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Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação
solo-paisagem
Yasmin Sampaio Muniz
Agrônoma
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Ciência do Solo
Jussara Silva Dantas, José Marques Júnior, Marcílio Vieira Martins Filho, José Maria do Amaral Resende, Livia Arantes Camargo & Ronny Sobreira Barbosa
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Ocorrência relacionada com
os depósitos sedimentares da
Formação Barreiras
Os solos dos Tabuleiros Costeiros
20 milhões de hectares
(Silva et al., 2012; Vieira et al., 2012)
Localizam-se na zona úmida costeira do litoral das Regiões Norte,
Nordeste e Sudeste, em climas de estações secas e úmidas bem
definidas (Jacomine, 2001; Giarola & Silva, 2002).
(Corrêa et al., 2008; Cintra et al.,2009)
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Caráter coeso
Característica estabelecida na
distinção de algumas classes de solo
Latossolos Amarelos
Argissolos Amarelos
Argissolos Acinzentados
Desenvolvida a partir de sedimentos
da Formação Barreiras e congêneres
Mais frequentes no ambiente dos Tabuleiros
Costeiros e na Região Amazônica (Jacomine, 2005).
Proporciona fortes limitações
agrícolas, como baixa
potencialidade nutricional
para as plantas (Corrêa et al., 2008).
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
No entanto, as atividades agrícolas que ocorrem em solos coesos
apresentam grande importância no cenário nacional
Nordeste
90 %
(Souza & Souza, 2012)
88 %
73 %
68 %
65 %
65 %
48 %
33%
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Para compreender as feições da paisagem de determinada região, faz-se
necessário perceber a relação solo-paisagem que ocorre no local.
Investigações sobre horizontes coesos no Estado do Maranhão são raras na literatura,
inclusive no contexto solo-paisagem.
Entender a interação entre o relevo e os
componentes do solo (Meireles et al., 2012).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivos
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Identificar a ocorrência de solos coesos
Estudar suas relações com a paisagem na região leste do
Estado do Maranhão
Utilizar este tamanho de fonte
Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão
Fazenda Typuana
CG  03o 36’ S e 42o 52’ W
Clima tropical quente e úmido (Aw)
TMA superior a 27 oC
PPMA de 1.835 m
O meio físico
Jan – Fev – Mar – Abr – Mai – Jun Jul – Ago – Set – Out – Nov - Dez
períodos de chuva períodos de seca
URA73 e 79 %
Altitudes 100 a 400 m
Relevo  ondulado a suave ondulado (Maranhão, 2002).
Vegetação predominante  Cerrado (campo cerrado, cerrado
ralo, cerrado típico e cerrado denso) (IBGE, 2012).
Geologia  materiais sedimentares de natureza distinta, tratando-se de coberturas detríticas, de natureza
arenosa, siltosa, conglomerática ou argilosa.
Litologia  arenitos róseos, pouco consolidados, com argila e caulim (Jacomine et al., 1986).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Métodos de campo e amostragem
Segundo o Modelo de Troeh (1965), classificaram-se a curvatura e o perfil das formas do terreno.
pedoforma côncava
pedoforma convexa
Figura 2. Localização dos perfis dos solos estudados em três áreas, por meio do modelo digital de elevação (MDE).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Métodos de campo e amostragem
Vegetação
Oliveira Filho & Ratter (2002)
Figura 3. Áreas com suas respectivas vegetações.
Fonte: Adaptada de Costa (2010).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Métodos de campo e amostragem
Caracterizações morfológica, física, química e mineralógica
3 trincheiras
Coleta e descrição morfológica segundo Santos et al. (2005)
Classificação de acordo com SiBCS (Embrapa, 2006).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Métodos de campo e amostragem
Análise física
• Textura do solo pelo método da pipeta
• Areias grossa e fina, silte, argila dispersa em água e o grau de floculação da argila
• Densidade do solo, macroporosidade, microporosidade e porosidade total (Pt)
Embrapa (1997)
• Resistência do solo à penetração (RP).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Métodos de campo e amostragem
Análise química
• Ca, Mg, K e Na trocáveis, e P disponível, extraídos pelo método da resina trocadora de íons
• Acidez trocável (Al3+) e a acidez potencial (H+Al) (Raij et al. 2001).
• Carbono orgânico (Embrapa, 1997) e matéria orgânica (Jackson, 1982).
• pH (Embrapa, 1997).
• Soma de bases (SB), a capacidade de troca catiônica (T), a saturação por bases (V %) e a
saturação por alumínio (m).
• Óxidos (Embrapa ,1997), Ferro livre (Mehra & Jackson 1960) e óxidos de ferro mal
cristalizados (Camargo et al., 1986).
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Métodos de campo e amostragem
Análise mineralógica
• A argila para a análise por difratometria de raiosX (DRX) foi obtida pelo método de
centrifugação.
• O mineral da fração argila caulinita (Ct) foi caracterizado por DRX.
• Desordenamento estrutural e o índice de cristalinidade da caulinita.
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
predomínio
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Esse modelo de gênese de solos coesos foi observado neste estudo, onde houve aumento de argila em
horizontes subsupemenores teores de Fe em horizontes superficiais, obtendo-se horizontes mais
endurecidos e coesos (Quadros 2 e 4).
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Estudos realizados por Lima Neto et al. (2010) sugeriram que a gênese do horizonte
coeso apresenta duas fases distintas:
- iluviação de argila fina, entupindo os poros do solo
- perda de Fe na parte superior, colapsando a estrutura do solo.
- Aumento de argila em horizontes subsuperficiais
- Maior Ds e menores teores de Fe em horizontes superficiais
Horizontes mais
endurecidos e coesos
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Os baixos valores de T, refletem a pobreza do material de origem
desses solos. Os solos de Tabuleiros Costeiros são quimicamente
pobres por se desenvolverem de materiais altamente
intemperizados (Corrêa, 2005).
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
maior restrição
de drenagem
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Figura 3. Difratogramas de raios-X de argilas desferrificadas de
três perfis: Perfil 1 (a); Perfil 2 (b); e Perfil 3 (c). Reflexos 020, 003
e 131 de caulinitas.
Não foi identificada a gibbsita nos horizontes coesos
Homogeneidade na mineralogia da fração argila
Predomínio da caulinita em todos os horizontes
reflexos 020, 003 e 131
Reforça a hipótese do ajuste face a face das caulinitas como
importante fator na gênese dos horizontes coesos. A
predominância da caulinita na fração argila contribui para a
coesão dos solos de tabuleiros, pela facilidade em se ajustar face a
face e pelos maiores ciclos de umedecimento e secagem (Ferreira
et al., 1999; Resende et al., 2007).
Avançado estádio de intemperismo
Introdução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
Houve tendência de aumento do grau de desordem
das caulinitas (diminuindo o índice de
cristalinidade) com :
O da Ds e a nos teores de óxido de Fe total no
P1, onde apresentou horizontes mais coesos
inseridos na pedoforma côncava do terreno.
O índice de cristalinidade (HB) variou neste
estudo, entre 6,18 e 7,17, sugerindo a presença
dominante de caulinitas com moderado grau de
desordem estrutural (KI).
> valores de IK e
< valores do índice de HB
Utilizar este tamanho de fonteIntrodução
Objetivo
Material &
Métodos
Resultados &
Discussão
Conclusão
• A caulinita foi o argilomineral predominante nos solos estudados, porém seu grau
de cristalinidade não influenciou na variação da densidade do solo e na
resistência à penetração.
• A posição da paisagem foi determinante para a distinção dos solos coesos, sendo
aqueles desenvolvidos em pedoforma côncava os que apresentaram a maior
expressão do caráter coeso, que evidenciou solos com maior status de fertilidade
e matéria orgânica, refletindo na vegetação mais exuberante caracterizada pelo
Cerradão.
