1) O documento apresenta uma "Carta de Aprendizado" escrita pelo Irã Anatoli Oliynik que discute conceitos sobre a Maçonaria e o caminho do aprendizado.
2) O Irã Klebber Nascimento descreve o papel do Orador na Loja, que deve ser comedido no discurso e falar apenas sobre a legalidade das propostas, não como fazedor de discursos retóricos.
3) O documento também anuncia um livro sobre a ligação entre Maçonaria e Cavaleiros Templários e
1. JB NEWS
Informativo Nr. 397
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 02 de outubro de 2011
Índice deste domingo*
1. Almanaque
2. Carta de Aprendizado (Ir. Anatoli Oliynik)
3. O Orador em Loja (Ir. Klebber Nascimento)
4. Verbete – O Vinho (Vade-Mécum do Meio-Dia à Meia-Noite
do Ir. João Ivo Girardi)
5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
2. livros indicados
Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE:
Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam
historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros
Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era
Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria
Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também
a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na
Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à
envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo
abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-templárias, inclusive sobre
a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos
Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade
histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e os Templários.
Esta obra já está disponível no site www.editoralexia.com
Encomendas via e-mail:
fabio@editoralexia.com
alexandra@editoralexia.com
via telefone: (11) 3020 3009
3. VISITE O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
RÁDIO SINTONIA 33 E jb news
UMA DOBRADINHA INCRÍVEL
ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
4. Hoje, 02 de outubro de 2011,
é o 275º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 90 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
313 - Sínodo de Latrão: o donatismo é declarado como heresia pelo Papa
Milcíades
1187 - Saladino derrota os Cruzados e conquista Jerusalém
1759 - Lagrange é eleito membro estrangeiro da Academia de Berlim
1789 - É votada definitivamente a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, uma das cartas constitucionais mais revolucionárias da história
moderna.
1870 - Plebiscito sanciona a anexação de Roma e do Lazio à Itália (v. Questão
Romana)
1896 - Alexandre Brodowski passou a participar do corpo docente da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo
1901 - Fundação da cidade de Cruzeiro (São Paulo), Brasil
1910 - Primeiro acidente entre dois aviões na história da aviação em Milão,
Itália.
1914 - Fundação do município de Porto Velho
1922 - Papa Pio XI faz circular carta orientando o clero a boicotar o Partito
Popolare (cristão), que obstacularizava o fascismo de Mussolini
1922 - Inauguração do atual edifício da Bolsa de Valores de Nova York, no
número 11 da Wall Street
1924
o Primeiro gol olímpico foi marcado em um jogo entre Argentina e
Uruguai
o Compra por Assis Chateubriand de O Jornal, iniciando o grupo Diários
Associados[1]
1928 - Fundação do Opus Dei por S. Josemaría Escrivá
1932 - Término da Revolução Constitucionalista com a vitória das forças
federais sobre os paulistas.
1941 - Segunda Guerra Mundial: Início da batalha de Moscovo
1944 - Capitulação das tropas polacas aos nazis decretanto o fim da Revolta de
Varsóvia
1947 - Inauguração do MASP
1950 - Estréia nos jornais a tira Peanuts, criada por Charles M. Schulz, e
estrelada pelo personagem Charlie Brown e seu cachorro Snoopy
1953 - Emancipação Política do Município de Aragarças, Goiás
1958 - Independência da Guiné
1960 - Inauguração do Estádio do Morumbi
5. 1960 - Daisaku Ikeda parte para a sua 1ª viagem ao exterior, a fim de divulgar os
Ideais da Soka Gakkai. Parte rumo aos Estados Unidos,Canadáe Havaí e depois
Para o Brasil
1961 - O Congresso Nacional aprovou a emenda constitucional que instituía o
regime parlamentarista no Brasil, evitando que o vice-presidente João Goulart
assumisse a presidência após a renúncia de Jânio Quadros.
1967 - Thurgood Marshall presta juramento como primeiro juiz afro-americano
da Corte Suprema dos EUA
1967 - Poema Hino dos Bandeirantes subsituiu letra original do hino do estado
de São Paulo
1974 - Última partida de Pelé com a camisa do Santos contra a Ponte Preta na
Vila Belmiro
1992 - Chacina do Carandiru: Massacre ocorrido após uma rebelião de centenas
de presos que resultou na execução de 111 detentos pela polícia.
1992 - Renúncia de Fernando Collor, presidente do Brasil, após sofrer
impeachment em 29 de setembro
1995 - Iron Maiden lança o álbum The X Factor
1997 - Assinado o Tratado de Amsterdã que prevê alterações aos Tratados da
UE e CE
1997 - Refundação do Partido Trabalhista Nacional
1997 - Terceira e última visita do Papa João Paulo II ao Brasil
1999 - O asteróide 2959 Scholl foi avistado pela única vez.
2009 - A cidade do Rio de Janeiro ganha o direito pelo COI de sediar as
Olimpíadas de 2016.
Feriados e Eventos cíclicos:
Mitologia nórdica: Dia de Rickfillie, o "gnomo da palha", que tinha o dom de
transformar palha em ouro
Dia Internacional da Não Violência
Dia Mundial do Habitat
Dia do anjo da guarda
Nosso dia
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1730:
Daily Journal, de Londres, publica anúncio vendendo o panfleto “Masonry
Dissected”, de Samuel Pichard.
6. 1804:
O conde de Grasse-Tilly estabelece, em Paris, um Supremo Conselho 33º.
para o REAA e convida Luiz Bonaparte para Grão-Mestre.
1822:
José Bonifácio faz denúncias ao desembargador João Ignácio da Cunha
contra a Maçonaria e manda aumentar o número de espiões.
1823:
Primeira reunião da Emulation Lodge of Improvement , de onde
originou-se o ritual de Emulação, um dos rituais do Rito Inglês Moderno
(erroneamente denominado York), criado em 1813, com a fusão das
Grandes Lojas dos Modernos, de 1717 e dos Antigos, de 1751.
1884:
Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de
Washington.
7. Ir Anatoli Oliynik (Curitiba)
“Longa é a Arte Real, breve a vida, difícil o juízo, fugaz a
ocasião. Agir é fácil, difícil é pensar; incômodo é agir de acordo com
o pensamento. Todo começo é claro, os umbrais são o lugar da
esperança. O jovem se assombra, a impressão o determina, ele
aprende brincando, o sério o surpreende. A imitação nos é inata,
mas o que se deve imitar não é fácil de reconhecer. Raras as vezes
em que se encontra o excelente, mais raro ainda apreciá-lo.
Atraem-nos a altura, não os degraus; como os lhos fixos no pico
caminhamos de bom grado na planície. Só uma parte da Arte Real
pode ser ensinada, e o Obreiro a necessita por inteiro. Quem a
conhece pela metade, engana-se sempre e fala muito; quem a
possui por inteiro, só pode agir, fala pouco ou tardiamente. Aqueles
não têm segredos nem força; seu ensinamento é como pão cozido,
que tem sabor e sacia por um dia apenas; mas não se pode semear
farinha, e as sementes não devem ser moídas. As palavras são
boas, mas não são o melhor. O melhor não se manifesta pela
palavras. O espírito1
, pelo qual agimos, é o que há de mais elevado.
Só o espírito compreende e representa a ação. Ninguém sabe o
que ele faz quando age com justiça; mas do injusto temos sempre
consciência. Quem só atua por símbolos é um pedante, um
hipócrita ou um embusteiro. Esses são numerosos e se sentem
bem juntos. Sua verborragia afasta o discípulo, e sua pertinaz
mediocridade inquieta os melhores. O ensinamento do verdadeiro
obreiro da Arte Real abre o espírito, pois onde faltam as palavras,
fala a ação. O verdadeiro discípulo aprende a desenvolver do
conhecido o desconhecido e aproxima-se do Mestre.”
O resto a seu tempo.
1
O espírito tem o sentido de intelecto e devem ser entendidos como sinônimos. O intelecto é metafísico
e único capaz de produzir verdades cuja natureza é o conhecimento instantâneo da realidade. Não
confundir intelecto como sendo sinônimo de mente e razão (sinônimos entre si) cuja natureza é física e
não produz verdades. A mente (vem de mentira) é apenas um aferidor de consistências. Ela só é capaz de
conferir, comparar, avaliar, estimar, calcular. Ela é incapaz de produzir a verdade ou de distinguir uma
verdade da mentira; só o intelecto vê. (Oliynik).
8. Esta “Carta de Aprendizado” destina-se aos Obreiros da Arte
Real para estudo, decifração e ampliação de seus conteúdos, para
posterior aplicação prática dos conhecimentos apreendidos, se
assim o desejarem.
A carta encerra em si mesma, um segredo (não hermético)
que não vou revelar. O obreiro estudioso será capaz de descobri-lo.
9. Klebber S Nascimento
Tempo de Estudos Maçônicos - 20.08.2011
O Orador da Loja não é, como muitos pensam, um fazedor
de discursos, ao contrário. Ele deve ser, comedido no falar e só
"fazer as brilhantes peças de Arquitetura" nas ocasiões apropriadas,
abstendo-se, em sessões ordinárias, de revelar uma erudição que
não trará nenhum proveito para os que, após várias horas de
trabalho, precisam ouvir informações objetivas e não discursos
retóricos que, ao final e ao cabo, nada dizem.
O Orador fala, sempre, no final das discussões, sobre
qualquer proposta, dando o seu PARECER LEGAL, isto é, dizendo
se a proposição está ou não enquadrada, nas nossas leis. Tem, aí,
de ter um elevado espírito maçônico, pois, mesmo que ele seja
contra a matéria em discussão, deve opinar tão somente quanto à
sua legalidade. Quando o Orador pretende participar da discussão,
no mérito, deve informar ao Venerável que deseja falar como
Obreiro e não como Orador, dará a sua opinião pessoal e nada
falará sobre o aspecto legal da proposta. Nas conclusões, porém,
se limitará a dizer da ou não da matéria cru pauta, ocasião em que
demonstrará sua isenção, pois pode ter sido contra a proposta mas
considerá-la "legal" para efeito de prosseguimento da discussão.
É no mínimo indelicado o Orador que se vale do seu cargo e
do fato de não poder ser aparteado nas suas conclusões, para dizer
o que bem quer e entende.
A serenidade, como já se disse, é condição indispensável ao
Orador. Na ata, quando for o caso, ele pedirá que conste a sua
discordância quanto à legalidade de uma proposição, para posterior
exame do assunto. Mas de forma delicada e não ditatorial.
Ao falar, o Orador deve ser objetivo. Não deve procurar
"palavras bonitas" que nem sempre são conhecidas de todos, mas
fazer suas conclusões de forma clara.
Ao término dos trabalhos, quando lhe é dada a palavra para
dizer quanto à legalidade dos mesmos, ele saudará os visitantes de
forma breve e dirá se os trabalhos foram legais ou, caso assim não
10. o considere pedirá que conste na ata a sua discordância quanto a
este ou aquele ponto, sem ofender a quem quer que seja, ditando,
de preferência, para o Irmão Secretário, os pontos que deseja
destacar.
As orações em solenidade ou "festas brancas" devem ser
breves e previamente elaboradas. Mesmo que o Orador prefira falar
sem ler, deve ter suas anotações, pois só o que é mais
desmerecedor de um Orador que não sabe do que está falando é o
fato de ele não saber como terminar sua fala. A brevidade do
discurso, incisivo e claro, dá muito mais prazer aos ouvintes do que
um monte de palavras "difíceis" e geralmente de péssimo gosto.
Modernamente, não se usa mais os "discursos empolados".
Fala-se com naturalidade, como se fosse uma conversação em voz
alta, evitando-se os elogios fartos, por mais que os mereça o
elogiado. Também não se atacam, com adjetivos ruins, as pessoas.
Aborda-se o fato atacado, dentro do princípio de que devemos ser
contra as ideias e não contra as pessoas, apresentando-se
desculpas (também não excessivas) pela discordância, de modo a
se manter a paz e a harmonia. É desagradável um Orador - e aqui é
qualquer orador e não só o da Loja - deixar transparecer, no seu
discurso, sentimentos inferiores, de inveja, mágoa ou semelhante.
A fala deve ser nítida, em voz alta - embora sem gritaria – e
clara.
Os vocativos devem ser corretos ou, então, genéricos. Se não se
sabe certo o nome de uma autoridade presente, ou o cargo exato
que ocupa na hierarquia maçônica ou profana, deve-se procurar
obter tal informação antes da fala, Se isso não for possível, fez-se
uma saudação de forma genérica: "Autoridades que nos honram
com suas agradáveis presenças nesta noite", por exemplo.
O mesmo ocorre quanto à precedência. Se não se sabe qual a
autoridade mais importante, é preferível saudar a todos
genericamente a correr o risco de saudar um menos graduado
antes do de maior posição hierárquica.
O Orador tem o direito de falar sentado. Nas solenidades
recomenda-se, porém, que fale de pé, em homenagem aos
visitantes. Ele não precisa, nunca, de autorização, para "falar à
vontade". Deve fazê-lo automaticamente. Da mesma forma que se
recomenda evitar palavras "bonitas", aconselha-se a evitar as
citações estrangeiras. Sendo diversificado o grau de instrução dos
11. Maçons, uma citação estrangeira de nada ajudará os menos cultos
e, ao contrário, deixá-los-á numa situação de inferioridade que não
se admite na Maçonaria. Como, em tudo, na Ordem, o bom Orador
é aquele que fala com o coração, sendo a boca mero canal
transmissor de ideias.
Regra básica para um bom discurso:
- 10 a 15 minutos no máximo.
Recomendações práticas:
- Não fale com a "barriga vazia"; alimente-se primeiro; isto é,
prepare-se.
- Olhe o auditório de frente, distribuindo o olhar em torno.
- Pronuncie as palavras por inteiro, sem "comer" os "esses" e os
"erres".
- Estude.
12. O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes
de sua obra de 700 páginas “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-
Noite”. Contato: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO: VINHO
1. Produzido com a seiva da videira é símbolo do sangue (de Dionísio para os gregos).
Considerado elixir da vida e da eternidade entre os semitas, gregos e no Taoísmo. Era
tido como bebida dos vivos e caminho para o saber esotérico.
Bebida do amor divino, é símbolo do conhecimento espiritual e da vida plena na
eternidade para o Islamismo. No imaginário sufismo a alma emergia do vinho da
imortalidade na criação.
13. Na tradição bíblica o vinho simboliza a alegria e a plenitude das dádivas de Deus; o
símbolo mais profundo e sagrado na eucaristia é o sangue de Cristo representado pelo
vinho.
2. A História do Vinho:
Não se pode apontar precisamente o local a época em que o vinho foi feito pela
primeira vez, do mesmo modo que não sabemos quem foi o inventor da roda.
Uma pedra que rola é um tipo de roda; um cacho de uvas caído, potencialmente, torna-
se, um tipo de vinho.
O vinho não teve de esperar para ser inventado: ele estava lá, onde quer que as uvas
fossem colhidas e armazenadas em um recipiente que pudesse reter o suco.
Há dois milhões de anos já coexistiam as uvas e os homens que as podia colher. Seria,
portanto, estranho se o acidente do vinho nunca tivesse acontecido ao homem nômade
primitivo.
Antes da última Era Glacial houve seres humanos cujas mentes estavam longe de ser
primitivas como os povos Cro-Magnon que pintaram obras primas nas cavernas de
Lascaux, na França, onde os vinhedos ainda crescem selvagens.
Esses fatos fazem supor que, mesmo não existindo evidências claras, esses povos
conheceram o vinho. Os arqueologistas aceitam acúmulo de sementes de uva como
evidência (pelo menos de probabilidade) de elaboração de vinhos.
Escavações feitas em Catal Huyuk (talvez a primeira das cidades da humanidade) na
Turquia, em Damasco na Síria, Byblos no Líbano e na Jordânia revelaram sementes de
uvas da Idade da Pedra, cerca de 8000 a.C. As mais antigas sementes de uvas
cultivadas foram descobertas na Geórgia e data de 7000-5000 a.C. (datadas por
marcação de carbono).
Certas características da forma são peculiares a uvas cultivadas e as sementes
descobertas são do tipo de transição entre a selvagem e a cultivada. É possível que as
videiras da região do Cáucaso, tenham sido levadas pelos fenícios para toda a Europa e
seriam as ancestrais de várias das atuais uvas brancas.
Recentemente, foi encontrada no Irã, uma ânfora de 3500 anos contendo no seu
interior uma mancha residual de vinho. Há inúmeras lendas sobre onde teria começado
a produção de vinhos e a primeira delas está no AT.
O capítulo 9 do Gênesis diz que Noé, após ter desembarcado os animais, plantou um
vinhedo do qual fez vinho, bebeu e se embriagou. O vinho está relacionado à mitologia
grega.
Um dos vários significados do Festival de Dionísio em Atenas era a comemoração do
grande dilúvio com que Zeus castigou o pecado da raça humana primitiva. Apenas um
casal sobreviveu. Seus filhos eram Orestes, que teria plantado a primeira vinha;
14. Amphictyon, de quem Dionísio era amigo e ensinou sobre o vinho; e Helena, a
primogênita, de cujo nome veio o nome da raça grega.
O Código de Hamurabi e o código dos hititas são os dois primeiros livros sobre leis de
que temos conhecimento e ambos fazem referência aos vinhos. No código de Hamurabi
há dois tópicos relacionados com as casas de vinho.
O primeiro diz que a vendedora de vinho que errar a conta será atirada à água; o
segundo diz que uma sacerdotisa abrir uma casa de vinhos ou nela entrar para tomar
um drinque, será queimada viva.
Os egípcios não foram os primeiros a fazer o vinho, mas certamente foram os
primeiros, a saber, como registrar e celebrar os detalhes da vinificação.
Nas tumbas dos faraós foram encontradas pinturas retratando com detalhes várias
etapas da elaboração dos vinhos, tais como: a colheita da uva, a prensagem e a
fermentação. No ano 2000 a.C. Creta era desenvolvida, em parte pelo contato com o
Egito, mas por volta de 1500 a.C. foi superada por Micena, situada ao sul da Grécia,
cujo povo era mais agressivo, inclusive como comerciantes e colonizadores.
O gosto dos gregos pelo vinho pode ser avaliado pela descoberta recente da adega do
rei Nestor, de Pilos, cidade da Peloponésia.
A capacidade da adega foi estimada em 6000 litros, armazenados em grandes jarras
denominadas pithoi. O vinho era levado até a adega dentro de bolsas de pele de animal
que deviam contribuir para a formação do buquê do vinho. Entre 1200 e 1100 a.C. os
dóricos, selvagens vindos do norte, devastaram Micena e outros impérios do Oriente
Próximo, que, exceção feita ao Egito, caíram nessa época.
Foi o período negro da história da Grécia. Até a arte de escrever foi perdida. Após
esse período, os novos gregos tiveram mais energia e inteligência que os seus
predecessores. Em dois séculos o Mar Egeu tornava-se novamente o centro das
atividades criativas. O alfabeto é adotado e a linguagem escrita renasce entre 900 e
700 a.C.
Nessa época os gregos, incluindo os refugiados de Micena transformam as costas da
Frigia (terra dos hititas) e da Lídia, trazendo sua agricultura de oliva e uva. Atenas,
que não fora inteiramente destruído pelos dóricos, começava a sua liderança artística
e cultural. Colonizadores gregos fundaram cidades na Itália, como Siracusa e Nápoles.
Desse modo, a expansão da cultura grega fez com que a Sicília e ‘ponta da bota’ da
Itália fossem designadas, nessa época, a ‘Magna Grécia’, também chamada de
‘Oenetri’, a terra do vinho.
Nessa era de intensa procura por novas terras, ocorreu também a colonização do sul
da França pelos gregos habitantes da Lídia, que fugiam da invasão persa e fundaram
Marselha. Segundo o historiado romano Justiniano, os gauleses aprenderam com os
15. gregos uma forma civilizada de vida, cultivando olivas e videiras. Historiadores
acreditam que o primeiro vinho bebido na Borgonha foi provavelmente trazido de
Marselha ou da Grécia.
O amor dos gregos pelos vinhos pode ser avaliado pelos ‘Simpósios’, cujo significado
literal é ‘bebendo junto’.
Eram reuniões (daí o significado atual) onde as pessoas se reuniam para beber vinho
em salas especiais, reclinados confortavelmente em divãs, onde as conversas se
desenrolavam num ambiente de alegre convívio.
Entre muitas evidências da sabedoria grega para o uso do vinho são os escritos
atribuídos a Eubulus por volta de 365 a.C: Eu preparo três taças para o moderado:
uma para a saúde, que ele sorverá primeiro, a segunda para o amor e o prazer e a
terceira para o sono.
Quando essa taça acabou, os convidados sábios vão para casa. A quarta taça é a menos
demorada, mas é a da violência; a quinta é a do tumulto, a sexta a da orgia, a sétima a
do olho roxo, a oitava é a do policial, a nona da ranzinzice e a décima a da loucura e da
quebradeira dos móveis.
O uso medicinal do vinho era largamente empregado pelos gregos e existem inúmeros
registros disso.
Hipócrates fez várias observações sobre as propriedades medicinais do vinho, que são
citadas em textos da história da medicina. Além do aspecto comercial, medicinal e
hedônico (prazeroso) o vinho representava para os gregos um elemento místico,
expresso no culto ao deus do vinho, Dionísio ou Baco.
O vinho chegou ao sul da Itália através dos gregos a partir de próximo de 800 a.C. No
entanto, os etruscos, já viviam ao norte, na região da atual Toscana, e elaboravam
vinhos e os comercializavam até na Gália e, provavelmente, na Borgonha.
Não se sabe, no entanto se eles trouxeram as videiras de sua terra de origem ou se
cultivaram uvas nativas da Itália, onde já havia videiras desde a pré-história. Deste
modo, não é possível dizer quem as usou primeiro para a elaboração de vinhos.
A mais antiga ânfora de vinho encontrada na Itália é etrusca e data de 600 a.C. Uma
data importante no progresso de Roma foi 171 a.C. quando foi aberta a primeira
padaria da cidade, pois até então os romanos se alimentavam de mingau de cereais.
Agora Roma comia pão e certamente a sede por vinho iria aumentar. Começava uma
nova era e aparecia os primeiro-cultivo, vinhos de qualidade de vinhedos específicos,
equivalentes aos grands crus de hoje (cru: termo derivado do francês coitre de
múltiplos significados, dos quais o mais importante é uma propriedade específica de
um único produtor.
Na região de Bordeaux cru tem o mesmo significado de château).
16. Na costa da Campânia, mais exatamente na baía de Nápoles e na península de
Sorriento estavam os melhores vinhedos.
Dessa época é o maravilhoso Opimiano (em homenagem ao cônsul Opimius) safra de 121
a.C. que foi consumido conforme registros históricos até 125 anos depois. Ainda assim,
os vinhos gregos ainda eram considerados pelos romanos os melhores.
No império de Augusto (27 a.C.-14 d.C.) a indústria do vinho estava estabelecida em
toda a extensão da Itália que já exportava vinhos. Todos os grands crus vinham da
região entre Roma e Pompéia, mas a região da costa adriática era também importante,
em especial pelas exportações.
Pompéia ocupava uma posição de destaque, podendo ser considerada a Bordeaux do
Império Romano e era a maior fornecedora de vinhos para Roma.
Após a destruição de Pompéia pela erupção do Vesúvio no ano 79 d.C. ocorreu uma
louca corrida na plantação de vinhedos onde quer que fosse. Plantações de milho
tornaram-se vinhedos, provocando um desequilíbrio do fornecimento a Roma,
desvalorizando as terras e o vinho. No ano 92 d.C. o imperador Domiciano editou um
decreto proibindo a plantação de novos vinhedos e mandando destruir metade dos
vinhedos nas províncias ultramarinas.
O decreto parece visar à proteção do vinho doméstico contra a competição do vinho
das províncias e manter os preços para o produtor. O decreto permaneceu até 280
d.C, quando o imperador Probus o revogou.
Tudo o que se queira sobre a vitivinicultura romana da época está no manual De Re
Rústica (Sobre Temas do Campo), de aproximadamente 65 d.C. de autoria de um
espanhol de Cádiz, Lucius Columella.
O manual chega a detalhes como: a produção por área plantada (que
surpreendentemente, é a mesma dos melhores vinhedos da França de hoje), a técnica
do plantio em estacas com distancia de dois passos entre elas (mais ou menos a mesma
técnica usada hoje em vinhedos europeus), tipo de terreno, drenagem. Colheita,
prensagem, fermentação, etc. Galeno (131-201 d.C.), o famoso grego médico dos
gladiadores e, posteriormente médico particular do imperador Marco Aurélio,
escreveu um tratado denominado De Antidos sobre o uso de preparações à base de
vinho e ervas, usadas como antídotos de venenos.
Nesse tratado existem considerações perfeitas sobre os vinhos, tanto italianos como
os gregos, bebidos em Roma nessa época: como deveriam ser analisados, guardados e
envelhecidos.
Sobre a origem da vitivinicultura na França existe uma verdadeira batalha entre os
historiadores. Há os que acreditam nos registros dos romanos e outros que acham que
os predecessores dos celtas estabeleceram a elaboração de vinhos na França. Após a
queda do Império Romano seguiu-se uma época de obscuridade em praticamente todas
17. as áreas da criatividade humana e os vinhedos parecem ter permanecido em latência
até que alguém os fizesse renascer.
Chegamos à Idade Média, época em que a Igreja Católica passa a ser a detentora das
verdades humanas e divinas.
Felizmente, o simbolismo do vinho na liturgia católica faz com que a Igreja
desempenhe nessa época, o papel mais importante do renascimento, desenvolvimento e
aprimoramento dos vinhedos e do vinho.
Assim, nos séculos que se seguiram, a Igreja foi a proprietária de inúmeros vinhedos
nos mosteiros das principais ordens religiosas da época, como os franciscanos,
beneditinos e cistercienses (ordem de São Bernardo), que se espalharam por toda a
Europa, levando consigo a sabedoria da elaboração do vinho.
Os hospitais também foram centros de produção do vinho e, à época, cuidavam não
apenas dos doentes, mas também recebiam pobres, viajantes, estudantes e
peregrinos. Também as universidades tiveram seu papel na divulgação e no consumo do
vinho durante a Idade Média.
Numa forma primitiva de turismo, iniciada pela Universidade de Paris e propagada pela
Europa, os estudantes recebiam salvo conduto e ajuda de custo para viagens de
intercâmbio cultural com outras universidades. Curiosamente, os estudantes
andarilhos gastavam mais tempo em tavernas do que em salas de aula e, embora cultos,
estavam mais interessados em mulheres, músicas e vinhos. Eles se denominavam a
Ordem dos Goliardos e, conheciam, mais do que ninguém, os vinhos de toda a Europa.
É interessante observar que é da Idade Média, por volta de 1300, o primeiro livro
impresso sobre o vinho Líber de Vinis. Escrito pelo espanhol Arnaldus de Villanova,
médico e professor da Universidade de Montepellier, o livro continha uma visão
médica do vinho, provavelmente a primeira desde a escrita por Galeno. O livro cita as
propriedades curativas de vinhos aromatizados com ervas em uma infinidade de
doenças.
Da Europa, através das expedições colonizadoras, as vinhas chegaram a outros
continentes, se aclimataram e passaram a fornecer bons vinhos, especialmente nas
Américas do Norte (Estados Unidos) e do Sul (Argentina, Brasil e Chile) e na África
(África do Sul).
18. A uva foi trazida para a América por Cristóvão Colombo,
na sua segunda viagem às Antilhas em 1493, e se espalhou, a seguir, para o México e
sul dos Estados Unidos e às colônias espanholas da América do Sul.
As videiras foram trazidas da Ilha da Madeira para o Brasil em 1532 por Martim
Afonso de Souza e plantadas por Brás Cubas, inicialmente no litoral paulista e depois,
em 1551, na região de Tatuapé.
Finalmente, é imprescindível lembrarmos que as descobertas sobre os
microorganismos e a fermentação feita por Louis de Pasteur (1822-1895) e publicada
na sua obra Ètudes sur le Vin. Essas descobertas constituem o marco fundamental
para o desenvolvimento da enologia moderna.
A partir do século XX a elaboração dos vinhos tomou novos rumos com o
desenvolvimento tecnológico na viticultura e da enologia, propiciando conquistas tais
como cruzamento genético de diferentes cepas de uvas e o desenvolvimento de cepas
de leveduras selecionadas geneticamente, a colheita mecanizada, a fermentação a frio
na elaboração de vinhos brancos, etc. ainda que pese o romantismo de muitos que
consideram (ou supõem) os vinhos dos séculos passados como mais artesanais, os
vinhos deste século têm, certamente, um nível de qualidade bem melhor do que os de
épocas passadas.
3. Vinho e Religião:
O uso do vinho em cerimônias religiosas é comum em várias culturas e regiões. O deus
Dionísio utilizava o vinho para induzir alterações na mente das pessoas. O vinho é
parte integral das tradições judaicas. O kidush é uma oração sobre o vinho recitada
para santificar o Shabat ou um feriado judaico.
Na Páscoa judaica, é obrigação de homens e mulheres beber quatro copos de vinho. No
Tabernáculo - o Santuário de Deus dos hebreus durante a peregrinação destes pelo
19. deserto - e no Templo em Jerusalém, a libação derramamento de vinho ou de outro
licor que os Antigos faziam em honra a Deus - era parte do sacrifício.
No Cristianismo o vinho é usado no sagrado rito da Eucaristia, quando Jesus
compartilhou o pão e o vinho entre os discípulos (Lc 22:19).
Crenças sobre a natureza da Eucaristia varia entre as denominações cristãs. Católicos
Romanos, por exemplo, acreditam no milagre da transubstanciação, ou seja, na
transformação do pão e do vinho na carne e sangue de Jesus. Evangélicos acreditam na
consubstanciação, ou seja, o pão e o vinho já são o corpo e o sangue de Jesus.
4. Vinho na Bíblia:
Aparece pela primeira vez com Noé (Gen 9,21). No Oriente, o vinho e o pão eram e
ainda são o arrimo da vida do povo. Os sacerdotes judeus, os nazirenos e os recabitas
estavam proibidos de beber vinho (Num 6,3; Jer 35,6). Aparecem recomendações
quando ao uso do vinho (Prov 20,1; 21,17; 23,20; Ecl 19,1; Jl 1,5). O uso moderado do
vinho não é proibido, mas muito recomendado (Ecl 31,36; 2Mac 15,40; Jo 2,3; 1Tim
5,23). Nos tempos do AT, o vinho era derramado no chão, como um sacrifício em honra
a Deus e como arrependimento dos pecados (Ex 29,40; Num 15,5). Na Última Ceia,
Jesus mudou o vinho no seu sangue, que juntamente com seu Santíssimo Corpo, veia
apagar os pecados dos homens e dar vida nova às almas (Mt 26,27-28; Mc 14,23-24;
Lc 22,20; 1Cor 11,25). Algumas vezes na Bíblia, fala-se da ira de Deus sob a figura de
um vinho que será bebido pelos que desobedecerem aos mandamentos (Jer 25,15; Apc
14,10; 16,19; 19,15). O arrependimento e a volta de Israel para Deus será uma
recordação tão agradável como é o vinho do Líbano de fragrante aroma (Os 14,8).
Jesus nas bodas de Cana mudou água em vinho real (Jo 2,1-11).
5. Ensaio: Filosofia dentro de uma garrafa de vinho:
Já parou pra pensar em quanto uma garrafa de vinho é algo filosófico? O homem pode
aprender muito com uma garrafa de vinho, mais do que com muitas pessoas. O vinho
para ser concebido primeiro precisa-se preparar o terreno, depois plantar, cuidar e
zelar pelo que plantou para assim colhe bons frutos. Logo após se extrai dos frutos o
que se tem de melhor descartando tudo aquilo que não presta, e quando se acha que
tudo esta bem coloca-se em uma garrafa e com o passar dos anos só ficar melhor.
Prepare seu terreno com conhecimento, plante suas ideias, zele pelo que plantou com
trabalho, colha os frutos, extraia tudo de bom experiência e coloque tudo em uma
20. garrafa chamada sabedoria que com o passar dos anos se transformará em realização.
(Thiago F. Nascimento).
6. Escanção:
Diacronismo: Antigo oficial da corte que, na copa, vertia o vinho que seria servido ao
rei. Profissional encarregado dos vinhos, licores e afins nos restaurantes (Portugal).
Etimologia: fr. eschanson, oficial de uma casa real ou senhorial, cuja função era
servir bebidas à mesa do príncipe. O termo Escanção é atribuído ao profissional
especializado em vinhos, capacitado a comprar, dar manutenção, sugerir, servir e
harmonizar a bebida com alimentos. O Escanção trabalha geralmente em restaurantes
e hotéis, mas pode trabalhar também dentro das vinícolas. As vinícolas maiores que
têm grande foco no mercado possuem em seu staff um ou mais Escanções. No Brasil:
Sommelier: é um profissional especializado, encarregado em conhecer os vinhos e de
todos os assuntos relacionados ao serviço deste. Adicionalmente, cuida da compra,
armazenamento e rotação de adegas e elabora cartas de vinho em restaurantes. Na
Antiguidade, o escanção (sommelier) era quem vertia o vinho nos copos dos convivas,
nos banquetes. Etimologia: fr. Sommelier (século XIII) condutor de bestas de carga,
(1316) encarregado da guarda e transporte de bagagens nas viagens da corte, (1671)
encarregado da despensa dos vinhos na casa, pessoa encarregada da roupa de mesa, da
baixela, da alimentação e dos vinhos nas grandes casas ou numa comunidade e (1812)
pessoa encarregada da adega, dos vinhos em um restaurante.
6. Máximas: Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons
apuram. (Cícero). - A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes. (A.
Fleming). - Dado que o homem é o único animal que bebe sem sede, convém que o faça
com discernimento. (Reynaud). - Toma conselhos com o vinho, mas toma decisões com a
água. (B. Franklin). - A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos
bebê-la até à última gota. (Lord Byron). - Boa é a vida, mas melhor é o vinho. O amor é
bom, mas é melhor o sono. (Fernando Pessoa). - Deve-se usar da liberdade, como do
vinho, com moderação e sobriedade. (Marquês de Maricá). - Deus apenas fez a água,
mas o homem fez o vinho. (Victor Hugo). - Homens são como um bom vinho. Todos
começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que
amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar. (Letícia). – Existem mais
filosofia numa garrafa de vinho que em todos os livros. (Pasteur). – Nas vitórias é
merecido, nas derrotas é necessário. (Napoleão Bonaparte). – Nunca fiz amigos
bebendo leite, por isso bebo vinho. (Silas Sequetin). – O bom vinho alegra o coração
dos homens. (Sagradas Escrituras). – Os que bebem vinho vivem mais que os médicos
que o proíbem (Mussolini). – Cristo não consagrou a água, o leite ou a coca-cola;
consagrou o pão e o vinho como alimento do corpo e do espírito. (Fernando Sabino). –
Agora que a velhice começa, preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e,
sobretudo, escapar do terrível perigo, de envelhecendo virar vinagre. (D. Hélder
Câmara).
21. 7. O Vinho na Maçonaria:
Dizem-se os filhos da Luz, e pretendem transformar homens bons em Homens
melhores. Segundo o REAA, que assenta em três pilares - Sabedoria, Beleza e
Harmonia percorrem o caminho que os leva ao Grande Arquiteto do Universo desde
tempos imemoriáveis.
Transportam consigo a ciência do traço, o número e a regra no maior dos segredos.
Quando partem, no céu são as estrelas que iluminam na terra os seus irmãos,
transmitindo-lhes força, para que continuem fiéis aos seus ancestrais princípios.
Eles, os maçons, não querem nem precisam do poder dos profanos, porque são o Poder
que reconhece nos lugares sagrados a encarnação do divino na matéria.
A Cinzel, deixaram as suas marcas nas mais magníficas catedrais góticas da Idade
Média que o mundo conhece. Com o Esquadro e o Compasso estabeleceram planos,
traçaram desenhos, calcularam e realizaram a obra que o Rei Salomão quis erguer,
para louvar e honrar a memória do Deus de seu pai, o bíblico rei Davi, - o 1º Templo -
em Jerusalém, guardião da Arca da Aliança que continha as Tábuas da Lei. Senhores
da Espada Flamejante dos Cavaleiros; do Triângulo do fogo ou da água; do divino Delta
Luminoso e da Pedra Cúbica; retos como fio-de-prumo, escolhidos para transmitir a
Luz.
Nos seus templos, Colunas unem a terra com o céu, entre elas trocam segredos; e
sobre elas colocam o fruto da união - como uma dádiva, bagos como favos de mel, sã a
bela e perfeita Romã. No círculo mágico da sua Cadeia de União, na matéria geram
energia, que eleva o espírito nas ocultas decisões, como uma barca se move na bruma
sem se ver.
Diz a lenda, que com folhas de Acácia, símbolo da imortalidade, cobriram o túmulo do
Mestre Hiram Abif - o egípcio Príncipe dos Arquitetos, que no silêncio escutava o
vento do deserto que lhe devolvia respostas. Procuram a verdade Universal,
sobrepõem a espiritualidade ao materialismo, defendem a liberdade e os direitos
22. humanos, a intimidade e convicções pessoais, solidários com os desfavorecidos querem
a fraternidade entre os homens, tolerantes, de isenção política e religiosa, buscam o
aperfeiçoamento individual, em democracia anseiam a paz entre os povos, defendem a
natureza e o Universo. Juntam a lua com o sol, no brilho do orvalho da manhã, crescem
na construção do seu próprio templo interior, onde um céu salpicado de estrelas, os
leva para outra dimensão. Na sua fortaleza, tecem com fios de espectros, o
deslumbramento da alma no seu Deus revelado.
Há quem diga que a Bíblia é um documento de inspiração maçônica. Há quem associe o
inicio da Maçonaria à construção do Templo, na época do Rei Salomão, ou que a coloque
na alma dos arquitetos egípcios que ergueram as grandes pirâmides da história.
Amados e odiados, temidos e cobiçados, os maçons desde sempre foram perseguidos,
e desde sempre resistiram às maiores atrocidades cometidas contra si.
Perpetuando no tempo, a sábia espiritualidade da alma numa dimensão atemporal, em
corpos geometricamente concebidos, pela Mão de Deus. São a expressão visível do
invisível, mantendo no seu poder a essência sagrada. Nem Hitler, com a sua gigantesca
maquinação conseguiu extorquir-lhes os mais ocultos mistérios. Nem na Idade Média,
Filipe IV (o Belo), rei de França, os desmantelou, quando a 13 de Outubro de 1307
desencadeou a perseguição a todos os membros da Ordem. É então que os Cavaleiros
Templários saem de França. Sendo acolhidos noutros países, (em Portugal a Ordem
dos Templários foi reformulada em Ordem de Cristo), mas um grande grupo de
cavaleiros ao fugir de França, consegue ir rumo à Irlanda e Escócia. Por esta altura
são divulgados os romances dos Cavaleiros da Távola Redonda, na busca do Santo Graal
liderados por Sir Lancelot, Galaad e Percival, e é originado o REAA, cuja religião
aceita é a antiga, e sobre o qual assentam até hoje, as práticas rituais maçônicas,
exercidas pela Maçonaria Regular oficialmente reconhecida em todo o mundo.
Até meados do século XVIII, a Maçonaria foi operativa, pois os maçons eram
construtores, e é pela época em que o mais antigo e importante documento maçônico,
denominado pelas Constituições de Anderson é concebido - 1723, que passa a ser
especulativa. A origem do Rito Escocês Antigo e Aceite é posterior ao final do século
XVII inícios de XVIII, sendo antes o rito mais antigo o de York. Nos inícios da
Maçonaria, existiram algumas lojas de adoção só de homens, em que as mulheres em
certas circunstâncias podiam assistir.
No século XIX, como consequência do movimento reivindicativo feminista, formaram-
se lojas femininas e mistas; embora na França a Grande Loja Feminina exista apenas
acerca de 60 anos e em Portugal há aproximadamente 5 anos. Todavia ambas as
Maçonarias, masculina e feminina são guardiãs da mesma tradição segundo o REAA, e
por isso usando dos mesmos símbolos, e praticando os mesmos ritos e rituais, até à
atualidade.
Os maçons reúnem-se em Grandes Lojas ou Loja, onde cada irmão tem o seu Grau
correspondente - basicamente (Aprendiz, Companheiro e Mestre). Após terminarem
as sessões rituais de Loja, segue-se habitualmente o ágape, e no seu decurso bebe-se
23. vinho, e com ele se fazem brindes, sendo que o vinho na Maçonaria tem um valor
simbólico, remetido à fraternidade do espiritual, e relativamente às circunstâncias em
que é utilizado, varia conforme ritos e rituais exercidos.
Na consagração de um Templo ou de uma Loja:
No decorrer de um processo de Sagração Maçônica, de um espaço devidamente
decorado para poder ser caracterizado como um Templo Maçônico, é utilizado um
ritual que evoca a construção do Templo de Salomão, assim, de uma ânfora de vinho
tinto, faz-se derramar um pouco do mesmo sobre o quadro do tapete do Templo, que
simbolizará a alegria que deve reinar entre os irmãos.
No início de um Ágape Maçônico:
Ágape é o nome atribuído a uma refeição maçônica, geralmente um jantar que se segue
a uma reunião de maçons, ritualmente desenvolvida na respectiva Loja, ou em
assembleias magras da Grande Loja, que reúnem além do Grão-Mestre,
representantes de todas as Lojas. No início de um Ágape, um maçom designado para o
efeito, profere uma evocação simples, na qual é acompanhado por todos os presentes,
em que toma numa mão um copo de vinho tinto e na outra um pedaço de pão, explicando
que o vinho simboliza o espírito e o pão a matéria, ambos devem ser partilhados, em
solidariedade para com os desfavorecidos, que sofrem por falta de bens espirituais ou
materiais.
Durante o Ágape Maçônico:
Iniciada a refeição ou Banquete Maçônico, normalmente e de forma ritual,
desenvolvem-se sucessivamente no tempo, e sequencialmente três tipos de brindes
com o vinho: - Chefe de Estado; - Soberanos e Chefes de Estado que em todo o mundo
protegem a Maçonaria; - Grão-Mestre; (ou Venerável Mestre); - Grandes Oficiais; -
Aos ilustres visitantes. Na Maçonaria portuguesa, no encerramento de ágape
maçônico, existe um brinde simbólico denominado brinde das 11 horas, que evidencia
pela posição dos ponteiros, o aspecto de um compasso prestes a fechar-se, o que
ocorre à meia-noite pela sobreposição dos ponteiros. Neste brinde, o Grão-Mestre (ou
Venerável Mestre) permanece sentado, e o maçom mais jovem (ou o aprendiz mais
recente) coloca-se de pé imediatamente por detrás, coloca a sua mão esquerda no
ombro direito daquele, ergue a sua taça e profere a seguinte saudação: A todos os
maçons que se encontrem longe de suas casas, ou afastados dos seus, em sofrimento,
ou em viagem, na terra, no ar, ou no mar, desejamos-lhes um pronto restabelecimento,
e o seu regresso a casa.
Todos os maçons presentes, de pé, erguem então as suas taças de vinho, e respondem
em uníssono: A todos os maçons. Em algumas ocasiões, quem preside ao banquete
maçônico pode retribuir este brinde. Levanta-se, e de frente para o Aprendiz,
estando este com a taça erguida, toca-a com a sua, e declara: meu irmão - eu não sou
mais que tu; de seguida tocam-se outra vez as taças, e declara: meu irmão - tu não és
menos do que eu; depois, pela terceira vez, tocam-se as taças, e declara: meu irmão,
tu e eu somos iguais, bebamos juntos, e de seguida, entrelaçam os braços e bebem
24. simultaneamente. Os irmãos presentes saúdam este final com uma salva de palmas.
Qualquer das sessões de Loja ou de Grande Loja, são realizadas em espaços privativos
ou reservados.
Os ágapes maçônicos, embora possam também efetuar-se em restaurantes públicos, o
local escolhido deve ser recatado e discreto, utilizando terminologia ritual. Os brindes
maçônicos são sempre feitos com vinho tinto, (pólvora negra) e de pé. Os copos são
levados à boca de forma pausada e ritmada, que começa com o alinhar dos canhões
(copos), apresentar armas, e apontar. São retribuidos por todos os maçons com a
expressão Fogo. Feito o brinde, bebido o vinho de forma ritual, em três tempos, (fogo,
bom fogo e fogo à vontade), o copo retoma a sua posição na mesa, também com gesto
ritual, sequencial, em três tempos, terminando com o pousar do copo, simultâneo com
um ruído seco. Não conheço bebida mais misteriosa que o vinho. /Não conheço homem
mais enigmático que o maçom. /Não há bebida mais nobre que o vinho. /Não há homem
de retidão mais implacável que o maçom. /Por isso a sua união é harmoniosamente
perfeita. /A sabedoria conhece o que é Sagrado, e sabe que não deve ser profanado.
/Há segredos que a Natureza e algumas mentes humanas luminosas, no seu imenso
poder, jamais revelarão.
Altos Graus: Bebida de baixo teor alcoólico, que tem uso prescrito na Maçonaria,
principalmente nos Graus 18 e 33 do REAA. Com o vinho se faz as libações prescritas
no ritual de Banquete Ritualístico.
Complementos da GLSC: Simbolismo do Vinho:
Símbolo da alegria e do vigor. Simboliza, como o sangue vertido no graal, a força
vivificadora, o alimento e o espírito. É bebido ritualisticamente na adoção de Lowtons
e nos ágapes fraternais.
O Vinho é uma bebida fermentada extraída de frutos doces, sendo o mais comum o da
uva. Desde Noé que chegou a embriagar-se, a humanidade faz uso dessa bebida. O
Vinho de uvas é usado nas cerimônias iniciáticas; a Maçonaria fez uso dele em diversos
Graus. O Cristianismo usa-o em memória de Jesus, que a si próprio definiu como sendo
sua carne o pão e, o seu sangue, vinho.
As grandes religiões da antiguidade usaram o vinho; os cristãos, da Videira, os gregos,
da Ambrosia, os persas, da Haoma, e os hindus, da Soma. O rei Salomão deliciava-se
com o vinho do suco das romãs alegando ser afrodisíaco.
Hoje em dia, faz-se o vinho da fermentação do suco de qualquer fruto que contenha
um percentual adequado de açúcar, o elemento indispensável para a fermentação. È
muito fértil o seu simbolismo, e, tal como se passa entre a oliveira e o azeite, aqui
também o do vinho deriva do simbolismo da videira, que é muito ligado às religiões. No
antigo Israel era a videira havida como árvore sagrada e até o seu produto, o vinho,
uma bebida não só dos homens, mas também dos deuses.
Na Grécia Antiga a videira estava associada aos Mistérios de Dionísio, também
conhecidos como Mistérios de Baco (já que este era o outro nome de Dionísio),
25. porquanto o culto a essa árvore descortinaria os conhecimentos a respeito dos
mistérios da vida após a morte, ou ainda, da vida e do renascimento - esse eterno ciclo
com o nome de imortalidade. No simbolismo dessa árvore também se refere que a
videira-arquétipo contém água no seu interior, suas folhas formam-se por espíritos de
luz e seus nós são grãos de luz; por isso, é uma árvore cósmica envolvendo os céus,
cujas estrelas são os bagos de uva. O vinho que dela se extrai é a incorporação da luz,
da sabedoria e da pureza. Esse é o vinho-arquétipo, que só se encontra nas regiões
celestiais.
A partir daí há de entender-se porque é tão vasto e profundo o simbolismo do vinho,
particularmente o de cunho religioso. Nas tradições semíticas - como também nos
Mistérios de Dionísio - o vinho simboliza o conhecimento da Iniciação por causa da
embriaguez que ele provoca. Não no sentido fisiológico ou corporal, mas sim no
espiritual, que, no dizer dos místicos, importa num transporte das faculdades mentais.
No contexto bíblico, essa bebida ora é o símbolo de alegria, ora dádiva de Deus aos
homens. É o que se vê no Salmo 104:14, Fazes brotar relva para o rebanho e plantas
úteis ao homem, para que da terra ele tire o pão e o vinho, que alegra o coração do
homem. No Ecl. 9:7, Vai, come teu pão com alegria e bebe gostosamente o teu vinho,
porque Deus já aceitou tuas obras. E no próprio Gen. 27:25-28, quando diz: Que Deus
te dê o orvalho do céu e as gorduras da terra, trigo e vinho em abundância. Mas
também teve o vinho as suas restrições, como se verifica em Jr. 35:2-6; Não bebereis
jamais vinho, nem vós, nem vossos filhos.
