1. JJBB NNEEWWSS
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Informativo Nr. 131
Editoria: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 05 de janeiro de 2011
2. Bosque Restaurante
Marina’s Palace Hotel.
Rua Manoel Mancellos Moura
esquina com Rua Madre Maria Vilac
Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271
O hotel que proporciona
30% de desconto na temporada
para a família maçônica.
Estacionamento próprio.
Praia de Canasvieiras
Florianópolis
3. Do Aprendiz ao Mestre
desfrute das informações sobre
o compêndio de quase 700 páginas
“DO MEIO DIA A MEIA NOTE”
e-mail joaogira@terrra.com.br ou site: www.meiodiameianoite.com.br
Índice desta quarta-feira:
1. Almanaque
2. Reflexões de um Aprendiz
3. Da curiosidade à sabedoria (Ir. Murilo Junchem)
4. O avental maçônico, insígnias, paramentos e balandrau (Ir. Frederico
de Jesus Silva)
4. 5. Destaques JB
5 De janeiro de 2011!
1298 - Ouguela tem foral concedido por D. Dinis
1477 - Luís XI derrota e mata o Duque de Borgonha Carlos, o Temerário em Nancy, Lorena,
e anexa definitivamente aquela região ao domínio francês
1634 - Primeira tipografia no Brasil
1775 - Mesmer publica em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro,
esclarecendo a terapia do magnetismo animal
1785 - Dona Maria I de Portugal promulga alvará que coíbe a proliferação de indústrias no
Brasil
1825 - Alexandre Dumas pai, aos 23 anos, participou de seu primeiro duelo. O autor de Os
Três Mosqueteiros encheu suas obras com estas lutas. Dumas não se machucou seriamente,
mas suas calças caíram durante o duelo
1867 - Foi inaugurada a "Maxabomba" do Recife, primeiro trem urbano da América Latina.
1895 - Caso Dreyfus: os galões de oficial de Alfred Dreyfus são retirados numa cerimónia
humilhante e este é condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo
1896 - Um periódico austríaco informa que Röntgen tinha descoberto um novo tipo de
radiação (Raio-X)
1911 - Alberto I concede a Mónaco a sua primeira Constituição
1919 - Fundação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, cujo militante
número 7 foi Adolf Hitler
1933 - A construção da Ponte Golden Gate é iniciada
1940 - Foi realizada a primeira demonstração do rádio FM, nos Estados Unidos
1948 - Publicado o Relatório Kinsey
1983
o Barão de Tefé, navio oceanográfico brasileiro, desembarca na Antártida
o Marcelo Rubens Paiva lançou Feliz Ano Velho, livro que conta a história da época
em que o autor ficou paraplégico. A obra teve 700 mil exemplares vendidos
1984 - Comício pelas Diretas Já em São Paulo
1988 - O dono do maior bigode do mundo, 2 metros e 35 centímetros foi assassinado e
decapitado em Rajastão, na Índia, onde ocorre uma acirrada disputa pelo posto
1997 - Rússia remove suas forças militares da Chechênia
1998 - João Acácio Pereira da Costa, o Bandido da Luz Vermelha, famoso criminoso dos
anos 60, foi assassinado pelo pescador Nelson Pinseghuer
5. 1999 - O presidente americano Bill Clinton anunciou a flexibilização da restrição comercial
contra Cuba.
2005 - A jornalista do jornal francês Libération Florence Aubenas é seqüestrada no Iraque
Eventos culturais ou de média/mídia
1982 - Marília Pera foi eleita a melhor atriz de cinema pela Sociedade Nacional de
Críticos de Arte por seu trabalho no filme Pixote
2004 - A RTP2 deu lugar a um novo canal denominado 2:
Nascimentos
1762 - Constanze Weber, esposa do compositor Mozart (m. 1842)
1801 - Passos Manuel, político português (m. 1862)
1855 - Raimundo Teixeira Mendes, positivista, religioso, vice-Diretor da Igreja
Positivista do Brasil e autor da bandeira nacional do Brasil (m. 1927)
1865 - Julio Garavito Armero, astrônomo e economista colombiano (m. 1920)
1874 - Joseph Erlanger, fisiologista estadunidense (m. 1965)
1876 - Konrad Adenauer, político alemão (m. 1967)
1912 - Abbé Pierre, sacerdote francês fundador do Movimento Emaús (m. 2007)
1915 - Humberto Teixeira, músico e compositor brasileiro (m. 1979)
1920
o Carmem Costa, cantora brasileira (m. 2007)
o Hermínio Correa de Miranda, pesquisador e escritor espírita brasileiro
1921 - Friedrich Dürrenmatt, escritor e dramaturgo suíço(m. 1990)
Oriente Eterno
1066 - Rei Eduardo o Confessor de Inglaterra (n. 1004)
1393 - São João Nepomuceno, santo patrono da Bohemia.
1477 - Carlos, Duque da Borgonha, conhecido também como Caros, o Temerário (n.
1433)
1589 - Catarina de Medici, rainha consorte de França (n. 1519)
1711 - Manuel Botelho de Oliveira, advogado, político e poeta barroco brasileiro (n.
1636)
1762 - Isabel Petrovna, Imperatriz da Rússia (n. 23 de Dezembro de 1709)
1910 - Léon Walras, economista francês (n. 1834)
1922 - Ernest Henry Shackleton, explorador irlandês (n. 1874)
1929 - Nikolai Nikolaevich Romanov, Grão-Duque da Rússia (n. 1856)
1936 - Ramón María del Valle-Inclán, escritor espanhol (n. 1866)
1941 - Amy Johnson, mulher britânica pioneira na aviação (n. 1903)
1943 - George Washington Carver, botânico afro-americano (n. 1864 ou 1865)
1970 - Max Born, físico alemão naturalizado americano (n. 1882)
1981 - Harold Clayton Urey, químico estadunidense (n. 1893)
1998 - Sonny Bono, produtor discográfico, cantor, ator e político estadunidense (n. 1935)
2001 - Aldo César, ator e dublador brasileiro
6. 2007 - Momofuku Ando, criador do macarrão instantâneo
2008 - Luiz Pacheco, escritor português
Feriados e eventos cíclicos
Dia de Santa Emiliana.
Dia de Santo Eduardo.
Dia de Santo Emílio.
Dia de São Rogério.
Dia de São Telésforo.
Eventos mitológicos - Mitologia chinesa
Dia de Tsai Shen, deus da saúde - Um dos inúmeros deuses ainda presentes na mitologia
Chinesa.
.Fatos Históricos de Santa Catarina
1825 Ato desta data criou um correio terrestre, ligando a cidade de Desterro a
Porto Alegre e Araranguá.
1882 Nasce, em Itajaí, Marcos Konder. Político, foi prefeito de sua cidade e
deputado estadual. Escreveu vários estudos históricos, entre os quais
uma biografia de Lauro Muller, premiada pela Academia Brasileira de
Letras. Morreu em Itajaí a 7 de julho de 1962.
1908 Realizam-se em todo o Estado eleições para o preenchimento de uma
vaga de Deputado Federal na bancada catarinense, sendo eleito
Henrique de Almeida Valga.
1934 Decreto estadual nº 483, desta data, criou a Imprensa Oficial do Estado
de Santa Catarina.
Calendário Maçônico do Dia:
1809 Criação da Grande Loja do Chile.
7. (autor não fornecido)
Após freqüentar, em Sessões Brancas, esta magnífica Loja, senti
aguçada a minha curiosidade. Fiz algumas indagações ao meu patrono
que, em certo momento, sugeriu que só entrando para a Arte Real eu
obteria mais informações.
Não vai muito longe aquele dia 4 de junho de 1998 em que fui eleito
para ingressar nessa Sublime Ordem. Compareci para a admissão, ato
ao qual me entreguei por inteiro, vivenciando incríveis emoções.
Reconheço que até aquele momento eram bastante modestos os meus
conhecimentos sobre a Maçonaria, o que me deixou em turbulências,
mas, lá estava eu por inteiro, disposto a traçar novos rumos nessa
minha simples e despretensiosa maneira de viver. Estava ali, me dando
ao meu primeiro contato com os Mistérios Maçônicos.
Fui chamado de um homem livre e de bons costumes. Ouvi falar do
Grande Pai, agora com o título de Grande Arquiteto do Universo, ouvi
falar da Pedra Bruta, do Cinzel, do Maço, da Régua, do Profano, etc.
Jurei lutar pelos três objetivos maiores da Maçonaria: LIBERDADE,
IGUALDADE E FRATERNIDADE e jamais trair a Sublime Arte. Foi-me
dada a LUZ. Era uma montanha de acontecimentos que desabavam em
8. um só tempo, de uma só vez sobre mim. Quase entrei em pânico.
