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Informativo Nr. 254
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era, 91 (GLSC)
Quintas-feiras 20h00 Templo: “Obreiros da Paz” Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 09 de maio de 2011
Índice desta segunda-feira:
1. Almanaque
2. O Achismo está com os dias contados (Ir. José Maurício Guimarães)
3. Bem-vindo à Maçonaria – 3ª. Parte (Ir. Valdemar Sansão)
4. Traje Maçônico (Ir. José Robson Gouveia Freire)
5. Destaques
 1386 - Assinada Aliança Luso-Britânica entre Portugal e Inglaterra, a mais antiga aliança
entre nações em vigor.
 1605 - Publicação da primera parte de Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de
Cervantes.
 1766 -John Byron regressa de uma viagem de circum-navegação.
 1833 - Criado a Villa do Arraial de Feira de Sant‟Anna, atual cidade de Feira de Santana,
na Bahia.
 1877 - A Roménia torna-se independente do Império Otomano.
 1901 - A Austrália inaugura seu primeiro primeiro Parlamento em Melbourne.
 1920 - O Papa Bento XV, Canoniza Joana d‟Arc na Catedral de Notre-Dame.
 1927 - O Parlamento australiano reúne-se em Canberra pela primeira vez.
 1933 - É fundado o Ferroviário Atlético Clube.
 1935 - O Papa Pio XI canoniza Thomas More.
 1945
o Segunda Guerra Mundial
 Marechal de Campo Hermann Göring é capturado pelo 7º exército dos
Estados Unidos.
 Vidkun Quisling é preso na Noruega.
 Na União Soviética celebra-se o Dia da Vitória.
 1950 - É apresentada uma proposta conhecida como a Declaração de Schuman que é
considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia.
 1955 - A Alemanha Ocidental junta-se a OTAN.
 1960 - O governo Norte Americano autoriza a venda de anticoncepcional nos Estados
Unidos
 1969 - Carlos Lamarca faz a primeira ação de guerrilha armada em São Paulo assaltando
duas agências bancárias.
 1982 - É Inaugurado o Terminal Rodoviário Tietê em São Paulo
 1994 - Nelson Mandela torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
 1999 - A Rede Manchete é vendida para o grupo TeleTV.
 2007 - O Papa Bento XVI visita o Brasil.
 2009 - Jacob Zuma toma posse como presidente da África do Sul.
 Dia do Orgasmo em Esperantina - Piauí - Brasil - Uma Lei municipal cria esse dia para
ser fruído na localidade.
 União Europeia celebra neste dia o Dia da Europa.
 Dia Estadual da Polícia Civil - Goiás (Brasil).
 Dia da Vitória na Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial) (Rússia).
 Roma Antiga: Festival de Lemúria
 Beato Nicolau Albergati - Nesta data para os católicos comemora-se o dia desse Santo.
(Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
encaminhada ----------
De: JOSE MAURICIO GUIMARAES
Data: 6 de maio de 2011 22:29
Assunto: O ACHISMO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS
O ACHISMO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS
José Maurício Guimarães
Meu amigo Silvério Sansão Veras, mecânico de profissão, assim define o problema:
- Achismo é a atitude de quem se julga o rei da cocada preta, mas nunca foi à Bahia.
Achei ótima a definição do Silvério. - ele é autoridade, pode falar de cátedra: Silvério
Sansão nunca "acha" que o pLobRema é na rebimboca da parafuseta: ele vai direto na
mangueira da refrigeração. Melhor ainda é que os achismos estão com os dias
contados. Em todos as áreas do pensamento a informação está a substituir a opinião
infundada. Em Maçonaria, mais ainda - pois um exército silencioso e pacífico de
pesquisadores, pensadores e escritores vem trazendo a público uma REFLEXÃO séria
sobre nossa Sublime Ordem. Recentemente assistimos na NatGeo ao documentário "O
Poder Da Maçonaria" (título original "The Scottish Key") que pode ser assistido, na
íntegra e em 5 capítulos, no youtube http://www.youtube.com/watch?v=Bi4hCJoo-JI
ou baixado no site www.doc.tvonlinetv.com.br
Esse documentário mostra (e prova) três aspectos importantes da Maçonaria: 1) A
união do Iluminismo com o Misticismo na formação dos primeiros construtores e na
redação dos Old Charges; 2) A existência histórica de maçons escoceses que
precederam aos ingleses; 3) o papel da Royal Society no assentamento dos verdadeiros
objetivos dos Maçons. Além dos depoimentos de personalidades do mundo maçônico
(John Hamill da United Grand Lodge of Englando, Robert Cooper da Grand Lodge of
Scotland e Roger Dachez do Institut Maçonnique de France) o documentário apresenta
a opinião de doutores universitários como David Stevenson da University of St.Andrews
e Jessica Harland-Jacobs da University of Florida. Bem, o documentário está dublado
em português e foi apresentado na tv brasileira, várias vezes; o público não-maçônico
assistiu; muitos maçons (certamente uma minoria) também assistiu e gravou em CD. O
fato é que esse documentário esclarece muita coisa que, até o presente, constava só dos
livros e do paciente estudo dos poucos maçons pesquisadores. Pois é, a rebimboca da
parafuseta está com os dias contados.
- Outro fato que põe o achismo com seus dias contados é o recente lançamento da
monumental obra de Albert Pike, "Moral e Dogma" pela Editora YOD. Albert Pike
(1809-1891) dispensa apresentações. Ele foi a maior autoridade mundial sobre o
Rito Escocês Antigo e Aceito. Suas obras abordam a correta estrutura e ritualística
dos Graus Simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre) e na série "Moral e
Dogma" um abordagem filosófica e reflexiva sobre o conteúdo dos Graus
Superiores (do 4 ao 33).
Além de Maçom, Pike foi Grande Comandante da Suprema Corte dos Estados
Unidos e General do Exército Confederado. Em suas obras estão associados o
pensamento moral de um juiz às qualidades positivas de um grande líder militar.
Além de traçar as linhas mestras que regem o Rito Escocês (objetivos e métodos da
Maçonaria mais praticada entre nós), "Moral e Dogma" é o guia seguro para a
instrução e formação ética das pessoas que escolhem esse Rito. Esses dois
documentos – o documentário da NatGeo e "Moral e Dogma" mostram que o
verdadeiro Maçom trabalha em beneficio das gerações futuras e pelo avanço e
aperfeiçoamento da instituição.
Uma filiação à Ordem Maçônica não tem sentido se o iniciado não deixa algo que
perdure além de sua própria época. Se assim não fosse, inútil seria nossa certeza
na imortalidade da alma. Em termos sociais o homem só se torna imortal através
da influência benéfica que deixa entre os seus quando caminha para o Oriente
Eterno.
Creio que no último parágrafo falei além do que é possível falar e expressar. Se eu
desmistificasse este significado ou trocasse em miúdos seu significado, estaria
aviltando a Ordem Maçônica e fazendo concessões à profanação de um legado.
Um ensinamento incompleto é pior do que o erro. Portanto, aconselho aos Irmãos
da Ordem que estudem esse documentário e, na medida do possível, leiam a obra
de Albert Pike. O público não-iniciado já está de posse desse conhecimento e não
tardará o dia em que dialogarão conosco nas universidades, em nossos ambientes
de trabalho e na intimidade dos nossos lares. Tenho certeza de que uma
REFLEXÃO profunda sobre os fatos e teses ali contidos, fará de cada pesquisador
um obreiro da seara, apto a separar joio do trigo e armazenar em celeiros as
bênçãos da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade para nossa pátria e a
humanidade.
- A rebimboca da parafuseta está com os dias contados.
______________
CONVITE: No próximo dia 11 de maio, quarta-feira, proferirei uma palestra sobre a
Genealogia dos Illuminati. A atividade será patrocinada pela "Loja Maçônica de Pesquisas
Quatuor Coronati Pedro Campos de Miranda" da qual tive a honra de ser fundador e seu
primeiro Venerável Mestre. Será às 20 horas no Templo Nobre da Grande Loja Maçônica de
Minas Gerais. Na oportunidade, pretendo expor - sem dogmatizar - minha visão pessoal do
movimento Illuminati, ou seja, aspectos da formação sucessiva de gerações e linhagens de
pensadores iluministas, místicos e políticos que possibilitaram as mudanças sociais na Europa
e nas Américas.
Veja meu BLOG neste endereço: http://www.zmauricio.blogspot.com/
ou clicando AQUI
Para interromper o envio das próximas mensagens,
basta enviarem a resposta com a palavra "remover" na linha de assunto.
Valdemar Sansão
E-Mail: vsansao@uol.com.br
Fone: (011) 3857-3402
Em Maçonaria ninguém poderá esgotar um assunto,
porque a cada minuto que passa a nossa mente concebe
novas definições para os mesmos símbolos.
a) AS TRÊS VIAGENS E OS QUATRO ELEMENTOS
Segundo o rito antigo, diz Ragon, o aspirante viajava pelos subterrâneos e não pelo
templo. No fim de suas caminhadas, ele encontrava a seguinte inscrição:
“Quem quer que tenha feito essas viagens, sozinho e sem medo, será purificado
pelo fogo, pela água e pelo ar e, tendo podido vencer o terror da morte, com a
alma preparada para receber a luz, terá o direito de sair do seio da terra e de ser
admitido à revelação dos grandes mistérios”.
“Ele tinha o direito de voltar sobre seus passos, se lhe faltasse coragem para ir
mais longe”.
O primeiro elemento é a Terra, o domínio subterrâneo onde se
desenvolvem os germes e as sementes. Ela é representada pela Câmara de
Reflexões onde está encerrado o Recipiendário. A primeira viagem refere-se ao
Ar, a segunda à Água, a terceira ao Fogo.
As purificações que acompanham tais viagens lembram que o homem
nunca é suficientemente puro para chegar ao templo da filosofia.
Já, de acordo com Wirth, o simbolismo dessas três viagens: “A primeira
viagem é o emblema da vida humana. O tumulto das paixões, o choque dos
interesses diversos, a dificuldade dos empreendimentos, os obstáculos que os
concorrentes interessados em nos prejudicar e sempre dispostos a nos
desencorajar multiplicam sob nossos passos, tudo isso é figurado pela
irregularidade do caminho que o Recipiendário percorreu e pelo ruído que se fez a
seu redor”.
“Para desenvolver ao Recipiendário sua segurança, submetem-no à
purificação pela Água. Trata-se de uma espécie de batismo filosófico, que lava de
toda impureza... ao ruído ensurdecedor da primeira viagem seguiu-se um tinido de
armas, emblema dos combates que o homem constantemente é forçado a travar”.
“Para contemplar a verdade que se esconde dentro dele mesmo, o
Iniciado deve saltar um tríplice cinturão de fogo. É a prova do Fogo... O iniciado
permanece no meio das chamas
Gravura do Ir.’. “Chico Laranjeira” da Loja
“Arautos do Pogresso” Recife/PE
(paixões ambientes) sem ser queimado, mas ele se deixa penetrar pelo calor
benfazejo que dele emana”.
Acrescentamos que, aos quatro elementos, costuma-se fazer
corresponder os quatro períodos da vida humana: infância, adolescência, idade
madura e velhice. Poderíamos ainda fazê-los corresponder aos quatro pontos
cardeais, às quatro estações, às quatro idades do Mundo: idade do ouro, da prata,
do bronze e do ferro, etc. Todas essas comparações são bastante banais e quase não
ajudam para a compreensão dos símbolos.
Pode-se admitir – sem grandes dificuldades – que o homem se compõe
não só de um corpo e de uma alma, mas de quatro partes distintas, às quais
daremos seus nomes latinos: Spiritus, Animus, Mens, Corpus. A cada uma dessas
partes faremos corresponder um dos elementos na seguinte ordem: Fogo, Água,
Ar, Terra.
b) DEUS, O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
A noção do Grande Arquiteto do Universo, na Maçonaria, é ao mesmo
tempo mais ampla e mais limitada que a do Deus das diferentes religiões. (Note-se
que não suprimimos a palavra “Deus”, mas que lhe acrescentamos o epíteto de
“Grande Arquiteto do Universo”).
A Franco-Maçonaria, desde sua origem, adotou a expressão “O Grande
Arquiteto do Universo”, mostrando assim a sua concepção da divindade em suas
relações com o mundo e com o homem.
O Grande Arquiteto do Universo simboliza o princípio reitor (aquele que
rege) da Maçonaria e do Universo. Trabalhar para a glória do Grande Arquiteto do
Universo, isso pode significar, ad libitum (à escolha, à vontade): ou trabalhar sob o
signo de Deus; ou, ainda, trabalhar de acordo com o princípio reitor que orienta
para o Progresso a evolução do mundo e da humanidade.
O primeiro artigo das Obrigações de um Franco-Maçom, de Anderson,
foi redigido nestes termos: “Um Maçom é obrigado, por sua condição, a obedecer
à lei moral; e se ele compreende bem a Arte, nunca será um ateu estúpido, nem um
libertino irreligioso”. Mais embora, nos tempos antigos, os Maçons fossem
considerados, em cada país, como pertencente à religião, fosse qual fosse, desse
país ou dessa nação, considera-se agora mais a propósito deixar a cada um suas
opiniões particulares, isto é, que sejam pessoas de bem e leais, em outras palavras,
homens honrados e probos, sejam quais forem as denominações ou crenças que
possam diferenciá-los. A Maçonaria torna-se, assim o centro da União e o meio de
assegurar uma fiel amizade entre pessoas que, de outra forma, continuariam
perpetuamente afastadas uma das outras.
c) LIVRE E DE BONS COSTUMES
Para que um candidato seja admitido à iniciação, a Maçonaria exige que
ele seja “livre e de bons costumes”.
A segunda parte esteve sempre e continua ainda em pleno vigor, porém a
primeira sofreu modificações no decorrer dos séculos, desde os da Maçonaria
operativa. Existindo os servos, durante a Idade média, todas as corporações
exigiam que o candidato a aprendiz para qualquer Oficio tivesse “nascido livre”,
visto que, como servo ou escravo, ele não era dono de si mesmo. No entanto,
quando a escravidão foi suprimida na Grã-Bretanha, a Grande Loja da Inglaterra
teve de modificar os seus estatutos, substituindo a expressão “nascido Livre” pela
de “homem livre”.
d) MORAL MAÇÔNICA
Moral – Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer
de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa
determinada.
A Moral está na base da Maçonaria, em sua história, em suas leis, em
todo o seu desenvolvimento. É a razão de ser e o principal objetivo da Instituição
que, sem ela, não se poderia manter. Esse objetivo é mesmo assinalado na primeira
linha do primeiro artigo dos “Deveres de um Maçom”, nas “Constituições”
Maçônicas, desde 1723: “Um Maçom é obrigado pela sua dependência (à Ordem)
a obedecer à Lei moral...”. Assim, a Moral maçônica é a moral solidarista (que
tem responsabilidade recíproca).
e) O BEM E O MAL
A Maçonaria procura fazer penetrar na consciência dos Maçons a
seguinte fórmula: fazes tudo o que pode contribuir para a felicidade da
Humanidade; abstenha-se de fazer tudo o que pode causar prejuízo ou pena à
Humanidade. A Maçonaria ensina aos seus adeptos: fazes parte da Humanidade, a
sua (dela) prosperidade é a tua prosperidade: o seu sofrimento é o teu sofrimento;
o que é bom ou mau para ela o é igualmente para ti; a Humanidade florescente é
o teu Paraíso; a Humanidade perecendo é o teu inferno. O Bem é o que, sendo
generalizado, criaria à espécie humana condições de existência mais favoráveis à
sua felicidade. O Mal é o contrário.
A literatura maçônica, em geral, tem intenção de colocar informações à
disposição dos Irmãos, procurando incentivar o exercício de pensar, concentrar
e meditar, a fim de formar juízo de valores e criar decisões individuais a partir
dos dados recebidos para serem trabalhados segundo os seus conceitos e
orientados pelo bom senso que sempre deve prevalecer nas conclusões.
Fontes consultadas:
- “A Simbólica Maçônica” – Jules Boucher;
- “Grande Dicionário Enciclopédico de
Maçonaria e Simbologia” – Nicola Aslan;
- Ritual do Aprendiz Maçom – GLESP;
- “O DESPERTAR PARA A VIDA
MAÇÔNICA”
Valdemar Sansão (aguardando publicação)

(José Robson Gouveia Freire GOB/Brasília)
Basicamente, a uniformização da indumentária visa à harmonização do ambiente e
das pessoas, gerando um clima psicológico favorável à integração e ao controle. As
diversas organizações uniformizam as pessoas na busca da disciplina, do controle e
da integração. É o caso das Forças Armadas, dos Estudantes, das Polícias
Militares, das grandes corporações de operários, etc.
No caso da Maçonaria, a uniformização tem os mesmos benefícios já citados, além
de naturalmente, os aspectos, que se somam e que dizem respeito, ao uso da cor
preta. Na prática dos trabalhos em nossos Templos, buscamos dentre outras coisas,
esotericamente, captarem energias cósmicas, ou fluidos positivos ou forças astrais
superiores para nosso fortalecimento espiritual. Da física temos o conceito de que o
preto não é cor, mas sim um estado de ausência de cores. As superfícies pretas são
as mais absorventes de energias de qualquer natureza.
Então, a indumentária preta nos tornará um receptor mais receptivo e mais que
isso, nos tornará também um acumulador, uma espécie de condensador deste tipo
de energia. Por outro lado, a couraça formada pela nossa roupa preta, faz com que
as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo
conosco, não sejam transmitidas aos nossos Irmãos. Por isso o Maçom veste-se de
roupas pretas para participar dos trabalhos em Loja.
A indumentária recomendada para as Sessões Magnas é o terno preto, com camisa
branca e gravata preta ou branca. Para as Sessões Ordinárias, admite-se o uso do
Balandrau, que deve ser comprido e preto, complementado pelo uso obrigatório de
calças, meias e sapatos pretos.
A comodidade que oferece ao usuário fez com que o Balandrau se difundisse
rapidamente, mas é preciso salientar, ele deve ser comprido e ficar a um palmo do
chão, pois é uma veste talar, ou seja, que vai até ao calcanhar. Desta forma,
também não são indumentárias maçônicas as “mini-saias” que alguns Irmãos usam
como se fosse um Balandrau.
Importante observar que, tanto do ponto de vista lingüístico como do ponto de
vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme muitos querem. E, em
assim sendo, toda indumentária que não seja preta, embora escura, não é
maçonicamente adequada.
Alguns autores são de opinião de que o rigor do traje preto deve ser exigência para
as Sessões Magnas, podendo ser livre quanto à cor nas Sessões Econômicas, mas
mesmo assim todos são unânimes de que é indispensável o uso do paletó e da
gravata.
Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos princípios do bom senso e da
tolerância em torno das exceções, caso algum Irmão visitante em viagem ou
mesmo de algum Irmão do quadro, que por alguma razão plenamente justificável,
se apresentar ao trabalho com roupa de outra cor.
O Balandrau Maçônico e seu uso em loja
Embora, na opinião de muitos, não seja esta uma discussão tão importante, é, de
fato, uma questão interna de Loja que sempre causa alguns transtornos nas Sessões
Maçônicas, entre aqueles que condenam o uso do balandrau e aqueles que o
defendem. Para alguns Irmãos, o traje maçônico correto é o terno escuro, de
preferência preto ou azul-marinho, especialmente em sessões magnas, sendo
tolerado o uso do balandrau.
Outros sustentam a idéia de que tanto em Sessões Magnas, quanto Ordinárias,
pode-se usar apenas o balandrau. 
Discussões à parte, para mim o mais importante
é o Maçom participar da Sessão com todo o seu coração, imbuído da seriedade que
o momento exige. É como diz o ditado “o hábito não faz o monge”.
BALANDRAU [lat. balandrana; it. palandrano]
Capa em feitio de batina, feita de tecido leve e preto.
Embora alguns autores afirmam que o balandrau não é veste maçônica, na
realidade o seu uso remonta à primeira das associações organizadas de ofício, a dos
Collegia Fabrorum, criada no séc. IV a.C., em Roma.
Quando as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os collegiati
acompanhavam os legionários, para reconstruírem o que fosse destruído pela ação
guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra; da mesma maneira, os
membros das confrarias operativas dos maçons medievais, quando viajavam para
outras cidades, feudos, ou países, usavam um balandrau negro. Assim, o balandrau,
que é veste talar – deve ir até os talões, ou calcanhar -, foi uma das primeiras vestes
maçônicas.
Teve inicialmente o seu uso ligado às funções do 1° Experto, durante os trabalhos
de Iniciação em que atendia o profano na Câmara de Reflexões e na cena de S.
João. Acreditamos que o nosso clima tropical, a comodidade que o mesmo oferece
ao usuário e especialmente o seu baixo custo fizeram com que se difundisse entre
nós.
Segundo Nicola Aslan, a presença do Balandrau remonta à última metade do séc.
XIX, tendo sido introduzida na Ordem Maçônica pelos Irmãos que faziam parte, ao
mesmo tempo, de irmandades católicas e de Lojas Maçônicas, e que foram, sem
dúvida, o motivo da famigerada Questão Religiosa, nascida no Brasil por volta de
1872. Rizzardo Da Camino, escreve:
“O Balandrau surgiu no Brasil com o movimento libertário da Independência,
quando os maçons se reuniam sigilosamente, à noite; designando o local, que em
cada noite era diverso, os maçons percorriam seu caminho, envoltos em
balandraus, munidos de capuz, com a finalidade de penetrando na escuridão
permanecerem „ocultos‟, nas sombras para preservar a identidade”.
Fica aqui, pois esclarecido que o emprego do Balandrau é aceitável e freqüente, na
Maçonaria Brasileira, desde que comprido até os pés, mangas largas, de cor preta,
fechada até o pescoço e sem qualquer insígnia nele bordada. Mas lembrando
sempre: que a consciência do homem está no seu interior e não na roupa.
O negro significa ausência de cor, empresta as sessões um clima pesado de luto;
igualando a todos, não haverá distinção para analisar qualquer personalidade; todos
emergem em um oceano de neutralidade. Que lições podem tirar desse costume
maçônico? Que a parte externa de nós próprios, em certas oportunidades mostra-se
em trevas ansiando todos por uma luz.
Lendo alguns artigos de autores maçônicos da atualidade, percebemos que há até
entre eles algumas idéias que, se não chegam a se contradizerem, mostram algumas
diferenças de pensamento, principalmente em relação ao uso do balandrau em
Loja.
Este trabalho visa trazer algum esclarecimento sobre o tema aos meus irmãos da
Loja Maçônica Asilo da Virtude, Loja essa que me proporcionou enxergar a luz
maçônica e da qual tanto me orgulho. Tentarei ir por partes e peço um pouco de
paciência, caso venha extrapolar um pouco o tempo, que eu sei ser de 15 minutos.
A vestimenta maçônica (traje maçônico)
Quando se fala em traje maçônico, logo se pensa em paletó, gravata, sapato preto.
Entretanto, temos de levar em consideração que o traje maçônico mesmo é o
Avental, sem o qual o obreiro é considerado nu, na acepção de Castellani. Temos
de concordar com isto, pois embora a cor da vestimenta (calça, gravata, etc) possa
ser diferente para cada Rito ou mesmo dependendo de cada país, o Avental, como
diz Jaime Pusch, é a insígnia obrigatória do maçom em loja, não podendo sem ele
participar dos trabalhos.
Não há muito que discutir sobre traje maçônico, pois como diz Castellani: “discutir
traje em loja é o mesmo que discutir o sexo dos anjos”, devido às variações
sofridas nos trajes masculinos através dos tempos, inclusive de povo para povo; em
algumas partes do mundo, principalmente em regiões quentes dos estados unidos,
os maçons vão às sessões até em mangas de camisa, mas não se esquecem do
avental; no Brasil, o traje, antigamente, era previsto nos Rituais (Séc. XIX e início
do Séc. XX) como indicação e não imposição, devido à diversidade de ritos.
Posteriormente é que a exigência do traje foi colocada na legislação das
obediências, padronizando conforme o rito majoritário no Brasil (REAA); a
palavra “terno”, gramaticalmente falando, quer dizer um traje que se compõe
tradicionalmente de um trio de peças de roupa: calça, colete e paletó.
Os mais antigos talvez se lembrem que era assim que os homens algumas décadas
atrás se vestiam, completando este trio com o uso do chapéu e da bengala.
Posteriormente, o colete foi abolido, talvez devido ao clima tropical do brasil. o
terno tornou-se, então, um parelho, ou seja, um par, constituído da calça e do
paletó, equivocadamente chamado atualmente de terno.
Grande é a controvérsia do uso ou não de terno ou na ausência deste, o balandrau.
No Brasil, e só no Brasil, convencionou-se o uso deste, e de acordo com os
estatutos de várias obediências o balandrau é “tolerado” em Sessões Ordinárias;
Traje maçônico segundo o RGF-GOB
O RGF do GOB traz em seu Art. 110 que “Os Maçons presentes às sessões magnas
estarão trajados de acordo com o seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida,
terno preto ou azul marinho, camisa branca, sapatos e meias pretos, podendo portar
somente suas insígnias e condecorações relativas aos graus simbólicos”.
“§ 1º – Nas demais sessões, se o rito permitir, admite-se o uso do balandrau preto,
com gola fechada, comprimento até o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer
símbolo ou insígnia estampado”.
O traje maçônico no RGF é definido em relação às sessões magnas, admitindo-se o
balandrau nas outras sessões, de forma eventual. Faço aqui os seguintes
questionamentos: Por que se exigiu de forma mais clara somente em relação às
Sessões Magnas?
A palavra terno diz respeito ao trio paletó, colete e calça, como sempre foi
tradicionalmente e gramaticalmente, ou somente ao paletó e calça, já que a palavra
terno quer dizer ternário, trio? A palavra eventual significa um acontecimento
incerto, casual, fortuito; o verbete eventualmente no RGF tem o mesmo
significado? Se tiver, o balandrau pode ser admitido casualmente, em quantidade
incerta? Não deveria conter o RGF uma exclusão de proibição do balandrau em
sessão magna, já que é usado pelo experto nas iniciações?
Antes de concluir, quero falar um pouco do que é o balandrau, motivo maior deste
trabalho.
Definição, origem e uso do balandrau na Maçonaria
Balandrau – do latim medieval balandrana, designa a antiga vestimenta com capuz
e mangas largas, abotoada na frente; e designa também, certo tipo de roupa usada
por membros de confrarias, geralmente em cerimônias religiosas. Assim, o
balandrau não é exclusividade maçônica.
Embora alguns autores insistam em afirmar que o balandrau não é veste maçônica,
o seu uso, na realidade remonta a primeira das associações de ofício organizadas
(Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”, criada no século VI a.C., em
Roma. Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os
Collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído
pela ação guerreira, usando nesses deslocamentos uma túnica negra.
Da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos Franco-Maçons
medievais (Séc XIV e XV), quando viajavam pela Europa Ocidental, usavam o
balandrau negro. Segundo outros autores, o uso do balandrau teve início nas
funções do Primeiro Experto, durante os trabalhos de iniciação em que atendia o
profano na Câmara de Reflexões.
Para outros, como Jaime Pusch e Rizzardo Da Camino, o balandrau foi
inicialmente restritivo à Câmara do Meio, no Grau de Mestre de alguns ritos, mas
que depois foi aceito, nos outros graus.
Percebemos, através deste pequeno relato, que o balandrau está presente na história
da Maçonaria desde o princípio, pois era uma forma de igualar os participantes e
proteger suas identidades através do capuz, principalmente da perseguição da
inquisição.
Hoje, a vestimenta é tolerada pelas altas autoridades das potências maçônicas e
muitas lojas adotam o balandrau como vestimenta oficial para as Sessões
Ordinárias, deixando o terno somente para as Sessões Magnas. Isto acontece muito
nas cidades grandes, principalmente em função da distância casa-trabalho-loja
maçônica. Outras lojas admitem o uso do balandrau somente para visitantes, desde
que seja do mesmo rito da loja visitada.
Algumas conclusões sobre o tema em questão
Diante do que foi exposto cheguei a algumas conclusões que, de antemão, afirmo
serem bem pessoais. Não peço a ninguém que concorde comigo, mas que respeite a
minha forma de pensar como pretendo respeitar o pensamento alheio. Vamos a
elas:
• A verdadeira veste maçônica é o Avental. Sem ele o Obreiro é considerado nu,
não podendo participar dos Trabalhos.
• Sob o Avental deve haver, porém uma roupa sóbria e decente, sendo o balandrau
uma forma de igualar e uniformizar o traje. O uso do balandrau iguala e nivela os
maçons em loja. Nada de exigência de ternos, cores de gravata etc. A igualdade na
vestimenta demonstra um desapego a toda e qualquer vaidade humana – tão
combatida pela Maçonaria – e nivela os IIr.‟. em Loja, por uma única veste.
• Em um ponto, os Irmãos têm opiniões coincidentes: o balandrau é veste talar,
deve ir até os calcanhares, e pode ser considerado um dos primeiros trajes
maçônicos, sendo plenamente justificado o seu uso em Loja;
• Terno quer dizer um traje que se compõe de calça, colete e paletó. Assim, a
maioria dos maçons atuais está irregular em loja, já que usamos somente calça e
paletó, duas peças, a que se dá o nome de parelho (par);
• Deve haver um equívoco no RGF do GOB no que diz respeito ao terno, usando
este termo no sentido do já citado parelho;
• Se observarmos nosso padrão climático e o tecido mais leve, me parece ser o
balandrau uma boa ou, talvez, a melhor e mais justificada alternativa.
O balandrau tira de nós a aparência de riqueza, do saber, da ambição, da vaidade;
iguala-nos e nos mostra que, independentemente de qualquer posição profana,
somos todos iguais, todos IIr.‟. em todos os momentos;
• Concluindo este trabalho, queremos dizer que, de acordo com a vontade da Loja,
ou talvez de sua diretoria, e também de acordo com o RGF, procurarei ao máximo
comparecer às sessões em nossa Loja de parelho ou, como nós mesmos
denominamos o conjunto calça e paletó, de terno, para que assim possa haver mais
harmonia nos trabalhos, já que o meu balandrau parece incomodar sobremaneira a
Diretoria de nossa Loja;
• O mais importante em uma Sessão Maçônica é o clima fraternal criado a partir de
emanações de energia dos Irmãos; – em nossas reuniões, dentro do Templo, muitas
são as vibrações emanadas de todos os nossos Irmãos, sejam eles Oficiais ou não.
Principalmente durante a abertura do Templo, temos a formação da Egrégora. Este
é um momento em que todos nós emitimos radiações, e ao usarmos a veste preta,
estaremos absorvendo todas essas energias, reativando os nossos Chacras, ou
nossos centros de forças, de emissão e recebimento de energia;
• Quando usamos terno preto ou o balandrau, permanecem descobertos nossos
Chacras: frontal, laríngeo e coronário. Assim poderemos emitir, receber e refletir
vibrações diretamente em nossos centros de força, pois estes estarão descobertos.
Em contrapartida, nosso Chacras mais sensíveis estarão protegidos de enviar
vibrações negativas durante os trabalhos.
• E a questão maior que deixo hoje para todos nós é justamente esta: Estamos, de
fato, emanando bons fluidos? Estamos de fato vivenciando o amor fraternal? Cada
um responda por si e a si mesmo somente, que é o mais importante.
 Nosso abraço para Dom Gutierrez e Dom Miguel Angel em Madri.
 Em 1738 nesta data, foi preso o poeta italiano Ir Tomaso Crudeli, Venerável
Mestre de uma das três Lojas Maçônicas de Florença da época. Foi perseguido pela
Inquisição e torturado. Escapou apenas pela intercessão do Padre Alberigo
Archinto, mais tarde secretário do Papa Benedito XIV.
