO3, aumentando sua concentração
na atmosferas das grandes cidades. Essa fonte é responsável por 80%
da poluição por enxofre. Ambos são, nessas condições, fortemente
irritantes para os olhos e pulmões; além de contribuir para a formação
do smog - mistura de fumaça (smoke, no inglês) com neblina (fog) -,
altamente tóxico, que surge durante as inversões térmicas.



Ação Humana
A principal perturbação humana no ciclo global do enxofre é a
libertação de SOX (SO2 mais uma pequena quantidade de SO3) para a
atmosfera como resultado da queima de carvão e óleo contendo
enxofre. O gás SOX prejudica a respiração nos humanos em elevadas
concentrações e é moderadamente tóxico para as plantas.
A Chuva Ácida
O vapor d'água, ao se condensar para formar as nuvens, dissolve
várias substâncias e gases presentes na atmosfera.

A chuva, ao cair no solo, carregando as substâncias adquiridas na
atmosfera é ligeiramente ácida, com pH chegando até 5,7. A presença
cada vez maior de poluentes atmosféricos - resultado do crescimento
industrial nos últimos séculos -, tem tornado a água da chuva cada vez
mais ácida; o que traz imensos prejuízos para a fauna e a flora.

O primeiro registro sobre esse problema data de 1886, observado na
Escócia. Seis anos depois, um químico inglês chamou de quot;chuva ácidaquot;
a esse fenômeno.[carece de fontes?]

São várias as substâncias responsáveis pela acidez da chuva. A
principal é o ácido sulfúrico e também podem ser encontrados ácidos
nítrico, nitroso e clorídrico. A primeira etapa da produção de ácido
sulfúrico é acelerada pela presença de luz forte e NO2.


A chuva ácida (quando possui pH inferior a 4,0) pode afetar,
indiretamente, a saúde humana tornando a água de reservatório
insalubre. Essa água pode dissolver o cobre dos encanamentos,
provocando mais diarréias em crianças. No sul da Noruega foi
descoberto que uma maior incidência de chuva ácida era responsável
por presença de altos níveis de alumínio na água potável. Isso parece
estar ligado com uma incidência anualmente crescente de mal de
Alzheimer; uma doença degenerativa do sistema nervoso que causa
demência e paralisia.

No solo, a chuva ácida, provoca a sua acidez, dificultando a absorção
de nutrientes pela raiz, diminuição no crescimento, perda de folhas ou
até mesmo a morte das plantas. Na Floresta Negra da Alemanha,
metade das árvores morreram em conseqüência das chuvas ácidas.

Mas os organismos mais sensíveis à chuva ácida são os peixes e outros
animais aquáticos. Uma pequena redução no pH da água onde vivem,
pode causar inúmeras mortes e alterações profundas nos ecossistemas
aquáticos. Uma conseqüência também muito grave é a redução na
produção pesqueira, com aconteceu em 1987 no Canadá, onde 14 mil
lagoas estavam contaminadas.[carece de fontes?]

Não só os seres vivos são as vítimas da chuva ácida, mas também as
obras de arte e monumentos arquitetônicos. O ácido sulfúrico dissolve
tintas, amarelece os papeis dos livros e dissolve as rochas calcárias
(como o mármore) usado em construções. Catedrais na Europa, como
a de Notre Dame de Rouen (França), que conseguiram sobreviver aos
bombardeios e incêndios da Segunda Guerra Mundial estão, agora,
com as fachadas escurecidas e suas estátuas ornamentais perdendo
detalhes.

O que agrava e complica mais ainda o problema é o fato de que este é
um tipo de poluição quot;transcontinentalquot;. Geralmente, o afetado não é o
próprio causador da poluição, pois os gases que produzem a chuva
ácida são transportados a até 2000 km de distância, antes de
transformar-se em ácidos. Isso é o que acontece com a Escandinávia
(Suécia e Noruega) que recebe a chuva ácida de poluentes vindos da
Inglaterra, França e Alemanha.

Algo equivalente acontece no Brasil. As termelétricas do Rio Grande do
Sul produzem o enxofre que causa chuvas ácidas no Uruguai. E a
poluição gerada em Cubatão e na Grande São Paulo aparece nas
acidez das chuvas que caem no litoral norte da estado (Ubatuba),
apresentando pH de 2,8, surpreendentemente baixo se comparados
com as das fontes poluidoras (entre 4,5 e 5,0).

Várias medidas - reunidas pela Inglaterra ao editar, em 1956, a quot;Lei do
Ar Puroquot; - foram tomadas para reduzir a poluição atmosférica e acidez
das chuvas. No Hemisfério Norte, onde é difundido o aquecimento
doméstico, proíbe-se a queima de carvão natural em grelhas comuns e
de resíduos de jardim em fogueiras. Procura-se, também, substituir o
carvão por óleo diesel, com menos enxofre. As indústrias devem
contribuir construindo chaminés mais altas (uma medida apenas
paliativa), para que os ventos espalhem mais e diluam os poluentes e -
o mais caro e importante - instalar desulforizadores; sistemas de filtros
que retiram 90% do enxofre a ser emitido pela chaminé.

A poluição causado por veículos automotores pode ser reduzida pela
adoção de gasolina com menor conteúdo de enxofre; pela instalação
de conversores catalíticos no escapamento (eles reduzem em 90% a
emissão de óxidos de nitrogênio) - já obrigatório nos EUA, Canadá e
Japão - pela regulagem do motor ou, finalmente, pela substituição da
gasolina pelo álcool.




Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_enxofre

http://indoafundo.com

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Ciclo Enxofre Processos Vivos Químicos

  • 1. Ciclo do Enxofre Na biologia, ciclo do enxofre é o processo pelo qual o enxofre é transformado pelos seres vivos como animais e plantas e outros processos químicos. Em muitos aspectos o ciclo do enxofre assemelha-se ao ciclo do nitrogênio, exceptuando a significativa inserção desse elemento proveniente da litosfera através da actividade vulcânica e a ausência do processo biológico de fixação do enxofre da atmosfera à terra ou água. O Ciclo As proteínas dependem basicamente do enxofre. O enxofre é encontrado no solo em combinações de sais de sulfato, sulfetos e minério. Nas proximidades de vulcões, o enxofre é encontrado na sua forma original, razão pela qual há muitas unidades de exploração nestas regiões. O ciclo do enxofre compreende 6 etapas básicas: • a) As plantas absorvem compostos contendo enxofre além dos sulfatos • b) Na produção de aminoácidos das plantas o hidrogênio substitui o oxigênio na composição dos sulfatos; • c) Os seres vivos se alimentam das plantas; • d) microorganismos decompõe os aminoácidos que contêm enxofre nos restos de animais e plantas, criando sulfeto de hidrogênio; • e) o enxofre é extraído do sulfeto por bactérias e microorganismos; • f) sulfatos são produzidos pela ação de microorganismos na combinação do enxofre com o oxigênio. Descrição do Ciclo do Enxofre O enxofre é um importante constituinte de alguns aminoácidos, como a cisteína, e portanto, não pode faltar para perfeita produção de proteínas. Em muitos seres vivos, moléculas com átomos desse elemento, atuam como cofator (quot;estimuladorquot;) de reações químicas promovidas por enzimas. Apresenta um ciclo com dois reservatórios: um maior, nos sedimentos da crosta terrestree outro, menor, na atmosfera.
  • 2. Nos sedimentos, o enxofre permanece armazenado na forma de minerais de sulfato. Com a erosão, fica dissolvido na água do solo e assume a forma iônica de sulfato (SO4--); sendo assim, facilmente absorvido pelas raízes dos vegetais. Na atmosfera, o enxofre existe combinado com o oxigênio formando, cerca de 75% dele, o SO2 (dióxido de enxofre). Outra parcela está na forma de anidrido sulfídrico (SO3). O gás sulfídrico (H2S) - característico pelo seu cheiro de quot;ovo podrequot;- tem vida curta na atmosfera, apenas de algumas horas, sendo logo transformado em SO2. Esses óxidos de enxofre (SO2 e SO3) incorporam-se ao solo com as chuvas, sendo então transformado em íons de sulfato (SO4--). Podem, também, ser capturados diretamente pelas folhas das plantas, num processo chamado de adsorção, para serem usados na fabricação de aminoácidos. O único retorno natural do enxofre para a atmosfera é através da ação de decompositores que produzem o gás sulfídrico. As sulfobactérias realizam o processo inverso, com uma forma de obtenção de energia para a quimiossíntese. A contribuição das atividades vulcânicas para o acúmulo de enxofre na atmosfera é pouco significativa. Maior tem sido a introdução artificial e humana, por meio da atividade industrial. A queima de combustíveis fósseis que possuem enxofre em sua composição (3% no carvão e 0,05% no petróleo), produz SO2 e SO3, aumentando sua concentração na atmosferas das grandes cidades. Essa fonte é responsável por 80% da poluição por enxofre. Ambos são, nessas condições, fortemente irritantes para os olhos e pulmões; além de contribuir para a formação do smog - mistura de fumaça (smoke, no inglês) com neblina (fog) -, altamente tóxico, que surge durante as inversões térmicas. Ação Humana A principal perturbação humana no ciclo global do enxofre é a libertação de SOX (SO2 mais uma pequena quantidade de SO3) para a atmosfera como resultado da queima de carvão e óleo contendo enxofre. O gás SOX prejudica a respiração nos humanos em elevadas concentrações e é moderadamente tóxico para as plantas.
  • 3. A Chuva Ácida O vapor d'água, ao se condensar para formar as nuvens, dissolve várias substâncias e gases presentes na atmosfera. A chuva, ao cair no solo, carregando as substâncias adquiridas na atmosfera é ligeiramente ácida, com pH chegando até 5,7. A presença cada vez maior de poluentes atmosféricos - resultado do crescimento industrial nos últimos séculos -, tem tornado a água da chuva cada vez mais ácida; o que traz imensos prejuízos para a fauna e a flora. O primeiro registro sobre esse problema data de 1886, observado na Escócia. Seis anos depois, um químico inglês chamou de quot;chuva ácidaquot; a esse fenômeno.[carece de fontes?] São várias as substâncias responsáveis pela acidez da chuva. A principal é o ácido sulfúrico e também podem ser encontrados ácidos nítrico, nitroso e clorídrico. A primeira etapa da produção de ácido sulfúrico é acelerada pela presença de luz forte e NO2. A chuva ácida (quando possui pH inferior a 4,0) pode afetar, indiretamente, a saúde humana tornando a água de reservatório insalubre. Essa água pode dissolver o cobre dos encanamentos, provocando mais diarréias em crianças. No sul da Noruega foi descoberto que uma maior incidência de chuva ácida era responsável por presença de altos níveis de alumínio na água potável. Isso parece estar ligado com uma incidência anualmente crescente de mal de Alzheimer; uma doença degenerativa do sistema nervoso que causa demência e paralisia. No solo, a chuva ácida, provoca a sua acidez, dificultando a absorção de nutrientes pela raiz, diminuição no crescimento, perda de folhas ou até mesmo a morte das plantas. Na Floresta Negra da Alemanha, metade das árvores morreram em conseqüência das chuvas ácidas. Mas os organismos mais sensíveis à chuva ácida são os peixes e outros animais aquáticos. Uma pequena redução no pH da água onde vivem, pode causar inúmeras mortes e alterações profundas nos ecossistemas aquáticos. Uma conseqüência também muito grave é a redução na produção pesqueira, com aconteceu em 1987 no Canadá, onde 14 mil lagoas estavam contaminadas.[carece de fontes?] Não só os seres vivos são as vítimas da chuva ácida, mas também as obras de arte e monumentos arquitetônicos. O ácido sulfúrico dissolve tintas, amarelece os papeis dos livros e dissolve as rochas calcárias (como o mármore) usado em construções. Catedrais na Europa, como
  • 4. a de Notre Dame de Rouen (França), que conseguiram sobreviver aos bombardeios e incêndios da Segunda Guerra Mundial estão, agora, com as fachadas escurecidas e suas estátuas ornamentais perdendo detalhes. O que agrava e complica mais ainda o problema é o fato de que este é um tipo de poluição quot;transcontinentalquot;. Geralmente, o afetado não é o próprio causador da poluição, pois os gases que produzem a chuva ácida são transportados a até 2000 km de distância, antes de transformar-se em ácidos. Isso é o que acontece com a Escandinávia (Suécia e Noruega) que recebe a chuva ácida de poluentes vindos da Inglaterra, França e Alemanha. Algo equivalente acontece no Brasil. As termelétricas do Rio Grande do Sul produzem o enxofre que causa chuvas ácidas no Uruguai. E a poluição gerada em Cubatão e na Grande São Paulo aparece nas acidez das chuvas que caem no litoral norte da estado (Ubatuba), apresentando pH de 2,8, surpreendentemente baixo se comparados com as das fontes poluidoras (entre 4,5 e 5,0). Várias medidas - reunidas pela Inglaterra ao editar, em 1956, a quot;Lei do Ar Puroquot; - foram tomadas para reduzir a poluição atmosférica e acidez das chuvas. No Hemisfério Norte, onde é difundido o aquecimento doméstico, proíbe-se a queima de carvão natural em grelhas comuns e de resíduos de jardim em fogueiras. Procura-se, também, substituir o carvão por óleo diesel, com menos enxofre. As indústrias devem contribuir construindo chaminés mais altas (uma medida apenas paliativa), para que os ventos espalhem mais e diluam os poluentes e - o mais caro e importante - instalar desulforizadores; sistemas de filtros que retiram 90% do enxofre a ser emitido pela chaminé. A poluição causado por veículos automotores pode ser reduzida pela adoção de gasolina com menor conteúdo de enxofre; pela instalação de conversores catalíticos no escapamento (eles reduzem em 90% a emissão de óxidos de nitrogênio) - já obrigatório nos EUA, Canadá e Japão - pela regulagem do motor ou, finalmente, pela substituição da gasolina pelo álcool. Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_enxofre http://indoafundo.com