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JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.117
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - segunda-feira, 23 de segunda-feira de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Abstrato Absoluto - Mario Gentil Costa
Bloco 3 - IrEleutério Nicolau da Conceição - Luz, Som, percepção (Palestra)
Bloco 4 - Ir Felipe Côrte Real de Camargo - Argumentando entre Irmãos
Bloco 5 -Pesquisa JB News: Irmão William Preston
Bloco 6 - Ir  Marcos Fábio Costa - Brazilian Lodge #1182
Bloco 7 - Destaques JB -
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 23 de setembro de 2013, 266º dia do calendário gregoriano. Faltam 99 para acabar o ano.
Dia
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 1222 - Papa Calisto II resolve a questão das investiduras por meio da Concordata de Worms, que
marca o início da supremacia da autoridade papal sobre a imperial
 1459 – Guerra das Rosas – Batalha de Blore Heath: Margarida de Anjou perde a batalha para o
Conde de Warwick, que se junta ao resto do exército de York em Ludlow
 1529 - O Cerco de Viena impede que Solimão I ataque a cidade.
 1642 - Primeiro curso de graduação da Universidade de Harvard.
 1779 - Durante a Revolução Americana,o esquadrão comandado por John Paul Jones no USS
Bonhomme Richard ganhou a Batalha de Flamborough Head,na costa da Inglaterra,contra dois
navios de guerra britânicos.
 1780 - Durante a Revolução Americana:o major britânico John André arrastado como um
espionagem por soldado americanos.
 1846 - Johann Galle descobre o oitavo planeta do Sistema Solar, Netuno.
 1889 - Fusajiro Yamauchi funda a empresa de cartas de Hanafuda e futuramente de video games
Nintendo.
 1895 - Fundação do sindicato Confédération Générale du Travail em Limoges
 1909 - O presidente do Brasil, Nilo Peçanha, criou os Liceus de Artes e Ofícios no país e esta
data será referenciada para a comemoração do Dia do Técnico Industrial[1]
.
 1913 - Roland Garros efetua a primeira travessia do Mediterrâneo em um avião
 1919 - Fundação do Clube de Futebol Os Belenenses
 1923 - Fundação do atual Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, então chamada
Academia de Belas Artes
 1932 - Independência da Arábia Saudita.
 1933 - Edição dos decretos n.ºs 23048 a 23053 que regulariam as relações laborais corporativas
em Portugal.
 1944 - Roosevelt faz seu famoso Discurso de Fala.
 1973 - 18 anos após sua deposição, Juan Domingo Perón retorna à presidênciada Argentina. Ele é
eleito com 62% dos votos, mas permanece no poder durante menos de dez meses.
 1976 - Início do 1º Governo Constitucional de Portugal sob chefia de Mário Soares.
 1983 - São Cristóvão e Nevis é admitido como Estado-Membro da ONU.
 1981 - Inaugurado o primeiro trecho de linha férrea do TGV francês, ligando Paris a Lyon.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
3
 . Dia de São Padre Pio, santo da Igreja Católica.
 Dia do Sorvete. (Brasil) Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete
 Dia Mundial do Filho
 Dia do orgulho pagão
 Início do signo de Libra
 Dia da celebração bissexual
 Dia do Soldador
 Dia do Técnico Industrial
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1804 Fundação do Supremo Conselho da França
1857 Fundação da Grande Loja de Nebraska, dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos
1867 Fundação da Loja Independência nr. 131, de Campinas - GOB/SP
2006 Fundação da Loja Acácia de Brasília nr. 05 (GLMDF)
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
Mario Gentil Costa.
O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
“ABSTRATO ABSOLUTO”
Acho mais razoável, prático e proveitoso contarmos com um relativo que seja concreto,
visível e palpável, a crermos num absoluto abstrato, imaginário e invisível.
Ao contrário do que afirmam os crentes, sabemos cada vez mais através da ciência,
enquanto que não demos um passo adiante nos braços da fé. Esta se contenta com
crença pura e simples, sem raciocínio ou cogitação. E não raro os violenta; aquela
exige provas, demonstrações repetidas à exaustão até que se alcance a certeza, em
geral físico-químico-matemática. E requer, sobretudo, repetitividade sistemática. A
primeira se apoia no milagre; a segunda só se justifica com a experimentação. Qual
delas merece mais credibilidade? A que apela para causas inexplicáveis e conceitos
abstratos, tais como 'vontade de Deus'? Ou a que sempre aceita ser testada e ainda
tem a humildade de mudar quando reconhece seus erros humanos?
Exemplos da primeira: dogmas da virgindade, da concepção virginal de Maria e da
ressurreição de Cristo, fenômenos que só teriam acontecido uma vez e nunca mais.
Quem sabe, quem diz, quem viu? Só os evangelhos. Quem prova? Ninguém.
Exemplos da segunda: Todas as leis da física - velocidade da queda dos corpos no
espaço, conceito do heliocentrismo no sistema solar (Galileu), teorema de Pitágoras e
outros da geometria euclideana, leis de Mendel na genética, leis da ação e da reação
de Newton, leis de Kepler das órbitas elípticas - essas duas últimas comprovadas à
saciedade na prática das viagens espaciais - Lei de Lavoiser, confirmada sempre que
repetida em laboratório, Leis da Relatividade de Einstein e assim por diante. Há
centenas de exemplos na ciência. Tantos, que eu nem saberia enumerar...
Quem pode exigir mais certeza que isso? Mais provas? Basta experimentar e
constatar. Nunca falham.
É isso que faz a diferença entre fé e ciência. E há uma minoria, felizmente crescente,
que não se satisfaz com a primeira. Eu tenho a sorte de fazer parte dela. Só isso. Mas
respeito quem aceita a segunda...
2 - OPINIão
"Abstrato Absoluto" ( Mario Gentil Costa )
5
Concordo em que "os grandes mestres da filosofia esbarram em obstáculos
intransponíveis quando pretendem avançar em especulações", mas peço ao leitor que
aceite o fato de que a mesma afirmação não vale para o evidente e estonteante
progresso da ciência.
Vai longe o tempo em que se confundia filósofo com cientista e filosofia com ciência.
Aristóteles foi o exemplo mais concreto: acertou muito na primeira e errou
redondamente na segunda, a ponto de afirmar que a Terra era o centro do Sistema
Solar, ao adotar a cosmologia do egípcio Ptolomeu em prejuízo da de seus
antecessores e compatriotas gregos. E por quê? Nunca experimentou; só pensou... e
como estava sozinho, aproveitou para especular, contribuindo, embora
involuntariamente, para atrasar o progresso da ciência nas mãos de Tomás de Aquino,
um embromador a serviço do Vaticano hegemônico e castrador.
Isso, para não lembrar outro paranóico que viveu mil anos antes: Agostinho. Essas
duas figuras prejudicaram tão profunda e lamentavelmente o progresso da ciência, que,
se houvesse inferno, estariam lá ardendo até hoje. A menos que não houvesse “justiça
divina”...
Foi preciso nascer um Gutenberg para inventar a prensa com tipos móveis e dar um
basta definitivo na exclusividade da Igreja Católica como facciosa guardiã do
pensamento universal, que era moldado a seu-bel-prazer. Continuasse ela na posse e
na prevalência dos manuscritos antigos e estaríamos ainda na idade média, arriscados
à foguerinha do Santo Ofício. Acho que Gutenberg deveria ser canonizado, pois
contribuiu muito mais para a busca da verdade do que qualquer teólogo.
Outra flagrante diferença entre fé e ciência está no fato de que esta nunca teve a
pretensão de abarcar 'tudo', porque sabe que este é inalcançável, ao passo que
aquela, presunçosamente, alardeia possuir este segredo.
Por fim, a fé só abarca o 'absoluto' na cabeça dos crentes. Se isso lhes basta, tudo
bem. Pra mim, é muito pouco.
Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013)
6
PALESTRA:
SOM, LUZ E PERCEPÇÃO
A edição de ontem do JB News (nr. 1.116) reproduziu a palestra
do Irmão Hercule Spoladore, apresentada no sábado, dia 21, no VIII
Encontro de Cultura Maçônica.
Abordou o tema "Maçonaria: Passado, Presente e Futuro" do
Irmão Hercule Spoladore. Pelos e-mails até aqui chegados na redação,
deduz-se que foi um verdadeiro sucesso.
Hoje, o JB News enfoca outra beleza de palestra.
Trata-se de "Som, Luz e Percepção" a qual reproduzimos logo a seguir.
Deliciem-se, pois, com a mais inusitada palestra do gênero até aqui,
intitulada SOM, LUZ, E PERCEPÇÃO, proferida pelo Irmão Eleutério
Nicolau da Conceição, MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20, de Florianópolis
Para a edição de terça-feira, o JB News estará enfocando a palestra do
Irmão Joel Guimarães de Oliveira, " Como Reconhecer um Mestre Maçom"
Uma árvoreque cai em um bosque
produz algum som,
se lá não houver
alguém para ouvir?
IrEleutério Nicolau da Conceição recebendo do Ir Wilson Filomeno,
o "Certificado de Palestrante"
3 - VIII Encontro de cultura maçônica
(Som, Luz e Percepção) PALESTRA do Ir Eleutério Nicolau da Conceição)
7
Este ensaio é derivado depalestra apresentada no VIII encontro de cultura maçônica,
promovido pela loja Templários da Nova Era, para maçons, cunhadas e convidados,
onde foi distribuído. O objetivo da palestra foi promover uma primeira aproximação do
público-alvo com o tema “Percepção”, dispensando a apresentaçãode definições ou
conceitos prévios sobre ontologia, teorias psicológicas ou conhecimentos neurológicos
existentes. Utilizando apenas conceitos da física e anatomia, buscou-se por meio de
experimentos simples, levar os presentes a observar dois aspectos de seu processo de
percepção. Parafraseando o conhecido conceito do templo dooráculo de Delfos,
“Conhece a ti mesmo” podemos dizer “Observa a ti mesmo”, pois o auto
Conhecimento inicia-se com a auto observação.
A questão apresentada junto ao título é bastante conhecida. Ela surge com
algumas variações em diferentes contextos, de modo que não se conhece quem a teria
formulado originalmente. Sua resposta envolve o que se entende por “som”. No âmbito
da física estuda-se o som, associado ao conceito de ondas. Sabe-se que um corpo ou
parte de um meio material deslocado de sua posição de equilíbrio pode oscilar em
torno dessa posição, produzindo a propagação dessas oscilações (vibrações)através
do meio circundante. Essas oscilações em propagação são chamadas de “ondas”
(mais apropriadamente “ondas mecânicas”, pois dependem de um meio material).
O peixe saltando na água produz ondas em sua superfície
Onda longitudinal em uma mola
Chamamos de “som” as ondas mecânicas longitudinais (isto é, as vibrações ocorrem
na direção de propagação) que vibram com frequênciasdentro do intervalo de 20 HZ a
20.000 Hz. 1,0 Hz (Hertz) corresponde a uma oscilação por segundo.
Assim, partindo desse conhecimento, se pode afirmar que uma árvore caindo em um
bosque produz ondas mecânicas longitudinais dentro da faixa de frequências que
caracterizam o som, independentemente da presença de alguém para ouvir.
Comentando a definição apresentada, por ser onda mecânica, o som necessita de um
meio material para se propagar. Assim, o som propaga-se no ar, na água, nos sólidos,
com diferentes velocidades, mas não se propaga no vácuo. Por exemplo, um
astronauta na lua, fazendo explodir uma rocha, veria a luminosidade da explosão,
8
poderia sentir a vibração do solo e ser atingido pela onda de calor, mas não ouviria
som algum, pois a lua não tem atmosfera.
No estudo do som, não se pode deixar de mencionar o instrumento mais importante – o
ouvido humano, apresentado aquisob seu aspecto funcional básico, sem maiores
considerações biológicas ou científicas.
O pavilhão auricular tem como função conduzir a onda sonora ao canal auditivo, no
fundo do qual encontrará uma membrana, o tímpano,posta a vibrar pela onda incidente.
Do outro lado do tímpano, preso a ele existe um ossículo chamado martelo, que
transmite as vibrações ao ossículo seguinte, a bigorna, que por meio do estribo,faz
chegar as vibrações sonoras à cóclea. No interior da cóclea, células
especializadasproduzem uma “Magia eletroquímica”, na qual vibrações mecânicas
induzem impulsos elétricos, que viajam pelo nervo auditivo até o cérebro, onde, na
região chamada “córtex auditivo” são interpretados como tom, intensidade, volume, ou
seja, todas as características que atribuímos ao som. Assim, voltando à questão inicial,
se “som” for definido como esse efeito final de decodificação/interpretaçãodos impulsos
elétricos que ocorrem no cérebro, a árvore que cai no bosque só produzirá “som” se
houver alguém para ouvir.
Mas “Ouvir” não é algo que ocorre automaticamente. Podemos fazer uma experiência
simples para verificar este fato. Ponha-se um CD a tocar, ou ligue-se um rádio.
Tentemos então ser “ouvintes perfeitos”, concentrando toda a atenção no som emitido
pelo rádio ou CD, sememitir considerações ou análise de qualquer espécie, sem
qualquer comentário mental, apenas com atenção seguindo o som. Observa-se que
existegrande dificuldade em “ouvir sem comentar”. É quase impossível evitar o
surgimento de pensamentos comentando ou analisando detalhes do som ou da
circunstância, Mas não é este aspecto que se deseja ressaltar aqui. Em seguida,
desliga-se a fonte do som, e se dirige a atenção para os sons do ambiente. Ouvem-se
então sons que até então não tinham sido percebidos, enquanto se prestava atenção
no rádio ou CD. Como se “prestaatenção”? As ondas sonoras, todas , que chegam aos
ouvidos produzem os fenômenos descritos, gerando por último os impulsos elétricos
9
enviados para o cérebro. “Prestar atenção” é selecionar desses impulsos aqueles que
nos interessam, e descartar os outros. Como isso é feito? A resposta mais sincera e
honesta é: “Ora, se presta atenção, prestando atenção”! Isto é, todos sabem prestar
atenção,aprenderam na tenra infânciaa acionar o processo, usar o “software” que
seleciona e decodifica os impulsos elétricos, mas ninguém é capaz de descrever como
esse processo se realiza em seus detalhes operacionais. Conhece-seaté certo ponto o
“hardware” (sabe-se em que parte do cérebro se dá a audição), mas o “software”, o
programa/processo que executa essa tarefa é ainda desconhecido. Mesmo
desconhecendo sua natureza e “modus operandi”, todos humanos aprendem a
desencadear esse processo, isto é, ele atua sob comando da vontade. Aqui também se
pode verificar que a técnica é anterior à ciência. É possível se aprender a fazer fogo
atritando hastes de madeira, ou com outros métodos antigos. É necessário, é claro,
habilidade e treinamento para dominar esse procedimento. Entretanto, o conhecimento
da explicação e das razões que levam o atrito a produzir calor e fogo está em um
patamar muito mais elevado. Assim ocorre tambémcom o fenômeno da audição. Seus
detalhes finais aguardam ainda explicação. Para concluir esse tópico, levanta-se a
questão: Existem sons que nós humanos não podemos ouvir? A resposta, segundo a
definição apresentada é: Não! Som foi definido como onda mecânica longitudinal com
frequência entre 20Hz e 20.000Hz (existe certa variação nos limites: de 16 a 20Hz e de
16.000 a 20.000Hz). Ora. Esses valores de frequência são exatamente aqueles que
impressionam o ouvido humano. Fora dessa faixa, para cima ou para baixo, para o
ouvido humano só existe silêncio. Reformulemos então a questão: Existem seres que
ouvem frequências diferentes da faixa de audição humana. Agora a resposta é Sim!
Abaixo de 16~20Hz encontram-se as frequências chamadas infra sônicas. Descobriu-
se que elefantes ouvem e emitem certos valores dessas frequências. Acima de
16.000~ 20.000Hz encontram-se as frequências ultrassônicas. Cães e morcegos são
animais capazes de captar ultrassom. Certo texto veiculando ensinamentos místicos
dava a entender que tudo é vibração, o que é correto, não há repouso absoluto na
natureza, tudo vibra com diferentes frequências. Mas o texto ensinava que se variando
a frequência apenas, passa-se de um para outro estado da matéria e de som para luz.
Ora, essa outra afirmação não é verdadeira. Se aumentarmos a frequência do som,
obtemos ultrassom, jamais luz. Isto porque som é produzido por vibrações de meios
materiais,uma onda mecânica e luz tem natureza diferente.
Consideremos agora o segundo aspecto de interesse deste ensaio: Luz.
Cargas elétricas oscilante em um circuito, antena ou fio emitem ondas no espaço.
Diferentes das ondas tratadas anteriormente, essas não produzem oscilação de
partículas nos meios materiais. Essas ondas são constituídas por campos elétricos e
magnéticos em interação mútua, e se propagam mesmo no vácuo (Campo elétrico e
campo magnético têm definição matemática, mas podem ser entendidos como
deformações do espaço com características elétricas e magnéticas). São por isso
chamadas de “Ondas Eletromagnéticas”.
10
Representação gráfica de uma onda eletromagnética
Dependendo dos valores de frequência das ondas eletromagnéticas elas manifestam
características específicas, podendo ser utilizadas de diferentes maneiras. As baixas
frequências (Ver quadro abaixo) são utilizadas na transmissão de energia, depois em
computadores, na sequência ondas de rádio, temos depois as chamadas micro-ondas
no valor inicial das quais funcionam os celulares. Cabe aqui um parêntesis: Nos
celulares e rádios ocorrem transformações de dois tipos. Quando se trata de som, na
emissão uma membrana vibra ao receber a onda sonora e, acoplada a um circuito
elétrico adequado, produz uma onda eletromagnética correspondente, que é emitida.
No aparelho receptor ocorre a transformação inversa: A onda eletromagnética é
captada por um circuito eletrônico, queinduz vibrações mecânicas de som. As
frequências seguintes constituem a radiação infravermelha. Os humanos são dotados
de sensores naturais que captam ondas eletromagnéticas com frequências situadas
entre 1014
Hz e 1015
Hz (10 seguido de 14 e 15 zeros respectivamente em oscilações
por segundo)- Os Olhos- e essa radiação é chamada Luz.
As diferentes frequências que compõem o Espectro Eletromagnético
Assim, luz, em sua natureza, é uma onda eletromagnética como as outras, com
frequência dentro da faixa comentada acima.Valores ainda maiores de frequência nos
dão radiação ultravioleta, depois raios x e raios gama. A sequência de valores de
frequências ilustradas no quadro anterior é chamada de “Espectro Eletromagnético”.
Cada tom de cor tem sua frequência característica, e, a rigor, a cor não está nos
objetos, mas sim na luz que o ilumina. O que chamamos “tinta”, por exemplo, compõe-
se de substâncias com arranjos moleculares especiais, que da luz circundante recebida
refletem predominantemente certos valores de frequência, constituindo assim as cores
que vemos nos objetos e ao nosso redor. Se os olhos captassem frequências abaixo
11
do vermelho e acima do violeta, será que a grama continuaria sendo verde?O Sol e
outras estrelas emitem todo o espectro eletromagnético e são estudados por
instrumentos especiais que captam as frequências de radiação específicas que se
pretende examinar. Mas, é preciso que se diga, a luz tem natureza muito mais
complexa que o som. Existem alguns fenômenos que não podem ser explicados
considerando-se a luz como onda eletromagnética. Em 1905 Einstein publicou um
artigodando explicação para o fenômeno chamado „Efeito Fotoelétrico”. Esse fenômeno
não será aqui descrito pois ultrapassa os objetivos deste artigo. Em sua explicação
Einstein considerou a luz não como onda, mas como um conjunto de pontos de energia
em propagação. Esses pontos foram chamados “Fótons”. Alguém poderia perguntar;
Mas, afinal de contas, a luz é onda eletromagnética ou é fótons? A resposta é para
muitos desalentadora: A luz manifesta natureza dual – fótons e onda eletromagnética.
Isto é, em alguns fenômenos, a luz só pode ser compreendida como onda
eletromagnética em outros, como fótons, e não há como fugir da dualidade. A
velocidade com a qual a luz se propaga no vácuo, que é a mesma de todas as ondas
eletromagnéticas é, arredondando os valores, 300.000 km por segundo. Os grandes
números saem completamente do alcance da compreensão humana. Isto é, todos
entendem que 300.000 é maior do que 200.000 e menor do que 400.000, mas ninguém
é capaz de assimilar o sentido de velocidade representada por 300.000 km/s. Usando
um artifício, pode-se trazer essa velocidade mais próxima da compreensão:
Considere-se o ponteiro dos segundos de um relógio. No tempo em que este ponteiro
dá um salto (1,0 s), viajando com a velocidade da luz se daria sete voltas e meia em
torno da terra. As distâncias no espaço cósmico são tão gigantescas que para
expressa-las se criou a unidade ano-luz. Se em um segundo se percorreria a distância
equivalente a sete voltas e meia em torno da terra (~300.000 km), qual a distancia
percorrida em um ano viajando com essa velocidade? 9,46 x 1012
km- Essa é a
distância correspondente a um ano-luz. A estrela mais próxima do sol está a 4,2 anos-
luz de distância, o que indica que quem observar o céu estrelado à noite, verá uma
imagem do passado. Sim, porque, tomando como referência essa estrela, a Próxima
Centauri, a luz que hoje alcança a terra partiu dela há 4,2 anos! E existem estrelas a
centenas, milhares , milhões e bilhões de anos luz de distância. Algumas delas podem
já ter explodido, mas a luz por elas emitida, continua viajando e chegando à terra, de
modo que sua imagem continua sendo vista no mesmo lugar. Os ônibus espaciais da
NASA desenvolviam 28.000 km/h no espaço. A nave Apolo viajava a 39.896 km/h. Com
essa velocidade, a viagem à nossa vizinha mais próxima levaria mais de 100.000 anos.
Se a indústria produzir um motor capaz de imprimir a uma nave a velocidade de
1.000.000 km/h (um milhão de quilômetros por hora), ainda assim a viagem à Próxima
Centauri levaria mais de 5.000 anos. Vemos assim que viagens interestelares até o
momento só são possíveis na ficção científica.
Adotando a filosofia humanista, que traz o ser humano como medida de todas as
coisas, o instrumento mais importante no estudo da luz é o olho humano.Assim como
ocorreu para o som, o olho será comentado segundo seu aspecto funcional imediato,
sem maiores comentários anatômicos ou científicos. O olho humano é um esferoide
com menosde 2,5 cm de diâmetro, e está representado no desenho abaixo segundo
um corte no plano horizontal. Os principais elementos, para nossos propósitos, são,
seguindo o caminho da luz ao penetrar no olho, a córnea, camada externa
translúcida,um líquido que preenche a cavidade entre a córnea e a íris, chamado
Humor Aquoso; a íris, parte central, que pode ter diferentes colorações; a pupila,
abertura no centro da íris, capaz de variar de tamanho, segundo a luminosidade
incidente, por onde aluz penetra no olho. Por trás da íris vemos o cristalino, uma lente
12
esférica com raios de curvatura desiguais na primeira e segunda superfície. Esta lente
é gelatinosa, mais rija no centro e menos na periferia. A ação dos músculos ciliares
sobre o cristalino faz mudar seu raio de curvatura, focalizando o ponto que se deseja
observar. A cavidade posterior do olho é preenchida por um líquido gelatinoso
chamado Humor Vítreo. No fundo do olho localiza-se a retina, a tela onde a imagem é
projetada. A imagem forma-se sobre a regiãoda retina chamada Mácula Lútea (mancha
amarela), no centro da qual existe o ponto onde se concentra a parte mais nítida da
imagem, chamado Fóvea Centralis. No processo de visão, move-se o olho para que a
imagem caia sobre a fóvea. Esta é tão pequena, que para se visualizar separadamente
cada umdos pontos do sinal gráfico dois pontos ( : ), é necessário mover-se o olho.
A retina contem algumas células especializadas, chamadas cones e bastonetes, que
são especialmente sensíveis à luz. Os cones são responsáveis pela distinção das
cores. Essas células concentram-se na região da mácula, e em maior quantidade na
fóvea.
13
Os cones e bastonetes, juntamente com o líquido onde estão imersos, a “púrpura
visual”, promovem nova “Mágica Eletroquímica”, gerando um impulso elétrico para
cada fóton de luz absorvido. Esses impulsos viajam pelo nervo óptico, até o cérebro,
onde são decodificados/interpretados. A luz alcança apenas a retina no fundo do olho.
É lá que se forma a imagem. No córtex visual, localidade na parte posterior do cérebro,
chegam impulsos elétricos, não imagens. Pode-se observar aqui também a
existênciado “software” decodificador responsável pela “leitura” dos impulsos elétricos e
sua configuração/interpretação na forma de dados visuaiscomo relações espaciais, luz
e cor, imagens.
Neste caso também é possível se realizar experiências simplesque permitem observar
o processo da percepção. Observemos a primeira figura, do tipomais simples e
conhecido.
Todos são capazes de perceber imediatamente os dois rostos de perfil em preto e a
taça entre eles, em branco. Menos imediata é a figura seguinte. Um cartunistanorte
americano a criou em 1910 e deu-lhe o título: Minha mulher e minha sogra.
A jovem tem o rosto voltado pra dentro da página e seu queixo toca na estola de peles
que tem sobre os ombros. O queixo da jovem forma o nariz da sogra, que aparece de
perfil. A gargantilha no pescoço da jovem torna-se a boca da sogra, assim como a
orelha da jovem é o olho da velha. Existem pessoas que tem dificuldade para visualizar
uma das duas figuras, mas com as indicações acima, creio que todos poderão fazê-lo.
O exercício proposto é passar de uma visualização para outra e tentar observar como a
mudança acontece
14
Na figura acima o rosto do casal de velhos é formado por dois mexicanos, e, facilmente
passa-se de uma visualização para a outra.
Agora uma imagem com transiçãode visualização mais difícil:
A visualização mais imediatae comum é aquela da caixa com a face DCGH no fundo,
no plano da página; ABCD superior, e ABFE a face frontal, em plano paralelo á página,
acima dela. A caixa está inclinada para baixo e para a esquerda. Mas, na mesma
imagem, podemos ver uma caixa em outra posição, com outra perspectiva, onda a face
ABFE é a face do fundo, no plano da página, a face DCGH é a frontal, acima do plano
da página; ADHE é a lateral esquerda (de quem olha); BCGF a lateral direita. A caixa
está inclinada para cima e paraa direita. O exercício aqui é também passar de uma
visualização para a outra, observando o processo.
Lembre-se que,em cada caso, para cada imagem, independente da figura visualizada,
o onda de luz que atinge a retina é sempre a mesma.Como a onda que produz a
imagem em cada caso permanece imutável, a imagem sobre a retina tambémnão será
alterada, e os impulsos elétricos também não mudarão, pois eles dependem dos fótons
que atingem a retina. O que se altera em cada caso é a interpretação tornando
15
assimpossível ver figuras diferentes na mesma imagem. Os impulsos elétricos
induzidos pela mesma onda eletromagnética podem ser interpretados de modo
diferente, nos permitindo “ver” as diferentes imagens.Ou seja, o “Eu” (o que quer que
essa palavra signifique) é capaz de utilizar o sistema/processo/software decodificador
(o que quer que ele seja), para obter diferentes interpretações visuais de um mesmo
conjunto de impulsos elétricos. Isso nos leva a compreensão de que o processo da
visão não está ainda completamente conhecido. Ver é um processo automático? Qual
o papel da interpretação? Se a um índio do meio da Amazônia, que desconhece a
civilização, fosse mostrado um telão com imagens do show“Rock in Rio”, e levado de
volta para sua tribo, como ele descreveria de sua experiência? O acervo pessoal de
experiências e imagens tem influência decisiva no resultado da interpretação daquilo
que se está vendo. Quem vê? Quem é osujeito da visão? Como se passa de uma
visualização para a outra? Como se dá o processo final de decodificação e
interpretação?
Foram apresentados aqui comentários sobre dois aspectos da percepção: a audição e
a visão, comênfase na ideia que visão e audição não constituem processos meramente
automáticos.Nos dois fenômenos apresentados, audição e visão, as informações
provenientes do mundo exterior geram impulsos elétricos que são
decodificados/interpretados no cérebro.Isto é, curiosamente, nós vemos impulsos
elétricos e ouvimos impulsos elétricos.O Eu (o que quer que essa palavra defina)
decide “prestar atenção” e assim seleciona certos impulsos auditivos, descartando
outros, ouvindo, por exemplo, uma música, sem perceber o ruído de fundo; pode
também utilizar um “software” mental decodificador de impulsos elétricos para ver
relações espaciais e imagens sendo tambémcapaz de reinterpretar esses dados em
outra possível visualização. Temos dois diferentes “softwares”, ou apenas um, que
realiza as duas funções?
Com o tema apresentado, se procurou chegar a algumas constatações: Existe “aquele
que ouve”, que vê, que toma decisões e pode exercer certas funções mesmo sem ter
conhecimento consciente de detalhes do processo.Também se verificou que é possível
observar certos processos mentais. A dificuldade evidente dessa observação é que
nesse campo o observador e o objeto de estudos parecem ser os mesmos. Mas a
mente/cérebro tem inúmeras outras funções sumamente interessantes, conscientes,
semiconscientes e inconscientes. Foram formuladas aqui uma série de questões.
Existe multiplicidade de estudos publicados em artigos e livros sobre esses temas,
onde essas questões são estudadas, em busca de respostas. Neles o leitor interessado
poderá complementar e aprofundar seus estudos. Algumas sugestões são
apresentadas na bibliografia a seguir.
16
SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
BASSIN, F. V. O Problema do inconsciente – As formas não conscientes de atividade
nervosa superior. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981.
CHOPRA, Deepak, MLODINOW, Leonard. Ciência Versus Espiritualidade- dois
pensadores, duas visões de mundo. Rio de Janeiro, Sextante, 2012.
CHOPRA, Deepak, TANZI, Rudolph E. Super Cérebro – como expandir o poder
transformador de sua mente. São Paulo, Alaúde Editorial, 2013
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional- a teoria revolucionária que redefine o que é
ser inteligente. Rio de Janeiro, Objetiva, 1995.
GOLEMAN, Daniel. A Mente Meditativa. São Paulo, Editora Ática, 1996.
KATZ, Lawrence C., RUBIN, Manning.Mantenha o Seu Cérebro Vivo.Rio de Janeiro,
Sextante, 2000.
OKUNO, Emico, CALDAS, Iberê L., CHOW,Cecil. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas. S. Paulo, Harbra, 1986.
PENROSE, Roger. A mente nova dorei: computadores, mentes e as leis da física. Rio
de Janeiro, Campus, 1993.
PENROSE, Roger. Shadows of the mind.A search for the missing Science of
consciousness.New York, Oxford Press, 1995.
POPPER, Karl R., ECCLES, John C. O eu e seucérebro.Brasília, DF, Editora UnB,
1995.
www.psiqweb.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=206
As imagens utilizadas podem ser encontradas na internet:
http://negociart.org/?pagina=percepcao-eh-realidade
http://kathydjeddi.blogspot.com.br/2012/11/percepcao-visual.html
http://paradigmatrix.net/?p=2295
http://www.explicatorium.com/CFQ8/Luz_Olho_humano.php
http://ciencia.hsw.uol.com.br/radiacao.htm
http://profwilker.blogspot.com.br/2013/01/o-ouvido-humano.html
http://blogdefisica2010.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html
17
Argumentando entre irmãos
Ir Felipe Côrte Real de Camargo
(felipecortereal@gmail.com)
A.∙.M.∙. da A.∙.R.∙.L.∙.S.∙. Luz nº72
Jaraguá do Sul (GLSC)
É extremamente enriquecedor, após o ingresso na maçonaria, a quantidade de
informações que nos chegam e os contatos com valorosos irmãos. Uma das virtudes
da ordem maçônica, certamente, é a pluralidade de seus membros. Motivados por
ideais comuns, cada um busca, dentro de suas convicções políticas, religiosas,
jurídicas, históricas, filosóficas, colocar esses ideais em prática.
Como maçom e como historiador posso afirmar que é inegável a influência da
maçonaria na construção do mundo moderno e contemporâneo (pensando aqui na
divisão didática do tempo histórico que é feita por nós historiadores e que segue a
todos durante a vida escolar). As lojas, por terem valorosos membros em seus quadros
e por a filosofia maçônica ser imbuída dos mais elevados princípios, sempre
levantaram o mundo com ideias e ideais que podem ser resumidos na amplitude do
trinômio liberdade, igualdade e fraternidade.
Não é sem espanto que nos dias de hoje, dentre as várias listas fechadas que faço
parte (email, facebook e jornais virtuais), sejam elas oficiais das potências, de irmãos
que se reúnem, etc; vejo algumas idéias chãs do mundo profano adentrarem nas
conversas dos irmãos (conversas reais e virtuais), como se algo tivessem a ver com os
princípios maçônicos. Tomo somente um exemplo, pela sua capacidade ilustrativa e
para não me estender.
A maçonaria foi a mais árdua defensora da liberdade, seus membros fizeram
revoluções (as de verdade, não golpes militares), promoveram independências,
utilizaram suas redes de contatos para livrar oprimidos do julgo de seus opressores,
irmãos e profanos de encarceramentos injustos e acima de tudo, lutaram sempre por
um mundo que fosse, minimamente, mais justo e fraterno.
A escalada de violência que hoje assistimos e da qual fazemos parte, embora
tenhamos a convicção de que “isso é coisa de bandido”, está chegando às nossas
conversas por meio de pautas impostas pela mídia, que possui interesses bem
diversos dos princípios maçônicos, e por chavões e “porretes verbais” que ferem a
mais pobre lógica, isso para não falar de um raciocínio sociológico mínimo.
A maçonaria lutou para que fossem instituídos os direitos humanos, certamente não
lutavam os maçons de então por desejo de libertar bandidos das prisões (o termo
bandido também é bastante recente e possui uma carga simbólica toda especial,
4 - Argumentado entre irmãos - "
Ir Felipe Côrte Real de Camargo
18
poucos que o utilizam sabem do “novelo de lã” de significados que trazem junto). O que
a maçonaria buscava era um Estado menos despótico, menos detentor da vida e da
morte de qualquer cidadão, de uma polícia que não utilizasse o monopólio da violência
que lhes era concedido para agir como uma milícia dos bem nascidos. O “lobo mal” que
são os direitos humanos hoje (na visão de muitos), na sua declaração de princípios
fundadora a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em 1789,
está recheada de simbolismo e idéias maçônicas, na iconografia e no texto.
Muitos maçons de hoje vociferam através do ativismo de internet contra os direitos
humanos, como se eles, por si só, dessem conta de explicar o porquê das injustiças
que acontecem em nossa sociedade. Em vez de pensar diferente, de propor soluções,
de ser uma voz racional e moral, porém justa e fraterna, acabamos por nos juntar à
histeria das multidões, repassando, junto a frases indignadas, emails que são
distribuídos pelas mesmas pessoas que nos crêem manipuladores do sistema ou
adoradores de Satanás.
A sociedade, bem sabemos, é um todo bastante complexo, com soluções ainda mais
complexas. Dizer que os direitos humanos, logo eles, permitem que os “bandidos”
sejam “bandidos” não me parece algo de alguém que se diz devotado à razão.
A morte de policiais não justifica nenhuma tortura, uma criança passar fome não dá o
direito de um apenado morrer da mesma fome, o salário baixo de um policial não
justifica a violação de direitos de quem quer que seja; graças à maçonaria nossa justiça
se sofisticou e há muito não vivemos mais de acordo com o Código de Hamurabi.
Um maçom, no meu entender, deve pensar os problemas da sociedade de maneira
sistemática e com o intuito de solucioná-los; a postura de justiceiro, do “olho por olho...”
ou então a de pastor expulsando o demônio da sociedade não parece digna de nossa
ordem.
Pode parecer um exagero, mas é isso que estamos fazendo quando ventilamos
discussões que promovem a filosofia e o discurso do ódio dentro de uma instituição
que tem buscado ao longo dos anos tornar o homem mais humano e menos fera,
lembremos do que diz o Chanceler quando indagado pelo Venerável Mestre sobre “O
que é a maçonaria?”. A resposta ecoa em minha mente muitas vezes por dia, é o que
faz lembrar qual deve ser nossa postura, dentro e fora da loja.
Entrei para a maçonaria com o propósito de ser um construtor social, não um miliciano
a serviço da uma massa enfurecida. Acredito que a resposta está mais nos livros e no
livre pensar do que nas revistas, telejornais e jornais de grande circulação, pois estes
nos oferecem opiniões prontas, mormente com interesses próprios.
Agradeço a atenção dos irmãos e deixo a todos, de modo amoroso e sincero, meu
T.‟.F.‟.A.‟.
19
Resumo da coletânea extraída da Loja Quatuor Coronati nº 2076 de Londres.
Vamos descrever abaixo parte da vida maçônica do grande Maçom William Preston,
descrita por outro grande escritor Maçom Alec Mellor, da França. É interessante para
nosso conhecimento, pontos de vista de escritores não ingleses, como neste caso.
Nascido em Edimburgo em 1742, William Preston foi a Londres em 1760 e foi iniciado
em 1763. A sua carreira maçônica foi fecunda e brilhante. Após vários veneralatos, foi
colocado na cadeira do rei Salomão pela Loja Antiquity nº 1 (atualmente nº 2), que
trabalhava sem carta, já que era “de tempos imemoriais” (situação que persiste até
hoje).
No dia de São João de 1777, uma delegação dessa Loja, precedida por Preston, foi à
Igreja Saint-Dunstan para nela assistir ao ofício, com os Irmãos com os seus aventais,
condecorações e luvas, a igreja encontrando-se a pouca distancia e a delegação só
tendo uma rua para atravessar. Depois voltou à Loja.
O incidente fez com que a Grande Loja condenasse Preston, em virtude da proibição
tradicional às Lojas de se mostrarem assim publicamente sem a sua autorização.
Preston invocou a titulo de privilégio o fato de que a sua Loja trabalhava “desde tempos
imemoriais”, opinião juridicamente insustentável, pois ela colocava a Loja na condição
de Obediência autônoma.
Preston foi expulso da Maçonaria.
Seguiu-se um cisma, a Loja Antiquity nº 1 separando-se da Grande Loja e constituindo-
se em um outro corpo, com o nome de Grand Lodge of England South of the River
Trent (Grande Loja da Inglaterra do sul do Rio Trent) – ver Pílula Maçônica nº 56.
5 - pesquisa jb news
(O Ir William Preston))
20
Em 1787, depois dos cismáticos terem dado as satisfações exigidas pela Grande Loja,
esta reintegrou-os.
O nome de William Preston permanece ligado aos seus “Illustrations of
Freemasonry” (Esclarecimentos sobre a Franco-Maçonaria), cuja primeira edição é de
1772. A obra teve dezessete edições, das quais doze durante a vida do autor, que
morreu em 1818. Foi enterrado na catedral de São Paulo em Londres.
Os “Illustrations of Freemasonry” constituem uma coletânea de conferências eruditas e
de alto valor literário para uso nas Lojas.
A Grande Loja da Inglaterra deve ainda a William Preston a fundação das famosas
“Prestonian lectures”, que, não obstante algumas interrupções, permanecem atuais
até hoje, conferências em geral notáveis sobre assuntos de interesse maçônico.
21
BRAZILIAN LODGE #1182
1º à esquerda, Ir Eurípedes Pereira, atual VM, ao centro o Ir. Walter Celso Lima e a seguir o Ir.'.
Marcos Fábio Costa. Foto registrada num ágape da Loja em dezembro de 2012.
7 de Setembro de 2001, Sexta Feira, doze anos atrás! Naquela noite se realizava um
sonho, estimados e incansáveis irmãos estavam vivenciando a concretização do
projeto de alguns anos, naquela noite aconteceu a reunião de fundação da Brazilian
Lodge #1182. O que hoje virou uma história particular para nós, combinava naquela
mesmo dia 7, estratégicamente, com a história de um povo ansioso por liberdade, e o
movimento Maçônico em pról daquele sonho, a Independência do Brasil!
1999, brasileiros imigrantes aqui já estavam, grandes comunidades organizadas já se
faziam ouvir, grandes festas em comemoração à liberdade e independência do Brasil
tomavam conta da América, clubes, entidades, comércio, televisão, igrejas e escolas
na lingua portuguesa já existiam. Mas, para aquele grupo de Maçons faltava algo a ser
conquistado, algo que a comunidade daqui e do Brasil pudessem comemorar, e o meio
Maçônico, criando o Elo e estreitando o Laço Fraterno, pudesse se orgulhar. Assim
veio mais esta conquista, uma Loja de brasileiros no coração da capital do mundo, na
cidade das luzes, uma Loja verde e amarela reconhecida e unida á Poderosa Grande
Loja de Maçons do Estado de New York!
Imaginamos a emoção nos corações naquela noite, após vários planos, reuniões,
tentativas e estratégias, ali estava o pagamento pelo trabalho destes irmãos. A maioria
conhece um pouco desta linda história, onde alguns irmãos brasileiros, com a ajuda de
6 - Brazilian Lodge nr. 1182
Ir Marco Fábio Costa (N. York)
22
irmãos de outras nacionalidades conceberam a idéia e o desejo de criar uma Loja de
brasileiros, onde pudessem trabalhar em sua lingua e aproximar as Lojas brasileiras
que ficaram na saudosa terra natal. O chamado Distrito Cosmopolitano, o Décimo
Distrito, que pela diversificação de linguas e, já composto da existência de várias lojas
oriundas de outros paises, tanto alimentou aquele projeto como, de certa forma,
facilitou o mesmo. O Décimo Distrito é mais uma prova da Universalidade da Ordem,
pois congregando vários intelectos, diferentes costumes e cultura, exclui as pequenas
diferenças existentes entre os povos, e deixa brotar a essência da Ordem Maçônica; a
Liberdade, a Igualde e a Fraternidade!
Após sua fundação, a Brazilian Lodge foi conquistando seu espaço, e como é comum
ao brasileiro, ela vem crescendo com destaque, pois procuramos fazer bem feito tudo a
que somos incumbidos, e desta forma, perpetuar e enaltecer nossa Ordem.
Apesar de ser ainda muito jovem, e com a caracterista de um grupo imigrante, que por
força maior estão em constante movimento, ora trocando de Estado ou retornando ao
nosso Brasil, esta Loja vem superando as dificuldades, e graças a valorosos irmãos
que se manteêm firmes num propósito e objetivo comum, ela vem rompendo os anos e
se tornando história, uma história que deve ser contada sempre, enaltecendo o meio
Maçônico e fazendo jus a mais uma conquista da comunidade brasileira, dentro e fora
da América, afinal somos a primeira Loja brasileira implantada fora de nosso país.
A inteligente ideia de marcar a Sessão de fundação junto a nossa maior data de
comemoração, 7 de Setembro, Independência do Brasil, deixou ainda mais orgulhosos
os fundadores e todos que dela tomaram conhecimento. A Maçonaria do Brasil, oriunda
de outros paises, com apoio de nobres irmãos de outras nacionalidades, trabalhou no
passado por um Brasil liberto, pela justiça e pelo direito de um povo. Em Setembro de
2001 a Brazilian Lodge estava emergindo em outro sólo, jurisdicionada por uma
Grande Loja Americana, nascendo para cooperar com outra terra, como que para
responder a ajuda do passado e para servir de Lar aos brasileiros longe de casa, para
servir como âncora de apoio aos visitantes.
Achamos fundamental e importante, sempre que falarmos da história e fundação da
Brazilian Lodge, citarmos as Lojas e todos aqueles que fizeram parte deste
empreendimento e, respeitosamente, darmos crédito por esta conquista, mesmo
daqueles que não aparecem como os primeiros oficiais na administração, mas que com
sua parcela de ajuda esteve em algum período ao lado dos demais irmãos fundadores.
Isso faz parte de nossa história e nao deve ser perdido.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Farei agora a leitura, com data atualizada, de um explicativo que fizemos e foi
distribuido em Manhattan no Brazilian Day de 2009.
“ -A Loja Maçônica brasileira, no Estado de New York, Manhattan, foi fundada em 7 de
Setembro de 2001 e passou a integrar um dos mais diversificados e prestigiados
distritos Maçônicos, conhecido como The Cosmopolitan Tenth, jurisdicionado a Grande
Loja do Estado de New York.
Os registros mostram que os irmãos de nacionalidade brasileira, oriundos de diferentes
Lojas Maçônicas do mesmo distrito, tais como: La Fraternidad Lodge No 387, La
Universal Lodge No 751, Garibaldi Lodge No 542 e Mazzini Lodge No 824, começaram
a se reunir no início de 1999 para formarem a Brazilian Logde No 1182, contando ainda
com irmãos de outras nacionalidades oriundos destas citadas Lojas.
Nestes doze anos tivemos como Veneráveis os Irmãos; Paulo Koo-2001/2003;
Wanderley Silva-2003/2004; Michelle Mestolo-2004/2005; Marcos Fábio Costa-
2005/2007; Eurípedes B. Pereira-2007/2008; Jaime Périco-2008/2010; Rômulo
23
Oliveira-2010/2011, Willian de Lima-2011/2012; Cicero Sérgio dos Santos-2012/2013;
Eurípedes B Pereira-2013/2014 (Atual Venerável, retornando ao cargo)
A formação desta Loja Maçônica no Estado de New York é considerada como mais
uma vitória para nós imigrantes, sendo a Brazilian Logde a primeira Loja a ser fundada
por brasileiros na América e, não temos conhecimento de outra no exterior do Brasil, a
não ser a de nossa co-irmã Independênce Lodge, fundada em 2009 em Boston,
Massachusetts.
A Brazilian Lodge, já bem conhecida por seus eventos que retrata sempre o nosso
Brasil, comemora seu aniversário no mês de Setembro. No ano de 2007 foi
comemorado o sexto aniversário com um de seus maiores e históricos eventos, onde
contamos com a presença de mais de duzentas pessoas da comunidade brasileira,
americana e de outras nacionalidades. Na ocasião, uma bela mostra da cultura
brasileira brindou os convidados com comidas típicas, produtos, exposição de artes
diversas, fotos e telões mostrando a beleza de nosso país.”
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Meus irmãos, num passado não muito distante, tomado pela emoção e, agradecido por
esta Loja existir, meditávamos sobre nossa amada Brazilian Lodge, e escreví assim:
“Brazilian Lodge, se no mundo profano perguntam por ela, sabemos o que responder.
Mas, e entre nós mesmos, nós que somos a Brazilian Lodge, como responder?
Para muitos ela é a resposta, um encontro ou um grande achado, uma mãe natural que
concebeu ou aquela que simplesmente recebeu, ela é a realização de um sonho, o
preenchimento de um vazío, a saída da estagnação rumo ao trabalho, a descoberta de
amigos que como irmãos são amados.
Uma casa para alguns, uma escola para outros!
Uma associação íntima... intimidade posta a prova, ela é a perfeição, onde com nossa
imperfeição tentamos conduzi-la, sabemos que ela é a receita, o caminho para a busca
do nosso desenvolvimento interior.
Em verdade, nunca diremos ser Maçom, mas sim que buscamos ser. Maçom é ritual, é
obediência, é introsamento, união, é comportamento, é tolerância... é perfeição.
Brazilian Lodge, uma associação de amigos que trabalham por um mesmo ideal, cada
um aplicando sua parcela de vontade, de disponibilidade, cada qual com seu
comprometimento, sempre somando da maneira que almeja, mas nem sempre como
deseja.
A Brazilian Lodge é um resumo, uma conclusão, somos um grupo feliz, ora deprimido,
depressivo, um real grupo de imigrantes... A Brazilian Lodge é saudade... sentimento
comum, um grupo com problemas, barreiras à transpor, situações parecidas..
lembranças inesquecíveis, trabalho sem descanço envolvido pela solidariedade, grupo
inteligente que comunga o ideal de viver dia-a-dia na fraternidade.
A Brazilian Lodge é uma dádiva, um presente, um meio, uma circunstância, ela existe
porque nasceu do trabalho. Para alguns, é tudo que se conheceu... o lugar que
moramos, o trabalho que temos, foi ela quem concedeu.
A Brazilian Lodge é a extensão, a família, a comunidade, para alguns religião, o
policiamento do caráter, a consciência que cobra, a maneira de aproximação, um
momento sério, emotivo, sagrado, local de reflexão.
Brazilian Lodge, fruto de um esforço dedicado, o desejo manifestado, o sonho
realizado!
Marcos Fábio - 22/09/2007”
Marcos Fábio Costa - 06/Setembro/2013
24
Loja União e Concórdia 1128 e o desfile de 7 de Setembro
O Grão-Mestrado do Grande Oriente do Estado de Goiás parabeniza aos Irmãos,
Cunhadas e Sobrinhos da Loja Maçônica União e Concórdia e do Núcleo Alfa União e
Concórdia da Ação Paramaçônica Juvenil – APJ, por este exemplo de patriotismo, bem
como pela participação nas atividades cívicas e culturais de Urutaí, bem como
agradece ao Senhor Prefeito do município de Urutai pela oportunidade dada aos
integrantes da ordem maçônica.
Para ver as fotos deste evento clique aqui
Fonte: http://migre.me/gaJP8
Abel Tolentino de Oliveira Junior
Secretário Estadual de Comunicação e Informática
Grande Oriente do Estado de Goiás - www.gobgo.org.br
7 - destaques jb
Resenha Geral
25
Irmão Wilson Libório e sua Pompa Fúnebre
Convite
Nesta segunda-feira, dia 23, às 20h00, Sessão
Pública de Pompa Fúnebre em homenagem ao
Irmão Wilson Libório de Medeiros (ex-assessor de
imprensa do GOSC) no templo da Loja Januário
Corte, situado á rua Joe Colaço, Córrego Grande.
Convidamos todos a se participarem de mais este
momento significativo para nossa Ordem. Divulguem
nas suas listas.
Fraternalmente
Maurim Martins
Secretário Executivo.
Palestras do Ir. Hercule
O Ir. Hercule Spoladore que participou sábado no VIII Encontro
de Cultura Maçônica da Loja Templários da Nova Era, estará
nesta segunda-feira às 20h00 na Loja Lédio Martins (GOSC)
proferindo a palestra "Livros Malditos".
Amanhã estará na Loja "Alvorada da Sabedoria" (GOB/SC) que
funciona no Albergue Noturno na Av. Hercílio Luz, para falar
acerca dos "Comentários sobre os Graus Primitivos da
Maçonaria" encerrando a série de palestras por Florianópolis.
26
ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
FUNDADA EM 21/04/1989
Florianópolis – Santa Catarina
CONVITE
A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS e as Lojas Maçônicas
União Brasileira IIª n°2085 e Acquarivs n°2768, ambas do GOB-SC respectivamente,
através de seu Presidente Acadêmico Ademar Valsechi e os Veneráveis Mestres Ivo
Borchardt e Carlos Augusto Lopes, tem a honra em convidar o Car Irmão, distinta
família, maçons independente de obediência ou ritos e amigos para comparecer a
SESSÃO SOLENE PÚBLICA de posse de novos Acadêmicos a realizar-se no dia
24/09/2013 (terça-feira) às 20 (vinte) horas no Templo da Fundação da Arte Real
(FAR), sito à Rua Presidente Gama Rosa, 36 (Trindade) n/Capital.
Tomarão posse como novos Membros da Academia os Ir UBALDO CÉSAR
BALTAZAR (ARLS União Brasileira IIª n°2085) na cadeira n°28 cujo Patrono é Luiz
Delfino dos Santos e TARCÍSIO VANZIN (ARLS Acquarivis n°2768) na cadeira n°1
cujo Patrono é Cantídio Quintino Regis.
Antecipadamente, agradecemos sua indispensável e honrosa presença.
Acadêmico Ademar Valsechi
Presidente
OBS: 1- Para Maçons traje social c/paramentos;
2 – Para convidados Profanos traje social;
3 – Informações: (48) 9982-9649 – E-mail: jcpacheco33@gmail.com (Acad. José Carlos Pacheco)
27
1 - J’ai surtout aimé les réactions du public !!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=cNoKFcQZL5c
2 - Sem uma única locução e apenas com imagens, podemos nos
deparar com toda a beleza da região da normandia (gastronomia,
tourismo, religião, cultura e história). Em 2014, será comemorado
o 70º aniversário do desembarque aliado.
http://www.youtube.com/embed/AmrCH0AhbDg
3 - É incrível!!!!!!!! - pare o que está fazendo e veja esta propaganda
http://www.chongas.com.br/2013/07/pare-o-que-esta-fazendo-e-veja-esta-
propaganda/
veja em tela cheia
4 - Era uma vez no Oeste - dublado
http://www.youtube.com/watch?v=c5TnOgMOt-Y
28
Loja Templários da Nova Era nr. 91 -
PARABÉNS!
A Loja Templários da Nova Era completa hoje, 23 de setembro, oito anos de
sua Instalação, ocorrida no Templo “Obreiros da Paz” em Canasvieiras.
Os Irmãos fundadores são Ademar Valsechi; Domingos Silveira Júnior;
Jeronimo Borges; Lênio Rocha; Ricardo Garbeloto Teixeira; Sergio Ávila;
Silvio de Amorim e Vilson Bazzan (pela ordem alfabética)
Noite de 23 de setembro de 2005: Instalação da Loja "Templários da Nova Era"
com a presença do então GM da GLSC Airton Edmundo Alves e PGM Wilson Filomeno.
fechando a cortina
29

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.117 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - segunda-feira, 23 de segunda-feira de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Abstrato Absoluto - Mario Gentil Costa Bloco 3 - IrEleutério Nicolau da Conceição - Luz, Som, percepção (Palestra) Bloco 4 - Ir Felipe Côrte Real de Camargo - Argumentando entre Irmãos Bloco 5 -Pesquisa JB News: Irmão William Preston Bloco 6 - Ir  Marcos Fábio Costa - Brazilian Lodge #1182 Bloco 7 - Destaques JB - Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 23 de setembro de 2013, 266º dia do calendário gregoriano. Faltam 99 para acabar o ano. Dia Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  1222 - Papa Calisto II resolve a questão das investiduras por meio da Concordata de Worms, que marca o início da supremacia da autoridade papal sobre a imperial  1459 – Guerra das Rosas – Batalha de Blore Heath: Margarida de Anjou perde a batalha para o Conde de Warwick, que se junta ao resto do exército de York em Ludlow  1529 - O Cerco de Viena impede que Solimão I ataque a cidade.  1642 - Primeiro curso de graduação da Universidade de Harvard.  1779 - Durante a Revolução Americana,o esquadrão comandado por John Paul Jones no USS Bonhomme Richard ganhou a Batalha de Flamborough Head,na costa da Inglaterra,contra dois navios de guerra britânicos.  1780 - Durante a Revolução Americana:o major britânico John André arrastado como um espionagem por soldado americanos.  1846 - Johann Galle descobre o oitavo planeta do Sistema Solar, Netuno.  1889 - Fusajiro Yamauchi funda a empresa de cartas de Hanafuda e futuramente de video games Nintendo.  1895 - Fundação do sindicato Confédération Générale du Travail em Limoges  1909 - O presidente do Brasil, Nilo Peçanha, criou os Liceus de Artes e Ofícios no país e esta data será referenciada para a comemoração do Dia do Técnico Industrial[1] .  1913 - Roland Garros efetua a primeira travessia do Mediterrâneo em um avião  1919 - Fundação do Clube de Futebol Os Belenenses  1923 - Fundação do atual Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, então chamada Academia de Belas Artes  1932 - Independência da Arábia Saudita.  1933 - Edição dos decretos n.ºs 23048 a 23053 que regulariam as relações laborais corporativas em Portugal.  1944 - Roosevelt faz seu famoso Discurso de Fala.  1973 - 18 anos após sua deposição, Juan Domingo Perón retorna à presidênciada Argentina. Ele é eleito com 62% dos votos, mas permanece no poder durante menos de dez meses.  1976 - Início do 1º Governo Constitucional de Portugal sob chefia de Mário Soares.  1983 - São Cristóvão e Nevis é admitido como Estado-Membro da ONU.  1981 - Inaugurado o primeiro trecho de linha férrea do TGV francês, ligando Paris a Lyon. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
  • 3. 3  . Dia de São Padre Pio, santo da Igreja Católica.  Dia do Sorvete. (Brasil) Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete  Dia Mundial do Filho  Dia do orgulho pagão  Início do signo de Libra  Dia da celebração bissexual  Dia do Soldador  Dia do Técnico Industrial (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1804 Fundação do Supremo Conselho da França 1857 Fundação da Grande Loja de Nebraska, dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos 1867 Fundação da Loja Independência nr. 131, de Campinas - GOB/SP 2006 Fundação da Loja Acácia de Brasília nr. 05 (GLMDF) feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br “ABSTRATO ABSOLUTO” Acho mais razoável, prático e proveitoso contarmos com um relativo que seja concreto, visível e palpável, a crermos num absoluto abstrato, imaginário e invisível. Ao contrário do que afirmam os crentes, sabemos cada vez mais através da ciência, enquanto que não demos um passo adiante nos braços da fé. Esta se contenta com crença pura e simples, sem raciocínio ou cogitação. E não raro os violenta; aquela exige provas, demonstrações repetidas à exaustão até que se alcance a certeza, em geral físico-químico-matemática. E requer, sobretudo, repetitividade sistemática. A primeira se apoia no milagre; a segunda só se justifica com a experimentação. Qual delas merece mais credibilidade? A que apela para causas inexplicáveis e conceitos abstratos, tais como 'vontade de Deus'? Ou a que sempre aceita ser testada e ainda tem a humildade de mudar quando reconhece seus erros humanos? Exemplos da primeira: dogmas da virgindade, da concepção virginal de Maria e da ressurreição de Cristo, fenômenos que só teriam acontecido uma vez e nunca mais. Quem sabe, quem diz, quem viu? Só os evangelhos. Quem prova? Ninguém. Exemplos da segunda: Todas as leis da física - velocidade da queda dos corpos no espaço, conceito do heliocentrismo no sistema solar (Galileu), teorema de Pitágoras e outros da geometria euclideana, leis de Mendel na genética, leis da ação e da reação de Newton, leis de Kepler das órbitas elípticas - essas duas últimas comprovadas à saciedade na prática das viagens espaciais - Lei de Lavoiser, confirmada sempre que repetida em laboratório, Leis da Relatividade de Einstein e assim por diante. Há centenas de exemplos na ciência. Tantos, que eu nem saberia enumerar... Quem pode exigir mais certeza que isso? Mais provas? Basta experimentar e constatar. Nunca falham. É isso que faz a diferença entre fé e ciência. E há uma minoria, felizmente crescente, que não se satisfaz com a primeira. Eu tenho a sorte de fazer parte dela. Só isso. Mas respeito quem aceita a segunda... 2 - OPINIão "Abstrato Absoluto" ( Mario Gentil Costa )
  • 5. 5 Concordo em que "os grandes mestres da filosofia esbarram em obstáculos intransponíveis quando pretendem avançar em especulações", mas peço ao leitor que aceite o fato de que a mesma afirmação não vale para o evidente e estonteante progresso da ciência. Vai longe o tempo em que se confundia filósofo com cientista e filosofia com ciência. Aristóteles foi o exemplo mais concreto: acertou muito na primeira e errou redondamente na segunda, a ponto de afirmar que a Terra era o centro do Sistema Solar, ao adotar a cosmologia do egípcio Ptolomeu em prejuízo da de seus antecessores e compatriotas gregos. E por quê? Nunca experimentou; só pensou... e como estava sozinho, aproveitou para especular, contribuindo, embora involuntariamente, para atrasar o progresso da ciência nas mãos de Tomás de Aquino, um embromador a serviço do Vaticano hegemônico e castrador. Isso, para não lembrar outro paranóico que viveu mil anos antes: Agostinho. Essas duas figuras prejudicaram tão profunda e lamentavelmente o progresso da ciência, que, se houvesse inferno, estariam lá ardendo até hoje. A menos que não houvesse “justiça divina”... Foi preciso nascer um Gutenberg para inventar a prensa com tipos móveis e dar um basta definitivo na exclusividade da Igreja Católica como facciosa guardiã do pensamento universal, que era moldado a seu-bel-prazer. Continuasse ela na posse e na prevalência dos manuscritos antigos e estaríamos ainda na idade média, arriscados à foguerinha do Santo Ofício. Acho que Gutenberg deveria ser canonizado, pois contribuiu muito mais para a busca da verdade do que qualquer teólogo. Outra flagrante diferença entre fé e ciência está no fato de que esta nunca teve a pretensão de abarcar 'tudo', porque sabe que este é inalcançável, ao passo que aquela, presunçosamente, alardeia possuir este segredo. Por fim, a fé só abarca o 'absoluto' na cabeça dos crentes. Se isso lhes basta, tudo bem. Pra mim, é muito pouco. Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013)
  • 6. 6 PALESTRA: SOM, LUZ E PERCEPÇÃO A edição de ontem do JB News (nr. 1.116) reproduziu a palestra do Irmão Hercule Spoladore, apresentada no sábado, dia 21, no VIII Encontro de Cultura Maçônica. Abordou o tema "Maçonaria: Passado, Presente e Futuro" do Irmão Hercule Spoladore. Pelos e-mails até aqui chegados na redação, deduz-se que foi um verdadeiro sucesso. Hoje, o JB News enfoca outra beleza de palestra. Trata-se de "Som, Luz e Percepção" a qual reproduzimos logo a seguir. Deliciem-se, pois, com a mais inusitada palestra do gênero até aqui, intitulada SOM, LUZ, E PERCEPÇÃO, proferida pelo Irmão Eleutério Nicolau da Conceição, MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20, de Florianópolis Para a edição de terça-feira, o JB News estará enfocando a palestra do Irmão Joel Guimarães de Oliveira, " Como Reconhecer um Mestre Maçom" Uma árvoreque cai em um bosque produz algum som, se lá não houver alguém para ouvir? IrEleutério Nicolau da Conceição recebendo do Ir Wilson Filomeno, o "Certificado de Palestrante" 3 - VIII Encontro de cultura maçônica (Som, Luz e Percepção) PALESTRA do Ir Eleutério Nicolau da Conceição)
  • 7. 7 Este ensaio é derivado depalestra apresentada no VIII encontro de cultura maçônica, promovido pela loja Templários da Nova Era, para maçons, cunhadas e convidados, onde foi distribuído. O objetivo da palestra foi promover uma primeira aproximação do público-alvo com o tema “Percepção”, dispensando a apresentaçãode definições ou conceitos prévios sobre ontologia, teorias psicológicas ou conhecimentos neurológicos existentes. Utilizando apenas conceitos da física e anatomia, buscou-se por meio de experimentos simples, levar os presentes a observar dois aspectos de seu processo de percepção. Parafraseando o conhecido conceito do templo dooráculo de Delfos, “Conhece a ti mesmo” podemos dizer “Observa a ti mesmo”, pois o auto Conhecimento inicia-se com a auto observação. A questão apresentada junto ao título é bastante conhecida. Ela surge com algumas variações em diferentes contextos, de modo que não se conhece quem a teria formulado originalmente. Sua resposta envolve o que se entende por “som”. No âmbito da física estuda-se o som, associado ao conceito de ondas. Sabe-se que um corpo ou parte de um meio material deslocado de sua posição de equilíbrio pode oscilar em torno dessa posição, produzindo a propagação dessas oscilações (vibrações)através do meio circundante. Essas oscilações em propagação são chamadas de “ondas” (mais apropriadamente “ondas mecânicas”, pois dependem de um meio material). O peixe saltando na água produz ondas em sua superfície Onda longitudinal em uma mola Chamamos de “som” as ondas mecânicas longitudinais (isto é, as vibrações ocorrem na direção de propagação) que vibram com frequênciasdentro do intervalo de 20 HZ a 20.000 Hz. 1,0 Hz (Hertz) corresponde a uma oscilação por segundo. Assim, partindo desse conhecimento, se pode afirmar que uma árvore caindo em um bosque produz ondas mecânicas longitudinais dentro da faixa de frequências que caracterizam o som, independentemente da presença de alguém para ouvir. Comentando a definição apresentada, por ser onda mecânica, o som necessita de um meio material para se propagar. Assim, o som propaga-se no ar, na água, nos sólidos, com diferentes velocidades, mas não se propaga no vácuo. Por exemplo, um astronauta na lua, fazendo explodir uma rocha, veria a luminosidade da explosão,
  • 8. 8 poderia sentir a vibração do solo e ser atingido pela onda de calor, mas não ouviria som algum, pois a lua não tem atmosfera. No estudo do som, não se pode deixar de mencionar o instrumento mais importante – o ouvido humano, apresentado aquisob seu aspecto funcional básico, sem maiores considerações biológicas ou científicas. O pavilhão auricular tem como função conduzir a onda sonora ao canal auditivo, no fundo do qual encontrará uma membrana, o tímpano,posta a vibrar pela onda incidente. Do outro lado do tímpano, preso a ele existe um ossículo chamado martelo, que transmite as vibrações ao ossículo seguinte, a bigorna, que por meio do estribo,faz chegar as vibrações sonoras à cóclea. No interior da cóclea, células especializadasproduzem uma “Magia eletroquímica”, na qual vibrações mecânicas induzem impulsos elétricos, que viajam pelo nervo auditivo até o cérebro, onde, na região chamada “córtex auditivo” são interpretados como tom, intensidade, volume, ou seja, todas as características que atribuímos ao som. Assim, voltando à questão inicial, se “som” for definido como esse efeito final de decodificação/interpretaçãodos impulsos elétricos que ocorrem no cérebro, a árvore que cai no bosque só produzirá “som” se houver alguém para ouvir. Mas “Ouvir” não é algo que ocorre automaticamente. Podemos fazer uma experiência simples para verificar este fato. Ponha-se um CD a tocar, ou ligue-se um rádio. Tentemos então ser “ouvintes perfeitos”, concentrando toda a atenção no som emitido pelo rádio ou CD, sememitir considerações ou análise de qualquer espécie, sem qualquer comentário mental, apenas com atenção seguindo o som. Observa-se que existegrande dificuldade em “ouvir sem comentar”. É quase impossível evitar o surgimento de pensamentos comentando ou analisando detalhes do som ou da circunstância, Mas não é este aspecto que se deseja ressaltar aqui. Em seguida, desliga-se a fonte do som, e se dirige a atenção para os sons do ambiente. Ouvem-se então sons que até então não tinham sido percebidos, enquanto se prestava atenção no rádio ou CD. Como se “prestaatenção”? As ondas sonoras, todas , que chegam aos ouvidos produzem os fenômenos descritos, gerando por último os impulsos elétricos
  • 9. 9 enviados para o cérebro. “Prestar atenção” é selecionar desses impulsos aqueles que nos interessam, e descartar os outros. Como isso é feito? A resposta mais sincera e honesta é: “Ora, se presta atenção, prestando atenção”! Isto é, todos sabem prestar atenção,aprenderam na tenra infânciaa acionar o processo, usar o “software” que seleciona e decodifica os impulsos elétricos, mas ninguém é capaz de descrever como esse processo se realiza em seus detalhes operacionais. Conhece-seaté certo ponto o “hardware” (sabe-se em que parte do cérebro se dá a audição), mas o “software”, o programa/processo que executa essa tarefa é ainda desconhecido. Mesmo desconhecendo sua natureza e “modus operandi”, todos humanos aprendem a desencadear esse processo, isto é, ele atua sob comando da vontade. Aqui também se pode verificar que a técnica é anterior à ciência. É possível se aprender a fazer fogo atritando hastes de madeira, ou com outros métodos antigos. É necessário, é claro, habilidade e treinamento para dominar esse procedimento. Entretanto, o conhecimento da explicação e das razões que levam o atrito a produzir calor e fogo está em um patamar muito mais elevado. Assim ocorre tambémcom o fenômeno da audição. Seus detalhes finais aguardam ainda explicação. Para concluir esse tópico, levanta-se a questão: Existem sons que nós humanos não podemos ouvir? A resposta, segundo a definição apresentada é: Não! Som foi definido como onda mecânica longitudinal com frequência entre 20Hz e 20.000Hz (existe certa variação nos limites: de 16 a 20Hz e de 16.000 a 20.000Hz). Ora. Esses valores de frequência são exatamente aqueles que impressionam o ouvido humano. Fora dessa faixa, para cima ou para baixo, para o ouvido humano só existe silêncio. Reformulemos então a questão: Existem seres que ouvem frequências diferentes da faixa de audição humana. Agora a resposta é Sim! Abaixo de 16~20Hz encontram-se as frequências chamadas infra sônicas. Descobriu- se que elefantes ouvem e emitem certos valores dessas frequências. Acima de 16.000~ 20.000Hz encontram-se as frequências ultrassônicas. Cães e morcegos são animais capazes de captar ultrassom. Certo texto veiculando ensinamentos místicos dava a entender que tudo é vibração, o que é correto, não há repouso absoluto na natureza, tudo vibra com diferentes frequências. Mas o texto ensinava que se variando a frequência apenas, passa-se de um para outro estado da matéria e de som para luz. Ora, essa outra afirmação não é verdadeira. Se aumentarmos a frequência do som, obtemos ultrassom, jamais luz. Isto porque som é produzido por vibrações de meios materiais,uma onda mecânica e luz tem natureza diferente. Consideremos agora o segundo aspecto de interesse deste ensaio: Luz. Cargas elétricas oscilante em um circuito, antena ou fio emitem ondas no espaço. Diferentes das ondas tratadas anteriormente, essas não produzem oscilação de partículas nos meios materiais. Essas ondas são constituídas por campos elétricos e magnéticos em interação mútua, e se propagam mesmo no vácuo (Campo elétrico e campo magnético têm definição matemática, mas podem ser entendidos como deformações do espaço com características elétricas e magnéticas). São por isso chamadas de “Ondas Eletromagnéticas”.
  • 10. 10 Representação gráfica de uma onda eletromagnética Dependendo dos valores de frequência das ondas eletromagnéticas elas manifestam características específicas, podendo ser utilizadas de diferentes maneiras. As baixas frequências (Ver quadro abaixo) são utilizadas na transmissão de energia, depois em computadores, na sequência ondas de rádio, temos depois as chamadas micro-ondas no valor inicial das quais funcionam os celulares. Cabe aqui um parêntesis: Nos celulares e rádios ocorrem transformações de dois tipos. Quando se trata de som, na emissão uma membrana vibra ao receber a onda sonora e, acoplada a um circuito elétrico adequado, produz uma onda eletromagnética correspondente, que é emitida. No aparelho receptor ocorre a transformação inversa: A onda eletromagnética é captada por um circuito eletrônico, queinduz vibrações mecânicas de som. As frequências seguintes constituem a radiação infravermelha. Os humanos são dotados de sensores naturais que captam ondas eletromagnéticas com frequências situadas entre 1014 Hz e 1015 Hz (10 seguido de 14 e 15 zeros respectivamente em oscilações por segundo)- Os Olhos- e essa radiação é chamada Luz. As diferentes frequências que compõem o Espectro Eletromagnético Assim, luz, em sua natureza, é uma onda eletromagnética como as outras, com frequência dentro da faixa comentada acima.Valores ainda maiores de frequência nos dão radiação ultravioleta, depois raios x e raios gama. A sequência de valores de frequências ilustradas no quadro anterior é chamada de “Espectro Eletromagnético”. Cada tom de cor tem sua frequência característica, e, a rigor, a cor não está nos objetos, mas sim na luz que o ilumina. O que chamamos “tinta”, por exemplo, compõe- se de substâncias com arranjos moleculares especiais, que da luz circundante recebida refletem predominantemente certos valores de frequência, constituindo assim as cores que vemos nos objetos e ao nosso redor. Se os olhos captassem frequências abaixo
  • 11. 11 do vermelho e acima do violeta, será que a grama continuaria sendo verde?O Sol e outras estrelas emitem todo o espectro eletromagnético e são estudados por instrumentos especiais que captam as frequências de radiação específicas que se pretende examinar. Mas, é preciso que se diga, a luz tem natureza muito mais complexa que o som. Existem alguns fenômenos que não podem ser explicados considerando-se a luz como onda eletromagnética. Em 1905 Einstein publicou um artigodando explicação para o fenômeno chamado „Efeito Fotoelétrico”. Esse fenômeno não será aqui descrito pois ultrapassa os objetivos deste artigo. Em sua explicação Einstein considerou a luz não como onda, mas como um conjunto de pontos de energia em propagação. Esses pontos foram chamados “Fótons”. Alguém poderia perguntar; Mas, afinal de contas, a luz é onda eletromagnética ou é fótons? A resposta é para muitos desalentadora: A luz manifesta natureza dual – fótons e onda eletromagnética. Isto é, em alguns fenômenos, a luz só pode ser compreendida como onda eletromagnética em outros, como fótons, e não há como fugir da dualidade. A velocidade com a qual a luz se propaga no vácuo, que é a mesma de todas as ondas eletromagnéticas é, arredondando os valores, 300.000 km por segundo. Os grandes números saem completamente do alcance da compreensão humana. Isto é, todos entendem que 300.000 é maior do que 200.000 e menor do que 400.000, mas ninguém é capaz de assimilar o sentido de velocidade representada por 300.000 km/s. Usando um artifício, pode-se trazer essa velocidade mais próxima da compreensão: Considere-se o ponteiro dos segundos de um relógio. No tempo em que este ponteiro dá um salto (1,0 s), viajando com a velocidade da luz se daria sete voltas e meia em torno da terra. As distâncias no espaço cósmico são tão gigantescas que para expressa-las se criou a unidade ano-luz. Se em um segundo se percorreria a distância equivalente a sete voltas e meia em torno da terra (~300.000 km), qual a distancia percorrida em um ano viajando com essa velocidade? 9,46 x 1012 km- Essa é a distância correspondente a um ano-luz. A estrela mais próxima do sol está a 4,2 anos- luz de distância, o que indica que quem observar o céu estrelado à noite, verá uma imagem do passado. Sim, porque, tomando como referência essa estrela, a Próxima Centauri, a luz que hoje alcança a terra partiu dela há 4,2 anos! E existem estrelas a centenas, milhares , milhões e bilhões de anos luz de distância. Algumas delas podem já ter explodido, mas a luz por elas emitida, continua viajando e chegando à terra, de modo que sua imagem continua sendo vista no mesmo lugar. Os ônibus espaciais da NASA desenvolviam 28.000 km/h no espaço. A nave Apolo viajava a 39.896 km/h. Com essa velocidade, a viagem à nossa vizinha mais próxima levaria mais de 100.000 anos. Se a indústria produzir um motor capaz de imprimir a uma nave a velocidade de 1.000.000 km/h (um milhão de quilômetros por hora), ainda assim a viagem à Próxima Centauri levaria mais de 5.000 anos. Vemos assim que viagens interestelares até o momento só são possíveis na ficção científica. Adotando a filosofia humanista, que traz o ser humano como medida de todas as coisas, o instrumento mais importante no estudo da luz é o olho humano.Assim como ocorreu para o som, o olho será comentado segundo seu aspecto funcional imediato, sem maiores comentários anatômicos ou científicos. O olho humano é um esferoide com menosde 2,5 cm de diâmetro, e está representado no desenho abaixo segundo um corte no plano horizontal. Os principais elementos, para nossos propósitos, são, seguindo o caminho da luz ao penetrar no olho, a córnea, camada externa translúcida,um líquido que preenche a cavidade entre a córnea e a íris, chamado Humor Aquoso; a íris, parte central, que pode ter diferentes colorações; a pupila, abertura no centro da íris, capaz de variar de tamanho, segundo a luminosidade incidente, por onde aluz penetra no olho. Por trás da íris vemos o cristalino, uma lente
  • 12. 12 esférica com raios de curvatura desiguais na primeira e segunda superfície. Esta lente é gelatinosa, mais rija no centro e menos na periferia. A ação dos músculos ciliares sobre o cristalino faz mudar seu raio de curvatura, focalizando o ponto que se deseja observar. A cavidade posterior do olho é preenchida por um líquido gelatinoso chamado Humor Vítreo. No fundo do olho localiza-se a retina, a tela onde a imagem é projetada. A imagem forma-se sobre a regiãoda retina chamada Mácula Lútea (mancha amarela), no centro da qual existe o ponto onde se concentra a parte mais nítida da imagem, chamado Fóvea Centralis. No processo de visão, move-se o olho para que a imagem caia sobre a fóvea. Esta é tão pequena, que para se visualizar separadamente cada umdos pontos do sinal gráfico dois pontos ( : ), é necessário mover-se o olho. A retina contem algumas células especializadas, chamadas cones e bastonetes, que são especialmente sensíveis à luz. Os cones são responsáveis pela distinção das cores. Essas células concentram-se na região da mácula, e em maior quantidade na fóvea.
  • 13. 13 Os cones e bastonetes, juntamente com o líquido onde estão imersos, a “púrpura visual”, promovem nova “Mágica Eletroquímica”, gerando um impulso elétrico para cada fóton de luz absorvido. Esses impulsos viajam pelo nervo óptico, até o cérebro, onde são decodificados/interpretados. A luz alcança apenas a retina no fundo do olho. É lá que se forma a imagem. No córtex visual, localidade na parte posterior do cérebro, chegam impulsos elétricos, não imagens. Pode-se observar aqui também a existênciado “software” decodificador responsável pela “leitura” dos impulsos elétricos e sua configuração/interpretação na forma de dados visuaiscomo relações espaciais, luz e cor, imagens. Neste caso também é possível se realizar experiências simplesque permitem observar o processo da percepção. Observemos a primeira figura, do tipomais simples e conhecido. Todos são capazes de perceber imediatamente os dois rostos de perfil em preto e a taça entre eles, em branco. Menos imediata é a figura seguinte. Um cartunistanorte americano a criou em 1910 e deu-lhe o título: Minha mulher e minha sogra. A jovem tem o rosto voltado pra dentro da página e seu queixo toca na estola de peles que tem sobre os ombros. O queixo da jovem forma o nariz da sogra, que aparece de perfil. A gargantilha no pescoço da jovem torna-se a boca da sogra, assim como a orelha da jovem é o olho da velha. Existem pessoas que tem dificuldade para visualizar uma das duas figuras, mas com as indicações acima, creio que todos poderão fazê-lo. O exercício proposto é passar de uma visualização para outra e tentar observar como a mudança acontece
  • 14. 14 Na figura acima o rosto do casal de velhos é formado por dois mexicanos, e, facilmente passa-se de uma visualização para a outra. Agora uma imagem com transiçãode visualização mais difícil: A visualização mais imediatae comum é aquela da caixa com a face DCGH no fundo, no plano da página; ABCD superior, e ABFE a face frontal, em plano paralelo á página, acima dela. A caixa está inclinada para baixo e para a esquerda. Mas, na mesma imagem, podemos ver uma caixa em outra posição, com outra perspectiva, onda a face ABFE é a face do fundo, no plano da página, a face DCGH é a frontal, acima do plano da página; ADHE é a lateral esquerda (de quem olha); BCGF a lateral direita. A caixa está inclinada para cima e paraa direita. O exercício aqui é também passar de uma visualização para a outra, observando o processo. Lembre-se que,em cada caso, para cada imagem, independente da figura visualizada, o onda de luz que atinge a retina é sempre a mesma.Como a onda que produz a imagem em cada caso permanece imutável, a imagem sobre a retina tambémnão será alterada, e os impulsos elétricos também não mudarão, pois eles dependem dos fótons que atingem a retina. O que se altera em cada caso é a interpretação tornando
  • 15. 15 assimpossível ver figuras diferentes na mesma imagem. Os impulsos elétricos induzidos pela mesma onda eletromagnética podem ser interpretados de modo diferente, nos permitindo “ver” as diferentes imagens.Ou seja, o “Eu” (o que quer que essa palavra signifique) é capaz de utilizar o sistema/processo/software decodificador (o que quer que ele seja), para obter diferentes interpretações visuais de um mesmo conjunto de impulsos elétricos. Isso nos leva a compreensão de que o processo da visão não está ainda completamente conhecido. Ver é um processo automático? Qual o papel da interpretação? Se a um índio do meio da Amazônia, que desconhece a civilização, fosse mostrado um telão com imagens do show“Rock in Rio”, e levado de volta para sua tribo, como ele descreveria de sua experiência? O acervo pessoal de experiências e imagens tem influência decisiva no resultado da interpretação daquilo que se está vendo. Quem vê? Quem é osujeito da visão? Como se passa de uma visualização para a outra? Como se dá o processo final de decodificação e interpretação? Foram apresentados aqui comentários sobre dois aspectos da percepção: a audição e a visão, comênfase na ideia que visão e audição não constituem processos meramente automáticos.Nos dois fenômenos apresentados, audição e visão, as informações provenientes do mundo exterior geram impulsos elétricos que são decodificados/interpretados no cérebro.Isto é, curiosamente, nós vemos impulsos elétricos e ouvimos impulsos elétricos.O Eu (o que quer que essa palavra defina) decide “prestar atenção” e assim seleciona certos impulsos auditivos, descartando outros, ouvindo, por exemplo, uma música, sem perceber o ruído de fundo; pode também utilizar um “software” mental decodificador de impulsos elétricos para ver relações espaciais e imagens sendo tambémcapaz de reinterpretar esses dados em outra possível visualização. Temos dois diferentes “softwares”, ou apenas um, que realiza as duas funções? Com o tema apresentado, se procurou chegar a algumas constatações: Existe “aquele que ouve”, que vê, que toma decisões e pode exercer certas funções mesmo sem ter conhecimento consciente de detalhes do processo.Também se verificou que é possível observar certos processos mentais. A dificuldade evidente dessa observação é que nesse campo o observador e o objeto de estudos parecem ser os mesmos. Mas a mente/cérebro tem inúmeras outras funções sumamente interessantes, conscientes, semiconscientes e inconscientes. Foram formuladas aqui uma série de questões. Existe multiplicidade de estudos publicados em artigos e livros sobre esses temas, onde essas questões são estudadas, em busca de respostas. Neles o leitor interessado poderá complementar e aprofundar seus estudos. Algumas sugestões são apresentadas na bibliografia a seguir.
  • 16. 16 SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS BASSIN, F. V. O Problema do inconsciente – As formas não conscientes de atividade nervosa superior. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981. CHOPRA, Deepak, MLODINOW, Leonard. Ciência Versus Espiritualidade- dois pensadores, duas visões de mundo. Rio de Janeiro, Sextante, 2012. CHOPRA, Deepak, TANZI, Rudolph E. Super Cérebro – como expandir o poder transformador de sua mente. São Paulo, Alaúde Editorial, 2013 GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional- a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro, Objetiva, 1995. GOLEMAN, Daniel. A Mente Meditativa. São Paulo, Editora Ática, 1996. KATZ, Lawrence C., RUBIN, Manning.Mantenha o Seu Cérebro Vivo.Rio de Janeiro, Sextante, 2000. OKUNO, Emico, CALDAS, Iberê L., CHOW,Cecil. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. S. Paulo, Harbra, 1986. PENROSE, Roger. A mente nova dorei: computadores, mentes e as leis da física. Rio de Janeiro, Campus, 1993. PENROSE, Roger. Shadows of the mind.A search for the missing Science of consciousness.New York, Oxford Press, 1995. POPPER, Karl R., ECCLES, John C. O eu e seucérebro.Brasília, DF, Editora UnB, 1995. www.psiqweb.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=206 As imagens utilizadas podem ser encontradas na internet: http://negociart.org/?pagina=percepcao-eh-realidade http://kathydjeddi.blogspot.com.br/2012/11/percepcao-visual.html http://paradigmatrix.net/?p=2295 http://www.explicatorium.com/CFQ8/Luz_Olho_humano.php http://ciencia.hsw.uol.com.br/radiacao.htm http://profwilker.blogspot.com.br/2013/01/o-ouvido-humano.html http://blogdefisica2010.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html
  • 17. 17 Argumentando entre irmãos Ir Felipe Côrte Real de Camargo (felipecortereal@gmail.com) A.∙.M.∙. da A.∙.R.∙.L.∙.S.∙. Luz nº72 Jaraguá do Sul (GLSC) É extremamente enriquecedor, após o ingresso na maçonaria, a quantidade de informações que nos chegam e os contatos com valorosos irmãos. Uma das virtudes da ordem maçônica, certamente, é a pluralidade de seus membros. Motivados por ideais comuns, cada um busca, dentro de suas convicções políticas, religiosas, jurídicas, históricas, filosóficas, colocar esses ideais em prática. Como maçom e como historiador posso afirmar que é inegável a influência da maçonaria na construção do mundo moderno e contemporâneo (pensando aqui na divisão didática do tempo histórico que é feita por nós historiadores e que segue a todos durante a vida escolar). As lojas, por terem valorosos membros em seus quadros e por a filosofia maçônica ser imbuída dos mais elevados princípios, sempre levantaram o mundo com ideias e ideais que podem ser resumidos na amplitude do trinômio liberdade, igualdade e fraternidade. Não é sem espanto que nos dias de hoje, dentre as várias listas fechadas que faço parte (email, facebook e jornais virtuais), sejam elas oficiais das potências, de irmãos que se reúnem, etc; vejo algumas idéias chãs do mundo profano adentrarem nas conversas dos irmãos (conversas reais e virtuais), como se algo tivessem a ver com os princípios maçônicos. Tomo somente um exemplo, pela sua capacidade ilustrativa e para não me estender. A maçonaria foi a mais árdua defensora da liberdade, seus membros fizeram revoluções (as de verdade, não golpes militares), promoveram independências, utilizaram suas redes de contatos para livrar oprimidos do julgo de seus opressores, irmãos e profanos de encarceramentos injustos e acima de tudo, lutaram sempre por um mundo que fosse, minimamente, mais justo e fraterno. A escalada de violência que hoje assistimos e da qual fazemos parte, embora tenhamos a convicção de que “isso é coisa de bandido”, está chegando às nossas conversas por meio de pautas impostas pela mídia, que possui interesses bem diversos dos princípios maçônicos, e por chavões e “porretes verbais” que ferem a mais pobre lógica, isso para não falar de um raciocínio sociológico mínimo. A maçonaria lutou para que fossem instituídos os direitos humanos, certamente não lutavam os maçons de então por desejo de libertar bandidos das prisões (o termo bandido também é bastante recente e possui uma carga simbólica toda especial, 4 - Argumentado entre irmãos - " Ir Felipe Côrte Real de Camargo
  • 18. 18 poucos que o utilizam sabem do “novelo de lã” de significados que trazem junto). O que a maçonaria buscava era um Estado menos despótico, menos detentor da vida e da morte de qualquer cidadão, de uma polícia que não utilizasse o monopólio da violência que lhes era concedido para agir como uma milícia dos bem nascidos. O “lobo mal” que são os direitos humanos hoje (na visão de muitos), na sua declaração de princípios fundadora a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em 1789, está recheada de simbolismo e idéias maçônicas, na iconografia e no texto. Muitos maçons de hoje vociferam através do ativismo de internet contra os direitos humanos, como se eles, por si só, dessem conta de explicar o porquê das injustiças que acontecem em nossa sociedade. Em vez de pensar diferente, de propor soluções, de ser uma voz racional e moral, porém justa e fraterna, acabamos por nos juntar à histeria das multidões, repassando, junto a frases indignadas, emails que são distribuídos pelas mesmas pessoas que nos crêem manipuladores do sistema ou adoradores de Satanás. A sociedade, bem sabemos, é um todo bastante complexo, com soluções ainda mais complexas. Dizer que os direitos humanos, logo eles, permitem que os “bandidos” sejam “bandidos” não me parece algo de alguém que se diz devotado à razão. A morte de policiais não justifica nenhuma tortura, uma criança passar fome não dá o direito de um apenado morrer da mesma fome, o salário baixo de um policial não justifica a violação de direitos de quem quer que seja; graças à maçonaria nossa justiça se sofisticou e há muito não vivemos mais de acordo com o Código de Hamurabi. Um maçom, no meu entender, deve pensar os problemas da sociedade de maneira sistemática e com o intuito de solucioná-los; a postura de justiceiro, do “olho por olho...” ou então a de pastor expulsando o demônio da sociedade não parece digna de nossa ordem. Pode parecer um exagero, mas é isso que estamos fazendo quando ventilamos discussões que promovem a filosofia e o discurso do ódio dentro de uma instituição que tem buscado ao longo dos anos tornar o homem mais humano e menos fera, lembremos do que diz o Chanceler quando indagado pelo Venerável Mestre sobre “O que é a maçonaria?”. A resposta ecoa em minha mente muitas vezes por dia, é o que faz lembrar qual deve ser nossa postura, dentro e fora da loja. Entrei para a maçonaria com o propósito de ser um construtor social, não um miliciano a serviço da uma massa enfurecida. Acredito que a resposta está mais nos livros e no livre pensar do que nas revistas, telejornais e jornais de grande circulação, pois estes nos oferecem opiniões prontas, mormente com interesses próprios. Agradeço a atenção dos irmãos e deixo a todos, de modo amoroso e sincero, meu T.‟.F.‟.A.‟.
  • 19. 19 Resumo da coletânea extraída da Loja Quatuor Coronati nº 2076 de Londres. Vamos descrever abaixo parte da vida maçônica do grande Maçom William Preston, descrita por outro grande escritor Maçom Alec Mellor, da França. É interessante para nosso conhecimento, pontos de vista de escritores não ingleses, como neste caso. Nascido em Edimburgo em 1742, William Preston foi a Londres em 1760 e foi iniciado em 1763. A sua carreira maçônica foi fecunda e brilhante. Após vários veneralatos, foi colocado na cadeira do rei Salomão pela Loja Antiquity nº 1 (atualmente nº 2), que trabalhava sem carta, já que era “de tempos imemoriais” (situação que persiste até hoje). No dia de São João de 1777, uma delegação dessa Loja, precedida por Preston, foi à Igreja Saint-Dunstan para nela assistir ao ofício, com os Irmãos com os seus aventais, condecorações e luvas, a igreja encontrando-se a pouca distancia e a delegação só tendo uma rua para atravessar. Depois voltou à Loja. O incidente fez com que a Grande Loja condenasse Preston, em virtude da proibição tradicional às Lojas de se mostrarem assim publicamente sem a sua autorização. Preston invocou a titulo de privilégio o fato de que a sua Loja trabalhava “desde tempos imemoriais”, opinião juridicamente insustentável, pois ela colocava a Loja na condição de Obediência autônoma. Preston foi expulso da Maçonaria. Seguiu-se um cisma, a Loja Antiquity nº 1 separando-se da Grande Loja e constituindo- se em um outro corpo, com o nome de Grand Lodge of England South of the River Trent (Grande Loja da Inglaterra do sul do Rio Trent) – ver Pílula Maçônica nº 56. 5 - pesquisa jb news (O Ir William Preston))
  • 20. 20 Em 1787, depois dos cismáticos terem dado as satisfações exigidas pela Grande Loja, esta reintegrou-os. O nome de William Preston permanece ligado aos seus “Illustrations of Freemasonry” (Esclarecimentos sobre a Franco-Maçonaria), cuja primeira edição é de 1772. A obra teve dezessete edições, das quais doze durante a vida do autor, que morreu em 1818. Foi enterrado na catedral de São Paulo em Londres. Os “Illustrations of Freemasonry” constituem uma coletânea de conferências eruditas e de alto valor literário para uso nas Lojas. A Grande Loja da Inglaterra deve ainda a William Preston a fundação das famosas “Prestonian lectures”, que, não obstante algumas interrupções, permanecem atuais até hoje, conferências em geral notáveis sobre assuntos de interesse maçônico.
  • 21. 21 BRAZILIAN LODGE #1182 1º à esquerda, Ir Eurípedes Pereira, atual VM, ao centro o Ir. Walter Celso Lima e a seguir o Ir.'. Marcos Fábio Costa. Foto registrada num ágape da Loja em dezembro de 2012. 7 de Setembro de 2001, Sexta Feira, doze anos atrás! Naquela noite se realizava um sonho, estimados e incansáveis irmãos estavam vivenciando a concretização do projeto de alguns anos, naquela noite aconteceu a reunião de fundação da Brazilian Lodge #1182. O que hoje virou uma história particular para nós, combinava naquela mesmo dia 7, estratégicamente, com a história de um povo ansioso por liberdade, e o movimento Maçônico em pról daquele sonho, a Independência do Brasil! 1999, brasileiros imigrantes aqui já estavam, grandes comunidades organizadas já se faziam ouvir, grandes festas em comemoração à liberdade e independência do Brasil tomavam conta da América, clubes, entidades, comércio, televisão, igrejas e escolas na lingua portuguesa já existiam. Mas, para aquele grupo de Maçons faltava algo a ser conquistado, algo que a comunidade daqui e do Brasil pudessem comemorar, e o meio Maçônico, criando o Elo e estreitando o Laço Fraterno, pudesse se orgulhar. Assim veio mais esta conquista, uma Loja de brasileiros no coração da capital do mundo, na cidade das luzes, uma Loja verde e amarela reconhecida e unida á Poderosa Grande Loja de Maçons do Estado de New York! Imaginamos a emoção nos corações naquela noite, após vários planos, reuniões, tentativas e estratégias, ali estava o pagamento pelo trabalho destes irmãos. A maioria conhece um pouco desta linda história, onde alguns irmãos brasileiros, com a ajuda de 6 - Brazilian Lodge nr. 1182 Ir Marco Fábio Costa (N. York)
  • 22. 22 irmãos de outras nacionalidades conceberam a idéia e o desejo de criar uma Loja de brasileiros, onde pudessem trabalhar em sua lingua e aproximar as Lojas brasileiras que ficaram na saudosa terra natal. O chamado Distrito Cosmopolitano, o Décimo Distrito, que pela diversificação de linguas e, já composto da existência de várias lojas oriundas de outros paises, tanto alimentou aquele projeto como, de certa forma, facilitou o mesmo. O Décimo Distrito é mais uma prova da Universalidade da Ordem, pois congregando vários intelectos, diferentes costumes e cultura, exclui as pequenas diferenças existentes entre os povos, e deixa brotar a essência da Ordem Maçônica; a Liberdade, a Igualde e a Fraternidade! Após sua fundação, a Brazilian Lodge foi conquistando seu espaço, e como é comum ao brasileiro, ela vem crescendo com destaque, pois procuramos fazer bem feito tudo a que somos incumbidos, e desta forma, perpetuar e enaltecer nossa Ordem. Apesar de ser ainda muito jovem, e com a caracterista de um grupo imigrante, que por força maior estão em constante movimento, ora trocando de Estado ou retornando ao nosso Brasil, esta Loja vem superando as dificuldades, e graças a valorosos irmãos que se manteêm firmes num propósito e objetivo comum, ela vem rompendo os anos e se tornando história, uma história que deve ser contada sempre, enaltecendo o meio Maçônico e fazendo jus a mais uma conquista da comunidade brasileira, dentro e fora da América, afinal somos a primeira Loja brasileira implantada fora de nosso país. A inteligente ideia de marcar a Sessão de fundação junto a nossa maior data de comemoração, 7 de Setembro, Independência do Brasil, deixou ainda mais orgulhosos os fundadores e todos que dela tomaram conhecimento. A Maçonaria do Brasil, oriunda de outros paises, com apoio de nobres irmãos de outras nacionalidades, trabalhou no passado por um Brasil liberto, pela justiça e pelo direito de um povo. Em Setembro de 2001 a Brazilian Lodge estava emergindo em outro sólo, jurisdicionada por uma Grande Loja Americana, nascendo para cooperar com outra terra, como que para responder a ajuda do passado e para servir de Lar aos brasileiros longe de casa, para servir como âncora de apoio aos visitantes. Achamos fundamental e importante, sempre que falarmos da história e fundação da Brazilian Lodge, citarmos as Lojas e todos aqueles que fizeram parte deste empreendimento e, respeitosamente, darmos crédito por esta conquista, mesmo daqueles que não aparecem como os primeiros oficiais na administração, mas que com sua parcela de ajuda esteve em algum período ao lado dos demais irmãos fundadores. Isso faz parte de nossa história e nao deve ser perdido. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Farei agora a leitura, com data atualizada, de um explicativo que fizemos e foi distribuido em Manhattan no Brazilian Day de 2009. “ -A Loja Maçônica brasileira, no Estado de New York, Manhattan, foi fundada em 7 de Setembro de 2001 e passou a integrar um dos mais diversificados e prestigiados distritos Maçônicos, conhecido como The Cosmopolitan Tenth, jurisdicionado a Grande Loja do Estado de New York. Os registros mostram que os irmãos de nacionalidade brasileira, oriundos de diferentes Lojas Maçônicas do mesmo distrito, tais como: La Fraternidad Lodge No 387, La Universal Lodge No 751, Garibaldi Lodge No 542 e Mazzini Lodge No 824, começaram a se reunir no início de 1999 para formarem a Brazilian Logde No 1182, contando ainda com irmãos de outras nacionalidades oriundos destas citadas Lojas. Nestes doze anos tivemos como Veneráveis os Irmãos; Paulo Koo-2001/2003; Wanderley Silva-2003/2004; Michelle Mestolo-2004/2005; Marcos Fábio Costa- 2005/2007; Eurípedes B. Pereira-2007/2008; Jaime Périco-2008/2010; Rômulo
  • 23. 23 Oliveira-2010/2011, Willian de Lima-2011/2012; Cicero Sérgio dos Santos-2012/2013; Eurípedes B Pereira-2013/2014 (Atual Venerável, retornando ao cargo) A formação desta Loja Maçônica no Estado de New York é considerada como mais uma vitória para nós imigrantes, sendo a Brazilian Logde a primeira Loja a ser fundada por brasileiros na América e, não temos conhecimento de outra no exterior do Brasil, a não ser a de nossa co-irmã Independênce Lodge, fundada em 2009 em Boston, Massachusetts. A Brazilian Lodge, já bem conhecida por seus eventos que retrata sempre o nosso Brasil, comemora seu aniversário no mês de Setembro. No ano de 2007 foi comemorado o sexto aniversário com um de seus maiores e históricos eventos, onde contamos com a presença de mais de duzentas pessoas da comunidade brasileira, americana e de outras nacionalidades. Na ocasião, uma bela mostra da cultura brasileira brindou os convidados com comidas típicas, produtos, exposição de artes diversas, fotos e telões mostrando a beleza de nosso país.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Meus irmãos, num passado não muito distante, tomado pela emoção e, agradecido por esta Loja existir, meditávamos sobre nossa amada Brazilian Lodge, e escreví assim: “Brazilian Lodge, se no mundo profano perguntam por ela, sabemos o que responder. Mas, e entre nós mesmos, nós que somos a Brazilian Lodge, como responder? Para muitos ela é a resposta, um encontro ou um grande achado, uma mãe natural que concebeu ou aquela que simplesmente recebeu, ela é a realização de um sonho, o preenchimento de um vazío, a saída da estagnação rumo ao trabalho, a descoberta de amigos que como irmãos são amados. Uma casa para alguns, uma escola para outros! Uma associação íntima... intimidade posta a prova, ela é a perfeição, onde com nossa imperfeição tentamos conduzi-la, sabemos que ela é a receita, o caminho para a busca do nosso desenvolvimento interior. Em verdade, nunca diremos ser Maçom, mas sim que buscamos ser. Maçom é ritual, é obediência, é introsamento, união, é comportamento, é tolerância... é perfeição. Brazilian Lodge, uma associação de amigos que trabalham por um mesmo ideal, cada um aplicando sua parcela de vontade, de disponibilidade, cada qual com seu comprometimento, sempre somando da maneira que almeja, mas nem sempre como deseja. A Brazilian Lodge é um resumo, uma conclusão, somos um grupo feliz, ora deprimido, depressivo, um real grupo de imigrantes... A Brazilian Lodge é saudade... sentimento comum, um grupo com problemas, barreiras à transpor, situações parecidas.. lembranças inesquecíveis, trabalho sem descanço envolvido pela solidariedade, grupo inteligente que comunga o ideal de viver dia-a-dia na fraternidade. A Brazilian Lodge é uma dádiva, um presente, um meio, uma circunstância, ela existe porque nasceu do trabalho. Para alguns, é tudo que se conheceu... o lugar que moramos, o trabalho que temos, foi ela quem concedeu. A Brazilian Lodge é a extensão, a família, a comunidade, para alguns religião, o policiamento do caráter, a consciência que cobra, a maneira de aproximação, um momento sério, emotivo, sagrado, local de reflexão. Brazilian Lodge, fruto de um esforço dedicado, o desejo manifestado, o sonho realizado! Marcos Fábio - 22/09/2007” Marcos Fábio Costa - 06/Setembro/2013
  • 24. 24 Loja União e Concórdia 1128 e o desfile de 7 de Setembro O Grão-Mestrado do Grande Oriente do Estado de Goiás parabeniza aos Irmãos, Cunhadas e Sobrinhos da Loja Maçônica União e Concórdia e do Núcleo Alfa União e Concórdia da Ação Paramaçônica Juvenil – APJ, por este exemplo de patriotismo, bem como pela participação nas atividades cívicas e culturais de Urutaí, bem como agradece ao Senhor Prefeito do município de Urutai pela oportunidade dada aos integrantes da ordem maçônica. Para ver as fotos deste evento clique aqui Fonte: http://migre.me/gaJP8 Abel Tolentino de Oliveira Junior Secretário Estadual de Comunicação e Informática Grande Oriente do Estado de Goiás - www.gobgo.org.br 7 - destaques jb Resenha Geral
  • 25. 25 Irmão Wilson Libório e sua Pompa Fúnebre Convite Nesta segunda-feira, dia 23, às 20h00, Sessão Pública de Pompa Fúnebre em homenagem ao Irmão Wilson Libório de Medeiros (ex-assessor de imprensa do GOSC) no templo da Loja Januário Corte, situado á rua Joe Colaço, Córrego Grande. Convidamos todos a se participarem de mais este momento significativo para nossa Ordem. Divulguem nas suas listas. Fraternalmente Maurim Martins Secretário Executivo. Palestras do Ir. Hercule O Ir. Hercule Spoladore que participou sábado no VIII Encontro de Cultura Maçônica da Loja Templários da Nova Era, estará nesta segunda-feira às 20h00 na Loja Lédio Martins (GOSC) proferindo a palestra "Livros Malditos". Amanhã estará na Loja "Alvorada da Sabedoria" (GOB/SC) que funciona no Albergue Noturno na Av. Hercílio Luz, para falar acerca dos "Comentários sobre os Graus Primitivos da Maçonaria" encerrando a série de palestras por Florianópolis.
  • 26. 26 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS FUNDADA EM 21/04/1989 Florianópolis – Santa Catarina CONVITE A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS e as Lojas Maçônicas União Brasileira IIª n°2085 e Acquarivs n°2768, ambas do GOB-SC respectivamente, através de seu Presidente Acadêmico Ademar Valsechi e os Veneráveis Mestres Ivo Borchardt e Carlos Augusto Lopes, tem a honra em convidar o Car Irmão, distinta família, maçons independente de obediência ou ritos e amigos para comparecer a SESSÃO SOLENE PÚBLICA de posse de novos Acadêmicos a realizar-se no dia 24/09/2013 (terça-feira) às 20 (vinte) horas no Templo da Fundação da Arte Real (FAR), sito à Rua Presidente Gama Rosa, 36 (Trindade) n/Capital. Tomarão posse como novos Membros da Academia os Ir UBALDO CÉSAR BALTAZAR (ARLS União Brasileira IIª n°2085) na cadeira n°28 cujo Patrono é Luiz Delfino dos Santos e TARCÍSIO VANZIN (ARLS Acquarivis n°2768) na cadeira n°1 cujo Patrono é Cantídio Quintino Regis. Antecipadamente, agradecemos sua indispensável e honrosa presença. Acadêmico Ademar Valsechi Presidente OBS: 1- Para Maçons traje social c/paramentos; 2 – Para convidados Profanos traje social; 3 – Informações: (48) 9982-9649 – E-mail: jcpacheco33@gmail.com (Acad. José Carlos Pacheco)
  • 27. 27 1 - J’ai surtout aimé les réactions du public !! http://www.youtube.com/watch_popup?v=cNoKFcQZL5c 2 - Sem uma única locução e apenas com imagens, podemos nos deparar com toda a beleza da região da normandia (gastronomia, tourismo, religião, cultura e história). Em 2014, será comemorado o 70º aniversário do desembarque aliado. http://www.youtube.com/embed/AmrCH0AhbDg 3 - É incrível!!!!!!!! - pare o que está fazendo e veja esta propaganda http://www.chongas.com.br/2013/07/pare-o-que-esta-fazendo-e-veja-esta- propaganda/ veja em tela cheia 4 - Era uma vez no Oeste - dublado http://www.youtube.com/watch?v=c5TnOgMOt-Y
  • 28. 28 Loja Templários da Nova Era nr. 91 - PARABÉNS! A Loja Templários da Nova Era completa hoje, 23 de setembro, oito anos de sua Instalação, ocorrida no Templo “Obreiros da Paz” em Canasvieiras. Os Irmãos fundadores são Ademar Valsechi; Domingos Silveira Júnior; Jeronimo Borges; Lênio Rocha; Ricardo Garbeloto Teixeira; Sergio Ávila; Silvio de Amorim e Vilson Bazzan (pela ordem alfabética) Noite de 23 de setembro de 2005: Instalação da Loja "Templários da Nova Era" com a presença do então GM da GLSC Airton Edmundo Alves e PGM Wilson Filomeno. fechando a cortina
  • 29. 29