No NT tem-se a água transformada em vinho nas bodas de Canaã, assim como na
Última Ceia: Mc, 14:24-25. Este é o meu sangue do NT, que será derramado por
muitos. Em verdade vos digo, que eu não beberei jamais deste fruto da vide
(referindo-se ao vinho, como fruto da videira) até chegar aquele dia em que o beba de
novo no reino de Deus. (C1ºICM). Rituais: (...) Os Aprendizes recebiam, semanalmente,
uma ração de trigo, vinho e azeite. (RC). (V. Azeite, Café, Enologia, Óleo, Salário,
Trigo, Uva).
26. Questão apresentada pelo Respeitável
Irmão José Edson Haesbert, Mestre
Instalado da Loja Apóstolos da Caridade,
REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba,
Estado do Paraná.
pael@gob-pr.org.br
Durante a verificação que o Primeiro Vigilante faz para
verificar se todos os presentes são maçons quando da
abertura dos trabalhos o mesmo fica em pé, ou permanece
sentado?
Os que ocupam o Oriente têm a prerrogativa de falar sentado?
RESPOSTAS.
Quanto ao Vigilante na primeira questão. O ritual é bastante claro
no que exara – página 45 – Aprendiz Maçom – “Primeiro Vigilante –
Em pé e à Ordem em ambas as Colunas”.
No texto explicativo em seguida e logo abaixo consta: “(Todos [o
grifo é meu] se levantam à Ordem e o 1º Vigilante faz a verificação
do seu lugar)”.
Nesse sentido o texto é bem claro quando especifica através do
vocábulo “todos”. Como a ordem parte para ambas as Colunas, o
27. Primeiro Vigilante dela faz parte, então, inclusive ele também fica
em pé e compõe o Sinal à Ordem.
Há que se aproveitar o ensejo para reforçar também que os
Vigilantes nesse momento deixam os seus malhetes sobre as
respectivas mesas e compõem como os demais o Sinal do Grau
obedecendo à regra de fazê-lo com a(s) mão(s) em qualquer grau
que a Loja estiver trabalhando.
Quanto aos que ocupam o Oriente e a prerrogativa de falar sentado
- salvo quando o ritual determinar o contrário é costume antigo
desde quando da inserção de um oriente elevado no Rito Escocês
Antigo e Aceito (por volta de 1.810) através das extintas Lojas
Capitulares que se adquiriu esse formato.
Com o retorno do Capítulo para o Segundo Supremo Conselho na
França, o simbolismo permaneceu de forma equivocada com esse
formato topográfico na Loja (século XIX).
É dessa época o costume daqueles que ocupam o Oriente elevado
falarem sentados.
Atualmente o costume está praticamente em desuso.
Presentemente é praxe somente o Venerável, o Orador e o
Secretário falarem sentados, salvo quando a ritualística exarada
pelo ritual determinar o oposto.
Por assim ser, tem sido mais elegante e de sentido igualitário que
os outros ocupantes se pronunciem em pé, todavia, os que assim
praticam em Loja aberta, o fazem à Ordem.
Da mesma forma o Venerável, ao falar em pé, deixa o malhete
sobre o Altar e à ordem compõe o Sinal no feitio de costume.
T.F.A.
Ir Pedro Juk
jukirm@hotmail.com - Set/2011.
NÃO FIQUE NA DÚVIDA
Envie suas perguntas para
jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta
diretamente do Ir Pedro Juk,
e através do JB News.
28. BETHEL FENIX TEM NOVO CONSELHO GUARDIÃO
O Bethel 08/SC - "Fênix", da Ordem Internacional das Filhas de Jó,
tem novo Conselho Guardião.
A cerimônia foi realizada neste sábado (01) no Templo da Loja
Maçônica Fraternidade Catarinense, localizado na Rodovia SC 401,
KM 4 nº 3803, Florianópolis.
Estiveram presentes autoridades Maçônicas, bem como representantes
da Grande Loja e do Grande Oriente de Santa Catarina.
Foram empossados os seguintes membros Executivos, com mandato
para o período administrativo 2011/2012:
Maria Cecília Tissot de Sousa - Guardiã do Bethel
Márcio Ferreira - Guardião Associado do Bethel
Cristiane do Roccio Tissot de Sousa - Guardiã Secretária
Ana Maria Del Masso Paternese Pereira - Guardiã Tesoureira
Ivone Ester Vidal Borges - Guardiã Diretora de Épocas
Ir Paulo Vitorino e Tia Jacyara Vitorino
Guardião Associado e Guardiã do Bethel Fênix
que encerraram o mandato.
29. Ir Márcio Ferreira e Tia Maria Cecília
Empossados neste sábado
Acompanhe outros registros da solenidade:
https://picasaweb.google.com/111861652713235439847/BethelFeni
xPosseDaCissa01102011?authkey=Gv1sRgCJT82sWb-q71VA#
Dicionário Maçônico Cristão:
Do Ir Gilberto Lyra Stucker Filho, de João Pessoa, chegando o
seguinte e-mail:
Amados Irmãos. Estou apresentado o livro Dicionário Maçônico
Cristão de minha autoria. Contém 3000 verbetes e 554 paginas. Valor:
R$ 65,00, ficando o despacho pelo correio grátis para todo o País.
Se houver interesse de adquirir o livro, enviarei via postal no endereço
informado, após a confirmação do pagamento através do comprovante
de depósito enviado por E-mail.
Gilberto Lyra Stuckert Filho. M M - Cadastro 5.509 – Obreiro da
Loja Maçônica Presidente João Pessoa II Nº 25 – Oriente de João Pessoa
PB. Peço ao Irmão que divulgue para os demais da Loja.
Fones: (16) 8194-0650 – (16) 3234-1415
E-mail. giustu@hotmail.com
Maiores Informações:
http://dicionariomaconicocristao.spaceblog.com.br/
30. Coisa Rara
Neste domingo, às 09h30, na Igreja de Nossa Senhora das
Necessidades em Santo Antonio de Lisboa, assista ou
conheça a MissaTridentina, toda rezada em latim.
31. Vídeos sobre a Maçonaria – Conheça os
Templos do GOB/DF:
(a colaboração veio do Ir
José Robson Gouveia Freire, de Brasília-DF)
http://www.godf.org.br/templo%20nobre.swf
http://www.godf.org.br/templo2.swf
http://www.godf.org.br/templo3.swf
32. Sempre foste o meu melhor amigo.
Nas horas tristes te procurei, e nos
momentos alegres, te afaguei.
Quantos carinhos trocamos, e até
mesmo nos abraçamos !
Rimos e juntos soluçamos.
Ficavas conformado com as migalhas
e, de minha parte, nunca reclamavas.
Sempre atencioso, me beijavas, e do
perigo me avisavas.
Tu és bom, é fiel.
Sou ingrato, sou cruel.
Abandonar-te, é o meu papel.
Em meu coração, acabou a hospedagem,
e só te restou a vadiagem. acompanhada
da fome, do frio e da negra carruagem.
33. Na guerra, é assim. Não duvida.
Mata-se para salvar vidas, e somente a dor
justifica a ferida.
Não importa se me amas, o que interessa é
a minha fama.
Na consciência, nenhum drama !
Ensina -me ser fiel, sozinho, não consigo.
Perdão e adeus, meu cão amigo !
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org
Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro