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JB NEWS
Informativo Nr. 449
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Londres, 20 de novembro de 2011
Índice deste domingo* (Editado em Londres)
1. Almanaque
2. O Poder da Gentileza (Ir. Barbosa Nunes)
3. Do Vade-Mecum “Do Meio-Dia à Meia-Noite” (Ir. Pedro
Juk)
4. Perguntas e Respostas (Ir Pedro Juk)
5. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
Livros Indicados
Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE:
Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam
historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros
Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era
Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da
Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução
histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo
incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e
à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária.
Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-
templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz
fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O
capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria
Operativa e osTemplários.
Esta obra já está disponível no site www.editoralexia.com
Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com
alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
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1 – Almanaque
Hoje, 20 de novembro de 2011,
é o 324º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 41 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1459 - Guerra das Rosas: o parlamento de Inglaterra declara Ricardo de York
traidor, assim como todos os seus apoiantes.
 1512 - Naufrágio da nau Frol de la mar navegando de Malaca em direcção a
Goa, onde seguia Afonso de Albuquerque com o valioso espólio da conquista de
Malaca.
 1695 - Zumbi é morto no Quilombo dos Palmares pelas tropas do bandeirante
Domingos Jorge Velho.
 1807 - Guerra Peninsular: tropas de Junot alcançam a fronteira portuguesa.
 1819 - O navio baleeiro Essex afunda depois do ataque de um cachalote.
 1849 - Dissolução do parlamento italiano pelo rei Vítor Emanuel II.
 1910 - Eclode a Revolução Mexicana.
 1910 - Fundação do Vitória Futebol Clube.
 1917 - Fundação do clube Portuguesa Santista.
 1920 - Álvaro de Castro substitui António Joaquim Granjo como primeiro-
ministro de Portugal.
 1947 - A Rainha Isabel II do Reino Unido casa com Filipe Mountbatten,
Príncipe da Grécia e Dinamarca.
 1954 - Sagamihara recebe estatuto de cidade.
 1959
o Publicada pela ONU a Declaração dos Direitos da Criança.
o Inauguração da Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição.
 1962 - Fim da Crise dos Mísseis: Kennedy levanta a quarentena em Cuba.
 1965 - Golpe militar de 1964: Instituição do AC 4 que criou o bipartidarismo no
Brasil.
 1971 - Parte do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro, desaba matando 48
pessoas.
 1975 - A morte de Francisco Franco marca o fim da ditadura na Espanha.
 1985 - Lançamento da primeira versão do sistema operacional Windows.
 1992 - Um incêndio destroi parte do Palácio de Windsor.
 1994 - O governo angolano e os rebeldes da UNITA assinam o Protocolo de
Lusaka.
 1998 - Enviado ao espaço o primeiro módulo da Estação Espacial Internacional,
o Zarya.
 2010 - Realização do Consistório Ordinário Público de 2010 presidido pelo Papa
Bento XVI para a criação de novos cardeais.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Aniversário de Auriflama - Cidade do Interior de São Paulo - Brasil.
 Dia da Consciência Negra no Brasil, feriado municipal em algumas cidades do
país.
 Dia Universal da Criança - Criado por resolução das Nações com iniciativa da
UNICEF.
 Mitologia africana: Dia de Mawu, deusa suprema criadora de todas as coisas.
 Dia do Biomédico (Brasil)
 Dia do Esteticista (Brasil)
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
2 – O poder da gentileza
Artigo do Ir Barbosa Nunes,
advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado,
professor e Grão Mestre do
Grande Oriente do Estado de Goiás
Contato: barbosanunes@terra.com.br
O PODER DA GENTILEZA
Vivemos numa sociedade apressada, com muitos correndo, às
vezes sem saber para onde, mas querendo ganhar minutos nos
seus deslocamentos. Ultrapassam sinais. Nas rodovias são
imprudentes, especialmente, nas ultrapassagens e em alta
velocidade. Pedestres atravessam ruas e avenidas em passos
largos, sem a mínima observação. Em contrapartida estão na mira
de condutores de veículos e motociclistas que não respeitam o
direito das pessoas, causando acidentes violentos, que deixam
marcas permanentes, tristemente ceifando vidas. Acrescentando
que discussões violentas no trânsito são rotineiras, desdobrando-
se em consequências trágicas.
O cidadão sai de sua casa, sem fazer sua oração, já
desentendido com a família e estressado vai para um mundo que
está violento, com grande parte dos seus integrantes totalmente
sem condições da prática de um diálogo respeitoso e fraterno.
A vida em sociedade, exigência da natureza humana, é uma
vida de relações não estabelecidas pela força, mas sim pela
inteligência, sabedoria, respeito e humanismo.
Podemos, se estivermos vigilantes e sintonizados com os
princípios cristãos, erradicar do nosso “eu”, o materialismo que
leva à pressa, vaidade e à depressão, hoje tão presentes no
mundo em que vivemos. Precisamos nos desprender do ego
superficial, buscando encontrar paz e quando ela chega há uma
grande mudança interior. Os objetivos apressados e externos
perdem o destaque. As forças vitais da espiritualidade interna
passam a ser mais importantes. Assim viveremos inteiramente
livres, construtivos e harmoniosos.
Seremos centros irradiadores de harmonia e de paz no nosso
lar, no ambiente social, nas instituições que fazemos parte, enfim
no mundo, contribuindo para o “eu” mais feliz, mais sadio. Os
desequilíbrios fundamentados, sobretudo na falta de gentileza, na
palavra pesada, no carregar ódio em seu coração, serão
eliminados se formos detentores de um poder muito abrangente,
que é “o poder da gentileza”.
Não podemos admitir que uma simples cortesia possa ser
incomum e avaliada quando somos gentis, como se tivéssemos
praticado um gesto de muita generosidade. Atos de gentileza
devem ser atos comuns.
Ao tomarmos consciência da necessidade de sermos gentis,
agindo para introduzir esse objetivo no convívio social,
atingiremos a fraternidade. Fraternidade que depende,
fundamentalmente, da transformação de cada um, integrados
numa sociedade justa, onde ninguém possa viver prejudicando os
seus semelhantes, onde o uso de drogas seja combatido e não
estimulado pela sociedade como está ocorrendo. Onde haja o
espírito prático do ideal de servir e onde homenagens sejam
prestadas a quem tem ânimo cristão, bom coração, seja
instrumento da paz, não se fundamentando na força, violência, na
falta de educação, no ódio, mas na gentileza.
Pessoas gentis têm mais sorte no amor. Pessoas gentis são
mais saudáveis. Pessoas gentis têm mais êxito na vida
profissional. Pessoas gentis convencem mais. Pessoas gentis são
caridosas e humanas. Pessoas gentis agregam, somam e não
dividem. Pequenas gentilezas como sorrisos, gestos como “bom
dia, boa tarde, boa noite”, ganham o dia e mudam vidas.
A gentileza ajuda a desfazer equívocos que te impedem de
alcançar seus objetivos, tornando-o uma pessoa amarga,
mentalizada em uma só idéia de vingança e ódio. Isto o
transforma num indivíduo cujo perfil é identificado como raivoso,
dono da verdade, aquele que sabe mais que os outros e com
certeza condutor de uma aura que gera energia física, emocional
e mental, profundamente, negativa, chegando ao ponto de ser
desinteressante o convívio daqueles que o rodeiam, que vão se
afastando para não serem contaminados.
Em um mundo cada vez mais apressado e competitivo, é
comum as pessoas acreditarem que a agressividade é o caminho
mais rápido para o sucesso ou para imporem suas ideias.
Donald Trump, afirmou: “Prefiro fazer negócios com pessoas
de quem gosto e que me tratam bem.”
No livro “O Poder de Gentileza”, de Linda Kaplan Thaler e
Robin Koval – Editora Sextante, título que uso para esse artigo e
que é meu companheiro permanente em minha mesa de trabalho,
os autores afirmam, “executivas de umas das mais prósperas
agências de publicidade dos Estados Unidos, descobriram cedo
que ser gentil é tão importante quanto ser eficiente.”
Ser delicado e atencioso, em vez de grosseiro, impulsiona e
proporciona o benefício mais imediato e importante de tornar a
vida mais agradável.
Os seis princípios do poder da gentileza são:
1 – “Impressões positivas são como sementes. Você as planta
e se esquece delas, mas, sob a superfície elas estão crescendo e
se expandindo. Todas as vezes que você sorri para qualquer
pessoa ou agradece a quem o atendeu, você emite energia
positiva.”
2 – “Nunca se sabe. Quando encontramos desconhecidos na
rua, em geral supomos que não são importantes para nós. Você
deve tratar cada pessoa que encontra como se fosse a mais
importante do mundo, por que todas são. Se não para você, para
alguém, e, se não hoje, talvez amanhã.”
3 – “As pessoas mudam. Um erro cometido é supor que só
precisamos ser gentis com nossos pares e superiores. Que não
há necessidade de ser gentil com um assistente, recepcionista, e
muito menos com um segurança ou uma faxineira.”
4 – “A gentileza deve ser automática. Pequemos gestos e
ações podem tem impactos imensos.”
5 – “Impressões negativas são como germes. Não espalhar
germes significa ter extrema consciência e respeito pelo
ambiente, pelas instituições que você integra e pelas pessoas ao
seu redor.”
6 – “Você sabe. Quando você trata mal uma pessoa, é
descortês, é agressivo, é grosseiro, os que estão a sua volta o
condenam e isto fica em sua mente e em seu coração, como
testemunha de um mau comportamento. A mais cruel das
testemunhas que o condena, é a sua consciência.”
Crie o seu universo mais gentil. Um ato casual de bondade
ajuda você a se tornar mais saudável. Quem cultiva o ódio, a
vingança, a raiva, está provado cientificamente, fica doente com
mais facilidade. Indico o livro “O Poder da Gentileza”. Descubra
como a simpatia e a delicadeza podem transformar sua vida.
Publicação a mim presenteada na cidade de Sorocaba, em São
Paulo, por uma das pessoas mais gentis que conheço, irmão de
ordem maçônica, Soberano Grão Mestre Honorário do Grande
Oriente do Brasil, Laelso Rodrigues, cuja administração servi com
muita honra e por muitos anos em Brasília, como Coordenador
Nacional do Programa Maçonaria Contra as Drogas – A Favor da
Vida e Secretário Nacional de Interior e Relações Públicas.
3 – Verbete do Vade-Mécum:
do meio-dia à meia-noite
O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes
de sua obra de 700 páginas.
-Mécum Maçônico Do Meio-Dia à Meia-
Contato: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO:
PEÇA DE ARQUITETURA:
1
DO MEIO-DIA À MEIA-NOITE:
1. Que significa trabalhar do meio-dia à meia-noite? Os construtores ordinários têm
o hábito de começar a trabalhar nas horas matinais. Repousar ao meio-dia. Depois,
retornar o trabalho até o final da tarde. Por que os maçons especulativos reservam ao
trabalho doze horas, nas quais o Sol declina? Eis aí um dos numerosos enigmas que a
Maçonaria propõe à sagacidade de seus adeptos. (Oswald Wirth).
2. Nicola Aslan, afirma: Sem dúvida, em certo período de sua história, a Maçonaria
recebeu forte contribuição de elementos místicos e ocultistas. Não estranha, pois,
que os seus Rituais contenham palavras e frases que se estratificam, permanecendo
como legado daquele período, mas que só podem ser explicadas logicamente quando
interpretadas através das ciências ocultas, de que tanto se utilizaram os maçons dos
séculos XVIII e XIX. Na fase da Maçonaria Operativa, já no Poema Regius, datado do
século XIII, diz: Não se trabalhe após o anoitecer. Exceto se, silente e mais atento,
adquira mais conhecimento. Em outros documentos antigos, todos, afirmam que o
trabalho era diurno, não avançava às horas noturnas, a não ser em casos especiais.
3. Ensaio: A Tradição Pagã na Maçonaria: Os ensinamentos maçônicos trazem a
herança dos primórdios da civilização, preservando a tradição longínqua da evolução do
espírito humano. A maioria de nós, ao adentrar na Ordem, ao mesmo tempo em que
sente um profundo respeito e admiração pelos trabalhos maçônicos, também fica
surpreso e embaraçado pela forma como a Maçonaria apresenta seus ensinamentos. A
começar pela recepção do candidato à Iniciação, depois, nos próprios trabalhos no
Templo Maçônico, tudo parece estar encerrado em pesados véus de simbologia a
desvendar. O próprio ritual traduz pormenores e alegorias, que para os menos
atenciosos, não passam de palavras estranhas, a representar algo não muito definido
para seu entendimento. Vamos tecer alguns comentários que poderão ser úteis no
entendimento do sistema de trabalho ritualístico maçônico. Como sabemos, a
Maçonaria remonta a idades sem conta, e traz em seus ensinamentos a herança dos
primórdios da civilização humana. O homem primitivo vivia e convivia em meio à
Natureza, dela participava e dela sofria as adversidades das suas intempéries. Fácil é
de se concluir que seus sentimentos e pensamentos achavam-se diretamente
relacionados com os fenômenos da Natureza. Da natureza dependia sua sobrevivência,
quer fosse das plantações como das criações, e paulatinamente, percebeu quão
importante seria poder conhecer seus mistérios, pois poderia melhor aproveitar de
seus benefícios e evitar suas adversidades. Assim, ao mesmo tempo em que surgiram
sentimentos de grande respeito e adoração aos Espíritos que comandavam a Natureza
e os elementos que influenciavam sua vida, surgiram também indagações e
consequentemente observações dos fenômenos da Natureza. Esforços foram
despendidos para minimizarem-se os efeitos adversos. Dentre os diversos elementos
da Natureza que o rodeava, um sem dúvida alguma, era o maior responsável pelas
mutações naturais: o Sol. O sol marcava sensivelmente sua vida, já por ser o
responsável pelos ciclos das noites e dos dias, da luz e das trevas, mas também pelo
ciclo das estações que afetavam suas culturas de sobrevivência. Com isto, seria de
grande valia e importância que o homem soubesse quando os ciclos iriam ocorrer, para
poder rogar aos Espíritos diretores da Natureza, a proteção e a fartura de suas
culturas nos ciclos que se descortinassem. Do Arquétipo dos Sábios à Alegoria da
Construção: Diversos cultos surgiram em adoração ao Sol e a seus ciclos, decorrentes
da observação do levantar e do pôr do sol, bem como de suas posições de apogeu
diário. Surgiram monumentais construções astronômicas na Antiguidade para melhor
compreensão dos mistérios celestes, como Stonehenge, a grande pirâmide de Gisé,
Chichen Itza, Machu Pichu e outros. Os antigos tinham a Natureza como se fosse um
grande templo onde habitava o Grande Regente, o Grande Espírito Diretor, que
castigava ou premiava seus vassalos de acordo com seus méritos. Com a evolução da
arte da construção, os homens passaram a representar a Natureza e seus fenômenos
em sua arquitetura e em seus ritos. As construções sagradas sempre procuraram
exaltar e representar a Natureza com suas leis e princípios. Através da Geometria
Sagrada, os construtores iniciados da Antiguidade, procuravam em suas obras manter
a harmonia e a beleza que existe na Natureza, resultado da obra do Grande Arquiteto.
Esses construtores constituiram um grupo especial dentro da sociedade comum, pois
detinham os grandes conhecimentos das leis naturais e sabiam como aplicá-las em suas
obras. Sob o arquétipo dessa classe de sábios iluminados é que a Maçonaria
fundamentou sua doutrina através da alegoria da construção do Templo de Jerusalém,
idealizado por Davi e executado por seu filho Salomão com a cooperação dos artífices
fenícios, donde aparecem as figuras de Hiram, rei de Tiro, e do arquiteto Hiram Abif.
Como consequência imediata, todos esses elementos vieram a ser agrupados na
Maçonaria Especulativa, para simbolizar o grande trabalho que o Maçom, como
construtor de si mesmo, deve realizar. Vemos que a Maçonaria é uma das ordens
rituais que preservou esta tradição longínqua e trabalhosa evolução do espírito
humano, desde o seu primórdio na Terra. A Simbologia do Sol na Arquitetura e nos
Trabalhos: O Templo Maçônico é a representação da Natureza, e seus rituais estão
repletos da simbologia pagã dos fenômenos da Natureza. A orientação do Templo se
faz de acordo com os pontos cardeais, e em referência com o nascer, zênite e pôr do
sol. Os oficiais dirigentes de uma Loja são denominados Luzes, como verdadeiros
representantes do Sol em seus diferentes pontos na evolução diária. Estão colocados
nos pontos cardeais correspondentes ao nascer, no Oriente ou Leste, no ocaso, no
Ocidente ou Oeste; e no seu apogeu ou zênite, no Sul. Cabe aqui uma explicação. Como
a Maçonaria originalmente se desenvolveu no Hemisfério Norte, o Sol em sua
caminhada diária pelo céu, levanta-se no Leste, passando pelo Sul, de quem se acha no
Hemisfério Norte, para ir se pôr no Oeste. Por esta razão que o Norte é considerado
como a região das trevas ou menos iluminada no Templo, e aí não se encontra nenhuma
das luzes. Astronomicamente, a região de menos iluminada para nós, que estamos no
Hemisfério Austral é o Sul. A Maçonaria no Hemisfério Sul conserva o simbolismo
como no Hemisfério Norte, uma vez que de lá herdamos suas tradições. Os antigos
observaram também que o Sol não nascia todos os dias, durante o ano, no mesmo lugar.
No transcorrer do ano nascia em posições diferentes, como num bailado ou
serpenteado em torno de um ponto central. Marcaram com colunas de pedra os pontos
de maior afastamento que o Sol alcançava de um lado e de outro, resultando
imediatamente o ponto central do bailado do nascer do orbe solar. Através destas
colunas, podia o observador verificar as estações do ano e os pontos de solstícios e
equinócios e, assim poder rogar aos deuses do período a proteção às suas famílias e
criações. A tradição dessas colunas está também em nossos Templos, nas colunas J e
B, que representam os pontos solsticiais. Por entre elas passam todos aqueles que,
ansiosos pela luz ou conhecimento solar, procuram, no espelho da natureza templária,
identificar-se com os mais altos princípios do Universo. Os trabalhos maçônicos
começam ao meio-dia e terminam a meia-noite, sendo mais uma alusão ao princípio da
Luz e Trevas que está sob a influência solar. Há uma antiga tradição que nos fala que
Zoroastro utilizava esse sistema de trabalhos em sua escola, começando ao meio-dia, e
terminando à meia-noite. Convém lembrar que Zoroastro, ou Zero Astro é o mesmo
Sol, que tem seu fulgor máximo no meio-dia e sua decrepitude máxima à meia-noite.
Os antigos consideravam o período do meio-dia à meia-noite propício as coisas do
espírito, enquanto que da meia-noite ao meio-dia, propício as coisas da matéria.
Isto porque da meia-noite ao meio-dia cresce a influência objetiva do Sol,
enquanto que do meio-dia à meia noite cresce a influência subjetiva do Sol,
propiciando assim os estudos espirituais. O Sol está representado em nosso Templo
e rituais sob muitas formas e maneiras, cada qual referindo-se a um dos seus
aspectos. Temos o Sol no altar do Venerável Mestre, como no teto da Loja, como está
implicitamente, representado na circulação do Mestre de Cerimônias em Loja. No altar
do Venerável Mestre, acha-se o Sol acompanhado de sua parceira a Lua. Neste
assunto existem muitas controvérsias sobre qual a posição correta de cada uma das
luminares em relação ao Trono. A Ritualística Exalta a Grandiosidade da Natureza:
O Templo representa o Universo e também a própria figura humana. Como as duas
luminares são representantes fidedignos da polaridade lateral dos hemisférios, tanto
terrestre e celeste como do próprio homem, e, tendo ainda por princípio que o Sol
representa a Razão enquanto a Luz a Emoção, notamos que na maioria dos Templos as
posições das duas luminares obrigam a que, o homem representado pelo Templo, esteja
de bruços, posição negativa, ao invés do decúbito dorsal que é uma posição positiva.
Por outro lado, a posição do Sol no lado do Sul está em correspondência com o
simbolismo dos hemisférios, já descritos. De qualquer maneira, o importante é notar
que o Sol, nesta posição, faz equilíbrio com a Lua na divisão dos hemisférios da Loja, e
representam os princípios da polaridade universal. O Sol no teto da Loja, acha-se no
Oriente, e está representado no cenário do sistema celeste do plano horizontal do
teto, o Rei da Evolução e comandante do nosso sistema. Geralmente está acima do
Altar dos Perfumes como a indicar que é ele que diariamente vem perfumar a
Natureza com seus fulgurantes raios. Representa também o poder de iluminar da
sabedoria do Venerável Mestre, que comanda a luminosidade da Lua que está acima do
1º Vigilante e da Estrela Flamígera do 2º Vigilante. A circulação do Mestre de
Cerimônias. A circulação do Mestre de Cerimônias em Loja, está a representar a
translação aparente do Sol em relação à Terra, representando, portanto, o Mestre de
Cerimônias, o próprio Sol nesses momentos, enquanto os demais obreiros possuem sua
representação planetária própria. A Maçonaria exalta na sua ritualística a
grandiosidade da Natureza e seus elementos, e, mister se faz, que o obreiro se torne
consciente desses princípios, para que trabalhe em harmonia com a Natureza
Universal, alcançar a Sabedoria, a Força e a Beleza de sua natureza interior. Dessa
forma notamos que na Maçonaria funde-se a tradição pagã com a Arte Construtora
Sagrada e a tradição hebraica, aliado a lenda do Construtor na figura da Hiram.
Assim, nossa ritualística, toma um caráter judaico-hiramítico-pagã. Deve o Maçom
Especulativo, iluminado pelas leis judaicas expressas no Livro da Lei, sob o modelo da
alegoria do Construtor Sagrado e auxiliado pelos conhecimentos pagãos da
Antiguidade, erguer o Tempo Interno de sua personalidade, a fim de abrigar, a
Individualidade Superior, para a Glória do Grande Arquiteto. (Alberto H. Feliciano).
4. No livro, Curso de Maçonaria Simbólica, o irmão Theobaldo varoli Filho assim insere
este simbolismo: No zoroastrismo, durante os cultos, os crentes deviam ficar voltados
para o Oriente ou ponto cardeal do nascimento do Sol. De certo modo, o Sol era o olho
de Ormuz, o criador, construtor, vivificador. No Zênite, isto é ao meio-dia, o sol
irradiando o máximo de luz, reduzia as sombras e o homem, de pé, completamente
iluminado, não podia fazer sombra a ninguém (preceito de origem brâmane). O
trabalho místico acompanhava o Sol, cuja luz, decaindo e aumentado as sombras para o
lado do Oriente (cansaço humano), morria completamente à meia-noite, hora do
máximo das trevas, mas ocasião em que o astro-rei começava o seu renascimento ou a
sua volta, razão pela qual ‘os discípulos se despediam com um banquete frugal’. Na
sabedoria oriental, principalmente na chinesa, já encontraríamos esta máxima
consoladora dos aflitos, que os japoneses conservam como lição budista: a noite mais
escura antecede à aurora.
5. Ensaio: Do meio-dia à meia-noite: o tempo de trabalho dos maçons: A
Maçonaria, como a conhecemos atualmente, não tem 300 anos de existência. É o que
podemos chamar de uma jovem instituição entre os povos que habitam este planeta
Terra. Entretanto, ela se intitula milenar e, justifica-se pelos valores esotéricos de
que é possuidora, advindos de todas as religiões (no sentido lato de sua etimologia),
existentes no longínquo passado e inseridos nos três graus, encobertos pelos véus da
descrição, que só os verdadeiros iniciados têm o direito de desvendá-los por serem
portadores das chaves reveladoras do real sentido, o que oculto encontra-se dos olhos
profanos. Nos rituais dos três graus da Maçonaria, expresso e registrado encontra-se
que o tempo destinado ao trabalho de todos os maçons em Loja compreende o período
entre o meio-dia e meia-noite, quando, na realidade, os mesmo se reúnem para iniciá-lo
às 20 horas. A divergência entre o que está escrito e registrado nos rituais e o que,
efetivamente, executa-se, desperta a atenção e indagação do porquê desta anomalia e,
em busca do porquê, sobre o verbete Meio-Dia, acha-se registrado no dicionário de
Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo: Em que o Sol encontra no ápice de sua
elevação horizontal. Simbolicamente, é aquele em que os Aprendizes, Companheiros e
Mestres e muitos outros graus maçônicos costumam iniciar seus trabalhos. - Lado
direito da Loja de entrada, também chamada de Coluna Sul, onde se colocam os
Companheiros. Sebastião Dodel dos Santos registra no Dicionário Ilustrado da
Maçonaria: Hora em que o Sol se encontra no zênite, no pico de sua elevação, antes de
desbancar para o poente. Simbolicamente, a hora em que começam os trabalhos na
Oficina Maçônica. Diz-se, também. Do lado direito de quem entra na Loja (Sul). Nicola
Aslan no Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia registra: Chama-
se assim o lado Sul da Loja, ou seja, o lado colocado à direita daquele que entra. É lá
onde tem assento o 2º Vigilante e os Companheiros no REAA e outros Ritos, sendo o
inverso do Rito Moderno. Relativamente à frase do ritual dizendo que o
maçomtrabalha do meio-dia à meia-noite, J. M. Ragon escreve: A explicação corrente,
apenas aceitável para um homem que tem espírito crítico, é que o homem aprende
durante a primeira parte de sua vida e é somente quando chega ao meio-dia de sua
existência que ele se torna útil à comunidade. Mas então, meia-noite corresponde à
morte, as horas antes do meio-dia são visivelmente mais fecundas e úteis que os anos
enfraquecidos da velhice. Com efeito, tanto a tradição chinesa como a escola de
Zoroastro consideravam a metade do dia, de meia-noite ao meio-dia, como o período
em que o ar é ativo. E do meio-dia à meia-noite como período em que o ar é passivo.
Sendo este último período o mais indicado para o desenvolvimento intelectual e
espiritual, é a razão por que tais escolas como a Maçonaria trabalham de meio-dia à
meia-noite. Sem dúvida, em certo período de sua história, a Maçonaria recebeu forte
contribuição de elementos místicos e ocultistas. Não estranha, pois que os Rituais
contenham palavras e frases que se estratificaram, permanecendo como legado
daquele período, mas que só podem ser explicadas logicamente quando interpretadas
através das ciências ocultas, de que tanto se utilizam os maçons dos séculos XVIII e
XIX. (Nelson Lino Ferreira).
6. Ensaio: Porque os trabalhos iniciam-se ao Meio-Dia e encerram-se a Meia-
Noite? Ao Meio-Dia, é o momento em que o Sol passa por um meridiano
diametralmente oposto a meia-noite. Simbolicamente a hora em que os Aprendizes,
Companheiros e Mestres e em muitos outros graus maçônicos iniciam seus trabalhos,
encerrando-os a Meia-Noite, momento em que o Sol passa por outro meridiano
diametralmente oposto ao Meio-Dia. Os trabalhos em Loja sempre são iniciados ao
Meio-Dia, porque esta hora faz alusão ao período da vida em que o homem estaria
capacitado a trabalhar pelo semelhante, Antes do Meio-Dia o homem vive a fase de
aprendizado sobre os mistérios da existência. Ao Meio-Dia começa o seu trabalho. A
morte, o fim, o encerramento dos trabalhos chega com as doze badaladas da noite. O
horário dos trabalhos está inteiramente ligado à trajetória do Sol, os ensinamentos
maçônicos trazem a herança dos primórdios da civilização, preservando a tradição
longínqua da evolução do espírito humano. A maioria de nós, ao adentrar na Ordem, ao
mesmo tempo em que sentimos um profundo respeito e admiração pelos trabalhos
Maçônicos, também ficamos surpresos e embaraçados pela forma com que a Maçonaria
apresenta seus ensinamentos. A começar pela recepção do candidato à iniciação,
depois, nos próprios trabalhos no Templo Maçônico, tudo parece estar encerrado em
pesados véus de simbologia a desvendar. O próprio ritual traduz pormenores e
alegorias que, para os menos atenciosos, não passam de palavras estranhas, a
representar algo não muito definido para seu entendimento. Tecemos aqui alguns
comentários que poderão ser úteis no entendimento do sistema de trabalho
ritualístico Maçônico e o porquê de iniciarem os trabalhos ao Meio-Dia e encerrarem a
Meia-Noite. Como sabemos, a Maçonaria remonta a idades sem conta, e traz em seus
ensinamentos a herança dos primórdios da civilização humana. O homem primitivo vivia
e convivia em meio à Natureza, e dela participava e sofria as adversidades de suas
intempéries. Fácil é de se concluir que seus sentimentos e pensamentos achavam-se
diretamente relacionados com os fenômenos da Natureza. Da Natureza dependia sua
sobrevivência, quer fosse das plantações como das criações, e, paulatinamente,
percebeu quão importante seria poder conhecer seus mistérios, pois poderia melhor
aproveitar de seus benefícios e evitar suas adversidades. Assim, ao mesmo tempo em
que surgiram sentimentos de grande respeito e adoração aos Espíritos que
comandavam a Natureza e os elementos que influenciavam sua vida, surgiram também
indagações e consequentemente observações dos fenômenos da Natureza. Esforços
foram despendidos para minimizarem-se os efeitos adversos. Dentre os diversos
elementos da Natureza que o rodeava, um sem dúvida alguma, era o maior responsável
pelas mutações naturais: o Sol. O Sol marcava sensivelmente sua vida, já por ser o
responsável pelos ciclos dos dias e das noites, da luz e das trevas, mas também pelo
ciclo das estações que afetavam suas culturas de sobrevivência. Com isto, seria de
grande valia e importância que o homem soubesse quando os ciclos iriam ocorrer, para
poder rogar aos Espíritos da Natureza, proteção e a fartura de suas culturas nos
ciclos que se descortinassem. Diversos cultos surgiram em adoração ao Sol e a seus
ciclos, decorrentes da observação do levantar e do por do Sol, bem como de suas
posições de apogeu diário. Surgiram monumentais construções astronômicas na
antiguidade para melhor compreensão dos mistérios celestes, como Stonehenge, a
grande pirâmide de Gizé, Chitzen Itza, Machu Pichu e outros. Os antigos tinham a
Natureza como se fosse um grande templo, onde habitava o Grande Regente, o Grande
Espírito Diretor, que castigava ou premiava seus vassalos de acordo com seus méritos.
Com a evolução da arte da construção, os homens passaram a representar a Natureza
e seus fenômenos em sua arquitetura e em seus ritos. As construções sagradas
sempre procuraram exaltar e representar a Natureza com suas leis e princípios.
Através da Geometria Sagrada, os construtores iniciados da antiguidade, procuravam
em suas obras manter a harmonia e a beleza que existe na Natureza, resultado da
obra do Grande Arquiteto do Universo. Esses construtores constituiram um grupo
especial dentro da sociedade comum, pois detinham os grandes conhecimentos das leis
naturais e sabiam como aplicá-las em suas obras. Sob o arquétipo dessa classe de
sábios iluminados é que a Maçonaria fundamentou sua doutrina, através da alegoria da
construção do templo de Jerusalém, idealizado por Davi e executado por seu filho
Salomão, com a cooperação dos artífices fenícios, donde apareceram as figuras de
Hiram, Rei de Tiro, e do arquiteto Hiram Abif. Como consequência imediata, todos
esses elementos vieram a ser agrupados na Maçonaria Especulativa, para simbolizar o
grande trabalho que o Maçom, como construtor de si mesmo, deve realizar. Vemos que
a Maçonaria é uma das ordens rituais que preservou esta tradição da longínqua e
trabalhosa evolução do espírito humano, desde seu primórdio na Terra. O Templo
Maçônico é a representação da Natureza, e seus rituais estão repletos de simbologia
pagã dos fenômenos da Natureza. A orientação do Templo se faz de acordo com os
pontos cardeais, e em referência com o Nascer, Zênite e por do Sol. Os oficiais
dirigentes de uma Loja são denominados Luzes, como verdadeiros representantes do
Sol em seus diferentes pontos na evolução diária. Estão colocados nos pontos cardeais
correspondentes ao nascer, no Oriente ou Leste; no o acaso, no Ocidente ou Oeste; e
no seu apogeu ou zênite, no Sul. Cabe aqui uma explicação. Como a Maçonaria
originalmente se desenvolveu no hemisfério Norte do Planeta, o Sol em sua caminhada
diária pelo céu, levanta-se no leste, passando pelo Sul, de quem se acha no hemisfério
Norte, para ir se por no oeste. Por esta razão que o Norte é considerado como região
das trevas ou menos iluminada no Templo. Astronomicamente, a região menos iluminada
para nós, que estamos no hemisfério Austral, é o Sul. A Maçonaria no hemisfério Sul
conserva o simbolismo como no hemisfério Norte, uma vez que de lá herdamos suas
tradições. Os antigos observaram também que o Sol não nascia todos os dias, durante
o ano, no mesmo lugar. No transcorrer do ano nascia em posições diferente, como que
num bailado ou serpenteado em torno de um ponto central. Marcaram com colunas de
pedras os pontos de maior afastamento que o Sol alcançava de um lado e de outro,
resultando imediatamente o ponto centro do bailado do nascer do orbe solar. Através
destas colunas, podia o observador verificar as estações do ano e os pontos de
solstícios e equinócios e, assim poder rogar aos deuses do período a proteção ás suas
famílias e criações, chegando-se aos 12 signos zodiacais, os quais têm influencia
direta em nossa vida terrena, agindo diretamente em nosso espírito, e inteiramente
ligado a Noite, Lua, Emoção, enquanto que o Dia, Sol, razão, esta inteiramente ligado
as 04 estações do ano, (primavera, verão, outono e inverno) indicadores dos diversos
ciclos que ocorrem durante os 12 meses do ano. A tradição dessas duas colunas está
também em nossos Templos, nas colunas B e J, que representam os pontos solsticiais.
Por entre elas passam todos aqueles que, ansiosos pela Luz ou conhecimento solar,
procuram, no espelho da natureza templária, identificar-se com os mais altos
princípios do Universo. Os trabalhos Maçônicos começam ao Meio-Dia e terminam à
Meia-Noite, sendo mais uma alusão ao princípio da Luz e Trevas que está sob a
influência solar. Há uma antiga tradição que nos fala que Zoroastro utilizava este
sistema de trabalho em sua escola, começando ao Meio-Dia e, terminando à Meia-
Noite. Convém lembrar que Zoroastro, ou o Zero Astro é o mesmo Sol, que tem seu
fulgor máximo ao Meio-Dia e sua decrepitude máxima a Meia-Noite. Os antigos
consideravam o período do Meio-Dia à Meia-Noite propício as coisas do Espírito,
enquanto que da Meia-Noite ao Meio-Dia, propício para as coisas da matéria. Isto
porque da Meia-Noite ao Meio-Dia cresce a influência objetiva do Sol, enquanto que
do Meio-Dia à Meia-Noite cresce a influência subjetiva do Sol, propiciando assim os
estudos espirituais. Aproveito ainda esta oportunidade para discorrer um pouco mais
sobre nosso Astro Rei o Sol, para que assim eu possa melhor abrilhantar meu trabalho.
O Sol está representado em nosso Templo e rituais sob muitas forma e maneiras, cada
qual referindo-se a um de seus aspectos. Temos o Sol no altar do Venerável Mestre,
como no teto da Loja, como está implicitamente representado na circulação do Mestre
de Cerimônias em Loja. No altar do Venerável Mestre, acha-se o Sol acompanhado de
sua parceira a Lua. Neste assunto existem muitas controvérsias sobre qual a posição
correta de cada um dos luminares em relação ao trono. O Templo representa o
Universo e também a própria figura humana. Como os dois luminares são
representantes fidedignos da polaridade lateral dos hemisférios, tanto terrestre e
celeste como do próprio homem, e, tendo ainda por princípio que o Sol representa a
Razão enquanto a Lua a Emoção, notamos que na maioria dos Templos as posições dos
dois luminares obrigam a que, o homem representado pelo Templo, esteja de bruços,
posição negativa, ao invés de decúbito dorsal que é uma posição positiva. Por outro
lado, a posição do Sol no lado do Sul está em correspondência com o simbolismo dos
hemisférios, já descritos. De qualquer maneira, o importante é notar que o Sol, nesta
posição, faz equilíbrio com a Lua na divisão dos hemisférios da Loja, e representam os
princípios da polaridade universal. O Sol, no teto da Loja, acha-se no Oriente, e está
representando no cenário do sistema celeste do plano horizontal do teto, o Rei da
Evolução e comandante do nosso sistema. Geralmente está acima do Altar dos
perfumes como a indicar que é ele que diariamente vem perfumar a natureza com seus
fulgurantes raios. Representa também o poder de iluminar da sabedoria do Venerável
Mestre, que comanda a luminosidade da Lua que está acima do 1º Vigilante e da Estrela
Flamejante do 2º Vigilante. A Circulação do Mestre de Cerimônias em Loja, está a
representar a translação aparente do Sol em relação à Terra, representando portanto
o Mestre de Cerimônias, o próprio Sol nesses momentos, enquanto os demais obreiros
possuem sua representação planetária própria. Como vemos, inúmeros são os exemplos
que constam em nossos rituais sobre a tradição simbólica pagã na Natureza, e por
demais extenso seria aqui relatar todos. Aproveitando ainda o tempo de apresentação
do meu trabalho, farei breve relato quanto às organizações operativas medievais, que
avultava a dos canteiros, que trabalhavam em cantaria, esquadrejando a pedra bruta,
para transformá-la em pedra cúbica, ou em paralelepípedo, já que esses são os únicos
sólidos geométricos que se encaixam, perfeitamente, nas construções. Os bons
canteiros eram disputados e, além de bem pagos, tinham prestígios social, o que fazia
com que houvesse, entre as organizações, uma rivalidade, que levava até à sabotagem,
para prejudicar possíveis concorrentes. Entre os atos de sabotagem do trabalho,
estava o leve desbastamento de pedras já prontas, invisível, praticamente, a olho nu,
mas que, no momento do uso, na construção, iria mostrar o defeito, prejudicando a
imagem dos canteiros responsáveis. Por isso, ao terminar o serviço, ao cair da noite, o
proprietário da obra, ou seu preposto, o master (mestre-de-obras), solicitava, aos
Wardens (zeladores ou vigilantes), que verificassem a exatidão do trabalho. Um deles,
então, verificava a verticalidade da pedra, com o prumo, e o outro verificava a sua
horizontalidade com o nível; comprovada a exatidão das medidas, comunicavam que
tudo está justo e perfeito. Mesmo procedimento era repetido na manha seguinte, para
se precaver de possível sabotagem realizada à noite, o proprietário ou o master,
mandava os zeladores, ou vigilantes, repetirem o procedimento; e após cumprirem o
seu dever, caso a obra continuasse perfeita, comunicavam, novamente, que tudo esta
justo e perfeito. O master é, hoje, o Venerável Mestre, que ordena aos Vigilantes, a
verificação a exatidão, da regularidade e da perfeição dos trabalhos, através do envio
da Palavra Sagrada, recebendo, então, a comunicação de que tudo está justo e
perfeito. E isso é feito no começo e no fim dos trabalhos, como entre os canteiros
medievais. A Maçonaria exalta na sua ritualística não somente a grandiosidade da
Natureza e seus elementos, como também representa e guarda os segredos do
passado, a exemplo das precauções tomadas nos canteiros de obras, e, mister se faz,
que o obreiro se tome consciência desses princípios, para que trabalhe em harmonia
com a Natureza Universal, alcançar a Sabedoria, a Força e a Beleza de sua natureza
interior. Dessa forma notamos que na Maçonaria fundem-se a tradição pagã com a
Arte Construtora Sagrada e a tradição hebraica, aliado a lenda do construtor na
figura de Hiram. Assim, nossa ritualística, toma um caráter judaico-hiramítico-pagã.
Deve o Maçom especulativo, iluminado pelas leis judaicas expressas no Livro da Lei,
sob o modelo da alegoria do Construtor Sagrado e auxiliado pelos conhecimentos
pagãos da antiguidade, erguer o Templo Interno de sua personalidade, a fim de
abrigar a individualidade Superior para a Glória do Grande Arquiteto do Universo.
(Pedro Roberto Castilho).
7. De acordo com antigos rituais ingleses: P. A que horas os Maçons abrem e
fecham seus trabalhos? R. Alegoricamente os trabalhos são abertos ao Meio-Dia e
fechados à Meia-Noite. P. Que significam essa horas convencionais? R. Elas indicam
que o homem atinge a metade de sua carreira, o meio-dia de sua vida, antes de poder
ser útil aos seus semelhantes, mas que, a partir deste instante até sua última hora, ele
deve trabalhar sem descanso para a felicidade comum. (De acordo com a lenda,
Zoroastro, um dos fundadores dos mistérios da antiguidade, recebia seus discípulos ao
meio-dia e despedia-os à meia-noite, após o ágape fraternal que encerrava seus
trabalhos). P. Que nos ensina o costume de informar-se da hora antes de agir? R. A
ação não é útil senão quando vem a propósito. As conquistas do progresso não se
realizam senão à sua hora. Mostrando-se muito impaciente, arrisca-se a fazer abortar
aquilo que está em via de preparação. É preciso saber esperar o momento psicológico:
agir muito cedo ou muito tarde acarreta um igual insucesso. (Do livro, A Franco-
Maçonaria Tornada Inteligível aos seus Adeptos, Oswald Wirth).
8. Rituais: (...) Os Aprendizes trabalham do meio-dia à meia-noite em homenagem a
um dos primeiros instituidores dos mistérios, Zoroastro, que reunia secretamente
seus discípulos ao meio-dia e terminava seus trabalhos à meia-noite, por ágape
fraternal. (RA). (V. Horário Maçônico, Tempo, Trabalho Maçônico, Zoroastro,
Zoroastrismo).
4 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão
Antonio Raia.
antonio_raia@hotmail.com
Na pagina 22 do Ritual de Companheiro, na verificação
se todos os Irmãos presentes nas Colunas são Maçons (Todos
nas Colunas e no Oriente levantam-se, ficam à Ordem e voltam-
se para o Oriente ou ficam de frente para o eixo da Loja?); Na
pagina 51 do Ritual de Mestre, também na verificação se todos
os Irmãos são Mestres Maçons, (Veneráveis Irmãos, em pé,
sem estarem a Ordem, em ambas as Colunas. - os Irmãos das
Colunas voltam-se para o Oriente de sorte que nenhum veja o
que se passa à sua retaguarda). O que houve? Erro de
digitação? No Ritual anterior (2002) se voltavam para o Oriente
Os Mestres Maçons no Oriente também. Nos Painéis dos Graus
a Lua deve ser: Crescente ou Decrescente?
CONSIDERAÇÕES:
Na página 22 do Ritual citado apenas se trata da transformação da
Loja. No tocante a verificação para a abertura dos trabalhos os
procedimentos citados pelo Irmão começam na página 29.
Durante a abertura dos trabalhos no Segundo Grau há uma
contradição que deve ser arrumada. Após ter o Primeiro Vigilante
ter comunicado o Venerável Mestre que o seu segundo dever é
verificar se todos os presentes nas Colunas são Maçons, o
Venerável deveria comandar “Em pé e à Ordem em ambas as
Colunas”. No Ritual está escrito “Em pé e à Ordem, meus Irmãos”.
Aí está um equívoco, pois o comando parece para toda a Loja,
porém o correto é apenas nas Colunas.
Aparece outro equívoco também na nota explicativa quando emana:
“Todos nas Colunas e no Oriente levantam-se, ficam à Ordem e
voltam-se para o Oriente”. O correto seria apenas que “Todos nas
Colunas levantam-se e ficam à Ordem”. Os Irmãos que ocupam o
Oriente não se levantam e muito menos ficam de costas para o
Ocidente. No quadrante oriental não existe telhamento, pois ali
ingressam apenas Mestres Maçons. Volta-se para o Oriente apenas
os presentes no Ocidente (Colunas do Norte e do Sul). Há que se
notar o que está escrito na página 30 do Ritual quando o Venerável
profere o seguinte: “Eu respondo pelos do Oriente. Sentai-vos” (o
grifo é meu). Se todos estivessem em pé, o Venerável diria:
“Sentemo-nos”.
Os componentes das Colunas ficam de frente para o Oriente para o
procedimento do “telhamento” pelos Vigilantes. Estes sempre
começam pelo que estiver mais próximo da parede Ocidental de tal
maneira que o que estiver imediatamente à frente não presencie o
que acontece na sua retaguarda.
No Ritual de Mestre em vigência, as coisas estão melhores
colocadas, embora careçam de alguns ajustes, tanto na
transformação da Loja quanto na abertura, porém os procedimentos
estão corretos. No Oriente não existe telhamento e os presentes
nas colunas na oportunidade ficam em pé e voltados para o Oriente.
Também não são telhados no Ocidente (Colunas do Norte e do Sul)
os que ocupam cargos, pois estes são restritos aos Mestres e o
Mestre de Cerimônias que compôs a Loja sabe disso perfeitamente,
tanto que ele responde ao Venerável que a Loja está devidamente
composta e todos os Irmãos estão revestidos das suas insígnias.
Ainda um esclarecimento.
Esse costume equivocado de que os Irmãos ocupantes do Oriente
ficam de costas para o Ocidente no momento do telhamento não
tem sustentação, pois esses (Mestres) não sendo telhados podem
perfeitamente assistir o que se passa nas Colunas por ocasião do
ato. Rituais antigos previam esse equívoco e o fato se tornou uma
prática indiscriminada que se arraigou nas práticas ritualísticas.
Essa prática até estava de acordo quando originalmente não existia
essa separação por balaustrada e nem desnível que atualmente
determina um limite para o Oriente. Essa distinção de quadrante
(Oriente) acabou entrando no Rito por ocasião das já extintas “Lojas
Capitulares” no século XIX na França.
Como dito, extinguiram-se as Lojas Capitulares, mas o Oriente
elevado e separado acabou permanecendo e, junto com ele, o
costume de se virar de costas para o Ocidente.
O primeiro ritual simbólico do Rito Escocês Antigo e Aceito (1.804) –
Grande Oriente da França - mostra perfeitamente essa topografia
sem divisão e no mesmo nível.
O Oriente era restrito ao lugar do Venerável Mestre e aos que
raramente se sentavam ao seu lado, porém abaixo do sólio e
encostados na parede Oriental que assumia uma construção em
meio círculo. Assim, não havendo divisão era costume de que todos
se virassem para o telhamento, obviamente, menos o Venerável
Mestre.
A título de ilustração o Grande Oriente da França na oportunidade
encampou por certo tempo, até o Grau 18 do Rito em questão
(criavam-se assim as Lojas Capitulares), ficando o Segundo
Supremo Conselho com os demais graus (19 até o 33).
Quando as coisas voltaram ao seu devido lugar, o Grande Oriente
ficou apenas com os graus simbólicos e ficariam extintas as Lojas
do Capítulo no Grande Oriente da França, todavia por um descuido
histórico, as Lojas simbólicas permaneceriam com o Oriente
limitado. Pegando carona na anomalia, permaneceram alguns
costumes que não encontram sustentação, dentre eles, o de se ficar
de costas para o Ocidente.
Quanto às luminárias terrestres a Lua deve estar em quarto
crescente – O Sol para governar o dia, a Lua para governar a noite
e o Venerável para governar a Loja. Nesse sentido alegórico de
origem antiga e indistinta de qualquer rito, no tocante à Lua esta por
razão de uma das definições em Maçonaria – a de governar a noite
– certamente o seu reflexo no simbolismo da Arte, deve tender
sempre a aumentar e nunca diminuir, para que, mesmo nas trevas,
ainda impere a Luz cálida.
A alegoria da Lua no seu quatro crescente não deve estar apenas
restrita aos Painéis da Loja de Aprendiz e Companheiro, porém no
Retábulo do Oriente (atrás do lugar do Venerável em conjunto com
o Sol e o Delta), bem como aquela que no Rito Escocês Antigo e
Aceito decora a abóbada celeste e está localizada no Ocidente
aproximadamente sobre a mesa ocupada pelo Primeiro Vigilante.
T.F.A.
PEDRO JUK -
Contato: jukirm@hotmail.com
- NOV/2011
NÃO FIQUE NA DÚVIDA.
Pergunte ao jbnews@floripa.com.br
Não esqueça de mencionar nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro
Juk e através do JB News.
5 – Destaques JB
Aqui em Londres só ouço a
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
Acesse: www.radiosintonia33.com.br
O olho de Londres. Belo passeio por essa “roda gigante gigantesca,
onde se avista toda a cidade Londrina. Parlamento, Big Ben,
Palácio Real, enfim, todos os monumentos e pontos
dos quadrantes da cidade.
Grande Loja Unida da Inglaterra em Londres,
durante o dia (foto tirada às 19h43 do dia 19.11.11)
Ir Sinval Santos da Silveira*
NÃO MEREÇO O SEU PERDÃO
Meu céu estava repleto de belas estrelas.
Nada faltava no firmamento.
A lua linda,
Prateada como nunca,
sorria e se debruçava sobre as
montanhas da minha vida,
como a me cumprimentar.
Nas lagoas da minha terra,
vinha se espelhar, parecendo
por mim procurar.
Ao amanhecer,
o sol me aquecia,
querendo me cuidar.
Os passarinhos cantavam, sem cessar,
as melodias lindas do meu lugar.
As flores das minhas preferências,
como as orquídeas e
as Hortências, exalavam perfumes,
lembrando as querências.
Aquela mulher me amava tanto,
que só Deus para avaliar...
Mesmo assim,
outra constelação fui visitar,
não por amor,
ou curiosidade,
mas por crueldade...
talvez leviandade.
Seu perdão já recebi,
pois não é uma mulher qualquer,
mas, sim, um ser especial,
certamente, celestial...
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org
Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 449 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Londres, 20 de novembro de 2011 Índice deste domingo* (Editado em Londres) 1. Almanaque 2. O Poder da Gentileza (Ir. Barbosa Nunes) 3. Do Vade-Mecum “Do Meio-Dia à Meia-Noite” (Ir. Pedro Juk) 4. Perguntas e Respostas (Ir Pedro Juk) 5. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. Livros Indicados Livro de autoria do IrAquiles Garcia Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina SINOPSE: Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico- templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e osTemplários. Esta obra já está disponível no site www.editoralexia.com Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
  • 3. MARINA’S PALACE HOTEL Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica na Praia de Canasvieiras. Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 Irmão tem desconto especial visite O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com
  • 4. 1 – Almanaque Hoje, 20 de novembro de 2011, é o 324º. dia do calendário gregoriano. Faltam 41 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1459 - Guerra das Rosas: o parlamento de Inglaterra declara Ricardo de York traidor, assim como todos os seus apoiantes.  1512 - Naufrágio da nau Frol de la mar navegando de Malaca em direcção a Goa, onde seguia Afonso de Albuquerque com o valioso espólio da conquista de Malaca.  1695 - Zumbi é morto no Quilombo dos Palmares pelas tropas do bandeirante Domingos Jorge Velho.  1807 - Guerra Peninsular: tropas de Junot alcançam a fronteira portuguesa.  1819 - O navio baleeiro Essex afunda depois do ataque de um cachalote.  1849 - Dissolução do parlamento italiano pelo rei Vítor Emanuel II.  1910 - Eclode a Revolução Mexicana.  1910 - Fundação do Vitória Futebol Clube.  1917 - Fundação do clube Portuguesa Santista.  1920 - Álvaro de Castro substitui António Joaquim Granjo como primeiro- ministro de Portugal.  1947 - A Rainha Isabel II do Reino Unido casa com Filipe Mountbatten, Príncipe da Grécia e Dinamarca.  1954 - Sagamihara recebe estatuto de cidade.  1959 o Publicada pela ONU a Declaração dos Direitos da Criança. o Inauguração da Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição.  1962 - Fim da Crise dos Mísseis: Kennedy levanta a quarentena em Cuba.  1965 - Golpe militar de 1964: Instituição do AC 4 que criou o bipartidarismo no Brasil.  1971 - Parte do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro, desaba matando 48 pessoas.  1975 - A morte de Francisco Franco marca o fim da ditadura na Espanha.  1985 - Lançamento da primeira versão do sistema operacional Windows.  1992 - Um incêndio destroi parte do Palácio de Windsor.  1994 - O governo angolano e os rebeldes da UNITA assinam o Protocolo de Lusaka.  1998 - Enviado ao espaço o primeiro módulo da Estação Espacial Internacional, o Zarya.  2010 - Realização do Consistório Ordinário Público de 2010 presidido pelo Papa Bento XVI para a criação de novos cardeais.
  • 5. Feriados e Eventos cíclicos:  Aniversário de Auriflama - Cidade do Interior de São Paulo - Brasil.  Dia da Consciência Negra no Brasil, feriado municipal em algumas cidades do país.  Dia Universal da Criança - Criado por resolução das Nações com iniciativa da UNICEF.  Mitologia africana: Dia de Mawu, deusa suprema criadora de todas as coisas.  Dia do Biomédico (Brasil)  Dia do Esteticista (Brasil) Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
  • 6. 2 – O poder da gentileza Artigo do Ir Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado, professor e Grão Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás Contato: barbosanunes@terra.com.br O PODER DA GENTILEZA Vivemos numa sociedade apressada, com muitos correndo, às vezes sem saber para onde, mas querendo ganhar minutos nos seus deslocamentos. Ultrapassam sinais. Nas rodovias são imprudentes, especialmente, nas ultrapassagens e em alta velocidade. Pedestres atravessam ruas e avenidas em passos largos, sem a mínima observação. Em contrapartida estão na mira de condutores de veículos e motociclistas que não respeitam o direito das pessoas, causando acidentes violentos, que deixam marcas permanentes, tristemente ceifando vidas. Acrescentando que discussões violentas no trânsito são rotineiras, desdobrando- se em consequências trágicas. O cidadão sai de sua casa, sem fazer sua oração, já desentendido com a família e estressado vai para um mundo que está violento, com grande parte dos seus integrantes totalmente sem condições da prática de um diálogo respeitoso e fraterno. A vida em sociedade, exigência da natureza humana, é uma vida de relações não estabelecidas pela força, mas sim pela inteligência, sabedoria, respeito e humanismo.
  • 7. Podemos, se estivermos vigilantes e sintonizados com os princípios cristãos, erradicar do nosso “eu”, o materialismo que leva à pressa, vaidade e à depressão, hoje tão presentes no mundo em que vivemos. Precisamos nos desprender do ego superficial, buscando encontrar paz e quando ela chega há uma grande mudança interior. Os objetivos apressados e externos perdem o destaque. As forças vitais da espiritualidade interna passam a ser mais importantes. Assim viveremos inteiramente livres, construtivos e harmoniosos. Seremos centros irradiadores de harmonia e de paz no nosso lar, no ambiente social, nas instituições que fazemos parte, enfim no mundo, contribuindo para o “eu” mais feliz, mais sadio. Os desequilíbrios fundamentados, sobretudo na falta de gentileza, na palavra pesada, no carregar ódio em seu coração, serão eliminados se formos detentores de um poder muito abrangente, que é “o poder da gentileza”. Não podemos admitir que uma simples cortesia possa ser incomum e avaliada quando somos gentis, como se tivéssemos praticado um gesto de muita generosidade. Atos de gentileza devem ser atos comuns. Ao tomarmos consciência da necessidade de sermos gentis, agindo para introduzir esse objetivo no convívio social, atingiremos a fraternidade. Fraternidade que depende, fundamentalmente, da transformação de cada um, integrados numa sociedade justa, onde ninguém possa viver prejudicando os seus semelhantes, onde o uso de drogas seja combatido e não estimulado pela sociedade como está ocorrendo. Onde haja o espírito prático do ideal de servir e onde homenagens sejam prestadas a quem tem ânimo cristão, bom coração, seja instrumento da paz, não se fundamentando na força, violência, na falta de educação, no ódio, mas na gentileza. Pessoas gentis têm mais sorte no amor. Pessoas gentis são mais saudáveis. Pessoas gentis têm mais êxito na vida profissional. Pessoas gentis convencem mais. Pessoas gentis são caridosas e humanas. Pessoas gentis agregam, somam e não dividem. Pequenas gentilezas como sorrisos, gestos como “bom dia, boa tarde, boa noite”, ganham o dia e mudam vidas. A gentileza ajuda a desfazer equívocos que te impedem de alcançar seus objetivos, tornando-o uma pessoa amarga,
  • 8. mentalizada em uma só idéia de vingança e ódio. Isto o transforma num indivíduo cujo perfil é identificado como raivoso, dono da verdade, aquele que sabe mais que os outros e com certeza condutor de uma aura que gera energia física, emocional e mental, profundamente, negativa, chegando ao ponto de ser desinteressante o convívio daqueles que o rodeiam, que vão se afastando para não serem contaminados. Em um mundo cada vez mais apressado e competitivo, é comum as pessoas acreditarem que a agressividade é o caminho mais rápido para o sucesso ou para imporem suas ideias. Donald Trump, afirmou: “Prefiro fazer negócios com pessoas de quem gosto e que me tratam bem.” No livro “O Poder de Gentileza”, de Linda Kaplan Thaler e Robin Koval – Editora Sextante, título que uso para esse artigo e que é meu companheiro permanente em minha mesa de trabalho, os autores afirmam, “executivas de umas das mais prósperas agências de publicidade dos Estados Unidos, descobriram cedo que ser gentil é tão importante quanto ser eficiente.” Ser delicado e atencioso, em vez de grosseiro, impulsiona e proporciona o benefício mais imediato e importante de tornar a vida mais agradável. Os seis princípios do poder da gentileza são: 1 – “Impressões positivas são como sementes. Você as planta e se esquece delas, mas, sob a superfície elas estão crescendo e se expandindo. Todas as vezes que você sorri para qualquer pessoa ou agradece a quem o atendeu, você emite energia positiva.” 2 – “Nunca se sabe. Quando encontramos desconhecidos na rua, em geral supomos que não são importantes para nós. Você deve tratar cada pessoa que encontra como se fosse a mais importante do mundo, por que todas são. Se não para você, para alguém, e, se não hoje, talvez amanhã.” 3 – “As pessoas mudam. Um erro cometido é supor que só precisamos ser gentis com nossos pares e superiores. Que não há necessidade de ser gentil com um assistente, recepcionista, e muito menos com um segurança ou uma faxineira.”
  • 9. 4 – “A gentileza deve ser automática. Pequemos gestos e ações podem tem impactos imensos.” 5 – “Impressões negativas são como germes. Não espalhar germes significa ter extrema consciência e respeito pelo ambiente, pelas instituições que você integra e pelas pessoas ao seu redor.” 6 – “Você sabe. Quando você trata mal uma pessoa, é descortês, é agressivo, é grosseiro, os que estão a sua volta o condenam e isto fica em sua mente e em seu coração, como testemunha de um mau comportamento. A mais cruel das testemunhas que o condena, é a sua consciência.” Crie o seu universo mais gentil. Um ato casual de bondade ajuda você a se tornar mais saudável. Quem cultiva o ódio, a vingança, a raiva, está provado cientificamente, fica doente com mais facilidade. Indico o livro “O Poder da Gentileza”. Descubra como a simpatia e a delicadeza podem transformar sua vida. Publicação a mim presenteada na cidade de Sorocaba, em São Paulo, por uma das pessoas mais gentis que conheço, irmão de ordem maçônica, Soberano Grão Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil, Laelso Rodrigues, cuja administração servi com muita honra e por muitos anos em Brasília, como Coordenador Nacional do Programa Maçonaria Contra as Drogas – A Favor da Vida e Secretário Nacional de Interior e Relações Públicas.
  • 10. 3 – Verbete do Vade-Mécum: do meio-dia à meia-noite O Ir. João Ivo Girardi da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas. -Mécum Maçônico Do Meio-Dia à Meia- Contato: joaogira@terra.com.br VERBETE DESTE DOMINGO: PEÇA DE ARQUITETURA: 1 DO MEIO-DIA À MEIA-NOITE: 1. Que significa trabalhar do meio-dia à meia-noite? Os construtores ordinários têm o hábito de começar a trabalhar nas horas matinais. Repousar ao meio-dia. Depois, retornar o trabalho até o final da tarde. Por que os maçons especulativos reservam ao trabalho doze horas, nas quais o Sol declina? Eis aí um dos numerosos enigmas que a Maçonaria propõe à sagacidade de seus adeptos. (Oswald Wirth).
  • 11. 2. Nicola Aslan, afirma: Sem dúvida, em certo período de sua história, a Maçonaria recebeu forte contribuição de elementos místicos e ocultistas. Não estranha, pois, que os seus Rituais contenham palavras e frases que se estratificam, permanecendo como legado daquele período, mas que só podem ser explicadas logicamente quando interpretadas através das ciências ocultas, de que tanto se utilizaram os maçons dos séculos XVIII e XIX. Na fase da Maçonaria Operativa, já no Poema Regius, datado do século XIII, diz: Não se trabalhe após o anoitecer. Exceto se, silente e mais atento, adquira mais conhecimento. Em outros documentos antigos, todos, afirmam que o trabalho era diurno, não avançava às horas noturnas, a não ser em casos especiais. 3. Ensaio: A Tradição Pagã na Maçonaria: Os ensinamentos maçônicos trazem a herança dos primórdios da civilização, preservando a tradição longínqua da evolução do espírito humano. A maioria de nós, ao adentrar na Ordem, ao mesmo tempo em que sente um profundo respeito e admiração pelos trabalhos maçônicos, também fica surpreso e embaraçado pela forma como a Maçonaria apresenta seus ensinamentos. A começar pela recepção do candidato à Iniciação, depois, nos próprios trabalhos no Templo Maçônico, tudo parece estar encerrado em pesados véus de simbologia a desvendar. O próprio ritual traduz pormenores e alegorias, que para os menos atenciosos, não passam de palavras estranhas, a representar algo não muito definido para seu entendimento. Vamos tecer alguns comentários que poderão ser úteis no entendimento do sistema de trabalho ritualístico maçônico. Como sabemos, a Maçonaria remonta a idades sem conta, e traz em seus ensinamentos a herança dos primórdios da civilização humana. O homem primitivo vivia e convivia em meio à Natureza, dela participava e dela sofria as adversidades das suas intempéries. Fácil é de se concluir que seus sentimentos e pensamentos achavam-se diretamente relacionados com os fenômenos da Natureza. Da natureza dependia sua sobrevivência, quer fosse das plantações como das criações, e paulatinamente, percebeu quão importante seria poder conhecer seus mistérios, pois poderia melhor aproveitar de seus benefícios e evitar suas adversidades. Assim, ao mesmo tempo em que surgiram sentimentos de grande respeito e adoração aos Espíritos que comandavam a Natureza e os elementos que influenciavam sua vida, surgiram também indagações e consequentemente observações dos fenômenos da Natureza. Esforços foram despendidos para minimizarem-se os efeitos adversos. Dentre os diversos elementos da Natureza que o rodeava, um sem dúvida alguma, era o maior responsável pelas mutações naturais: o Sol. O sol marcava sensivelmente sua vida, já por ser o responsável pelos ciclos das noites e dos dias, da luz e das trevas, mas também pelo ciclo das estações que afetavam suas culturas de sobrevivência. Com isto, seria de grande valia e importância que o homem soubesse quando os ciclos iriam ocorrer, para poder rogar aos Espíritos diretores da Natureza, a proteção e a fartura de suas culturas nos ciclos que se descortinassem. Do Arquétipo dos Sábios à Alegoria da
  • 12. Construção: Diversos cultos surgiram em adoração ao Sol e a seus ciclos, decorrentes da observação do levantar e do pôr do sol, bem como de suas posições de apogeu diário. Surgiram monumentais construções astronômicas na Antiguidade para melhor compreensão dos mistérios celestes, como Stonehenge, a grande pirâmide de Gisé, Chichen Itza, Machu Pichu e outros. Os antigos tinham a Natureza como se fosse um grande templo onde habitava o Grande Regente, o Grande Espírito Diretor, que castigava ou premiava seus vassalos de acordo com seus méritos. Com a evolução da arte da construção, os homens passaram a representar a Natureza e seus fenômenos em sua arquitetura e em seus ritos. As construções sagradas sempre procuraram exaltar e representar a Natureza com suas leis e princípios. Através da Geometria Sagrada, os construtores iniciados da Antiguidade, procuravam em suas obras manter a harmonia e a beleza que existe na Natureza, resultado da obra do Grande Arquiteto. Esses construtores constituiram um grupo especial dentro da sociedade comum, pois detinham os grandes conhecimentos das leis naturais e sabiam como aplicá-las em suas obras. Sob o arquétipo dessa classe de sábios iluminados é que a Maçonaria fundamentou sua doutrina através da alegoria da construção do Templo de Jerusalém, idealizado por Davi e executado por seu filho Salomão com a cooperação dos artífices fenícios, donde aparecem as figuras de Hiram, rei de Tiro, e do arquiteto Hiram Abif. Como consequência imediata, todos esses elementos vieram a ser agrupados na Maçonaria Especulativa, para simbolizar o grande trabalho que o Maçom, como construtor de si mesmo, deve realizar. Vemos que a Maçonaria é uma das ordens rituais que preservou esta tradição longínqua e trabalhosa evolução do espírito humano, desde o seu primórdio na Terra. A Simbologia do Sol na Arquitetura e nos Trabalhos: O Templo Maçônico é a representação da Natureza, e seus rituais estão repletos da simbologia pagã dos fenômenos da Natureza. A orientação do Templo se faz de acordo com os pontos cardeais, e em referência com o nascer, zênite e pôr do sol. Os oficiais dirigentes de uma Loja são denominados Luzes, como verdadeiros representantes do Sol em seus diferentes pontos na evolução diária. Estão colocados nos pontos cardeais correspondentes ao nascer, no Oriente ou Leste, no ocaso, no Ocidente ou Oeste; e no seu apogeu ou zênite, no Sul. Cabe aqui uma explicação. Como a Maçonaria originalmente se desenvolveu no Hemisfério Norte, o Sol em sua caminhada diária pelo céu, levanta-se no Leste, passando pelo Sul, de quem se acha no Hemisfério Norte, para ir se pôr no Oeste. Por esta razão que o Norte é considerado como a região das trevas ou menos iluminada no Templo, e aí não se encontra nenhuma das luzes. Astronomicamente, a região de menos iluminada para nós, que estamos no Hemisfério Austral é o Sul. A Maçonaria no Hemisfério Sul conserva o simbolismo como no Hemisfério Norte, uma vez que de lá herdamos suas tradições. Os antigos observaram também que o Sol não nascia todos os dias, durante o ano, no mesmo lugar. No transcorrer do ano nascia em posições diferentes, como num bailado ou serpenteado em torno de um ponto central. Marcaram com colunas de pedra os pontos de maior afastamento que o Sol alcançava de um lado e de outro, resultando
  • 13. imediatamente o ponto central do bailado do nascer do orbe solar. Através destas colunas, podia o observador verificar as estações do ano e os pontos de solstícios e equinócios e, assim poder rogar aos deuses do período a proteção às suas famílias e criações. A tradição dessas colunas está também em nossos Templos, nas colunas J e B, que representam os pontos solsticiais. Por entre elas passam todos aqueles que, ansiosos pela luz ou conhecimento solar, procuram, no espelho da natureza templária, identificar-se com os mais altos princípios do Universo. Os trabalhos maçônicos começam ao meio-dia e terminam a meia-noite, sendo mais uma alusão ao princípio da Luz e Trevas que está sob a influência solar. Há uma antiga tradição que nos fala que Zoroastro utilizava esse sistema de trabalhos em sua escola, começando ao meio-dia, e terminando à meia-noite. Convém lembrar que Zoroastro, ou Zero Astro é o mesmo Sol, que tem seu fulgor máximo no meio-dia e sua decrepitude máxima à meia-noite. Os antigos consideravam o período do meio-dia à meia-noite propício as coisas do espírito, enquanto que da meia-noite ao meio-dia, propício as coisas da matéria. Isto porque da meia-noite ao meio-dia cresce a influência objetiva do Sol, enquanto que do meio-dia à meia noite cresce a influência subjetiva do Sol, propiciando assim os estudos espirituais. O Sol está representado em nosso Templo e rituais sob muitas formas e maneiras, cada qual referindo-se a um dos seus aspectos. Temos o Sol no altar do Venerável Mestre, como no teto da Loja, como está implicitamente, representado na circulação do Mestre de Cerimônias em Loja. No altar do Venerável Mestre, acha-se o Sol acompanhado de sua parceira a Lua. Neste assunto existem muitas controvérsias sobre qual a posição correta de cada uma das luminares em relação ao Trono. A Ritualística Exalta a Grandiosidade da Natureza: O Templo representa o Universo e também a própria figura humana. Como as duas luminares são representantes fidedignos da polaridade lateral dos hemisférios, tanto terrestre e celeste como do próprio homem, e, tendo ainda por princípio que o Sol representa a Razão enquanto a Luz a Emoção, notamos que na maioria dos Templos as posições das duas luminares obrigam a que, o homem representado pelo Templo, esteja de bruços, posição negativa, ao invés do decúbito dorsal que é uma posição positiva. Por outro lado, a posição do Sol no lado do Sul está em correspondência com o simbolismo dos hemisférios, já descritos. De qualquer maneira, o importante é notar que o Sol, nesta posição, faz equilíbrio com a Lua na divisão dos hemisférios da Loja, e representam os princípios da polaridade universal. O Sol no teto da Loja, acha-se no Oriente, e está representado no cenário do sistema celeste do plano horizontal do teto, o Rei da Evolução e comandante do nosso sistema. Geralmente está acima do Altar dos Perfumes como a indicar que é ele que diariamente vem perfumar a Natureza com seus fulgurantes raios. Representa também o poder de iluminar da sabedoria do Venerável Mestre, que comanda a luminosidade da Lua que está acima do 1º Vigilante e da Estrela Flamígera do 2º Vigilante. A circulação do Mestre de Cerimônias. A circulação do Mestre de Cerimônias em Loja, está a representar a translação aparente do Sol em relação à Terra, representando, portanto, o Mestre de
  • 14. Cerimônias, o próprio Sol nesses momentos, enquanto os demais obreiros possuem sua representação planetária própria. A Maçonaria exalta na sua ritualística a grandiosidade da Natureza e seus elementos, e, mister se faz, que o obreiro se torne consciente desses princípios, para que trabalhe em harmonia com a Natureza Universal, alcançar a Sabedoria, a Força e a Beleza de sua natureza interior. Dessa forma notamos que na Maçonaria funde-se a tradição pagã com a Arte Construtora Sagrada e a tradição hebraica, aliado a lenda do Construtor na figura da Hiram. Assim, nossa ritualística, toma um caráter judaico-hiramítico-pagã. Deve o Maçom Especulativo, iluminado pelas leis judaicas expressas no Livro da Lei, sob o modelo da alegoria do Construtor Sagrado e auxiliado pelos conhecimentos pagãos da Antiguidade, erguer o Tempo Interno de sua personalidade, a fim de abrigar, a Individualidade Superior, para a Glória do Grande Arquiteto. (Alberto H. Feliciano). 4. No livro, Curso de Maçonaria Simbólica, o irmão Theobaldo varoli Filho assim insere este simbolismo: No zoroastrismo, durante os cultos, os crentes deviam ficar voltados para o Oriente ou ponto cardeal do nascimento do Sol. De certo modo, o Sol era o olho de Ormuz, o criador, construtor, vivificador. No Zênite, isto é ao meio-dia, o sol irradiando o máximo de luz, reduzia as sombras e o homem, de pé, completamente iluminado, não podia fazer sombra a ninguém (preceito de origem brâmane). O trabalho místico acompanhava o Sol, cuja luz, decaindo e aumentado as sombras para o lado do Oriente (cansaço humano), morria completamente à meia-noite, hora do máximo das trevas, mas ocasião em que o astro-rei começava o seu renascimento ou a sua volta, razão pela qual ‘os discípulos se despediam com um banquete frugal’. Na sabedoria oriental, principalmente na chinesa, já encontraríamos esta máxima consoladora dos aflitos, que os japoneses conservam como lição budista: a noite mais escura antecede à aurora. 5. Ensaio: Do meio-dia à meia-noite: o tempo de trabalho dos maçons: A Maçonaria, como a conhecemos atualmente, não tem 300 anos de existência. É o que podemos chamar de uma jovem instituição entre os povos que habitam este planeta Terra. Entretanto, ela se intitula milenar e, justifica-se pelos valores esotéricos de que é possuidora, advindos de todas as religiões (no sentido lato de sua etimologia), existentes no longínquo passado e inseridos nos três graus, encobertos pelos véus da descrição, que só os verdadeiros iniciados têm o direito de desvendá-los por serem portadores das chaves reveladoras do real sentido, o que oculto encontra-se dos olhos profanos. Nos rituais dos três graus da Maçonaria, expresso e registrado encontra-se que o tempo destinado ao trabalho de todos os maçons em Loja compreende o período entre o meio-dia e meia-noite, quando, na realidade, os mesmo se reúnem para iniciá-lo às 20 horas. A divergência entre o que está escrito e registrado nos rituais e o que, efetivamente, executa-se, desperta a atenção e indagação do porquê desta anomalia e, em busca do porquê, sobre o verbete Meio-Dia, acha-se registrado no dicionário de
  • 15. Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo: Em que o Sol encontra no ápice de sua elevação horizontal. Simbolicamente, é aquele em que os Aprendizes, Companheiros e Mestres e muitos outros graus maçônicos costumam iniciar seus trabalhos. - Lado direito da Loja de entrada, também chamada de Coluna Sul, onde se colocam os Companheiros. Sebastião Dodel dos Santos registra no Dicionário Ilustrado da Maçonaria: Hora em que o Sol se encontra no zênite, no pico de sua elevação, antes de desbancar para o poente. Simbolicamente, a hora em que começam os trabalhos na Oficina Maçônica. Diz-se, também. Do lado direito de quem entra na Loja (Sul). Nicola Aslan no Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia registra: Chama- se assim o lado Sul da Loja, ou seja, o lado colocado à direita daquele que entra. É lá onde tem assento o 2º Vigilante e os Companheiros no REAA e outros Ritos, sendo o inverso do Rito Moderno. Relativamente à frase do ritual dizendo que o maçomtrabalha do meio-dia à meia-noite, J. M. Ragon escreve: A explicação corrente, apenas aceitável para um homem que tem espírito crítico, é que o homem aprende durante a primeira parte de sua vida e é somente quando chega ao meio-dia de sua existência que ele se torna útil à comunidade. Mas então, meia-noite corresponde à morte, as horas antes do meio-dia são visivelmente mais fecundas e úteis que os anos enfraquecidos da velhice. Com efeito, tanto a tradição chinesa como a escola de Zoroastro consideravam a metade do dia, de meia-noite ao meio-dia, como o período em que o ar é ativo. E do meio-dia à meia-noite como período em que o ar é passivo. Sendo este último período o mais indicado para o desenvolvimento intelectual e espiritual, é a razão por que tais escolas como a Maçonaria trabalham de meio-dia à meia-noite. Sem dúvida, em certo período de sua história, a Maçonaria recebeu forte contribuição de elementos místicos e ocultistas. Não estranha, pois que os Rituais contenham palavras e frases que se estratificaram, permanecendo como legado daquele período, mas que só podem ser explicadas logicamente quando interpretadas através das ciências ocultas, de que tanto se utilizam os maçons dos séculos XVIII e XIX. (Nelson Lino Ferreira). 6. Ensaio: Porque os trabalhos iniciam-se ao Meio-Dia e encerram-se a Meia- Noite? Ao Meio-Dia, é o momento em que o Sol passa por um meridiano diametralmente oposto a meia-noite. Simbolicamente a hora em que os Aprendizes, Companheiros e Mestres e em muitos outros graus maçônicos iniciam seus trabalhos, encerrando-os a Meia-Noite, momento em que o Sol passa por outro meridiano diametralmente oposto ao Meio-Dia. Os trabalhos em Loja sempre são iniciados ao Meio-Dia, porque esta hora faz alusão ao período da vida em que o homem estaria capacitado a trabalhar pelo semelhante, Antes do Meio-Dia o homem vive a fase de aprendizado sobre os mistérios da existência. Ao Meio-Dia começa o seu trabalho. A morte, o fim, o encerramento dos trabalhos chega com as doze badaladas da noite. O horário dos trabalhos está inteiramente ligado à trajetória do Sol, os ensinamentos maçônicos trazem a herança dos primórdios da civilização, preservando a tradição
  • 16. longínqua da evolução do espírito humano. A maioria de nós, ao adentrar na Ordem, ao mesmo tempo em que sentimos um profundo respeito e admiração pelos trabalhos Maçônicos, também ficamos surpresos e embaraçados pela forma com que a Maçonaria apresenta seus ensinamentos. A começar pela recepção do candidato à iniciação, depois, nos próprios trabalhos no Templo Maçônico, tudo parece estar encerrado em pesados véus de simbologia a desvendar. O próprio ritual traduz pormenores e alegorias que, para os menos atenciosos, não passam de palavras estranhas, a representar algo não muito definido para seu entendimento. Tecemos aqui alguns comentários que poderão ser úteis no entendimento do sistema de trabalho ritualístico Maçônico e o porquê de iniciarem os trabalhos ao Meio-Dia e encerrarem a Meia-Noite. Como sabemos, a Maçonaria remonta a idades sem conta, e traz em seus ensinamentos a herança dos primórdios da civilização humana. O homem primitivo vivia e convivia em meio à Natureza, e dela participava e sofria as adversidades de suas intempéries. Fácil é de se concluir que seus sentimentos e pensamentos achavam-se diretamente relacionados com os fenômenos da Natureza. Da Natureza dependia sua sobrevivência, quer fosse das plantações como das criações, e, paulatinamente, percebeu quão importante seria poder conhecer seus mistérios, pois poderia melhor aproveitar de seus benefícios e evitar suas adversidades. Assim, ao mesmo tempo em que surgiram sentimentos de grande respeito e adoração aos Espíritos que comandavam a Natureza e os elementos que influenciavam sua vida, surgiram também indagações e consequentemente observações dos fenômenos da Natureza. Esforços foram despendidos para minimizarem-se os efeitos adversos. Dentre os diversos elementos da Natureza que o rodeava, um sem dúvida alguma, era o maior responsável pelas mutações naturais: o Sol. O Sol marcava sensivelmente sua vida, já por ser o responsável pelos ciclos dos dias e das noites, da luz e das trevas, mas também pelo ciclo das estações que afetavam suas culturas de sobrevivência. Com isto, seria de grande valia e importância que o homem soubesse quando os ciclos iriam ocorrer, para poder rogar aos Espíritos da Natureza, proteção e a fartura de suas culturas nos ciclos que se descortinassem. Diversos cultos surgiram em adoração ao Sol e a seus ciclos, decorrentes da observação do levantar e do por do Sol, bem como de suas posições de apogeu diário. Surgiram monumentais construções astronômicas na antiguidade para melhor compreensão dos mistérios celestes, como Stonehenge, a grande pirâmide de Gizé, Chitzen Itza, Machu Pichu e outros. Os antigos tinham a Natureza como se fosse um grande templo, onde habitava o Grande Regente, o Grande Espírito Diretor, que castigava ou premiava seus vassalos de acordo com seus méritos. Com a evolução da arte da construção, os homens passaram a representar a Natureza e seus fenômenos em sua arquitetura e em seus ritos. As construções sagradas sempre procuraram exaltar e representar a Natureza com suas leis e princípios. Através da Geometria Sagrada, os construtores iniciados da antiguidade, procuravam em suas obras manter a harmonia e a beleza que existe na Natureza, resultado da obra do Grande Arquiteto do Universo. Esses construtores constituiram um grupo
  • 17. especial dentro da sociedade comum, pois detinham os grandes conhecimentos das leis naturais e sabiam como aplicá-las em suas obras. Sob o arquétipo dessa classe de sábios iluminados é que a Maçonaria fundamentou sua doutrina, através da alegoria da construção do templo de Jerusalém, idealizado por Davi e executado por seu filho Salomão, com a cooperação dos artífices fenícios, donde apareceram as figuras de Hiram, Rei de Tiro, e do arquiteto Hiram Abif. Como consequência imediata, todos esses elementos vieram a ser agrupados na Maçonaria Especulativa, para simbolizar o grande trabalho que o Maçom, como construtor de si mesmo, deve realizar. Vemos que a Maçonaria é uma das ordens rituais que preservou esta tradição da longínqua e trabalhosa evolução do espírito humano, desde seu primórdio na Terra. O Templo Maçônico é a representação da Natureza, e seus rituais estão repletos de simbologia pagã dos fenômenos da Natureza. A orientação do Templo se faz de acordo com os pontos cardeais, e em referência com o Nascer, Zênite e por do Sol. Os oficiais dirigentes de uma Loja são denominados Luzes, como verdadeiros representantes do Sol em seus diferentes pontos na evolução diária. Estão colocados nos pontos cardeais correspondentes ao nascer, no Oriente ou Leste; no o acaso, no Ocidente ou Oeste; e no seu apogeu ou zênite, no Sul. Cabe aqui uma explicação. Como a Maçonaria originalmente se desenvolveu no hemisfério Norte do Planeta, o Sol em sua caminhada diária pelo céu, levanta-se no leste, passando pelo Sul, de quem se acha no hemisfério Norte, para ir se por no oeste. Por esta razão que o Norte é considerado como região das trevas ou menos iluminada no Templo. Astronomicamente, a região menos iluminada para nós, que estamos no hemisfério Austral, é o Sul. A Maçonaria no hemisfério Sul conserva o simbolismo como no hemisfério Norte, uma vez que de lá herdamos suas tradições. Os antigos observaram também que o Sol não nascia todos os dias, durante o ano, no mesmo lugar. No transcorrer do ano nascia em posições diferente, como que num bailado ou serpenteado em torno de um ponto central. Marcaram com colunas de pedras os pontos de maior afastamento que o Sol alcançava de um lado e de outro, resultando imediatamente o ponto centro do bailado do nascer do orbe solar. Através destas colunas, podia o observador verificar as estações do ano e os pontos de solstícios e equinócios e, assim poder rogar aos deuses do período a proteção ás suas famílias e criações, chegando-se aos 12 signos zodiacais, os quais têm influencia direta em nossa vida terrena, agindo diretamente em nosso espírito, e inteiramente ligado a Noite, Lua, Emoção, enquanto que o Dia, Sol, razão, esta inteiramente ligado as 04 estações do ano, (primavera, verão, outono e inverno) indicadores dos diversos ciclos que ocorrem durante os 12 meses do ano. A tradição dessas duas colunas está também em nossos Templos, nas colunas B e J, que representam os pontos solsticiais. Por entre elas passam todos aqueles que, ansiosos pela Luz ou conhecimento solar, procuram, no espelho da natureza templária, identificar-se com os mais altos princípios do Universo. Os trabalhos Maçônicos começam ao Meio-Dia e terminam à Meia-Noite, sendo mais uma alusão ao princípio da Luz e Trevas que está sob a influência solar. Há uma antiga tradição que nos fala que Zoroastro utilizava este
  • 18. sistema de trabalho em sua escola, começando ao Meio-Dia e, terminando à Meia- Noite. Convém lembrar que Zoroastro, ou o Zero Astro é o mesmo Sol, que tem seu fulgor máximo ao Meio-Dia e sua decrepitude máxima a Meia-Noite. Os antigos consideravam o período do Meio-Dia à Meia-Noite propício as coisas do Espírito, enquanto que da Meia-Noite ao Meio-Dia, propício para as coisas da matéria. Isto porque da Meia-Noite ao Meio-Dia cresce a influência objetiva do Sol, enquanto que do Meio-Dia à Meia-Noite cresce a influência subjetiva do Sol, propiciando assim os estudos espirituais. Aproveito ainda esta oportunidade para discorrer um pouco mais sobre nosso Astro Rei o Sol, para que assim eu possa melhor abrilhantar meu trabalho. O Sol está representado em nosso Templo e rituais sob muitas forma e maneiras, cada qual referindo-se a um de seus aspectos. Temos o Sol no altar do Venerável Mestre, como no teto da Loja, como está implicitamente representado na circulação do Mestre de Cerimônias em Loja. No altar do Venerável Mestre, acha-se o Sol acompanhado de sua parceira a Lua. Neste assunto existem muitas controvérsias sobre qual a posição correta de cada um dos luminares em relação ao trono. O Templo representa o Universo e também a própria figura humana. Como os dois luminares são representantes fidedignos da polaridade lateral dos hemisférios, tanto terrestre e celeste como do próprio homem, e, tendo ainda por princípio que o Sol representa a Razão enquanto a Lua a Emoção, notamos que na maioria dos Templos as posições dos dois luminares obrigam a que, o homem representado pelo Templo, esteja de bruços, posição negativa, ao invés de decúbito dorsal que é uma posição positiva. Por outro lado, a posição do Sol no lado do Sul está em correspondência com o simbolismo dos hemisférios, já descritos. De qualquer maneira, o importante é notar que o Sol, nesta posição, faz equilíbrio com a Lua na divisão dos hemisférios da Loja, e representam os princípios da polaridade universal. O Sol, no teto da Loja, acha-se no Oriente, e está representando no cenário do sistema celeste do plano horizontal do teto, o Rei da Evolução e comandante do nosso sistema. Geralmente está acima do Altar dos perfumes como a indicar que é ele que diariamente vem perfumar a natureza com seus fulgurantes raios. Representa também o poder de iluminar da sabedoria do Venerável Mestre, que comanda a luminosidade da Lua que está acima do 1º Vigilante e da Estrela Flamejante do 2º Vigilante. A Circulação do Mestre de Cerimônias em Loja, está a representar a translação aparente do Sol em relação à Terra, representando portanto o Mestre de Cerimônias, o próprio Sol nesses momentos, enquanto os demais obreiros possuem sua representação planetária própria. Como vemos, inúmeros são os exemplos que constam em nossos rituais sobre a tradição simbólica pagã na Natureza, e por demais extenso seria aqui relatar todos. Aproveitando ainda o tempo de apresentação do meu trabalho, farei breve relato quanto às organizações operativas medievais, que avultava a dos canteiros, que trabalhavam em cantaria, esquadrejando a pedra bruta, para transformá-la em pedra cúbica, ou em paralelepípedo, já que esses são os únicos sólidos geométricos que se encaixam, perfeitamente, nas construções. Os bons canteiros eram disputados e, além de bem pagos, tinham prestígios social, o que fazia
  • 19. com que houvesse, entre as organizações, uma rivalidade, que levava até à sabotagem, para prejudicar possíveis concorrentes. Entre os atos de sabotagem do trabalho, estava o leve desbastamento de pedras já prontas, invisível, praticamente, a olho nu, mas que, no momento do uso, na construção, iria mostrar o defeito, prejudicando a imagem dos canteiros responsáveis. Por isso, ao terminar o serviço, ao cair da noite, o proprietário da obra, ou seu preposto, o master (mestre-de-obras), solicitava, aos Wardens (zeladores ou vigilantes), que verificassem a exatidão do trabalho. Um deles, então, verificava a verticalidade da pedra, com o prumo, e o outro verificava a sua horizontalidade com o nível; comprovada a exatidão das medidas, comunicavam que tudo está justo e perfeito. Mesmo procedimento era repetido na manha seguinte, para se precaver de possível sabotagem realizada à noite, o proprietário ou o master, mandava os zeladores, ou vigilantes, repetirem o procedimento; e após cumprirem o seu dever, caso a obra continuasse perfeita, comunicavam, novamente, que tudo esta justo e perfeito. O master é, hoje, o Venerável Mestre, que ordena aos Vigilantes, a verificação a exatidão, da regularidade e da perfeição dos trabalhos, através do envio da Palavra Sagrada, recebendo, então, a comunicação de que tudo está justo e perfeito. E isso é feito no começo e no fim dos trabalhos, como entre os canteiros medievais. A Maçonaria exalta na sua ritualística não somente a grandiosidade da Natureza e seus elementos, como também representa e guarda os segredos do passado, a exemplo das precauções tomadas nos canteiros de obras, e, mister se faz, que o obreiro se tome consciência desses princípios, para que trabalhe em harmonia com a Natureza Universal, alcançar a Sabedoria, a Força e a Beleza de sua natureza interior. Dessa forma notamos que na Maçonaria fundem-se a tradição pagã com a Arte Construtora Sagrada e a tradição hebraica, aliado a lenda do construtor na figura de Hiram. Assim, nossa ritualística, toma um caráter judaico-hiramítico-pagã. Deve o Maçom especulativo, iluminado pelas leis judaicas expressas no Livro da Lei, sob o modelo da alegoria do Construtor Sagrado e auxiliado pelos conhecimentos pagãos da antiguidade, erguer o Templo Interno de sua personalidade, a fim de abrigar a individualidade Superior para a Glória do Grande Arquiteto do Universo. (Pedro Roberto Castilho). 7. De acordo com antigos rituais ingleses: P. A que horas os Maçons abrem e fecham seus trabalhos? R. Alegoricamente os trabalhos são abertos ao Meio-Dia e fechados à Meia-Noite. P. Que significam essa horas convencionais? R. Elas indicam que o homem atinge a metade de sua carreira, o meio-dia de sua vida, antes de poder ser útil aos seus semelhantes, mas que, a partir deste instante até sua última hora, ele deve trabalhar sem descanso para a felicidade comum. (De acordo com a lenda, Zoroastro, um dos fundadores dos mistérios da antiguidade, recebia seus discípulos ao meio-dia e despedia-os à meia-noite, após o ágape fraternal que encerrava seus trabalhos). P. Que nos ensina o costume de informar-se da hora antes de agir? R. A ação não é útil senão quando vem a propósito. As conquistas do progresso não se
  • 20. realizam senão à sua hora. Mostrando-se muito impaciente, arrisca-se a fazer abortar aquilo que está em via de preparação. É preciso saber esperar o momento psicológico: agir muito cedo ou muito tarde acarreta um igual insucesso. (Do livro, A Franco- Maçonaria Tornada Inteligível aos seus Adeptos, Oswald Wirth). 8. Rituais: (...) Os Aprendizes trabalham do meio-dia à meia-noite em homenagem a um dos primeiros instituidores dos mistérios, Zoroastro, que reunia secretamente seus discípulos ao meio-dia e terminava seus trabalhos à meia-noite, por ágape fraternal. (RA). (V. Horário Maçônico, Tempo, Trabalho Maçônico, Zoroastro, Zoroastrismo).
  • 21. 4 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Antonio Raia. antonio_raia@hotmail.com Na pagina 22 do Ritual de Companheiro, na verificação se todos os Irmãos presentes nas Colunas são Maçons (Todos nas Colunas e no Oriente levantam-se, ficam à Ordem e voltam- se para o Oriente ou ficam de frente para o eixo da Loja?); Na pagina 51 do Ritual de Mestre, também na verificação se todos os Irmãos são Mestres Maçons, (Veneráveis Irmãos, em pé, sem estarem a Ordem, em ambas as Colunas. - os Irmãos das Colunas voltam-se para o Oriente de sorte que nenhum veja o que se passa à sua retaguarda). O que houve? Erro de digitação? No Ritual anterior (2002) se voltavam para o Oriente Os Mestres Maçons no Oriente também. Nos Painéis dos Graus a Lua deve ser: Crescente ou Decrescente? CONSIDERAÇÕES: Na página 22 do Ritual citado apenas se trata da transformação da Loja. No tocante a verificação para a abertura dos trabalhos os procedimentos citados pelo Irmão começam na página 29. Durante a abertura dos trabalhos no Segundo Grau há uma contradição que deve ser arrumada. Após ter o Primeiro Vigilante ter comunicado o Venerável Mestre que o seu segundo dever é
  • 22. verificar se todos os presentes nas Colunas são Maçons, o Venerável deveria comandar “Em pé e à Ordem em ambas as Colunas”. No Ritual está escrito “Em pé e à Ordem, meus Irmãos”. Aí está um equívoco, pois o comando parece para toda a Loja, porém o correto é apenas nas Colunas. Aparece outro equívoco também na nota explicativa quando emana: “Todos nas Colunas e no Oriente levantam-se, ficam à Ordem e voltam-se para o Oriente”. O correto seria apenas que “Todos nas Colunas levantam-se e ficam à Ordem”. Os Irmãos que ocupam o Oriente não se levantam e muito menos ficam de costas para o Ocidente. No quadrante oriental não existe telhamento, pois ali ingressam apenas Mestres Maçons. Volta-se para o Oriente apenas os presentes no Ocidente (Colunas do Norte e do Sul). Há que se notar o que está escrito na página 30 do Ritual quando o Venerável profere o seguinte: “Eu respondo pelos do Oriente. Sentai-vos” (o grifo é meu). Se todos estivessem em pé, o Venerável diria: “Sentemo-nos”. Os componentes das Colunas ficam de frente para o Oriente para o procedimento do “telhamento” pelos Vigilantes. Estes sempre começam pelo que estiver mais próximo da parede Ocidental de tal maneira que o que estiver imediatamente à frente não presencie o que acontece na sua retaguarda. No Ritual de Mestre em vigência, as coisas estão melhores colocadas, embora careçam de alguns ajustes, tanto na transformação da Loja quanto na abertura, porém os procedimentos estão corretos. No Oriente não existe telhamento e os presentes nas colunas na oportunidade ficam em pé e voltados para o Oriente. Também não são telhados no Ocidente (Colunas do Norte e do Sul) os que ocupam cargos, pois estes são restritos aos Mestres e o Mestre de Cerimônias que compôs a Loja sabe disso perfeitamente, tanto que ele responde ao Venerável que a Loja está devidamente composta e todos os Irmãos estão revestidos das suas insígnias. Ainda um esclarecimento. Esse costume equivocado de que os Irmãos ocupantes do Oriente ficam de costas para o Ocidente no momento do telhamento não tem sustentação, pois esses (Mestres) não sendo telhados podem perfeitamente assistir o que se passa nas Colunas por ocasião do ato. Rituais antigos previam esse equívoco e o fato se tornou uma prática indiscriminada que se arraigou nas práticas ritualísticas. Essa prática até estava de acordo quando originalmente não existia essa separação por balaustrada e nem desnível que atualmente determina um limite para o Oriente. Essa distinção de quadrante
  • 23. (Oriente) acabou entrando no Rito por ocasião das já extintas “Lojas Capitulares” no século XIX na França. Como dito, extinguiram-se as Lojas Capitulares, mas o Oriente elevado e separado acabou permanecendo e, junto com ele, o costume de se virar de costas para o Ocidente. O primeiro ritual simbólico do Rito Escocês Antigo e Aceito (1.804) – Grande Oriente da França - mostra perfeitamente essa topografia sem divisão e no mesmo nível. O Oriente era restrito ao lugar do Venerável Mestre e aos que raramente se sentavam ao seu lado, porém abaixo do sólio e encostados na parede Oriental que assumia uma construção em meio círculo. Assim, não havendo divisão era costume de que todos se virassem para o telhamento, obviamente, menos o Venerável Mestre. A título de ilustração o Grande Oriente da França na oportunidade encampou por certo tempo, até o Grau 18 do Rito em questão (criavam-se assim as Lojas Capitulares), ficando o Segundo Supremo Conselho com os demais graus (19 até o 33). Quando as coisas voltaram ao seu devido lugar, o Grande Oriente ficou apenas com os graus simbólicos e ficariam extintas as Lojas do Capítulo no Grande Oriente da França, todavia por um descuido histórico, as Lojas simbólicas permaneceriam com o Oriente limitado. Pegando carona na anomalia, permaneceram alguns costumes que não encontram sustentação, dentre eles, o de se ficar de costas para o Ocidente. Quanto às luminárias terrestres a Lua deve estar em quarto crescente – O Sol para governar o dia, a Lua para governar a noite e o Venerável para governar a Loja. Nesse sentido alegórico de origem antiga e indistinta de qualquer rito, no tocante à Lua esta por razão de uma das definições em Maçonaria – a de governar a noite – certamente o seu reflexo no simbolismo da Arte, deve tender sempre a aumentar e nunca diminuir, para que, mesmo nas trevas, ainda impere a Luz cálida. A alegoria da Lua no seu quatro crescente não deve estar apenas restrita aos Painéis da Loja de Aprendiz e Companheiro, porém no Retábulo do Oriente (atrás do lugar do Venerável em conjunto com o Sol e o Delta), bem como aquela que no Rito Escocês Antigo e Aceito decora a abóbada celeste e está localizada no Ocidente aproximadamente sobre a mesa ocupada pelo Primeiro Vigilante.
  • 24. T.F.A. PEDRO JUK - Contato: jukirm@hotmail.com - NOV/2011 NÃO FIQUE NA DÚVIDA. Pergunte ao jbnews@floripa.com.br Não esqueça de mencionar nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência. O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro Juk e através do JB News.
  • 25. 5 – Destaques JB Aqui em Londres só ouço a Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar Acesse: www.radiosintonia33.com.br
  • 26. O olho de Londres. Belo passeio por essa “roda gigante gigantesca, onde se avista toda a cidade Londrina. Parlamento, Big Ben, Palácio Real, enfim, todos os monumentos e pontos dos quadrantes da cidade.
  • 27. Grande Loja Unida da Inglaterra em Londres, durante o dia (foto tirada às 19h43 do dia 19.11.11)
  • 28. Ir Sinval Santos da Silveira* NÃO MEREÇO O SEU PERDÃO Meu céu estava repleto de belas estrelas. Nada faltava no firmamento. A lua linda,
  • 29. Prateada como nunca, sorria e se debruçava sobre as montanhas da minha vida, como a me cumprimentar. Nas lagoas da minha terra, vinha se espelhar, parecendo por mim procurar. Ao amanhecer, o sol me aquecia, querendo me cuidar. Os passarinhos cantavam, sem cessar, as melodias lindas do meu lugar. As flores das minhas preferências, como as orquídeas e as Hortências, exalavam perfumes, lembrando as querências. Aquela mulher me amava tanto, que só Deus para avaliar... Mesmo assim, outra constelação fui visitar, não por amor, ou curiosidade, mas por crueldade... talvez leviandade.
  • 30. Seu perdão já recebi, pois não é uma mulher qualquer, mas, sim, um ser especial, certamente, celestial... Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro