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JB NEWS
Informativo Nr. 338
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC
Florianópolis(SC), 01 de agosto de 2011
Índice desta segunda-feira:
1. Almanaque
2. O que é “Quatuor Coronati” (Ir. Kennyo Ismail
3. O Zero; o Macrocosmo e o Microcosmo; a 47ª. Proposição de Euclides; A Forma
das Lojas Maçônicas (Ir. Paulo Sergio da Silva Borges)
4. Destaques JB
5.
6.
Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era)
• Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas
• Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento
• Área Fiscal : Planejamento Tributário
• Área Contábil: Empresas e Condomínios
• Cálculos Periciais
• Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica
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 1099 - Arnulfo de Chocques é eleito Patriarca Latino de Jerusalém, sendo substituído
ainda no mesmo ano por Dagoberto de Pisa.
 1291 - A Suíça declara a sua independência da "Aliança Eterna", formando uma
confederação composta pelos cantões de Uri, Schwyz e Unterwalden.
 1714 - Jorge I da Grã-Bretanha sobe ao trono.
 1867 - O município de Piracicaba é fundado no estado de São Paulo, Brasil.
 1808 - Começa a intervenção britânica na Guerra Peninsular com o desembarque do
Duque de Wellington em Portugal.
 1826 - Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato toma posse como ministro do reino
de Portugal, substituindo José Correia de Lacerda.
 1834 - A escravatura é abolida no Império Britânico.
 1876 - Colorado torna-se o 38º estado norte-americano.
 1896 - A cidade brasileira de Bauru é fundada no Estado brasileiro de São Paulo.
 1903 - É fundado o Boavista Futebol Clube
 1907 - É dado início ao que seria o primeiro acampamento escoteiro da história,
organizado por Baden Powell na ilha de Brownsea na Inglaterra.
 1914 - A Alemanha declara guerra à Rússia.
 1925 - Domingos Leite Pereira toma posse como primeiro-ministro de Portugal,
substituindo António Maria da Silva.
 1927 - Revolta de Nanchang, na China.
 1927 - Fundação da revista Festa, no Rio de Janeiro, porta-voz do grupo Festa, de artistas
modernistas.
 1960 - Independência do Benim.
 1979 - Maria de Lourdes Pintasilgo torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de
primeiro-ministro de Portugal, substituindo Carlos da Mota Pinto.
 1981 - É fundada a rede de televisão MTV.
 2004 - Um incêndio num supermercado em Assunção, Paraguai, mata ao menos 464
pessoas e fere outras 409.
 2006 - Assinatura do Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação na
Província de Cabinda, entre o Governo de Angola e o Fórum Cabindês para o Diálogo
(FCD) com a facilitação da União Africana.
 1098 - Ademar de Monteil, bispo de Le Puy e legado papal na Primeira Cruzada.
 1137 - Luís VI de França, rei dos Francos (n. 1081)
 1714 - Rainha Ana da Grã-Bretanha.
 1787 - Afonso de Ligório, bispo, renovador da moral.
 1866 - Luigi Carlo Farini, político italiano (n. 1812).
 1907 - Hintze Ribeiro, político português.
 1970 - Otto Heinrich Warburg, Nobel de Fisiologia/Medicina em 1931 (n. 1883).
 1980 - Murillo Araujo, poeta brasileiro, expoente do Modernismo.
 1985 - Helene Engelmann, patinadora artística austríaca (n. 1898).
 1990 - Norbert Elias, sociólogo alemão (n.1897).
 1996 - Tadeus Reichstein, Nobel de Fisiologia/Medicina em 1950 (n. 1897).
 1997 - Sviatoslav Richter, pianista ucraniano (n. 1915).
 2009 - Corazón Aquino, política filipina (n. 1933).
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1822:
D. Pedro proíbe o desembarque de tropas portuguesas no Brasil.
1836:
Fundada a primeira Loja inglesa no Brasil, a Orphan Lodge.
1888:
Iniciado Ir.'.Lauro Nina Sodré e Silva, na Loja Harmonia, de Belém , PA,
fundada em 1856 pelo padre Eutíquio Ferreira da Rocha. Sodré foi militar
brilhante, quatro vezes senador, governador do Pará e GM do GO do Brasil, onde
implantou a Beneficência Maçônica e o Rito Brasileiro.
1909:
Fundado o GO Nacional da Turquia. Adormeceu de 1935 a 1948, revivendo com
a fundação da GL da Turquia, em 1951.
1941:
Ir.'. José Roig, Maçom francês, é executado pelos nazistas.
Texto do Ir Kennyo Ismail publicado no site:
www.noesquadro.com.br
Todo bom maçom já ouviu falar da Loja “Quatuor Coronati” de
Pesquisas, a primeira e mais famosa Loja Maçônica de Pesquisas do
mundo. O que poucos maçons sabem é a origem do seu nome, baseada
numa lenda, uma lenda maçônica.
No século XVIII foi encontrado na Inglaterra um antigo manuscrito,
provavelmente do século XII, chamado de Lenda de Arundel. Há nele
um relato da história dos Quatuor Coronati, história essa também citada
no conhecido “PoemaRegius”, outro famoso manuscrito maçônico,
datado do século XIV.
Caio Aurélio Valério Diocleciano foi um Imperador Romano entre os
séculos III e IV que empreendeu a maior perseguição cristã da história
romana. A lenda relata que Diocleciano encomendou aos quatro
melhores artífices sob seu domínio uma estátua de Esculápio, deus da
saúde, da cura, da medicina. Porém, os quatro artífices professavam
secretamente a fé cristã e se recusaram a realizar o trabalho. Como
punição, os quatro foram açoitados, pregaram coroas de pregos em suas
cabeças, e eles foram trancados em caixões de chumbo e jogados no rio
Tibre.
A história diz ainda que, alguns anos depois, os cristãos, recordando do
martírio daqueles artífices, passaram a se referirem a eles como os
“Quatro Coroados”, que em latim é “Quatuor Coronati”.
Quando de sua fundação, em 1884, a Loja “Quatuor Coronati” se
propôs a realizar estudos e pesquisas maçônicas com base em
“evidências”, e não mais em “achismos” como ocorria de forma
majoritária na literatura maçônica até aquele momento. Proposta seguida
à risca até os dias de hoje. Por esse motivo, ela ficou conhecida como a
“autêntica escola” de pesquisas maçônicas.
Através da Loja “Quatuor Coronati” a Maçonaria Inglesa conseguiu
iniciar no século XIX o que a Maçonaria Brasileira ainda não fez em
pleno século XXI: combater seus mitos.
O Ir Paulo Sergio da Silva Borges MM da
A R L S Templários da Nova Era Nr. 91
apresentou a interessante peça quando Aprendiz,
na noite de 16 de outubro de 2008:
Resumo
Esta Peça de Arquitetura refere-se aos quatro temas abordados no Complemento II à
4a
Instrução do Grau de Aprendiz Maçom. Esses temas – O Zero, O Macrocosmo e o
Microcosmo; A 47ª Proposição de Euclides e A Forma das Lojas Maçônicas – embora
ditos distintos e heterogêneos, contêm algo em comum, a Matemática  aqui
expressa e representada por duas de suas vertentes, a Geometria e a Numerologia 
e a Simbologia. Ao longo deste trabalho serão sucintamente apresentados e revistos
os principais conceitos maçônicos que estão simbólicamente unidos aos referidos
temas. Complementarmente, discorrer-se-á brevemente sobre as associações dos
mesmos a tópicos à Ciência profana.
Palavras-Chave: O Zero; o Macrocosmo e o Microcosmo; A 47ª Proposição de
Euclides; A Forma das Lojas Maçônicas.
1. Introdução
Nos estudos maçônicos, vê-se desde o início que tanto a Numerologia quanto a
Geometria desempenham um papel central no conjunto de conhecimentos que um
maçom deve adquirir ao longo de sua caminhada em busca de seu aperfeiçoamento.
No que tange à Geometria, a sua importância está ligada, por um lado, à descrição em
linguagem matemática, das relações físicas existentes entre objetos materiais, sem
cujo correto entendimento não teria sido possível aos maçons operativos realizar as
grandes obras arquitetônicas que lhes coube realizar. As dificuldades para erigir com
sucesso construções monumentais fizeram com que os conhecimentos para superá-las
tivessem se tornado um valiosíssimo patrimônio, do qual os maçons operativos eram
os detentores. Por outro lado, a posse desse patrimônio cultural e intelectual trazia
consigo um código filosófico de postura humana absolutamente necessário a ser
seguido, sem o qual a riqueza do conhecimento detido pelos maçons aos poucos
poderia ir sendo dispersada e acabaria se perdendo. Dentro desse enfoque, os
números, as formas e as relações geométricas passaram a constituir-se em sagrados
símbolos dos valores maçônicos de valorização da sabedoria, força, beleza, fé,
caridade, tolerância, justiça, da crença em um poder criador e de tantos outros que
devem ser a bússola de todos os irmãos.
O símbolo é imagem, é pensamento. Ele nos faz captar, entre o mundo e nós, algumas
dessas afinidades secretas e dessas leis obscuras que podem muito bem ir além do
alcance da Ciência, mas que nem por isso são menos certas e verdadeiras. Todo
símbolo, é, nesse sentido, uma espécie de revelação. Na Maçonaria, o símbolo é
constante e latente, em todas as suas partes. É preciso, portanto, penetrar
pacientemente o seu significado.
O texto que se segue trará, além da revisão dos conceitos maçônicos tradicionais que
estão ligados aos tópicos em tela, uma visão particular do autor deste trabalho, com o
auxílio da ciência, sobre as interrelações percebidas entre os tópicos abordados. Tudo
sempre com o objetivo de trazê-los à discussão e à crítica, com as limitações inerentes
ao seu grau.
2. Zero
Zero. Nada. Vazio. São sinônimos da mesma coisa? Embora em muitos casos sejam
assim considerados, no âmbito da ciência e da filosofia, não são sempre conceitos
equivalentes.
Zero é um número, e um número inteiro é uma expressão da cardinalidade de um
conjunto, o que significa a contagem do número de elementos nele - conjunto - contido.
Também, na Filosofia Lógica, há a definição formal do zero. Segundo Gottlob Frege [1]:
(a) zero é um número; (b) Não existe x tal que x seja um número e x preceda zero1
. Em
outras palavras, zero não é sucessor de nenhum número.
Na matemática, às vezes é bastante complicado quando se realiza operações
contendo 1, zero ou infinito. Há casos em que operações desse tipo conduzem ao que
se chama de indeterminação. No cálculo matemático de limites de funções, distingüem-
se sete tipos de indeterminações. O zero está presente em várias dessas
indeterminações.
00
1
- 0 × 0
Qualquer das expressões acima resulta em quantidades, ou números, indeterminados,
no sentido de que há várias respostas para a sua equivalência. Dentro desse enfoque,
embora quase sempre visualizados em extremidades opostas, o zero e o infinito
podem, em alguns casos ser “vizinhos” bem próximos.
Como exercício mental, imagine-se um segmento de reta tomado como diâmetro de um
círculo. Quantos ângulos internos esse segmento inscrito no círculo denota?
Obviamente nenhum. Um triângulo inscrito denota três ângulos, um quadrilátero,
quatro ângulos, e assim por diante. Observa-se claramente que o número de ângulos
internos do polígono inscrito no círculo vai crescendo à medida que também aumenta o
seu número de lados. Contudo, quando o número de lados chegar ao infinito, haverá
zero ângulos, ou seja, nenhum, pois o perímetro do polígono confundir-se-á com a
circunferência do círculo que o inscreve . E veja-se que, um passo antes de atingir o
infinito, um polígono inscrito em um círculo que possuísse um número gigantesco de
lados implicaria igualmente em equivalente número de ângulos2
.
1
(a) N0; (b) ¬∃x (Nx & Precede (x,0))
2
A proximidade de extremos aparentemente distantes também pode ser encontrada em diversas outras situações qualitativas. Por
exemplo, Sócrates observou que a dor e o prazer estavam muito perto, pois, na prisão, quando lhe retiraram os grilhões que o
machucavam intensamente, disse sentir um enorme prazer pela cessação daquele estímulo tão doloroso que o afligia. Na física, a
água – líquida, mole, e o gelo – sólido, duro, estão a uma pequena fração de grau de temperatura um do outro.
O mais próximo que os cientistas chegaram do Nada é o Conjunto Vazio. Diz-se aqui
próximo porque essas duas coisas não são a mesma entidade. O Conjunto Vazio,
embora peculiar3
com relação aos demais, possui existência conceitual, como a de um
outro conjunto, enquanto que o Nada é a inexistência de qualquer que seja a coisa.
Considere-se agora o espaço materialmente vazio. Um espaço vazio microscópico
deslocando-se ao longo de um condutor elétrico gera uma corrente positiva. Em outras
palavras, na natureza, o vazio em muitos casos é necessário e absolutamente
essencial para a manifestação de certos fenômenos. A propósito, o 11º Capítulo de
"Tao Te Ching” - O Livro do Caminho e da Virtude4
, de Lao Tse5
, contém o seguinte
verso:
Trinta raios convergem para o meio de uma roda
Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil.
Molda-se o barro para fazer um vaso;
É o espaço dentro dele que o torna útil.
Fazem-se portas e janelas para um quarto;
São os buracos que o tornam útil.
Por isso, a vantagem do que está lá
Assenta exclusivamente
na utilidade do que lá não está.
Pensadores gregos e medievais filosofaram sobre a diferença entre o ser e o não ser, se
há apenas um mundo ou vários, se o vácuo perfeito pode ser dito como existente, se o
G.A.D.U. – Deus – formou o mundo do nada ou se primeiro criou um subestrato de
matéria, o qual foi chamado por Santo Agostinho de Prope Nihil, ou Quase Nada.
Essas mesmas questões também foram abordadas por teólogos e filósofos do Oriente.
Quando o Deus ou os Deuses das religiões orientais criaram o mundo a partir de um
grande vazio, teriam eles moldado o nada ou algo que era o quase nada? Embora
esses temas pareçam estranhos ou antiquados, mude-se a terminologia e chegar-se-á
às controvérsias atuais sobre a Física das Partículas, da Teoria Quântica, da
Astronomia etc.
Para completar, tem-se que além do significado matemático, o zero tem também
conotações místicas, que lidam com 6
:
 Mistério
3
O Conjunto Vazio, usualmente simbolizado por  é o único que tem zero membros e é o único que está contido – é um
subconjunto – em todos os outros.
4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tao_Te_Ching
5
Escritor, filósofo e religioso chinês (604 – 517 AC).
6
http://www.whats-your-sign.com/spiritual-meaning-of-numbers.html
 Não-existência
 Infinito
 Potencialidade
 Possibilidade
 Eternidade
 Vazio
 Totalidade
 Renascimento
O conceito de pura potencialidade deriva do fato de que zero é o ponto de partida de
todos os demais números, sejam estes inteiros, fracionários, irracionais,
transcendentais ou complexos. Também, dado o seu valor numérico, o zero, ao
representar a não-existência, pode referir-se ao estado da morte. Entretanto, retorna-se
mentalmente ao simbolismo da eternidade e do infinito, dos ciclos e do renascimento,
levando a crer que não há a morte absoluta, apenas ciclos de vida que se sucedem.
Pitágoras, (praticamente o pai da numerologia) via o símbolo zero como o receptáculo
de todas as coisas e o local de nascimento de todos os outros valores (no sentido de
que aquele que precede deve ser o que traz à existência tudo o que se segue).
3. O Macrocosmo e o Microcosmo
Conforme preceituado na "Tábua de Esmeraldas", de Hermes Trimegistus7
,
"O que está em baixo é igual ao que está em cima e o que está em cima é igual ao que
está em baixo",
Vê-se que há uma perfeita correlação entre Macrocosmo e Microcosmo, pois o
Universo e o Homem são compostos essencialmente de um Corpo, de uma Alma ou
Mediador e de um Espírito, e a fonte destes princípios ou manifestações a
encontraremos no próprio Deus.
Este Princípio contém a Verdade, a de que existe uma correspondência entre as leis e
os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida. O Princípio é de aplicação
e manifestação Universal nas várias dimensões do Universo Material, Mental e
Espiritual: é uma Lei Universal. O Princípio de Correspondência habilita o Homem a
raciocinar inteligentemente, do Conhecido ao Desconhecido.