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Gênese de solos coesos do leste maranhense

  • 1. Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem Yasmin Sampaio Muniz Agrônoma Mestranda do Programa de Pós Graduação em Ciência do Solo Jussara Silva Dantas, José Marques Júnior, Marcílio Vieira Martins Filho, José Maria do Amaral Resende, Livia Arantes Camargo & Ronny Sobreira Barbosa
  • 2. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Ocorrência relacionada com os depósitos sedimentares da Formação Barreiras Os solos dos Tabuleiros Costeiros 20 milhões de hectares (Silva et al., 2012; Vieira et al., 2012) Localizam-se na zona úmida costeira do litoral das Regiões Norte, Nordeste e Sudeste, em climas de estações secas e úmidas bem definidas (Jacomine, 2001; Giarola & Silva, 2002). (Corrêa et al., 2008; Cintra et al.,2009)
  • 3. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Caráter coeso Característica estabelecida na distinção de algumas classes de solo Latossolos Amarelos Argissolos Amarelos Argissolos Acinzentados Desenvolvida a partir de sedimentos da Formação Barreiras e congêneres Mais frequentes no ambiente dos Tabuleiros Costeiros e na Região Amazônica (Jacomine, 2005). Proporciona fortes limitações agrícolas, como baixa potencialidade nutricional para as plantas (Corrêa et al., 2008).
  • 4. Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão No entanto, as atividades agrícolas que ocorrem em solos coesos apresentam grande importância no cenário nacional Nordeste 90 % (Souza & Souza, 2012) 88 % 73 % 68 % 65 % 65 % 48 % 33%
  • 5. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Para compreender as feições da paisagem de determinada região, faz-se necessário perceber a relação solo-paisagem que ocorre no local. Investigações sobre horizontes coesos no Estado do Maranhão são raras na literatura, inclusive no contexto solo-paisagem. Entender a interação entre o relevo e os componentes do solo (Meireles et al., 2012).
  • 6. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivos Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Identificar a ocorrência de solos coesos Estudar suas relações com a paisagem na região leste do Estado do Maranhão
  • 7. Utilizar este tamanho de fonte Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Fazenda Typuana CG  03o 36’ S e 42o 52’ W Clima tropical quente e úmido (Aw) TMA superior a 27 oC PPMA de 1.835 m O meio físico Jan – Fev – Mar – Abr – Mai – Jun Jul – Ago – Set – Out – Nov - Dez períodos de chuva períodos de seca URA73 e 79 % Altitudes 100 a 400 m Relevo  ondulado a suave ondulado (Maranhão, 2002). Vegetação predominante  Cerrado (campo cerrado, cerrado ralo, cerrado típico e cerrado denso) (IBGE, 2012). Geologia  materiais sedimentares de natureza distinta, tratando-se de coberturas detríticas, de natureza arenosa, siltosa, conglomerática ou argilosa. Litologia  arenitos róseos, pouco consolidados, com argila e caulim (Jacomine et al., 1986).
  • 8. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Métodos de campo e amostragem Segundo o Modelo de Troeh (1965), classificaram-se a curvatura e o perfil das formas do terreno. pedoforma côncava pedoforma convexa Figura 2. Localização dos perfis dos solos estudados em três áreas, por meio do modelo digital de elevação (MDE).
  • 9. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Métodos de campo e amostragem Vegetação Oliveira Filho & Ratter (2002) Figura 3. Áreas com suas respectivas vegetações. Fonte: Adaptada de Costa (2010).
  • 10. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Métodos de campo e amostragem Caracterizações morfológica, física, química e mineralógica 3 trincheiras Coleta e descrição morfológica segundo Santos et al. (2005) Classificação de acordo com SiBCS (Embrapa, 2006).
  • 11. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Métodos de campo e amostragem Análise física • Textura do solo pelo método da pipeta • Areias grossa e fina, silte, argila dispersa em água e o grau de floculação da argila • Densidade do solo, macroporosidade, microporosidade e porosidade total (Pt) Embrapa (1997) • Resistência do solo à penetração (RP).
  • 12. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Métodos de campo e amostragem Análise química • Ca, Mg, K e Na trocáveis, e P disponível, extraídos pelo método da resina trocadora de íons • Acidez trocável (Al3+) e a acidez potencial (H+Al) (Raij et al. 2001). • Carbono orgânico (Embrapa, 1997) e matéria orgânica (Jackson, 1982). • pH (Embrapa, 1997). • Soma de bases (SB), a capacidade de troca catiônica (T), a saturação por bases (V %) e a saturação por alumínio (m). • Óxidos (Embrapa ,1997), Ferro livre (Mehra & Jackson 1960) e óxidos de ferro mal cristalizados (Camargo et al., 1986).
  • 13. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Métodos de campo e amostragem Análise mineralógica • A argila para a análise por difratometria de raiosX (DRX) foi obtida pelo método de centrifugação. • O mineral da fração argila caulinita (Ct) foi caracterizado por DRX. • Desordenamento estrutural e o índice de cristalinidade da caulinita.
  • 19. Esse modelo de gênese de solos coesos foi observado neste estudo, onde houve aumento de argila em horizontes subsupemenores teores de Fe em horizontes superficiais, obtendo-se horizontes mais endurecidos e coesos (Quadros 2 e 4). Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Estudos realizados por Lima Neto et al. (2010) sugeriram que a gênese do horizonte coeso apresenta duas fases distintas: - iluviação de argila fina, entupindo os poros do solo - perda de Fe na parte superior, colapsando a estrutura do solo. - Aumento de argila em horizontes subsuperficiais - Maior Ds e menores teores de Fe em horizontes superficiais Horizontes mais endurecidos e coesos
  • 21. Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Os baixos valores de T, refletem a pobreza do material de origem desses solos. Os solos de Tabuleiros Costeiros são quimicamente pobres por se desenvolverem de materiais altamente intemperizados (Corrêa, 2005).
  • 23. Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Figura 3. Difratogramas de raios-X de argilas desferrificadas de três perfis: Perfil 1 (a); Perfil 2 (b); e Perfil 3 (c). Reflexos 020, 003 e 131 de caulinitas. Não foi identificada a gibbsita nos horizontes coesos Homogeneidade na mineralogia da fração argila Predomínio da caulinita em todos os horizontes reflexos 020, 003 e 131 Reforça a hipótese do ajuste face a face das caulinitas como importante fator na gênese dos horizontes coesos. A predominância da caulinita na fração argila contribui para a coesão dos solos de tabuleiros, pela facilidade em se ajustar face a face e pelos maiores ciclos de umedecimento e secagem (Ferreira et al., 1999; Resende et al., 2007). Avançado estádio de intemperismo
  • 24. Introdução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão Houve tendência de aumento do grau de desordem das caulinitas (diminuindo o índice de cristalinidade) com : O da Ds e a nos teores de óxido de Fe total no P1, onde apresentou horizontes mais coesos inseridos na pedoforma côncava do terreno. O índice de cristalinidade (HB) variou neste estudo, entre 6,18 e 7,17, sugerindo a presença dominante de caulinitas com moderado grau de desordem estrutural (KI). > valores de IK e < valores do índice de HB
  • 25. Utilizar este tamanho de fonteIntrodução Objetivo Material & Métodos Resultados & Discussão Conclusão • A caulinita foi o argilomineral predominante nos solos estudados, porém seu grau de cristalinidade não influenciou na variação da densidade do solo e na resistência à penetração. • A posição da paisagem foi determinante para a distinção dos solos coesos, sendo aqueles desenvolvidos em pedoforma côncava os que apresentaram a maior expressão do caráter coeso, que evidenciou solos com maior status de fertilidade e matéria orgânica, refletindo na vegetação mais exuberante caracterizada pelo Cerradão.