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JB NEWS
Informativo Nr. 233
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91 – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo: Obreiros da Paz – Canasvieiras
Florianópolis(SC), 18 de abril de 2011
Índice desta segunda-feira:
1. Almanaque
2. A Busca da Verdade e o Processo de Inferência Científica (Ir. Paulo Sergio
da Silva Borges)
3. Bronca que tomei da cunhada (Ir. Sergio Quirino Guimarães)
4. Ignorância (Ir. Ailton Alves)
5. Destaques JB
 309 - É eleito o Papa Eusébio, o 31º papa, que sucedeu o Papa Marcelo I.
 1506 - O Papa Júlio II coloca a primeira pedra da Basílica de São Pedro em Roma.
 1857 - Lançamento de "O Livro dos Espíritos", que marca o nascimento do Espiritismo,
na França, por Allan Kardec.
 1906 - O Grande Terremoto de São Francisco (Califórnia), da falha de San Andreas e
com tremor 8.0 na escala Richter que matou centenas de pessoas aconteceu às 5:14 da
manhã.
 1942 - Segunda Guerra Mundial: Ataque Doolittle - os Estados Unidos da América,
lançam um ataque a Tóquio em resposta ao ataque a Pearl Harbor.
 1942 - Pierre Laval torna-se primeiro-ministro da França de Vichy.
 1946 - É dissolvida a Liga das Nações.
 1955 - Início da Conferência de Bandung, alicerce do Movimento de Países Não-
Alinhados.
 1961 - Assinatura da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, CVRD.
 1977 - Estréia o primeiro telejornal matutino brasileiro, o Bom Dia São Paulo.
 1982 - Criação do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
 1983 - Um bombista suicida destroi a embaixada norte-americana em Beirute, no Líbano,
causando a morte a 63 pessoas.
 2005 - Começava o conclave que elegeria mais tarde o Papa Bento XVI.
NASCIMENTOS
 1480 - Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre IV (m. 1519)
 1768 - Jean-Baptiste Debret, pintor e desenhista francês (m. 1848)
 1772 - David Ricardo, economista de ascendência portuguesa (m. 1823)
 1842 - Antero de Quental, escritor português (m. 1891)
 1882 - Monteiro Lobato, escritor brasileiro, especialista em livros infantis (m. 1948)
 1901 - Bento de Jesus Caraça, matemático português e opositor ao regime Salazarista
(m.1948)
 1902 - Menachem Mendel Schneerson , rabino fundador do movimento Chabad
Lubavitch (m. 1994)
 1907 - Lars Valerian Ahlfors, matemático finlandês (m. 1996)
 1935
o Walter Avancini, ator e diretor brasileiro (m. 2001).
o Márcia Haydée Salavarry Pereira da Silva, bailarina e coreógrafa brasileira.
 1942 - Jochen Rindt, piloto austríaco de F-1, único campeão póstumo da categoria. (m.
1970)
 1949 - Antônio Fagundes, ator brasileiro.
 1960 - Anthony Garotinho, radialista e político brasileiro.
 1972 - Garry McCoy, motociclista australiano.
 1973 - Adriane Galisteu, modelo e apresentadora de TV brasileira.
JEAN-BAPTISTE DEBRET
Nascimento: 18/04/1768, Paris,
França
Falecimento: 11/06/1848, Paris,
França
Pintor e desenhista, chega ao Rio
de Janeiro (26/03/1816) com a
missão artística liderada por
Lebreton, realizando importante
documento da cidade das primeiras
décadas do século XIX (até 1831).
Debret
JOSÉ RENATO MONTEIRO
LOBATO
Nascimento: 18/04/1882, Fazenda em
Taubaté, São Paulo, Brasil
Filiação: José Bento Marcondes
Lobato e Olímpia Augusta Monteiro
Falecimento: 05/07/1948, São Paulo,
Brasil Causa: Espasmo vascular
Jornalista e escritor, destaca-se na
literatura infantil; inicia a indústria do
livro no Brasil publicando "Urupês"
(1918), onde cria JECA TATU;
primeiro livro infantil: "Narizinho" (1921); suas obras constam de
30 volumes (13 de assuntos gerais e 17 de literatura infantil: 4.600
páginas); adido comercial em New York (1926 a 1931).
"Não será mentindo às crianças que consertaremos as coisas
tortas."
Monteiro Lobato
FALECIMENTOS
 1756 - Jacques Cassini, astrónomo francês (n. 1677)
 1830 - Padre José Maurício Nunes Garcia, compositor brasileiro (n. 1767)
 1928 - Henryk Melcer-Szczawiński, pianista, compositor e regente polonês (n. 1869)
 1943 - Isoroku Yamamoto, Almirante japonês que planejou o ataque a Pearl Harbor (n.
1884)
 1945 - John Ambrose Fleming, físico e engenheiro eletrônico britânico (n. 1849)
 1955 - Albert Einstein, cientista alemão (n. 1879)
 1994 - Dener Augusto de Souza, jogador de futebol (n. 1971)
 1998 - Nélson Gonçalves, cantor brasileiro (n. 1919)
 2002 - Thor Heyerdahl, explorador norueguês (expedição do Kon-Tiki) (n. 1914)
ANTÔNIO GONÇALVES
SOBRAL
Nascimento: 01/06/1919, Santana do
Livramento, Rio Grande do Sul, Brasil
Filiação: Manuel
Casamento: Lourdinha Bittencourt
(1952 a 1959); casa-se com Maria
Luiza da Silva Ramos (1984); em seus
3 casamentos tem 7 filhos (inclusive
Margareth)
Falecimento: 18/04/1998, cerca das
21:00 h, no apartamento da filha
Margareth, Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil
Causa: Parada cardíaca
Cantor e compositor popular, um dos últimos românticos; Prêmio
Nipper (o cachorrinho beagle do gramofone) da RCA, dado aos
que permanecem na casa por muito tempo (somente Elvis Presley
tem outro); taquilárico (gagueira provocada por respiração curta e
acelerada), envolve-se com drogas (1958 a 1966); conhecido
como "A Voz da Boemia", em quase 60 anos de carreira, grava
cerca de 2.000 músicas, vende quase 80.000.000 de discos e
recebe 15 discos de platina
Nelson Gonçalves
ALBERT EINSTEIN
Nascimento: 14/03/1879, Ulm,
fronteiro com a Suíça, Alemanha
Filiação: Hermann Einstein e Pauline
Koch
Casamento: Mileva Maric
(06/01/1903 a 14/02/1919, divórcio);
3 filhos: Lieserl (01/1902), Hans
Albert (14/05/1904) e Eduard (cerca
de 1908); Elsa Lowenthal
(02/06/1919 a 20/12/1936, sua
morte): 2 filhos
Falecimento: 18/04/1955, 1:15 h, hospital, Princeton, New Jersey,
Estados Unidos Causa: Rompimento da aorta
Teórico de Física, Matemática, Astronomia e Ciências Humanas,
naturalizado norte-americano; autor da Teoria da Relatividade
Espacial (1905); Nobel de Física (1921) pela explanação da Teoria
Quântica.
"Não acredito num Deus que recompensa o Bem e pune o Mal."
Albert Einstein
Feriados e eventos cíclicos
Brasil
 Dia do Espírita (em alguns estados apenas)
 Dia de Monteiro Lobato
 Dia Nacional do Livro Infantil
Internacional
 Dia Mundial dos Monumentos
Zimbábue
 Dia da Independência
Canonizações
 Marcelino Champagnat
Fatos Históricos de Santa Catarina:
1662 Partiu de São Paulo, nesta data, a expedição de Francisco Dias Velho,
com o objetivo de povoar a ilha de Santa Catarina.
1859 Lei Provincial nº 468, desta data, criou o Arraial de Ganchos,
desmembrado da freguesia de São Miguel.
1883 Lei Provincial nº 1000, desta data, criou a Comarca de Joinville.
1885 Morre, no Rio de Janeiro o catarinense João de Souza Melo e Alvim,
que em várias legislaturas representou a província natal como deputado
geral.
1888 Inaugurado na cidade do Desterro, o aterro que depois deu origem ao
chamado Largo 13 de Maio.
1894 A esquara legal, sob o comando do almirante Jerônimo Gonçalves.
Ocupa a capital catarinense, tendo este comandante designado o Alferes
Aristides Vilas Boas governador interino.
1934 Lei nº342, desta data, criou a Comarvca de Biguaçú.
Calendário Maçônico do Dia
1830 Falece o padre José Maurício Nunes Garcia () compositor,
regente e organista nas cortes de D. João VI e D. Pedro I.
1997 Fundação da Loja “Padre Roma” nº 16 (GLSC) em São José
2006 Fundação da Loja “Aldo Linhares Sobrinho” nº 93 (GLSC) em
Florianópolis.
2009 Realização da Plenária, Assembléia do Povo Maçônico e
jantar comemorativo ao 53º aniversário de fundação da
GLSC, em sua sede no Campeche, em Florianópolis.
(Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
O Ir Paulo Sergio da Silva Borges
à época da feitura do presente trabalho era CM
(Orde Florianópolis, 13 de maio de 2010)
da A  R L S TEMPLÁRIOS DA NOVA ERA N. 91.
Hoje é Mestre de Harmonia da Loja.
1. Introdução
Esta Peça de Arquitetura refere-se à Terceira Instrução Clássica do Grau de Companheiro
Maçom. O tema do trabalho é A Busca da Verdade e o Processo de Inferência Científica.
Tendo refletido sobre que tipo de trabalho poderia ser considerado apropriado, pensei que uma
peça examinando alguns tópicos fundamentais do método de inferência científica e sua
associação com a busca da verdade seria válido, pois traria ao exame e à discussão assuntos
que estão na base da aquisição humana de conhecimento, ou na contínua busca da verdade.
Nesse particular, considero que os assuntos enfocados estão abrangidos pelos complementos
à 3a. Instrução.
“Red Sky at night,
Sailor´s delight;
Red Sky in the morning,
Sailor, take warning!"
 Antigo provérbio meteorológico
inglês.*
Um dos desafios sentidos ao longo da preparaçao deste trabalho foi escolher quando e onde
parar na apresentação e discussão de cada matéria. Todos os tópicos propiciam tanto
extensões em profundidade como múltiplas conexões com outros quesitos.
O verdadeiro significado do que é, do sentido, e de como funciona a inferência científica tem
tudo a ver com a busca da verdade. Por outro lado, tendo por base conhecimentos
acadêmicos, a experiência parece demonstrar que é comum existir, por parte de muitos, uma
certa pressa em chegar-se, o quanto antes, a decisões conclusivas a partir de dados
levantados. Com isso, ficam para trás muitas questões de extrema importância, entre elas o
entendimento de como operam os métodos empregados e sua influência nos resultados que
se obtém da análise da informação levantada.
2. Construção de teorias
Para que se possa extrair conclusões úteis a respeito de problemas do mundo real, é
necessário que se possuam teorias que expliquem, de forma coerente e satisfatória, a
ocorrência de fenômenos de interesse.
Quando uma teoria é considerada errada e é substituída por outra, a nova teoria deve suprir
previsões corretas aos quesitos responsáveis pela rejeição da antiga. Além disso, a nova
versão deve ter maior “conteúdo empírico”1
e ser mais aberta à refutação, e não menos. Isso
significa que é cientificamente inválido impor restrições a uma nova teoria de modo que ela não
possa ser rejeitada.
De acordo com o filósofo David Hume2
, há duas formas básicas pelas quais sabe-se (ou
imagina-se que sabe-se) coisas: A primeira é a dedução, que extrai conclusões lógicas a partir
de regras e fatos previamente conhecidos. A segunda é a indução, um processo de
generalizar-se conclusões com base no conhecimento parcial de algum fenômeno.
3. Dedução
3.1 Silogismos e sorites
1
Definição atribuída a Karl Popper [POPP94].
2
Nascido na Escócia (1711-1776) [HUME86]
Na dedução, as declarações que correspondem ao conhecimento prévio dos fatos são
chamadas premissas, e a forma de raciocínio ou argumento que faz o encadeamento das
premissas à conclusão é denominado silogismo.
O silogismo contém três proposições:
i. premissa maior;
ii. premissa menor
iii. conclusão.
Admitida a coerência das premissas, a conclusão se infere da maior por intermédio da menor.
Exemplo:
i) Todos os seres vivos são mortais;
ii) Um cão é um ser vivo;
iii) Um cão é mortal.
Quando há mais de duas premissas, o silogismo em cadeia resultante é chamado sorites, com
uma conclusão, que pode ser verdadeira ou falsa.
Sorites aristotélicos ou progressivos são aqueles em que o predicado de cada premissa é o
sujeito da seguinte. A conclusão é formada pelo sujeito da primeira e o predicado da última,
como exemplificado a seguir.
Premissas: i - vi
i) O bisbilhoteiro é um intrigante;
ii) O intrigante é um semeador de discórdia;
iii) Um semeador de discórdia é um promotor de desordem;
iv) Um promotor de desordem é um sabotador do progresso;
v) Um sabotador do progresso é um inimigo do povo;
vi) Um inimigo do povo é um antipatriota;
Conclusão: vii
vii) O bisbilhoteiro é um antipatriota.
Nos sorites Goclecianos ou regressivos o sujeito de cada premissa é o predicado da
seguinte, e a conclusão é formada pelo sujeito da última e o predicado da primeira. Exemplo:
Premissas: i - iv
i) O animal é um irracional;
ii) O mamífero é um animal;
iii) O primata é um mamífero;
iv) O ser humano é um primata;
Conclusão: v
v) O ser humano é irracional.
Há muitos tipos de problemas que podem ser resolvidos logicamente por dedução. Toda a
geometria Euclidiana, por exemplo, pode ser deduzida de um conjunto de cinco axiomas. O
matemático e filósofo René Descartes desejou fazer o mesmo com os fatos do mundo real, a
partir da identificação de fatos primários tidos como absolutamente verdadeiros. Estes seriam
os axiomas  premissas  sobre os quais todo o conhecimento posterior poderia ser
construído. O problema com este método é que todas as declarações sobre o mundo real
possuem um componente de dúvida3
.
Pode-se dizer que grande parte do conhecimento científico fundamenta-se em deduções
através de sorites, que são capazes de prover uma grande massa de informações a partir de
algumas regras gerais. Além disso, as sorites permitem uma economia de experimentações,
visto que muitos fatos observados podem ser diretamente aplicados, por via da generalização,
a outros fenômenos. William Poundstone [POUN88] exemplifica esse ponto de vista
argumentando que “...quase certamente nunca alguém realizou um experimento para verificar
se um corvo consome oxigênio. Outras experiências mostraram que diversas espécies de
animais necessitam de oxigênio, e se houvesse alguma razão para se crer que corvos são
criaturas anaeróbicas, esta contingência teria sido testada.”
3
Descartes terminou por concluir que a única coisa de que alguém poderia estar absolutamente certo
seriam suas próprias sensações subjetivas.
3.2 Silogismos fortes: modus ponens e modus tollens
O raciocínio lógico dedutivo pode ser sintetizado pela aplicação repetida de dois silogismos
poderosos4
[JAYN93], cujas regras de implicação têm um antecedente "Se ... " (premissa) e um
consequente "Então ... " (conclusão):
 Modus Ponens (afirmação do antecedente)
Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro
(implicação original)
A é verdadeiro (premissa = afirmação do antecedente )
 Portanto, B é verdadeiro (conclusão deduzida)
 Modus Tollens (negação do consequente)
Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro
(implicação original)
B é falso (premissa = negação do consequente)
 Portanto, A é falso (conclusão deduzida)
A realização de experimentos controlados  onde as causas são isoladas e associadas aos
efeitos  significa uma busca de relações gerais do tipo “todos os X’s são Y’s”, pois as
mesmas possibilitam deduções diretas e rápidas. Embora pretendidas e desejáveis, os tipos de
relações acima não são usualmente autorizados pelas informações disponíveis ou conseguidas
experimentalmente. Isso conduz a formas menos categóricas de silogismos, pertencentes aos
tipos descritos na sequência.
3.3 Silogismos fracos
 Afirmação do consequente
Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro
(implicação original)
B é verdadeiro (premissa = afirmação do consequente)
 Portanto, A torna-se mais plausível (conclusão deduzida)
A afirmação do consequente  que corresponde à conclusão da implicação  como condição
suficiente para estabelecer a verdade (no sentido absoluto) do antecedente  premissa  é
uma falácia comum. Sob o ponto-de-vista da lógica bivalente (que admite apenas falso OU
4
Como já constava do Organon de Aristóteles, séc. IV A.C.
verdadeiro), esse tipo de inferência dedutiva é vedada. A constatação de que “B é verdadeiro “
não implica necessariamente em “A é verdadeiro“. Isso equivale a admitir que a ratificação de
consequências pode sempre trazer maior confiança à veracidade de A.
 Negação do antecedente
Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro (implicação original)
A é falso (premissa = negação do antecedente)
Portanto, B torna-se menos plausível. (conclusão deduzida)
Como uma das razões para que B seja verdadeiro foi eliminada pela evidência “A é falso“,
acontece uma redução na plausibilidade de B. Segundo a lógica, uma premissa falsa implica
em qualquer conclusão. Assim, a evidência “A é falso“ não prova que “B é falso“, apenas
diminui sua plausibilidade.
 Implicação atenuada
Se A é verdadeiro, então B torna-se mais plausível (implicação original)
B é verdadeiro (premissa)
 Portanto, A torna-se mais plausível (conclusão deduzida)
Jaynes5
observa que os silogismos acima referem-se tão-somente a implicações lógicas, e não
a relações físicas de causa e efeito.
4. Indução
Nenhuma regra de indução deve permitir que conclusões mutuamente incompatíveis possam
ser extraídas do mesmo conjunto de evidências.
Na dedução o ponto de partida é uma teoria geral ou um conjunto de axiomas assumidos como
verdadeiros, e verifica-se quais são os teoremas que se conformam com as regras.
Diferentemente, a indução pretende estabelecer um modelo geral, uma teoria, a partir de dados
particulares observados. Apenas a dedução é rigorosa, pois é impossível provar uma lei geral
por meio de instâncias confirmadoras da mesma  amostras parciais  ou seja, a indução é
a base do método científico, mas não é rigorosa nem definitivamente conclusiva.
5
Op. Cit. [JAYN93].
Alguns filósofos e cientistas rejeitam a indução com base no argumento de que não há
qualquer forma de prová-la absolutamente certa. Todavia, a função da indução não é o
estabelecimento de quais previsões estão corretas, mas quais são aquelas que derivam do
estado de conhecimento disponível no momento. Se as previsões mostram-se satisfatórias no
cotejo com a realidade, a tendência é se ter maior confiança naquilo que a teoria preconiza,
mas  e aqui está a sutileza  não houve acréscimo de conhecimento.
Em suma, é impossível construir uma teoria única, exclusiva e absolutamente verdadeira com
base em um número finito de observações.
4.1 Modelos de investigação científica
A classificação de modelos descrita a seguir [BHAT92] foi apresentada por Churchman
[CHUR71], que em seu trabalho emprega os conceitos primitivos de idéias inatas e entradas do
sistema. O primeiro conceito refere-se a certos princípios acerca de verdades da natureza em
que o investigador crê, enquanto que as entradas significam as observações que provêm de
experimentos efetuados pelo investigador. Uma rede de fatos contingentes é então construída
pela interconexão das idéias inatas e entradas através de um conjunto de operadores.
4.2 O Sistema Leibniziano
Dentro deste modelo, o objetivo é construir uma rede ótima  suposta existente  de fatos
para uma dada situação. A prática da ciência pode ser considerada como um sistema
Leibniziano, pois cada nova descoberta é uma entrada que é associada à rede de fatos
anterior. Se o campo de conhecimento é regido por uma teoria, esta provê os operadores e
relações para a inclusão dos novos resultados, de tal forma que o produto final corresponda às
idéias inatas do investigador. Enquanto um resultado obtido que esteja fora da amplitude da
rede global é descartado, uma outra descoberta que possibilite a conexão de subtrechos da
rede ainda não interligados é recebida com entusiasmo. O sistema Leibniziano assume a
existência a priori de um modelo  que pode ser o conjunto de idéias inatas ou uma teoria 
que explique uma situação, e seu esforço é no sentido de buscar uma configuração de
entradas que se adapte ao modelo pré-concebido.
4.3 O Sistema Kantiano
No sistema Kantiano, a existência prévia de um modelo  único e ótimo  para a situação
não é assumida. Em vez disso, a investigação Kantiana considera um conjunto de modelos
independentes, cada qual composto de suas próprias idéias inatas, noções primitivas, axiomas
e regras de inferência. O investigador seleciona um dos modelos e constrói uma rede de fatos
Leibniziana com as idéias inatas do modelo escolhido e as entradas disponíveis. Uma medida
de quão satisfatória a rede de fatos resulta é assessada, de acordo com algum critério
estabelecido. O modelo que conduz à rede mais satisfatória torna-se a solução da
investigação. Um exemplo de aplicação deste método é a pesquisa em ciências sociais, onde
tenta-se encontrar um modelo teórico que acomode convenientemente as informações obtidas.
4.4 O Sistema Hegeliano
Este método busca enquadrar as mesmas entradas em diferentes modelos ou enfoques. Assim
como no sistema Kantiano, um conjunto de modelos está disponível, havendo um conjunto de
proposições possivelmente verdadeiras sobre a situação em análise, chamado de conjunto de
informação. Uma regra de relacionamento  operador  interpreta fatos através de cada
modelo disponivel obtendo um conjunto de informação composto de teses. O melhor modelo
que concilie os conflitos detectados entre as teses é chamado de modelo síntese da situação.
4.5 A escolha de um Sistema
O domínio do problema em análise é fundamental para a escolha do sistema de investigação
mais promissor. O conhecimento de que se dispõe e a convicção sobre onde reside a verdade
da situação é que vai sugerir a linha de investigação a se adotar.
Convicção Sistema
Exemplos de
campos de
aplicação
“A verdade está no
modelo (teoria)”
Leibniziano Ciências
Físicas
“A verdade está em
parte na teoria e
em parte nos dados
observados”
Kantiano Ciências
Sociais,
Biologia
“A verdade resulta
de uma solução de
compromisso entre
tese e antítese"
Hegeliano Marketing,
Política,
Ciências
Jurídicas
Tabela 1 – Sistemas de investigação científica
O desenvolvimento do raciocínio na investigação da verdade científica pode então ser
condensado como abaixo6
:
 Dados:
6
Op. Cit, [BHAT92], pp. 34.
 Os aspectos acessados do problema, traduzidos por eventos observados  entradas
(inputs);
 O campo de conhecimento  domínio do problema  que supre os fatos básicos
para a construção dos modelos factíveis para o domínio considerado;
 Determinar:
 Um modelo compatível com os eventos observados e que satisfaça algum critério de
relevância quanto ao enfoque de interesse para a questão. O modelo é obtido de
acordo com algum dos sistemas descritos  Leibniziano, Kantiano ou Hegeliano;
 Uma inferência a respeito dos aspectos não-observados da situação dentro da
estrutura do modelo selecionado.
5. Conclusão
Colocada a questão do raciocínio da forma exposta, parece que o assunto esgota-se pela
aplicação da metodologia descrita. Sabe-se, porém, que a verdade está distante disso, e as
dificuldades para consolidar-se o conhecimento de maneira sistemática, precisa e robusta são
enormes. Em grande parte das situações reais, não se tem a informação relevante necessária,
e frequentemente os dados de que se dispõe são incompletos7
, incertos8
ou imprecisos9
.
Todavia, a mera verificação da veracidade de uma consequência de uma hipótese em conjunto
com alguma condição inicial pode ser totalmente incapaz de trazer qualquer credibilidade à
hipótese. Considere-se o seguinte exemplo, equivalente a um outro similar atribuído a Bertrand
Russell[RUSS48]10
:
I. Hipótese: Pessoas cegas apreciam ballet clássico.
II. Condição inicial (fato observado): Pessoas cegas são seres sensíveis.
7
Conhecendo-se, por exemplo, um conjunto de sintomas médicos, estes podem não ser suficientes para
se determinar o processo fisiológico exato responsável pelo encadeamento ou associação entre eles.
8
A incerteza refere-se ao grau com que se admite que alguma teoria ou idéias inatas a respeito de
algum fenômeno sejam verdadeiras.
9
A imprecisão relaciona-se com o nível de detalhe, expresso em termos numéricos, que se pode admitir
para a mensuração de uma variável qualquer, esteja esta contida nos dados observados (entradas) ou
ainda como componente da teoria, na forma de uma constante ou parâmetro.
10
No exemplo de Russell, a hipótese considerada era “Porcos têm asas”, cuja substituição pela
apresentada no texto e sugerida pelo autor deste trabalho, tem caráter apenas estético.
III. Consequência esperada como verdadeira de I e II conjuntamente: Apreciadores de ballet
clássico são pessoas sensíveis.
IV. Evidência: Constata-se que muitos apreciadores de ballet clássico são pessoas de
elevada sensibilidade.
V. Conclusão: Dadas as condições iniciais, a evidência encontrada é confirmadora da
hipótese (?!).
O que há de errado aqui? O que está levando  indevidamente  à confirmação da hipótese
é a “afirmação do consequente” (em III), deduzindo a verdade das premissas através da
ratificação da conclusão11
. O problema é que isso não pode ser feito automaticamente em toda
e qualquer situação.
Algumas propriedades fundamentais das relações dedutivas são totalmente inválidas quando
aplicadas à lógica da confirmação, em vez de somente à lógica dedutiva.

Bibliografia
Fonte Principal de Consulta
"Probabilidade, Inferência e Decisão: Um Ensaio sobre o Método Científico" Tese Inédita de Concurso
para Professor Titular, UFSC 1998 - 115 páginas - Autor Paulo Sergio da Silva Borges.
Referências citadas no texto
[BHAT92] Bhatnagar, R. E Kanal, L. N.: “Models of Enquiry and Formalisms for Approximate Reasoning”,
em Fuzzy Logic for the Management of Uncertainty, pp. 29-54 - John Wiley & Sons, ed. Lotfi Zadeh e
Janusz Kacprzyk, EUA, 1992.
11
Apreciadores de ballet  pessoas sensíveis; pessoas sensíveis  apreciadores de ballet (aqui foi feita
a afirmação do consequente, o que é inválido); pessoas cegas  seres sensíveis; Falácia: pessoas
cegas são apreciadoras de ballet.
[CHUR71] Churchman, C. W.: “The Design of Inquiring Systems: Basic Concepts of Systems and
Organization”, Basic Books, NY, 1971.
[HUME86] Hume, David: “A Treatise of Human Nature”, Penguin Books, NY, 1986.
[JAYN93] Jaynes, E. T.: “Probability Theory: The Logic of Science” – cap. 1, pp. 101-104 - Fragmentary
edition www, Washington University, setembro1993. http://omega.albany.edu:8008/JaynesBook.html.
[POPP94] (O progresso do conhecimento científico). Brasília, Editora da UNB, 1994.
[POUN88] Poundstone, William: “Labyrinths of Reason”, pp. 96 - Anchor Books, NY, 1988.
[RUSS48] Russell, Bertrand: “Human Knowledge: Its Scope and Limits”, parte 5, cap. 3 – Simon &
Schuster, NY, 1948.
Ir Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 05 - artigo 16 - número sequencial 298
Saudações estimado Irmão,
estou envergonhado devido à
BRONCA QUE TOMEI DE UMA CUNHADA
Normalmente eu recebo um bom número de e-mail por dia, leio todos, alguns são
apenas informações, outros importantes instruções, mas agora acabo de ler um que
me deixou sem reação. Há alguns anos me dispus a compartilhar com os Irmãos os
meus estudos, sempre sugerindo que complementassem o artigo semanal e
aproveitassem o Quarto-de-hora-de-estudo para intercambiar sobre o tema. Desta vez
o assunto não é simbólico nem ritualístico, é um fato concreto que ultrapassa a
estrutura de uma Loja e compromete a Instituição. Eu realmente não sei o que
responder para a cunhada que pessoalmente não conheço, e me aflige a possibilidade
do que ela esteja sentindo, seja também uma realidade em outras cunhadas e o pior
será a conivência dos Irmãos com estas atitudes que aviltam o Ser Humano e põem
por terra todo o trabalho de homens verdadeiramente de bons costumes. Não tenho a
intenção de dar sermão, nem de apontar os erros, apenas temo pela profanação de
nossos valores e diretrizes. Abaixo segue o e-mail da cunhada, (retirei seu nome e
endereço eletrônico), gostaria de sugerir que o mesmo fosse lido na "ordem do Dia" e
que os Irmãos intercambiassem e se conscientizassem do perigo que nos ronda. Logo
após o e-mail, transcrevi a instrução do Irmão Leonel, que deve servir de reflexão para
todos nós. Queridos Irmãos, cuidemos com carinho de nossa Instituição, temos
mecanismos de depuração, não posterguem seu uso. Se por cima de um cesto
estiver uma maçã podre, naturalmente todos pensarão que as demais também
estão estragadas.
---x--- e-mail da cunhada
----- Original Message -----
From: (nome da cunhada)
To: quirino@roosevelt.org.br
Sent: Monday, April 04, 2011 12:35 PM
Subject: A VERDADEIRA MAÇONARIA
Caríssimo Cunhado Quirino, boa tarde!
Sou (nome da cunhada) e acabo de receber do meu marido o convite para sua palestra,
que será realizada no Congresso promovido pela Grande Loja.
Obrigada pela disponibilidade, no entanto, gostaria de saber se você vai abordar o tema
abaixo:
O descaso que venho observando por parte da Maçonaria em geral para com as famílias.
Desde muitos anos estou percebendo que " ir para a loja" virou um encontro de homens
sem o mínimo de caráter e consideração com suas esposas para beber, falar de
mulheres, sexo, etc.
Eu sempre fui uma esposa muito presente aos eventos da maçonaria mineira e
realmente admirava a instituição por acreditar que suas normas eram cumpridas (doce
ingenuidade). Várias esposas que converso reclamam das mesmas coisas.. Irmãos
casados saindo para botecos com mulheres, irmãos mandando telefone de prostitutas
por o email, maridos (membros) que dizem ir visitar lojas mas chegam com bafo de
cachaça de madrugada em casa, e muitas outras coisas que prefiro nem comentar.Outro
fator que gostaria de citar é a banalização da maçonaria.. qualquer vagabundo hoje em
dia se torna membro. Esse negócio de sindicância, não é nada mais que uma conversa
de boteco. Não serve para nada, as pessoas falam o que querem e ninguém procura
saber o que ela realmente é.. seus valores, honestidade e fraternidade só são
questionados quando esse "maçom" trata de realmente tirar suas mascaras, causando
danos MATERIAIS a seus irmãos. Apenas essa atitude que é devidamente repreendida..
o resto.. de da toda assistência a família, aos filhos, respeitar as cunhadas e sobrinhos,
nada disso é respeitado e todo mundo ta cansado de saber e ver quem são esses
membros. E atitude ninguém toma..
Aguardo retorno.
Obrigada,
(nome da cunhada)
---x--- instrução do Irmão Leonel
"A família exerce um papel essencial na vida de um maçom, é seu dever amá-la e
protegê-la acima de qualquer coisa;
Para com os filhos deve exercer com lealdade o poder pátrio, educando e ensinando-
lhes que o trabalho e a honradez constituem o mais seguro amparo, além de ser a
única forma justa de ascensão social;
Não existe forma mais adequada de construir uma sociedade equilibrada que não seja
no seio da família e, não restam dúvidas de que o sustentáculo da família é centrado
na presença da mulher.
O Respeito à Esposa:
O Maçom que não respeita a sua Esposa, não respeita a Maçonaria e muito menos
Deus.
Jamais conquistará a admiração e o respeito de seus Irmãos, poi, em verdade tudo o
que somos devemos às mulheres"
Leonel Ricardo de Andrade - Eminente Grande Primeiro Vigilante - GLMMG
O Ir Ailton Alves
é Aprendiz-Maçom da Loja Alferes Tiradentes
de Florianópolis SC Este trabalho
foi apresentado no dia 15 de abril de 2011.
IGNORÂNCIA
Para a Maçonaria, a ignorância é a mãe de todos os vícios, e seu
princípio é nada saber; saber mal o que sabe e saber coisas outras além
do que deve saber.
O ignorante grosseiro, aquele que não tem a mente aberta e não
aceita novos conceitos e que julga ser conhecedor da verdade, portanto
um elemento pernicioso em seu círculo de amizades, não raro é uma
pessoa irascível e tóxica no seu proceder, pois gosta de impor sua
vontade a todos, causando assim mal estar e querendo escravizar aqueles
ao seu redor.
A palavra ignorante pode ser aplicada ainda, aos que não foram
instruídos em determinada área do conhecimento. Sendo ignorantes,
portanto por falta de instrução e não por refração.
Como exemplo, temos o Aprendiz-Maçom, que é ignorante nos
assuntos maçônicos, pois não está devidamente instruído nos princípios
da doutrina, do Rito adotado em Loja, da liturgia, do simbolismo,
esoterismo, enfim de tudo que se refere à Ordem, quer do ponto de vista
material, quer do ponto de vida espiritual. Portanto, ele deve ficar atento
durante os trabalhos e nas instruções recebidas; fazer pesquisas,
esclarecer com os Mestres as dúvidas existentes; analisar os
simbolismos, o porquê, as razões, enfim captar a essência da maçonaria.
Em assim procedendo, está adquirindo conhecimentos baseados na
exatidão, meditação, ajudado pelo trabalho e efetivado pela
perseverança, vencendo todas as dificuldades, extinguindo as trevas da
ignorância e espargindo a felicidade no caminho da vida.
Outra forma de ignorância, muito observado hoje em dia, é que a
maioria das pessoas se sente tão perdidas e vulneráveis num mundo cada
vez mais incerto e competitivo e por isso amedrontador, que a
ignorância pela alienação voluntária tornou-se um refúgio seguro.
Não saber é melhor para se viver, pois na medida em que aumenta
o conhecimento aumenta também o sofrimento agravado por uma
permanente sensação de impotência diante de tudo. Como exemplo,
temos pessoas que como válvula de escape, vivem em função de jogos
de futebol, novelas, festas mundanas, etc. Sabem de cor e salteado o
nome de jogadores, atores, atrizes, cantores e não raro fogem do mundo
real para a eles se compararem, idolatrando-os e muitas vezes
endeusando-os, porém mal sabendo que cada um de nós possui dons
divinos, que estão à espera de serem descobertos. Estes ignorantes são
perigosos, pois com o seu proceder omisso, deixam espaço aberto para
os oportunistas que são inimigos do progresso e que para dominar,
afugentam as luzes, intensificam as trevas e permanecem em constante
combate contra a verdade, o bem a justiça e a perfeição.
A história do mundo está cheia de exemplos funestos, de minorias
que chegaram ao poder, somente por pura letargia da maioria da
população, que recolhidos em sua ignorância de não querer participarem
de nada, deixaram o caminho livre, arcando com conseqüências terríveis
e não raro com banho de sangue.
Como disse o escritor Paulo Freire: “A educação não transforma o
mundo, a educação transforma as pessoas, as pessoas transformam o
mundo”.
A todos, que o G:.A:.D:.U:. abençoe.
Bibliografia Consultada:
Ritual do grau de Aprendiz-maçom - MRGLSC,
Instrução preliminar Aprendiz-Maçom- MRGLSC,
Quarta Instrução - Aprendiz-Maçom - MRGLSC,
Vade-Mécum Maçônico Do Meio – Dia à Meia- Noite do Ir:. João Ivo Girardi
 O Ir Geraldo Morgado Fagundes profere nesta terça-feira 19) às 20h00, na
ARLS Arte Real Palhocense, palestra intitulada “A Visão de uma Escola de
Moral Formando Construtores Sociais com Base no Rito Escocês Antigo e
Aceito.”
Tem se tornado rotina para o Ir. Morgado, ao final de suas palestras, agradecer a
divulgação e homenagear os comunicadores da GLSC, como demonstra o slide a
seguir:
 A Loja Fraternidade Josefense realizou no domingo (17) a XVII versão do
Costelão Fraterno. Irmãos, Cunhadas e Sobrinhos, inclusive do Interior do Estado,
prestigiaram a mais esta deliciosa confraternização realizada no Centro de Eventos
Multiuso, de São José (Região da Grande Florianópolis). O JB News esteve
presente e congratula-se com a Loja Fraternidade Josefense pela excelência do
evento apresentado. Alguns registros do Costelão:
Pintura de Rembrandt Van Rijn.
Anatomy Lesson of Dr Tulp (Lição de anattomia pelo Dr. Tulp)
Maçônica União Constante (Rio Grande RS)
Fundada em 13 de junho de 1840 constitui-se na mais antiga do Estado. O prédio é
em estilo Gótico, guardando verdadeiras relíquias como estátuas em mármore
(vindas de Portugal), espelhos venezianos, e o estandarte da Loja União Constante
bordado em ouro. Localização: Avenida Silva Paes, 380.
Guarda-Chuva Goteira
Praia de Copacabana década de 1930

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Jb news informativo nr. 0233

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 233 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 – GLSC Quintas-feiras 20h00 – Templo: Obreiros da Paz – Canasvieiras Florianópolis(SC), 18 de abril de 2011
  • 2. Índice desta segunda-feira: 1. Almanaque 2. A Busca da Verdade e o Processo de Inferência Científica (Ir. Paulo Sergio da Silva Borges) 3. Bronca que tomei da cunhada (Ir. Sergio Quirino Guimarães) 4. Ignorância (Ir. Ailton Alves) 5. Destaques JB
  • 3.  309 - É eleito o Papa Eusébio, o 31º papa, que sucedeu o Papa Marcelo I.  1506 - O Papa Júlio II coloca a primeira pedra da Basílica de São Pedro em Roma.  1857 - Lançamento de "O Livro dos Espíritos", que marca o nascimento do Espiritismo, na França, por Allan Kardec.  1906 - O Grande Terremoto de São Francisco (Califórnia), da falha de San Andreas e com tremor 8.0 na escala Richter que matou centenas de pessoas aconteceu às 5:14 da manhã.  1942 - Segunda Guerra Mundial: Ataque Doolittle - os Estados Unidos da América, lançam um ataque a Tóquio em resposta ao ataque a Pearl Harbor.  1942 - Pierre Laval torna-se primeiro-ministro da França de Vichy.  1946 - É dissolvida a Liga das Nações.  1955 - Início da Conferência de Bandung, alicerce do Movimento de Países Não- Alinhados.  1961 - Assinatura da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, CVRD.  1977 - Estréia o primeiro telejornal matutino brasileiro, o Bom Dia São Paulo.  1982 - Criação do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.  1983 - Um bombista suicida destroi a embaixada norte-americana em Beirute, no Líbano, causando a morte a 63 pessoas.  2005 - Começava o conclave que elegeria mais tarde o Papa Bento XVI. NASCIMENTOS  1480 - Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre IV (m. 1519)  1768 - Jean-Baptiste Debret, pintor e desenhista francês (m. 1848)  1772 - David Ricardo, economista de ascendência portuguesa (m. 1823)  1842 - Antero de Quental, escritor português (m. 1891)  1882 - Monteiro Lobato, escritor brasileiro, especialista em livros infantis (m. 1948)  1901 - Bento de Jesus Caraça, matemático português e opositor ao regime Salazarista (m.1948)
  • 4.  1902 - Menachem Mendel Schneerson , rabino fundador do movimento Chabad Lubavitch (m. 1994)  1907 - Lars Valerian Ahlfors, matemático finlandês (m. 1996)  1935 o Walter Avancini, ator e diretor brasileiro (m. 2001). o Márcia Haydée Salavarry Pereira da Silva, bailarina e coreógrafa brasileira.  1942 - Jochen Rindt, piloto austríaco de F-1, único campeão póstumo da categoria. (m. 1970)  1949 - Antônio Fagundes, ator brasileiro.  1960 - Anthony Garotinho, radialista e político brasileiro.  1972 - Garry McCoy, motociclista australiano.  1973 - Adriane Galisteu, modelo e apresentadora de TV brasileira. JEAN-BAPTISTE DEBRET Nascimento: 18/04/1768, Paris, França Falecimento: 11/06/1848, Paris, França Pintor e desenhista, chega ao Rio de Janeiro (26/03/1816) com a missão artística liderada por Lebreton, realizando importante documento da cidade das primeiras décadas do século XIX (até 1831). Debret JOSÉ RENATO MONTEIRO LOBATO Nascimento: 18/04/1882, Fazenda em Taubaté, São Paulo, Brasil Filiação: José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Monteiro Falecimento: 05/07/1948, São Paulo, Brasil Causa: Espasmo vascular Jornalista e escritor, destaca-se na literatura infantil; inicia a indústria do livro no Brasil publicando "Urupês" (1918), onde cria JECA TATU; primeiro livro infantil: "Narizinho" (1921); suas obras constam de 30 volumes (13 de assuntos gerais e 17 de literatura infantil: 4.600 páginas); adido comercial em New York (1926 a 1931). "Não será mentindo às crianças que consertaremos as coisas tortas." Monteiro Lobato FALECIMENTOS  1756 - Jacques Cassini, astrónomo francês (n. 1677)  1830 - Padre José Maurício Nunes Garcia, compositor brasileiro (n. 1767)  1928 - Henryk Melcer-Szczawiński, pianista, compositor e regente polonês (n. 1869)  1943 - Isoroku Yamamoto, Almirante japonês que planejou o ataque a Pearl Harbor (n. 1884)  1945 - John Ambrose Fleming, físico e engenheiro eletrônico britânico (n. 1849)  1955 - Albert Einstein, cientista alemão (n. 1879)  1994 - Dener Augusto de Souza, jogador de futebol (n. 1971)  1998 - Nélson Gonçalves, cantor brasileiro (n. 1919)  2002 - Thor Heyerdahl, explorador norueguês (expedição do Kon-Tiki) (n. 1914)
  • 5. ANTÔNIO GONÇALVES SOBRAL Nascimento: 01/06/1919, Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Brasil Filiação: Manuel Casamento: Lourdinha Bittencourt (1952 a 1959); casa-se com Maria Luiza da Silva Ramos (1984); em seus 3 casamentos tem 7 filhos (inclusive Margareth) Falecimento: 18/04/1998, cerca das 21:00 h, no apartamento da filha Margareth, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Causa: Parada cardíaca Cantor e compositor popular, um dos últimos românticos; Prêmio Nipper (o cachorrinho beagle do gramofone) da RCA, dado aos que permanecem na casa por muito tempo (somente Elvis Presley tem outro); taquilárico (gagueira provocada por respiração curta e acelerada), envolve-se com drogas (1958 a 1966); conhecido como "A Voz da Boemia", em quase 60 anos de carreira, grava cerca de 2.000 músicas, vende quase 80.000.000 de discos e recebe 15 discos de platina Nelson Gonçalves ALBERT EINSTEIN Nascimento: 14/03/1879, Ulm, fronteiro com a Suíça, Alemanha Filiação: Hermann Einstein e Pauline Koch Casamento: Mileva Maric (06/01/1903 a 14/02/1919, divórcio); 3 filhos: Lieserl (01/1902), Hans Albert (14/05/1904) e Eduard (cerca de 1908); Elsa Lowenthal (02/06/1919 a 20/12/1936, sua morte): 2 filhos Falecimento: 18/04/1955, 1:15 h, hospital, Princeton, New Jersey, Estados Unidos Causa: Rompimento da aorta Teórico de Física, Matemática, Astronomia e Ciências Humanas, naturalizado norte-americano; autor da Teoria da Relatividade Espacial (1905); Nobel de Física (1921) pela explanação da Teoria Quântica. "Não acredito num Deus que recompensa o Bem e pune o Mal." Albert Einstein Feriados e eventos cíclicos Brasil  Dia do Espírita (em alguns estados apenas)  Dia de Monteiro Lobato  Dia Nacional do Livro Infantil Internacional  Dia Mundial dos Monumentos Zimbábue  Dia da Independência Canonizações  Marcelino Champagnat Fatos Históricos de Santa Catarina: 1662 Partiu de São Paulo, nesta data, a expedição de Francisco Dias Velho, com o objetivo de povoar a ilha de Santa Catarina. 1859 Lei Provincial nº 468, desta data, criou o Arraial de Ganchos, desmembrado da freguesia de São Miguel. 1883 Lei Provincial nº 1000, desta data, criou a Comarca de Joinville. 1885 Morre, no Rio de Janeiro o catarinense João de Souza Melo e Alvim, que em várias legislaturas representou a província natal como deputado geral. 1888 Inaugurado na cidade do Desterro, o aterro que depois deu origem ao chamado Largo 13 de Maio.
  • 6. 1894 A esquara legal, sob o comando do almirante Jerônimo Gonçalves. Ocupa a capital catarinense, tendo este comandante designado o Alferes Aristides Vilas Boas governador interino. 1934 Lei nº342, desta data, criou a Comarvca de Biguaçú. Calendário Maçônico do Dia 1830 Falece o padre José Maurício Nunes Garcia () compositor, regente e organista nas cortes de D. João VI e D. Pedro I. 1997 Fundação da Loja “Padre Roma” nº 16 (GLSC) em São José 2006 Fundação da Loja “Aldo Linhares Sobrinho” nº 93 (GLSC) em Florianópolis. 2009 Realização da Plenária, Assembléia do Povo Maçônico e jantar comemorativo ao 53º aniversário de fundação da GLSC, em sua sede no Campeche, em Florianópolis. (Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
  • 7. O Ir Paulo Sergio da Silva Borges à época da feitura do presente trabalho era CM (Orde Florianópolis, 13 de maio de 2010) da A  R L S TEMPLÁRIOS DA NOVA ERA N. 91. Hoje é Mestre de Harmonia da Loja. 1. Introdução Esta Peça de Arquitetura refere-se à Terceira Instrução Clássica do Grau de Companheiro Maçom. O tema do trabalho é A Busca da Verdade e o Processo de Inferência Científica. Tendo refletido sobre que tipo de trabalho poderia ser considerado apropriado, pensei que uma peça examinando alguns tópicos fundamentais do método de inferência científica e sua associação com a busca da verdade seria válido, pois traria ao exame e à discussão assuntos que estão na base da aquisição humana de conhecimento, ou na contínua busca da verdade. Nesse particular, considero que os assuntos enfocados estão abrangidos pelos complementos à 3a. Instrução. “Red Sky at night, Sailor´s delight; Red Sky in the morning, Sailor, take warning!"  Antigo provérbio meteorológico inglês.*
  • 8. Um dos desafios sentidos ao longo da preparaçao deste trabalho foi escolher quando e onde parar na apresentação e discussão de cada matéria. Todos os tópicos propiciam tanto extensões em profundidade como múltiplas conexões com outros quesitos. O verdadeiro significado do que é, do sentido, e de como funciona a inferência científica tem tudo a ver com a busca da verdade. Por outro lado, tendo por base conhecimentos acadêmicos, a experiência parece demonstrar que é comum existir, por parte de muitos, uma certa pressa em chegar-se, o quanto antes, a decisões conclusivas a partir de dados levantados. Com isso, ficam para trás muitas questões de extrema importância, entre elas o entendimento de como operam os métodos empregados e sua influência nos resultados que se obtém da análise da informação levantada. 2. Construção de teorias Para que se possa extrair conclusões úteis a respeito de problemas do mundo real, é necessário que se possuam teorias que expliquem, de forma coerente e satisfatória, a ocorrência de fenômenos de interesse. Quando uma teoria é considerada errada e é substituída por outra, a nova teoria deve suprir previsões corretas aos quesitos responsáveis pela rejeição da antiga. Além disso, a nova versão deve ter maior “conteúdo empírico”1 e ser mais aberta à refutação, e não menos. Isso significa que é cientificamente inválido impor restrições a uma nova teoria de modo que ela não possa ser rejeitada. De acordo com o filósofo David Hume2 , há duas formas básicas pelas quais sabe-se (ou imagina-se que sabe-se) coisas: A primeira é a dedução, que extrai conclusões lógicas a partir de regras e fatos previamente conhecidos. A segunda é a indução, um processo de generalizar-se conclusões com base no conhecimento parcial de algum fenômeno. 3. Dedução 3.1 Silogismos e sorites 1 Definição atribuída a Karl Popper [POPP94]. 2 Nascido na Escócia (1711-1776) [HUME86]
  • 9. Na dedução, as declarações que correspondem ao conhecimento prévio dos fatos são chamadas premissas, e a forma de raciocínio ou argumento que faz o encadeamento das premissas à conclusão é denominado silogismo. O silogismo contém três proposições: i. premissa maior; ii. premissa menor iii. conclusão. Admitida a coerência das premissas, a conclusão se infere da maior por intermédio da menor. Exemplo: i) Todos os seres vivos são mortais; ii) Um cão é um ser vivo; iii) Um cão é mortal. Quando há mais de duas premissas, o silogismo em cadeia resultante é chamado sorites, com uma conclusão, que pode ser verdadeira ou falsa. Sorites aristotélicos ou progressivos são aqueles em que o predicado de cada premissa é o sujeito da seguinte. A conclusão é formada pelo sujeito da primeira e o predicado da última, como exemplificado a seguir. Premissas: i - vi i) O bisbilhoteiro é um intrigante; ii) O intrigante é um semeador de discórdia; iii) Um semeador de discórdia é um promotor de desordem; iv) Um promotor de desordem é um sabotador do progresso; v) Um sabotador do progresso é um inimigo do povo; vi) Um inimigo do povo é um antipatriota; Conclusão: vii
  • 10. vii) O bisbilhoteiro é um antipatriota. Nos sorites Goclecianos ou regressivos o sujeito de cada premissa é o predicado da seguinte, e a conclusão é formada pelo sujeito da última e o predicado da primeira. Exemplo: Premissas: i - iv i) O animal é um irracional; ii) O mamífero é um animal; iii) O primata é um mamífero; iv) O ser humano é um primata; Conclusão: v v) O ser humano é irracional. Há muitos tipos de problemas que podem ser resolvidos logicamente por dedução. Toda a geometria Euclidiana, por exemplo, pode ser deduzida de um conjunto de cinco axiomas. O matemático e filósofo René Descartes desejou fazer o mesmo com os fatos do mundo real, a partir da identificação de fatos primários tidos como absolutamente verdadeiros. Estes seriam os axiomas  premissas  sobre os quais todo o conhecimento posterior poderia ser construído. O problema com este método é que todas as declarações sobre o mundo real possuem um componente de dúvida3 . Pode-se dizer que grande parte do conhecimento científico fundamenta-se em deduções através de sorites, que são capazes de prover uma grande massa de informações a partir de algumas regras gerais. Além disso, as sorites permitem uma economia de experimentações, visto que muitos fatos observados podem ser diretamente aplicados, por via da generalização, a outros fenômenos. William Poundstone [POUN88] exemplifica esse ponto de vista argumentando que “...quase certamente nunca alguém realizou um experimento para verificar se um corvo consome oxigênio. Outras experiências mostraram que diversas espécies de animais necessitam de oxigênio, e se houvesse alguma razão para se crer que corvos são criaturas anaeróbicas, esta contingência teria sido testada.” 3 Descartes terminou por concluir que a única coisa de que alguém poderia estar absolutamente certo seriam suas próprias sensações subjetivas.
  • 11. 3.2 Silogismos fortes: modus ponens e modus tollens O raciocínio lógico dedutivo pode ser sintetizado pela aplicação repetida de dois silogismos poderosos4 [JAYN93], cujas regras de implicação têm um antecedente "Se ... " (premissa) e um consequente "Então ... " (conclusão):  Modus Ponens (afirmação do antecedente) Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro (implicação original) A é verdadeiro (premissa = afirmação do antecedente )  Portanto, B é verdadeiro (conclusão deduzida)  Modus Tollens (negação do consequente) Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro (implicação original) B é falso (premissa = negação do consequente)  Portanto, A é falso (conclusão deduzida) A realização de experimentos controlados  onde as causas são isoladas e associadas aos efeitos  significa uma busca de relações gerais do tipo “todos os X’s são Y’s”, pois as mesmas possibilitam deduções diretas e rápidas. Embora pretendidas e desejáveis, os tipos de relações acima não são usualmente autorizados pelas informações disponíveis ou conseguidas experimentalmente. Isso conduz a formas menos categóricas de silogismos, pertencentes aos tipos descritos na sequência. 3.3 Silogismos fracos  Afirmação do consequente Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro (implicação original) B é verdadeiro (premissa = afirmação do consequente)  Portanto, A torna-se mais plausível (conclusão deduzida) A afirmação do consequente  que corresponde à conclusão da implicação  como condição suficiente para estabelecer a verdade (no sentido absoluto) do antecedente  premissa  é uma falácia comum. Sob o ponto-de-vista da lógica bivalente (que admite apenas falso OU 4 Como já constava do Organon de Aristóteles, séc. IV A.C.
  • 12. verdadeiro), esse tipo de inferência dedutiva é vedada. A constatação de que “B é verdadeiro “ não implica necessariamente em “A é verdadeiro“. Isso equivale a admitir que a ratificação de consequências pode sempre trazer maior confiança à veracidade de A.  Negação do antecedente Se A é verdadeiro, então B é verdadeiro (implicação original) A é falso (premissa = negação do antecedente) Portanto, B torna-se menos plausível. (conclusão deduzida) Como uma das razões para que B seja verdadeiro foi eliminada pela evidência “A é falso“, acontece uma redução na plausibilidade de B. Segundo a lógica, uma premissa falsa implica em qualquer conclusão. Assim, a evidência “A é falso“ não prova que “B é falso“, apenas diminui sua plausibilidade.  Implicação atenuada Se A é verdadeiro, então B torna-se mais plausível (implicação original) B é verdadeiro (premissa)  Portanto, A torna-se mais plausível (conclusão deduzida) Jaynes5 observa que os silogismos acima referem-se tão-somente a implicações lógicas, e não a relações físicas de causa e efeito. 4. Indução Nenhuma regra de indução deve permitir que conclusões mutuamente incompatíveis possam ser extraídas do mesmo conjunto de evidências. Na dedução o ponto de partida é uma teoria geral ou um conjunto de axiomas assumidos como verdadeiros, e verifica-se quais são os teoremas que se conformam com as regras. Diferentemente, a indução pretende estabelecer um modelo geral, uma teoria, a partir de dados particulares observados. Apenas a dedução é rigorosa, pois é impossível provar uma lei geral por meio de instâncias confirmadoras da mesma  amostras parciais  ou seja, a indução é a base do método científico, mas não é rigorosa nem definitivamente conclusiva. 5 Op. Cit. [JAYN93].
  • 13. Alguns filósofos e cientistas rejeitam a indução com base no argumento de que não há qualquer forma de prová-la absolutamente certa. Todavia, a função da indução não é o estabelecimento de quais previsões estão corretas, mas quais são aquelas que derivam do estado de conhecimento disponível no momento. Se as previsões mostram-se satisfatórias no cotejo com a realidade, a tendência é se ter maior confiança naquilo que a teoria preconiza, mas  e aqui está a sutileza  não houve acréscimo de conhecimento. Em suma, é impossível construir uma teoria única, exclusiva e absolutamente verdadeira com base em um número finito de observações. 4.1 Modelos de investigação científica A classificação de modelos descrita a seguir [BHAT92] foi apresentada por Churchman [CHUR71], que em seu trabalho emprega os conceitos primitivos de idéias inatas e entradas do sistema. O primeiro conceito refere-se a certos princípios acerca de verdades da natureza em que o investigador crê, enquanto que as entradas significam as observações que provêm de experimentos efetuados pelo investigador. Uma rede de fatos contingentes é então construída pela interconexão das idéias inatas e entradas através de um conjunto de operadores. 4.2 O Sistema Leibniziano Dentro deste modelo, o objetivo é construir uma rede ótima  suposta existente  de fatos para uma dada situação. A prática da ciência pode ser considerada como um sistema Leibniziano, pois cada nova descoberta é uma entrada que é associada à rede de fatos anterior. Se o campo de conhecimento é regido por uma teoria, esta provê os operadores e relações para a inclusão dos novos resultados, de tal forma que o produto final corresponda às idéias inatas do investigador. Enquanto um resultado obtido que esteja fora da amplitude da rede global é descartado, uma outra descoberta que possibilite a conexão de subtrechos da rede ainda não interligados é recebida com entusiasmo. O sistema Leibniziano assume a existência a priori de um modelo  que pode ser o conjunto de idéias inatas ou uma teoria  que explique uma situação, e seu esforço é no sentido de buscar uma configuração de entradas que se adapte ao modelo pré-concebido. 4.3 O Sistema Kantiano No sistema Kantiano, a existência prévia de um modelo  único e ótimo  para a situação não é assumida. Em vez disso, a investigação Kantiana considera um conjunto de modelos independentes, cada qual composto de suas próprias idéias inatas, noções primitivas, axiomas e regras de inferência. O investigador seleciona um dos modelos e constrói uma rede de fatos
  • 14. Leibniziana com as idéias inatas do modelo escolhido e as entradas disponíveis. Uma medida de quão satisfatória a rede de fatos resulta é assessada, de acordo com algum critério estabelecido. O modelo que conduz à rede mais satisfatória torna-se a solução da investigação. Um exemplo de aplicação deste método é a pesquisa em ciências sociais, onde tenta-se encontrar um modelo teórico que acomode convenientemente as informações obtidas. 4.4 O Sistema Hegeliano Este método busca enquadrar as mesmas entradas em diferentes modelos ou enfoques. Assim como no sistema Kantiano, um conjunto de modelos está disponível, havendo um conjunto de proposições possivelmente verdadeiras sobre a situação em análise, chamado de conjunto de informação. Uma regra de relacionamento  operador  interpreta fatos através de cada modelo disponivel obtendo um conjunto de informação composto de teses. O melhor modelo que concilie os conflitos detectados entre as teses é chamado de modelo síntese da situação. 4.5 A escolha de um Sistema O domínio do problema em análise é fundamental para a escolha do sistema de investigação mais promissor. O conhecimento de que se dispõe e a convicção sobre onde reside a verdade da situação é que vai sugerir a linha de investigação a se adotar. Convicção Sistema Exemplos de campos de aplicação “A verdade está no modelo (teoria)” Leibniziano Ciências Físicas “A verdade está em parte na teoria e em parte nos dados observados” Kantiano Ciências Sociais, Biologia “A verdade resulta de uma solução de compromisso entre tese e antítese" Hegeliano Marketing, Política, Ciências Jurídicas Tabela 1 – Sistemas de investigação científica O desenvolvimento do raciocínio na investigação da verdade científica pode então ser condensado como abaixo6 :  Dados: 6 Op. Cit, [BHAT92], pp. 34.
  • 15.  Os aspectos acessados do problema, traduzidos por eventos observados  entradas (inputs);  O campo de conhecimento  domínio do problema  que supre os fatos básicos para a construção dos modelos factíveis para o domínio considerado;  Determinar:  Um modelo compatível com os eventos observados e que satisfaça algum critério de relevância quanto ao enfoque de interesse para a questão. O modelo é obtido de acordo com algum dos sistemas descritos  Leibniziano, Kantiano ou Hegeliano;  Uma inferência a respeito dos aspectos não-observados da situação dentro da estrutura do modelo selecionado. 5. Conclusão Colocada a questão do raciocínio da forma exposta, parece que o assunto esgota-se pela aplicação da metodologia descrita. Sabe-se, porém, que a verdade está distante disso, e as dificuldades para consolidar-se o conhecimento de maneira sistemática, precisa e robusta são enormes. Em grande parte das situações reais, não se tem a informação relevante necessária, e frequentemente os dados de que se dispõe são incompletos7 , incertos8 ou imprecisos9 . Todavia, a mera verificação da veracidade de uma consequência de uma hipótese em conjunto com alguma condição inicial pode ser totalmente incapaz de trazer qualquer credibilidade à hipótese. Considere-se o seguinte exemplo, equivalente a um outro similar atribuído a Bertrand Russell[RUSS48]10 : I. Hipótese: Pessoas cegas apreciam ballet clássico. II. Condição inicial (fato observado): Pessoas cegas são seres sensíveis. 7 Conhecendo-se, por exemplo, um conjunto de sintomas médicos, estes podem não ser suficientes para se determinar o processo fisiológico exato responsável pelo encadeamento ou associação entre eles. 8 A incerteza refere-se ao grau com que se admite que alguma teoria ou idéias inatas a respeito de algum fenômeno sejam verdadeiras. 9 A imprecisão relaciona-se com o nível de detalhe, expresso em termos numéricos, que se pode admitir para a mensuração de uma variável qualquer, esteja esta contida nos dados observados (entradas) ou ainda como componente da teoria, na forma de uma constante ou parâmetro. 10 No exemplo de Russell, a hipótese considerada era “Porcos têm asas”, cuja substituição pela apresentada no texto e sugerida pelo autor deste trabalho, tem caráter apenas estético.
  • 16. III. Consequência esperada como verdadeira de I e II conjuntamente: Apreciadores de ballet clássico são pessoas sensíveis. IV. Evidência: Constata-se que muitos apreciadores de ballet clássico são pessoas de elevada sensibilidade. V. Conclusão: Dadas as condições iniciais, a evidência encontrada é confirmadora da hipótese (?!). O que há de errado aqui? O que está levando  indevidamente  à confirmação da hipótese é a “afirmação do consequente” (em III), deduzindo a verdade das premissas através da ratificação da conclusão11 . O problema é que isso não pode ser feito automaticamente em toda e qualquer situação. Algumas propriedades fundamentais das relações dedutivas são totalmente inválidas quando aplicadas à lógica da confirmação, em vez de somente à lógica dedutiva.  Bibliografia Fonte Principal de Consulta "Probabilidade, Inferência e Decisão: Um Ensaio sobre o Método Científico" Tese Inédita de Concurso para Professor Titular, UFSC 1998 - 115 páginas - Autor Paulo Sergio da Silva Borges. Referências citadas no texto [BHAT92] Bhatnagar, R. E Kanal, L. N.: “Models of Enquiry and Formalisms for Approximate Reasoning”, em Fuzzy Logic for the Management of Uncertainty, pp. 29-54 - John Wiley & Sons, ed. Lotfi Zadeh e Janusz Kacprzyk, EUA, 1992. 11 Apreciadores de ballet  pessoas sensíveis; pessoas sensíveis  apreciadores de ballet (aqui foi feita a afirmação do consequente, o que é inválido); pessoas cegas  seres sensíveis; Falácia: pessoas cegas são apreciadoras de ballet.
  • 17. [CHUR71] Churchman, C. W.: “The Design of Inquiring Systems: Basic Concepts of Systems and Organization”, Basic Books, NY, 1971. [HUME86] Hume, David: “A Treatise of Human Nature”, Penguin Books, NY, 1986. [JAYN93] Jaynes, E. T.: “Probability Theory: The Logic of Science” – cap. 1, pp. 101-104 - Fragmentary edition www, Washington University, setembro1993. http://omega.albany.edu:8008/JaynesBook.html. [POPP94] (O progresso do conhecimento científico). Brasília, Editora da UNB, 1994. [POUN88] Poundstone, William: “Labyrinths of Reason”, pp. 96 - Anchor Books, NY, 1988. [RUSS48] Russell, Bertrand: “Human Knowledge: Its Scope and Limits”, parte 5, cap. 3 – Simon & Schuster, NY, 1948. Ir Sérgio Quirino Guimarães ARLS Presidente Roosevelt 025 Palácio Maçônico - Grande Loja Belo Horizonte - Minas Gerais 0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br Ano 05 - artigo 16 - número sequencial 298 Saudações estimado Irmão, estou envergonhado devido à
  • 18. BRONCA QUE TOMEI DE UMA CUNHADA Normalmente eu recebo um bom número de e-mail por dia, leio todos, alguns são apenas informações, outros importantes instruções, mas agora acabo de ler um que me deixou sem reação. Há alguns anos me dispus a compartilhar com os Irmãos os meus estudos, sempre sugerindo que complementassem o artigo semanal e aproveitassem o Quarto-de-hora-de-estudo para intercambiar sobre o tema. Desta vez o assunto não é simbólico nem ritualístico, é um fato concreto que ultrapassa a estrutura de uma Loja e compromete a Instituição. Eu realmente não sei o que responder para a cunhada que pessoalmente não conheço, e me aflige a possibilidade do que ela esteja sentindo, seja também uma realidade em outras cunhadas e o pior será a conivência dos Irmãos com estas atitudes que aviltam o Ser Humano e põem por terra todo o trabalho de homens verdadeiramente de bons costumes. Não tenho a intenção de dar sermão, nem de apontar os erros, apenas temo pela profanação de nossos valores e diretrizes. Abaixo segue o e-mail da cunhada, (retirei seu nome e endereço eletrônico), gostaria de sugerir que o mesmo fosse lido na "ordem do Dia" e que os Irmãos intercambiassem e se conscientizassem do perigo que nos ronda. Logo após o e-mail, transcrevi a instrução do Irmão Leonel, que deve servir de reflexão para todos nós. Queridos Irmãos, cuidemos com carinho de nossa Instituição, temos mecanismos de depuração, não posterguem seu uso. Se por cima de um cesto estiver uma maçã podre, naturalmente todos pensarão que as demais também estão estragadas. ---x--- e-mail da cunhada ----- Original Message ----- From: (nome da cunhada) To: quirino@roosevelt.org.br Sent: Monday, April 04, 2011 12:35 PM Subject: A VERDADEIRA MAÇONARIA Caríssimo Cunhado Quirino, boa tarde! Sou (nome da cunhada) e acabo de receber do meu marido o convite para sua palestra, que será realizada no Congresso promovido pela Grande Loja. Obrigada pela disponibilidade, no entanto, gostaria de saber se você vai abordar o tema abaixo: O descaso que venho observando por parte da Maçonaria em geral para com as famílias. Desde muitos anos estou percebendo que " ir para a loja" virou um encontro de homens sem o mínimo de caráter e consideração com suas esposas para beber, falar de mulheres, sexo, etc. Eu sempre fui uma esposa muito presente aos eventos da maçonaria mineira e realmente admirava a instituição por acreditar que suas normas eram cumpridas (doce ingenuidade). Várias esposas que converso reclamam das mesmas coisas.. Irmãos
  • 19. casados saindo para botecos com mulheres, irmãos mandando telefone de prostitutas por o email, maridos (membros) que dizem ir visitar lojas mas chegam com bafo de cachaça de madrugada em casa, e muitas outras coisas que prefiro nem comentar.Outro fator que gostaria de citar é a banalização da maçonaria.. qualquer vagabundo hoje em dia se torna membro. Esse negócio de sindicância, não é nada mais que uma conversa de boteco. Não serve para nada, as pessoas falam o que querem e ninguém procura saber o que ela realmente é.. seus valores, honestidade e fraternidade só são questionados quando esse "maçom" trata de realmente tirar suas mascaras, causando danos MATERIAIS a seus irmãos. Apenas essa atitude que é devidamente repreendida.. o resto.. de da toda assistência a família, aos filhos, respeitar as cunhadas e sobrinhos, nada disso é respeitado e todo mundo ta cansado de saber e ver quem são esses membros. E atitude ninguém toma.. Aguardo retorno. Obrigada, (nome da cunhada) ---x--- instrução do Irmão Leonel "A família exerce um papel essencial na vida de um maçom, é seu dever amá-la e protegê-la acima de qualquer coisa; Para com os filhos deve exercer com lealdade o poder pátrio, educando e ensinando- lhes que o trabalho e a honradez constituem o mais seguro amparo, além de ser a única forma justa de ascensão social; Não existe forma mais adequada de construir uma sociedade equilibrada que não seja no seio da família e, não restam dúvidas de que o sustentáculo da família é centrado na presença da mulher. O Respeito à Esposa: O Maçom que não respeita a sua Esposa, não respeita a Maçonaria e muito menos Deus. Jamais conquistará a admiração e o respeito de seus Irmãos, poi, em verdade tudo o que somos devemos às mulheres" Leonel Ricardo de Andrade - Eminente Grande Primeiro Vigilante - GLMMG
  • 20. O Ir Ailton Alves é Aprendiz-Maçom da Loja Alferes Tiradentes de Florianópolis SC Este trabalho foi apresentado no dia 15 de abril de 2011. IGNORÂNCIA Para a Maçonaria, a ignorância é a mãe de todos os vícios, e seu princípio é nada saber; saber mal o que sabe e saber coisas outras além do que deve saber. O ignorante grosseiro, aquele que não tem a mente aberta e não aceita novos conceitos e que julga ser conhecedor da verdade, portanto um elemento pernicioso em seu círculo de amizades, não raro é uma pessoa irascível e tóxica no seu proceder, pois gosta de impor sua vontade a todos, causando assim mal estar e querendo escravizar aqueles ao seu redor.
  • 21. A palavra ignorante pode ser aplicada ainda, aos que não foram instruídos em determinada área do conhecimento. Sendo ignorantes, portanto por falta de instrução e não por refração. Como exemplo, temos o Aprendiz-Maçom, que é ignorante nos assuntos maçônicos, pois não está devidamente instruído nos princípios da doutrina, do Rito adotado em Loja, da liturgia, do simbolismo, esoterismo, enfim de tudo que se refere à Ordem, quer do ponto de vista material, quer do ponto de vida espiritual. Portanto, ele deve ficar atento durante os trabalhos e nas instruções recebidas; fazer pesquisas, esclarecer com os Mestres as dúvidas existentes; analisar os simbolismos, o porquê, as razões, enfim captar a essência da maçonaria. Em assim procedendo, está adquirindo conhecimentos baseados na exatidão, meditação, ajudado pelo trabalho e efetivado pela perseverança, vencendo todas as dificuldades, extinguindo as trevas da ignorância e espargindo a felicidade no caminho da vida. Outra forma de ignorância, muito observado hoje em dia, é que a maioria das pessoas se sente tão perdidas e vulneráveis num mundo cada vez mais incerto e competitivo e por isso amedrontador, que a ignorância pela alienação voluntária tornou-se um refúgio seguro. Não saber é melhor para se viver, pois na medida em que aumenta o conhecimento aumenta também o sofrimento agravado por uma permanente sensação de impotência diante de tudo. Como exemplo, temos pessoas que como válvula de escape, vivem em função de jogos de futebol, novelas, festas mundanas, etc. Sabem de cor e salteado o nome de jogadores, atores, atrizes, cantores e não raro fogem do mundo real para a eles se compararem, idolatrando-os e muitas vezes endeusando-os, porém mal sabendo que cada um de nós possui dons divinos, que estão à espera de serem descobertos. Estes ignorantes são
  • 22. perigosos, pois com o seu proceder omisso, deixam espaço aberto para os oportunistas que são inimigos do progresso e que para dominar, afugentam as luzes, intensificam as trevas e permanecem em constante combate contra a verdade, o bem a justiça e a perfeição. A história do mundo está cheia de exemplos funestos, de minorias que chegaram ao poder, somente por pura letargia da maioria da população, que recolhidos em sua ignorância de não querer participarem de nada, deixaram o caminho livre, arcando com conseqüências terríveis e não raro com banho de sangue. Como disse o escritor Paulo Freire: “A educação não transforma o mundo, a educação transforma as pessoas, as pessoas transformam o mundo”. A todos, que o G:.A:.D:.U:. abençoe. Bibliografia Consultada: Ritual do grau de Aprendiz-maçom - MRGLSC, Instrução preliminar Aprendiz-Maçom- MRGLSC, Quarta Instrução - Aprendiz-Maçom - MRGLSC, Vade-Mécum Maçônico Do Meio – Dia à Meia- Noite do Ir:. João Ivo Girardi
  • 23.  O Ir Geraldo Morgado Fagundes profere nesta terça-feira 19) às 20h00, na ARLS Arte Real Palhocense, palestra intitulada “A Visão de uma Escola de Moral Formando Construtores Sociais com Base no Rito Escocês Antigo e Aceito.” Tem se tornado rotina para o Ir. Morgado, ao final de suas palestras, agradecer a divulgação e homenagear os comunicadores da GLSC, como demonstra o slide a seguir:  A Loja Fraternidade Josefense realizou no domingo (17) a XVII versão do Costelão Fraterno. Irmãos, Cunhadas e Sobrinhos, inclusive do Interior do Estado, prestigiaram a mais esta deliciosa confraternização realizada no Centro de Eventos Multiuso, de São José (Região da Grande Florianópolis). O JB News esteve presente e congratula-se com a Loja Fraternidade Josefense pela excelência do evento apresentado. Alguns registros do Costelão:
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  • 27. Pintura de Rembrandt Van Rijn. Anatomy Lesson of Dr Tulp (Lição de anattomia pelo Dr. Tulp)
  • 28. Maçônica União Constante (Rio Grande RS) Fundada em 13 de junho de 1840 constitui-se na mais antiga do Estado. O prédio é em estilo Gótico, guardando verdadeiras relíquias como estátuas em mármore (vindas de Portugal), espelhos venezianos, e o estandarte da Loja União Constante bordado em ouro. Localização: Avenida Silva Paes, 380.
  • 30. Praia de Copacabana década de 1930