Foi-me entregue um livro de Ritual que, durante aqueles primeiros 15
dias, li e reli umas tantas vezes, tentando em vão aplacar aquela
ansiedade e entender os mistérios que se apresentavam. Recebi as
minhas primeiras instruções e, a partir da terceira Sessão, já um pouco
mais tranqüilo, comecei a entender o que realmente estava
acontecendo.Ali estava a Pedra Bruta – eu – para ser trabalhada,
esquadrejada, transformada em uma pedra cúbica.
Ali estava também o Cinzel – a matéria – o instrumento que viria a ser
por mim utilizado para, em conjunto com o Maço – o espírito –,
concretizar esta belíssima obra.
Consegui emprestado com meu querido Irmão Edvaldo Amorim Araújo
algumas obras literárias sobre Maçonaria, as quais comecei a ler. Que
coisa espetacular comecei a vislumbrar. Em um dos livros, estava
escrito um comentário sobre o Salmo 133 – não seria necessário, pois o
próprio Salmo fala por ele mesmo. Encontrei, também, lendo os artigos
das Constituições de Anderson, coisas maravilhosas e, logo no 1ª
artigo, um primor de lição de vida:
“Dessa maneira, torna-se a Maçonaria um centro de União e o meio de
se estabelecer uma sincera Amizade entre os homens. De outro modo,
não poderiam continuar senão como perpetuamente estranhos”.
Estava iniciando minha entrada no mundo dos mistérios, dos Símbolos
e do esoterismo. Estava eu compreendendo que tinha renascido; que
dali em diante tinha muito a aprender. Tinha trocado a opção do mundo
Profano pela Sublime Ordem, pela procura de um aperfeiçoamento
moral e intelectual, tinha sido transformado em um Obreiro de São João.
Estava entrando no mundo do silêncio, tendo que observar, e observar
muito, para aprender.
Estava eu sendo tratado com carinho e paciência pelos meus novos
Irmãos, todos empenhados e dedicados em me passar o necessário
para desenvolver meu trabalho. E que trabalho fantástico é esse que
aos poucos vai vencendo nossas paixões, moderando nossas emoções
e submetendo nossas vontades.
Vai ensinando-nos a levantar Templos à virtude e cavar masmorras ao
9. vício, vai despindo-nos de toda ambição e egoísmo, tornando-nos
tolerantes, ponderáveis e humildes, unindo todos em um mesmo ideal
de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.
Hoje já se vão quase oito meses de incessante trabalho sobre essa
Pedra. Algo mudou e certamente mudou para melhor, seguramente esta
pedra não é a mesma que aqui foi colocada. Já está muito diferente. Às
vezes me surpreendo olhando para trás, tentando calcular a incalculável
distância que separa esta daquela Pedra.
Não ouso colocar sequer uma vírgula nos procedimentos desta
magnífica Arte, pois o resultado de séculos de desenvolvimento está
nos Mestres, experientes na Arte Real, a quem fico observando;
verdadeiras colunas de sustentação da Real Arte.
Podemos não ser Maçons, mas uma vez Maçom, jamais deixaremos de
sê-lo. Um Maçom não o é apenas no período em que está trabalhando
em Loja, um Maçom o é durante as 24 horas de todos os dias de sua
feliz existência.
Tenho aprendido muito com os Mestres desta e de outras Oficinas. Mas
não apenas com os Mestres, também com os meus queridos Irmãos
Aprendizes; tenho aprendido meios mais fraternos de viver bem a vida.
Estou aqui nesse início de trabalho, com a mente e o coração voltados e
dedicados ao aperfeiçoamento desta Pedra, que ainda Bruta, pede
perdão aos queridos Irmãos se porventura não atingiu ainda o ponto
desejado.
Acredito, pelos conhecimentos até agora adquiridos, que são muitos e
profundos os Símbolos e mistérios a desvendar, mas não tenho dúvidas
de que com a ajuda do Grande Arquiteto do Universo, com Vossos
ensinamentos e a minha dedicação, estarei sempre entusiasmado na
busca incessante deste APERFEIÇOAMENTO JUSTO E PERFEITO
que se encontra tão bem representado nos degraus da esplendorosa
escada de Jacob.
10. Ir Murilo Juchem
Oriente de Porto Alegre - RS -
Os termos “informação”, “conhecimento” e “sabedoria” são
freqüentemente utilizados com o mesmo sentido, o que traz muitas
interpretações dúbias e até errôneas, principalmente no que diz respeito
aos termos conhecimento e sabedoria.
A informação é o dado em seu estado bruto, captado pelos sentidos de
todos os níveis: um odor, uma imagem, um pressentimento, etc. O
conhecimento é a informação analisada, compreendida e incorporada. A
sabedoria é o conhecimento submetido ao julgo da Ética e da Moral.
Desta forma, não há sabedoria sem conhecimento, e nem conhecimento
sem informação.
No entanto, a informação que não é transformada em conhecimento é
inútil. A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações,
através da análise, e transformá-la em conhecimento útil. Para guardar
uma informação, precisamos retê-la em nossa memória; para guardar um
conhecimento, devemos incorporá-la em nossa mente e,
conseqüentemente, em nossa maneira de pensar.
11. De forma semelhante, o conhecimento diferencia-se da sabedoria. O
conhecimento que não é transformado em sabedoria está sujeito a tornar-
se alimento para o vício, um vício mental que, incorporado em nossa
mente, passa a influenciar negativamente nossa maneira de desenvolver
processos mentais. A Sabedoria é a mãe de todas as virtudes, pois é dela
que se origina a prática consciente dos bons hábitos que, incorporados
em nossa maneira de pensar, conduzem o homem à Verdade.
Sendo a ignorância a ausência de conhecimento, ainda que a mente
possua informação em abundância, esta é menos perigosa do que o
conhecimento que não é feito sabedoria, pois conhecer sem saber é
como possuir uma espada sem os critérios que diferenciam sua utilidade
consagradora de sua capacidade mortal.
A ignorância é o estado original de todo o ser pensante, inicialmente
desprovido de conhecimento por não ter sido alimentado pela informação
obtida pela experiência e pela instrução. Sabe-se que não é possível dar
conhecimento ao homem, pois este só pode ser construído por ele
mesmo. No entanto, é possível fornecer-lhe informação, submetendo-o às
experiências e instigando-o à busca. Para tanto, a curiosidade cumpre
seu papel de alavanca que impulsiona o homem a buscar a informação e,
através desta, a construir o conhecimento.
Na iniciação Maçônica, mais precisamente na Câmara de Reflexões,
existe a frase “Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te”, que tem como
objetivo alertar o candidato que este deverá desistir de ingressar na
Maçonaria caso sua motivação seja a mera curiosidade. Esta curiosidade,
enquanto apenas desejo a ser saciado, age tão somente como elemento
de busca da informação, não digerida e, possivelmente, mal interpretada.
No entanto, não devemos condenar a curiosidade, pois ela é parte
integrante de qualquer ser pensante. Sendo um elemento útil ao
aprendizado, a curiosidade é a força impulsionadora do espírito
investigativo, necessário à busca do conhecimento e, conseqüentemente,
da sabedoria.
É através da curiosidade que despertamos para o aprendizado, lançando
mão da fé - não aquela cega ao mundo e limitada aos dogmas - para
perseverar na busca, utilizando a inteligência para analisar o mundo à
12. nossa volta, colocando o conhecimento obtido sob o julgo da retidão
Moral, da sinceridade de propósitos e da vigilância aos princípios
universais presentes no íntimo do ser, que somos capazes de atingir a
Sabedoria.
Ir Fredrico de Jesus Silva
Loja Obreiros do Vale do Or do Park Way – DF
O avental é um legado que a maçonaria moderna recebeu da
maçonaria operativa. Esta peça, que foi de tanta utilidade para o Maçom
operativo, já que lhe protegia a roupa, transformou-se para o maçom
moderno numa alfaia simbolizando a disciplina e o trabalho do Maçom.
13. Até a sua regulamentação pela Grande Loja Unida da Inglaterra, os
aventais da maçonaria inglesa assumiram os mais variados aspectos e
formas. Simples peles desalinhadas de cordeiro, no princípio, os aventais
sofreram uma evolução constante nos países que adotaram a instituição
maçônica.
Em fins do século XVIII era grande moda enfeitar os aventais com
pinturas e bordados à mão que reproduziam a riqueza emblemática da
maçonaria.
O primeiro contato do Maçom com essa insígnia, que expressa sua
condição, é na Iniciação. Ao entregar o Avental ao Iniciando o Venerável
diz: Recebei este Avental, a mais honrosa insígnia do Maçom, pois é o
emblema do Trabalho, a indicar que devemos ser sempre ativos e
laboriosos. Sem ele, não podereis comparecer às nossas reuniões. Deveis
usá-lo e honrá-lo; porque ele, jamais vos desonrará.
O Avental, cujo uso se liga a costumes antiqüíssimos relatados não
só na Bíblia, quando Moisés instruiu os hebreus para que tivessem os rins
cingidos na noite da libertação do jugo egípcio, por exemplo, mas nos
mistérios persas, na Grécia cerca de 40 séculos antes de Cristo, no
Hindustão ou nas Américas, tem a finalidade de isolar e de filtrar as
vibrações primitivas que atuam no corpo do Homem evitando que seu
pensamento seja desviado dos planos superiores para o plano das forças
mais densas. Quando isso ocorre, o que não é raro acontecer, cria-se uma
fluidez magnética intensamente negativa e, como é óbvio, altamente
prejudicial ao trabalho em Loja.
É mister, portanto, impedir que isso ocorra e o Avental tem a
propriedade de fazê-lo desde que devidamente magnetizado e usado
corretamente, pois ele tem uma espécie de tela entérica que atravessa o
seu cinto. Essa tela funciona como uma barreira contra as forças negativas
e contra a comunicação prematura entre os planos astral e físico o que é
muito importante, especialmente para o Aprendiz já quer este detém muito
pouco ou nenhum conhecimento sobre esse assunto.
Ao nosso Avental, não importa o grau que detenhamos, merece que
lhe dediquemos um especial cuidado. Primeiramente, porque temos que
honrá-lo como símbolo do trabalho que eleva e dignifica o Homem em sua
trajetória terrena; e em segundo lugar, porque se o tratarmos como deve
14. ser tratado ele será nossa proteção permanente contra as forças maléficas
que pululam ao nosso redor e que podem ser fácil e rapidamente atraídas
por nossos corpos.
O Avental é a peça mais importante na Maçonaria. Distintivo
indispensável do trabalho. É o único que dá ao maçom o direito de entrar
nos Templos e participar das reuniões. Sua forma e cores variam de
acordo com os graus e Ritos, mas seu significado místico é o mesmo. O
Avental Branco, sem adornos, do 1º grau, indica a pureza da alma, que se
supõe tê-la alcançado neste grau.
O azul celeste está associado com a dedicação espiritual. Nos graus
1 e 2 não aparecem nenhum metal, pois o maçom esteve, teoricamente,
se despindo de todos os metais e transmutando-os em riquezas espirituais
Azul: Cor da Safira que simboliza a piedade, o equilíbrio, a lealdade e a
sabedoria. é a cor celeste que caracteriza as Lojas Simbólicas e os
maçons dos três primeiros graus.
A abeta levantada, (ternário) significa que o aprendiz não sabe ainda
trabalhar e precisa proteger-se.
O companheiro maçom cujo material de trabalho é a pedra cúbica
(provinda do polimento da pedra bruta), já pode usar o avental com a
abeta abaixada (quaternário) pois não necessita mais de tanta proteção
para o corpo.
Na condição de companheiro o Irmão elevado não usa venda porque
ele já conhece a Verdade, sua vista já é forte suficiente para resistir a luz
dentro do Templo, mas não ainda para subir ao Or Ele usou venda
quando como profano bateu nas portas do Templo e foi necessário ocultar
da sua vista a Loja em trabalhos maçônicos, porém ele já possui defesa
suficiente para que seu corpo não seja lambado pelas águas lodosas das
corrupções do mundo profano, o corpo a que se refere é o corpo espiritual,
e é nesse momento com o avental de abeta baixa que se está formando o
verdadeiro maçom, a partir deste ponto é que saberemos se realmente o
Comp será ou não um bom MM.
Os CComp, finalmente, após passar 6 (seis) meses com a abeta
baixa e ter provado seus merecimentos passam então a condição de
mestres e aí é que só planejam e dirigem, simbolicamente os trabalhos,
15. passam a utilizar o avental também de pele branca, orlado de azul-celeste,
em todo seu contorno e na abeta.
O avental do mestre é forrado de preto, tendo uma roseta também
azul celeste no centro da abeta, que estará sempre descida, e duas
rosetas iguais, uma em cada lado inferior do avental, no centro das
rosetas, um botão também azul-celeste. E finalmente o Mestre Instalado
utiliza o avental também de pele branca orlado de azul-celeste, em todo
seu contorno. A diferença é que ao invés de rosetas, traz três (taus)
invertidos, sendo um no centro da abeta e dois na parte inferior, um de
cada lado, de metal dourado. Terá junto a ponta inferior do triângulo, duas
fitas azuis com franjas, formadas por sete correntes de sete elos dourados
e pequenas esferas também douradas. Uma vez passado pelo
procedimento ritualístico de Instalação, o MI jamais usará o avental
com rosetas.
Insígnias complementares do avental e paramentos.
Mestre
1. Fita - Os mestres usam uma fita azul-celeste de 10 cm de
largura, forrada de preto, posta a tiracolo, do ombro direito para o
esquerdo.
2. Jóia – Um esquadro prateado com ramos iguais,
pendente da fita de mestre, com a abertura voltada para baixo.
Mestre Instalado
1. Colar – Azul celeste, com 10 cm de largura, com um
ramo de Acácia bordado na cor dourada, de cada lado, no vértice
formado pelo colar, há a figura de um delta radiante com o olho
onividente. O colar é forrado de preto.
2. Jóia - É um esquadro dourado com ramos desiguais,
pendentes do colar, com a abertura voltada para baixo e a haste
maior a direita.
3. Punho – com seda branca orlado com azul celeste com
um ramo de acácia de cada lado , tendo bordado na face externa a
jóia do cargo.
16. Não é permitido usar qualquer tipo de condecoração, recompensa,
cruz, colar, pingente, medalhão maçônico, etc, por sobre o colar dos
mestres e autoridades, mesmo que sejam emblemas maçônicos.
Obs: (Constante do ritual de MM, pág. 12): “O mestre Instalado
quando não exercer o cargo de venerável, poderá usar apenas o avental
de Mestre Instalado”.
Essa observação serve para que os MI se diferenciem dos atuais
VM de Lojas, presentes em uma mesma Sessão, devendo-se observar
que na ritualística já está definido onde devem tomar acento no Oriente,
ou seja, ambos, a esquerda do Trono de Sal.
As autoridades DepFed, Estad, Gr Secr, Min e outros que
tem os seus paramentos específicos da representação, tem assento no
Or diretamente independente de convite do VM, evitando os
constantes constrangimentos do Ven ter que interromper a Sessão,
pedindo para o Mestr de Cer convidá-los a tomar acento no Or .
Essas autoridades quando em Sessões Ordinárias de suas Lojas, com
exceção do MI e do VM podem a seu critério, deixar de usar seus
paramentos de auto cargo, a fim de se apresentarem mais a vontade, e
disponíveis para ocupar alguma outra função que a Loja necessite no
Ocidente, por exemplo 2.º Diac Cobr Mest Cer e outros.
Balandrau
Balandrau é o traje típico maçônico. É preconizado seu uso estrito em
sessões maçônicas simples, ditas econômicas. Todo balandrau é de cor
preta, com comprimento abaixo dos joelhos, mangas largas e compridas.
O colarinho alto deverá está sempre fechado.
O balandrau é palavra originada do latim medieval Balandrana, que definia
a vestimenta de mangas largas abotoada na frente e, pelo uso, designava
certas roupas usadas por confrarias, normalmente em cerimônias de
cunho religioso.
Historicamente, as organizações de ofício, ditas "Maçonaria Operativa",
adotavam o traje, tal qual os Collegiati dos Collegia Fabrourum e membros
dos Ofícios Francos, dos séculos XIV e XV, com seu balandrau negro.
17. Atualmente, a Maçonaria no Brasil de várias obediências tolera a veste
talar, negra, de mangas longas, colarinho alto e fechada até o pescoço
como opção ao terno escuro, por entender que só o avental seja
paramento maçônico, alguns ritos como Emulation (erradamente chamado
de York Inglês), não permitem o uso do balandrau, sendo exigido o uso do
terno escuro.
O Art. 84 do RGF – estabelece em parágrafo único que admite-se
“eventualmente” o uso do balandrau nas demais sessões desde que usado
com calça preta ou azul-marinho, sapatos e meias pretas, e sem qualquer
insígnia ou símbolo estampados.
Confira no anexo a programação da Loja Especial “União e
Fraternidade do Mercosul” nr. 70 que vai traba;lhar no Templo da
Loja Fraternidade Catarinense, na SC-401.
Conheça melhor as abelhas. Veja que interessante. Está em PDF no
anexo.
Que maravilha de exemplo o belíssimo trabalho realizado pelas Lojas e
Irmãos de São Caetano do Sul SP, contando a sua história e a parte
que lhes tocam, referentemente à Maçonaria Universal e paulista.
Quando queremos, fazemos.
Confira no link a seguir: http://www.colegioveneraveis.com/TV/tv.php?vid=20