Na tradição maçônica, e também segundo a Metafísica, o Microcosmo, ou pequeno
mundo, corresponde ao Homem8
. A razão para tal atribuição provém da assumida
7
Ou Mercúrio Trimegisto, (em grego Ερμης ο Τρισμεγιστος) que significa “Três vezes Grande”. Hermes era tido como o autor
de um conjunto de textos sagrados, ditos "herméticos", com ensinamentos sobre artes, ciências e religião e filosofia - o Corpus
Hermeticum - cujo propósito seria a deificação da humanidade através do conhecimento de Deus. [3]
equivalência entre as diferentes partes e qualidades da natureza humana e as do
Universo. Porém, no simbolismo maçônico, considera-se que a idéia dessa
representação teve origem em Cristo e seus Apóstolos, os quais repetidamente
referiam-se ao Homem como um símbolo do Universo [2].
O Macrocosmo 9
– o grande mundo – é o sistema visível de mundos, o mundo
exterior, ou o Universo. É entendido como uma contrapartida ao Microcosmo, o
pequeno mundo, o Homem.
A compreensão do significado do Macrocosmo e do Microcosmo deve, para os
Maçons, transcender o mero conceito físico corpóreo desses termos, mas sim, e
principalmente, estender-se ao que representam no simbolismo que os associa às
essências macro e micro, do Universo e da vida dos Seres, ou seja, à alma do todo
universal e à do indivíduo isolado.
Chama-se esotérico um conhecimento oculto, seja doutrina ou técnica de expressão
simbólica, reservado aos iniciados. O esoterismo é, pois, o conjunto de práticas e de
ensinamentos esotéricos, no contexto de uma tradição multifacetada que abrange
diferentes épocas, lugares e culturas. A Alquimia, a Maçonaria, os Rosacruzes e os
Templários, por exemplo, incorporam teorias, rituais e procedimentos herméticos que
se integram no âmbito do esoterismo.
Na tipologia do misticismo judaico, firmado na procura de Deus e na experiência da
divindade, o esoterismo baseia-se, fundamentalmente, na lei das correspondências, que
visa encontrar, através do recurso à analogia, relações simbólicas entre o divino e o
terreno, entre o transcendente e o imanente, entre o visível e o invisível, entre o
homem e o universo. A passagem de uma a outra dimensão opera-se em cerimônias
de iniciação, por meio de encenações e rituais de caráter mágico, nos quais o neófito
recebe o segredo da transmutação, aceita a filiação no grupo de companheiros e acede
a um nível espiritual superior.
A venerável religião revelada por Hermes e compartilhada no início por toda a
humanidade poderia, em nossos dias, restabelecer a paz universal e a harmonia entre
os diversos credos. No centro dessa revelação encontra-se a "divindade" do homem, o
microcosmo que é a síntese de toda a criação. "O microcosmo é o objetivo último do
macrocosmo, ao passo que o macrocosmo é a morada do microcosmo (...).
Macrocosmo e microcosmo estão de tal forma ligados entre si, que um está sempre
presente no outro."10
A correspondência microcosmo-macrocosmo era conhecida na China, na Índia antiga e
na Grécia. Mas é sobretudo em Paracelso e seus discípulos que ela readquiriu novo
8
Por outra analogia, corresponde também à Loja, tanto no sentido da alegoria arquitetônica do Templo quanto no sentido da
egrégora dos irmãos ali reunidos.
9
µακροσ κοσμοσ , em grego. Op. Cit. Mackey, A.G. [2]
10
Charles de Bouelles, citado por E. Garin, "Note sul'hermetismo dei Rinascimento", p. 14.)
vigor11
. O Homem torna possível a comunicação entre a região celeste e o mundo
sub-lunar. No século XVI, o interesse pela magia naturalis representa um novo esforço
no sentido de aproximar a Natureza e a Religião. O estudo da Natureza constituía de
fato uma tentativa para melhor compreender o Princípio Criador, o G.A.D.U., Deus.
4. A 47ª Proposição de Euclides
O Teorema de Pitágoras12
, que é também conhecido como a 47a
Proposição de
Euclides (assim chamado porque Euclides o incluiu em um livro de problemas
geométricos numerados, tendo também demonstrado a sua validade) está associado
ao triângulo retângulo. Diz a proposição que a área do quadrado que tem por lado a
hipotenusa do triângulo retângulo é igual à soma das áreas dos quadrados construídos
sobre os seus catetos. Quando a hipotenusa e os catetos de um triângulo tiverem,
respectivamente as medidas inteiras 5, 4 e 3, este será um triângulo retângulo que
serve de base ao “truque da corda egípcia”. O truque13
consiste em amarrar nós em
uma corda de tal forma que a divida em 12  a soma dos lados  porções de igual
comprimento, juntando-lhe as pontas. Fixando a corda esticada ao solo plano por finas
estacas sobre os nós e fazendo com que as porções de corda entre as estacas sejam
5, 4 3, será forçosamente criado um ângulo reto pelos segmentos 4 e 3. Os antigos
egípcios usavam o truque da corda justamente com esse objetivo, isto é, criar ângulos
retos e assim remarcar seus campos após as enchentes anuais do Rio Nilo. O grego
Thales supostamente ficou conhecendo o “truque” ao visitar o Egito, levando-o então
para a Grécia. Alguns dizem que Pitágoras também fez o mesmo.
O triângulo retângulo cujos lados são 3, 4 e 5 tem um interesse especial porque é o
único com suas medidas em inteiros consecutivos. Quanto ao significado simbólico
dos dígitos 3, 4 e 5, autores maçônicos místicos modernos têm atribuído a a esses
números metáforas tais quais:
Espírito (3) Osíris (3)
Matéria (4) Isis (4)
Homem (5). Horus (5)
Ao posicionar-se o triângulo retângulo, faz-se com que o cateto 3 fique na vertical, e o
cateto 4 na horizontal. O simbolismo deste arranjo é o de que a matéria  o cateto 4
repousa sobre a face da terra, o espírito  o cateto 3  dirige-se ao Céu e os
11
NA: Cf., vnter alia, Alex Wayman, "The Human Body as Microcosm in India, Greek Cosmology and Sixteenth Century
Europe"; Allen G. Debus, Man and Nature in the Renaissance, pp. 12 s., 26 s.
12
É mencionado que, por cerca de cinco séculos após a sua morte, não houve atribuição a Pitágoras do Teorema que leva o seu
nome. Apenas a partir de autores como Plutarco e Cícero, é que passou a ficar consagrada essa denominação. Além disso, há
registros arqueológicos que remontam a 2500 A.C. que sugerem o conhecimnto do teorema aplicado a medidas inteiras [xi].
13
A expressão truque  trick, no texto original em inglês  provém do fato de que, embora os egípcios utilizassem largamente
as propriedades do triângulo retângulo, isso era feito de forma empírica, sem a sistematização formal da Geometria desenvolvida
pelos gregos.
extremos de ambos que derivam do ângulo reto estão conectados pela hipotenusa, 5,
que compartilha das duas qualidades14
.
Porém, o tipo de triângulo mais comumente usado para demonstrar a 47a
Proposição
de Euclides é a forma dada por dois lados convergentes de um quadrado unitário (1, 1)
e sua diagonal ( )15
.
A versão da demonstração da 47a
Proposição incluída em [4] é atribuída a Euclides,
constituindo-se na demonstração clássica do Teorema de Pitágoras. Há porém, muitas
provas diferentes do Teorema, usando distintas abordagens geométricas e algébricas
para chegar ao mesmo resultado. Em [x] estão listadas 79 demonstrações.
Uma das mais importantes conseqüências do Teorema de Pitágoras foi a constatação
da existência de comprimentos incomensuráveis, isto é, que não podem ser expressos
em números inteiros de uma mesma medida. A Hipótese da Comensurabilidade Cósmica
era o esteio principal do Universo de Inteiros, tal qual Pitágoras imaginava [5]. Qualquer
par de comprimentos seria comensurável, não somente na prática, mas também em
princípio. A descoberta de que essa hiótese não era verdadeira desconcertou
Pitágoras, pois surgia um novo e misterioso tipo de número, o irracional, o qual é
impossível de ser obtido por uma razão de inteiros e que denota a possível
incomensurabilidade de dois comprimentos16
.
Figura 1: Representação pictórica da 47ª
Proposição de Euclides com o Triângulo
Retângulo de lados 3, 4 e 5.
14
Embora essas metáforas apareçam ocasionalmente em textos maçônicos, elas não são encontradas nas instruções clássicas
dadas em Loja.
15
Forma encontrada em lojas no Piso Mosaico, na orla dentada, no painel da Loja, nos aventais.
16
Pitágoras chegou a essa constatação ao examinar a relação entre os comprimentos do lado de um quadrado e a sua diagonal.
5. A Forma das Lojas Maçônicas
Etimologicamente, a palavra templo relaciona-se com o sânscrito tamas, "escuridão",
de onde vem também o latim tenebrae (por temebrae), trevas. Significa, portanto, lugar
escuro, e por conseguinte "oculto", aludindo ao antigo costume de construir os templos
em grutas ou criptas subterrâneas, fora da luz exterior e ao amparo da indiscrição
profana. Isto informa-nos que todos os templos, no princípio, foram antes de tudo
lugares de recolhimento e silêncio; e da mesma forma também o são os templos
sucessivamente erigidos sob uma forma arquitetônica específica, mas sempre
caracterizados interiormente por essa penumbra mais ou menos completa que favorece
à concentração do pensamento e à sua elevação para o transcendente, em direção ao
que há de menos conhecido e misterioso. Também este isolamento do mundo exterior
é favorecido por uma atenção mais profunda sobre os ritos e cerimônias que nesses
templos – sejam religiosos ou iniciáticos - têm-se sempre desenvolvido.
A forma da Loja é a de um quadrilongo, seu comprimento é do Oriente ao Ocidente, em
direção à luz; sua largura, do Norte ao Sul – desde a potencialidade latente à plenitude
do manifestado; sua profundidade, da superfície ao centro da Terra; e sua altura, da
Terra ao Céu  do Zênite ao Nadir. Isto mostra que o campo da ação do Maçom e sua
caridade não têm limites, a não ser os ditados pela Prudência.Um dos primeiros locais
destinados ao culto Divino, foi o Tabernáculo erigido por Moisés, no deserto, cuja
orientação era de Leste para Oeste. Eis porque as Lojas Maçônicas são assim
orientadas. As Lojas são metaforicamente sustentadas por três colunas a saber:
Sabedoria, Força e Beleza. A Sabedoria que orienta, a Força que anima, e a Beleza
que adorna. Estas colunas também representam: Salomão, pela Sabedoria em
construir; Hiram, Rei de Tiro, pela força que deu aos trabalhos17
; e Hiram Abiff, pela
Beleza ímpar que, como arquiteto e artífice, deu ao Templo [6]. A essas colunas foram
dadas três ordens de Arquitetura: a Jônica, a Dórica e a Coríntia, nesta ordem, e a elas
correspondem os três mais importantes cargos em Loja: o Venerável Mestre, no
Oriente, o Primeiro Vigilante, ao Norte e o Segundo Vigilante, ao Sul, que são ditos
como ocupando o triângulo.
As dimensões do quadrilongo devem ser tais que comprimento do Oriente ao Ocidente
seja pelo menos um terço maior do que do Norte ao Sul. O teto dever ser alto,
imponente e inspirador de nobreza e dignidade.
Várias outras características construtivas existiram, diferentes para Lojas européias
ou americanas, mas que foram sendo gradativamente entrando em desuso. Uma das
exigências era a de que o piso da Loja sempre estivesse em um nivel superior, e não
diretamente sobre o solo. Outra norma dizia respeito à planta arquitetônica da Loja,
conforme um antigo diagrama ilustrado na Figura 2.
17 Pelo suprimento de materiais  Cedro, bronze, granito etc  e abundante mão-obra (estimada em 180000 operários). [6]
Figura 2: Antigo diagrama da planta
baixa de uma Loja Maçônica
Quanto à forma volumétrica, esta é declarada como sendo a de um paralelepípedo,
mais especificamente, a de um duplo cubo, o que não é necessário que seja entendido
literalmente, mas está inspirado e concorda com as dimensões internas do "Local
Sagrado” que era a porção central do Templo do Rei Salomão, que media 40 côvados
de comprimento, 20 de largura e 20 de altura.
Figura 3: Maquete do Templo do Rei
Salomão
O duplo cubo  a Loja Maçônica  é, pois, uma representação simbólica do mundo,
tal qual era imaginado na antiguidade.
6. Conclusão
À guisa de conclusão, a qual também exprime e sintetiza a percepção do autor desta Peça de
Arquitetura sobre um elemento comum presente nos temas aqui apresentados, transcreve-se
abaixo um pequeno excerto contido em [5], pp 220-221.
A Hipótese Pitagórica
O Cosmo e tudo que há nele são regidos por leis matemáticas. Essa hipótese não diz nada
sobre como o Cosmo veio a existir ou porque tem essa propriedade extraordinária, mas
afirma apenas que, tal como o encontramos hoje (e como Pitágoras o viu no passado), não
existe nada no Cosmo  nenhum canto, nenhuma parte minúscula, nenhum acidente,
nenhuma substância  que não siga este ou aquele tipo de regra matemática.
Pitágoras era um místico, no sentido tradicional: uma pessoa que praticava a disciplina interna
para chegar a novos níveis de compreensão.
A partir da famosa Irmandade ou Escola Pitagórica, por ele fundada em Crotono, colônia grega
ao sul da Itália, para onde se retirou em 530 AC, depara-se reiteradamente com sua influência
penetrando em muitas culturas. O espírito Pitagórico subsiste até os dias atuais18
.
Referências citadas no texto
[1] Frege's Logic, Theorem, and Foundations for Arithmetic (http://plato.stanford.edu/entries/frege-logic/)
[2] Mackey, Albert G. – M.D., 33o
, An Encyclopedia for Freemasonry (Publicada por The Masonic History
Company, NY and London, 1914)
18
Em alguns escritos Maçônicos, Pitágoras é referido como “nosso valoroso irmão”.
[3] O Corpus Hermeticum tem uma tradução em português, disponível na internet em
http://www.mortesubita.org/jack/alquimia/tratados-alquimicos/corpus-hermeticum/corpus-hermeticum
[4] GLSC – Terceira Instrução Clássica – Aprendiz Maçom - 1º. e 2º. Complementos à Terceira Instrução Clássica
– Aprendiz Maçom
[5] Dewdney, A. K., A Mathematical Mystery Tour – Discovering the Truth and Beauty of the Cosmos, John Wiley
& Sons, NY, USA, 1999. Publicado no Brasil em português por Jorge Zahar Editor Ltda. com o título 20.000
Léguas Matemáticas - 1999 (pp. 19-42)
[6] http://www.freemasons-freemasonry.com/king_ solomon_temple.html
Outras Fontes de Consulta
[i] http://www.sacred-texts.com/mas/md/index.htm
[ii] http://www.maconaria.net/pranchas.shtml
[iii] http://www.masonic.com.br/
[iv] http://www.guiadomacom.com.br/
[v] http://www.pedreiroslivres.com.br/
[vi]http://members.tripod.com/~gremio_fenix/trabalhos/
[vii] http://glnp.net/
[viii] http://www.livrariamaconica.com.br/
[ix] [http://www.phoenixmasonry.org/historypage.htm
[x] http://www.cut-the-knot.org/pythagoras/index.shtml
[xi] http://en.wikipedia.org/wiki/Pythagorean_theorem
ABORDAGEM HISTÓRICA DA MAÇONARIA
O Ir Eleutério Nicolau da Conceição, MI da ARLS
Tiradentes nr. 20 proferiu palestra na última quinta-feira (28)
sobre “Abordagem Histórica da Maçonaria” na ARLS União
e Verdade nr. 53. Seguem-se dois registros da palestra do Ir.
Eleutério.
PALESTRA DO IR MORGADO
O Ir Geraldo Morgado Fagundes, MI da Loja Alferes Tiradentes,
profere a palestra “Aspectos Morais Extraídos no Simbolismo do
Grau de Aprendiz” na ARLS Padre Roma no
16 , às 20h00 da próxima
segunda-feira, dia 1º. de agosto.
OUTRAS PALESTRAS
A Loja Templários da Nova Era nesta segunda-feira atravessa a ponte
e vai ao Continente em visita à Loja Fraternidade Josefense nr. 30, sua
Loja-Mãe. Na Ordem do Dia da Sessão conjunta, a palestra “Jerusalém
– Cidade de Paz – minha viagem, minha visão”. Quem ministra a
palestra é o Ir Amir El Haje, do Oriente de Rio do Sul. Será no
Templo da Loja Padre Roma II, 3º. Piso.
Já a ARLS Acácia Real, nr. 50, recebe o Ir. Suenon Mafra Pinto, MI
da ARLS Loja Pitágoras nr. 15, que falará na Ordem do Dia sobre o
FUNSOL.
Faculdade de Direito da Praca XV - 1932
Venerável Mestre, o irmao visitante gostaria de sentar-se no oriente.
(do Ir Waldemar Henrique Dias – Florianópolis)
Um espetáculo para os olhos e
ouvidos - assista em tela cheia
e com som..
http://www.youtube.com/watch_popup?v=2HiU
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Templo da Loja Bolivar Nr. 8 – Cobija – Grande Oriente de Bolívia
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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 338 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz” Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC Florianópolis(SC), 01 de agosto de 2011 Índice desta segunda-feira: 1. Almanaque 2. O que é “Quatuor Coronati” (Ir. Kennyo Ismail 3. O Zero; o Macrocosmo e o Microcosmo; a 47ª. Proposição de Euclides; A Forma das Lojas Maçônicas (Ir. Paulo Sergio da Silva Borges) 4. Destaques JB 5.
  • 2. 6.
  • 3. Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era) • Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas • Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento • Área Fiscal : Planejamento Tributário • Área Contábil: Empresas e Condomínios • Cálculos Periciais • Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica Rua dos Ilhéus, 46 Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560 contato@sarobecontabilidade.com.br Fones: (48) 3266-0069 - (48) 3334-2500 Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
  • 4.  1099 - Arnulfo de Chocques é eleito Patriarca Latino de Jerusalém, sendo substituído ainda no mesmo ano por Dagoberto de Pisa.  1291 - A Suíça declara a sua independência da "Aliança Eterna", formando uma confederação composta pelos cantões de Uri, Schwyz e Unterwalden.  1714 - Jorge I da Grã-Bretanha sobe ao trono.  1867 - O município de Piracicaba é fundado no estado de São Paulo, Brasil.  1808 - Começa a intervenção britânica na Guerra Peninsular com o desembarque do Duque de Wellington em Portugal.  1826 - Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato toma posse como ministro do reino de Portugal, substituindo José Correia de Lacerda.  1834 - A escravatura é abolida no Império Britânico.  1876 - Colorado torna-se o 38º estado norte-americano.  1896 - A cidade brasileira de Bauru é fundada no Estado brasileiro de São Paulo.  1903 - É fundado o Boavista Futebol Clube  1907 - É dado início ao que seria o primeiro acampamento escoteiro da história, organizado por Baden Powell na ilha de Brownsea na Inglaterra.  1914 - A Alemanha declara guerra à Rússia.  1925 - Domingos Leite Pereira toma posse como primeiro-ministro de Portugal, substituindo António Maria da Silva.  1927 - Revolta de Nanchang, na China.  1927 - Fundação da revista Festa, no Rio de Janeiro, porta-voz do grupo Festa, de artistas modernistas.  1960 - Independência do Benim.  1979 - Maria de Lourdes Pintasilgo torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro de Portugal, substituindo Carlos da Mota Pinto.  1981 - É fundada a rede de televisão MTV.  2004 - Um incêndio num supermercado em Assunção, Paraguai, mata ao menos 464 pessoas e fere outras 409.  2006 - Assinatura do Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação na Província de Cabinda, entre o Governo de Angola e o Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD) com a facilitação da União Africana.
  • 5.  1098 - Ademar de Monteil, bispo de Le Puy e legado papal na Primeira Cruzada.  1137 - Luís VI de França, rei dos Francos (n. 1081)  1714 - Rainha Ana da Grã-Bretanha.  1787 - Afonso de Ligório, bispo, renovador da moral.  1866 - Luigi Carlo Farini, político italiano (n. 1812).  1907 - Hintze Ribeiro, político português.  1970 - Otto Heinrich Warburg, Nobel de Fisiologia/Medicina em 1931 (n. 1883).  1980 - Murillo Araujo, poeta brasileiro, expoente do Modernismo.  1985 - Helene Engelmann, patinadora artística austríaca (n. 1898).  1990 - Norbert Elias, sociólogo alemão (n.1897).  1996 - Tadeus Reichstein, Nobel de Fisiologia/Medicina em 1950 (n. 1897).  1997 - Sviatoslav Richter, pianista ucraniano (n. 1915).  2009 - Corazón Aquino, política filipina (n. 1933). (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1822: D. Pedro proíbe o desembarque de tropas portuguesas no Brasil. 1836: Fundada a primeira Loja inglesa no Brasil, a Orphan Lodge. 1888: Iniciado Ir.'.Lauro Nina Sodré e Silva, na Loja Harmonia, de Belém , PA, fundada em 1856 pelo padre Eutíquio Ferreira da Rocha. Sodré foi militar brilhante, quatro vezes senador, governador do Pará e GM do GO do Brasil, onde implantou a Beneficência Maçônica e o Rito Brasileiro. 1909: Fundado o GO Nacional da Turquia. Adormeceu de 1935 a 1948, revivendo com a fundação da GL da Turquia, em 1951. 1941: Ir.'. José Roig, Maçom francês, é executado pelos nazistas.
  • 6. Texto do Ir Kennyo Ismail publicado no site: www.noesquadro.com.br Todo bom maçom já ouviu falar da Loja “Quatuor Coronati” de Pesquisas, a primeira e mais famosa Loja Maçônica de Pesquisas do mundo. O que poucos maçons sabem é a origem do seu nome, baseada numa lenda, uma lenda maçônica. No século XVIII foi encontrado na Inglaterra um antigo manuscrito, provavelmente do século XII, chamado de Lenda de Arundel. Há nele um relato da história dos Quatuor Coronati, história essa também citada no conhecido “PoemaRegius”, outro famoso manuscrito maçônico, datado do século XIV. Caio Aurélio Valério Diocleciano foi um Imperador Romano entre os séculos III e IV que empreendeu a maior perseguição cristã da história romana. A lenda relata que Diocleciano encomendou aos quatro melhores artífices sob seu domínio uma estátua de Esculápio, deus da saúde, da cura, da medicina. Porém, os quatro artífices professavam
  • 7. secretamente a fé cristã e se recusaram a realizar o trabalho. Como punição, os quatro foram açoitados, pregaram coroas de pregos em suas cabeças, e eles foram trancados em caixões de chumbo e jogados no rio Tibre. A história diz ainda que, alguns anos depois, os cristãos, recordando do martírio daqueles artífices, passaram a se referirem a eles como os “Quatro Coroados”, que em latim é “Quatuor Coronati”. Quando de sua fundação, em 1884, a Loja “Quatuor Coronati” se propôs a realizar estudos e pesquisas maçônicas com base em “evidências”, e não mais em “achismos” como ocorria de forma majoritária na literatura maçônica até aquele momento. Proposta seguida à risca até os dias de hoje. Por esse motivo, ela ficou conhecida como a “autêntica escola” de pesquisas maçônicas. Através da Loja “Quatuor Coronati” a Maçonaria Inglesa conseguiu iniciar no século XIX o que a Maçonaria Brasileira ainda não fez em pleno século XXI: combater seus mitos.
  • 8. O Ir Paulo Sergio da Silva Borges MM da A R L S Templários da Nova Era Nr. 91 apresentou a interessante peça quando Aprendiz, na noite de 16 de outubro de 2008: Resumo Esta Peça de Arquitetura refere-se aos quatro temas abordados no Complemento II à 4a Instrução do Grau de Aprendiz Maçom. Esses temas – O Zero, O Macrocosmo e o Microcosmo; A 47ª Proposição de Euclides e A Forma das Lojas Maçônicas – embora
  • 9. ditos distintos e heterogêneos, contêm algo em comum, a Matemática  aqui expressa e representada por duas de suas vertentes, a Geometria e a Numerologia  e a Simbologia. Ao longo deste trabalho serão sucintamente apresentados e revistos os principais conceitos maçônicos que estão simbólicamente unidos aos referidos temas. Complementarmente, discorrer-se-á brevemente sobre as associações dos mesmos a tópicos à Ciência profana. Palavras-Chave: O Zero; o Macrocosmo e o Microcosmo; A 47ª Proposição de Euclides; A Forma das Lojas Maçônicas. 1. Introdução Nos estudos maçônicos, vê-se desde o início que tanto a Numerologia quanto a Geometria desempenham um papel central no conjunto de conhecimentos que um maçom deve adquirir ao longo de sua caminhada em busca de seu aperfeiçoamento. No que tange à Geometria, a sua importância está ligada, por um lado, à descrição em linguagem matemática, das relações físicas existentes entre objetos materiais, sem cujo correto entendimento não teria sido possível aos maçons operativos realizar as grandes obras arquitetônicas que lhes coube realizar. As dificuldades para erigir com sucesso construções monumentais fizeram com que os conhecimentos para superá-las tivessem se tornado um valiosíssimo patrimônio, do qual os maçons operativos eram os detentores. Por outro lado, a posse desse patrimônio cultural e intelectual trazia consigo um código filosófico de postura humana absolutamente necessário a ser seguido, sem o qual a riqueza do conhecimento detido pelos maçons aos poucos poderia ir sendo dispersada e acabaria se perdendo. Dentro desse enfoque, os números, as formas e as relações geométricas passaram a constituir-se em sagrados símbolos dos valores maçônicos de valorização da sabedoria, força, beleza, fé, caridade, tolerância, justiça, da crença em um poder criador e de tantos outros que devem ser a bússola de todos os irmãos. O símbolo é imagem, é pensamento. Ele nos faz captar, entre o mundo e nós, algumas dessas afinidades secretas e dessas leis obscuras que podem muito bem ir além do alcance da Ciência, mas que nem por isso são menos certas e verdadeiras. Todo símbolo, é, nesse sentido, uma espécie de revelação. Na Maçonaria, o símbolo é constante e latente, em todas as suas partes. É preciso, portanto, penetrar pacientemente o seu significado. O texto que se segue trará, além da revisão dos conceitos maçônicos tradicionais que estão ligados aos tópicos em tela, uma visão particular do autor deste trabalho, com o auxílio da ciência, sobre as interrelações percebidas entre os tópicos abordados. Tudo sempre com o objetivo de trazê-los à discussão e à crítica, com as limitações inerentes ao seu grau.
  • 10. 2. Zero Zero. Nada. Vazio. São sinônimos da mesma coisa? Embora em muitos casos sejam assim considerados, no âmbito da ciência e da filosofia, não são sempre conceitos equivalentes. Zero é um número, e um número inteiro é uma expressão da cardinalidade de um conjunto, o que significa a contagem do número de elementos nele - conjunto - contido. Também, na Filosofia Lógica, há a definição formal do zero. Segundo Gottlob Frege [1]: (a) zero é um número; (b) Não existe x tal que x seja um número e x preceda zero1 . Em outras palavras, zero não é sucessor de nenhum número. Na matemática, às vezes é bastante complicado quando se realiza operações contendo 1, zero ou infinito. Há casos em que operações desse tipo conduzem ao que se chama de indeterminação. No cálculo matemático de limites de funções, distingüem- se sete tipos de indeterminações. O zero está presente em várias dessas indeterminações. 00 1 - 0 × 0 Qualquer das expressões acima resulta em quantidades, ou números, indeterminados, no sentido de que há várias respostas para a sua equivalência. Dentro desse enfoque, embora quase sempre visualizados em extremidades opostas, o zero e o infinito podem, em alguns casos ser “vizinhos” bem próximos. Como exercício mental, imagine-se um segmento de reta tomado como diâmetro de um círculo. Quantos ângulos internos esse segmento inscrito no círculo denota? Obviamente nenhum. Um triângulo inscrito denota três ângulos, um quadrilátero, quatro ângulos, e assim por diante. Observa-se claramente que o número de ângulos internos do polígono inscrito no círculo vai crescendo à medida que também aumenta o seu número de lados. Contudo, quando o número de lados chegar ao infinito, haverá zero ângulos, ou seja, nenhum, pois o perímetro do polígono confundir-se-á com a circunferência do círculo que o inscreve . E veja-se que, um passo antes de atingir o infinito, um polígono inscrito em um círculo que possuísse um número gigantesco de lados implicaria igualmente em equivalente número de ângulos2 . 1 (a) N0; (b) ¬∃x (Nx & Precede (x,0)) 2 A proximidade de extremos aparentemente distantes também pode ser encontrada em diversas outras situações qualitativas. Por exemplo, Sócrates observou que a dor e o prazer estavam muito perto, pois, na prisão, quando lhe retiraram os grilhões que o machucavam intensamente, disse sentir um enorme prazer pela cessação daquele estímulo tão doloroso que o afligia. Na física, a água – líquida, mole, e o gelo – sólido, duro, estão a uma pequena fração de grau de temperatura um do outro.
  • 11. O mais próximo que os cientistas chegaram do Nada é o Conjunto Vazio. Diz-se aqui próximo porque essas duas coisas não são a mesma entidade. O Conjunto Vazio, embora peculiar3 com relação aos demais, possui existência conceitual, como a de um outro conjunto, enquanto que o Nada é a inexistência de qualquer que seja a coisa. Considere-se agora o espaço materialmente vazio. Um espaço vazio microscópico deslocando-se ao longo de um condutor elétrico gera uma corrente positiva. Em outras palavras, na natureza, o vazio em muitos casos é necessário e absolutamente essencial para a manifestação de certos fenômenos. A propósito, o 11º Capítulo de "Tao Te Ching” - O Livro do Caminho e da Virtude4 , de Lao Tse5 , contém o seguinte verso: Trinta raios convergem para o meio de uma roda Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil. Molda-se o barro para fazer um vaso; É o espaço dentro dele que o torna útil. Fazem-se portas e janelas para um quarto; São os buracos que o tornam útil. Por isso, a vantagem do que está lá Assenta exclusivamente na utilidade do que lá não está. Pensadores gregos e medievais filosofaram sobre a diferença entre o ser e o não ser, se há apenas um mundo ou vários, se o vácuo perfeito pode ser dito como existente, se o G.A.D.U. – Deus – formou o mundo do nada ou se primeiro criou um subestrato de matéria, o qual foi chamado por Santo Agostinho de Prope Nihil, ou Quase Nada. Essas mesmas questões também foram abordadas por teólogos e filósofos do Oriente. Quando o Deus ou os Deuses das religiões orientais criaram o mundo a partir de um grande vazio, teriam eles moldado o nada ou algo que era o quase nada? Embora esses temas pareçam estranhos ou antiquados, mude-se a terminologia e chegar-se-á às controvérsias atuais sobre a Física das Partículas, da Teoria Quântica, da Astronomia etc. Para completar, tem-se que além do significado matemático, o zero tem também conotações místicas, que lidam com 6 :  Mistério 3 O Conjunto Vazio, usualmente simbolizado por  é o único que tem zero membros e é o único que está contido – é um subconjunto – em todos os outros. 4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tao_Te_Ching 5 Escritor, filósofo e religioso chinês (604 – 517 AC). 6 http://www.whats-your-sign.com/spiritual-meaning-of-numbers.html
  • 12.  Não-existência  Infinito  Potencialidade  Possibilidade  Eternidade  Vazio  Totalidade  Renascimento O conceito de pura potencialidade deriva do fato de que zero é o ponto de partida de todos os demais números, sejam estes inteiros, fracionários, irracionais, transcendentais ou complexos. Também, dado o seu valor numérico, o zero, ao representar a não-existência, pode referir-se ao estado da morte. Entretanto, retorna-se mentalmente ao simbolismo da eternidade e do infinito, dos ciclos e do renascimento, levando a crer que não há a morte absoluta, apenas ciclos de vida que se sucedem. Pitágoras, (praticamente o pai da numerologia) via o símbolo zero como o receptáculo de todas as coisas e o local de nascimento de todos os outros valores (no sentido de que aquele que precede deve ser o que traz à existência tudo o que se segue). 3. O Macrocosmo e o Microcosmo Conforme preceituado na "Tábua de Esmeraldas", de Hermes Trimegistus7 , "O que está em baixo é igual ao que está em cima e o que está em cima é igual ao que está em baixo", Vê-se que há uma perfeita correlação entre Macrocosmo e Microcosmo, pois o Universo e o Homem são compostos essencialmente de um Corpo, de uma Alma ou Mediador e de um Espírito, e a fonte destes princípios ou manifestações a encontraremos no próprio Deus. Este Princípio contém a Verdade, a de que existe uma correspondência entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida. O Princípio é de aplicação e manifestação Universal nas várias dimensões do Universo Material, Mental e Espiritual: é uma Lei Universal. O Princípio de Correspondência habilita o Homem a raciocinar inteligentemente, do Conhecido ao Desconhecido. Na tradição maçônica, e também segundo a Metafísica, o Microcosmo, ou pequeno mundo, corresponde ao Homem8 . A razão para tal atribuição provém da assumida 7 Ou Mercúrio Trimegisto, (em grego Ερμης ο Τρισμεγιστος) que significa “Três vezes Grande”. Hermes era tido como o autor de um conjunto de textos sagrados, ditos "herméticos", com ensinamentos sobre artes, ciências e religião e filosofia - o Corpus Hermeticum - cujo propósito seria a deificação da humanidade através do conhecimento de Deus. [3]
  • 13. equivalência entre as diferentes partes e qualidades da natureza humana e as do Universo. Porém, no simbolismo maçônico, considera-se que a idéia dessa representação teve origem em Cristo e seus Apóstolos, os quais repetidamente referiam-se ao Homem como um símbolo do Universo [2]. O Macrocosmo 9 – o grande mundo – é o sistema visível de mundos, o mundo exterior, ou o Universo. É entendido como uma contrapartida ao Microcosmo, o pequeno mundo, o Homem. A compreensão do significado do Macrocosmo e do Microcosmo deve, para os Maçons, transcender o mero conceito físico corpóreo desses termos, mas sim, e principalmente, estender-se ao que representam no simbolismo que os associa às essências macro e micro, do Universo e da vida dos Seres, ou seja, à alma do todo universal e à do indivíduo isolado. Chama-se esotérico um conhecimento oculto, seja doutrina ou técnica de expressão simbólica, reservado aos iniciados. O esoterismo é, pois, o conjunto de práticas e de ensinamentos esotéricos, no contexto de uma tradição multifacetada que abrange diferentes épocas, lugares e culturas. A Alquimia, a Maçonaria, os Rosacruzes e os Templários, por exemplo, incorporam teorias, rituais e procedimentos herméticos que se integram no âmbito do esoterismo. Na tipologia do misticismo judaico, firmado na procura de Deus e na experiência da divindade, o esoterismo baseia-se, fundamentalmente, na lei das correspondências, que visa encontrar, através do recurso à analogia, relações simbólicas entre o divino e o terreno, entre o transcendente e o imanente, entre o visível e o invisível, entre o homem e o universo. A passagem de uma a outra dimensão opera-se em cerimônias de iniciação, por meio de encenações e rituais de caráter mágico, nos quais o neófito recebe o segredo da transmutação, aceita a filiação no grupo de companheiros e acede a um nível espiritual superior. A venerável religião revelada por Hermes e compartilhada no início por toda a humanidade poderia, em nossos dias, restabelecer a paz universal e a harmonia entre os diversos credos. No centro dessa revelação encontra-se a "divindade" do homem, o microcosmo que é a síntese de toda a criação. "O microcosmo é o objetivo último do macrocosmo, ao passo que o macrocosmo é a morada do microcosmo (...). Macrocosmo e microcosmo estão de tal forma ligados entre si, que um está sempre presente no outro."10 A correspondência microcosmo-macrocosmo era conhecida na China, na Índia antiga e na Grécia. Mas é sobretudo em Paracelso e seus discípulos que ela readquiriu novo 8 Por outra analogia, corresponde também à Loja, tanto no sentido da alegoria arquitetônica do Templo quanto no sentido da egrégora dos irmãos ali reunidos. 9 µακροσ κοσμοσ , em grego. Op. Cit. Mackey, A.G. [2] 10 Charles de Bouelles, citado por E. Garin, "Note sul'hermetismo dei Rinascimento", p. 14.)
  • 14. vigor11 . O Homem torna possível a comunicação entre a região celeste e o mundo sub-lunar. No século XVI, o interesse pela magia naturalis representa um novo esforço no sentido de aproximar a Natureza e a Religião. O estudo da Natureza constituía de fato uma tentativa para melhor compreender o Princípio Criador, o G.A.D.U., Deus. 4. A 47ª Proposição de Euclides O Teorema de Pitágoras12 , que é também conhecido como a 47a Proposição de Euclides (assim chamado porque Euclides o incluiu em um livro de problemas geométricos numerados, tendo também demonstrado a sua validade) está associado ao triângulo retângulo. Diz a proposição que a área do quadrado que tem por lado a hipotenusa do triângulo retângulo é igual à soma das áreas dos quadrados construídos sobre os seus catetos. Quando a hipotenusa e os catetos de um triângulo tiverem, respectivamente as medidas inteiras 5, 4 e 3, este será um triângulo retângulo que serve de base ao “truque da corda egípcia”. O truque13 consiste em amarrar nós em uma corda de tal forma que a divida em 12  a soma dos lados  porções de igual comprimento, juntando-lhe as pontas. Fixando a corda esticada ao solo plano por finas estacas sobre os nós e fazendo com que as porções de corda entre as estacas sejam 5, 4 3, será forçosamente criado um ângulo reto pelos segmentos 4 e 3. Os antigos egípcios usavam o truque da corda justamente com esse objetivo, isto é, criar ângulos retos e assim remarcar seus campos após as enchentes anuais do Rio Nilo. O grego Thales supostamente ficou conhecendo o “truque” ao visitar o Egito, levando-o então para a Grécia. Alguns dizem que Pitágoras também fez o mesmo. O triângulo retângulo cujos lados são 3, 4 e 5 tem um interesse especial porque é o único com suas medidas em inteiros consecutivos. Quanto ao significado simbólico dos dígitos 3, 4 e 5, autores maçônicos místicos modernos têm atribuído a a esses números metáforas tais quais: Espírito (3) Osíris (3) Matéria (4) Isis (4) Homem (5). Horus (5) Ao posicionar-se o triângulo retângulo, faz-se com que o cateto 3 fique na vertical, e o cateto 4 na horizontal. O simbolismo deste arranjo é o de que a matéria  o cateto 4 repousa sobre a face da terra, o espírito  o cateto 3  dirige-se ao Céu e os 11 NA: Cf., vnter alia, Alex Wayman, "The Human Body as Microcosm in India, Greek Cosmology and Sixteenth Century Europe"; Allen G. Debus, Man and Nature in the Renaissance, pp. 12 s., 26 s. 12 É mencionado que, por cerca de cinco séculos após a sua morte, não houve atribuição a Pitágoras do Teorema que leva o seu nome. Apenas a partir de autores como Plutarco e Cícero, é que passou a ficar consagrada essa denominação. Além disso, há registros arqueológicos que remontam a 2500 A.C. que sugerem o conhecimnto do teorema aplicado a medidas inteiras [xi]. 13 A expressão truque  trick, no texto original em inglês  provém do fato de que, embora os egípcios utilizassem largamente as propriedades do triângulo retângulo, isso era feito de forma empírica, sem a sistematização formal da Geometria desenvolvida pelos gregos.
  • 15. extremos de ambos que derivam do ângulo reto estão conectados pela hipotenusa, 5, que compartilha das duas qualidades14 . Porém, o tipo de triângulo mais comumente usado para demonstrar a 47a Proposição de Euclides é a forma dada por dois lados convergentes de um quadrado unitário (1, 1) e sua diagonal ( )15 . A versão da demonstração da 47a Proposição incluída em [4] é atribuída a Euclides, constituindo-se na demonstração clássica do Teorema de Pitágoras. Há porém, muitas provas diferentes do Teorema, usando distintas abordagens geométricas e algébricas para chegar ao mesmo resultado. Em [x] estão listadas 79 demonstrações. Uma das mais importantes conseqüências do Teorema de Pitágoras foi a constatação da existência de comprimentos incomensuráveis, isto é, que não podem ser expressos em números inteiros de uma mesma medida. A Hipótese da Comensurabilidade Cósmica era o esteio principal do Universo de Inteiros, tal qual Pitágoras imaginava [5]. Qualquer par de comprimentos seria comensurável, não somente na prática, mas também em princípio. A descoberta de que essa hiótese não era verdadeira desconcertou Pitágoras, pois surgia um novo e misterioso tipo de número, o irracional, o qual é impossível de ser obtido por uma razão de inteiros e que denota a possível incomensurabilidade de dois comprimentos16 . Figura 1: Representação pictórica da 47ª Proposição de Euclides com o Triângulo Retângulo de lados 3, 4 e 5. 14 Embora essas metáforas apareçam ocasionalmente em textos maçônicos, elas não são encontradas nas instruções clássicas dadas em Loja. 15 Forma encontrada em lojas no Piso Mosaico, na orla dentada, no painel da Loja, nos aventais. 16 Pitágoras chegou a essa constatação ao examinar a relação entre os comprimentos do lado de um quadrado e a sua diagonal.
  • 16. 5. A Forma das Lojas Maçônicas Etimologicamente, a palavra templo relaciona-se com o sânscrito tamas, "escuridão", de onde vem também o latim tenebrae (por temebrae), trevas. Significa, portanto, lugar escuro, e por conseguinte "oculto", aludindo ao antigo costume de construir os templos em grutas ou criptas subterrâneas, fora da luz exterior e ao amparo da indiscrição profana. Isto informa-nos que todos os templos, no princípio, foram antes de tudo lugares de recolhimento e silêncio; e da mesma forma também o são os templos sucessivamente erigidos sob uma forma arquitetônica específica, mas sempre caracterizados interiormente por essa penumbra mais ou menos completa que favorece à concentração do pensamento e à sua elevação para o transcendente, em direção ao que há de menos conhecido e misterioso. Também este isolamento do mundo exterior é favorecido por uma atenção mais profunda sobre os ritos e cerimônias que nesses templos – sejam religiosos ou iniciáticos - têm-se sempre desenvolvido. A forma da Loja é a de um quadrilongo, seu comprimento é do Oriente ao Ocidente, em direção à luz; sua largura, do Norte ao Sul – desde a potencialidade latente à plenitude do manifestado; sua profundidade, da superfície ao centro da Terra; e sua altura, da Terra ao Céu  do Zênite ao Nadir. Isto mostra que o campo da ação do Maçom e sua caridade não têm limites, a não ser os ditados pela Prudência.Um dos primeiros locais destinados ao culto Divino, foi o Tabernáculo erigido por Moisés, no deserto, cuja orientação era de Leste para Oeste. Eis porque as Lojas Maçônicas são assim orientadas. As Lojas são metaforicamente sustentadas por três colunas a saber: Sabedoria, Força e Beleza. A Sabedoria que orienta, a Força que anima, e a Beleza que adorna. Estas colunas também representam: Salomão, pela Sabedoria em construir; Hiram, Rei de Tiro, pela força que deu aos trabalhos17 ; e Hiram Abiff, pela Beleza ímpar que, como arquiteto e artífice, deu ao Templo [6]. A essas colunas foram dadas três ordens de Arquitetura: a Jônica, a Dórica e a Coríntia, nesta ordem, e a elas correspondem os três mais importantes cargos em Loja: o Venerável Mestre, no Oriente, o Primeiro Vigilante, ao Norte e o Segundo Vigilante, ao Sul, que são ditos como ocupando o triângulo. As dimensões do quadrilongo devem ser tais que comprimento do Oriente ao Ocidente seja pelo menos um terço maior do que do Norte ao Sul. O teto dever ser alto, imponente e inspirador de nobreza e dignidade. Várias outras características construtivas existiram, diferentes para Lojas européias ou americanas, mas que foram sendo gradativamente entrando em desuso. Uma das exigências era a de que o piso da Loja sempre estivesse em um nivel superior, e não diretamente sobre o solo. Outra norma dizia respeito à planta arquitetônica da Loja, conforme um antigo diagrama ilustrado na Figura 2. 17 Pelo suprimento de materiais  Cedro, bronze, granito etc  e abundante mão-obra (estimada em 180000 operários). [6]
  • 17. Figura 2: Antigo diagrama da planta baixa de uma Loja Maçônica Quanto à forma volumétrica, esta é declarada como sendo a de um paralelepípedo, mais especificamente, a de um duplo cubo, o que não é necessário que seja entendido literalmente, mas está inspirado e concorda com as dimensões internas do "Local Sagrado” que era a porção central do Templo do Rei Salomão, que media 40 côvados de comprimento, 20 de largura e 20 de altura.
  • 18. Figura 3: Maquete do Templo do Rei Salomão O duplo cubo  a Loja Maçônica  é, pois, uma representação simbólica do mundo, tal qual era imaginado na antiguidade. 6. Conclusão À guisa de conclusão, a qual também exprime e sintetiza a percepção do autor desta Peça de Arquitetura sobre um elemento comum presente nos temas aqui apresentados, transcreve-se abaixo um pequeno excerto contido em [5], pp 220-221. A Hipótese Pitagórica O Cosmo e tudo que há nele são regidos por leis matemáticas. Essa hipótese não diz nada sobre como o Cosmo veio a existir ou porque tem essa propriedade extraordinária, mas afirma apenas que, tal como o encontramos hoje (e como Pitágoras o viu no passado), não existe nada no Cosmo  nenhum canto, nenhuma parte minúscula, nenhum acidente, nenhuma substância  que não siga este ou aquele tipo de regra matemática. Pitágoras era um místico, no sentido tradicional: uma pessoa que praticava a disciplina interna para chegar a novos níveis de compreensão. A partir da famosa Irmandade ou Escola Pitagórica, por ele fundada em Crotono, colônia grega ao sul da Itália, para onde se retirou em 530 AC, depara-se reiteradamente com sua influência penetrando em muitas culturas. O espírito Pitagórico subsiste até os dias atuais18 . Referências citadas no texto [1] Frege's Logic, Theorem, and Foundations for Arithmetic (http://plato.stanford.edu/entries/frege-logic/) [2] Mackey, Albert G. – M.D., 33o , An Encyclopedia for Freemasonry (Publicada por The Masonic History Company, NY and London, 1914) 18 Em alguns escritos Maçônicos, Pitágoras é referido como “nosso valoroso irmão”.
  • 19. [3] O Corpus Hermeticum tem uma tradução em português, disponível na internet em http://www.mortesubita.org/jack/alquimia/tratados-alquimicos/corpus-hermeticum/corpus-hermeticum [4] GLSC – Terceira Instrução Clássica – Aprendiz Maçom - 1º. e 2º. Complementos à Terceira Instrução Clássica – Aprendiz Maçom [5] Dewdney, A. K., A Mathematical Mystery Tour – Discovering the Truth and Beauty of the Cosmos, John Wiley & Sons, NY, USA, 1999. Publicado no Brasil em português por Jorge Zahar Editor Ltda. com o título 20.000 Léguas Matemáticas - 1999 (pp. 19-42) [6] http://www.freemasons-freemasonry.com/king_ solomon_temple.html Outras Fontes de Consulta [i] http://www.sacred-texts.com/mas/md/index.htm [ii] http://www.maconaria.net/pranchas.shtml [iii] http://www.masonic.com.br/ [iv] http://www.guiadomacom.com.br/ [v] http://www.pedreiroslivres.com.br/ [vi]http://members.tripod.com/~gremio_fenix/trabalhos/ [vii] http://glnp.net/ [viii] http://www.livrariamaconica.com.br/ [ix] [http://www.phoenixmasonry.org/historypage.htm [x] http://www.cut-the-knot.org/pythagoras/index.shtml [xi] http://en.wikipedia.org/wiki/Pythagorean_theorem
  • 20. ABORDAGEM HISTÓRICA DA MAÇONARIA O Ir Eleutério Nicolau da Conceição, MI da ARLS Tiradentes nr. 20 proferiu palestra na última quinta-feira (28) sobre “Abordagem Histórica da Maçonaria” na ARLS União e Verdade nr. 53. Seguem-se dois registros da palestra do Ir. Eleutério.
  • 21. PALESTRA DO IR MORGADO O Ir Geraldo Morgado Fagundes, MI da Loja Alferes Tiradentes, profere a palestra “Aspectos Morais Extraídos no Simbolismo do Grau de Aprendiz” na ARLS Padre Roma no 16 , às 20h00 da próxima segunda-feira, dia 1º. de agosto.
  • 22. OUTRAS PALESTRAS A Loja Templários da Nova Era nesta segunda-feira atravessa a ponte e vai ao Continente em visita à Loja Fraternidade Josefense nr. 30, sua Loja-Mãe. Na Ordem do Dia da Sessão conjunta, a palestra “Jerusalém – Cidade de Paz – minha viagem, minha visão”. Quem ministra a palestra é o Ir Amir El Haje, do Oriente de Rio do Sul. Será no Templo da Loja Padre Roma II, 3º. Piso. Já a ARLS Acácia Real, nr. 50, recebe o Ir. Suenon Mafra Pinto, MI da ARLS Loja Pitágoras nr. 15, que falará na Ordem do Dia sobre o FUNSOL.
  • 23. Faculdade de Direito da Praca XV - 1932
  • 24. Venerável Mestre, o irmao visitante gostaria de sentar-se no oriente.
  • 25. (do Ir Waldemar Henrique Dias – Florianópolis) Um espetáculo para os olhos e ouvidos - assista em tela cheia e com som.. http://www.youtube.com/watch_popup?v=2HiU MlOz4UQ&vq=large
  • 26. Templo da Loja Bolivar Nr. 8 – Cobija – Grande Oriente de Bolívia