 O Bethel Fênix nr. 8 da Ordem Internacional das Filhas de Jó em Florianópolis,
promove no próximo domingo (15) às 12h30 o “Nhoque Fênix”. Será no salão de
festas da Loja Ordem e Trabalho, Serrinha, ao lado da UFSC.

As cores no mar
(a colaboração veio do Ir. Waldemr Henrique Dias – Florianópolis)
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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 254 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era, 91 (GLSC) Quintas-feiras 20h00 Templo: “Obreiros da Paz” Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC), 09 de maio de 2011 Índice desta segunda-feira: 1. Almanaque 2. O Achismo está com os dias contados (Ir. José Maurício Guimarães) 3. Bem-vindo à Maçonaria – 3ª. Parte (Ir. Valdemar Sansão) 4. Traje Maçônico (Ir. José Robson Gouveia Freire) 5. Destaques
  • 2.  1386 - Assinada Aliança Luso-Britânica entre Portugal e Inglaterra, a mais antiga aliança entre nações em vigor.
  • 3.  1605 - Publicação da primera parte de Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes.  1766 -John Byron regressa de uma viagem de circum-navegação.  1833 - Criado a Villa do Arraial de Feira de Sant‟Anna, atual cidade de Feira de Santana, na Bahia.  1877 - A Roménia torna-se independente do Império Otomano.  1901 - A Austrália inaugura seu primeiro primeiro Parlamento em Melbourne.  1920 - O Papa Bento XV, Canoniza Joana d‟Arc na Catedral de Notre-Dame.  1927 - O Parlamento australiano reúne-se em Canberra pela primeira vez.  1933 - É fundado o Ferroviário Atlético Clube.  1935 - O Papa Pio XI canoniza Thomas More.  1945 o Segunda Guerra Mundial  Marechal de Campo Hermann Göring é capturado pelo 7º exército dos Estados Unidos.  Vidkun Quisling é preso na Noruega.  Na União Soviética celebra-se o Dia da Vitória.  1950 - É apresentada uma proposta conhecida como a Declaração de Schuman que é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia.  1955 - A Alemanha Ocidental junta-se a OTAN.  1960 - O governo Norte Americano autoriza a venda de anticoncepcional nos Estados Unidos  1969 - Carlos Lamarca faz a primeira ação de guerrilha armada em São Paulo assaltando duas agências bancárias.  1982 - É Inaugurado o Terminal Rodoviário Tietê em São Paulo  1994 - Nelson Mandela torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul.  1999 - A Rede Manchete é vendida para o grupo TeleTV.  2007 - O Papa Bento XVI visita o Brasil.  2009 - Jacob Zuma toma posse como presidente da África do Sul.  Dia do Orgasmo em Esperantina - Piauí - Brasil - Uma Lei municipal cria esse dia para ser fruído na localidade.  União Europeia celebra neste dia o Dia da Europa.  Dia Estadual da Polícia Civil - Goiás (Brasil).  Dia da Vitória na Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial) (Rússia).  Roma Antiga: Festival de Lemúria  Beato Nicolau Albergati - Nesta data para os católicos comemora-se o dia desse Santo. (Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
  • 4. encaminhada ---------- De: JOSE MAURICIO GUIMARAES Data: 6 de maio de 2011 22:29 Assunto: O ACHISMO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS O ACHISMO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS José Maurício Guimarães Meu amigo Silvério Sansão Veras, mecânico de profissão, assim define o problema: - Achismo é a atitude de quem se julga o rei da cocada preta, mas nunca foi à Bahia. Achei ótima a definição do Silvério. - ele é autoridade, pode falar de cátedra: Silvério Sansão nunca "acha" que o pLobRema é na rebimboca da parafuseta: ele vai direto na mangueira da refrigeração. Melhor ainda é que os achismos estão com os dias contados. Em todos as áreas do pensamento a informação está a substituir a opinião infundada. Em Maçonaria, mais ainda - pois um exército silencioso e pacífico de pesquisadores, pensadores e escritores vem trazendo a público uma REFLEXÃO séria sobre nossa Sublime Ordem. Recentemente assistimos na NatGeo ao documentário "O Poder Da Maçonaria" (título original "The Scottish Key") que pode ser assistido, na íntegra e em 5 capítulos, no youtube http://www.youtube.com/watch?v=Bi4hCJoo-JI ou baixado no site www.doc.tvonlinetv.com.br Esse documentário mostra (e prova) três aspectos importantes da Maçonaria: 1) A união do Iluminismo com o Misticismo na formação dos primeiros construtores e na
  • 5. redação dos Old Charges; 2) A existência histórica de maçons escoceses que precederam aos ingleses; 3) o papel da Royal Society no assentamento dos verdadeiros objetivos dos Maçons. Além dos depoimentos de personalidades do mundo maçônico (John Hamill da United Grand Lodge of Englando, Robert Cooper da Grand Lodge of Scotland e Roger Dachez do Institut Maçonnique de France) o documentário apresenta a opinião de doutores universitários como David Stevenson da University of St.Andrews e Jessica Harland-Jacobs da University of Florida. Bem, o documentário está dublado em português e foi apresentado na tv brasileira, várias vezes; o público não-maçônico assistiu; muitos maçons (certamente uma minoria) também assistiu e gravou em CD. O fato é que esse documentário esclarece muita coisa que, até o presente, constava só dos livros e do paciente estudo dos poucos maçons pesquisadores. Pois é, a rebimboca da parafuseta está com os dias contados. - Outro fato que põe o achismo com seus dias contados é o recente lançamento da monumental obra de Albert Pike, "Moral e Dogma" pela Editora YOD. Albert Pike (1809-1891) dispensa apresentações. Ele foi a maior autoridade mundial sobre o Rito Escocês Antigo e Aceito. Suas obras abordam a correta estrutura e ritualística dos Graus Simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre) e na série "Moral e Dogma" um abordagem filosófica e reflexiva sobre o conteúdo dos Graus Superiores (do 4 ao 33). Além de Maçom, Pike foi Grande Comandante da Suprema Corte dos Estados Unidos e General do Exército Confederado. Em suas obras estão associados o pensamento moral de um juiz às qualidades positivas de um grande líder militar. Além de traçar as linhas mestras que regem o Rito Escocês (objetivos e métodos da Maçonaria mais praticada entre nós), "Moral e Dogma" é o guia seguro para a instrução e formação ética das pessoas que escolhem esse Rito. Esses dois documentos – o documentário da NatGeo e "Moral e Dogma" mostram que o verdadeiro Maçom trabalha em beneficio das gerações futuras e pelo avanço e aperfeiçoamento da instituição. Uma filiação à Ordem Maçônica não tem sentido se o iniciado não deixa algo que perdure além de sua própria época. Se assim não fosse, inútil seria nossa certeza na imortalidade da alma. Em termos sociais o homem só se torna imortal através da influência benéfica que deixa entre os seus quando caminha para o Oriente Eterno. Creio que no último parágrafo falei além do que é possível falar e expressar. Se eu desmistificasse este significado ou trocasse em miúdos seu significado, estaria aviltando a Ordem Maçônica e fazendo concessões à profanação de um legado.
  • 6. Um ensinamento incompleto é pior do que o erro. Portanto, aconselho aos Irmãos da Ordem que estudem esse documentário e, na medida do possível, leiam a obra de Albert Pike. O público não-iniciado já está de posse desse conhecimento e não tardará o dia em que dialogarão conosco nas universidades, em nossos ambientes de trabalho e na intimidade dos nossos lares. Tenho certeza de que uma REFLEXÃO profunda sobre os fatos e teses ali contidos, fará de cada pesquisador um obreiro da seara, apto a separar joio do trigo e armazenar em celeiros as bênçãos da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade para nossa pátria e a humanidade. - A rebimboca da parafuseta está com os dias contados. ______________ CONVITE: No próximo dia 11 de maio, quarta-feira, proferirei uma palestra sobre a Genealogia dos Illuminati. A atividade será patrocinada pela "Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor Coronati Pedro Campos de Miranda" da qual tive a honra de ser fundador e seu primeiro Venerável Mestre. Será às 20 horas no Templo Nobre da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais. Na oportunidade, pretendo expor - sem dogmatizar - minha visão pessoal do movimento Illuminati, ou seja, aspectos da formação sucessiva de gerações e linhagens de pensadores iluministas, místicos e políticos que possibilitaram as mudanças sociais na Europa e nas Américas.
  • 7. Veja meu BLOG neste endereço: http://www.zmauricio.blogspot.com/ ou clicando AQUI Para interromper o envio das próximas mensagens, basta enviarem a resposta com a palavra "remover" na linha de assunto.
  • 8. Valdemar Sansão E-Mail: vsansao@uol.com.br Fone: (011) 3857-3402 Em Maçonaria ninguém poderá esgotar um assunto, porque a cada minuto que passa a nossa mente concebe novas definições para os mesmos símbolos. a) AS TRÊS VIAGENS E OS QUATRO ELEMENTOS Segundo o rito antigo, diz Ragon, o aspirante viajava pelos subterrâneos e não pelo templo. No fim de suas caminhadas, ele encontrava a seguinte inscrição: “Quem quer que tenha feito essas viagens, sozinho e sem medo, será purificado pelo fogo, pela água e pelo ar e, tendo podido vencer o terror da morte, com a alma preparada para receber a luz, terá o direito de sair do seio da terra e de ser admitido à revelação dos grandes mistérios”. “Ele tinha o direito de voltar sobre seus passos, se lhe faltasse coragem para ir mais longe”. O primeiro elemento é a Terra, o domínio subterrâneo onde se desenvolvem os germes e as sementes. Ela é representada pela Câmara de Reflexões onde está encerrado o Recipiendário. A primeira viagem refere-se ao Ar, a segunda à Água, a terceira ao Fogo. As purificações que acompanham tais viagens lembram que o homem nunca é suficientemente puro para chegar ao templo da filosofia. Já, de acordo com Wirth, o simbolismo dessas três viagens: “A primeira viagem é o emblema da vida humana. O tumulto das paixões, o choque dos interesses diversos, a dificuldade dos empreendimentos, os obstáculos que os concorrentes interessados em nos prejudicar e sempre dispostos a nos desencorajar multiplicam sob nossos passos, tudo isso é figurado pela irregularidade do caminho que o Recipiendário percorreu e pelo ruído que se fez a seu redor”.
  • 9. “Para desenvolver ao Recipiendário sua segurança, submetem-no à purificação pela Água. Trata-se de uma espécie de batismo filosófico, que lava de toda impureza... ao ruído ensurdecedor da primeira viagem seguiu-se um tinido de armas, emblema dos combates que o homem constantemente é forçado a travar”. “Para contemplar a verdade que se esconde dentro dele mesmo, o Iniciado deve saltar um tríplice cinturão de fogo. É a prova do Fogo... O iniciado permanece no meio das chamas Gravura do Ir.’. “Chico Laranjeira” da Loja “Arautos do Pogresso” Recife/PE (paixões ambientes) sem ser queimado, mas ele se deixa penetrar pelo calor benfazejo que dele emana”. Acrescentamos que, aos quatro elementos, costuma-se fazer corresponder os quatro períodos da vida humana: infância, adolescência, idade madura e velhice. Poderíamos ainda fazê-los corresponder aos quatro pontos cardeais, às quatro estações, às quatro idades do Mundo: idade do ouro, da prata, do bronze e do ferro, etc. Todas essas comparações são bastante banais e quase não ajudam para a compreensão dos símbolos.
  • 10. Pode-se admitir – sem grandes dificuldades – que o homem se compõe não só de um corpo e de uma alma, mas de quatro partes distintas, às quais daremos seus nomes latinos: Spiritus, Animus, Mens, Corpus. A cada uma dessas partes faremos corresponder um dos elementos na seguinte ordem: Fogo, Água, Ar, Terra. b) DEUS, O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO A noção do Grande Arquiteto do Universo, na Maçonaria, é ao mesmo tempo mais ampla e mais limitada que a do Deus das diferentes religiões. (Note-se que não suprimimos a palavra “Deus”, mas que lhe acrescentamos o epíteto de “Grande Arquiteto do Universo”). A Franco-Maçonaria, desde sua origem, adotou a expressão “O Grande Arquiteto do Universo”, mostrando assim a sua concepção da divindade em suas relações com o mundo e com o homem. O Grande Arquiteto do Universo simboliza o princípio reitor (aquele que rege) da Maçonaria e do Universo. Trabalhar para a glória do Grande Arquiteto do Universo, isso pode significar, ad libitum (à escolha, à vontade): ou trabalhar sob o signo de Deus; ou, ainda, trabalhar de acordo com o princípio reitor que orienta para o Progresso a evolução do mundo e da humanidade. O primeiro artigo das Obrigações de um Franco-Maçom, de Anderson, foi redigido nestes termos: “Um Maçom é obrigado, por sua condição, a obedecer à lei moral; e se ele compreende bem a Arte, nunca será um ateu estúpido, nem um libertino irreligioso”. Mais embora, nos tempos antigos, os Maçons fossem considerados, em cada país, como pertencente à religião, fosse qual fosse, desse país ou dessa nação, considera-se agora mais a propósito deixar a cada um suas opiniões particulares, isto é, que sejam pessoas de bem e leais, em outras palavras, homens honrados e probos, sejam quais forem as denominações ou crenças que possam diferenciá-los. A Maçonaria torna-se, assim o centro da União e o meio de assegurar uma fiel amizade entre pessoas que, de outra forma, continuariam perpetuamente afastadas uma das outras. c) LIVRE E DE BONS COSTUMES Para que um candidato seja admitido à iniciação, a Maçonaria exige que ele seja “livre e de bons costumes”.
  • 11. A segunda parte esteve sempre e continua ainda em pleno vigor, porém a primeira sofreu modificações no decorrer dos séculos, desde os da Maçonaria operativa. Existindo os servos, durante a Idade média, todas as corporações exigiam que o candidato a aprendiz para qualquer Oficio tivesse “nascido livre”, visto que, como servo ou escravo, ele não era dono de si mesmo. No entanto, quando a escravidão foi suprimida na Grã-Bretanha, a Grande Loja da Inglaterra teve de modificar os seus estatutos, substituindo a expressão “nascido Livre” pela de “homem livre”. d) MORAL MAÇÔNICA Moral – Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. A Moral está na base da Maçonaria, em sua história, em suas leis, em todo o seu desenvolvimento. É a razão de ser e o principal objetivo da Instituição que, sem ela, não se poderia manter. Esse objetivo é mesmo assinalado na primeira linha do primeiro artigo dos “Deveres de um Maçom”, nas “Constituições” Maçônicas, desde 1723: “Um Maçom é obrigado pela sua dependência (à Ordem) a obedecer à Lei moral...”. Assim, a Moral maçônica é a moral solidarista (que tem responsabilidade recíproca). e) O BEM E O MAL A Maçonaria procura fazer penetrar na consciência dos Maçons a seguinte fórmula: fazes tudo o que pode contribuir para a felicidade da Humanidade; abstenha-se de fazer tudo o que pode causar prejuízo ou pena à Humanidade. A Maçonaria ensina aos seus adeptos: fazes parte da Humanidade, a sua (dela) prosperidade é a tua prosperidade: o seu sofrimento é o teu sofrimento; o que é bom ou mau para ela o é igualmente para ti; a Humanidade florescente é o teu Paraíso; a Humanidade perecendo é o teu inferno. O Bem é o que, sendo generalizado, criaria à espécie humana condições de existência mais favoráveis à sua felicidade. O Mal é o contrário. A literatura maçônica, em geral, tem intenção de colocar informações à disposição dos Irmãos, procurando incentivar o exercício de pensar, concentrar e meditar, a fim de formar juízo de valores e criar decisões individuais a partir dos dados recebidos para serem trabalhados segundo os seus conceitos e orientados pelo bom senso que sempre deve prevalecer nas conclusões.
  • 12. Fontes consultadas: - “A Simbólica Maçônica” – Jules Boucher; - “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” – Nicola Aslan; - Ritual do Aprendiz Maçom – GLESP; - “O DESPERTAR PARA A VIDA MAÇÔNICA” Valdemar Sansão (aguardando publicação) (José Robson Gouveia Freire GOB/Brasília) Basicamente, a uniformização da indumentária visa à harmonização do ambiente e das pessoas, gerando um clima psicológico favorável à integração e ao controle. As diversas organizações uniformizam as pessoas na busca da disciplina, do controle e
  • 13. da integração. É o caso das Forças Armadas, dos Estudantes, das Polícias Militares, das grandes corporações de operários, etc. No caso da Maçonaria, a uniformização tem os mesmos benefícios já citados, além de naturalmente, os aspectos, que se somam e que dizem respeito, ao uso da cor preta. Na prática dos trabalhos em nossos Templos, buscamos dentre outras coisas, esotericamente, captarem energias cósmicas, ou fluidos positivos ou forças astrais superiores para nosso fortalecimento espiritual. Da física temos o conceito de que o preto não é cor, mas sim um estado de ausência de cores. As superfícies pretas são as mais absorventes de energias de qualquer natureza. Então, a indumentária preta nos tornará um receptor mais receptivo e mais que isso, nos tornará também um acumulador, uma espécie de condensador deste tipo de energia. Por outro lado, a couraça formada pela nossa roupa preta, faz com que as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo conosco, não sejam transmitidas aos nossos Irmãos. Por isso o Maçom veste-se de roupas pretas para participar dos trabalhos em Loja. A indumentária recomendada para as Sessões Magnas é o terno preto, com camisa branca e gravata preta ou branca. Para as Sessões Ordinárias, admite-se o uso do Balandrau, que deve ser comprido e preto, complementado pelo uso obrigatório de calças, meias e sapatos pretos. A comodidade que oferece ao usuário fez com que o Balandrau se difundisse rapidamente, mas é preciso salientar, ele deve ser comprido e ficar a um palmo do chão, pois é uma veste talar, ou seja, que vai até ao calcanhar. Desta forma, também não são indumentárias maçônicas as “mini-saias” que alguns Irmãos usam como se fosse um Balandrau. Importante observar que, tanto do ponto de vista lingüístico como do ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme muitos querem. E, em assim sendo, toda indumentária que não seja preta, embora escura, não é maçonicamente adequada. Alguns autores são de opinião de que o rigor do traje preto deve ser exigência para as Sessões Magnas, podendo ser livre quanto à cor nas Sessões Econômicas, mas mesmo assim todos são unânimes de que é indispensável o uso do paletó e da gravata. Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos princípios do bom senso e da tolerância em torno das exceções, caso algum Irmão visitante em viagem ou
  • 14. mesmo de algum Irmão do quadro, que por alguma razão plenamente justificável, se apresentar ao trabalho com roupa de outra cor. O Balandrau Maçônico e seu uso em loja Embora, na opinião de muitos, não seja esta uma discussão tão importante, é, de fato, uma questão interna de Loja que sempre causa alguns transtornos nas Sessões Maçônicas, entre aqueles que condenam o uso do balandrau e aqueles que o defendem. Para alguns Irmãos, o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência preto ou azul-marinho, especialmente em sessões magnas, sendo tolerado o uso do balandrau. Outros sustentam a idéia de que tanto em Sessões Magnas, quanto Ordinárias, pode-se usar apenas o balandrau. 
Discussões à parte, para mim o mais importante é o Maçom participar da Sessão com todo o seu coração, imbuído da seriedade que o momento exige. É como diz o ditado “o hábito não faz o monge”. BALANDRAU [lat. balandrana; it. palandrano] Capa em feitio de batina, feita de tecido leve e preto. Embora alguns autores afirmam que o balandrau não é veste maçônica, na realidade o seu uso remonta à primeira das associações organizadas de ofício, a dos Collegia Fabrorum, criada no séc. IV a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os collegiati acompanhavam os legionários, para reconstruírem o que fosse destruído pela ação guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra; da mesma maneira, os
  • 15. membros das confrarias operativas dos maçons medievais, quando viajavam para outras cidades, feudos, ou países, usavam um balandrau negro. Assim, o balandrau, que é veste talar – deve ir até os talões, ou calcanhar -, foi uma das primeiras vestes maçônicas. Teve inicialmente o seu uso ligado às funções do 1° Experto, durante os trabalhos de Iniciação em que atendia o profano na Câmara de Reflexões e na cena de S. João. Acreditamos que o nosso clima tropical, a comodidade que o mesmo oferece ao usuário e especialmente o seu baixo custo fizeram com que se difundisse entre nós. Segundo Nicola Aslan, a presença do Balandrau remonta à última metade do séc. XIX, tendo sido introduzida na Ordem Maçônica pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo tempo, de irmandades católicas e de Lojas Maçônicas, e que foram, sem dúvida, o motivo da famigerada Questão Religiosa, nascida no Brasil por volta de 1872. Rizzardo Da Camino, escreve: “O Balandrau surgiu no Brasil com o movimento libertário da Independência, quando os maçons se reuniam sigilosamente, à noite; designando o local, que em cada noite era diverso, os maçons percorriam seu caminho, envoltos em balandraus, munidos de capuz, com a finalidade de penetrando na escuridão permanecerem „ocultos‟, nas sombras para preservar a identidade”. Fica aqui, pois esclarecido que o emprego do Balandrau é aceitável e freqüente, na Maçonaria Brasileira, desde que comprido até os pés, mangas largas, de cor preta, fechada até o pescoço e sem qualquer insígnia nele bordada. Mas lembrando sempre: que a consciência do homem está no seu interior e não na roupa. O negro significa ausência de cor, empresta as sessões um clima pesado de luto; igualando a todos, não haverá distinção para analisar qualquer personalidade; todos emergem em um oceano de neutralidade. Que lições podem tirar desse costume maçônico? Que a parte externa de nós próprios, em certas oportunidades mostra-se em trevas ansiando todos por uma luz. Lendo alguns artigos de autores maçônicos da atualidade, percebemos que há até entre eles algumas idéias que, se não chegam a se contradizerem, mostram algumas diferenças de pensamento, principalmente em relação ao uso do balandrau em Loja. Este trabalho visa trazer algum esclarecimento sobre o tema aos meus irmãos da Loja Maçônica Asilo da Virtude, Loja essa que me proporcionou enxergar a luz
  • 16. maçônica e da qual tanto me orgulho. Tentarei ir por partes e peço um pouco de paciência, caso venha extrapolar um pouco o tempo, que eu sei ser de 15 minutos. A vestimenta maçônica (traje maçônico) Quando se fala em traje maçônico, logo se pensa em paletó, gravata, sapato preto. Entretanto, temos de levar em consideração que o traje maçônico mesmo é o Avental, sem o qual o obreiro é considerado nu, na acepção de Castellani. Temos de concordar com isto, pois embora a cor da vestimenta (calça, gravata, etc) possa ser diferente para cada Rito ou mesmo dependendo de cada país, o Avental, como diz Jaime Pusch, é a insígnia obrigatória do maçom em loja, não podendo sem ele participar dos trabalhos. Não há muito que discutir sobre traje maçônico, pois como diz Castellani: “discutir traje em loja é o mesmo que discutir o sexo dos anjos”, devido às variações sofridas nos trajes masculinos através dos tempos, inclusive de povo para povo; em algumas partes do mundo, principalmente em regiões quentes dos estados unidos, os maçons vão às sessões até em mangas de camisa, mas não se esquecem do avental; no Brasil, o traje, antigamente, era previsto nos Rituais (Séc. XIX e início do Séc. XX) como indicação e não imposição, devido à diversidade de ritos. Posteriormente é que a exigência do traje foi colocada na legislação das obediências, padronizando conforme o rito majoritário no Brasil (REAA); a palavra “terno”, gramaticalmente falando, quer dizer um traje que se compõe tradicionalmente de um trio de peças de roupa: calça, colete e paletó. Os mais antigos talvez se lembrem que era assim que os homens algumas décadas atrás se vestiam, completando este trio com o uso do chapéu e da bengala. Posteriormente, o colete foi abolido, talvez devido ao clima tropical do brasil. o terno tornou-se, então, um parelho, ou seja, um par, constituído da calça e do paletó, equivocadamente chamado atualmente de terno. Grande é a controvérsia do uso ou não de terno ou na ausência deste, o balandrau. No Brasil, e só no Brasil, convencionou-se o uso deste, e de acordo com os estatutos de várias obediências o balandrau é “tolerado” em Sessões Ordinárias; Traje maçônico segundo o RGF-GOB O RGF do GOB traz em seu Art. 110 que “Os Maçons presentes às sessões magnas estarão trajados de acordo com o seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida,
  • 17. terno preto ou azul marinho, camisa branca, sapatos e meias pretos, podendo portar somente suas insígnias e condecorações relativas aos graus simbólicos”. “§ 1º – Nas demais sessões, se o rito permitir, admite-se o uso do balandrau preto, com gola fechada, comprimento até o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer símbolo ou insígnia estampado”. O traje maçônico no RGF é definido em relação às sessões magnas, admitindo-se o balandrau nas outras sessões, de forma eventual. Faço aqui os seguintes questionamentos: Por que se exigiu de forma mais clara somente em relação às Sessões Magnas? A palavra terno diz respeito ao trio paletó, colete e calça, como sempre foi tradicionalmente e gramaticalmente, ou somente ao paletó e calça, já que a palavra terno quer dizer ternário, trio? A palavra eventual significa um acontecimento incerto, casual, fortuito; o verbete eventualmente no RGF tem o mesmo significado? Se tiver, o balandrau pode ser admitido casualmente, em quantidade incerta? Não deveria conter o RGF uma exclusão de proibição do balandrau em sessão magna, já que é usado pelo experto nas iniciações? Antes de concluir, quero falar um pouco do que é o balandrau, motivo maior deste trabalho. Definição, origem e uso do balandrau na Maçonaria Balandrau – do latim medieval balandrana, designa a antiga vestimenta com capuz e mangas largas, abotoada na frente; e designa também, certo tipo de roupa usada por membros de confrarias, geralmente em cerimônias religiosas. Assim, o balandrau não é exclusividade maçônica. Embora alguns autores insistam em afirmar que o balandrau não é veste maçônica, o seu uso, na realidade remonta a primeira das associações de ofício organizadas (Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”, criada no século VI a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os Collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira, usando nesses deslocamentos uma túnica negra. Da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos Franco-Maçons medievais (Séc XIV e XV), quando viajavam pela Europa Ocidental, usavam o balandrau negro. Segundo outros autores, o uso do balandrau teve início nas funções do Primeiro Experto, durante os trabalhos de iniciação em que atendia o profano na Câmara de Reflexões.
  • 18. Para outros, como Jaime Pusch e Rizzardo Da Camino, o balandrau foi inicialmente restritivo à Câmara do Meio, no Grau de Mestre de alguns ritos, mas que depois foi aceito, nos outros graus. Percebemos, através deste pequeno relato, que o balandrau está presente na história da Maçonaria desde o princípio, pois era uma forma de igualar os participantes e proteger suas identidades através do capuz, principalmente da perseguição da inquisição. Hoje, a vestimenta é tolerada pelas altas autoridades das potências maçônicas e muitas lojas adotam o balandrau como vestimenta oficial para as Sessões Ordinárias, deixando o terno somente para as Sessões Magnas. Isto acontece muito nas cidades grandes, principalmente em função da distância casa-trabalho-loja maçônica. Outras lojas admitem o uso do balandrau somente para visitantes, desde que seja do mesmo rito da loja visitada. Algumas conclusões sobre o tema em questão Diante do que foi exposto cheguei a algumas conclusões que, de antemão, afirmo serem bem pessoais. Não peço a ninguém que concorde comigo, mas que respeite a minha forma de pensar como pretendo respeitar o pensamento alheio. Vamos a elas: • A verdadeira veste maçônica é o Avental. Sem ele o Obreiro é considerado nu, não podendo participar dos Trabalhos. • Sob o Avental deve haver, porém uma roupa sóbria e decente, sendo o balandrau uma forma de igualar e uniformizar o traje. O uso do balandrau iguala e nivela os maçons em loja. Nada de exigência de ternos, cores de gravata etc. A igualdade na vestimenta demonstra um desapego a toda e qualquer vaidade humana – tão combatida pela Maçonaria – e nivela os IIr.‟. em Loja, por uma única veste. • Em um ponto, os Irmãos têm opiniões coincidentes: o balandrau é veste talar, deve ir até os calcanhares, e pode ser considerado um dos primeiros trajes maçônicos, sendo plenamente justificado o seu uso em Loja; • Terno quer dizer um traje que se compõe de calça, colete e paletó. Assim, a maioria dos maçons atuais está irregular em loja, já que usamos somente calça e paletó, duas peças, a que se dá o nome de parelho (par); • Deve haver um equívoco no RGF do GOB no que diz respeito ao terno, usando este termo no sentido do já citado parelho;
  • 19. • Se observarmos nosso padrão climático e o tecido mais leve, me parece ser o balandrau uma boa ou, talvez, a melhor e mais justificada alternativa. O balandrau tira de nós a aparência de riqueza, do saber, da ambição, da vaidade; iguala-nos e nos mostra que, independentemente de qualquer posição profana, somos todos iguais, todos IIr.‟. em todos os momentos; • Concluindo este trabalho, queremos dizer que, de acordo com a vontade da Loja, ou talvez de sua diretoria, e também de acordo com o RGF, procurarei ao máximo comparecer às sessões em nossa Loja de parelho ou, como nós mesmos denominamos o conjunto calça e paletó, de terno, para que assim possa haver mais harmonia nos trabalhos, já que o meu balandrau parece incomodar sobremaneira a Diretoria de nossa Loja; • O mais importante em uma Sessão Maçônica é o clima fraternal criado a partir de emanações de energia dos Irmãos; – em nossas reuniões, dentro do Templo, muitas são as vibrações emanadas de todos os nossos Irmãos, sejam eles Oficiais ou não. Principalmente durante a abertura do Templo, temos a formação da Egrégora. Este é um momento em que todos nós emitimos radiações, e ao usarmos a veste preta, estaremos absorvendo todas essas energias, reativando os nossos Chacras, ou nossos centros de forças, de emissão e recebimento de energia; • Quando usamos terno preto ou o balandrau, permanecem descobertos nossos Chacras: frontal, laríngeo e coronário. Assim poderemos emitir, receber e refletir vibrações diretamente em nossos centros de força, pois estes estarão descobertos. Em contrapartida, nosso Chacras mais sensíveis estarão protegidos de enviar vibrações negativas durante os trabalhos. • E a questão maior que deixo hoje para todos nós é justamente esta: Estamos, de fato, emanando bons fluidos? Estamos de fato vivenciando o amor fraternal? Cada um responda por si e a si mesmo somente, que é o mais importante.
  • 20.  Nosso abraço para Dom Gutierrez e Dom Miguel Angel em Madri.  Em 1738 nesta data, foi preso o poeta italiano Ir Tomaso Crudeli, Venerável Mestre de uma das três Lojas Maçônicas de Florença da época. Foi perseguido pela Inquisição e torturado. Escapou apenas pela intercessão do Padre Alberigo Archinto, mais tarde secretário do Papa Benedito XIV.  O Bethel Fênix nr. 8 da Ordem Internacional das Filhas de Jó em Florianópolis, promove no próximo domingo (15) às 12h30 o “Nhoque Fênix”. Será no salão de festas da Loja Ordem e Trabalho, Serrinha, ao lado da UFSC.
  • 22. (a colaboração veio do Ir. Waldemr Henrique Dias – Florianópolis) SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE TENTAR ENTENDER AS MULHERES, NÃO FIQUE MAIS DESESPERADO!!! CHEGOU O PRIMEIRO VOLUME DO SENSACIONAL, INOVADOR E REVOLUCIONÁRIO MANUAL ONDE VOCÊ PODERÁ BUSCAR TODAS AS MELHORES RESPOSTAS PARA SUAS PEQUENAS E GRANDES DÚVIDAS Manual para entender as mulheres. Com muita satisfação informamos que já esta disponível o primeiro volume do "Manual para entender as mulheres". À venda nas melhores livrarias.
  • 23.
  • 24. ARLS Regeneração Olindense nr. 3218 – Grande Oriente de Pernambuco