SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 81
PROTOCOLO DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA/
AGROTÓXICOS
Proposta Metodológica
 A Metodologia ativa
 Aula online autoinstrutiva
 Leitura de textos
 FAQ (Frequently Asked Questions) –
Perguntas frequentes
 Avaliação
Informações ao aluno(a)
 Este curso tem uma carga horária de 30 h por módulo, com
duas vídeos-aulas com cerca de 45’ e 35’ (minutos) cada uma,
incluindo o tempo para estudo da aula, leitura dos textos e
avaliação.
 Você poderá fazer o seu planejamento de estudo; mas, deverá
cumprir todas as etapas requeridas no período estabelecido
nas normas do curso.
 A nota mínima para a certificação do módulo é 7 (sete); você
tem direito a três tentativas na sua avaliação.
 Caso não alcance a média não receberá a certificação do
curso.
 O gabarito comentado de cada questão será
apresentado ao aluno após ele ter concluído sua
avaliação (após as três tentativas)
 O certificado será emitido online e só será entregue
após o prazo final estabelecido.
Informações ao aluno(a)
Busque no material de apoio e assista
FILME - Impacto do uso de Agrotóxicos Programa Trabalho em
revista.
Este filme é uma entrevista com Dr. Wanderlei Pignati
que aborda a saúde do trabalhador e da população
exposta a agrotóxico.
O que exatamente é Agrotóxico?
Grupos de substâncias químicas usadas
principalmente para combater “pragas” e
doenças presentes na agricultura,
visando manter a “produtividade”.
Estão entre os mais importantes fatores de riscos
para a saúde humana, especialmente dos
trabalhadores, e que causam danos ao meio
ambiente.
Agrotóxicos
 Utilizados em grande escala por vários
setores produtivos e mais intensamente
pelo setor agropecuário.
Agrotóxicos
 O Brasil é o maior consumidor mundial de
agrotóxico desde 2008, estando a Bahia
na sétima posição entre os estados
consumidores.
 As culturas onde mais se utilizam
agrotóxico são: soja, algodão, cana de
açúcar, milho e citros. (12L por hectare –
SINDAG/2011)Cada brasileiro consome aproximadamente
4,5L de agrotóxico por ano. (Dossiê Abrasco, maio/2015 Parte 1)
Exemplos de outras utilizações
 Na construção e manutenção de estradas
 Nos tratamentos de madeiras para construção
 Indústria moveleira
 Armazenamento de grãos e sementes
 Produção de flores
 Capina química
 Combate às endemias e epidemias
(Saúde Pública)
 Como domissanitários (substâncias usadas em ambiente
doméstico para limpeza e/ou dessinfecção).
Quem são os expostos?
 Dentre os trabalhadores expostos destacam-se,
além dos trabalhadores rurais, os da saúde
pública, de empresas dessinsetizadoras, de
transporte, comércio e indústria de síntese.
 Ressalte-se ainda, que a população em geral
também está exposta, seja através de resíduos
em alimentos e água, de contaminação
ambiental ou acidental.
As intoxicações por agrotóxicos são de notificação
compulsória e de investigação obrigatória
independentemente de sua relação ou não com o trabalho.
Quem são os expostos?
A diversidade das situações de trabalho pode modificar
consideravelmente o risco, uma vez que os métodos de aplicação, as
modalidades do uso dos biocidas, as formas de organização do trabalho,
os tipos de cultivo, as condições climáticas, são muito diversas (Sznelwar,
1993).
Quem são os expostos?
Trabalhadores que manipulam agrotóxicos (preparo ou
mistura)
Obs.: esta forma de diluir os venenos está duplamente inadequada, pois, além
da grande área aberta que pode respingar em partes do corpo do trabalhador,
o recipiente é de material com amianto, que é produto CARCINOGÊNICO.
Armazenamento inadequado de
embalagens
 O Armazenamento
inadequado pode levar a
vazamento das
embalagens.
 O local deve ser fechado
para impedir o acesso
de outras pessoas que
não estão habilitadas a
manusear esses
produtos, principalmente
crianças que residem
próximo a lavoura, e
sinalizado com placa .PRODUTO PERIGOSO
Descarte inadequado de embalagens
 Embalagens
deixadas na lavoura
contaminam o meio
ambiente e podem
ser usadas
inadequadamente
pela população
como recipientes
para
armazenamento de
água, etc. causando
danos à saúde.
Os agrotóxicos são também
conhecidos por outros nomes
 Pesticidas
 Praguicidas
 Biocidas
 Fitossanitários
 Defensivos agrícolas
 Venenos
 “Remédios”
Pesticida, praguicida, agrotóxico são termos genéricos para uma
variedade de agentes ... A legislação brasileira assume a
denominação AGROTÓXICOS
Busque no material de apoio e assista
FILME - Reportagem especial da TVBRASIL – Uso de
agrotóxico
Este filme aborda o armazenamento, descarte e reciclagem
das embalagens de agrotóxico, meios de aplicação,
contaminação ambiental e o adoecimento da população
exposta a agrotóxicos.
Vamos ver como os agrotóxicos se
classificam
Classificação – Quanto ao Organismo
objeto
(Para que se utiliza)
 Inseticida
 Larvicida
 Formicida
 Pulguicida
 Piolhicida
 Acaricida
 Carrapaticida
 Nematicida
 Molusquicida
 Rodenticida
 Avicida
 Columbicida
 Fungicida
 Herbicida
 Bacteriostático
 Bactericida
Classificação – Quanto ao Grupo Químico:
“Substância Principal”
(Diferentes mecanismos de ação)
 Carbamatos
 Organoclorados
 Organofosforados
 Organomercuriais
 Derivados do Ácido
Fenoxiacético
 Derivados do
Cloronitrofenol
 Derivados
cumarínicos
 Dipiridílicos
 Piretróides e
Piretrinas
 Tiocarbamatos
 Outros
 Avermectina
Classificação – Quanto à Formulação
(modo de apresentação)
 Comprimidos
 Concentrado Emulsionável
 Concentrado Solúvel
 Emulsão Concentrada
 Gel
 Granulado
 Grânulos Autodispersíveis
 Microgranulado
 Óleo Emulsionável
 Pasta
 Pastilhas
 Pó Molhável
 Pó Seco
 Pó Solúvel
 Solução Aquosa
Concentrada
 Solução Não-aquosa
concentrada
 Suspensão Concentrada
 etc.
Classificação – Quanto à
Toxicidade
Classe Toxicológica ( C T )
CLASSE I
Extremamente
tóxico
Faixa
vermelha
CLASSE II Altamente tóxico Faixa amarela
CLASSE III
Medianamente
tóxico
Faixa azul
CLASSE IV Pouco tóxico Faixa verde
Considerações Importantes
1 Há uma variedade de substâncias e produtos que
estão agrupados sob o termo agrotóxico.
2 As substâncias transportadoras, aditivos, impurezas,
contaminantes e outros que estão presentes nos
agrotóxicos às vêzes são mais perigosas que a
substância principal.
3 Na maioria dos casos, os trabalhadores não
conhecem a composição dos produtos e não
informam os dados referentes à frequência, dose e
tempo de exposição, elementos e características
fundamentais na análise da exposição ao risco e que
apresentam variabilidade no cotidiano do trabalho.
Alguns dados sobre os agrotóxicos
Alguns dados...
 Começaram a ser usados a partir da década de 1920 sem
informações sobre a sua toxicidade.
 Na 2ª Guerra Mundial foram usados como arma química.
 A partir de então, tiveram seu uso expandido.
 Em 1975, no Brasil, o Plano Nacional de Desenvolvimento
responsável pelo aumento de crédito para a compra de
agrotóxicos instituindo uma cota de agrotóxico para cada
financiamento requerido.
 Aumento de propagandas.
 O Brasil é o maior consumidor mundial desde 2008.
(www.ecologiamedica.net ).
 Estudos apontam danos à:
 Saúde das populações humanas
 Saúde dos trabalhadores
 Ao meio ambiente
 E o aparecimento de resistência em
organismos alvo (“pragas” e vetores)
Alguns dados...de estudos sobre os danos:
Os agrotóxicos são a principal causa de óbito por intoxicação aguda no
Brasil = maior letalidade comparados aos demais agentes causadores de
intoxicações agudas
No setor agrícola:
 Falta de observação ou não utilização
de técnicas alternativas, manejo
integrado de pragas ;
 Utilização excessiva e indiscriminada;
 Falta de orientação técnica;
 Falta de percepção de risco por parte
do trabalhador;
 Pouco acesso à informação;
 Falta ou uso inadequado de medidas
de proteção coletiva e individual (EPC
e EPI);
 Uso indevido em ambiente doméstico
(não observação das restrições de uso
Facilidade de acesso resulta
em seu uso em tentativas de
suicídio
O que é um caso suspeito de intoxicação por
agrotóxico?
O que é um caso suspeito de
Intoxicação por Agrotóxico?
“Entende-se por Intoxicação os casos em
que, após exposição a um determinado
tipo de produto e/ou substância química,
no caso agrotóxico, há aparecimento de
alterações bioquímicas, funcionais e/ou
sinais clínicos compatíveis com o quadro
de intoxicação.”
(Portaria Estadual nº 125/2011)
Perguntas básicas que devem ser feitas ao
paciente nos serviços de saúde
1. Você trabalha?
2. Qual a sua ocupação?
3. Que tipo de atividade você faz no seu
trabalho?
4. No seu trabalho você utiliza ou tem contato
com algum agrotóxico, veneno ou “remédio”
para pragas? Há quanto tempo?
5. Quais são eles? Como você os utiliza?
6. Você recebe orientações quanto ao uso desses
produtos?
Quais as manifestações clínicas mais
importantes para suspeitar de intoxicação por
agrotóxico ?
 Cefaléia
 Náusea
 Tontura
 Vômito
 Fraqueza
 Dores e cólicas abdominais
 Tremores musculares
 Dispnéia
 Hipotensão ou hipertensão
 Bradicardia (frequência cardiaca <60bpm) ou (taquicardia->120bpm)
e outros
 Sudorese excessiva
 Câimbras e formigamentos
 Alergias (pele, olhos e aparelho respiratório)
Intoxicação Aguda ou Intoxicação
Crônica?
 Sintomas inespecíficos – cefaléia, náusea,
tonturas, vômitos, fraqueza, podem ser comuns a
outras doenças.
 Se identificado este grupo de sintomas em
pessoas EXPOSTAS: sempre suspeitar e
investigar a possibilidade de ser intoxicação por
agrotóxicos.
 Alguns sintomas podem aparecer tanto em
intoxicações agudas como nas crônicas; em
geral, as agudas são mais fáceis de serem
identificadas
 A suspeita pode e deve ser feita por qualquer
profissional da equipe de saúde
 A avaliação diagnóstica deve ser feita pelo
médico clínico; quando necessário, encaminhar
para o especialistas.
Intoxicação Aguda ou Intoxicação
Crônica?
INTOXICAÇÃO AGUDA
 É uma alteração no estado de saúde de um
indivíduo ou de um grupo de pessoas, que resulta
da interação nociva de uma substância com o
organismo vivo.
 Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave,
a depender da quantidade de veneno absorvido,
do tempo de absorção, da toxicidade do produto
e do tempo decorrido entre a exposição e o
atendimento médico.
Imagem: Cartilha elaborada
pela Fundacentro
 Sinais e sintomas súbitos, alguns minutos
ou algumas horas após a exposição
excessiva de um indivíduo ou de um grupo
de pessoas a um toxicante, entre eles os
agrotóxicos.
 A exposição geralmente é única, ocorre
num período de até 24 horas, acarretando
efeitos rápidos à saúde. A associação
causa/efeito encontra-se facilitada
INTOXICAÇÃO AGUDA
Imagem: Cartilha elaborada
pela Fundacentro
Classificação da Intoxicação
Aguda
LEVE
MODERADA
SEVERA
Classificação da Intoxicação
Aguda
CLASSIFICAÇ
ÃO
QUADRO CLINICO
LEVE Caracterizado por cefaléia, irritação cutâneo-mucosa,
dermatite de contato irritativa ou por
hipersensibilização, náusea e discreta tontura.
MODERADA Caracterizado por cefaléia intensa, náusea, vômitos,
cólicas abdominais, tontura mais intensa, fraqueza
generalizada, parestesia, dispnéia, salivação e
sudorese aumentadas.
SEVERA Caracterizado por miose, hipotensão, arritmias
cardíacas, insuficiência respiratória, edema agudo de
pulmão, pneumonite química, convulsões, alterações
da consciência, choque, coma, podendo evoluir para
óbito.
Onde buscar os códigos da CID-10ª
das Intoxicações Agudas por
agrotóxicos?
 Capítulo XIX: Lesões, envenenamento e algumas outras
conseqüências de causas externas.
 Capítulo XX: Causas externas de morbidade e de
mortalidade.
 Capítulo XXI: Fatores que influenciam o estado de saúde e
o contato com os serviços de saúde.
Z57.4 – Exposição ocupacional a agentes tóxicos na
agricultura (inclui sólidos, líquidos, gases e vapores)
OBS: para o melhor detalhamento verifique este site:
http://www.invisual.com.br/consultacid/arvore-cid.php
INTOXICAÇÃO CRÔNICA
 São alterações no estado de saúde de um indivíduo ou de um
grupo de pessoas que se estabelecem ao longo de anos
decorrentes de exposições repetidas a agentes tóxicos, no
caso, agrotóxicos.
 Levam a efeitos danosos potencialmente graves e
frequentemente irreversíveis, especialmente neurotóxicos,
endócrinos, metabólicos, cânceres, hepatopatias, além de
distúrbios psíquicos ...
 Em alguns casos (inseticidas organofosforados) uma exposição
aguda pode levar a um quadro de neuropatia tóxica retardada,
desenvolvendo, assim, uma patologia crônica.
 O diagnóstico de intoxicação crônica é, em geral, difícil de ser
estabelecido; por apresentarem sintomatologia diversificada e
inespecífica; principalmente quando há exposição a múltiplos
Quais os códigos da CID-10ª das doenças que
podem ser causadas por Intoxicações Crônicas
por agrotóxicos?
 Manifesta-se através de inúmeras patologias, que atingem vários
órgãos e sistemas, com destaque para os problemas: Imunológicos,
hematológicos, hepáticos, neurológicos, dermatológicos,
malformações congênitas e tumores.
 Capítulos da 10ª CID:
 Capítulo II: Neoplasias [Tumores].
 Capítulo III: Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e alguns transtornos
Imunitários.
 Capítulo V: Transtornos Mentais e Comportamentais.
 Capítulo VI: Doenças do Sistema Nervoso
 Capítulo VII: Doenças do Olho e Anexos
 Capítulo VIII: Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide
 Capítulo IX: Doenças do Aparelho Circulatório
 Capítulo X: Doenças do Aparelho Respiratório
 Capítulo XI: Doenças do Aparelho Digestivo.
 Capítulo XII: Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo.
 As informações deste curso objetivam despertar a atenção
do profissional de saúde para o problema da intoxicação
por agrotóxico.
 Apenas o médico está habilitado para fazer diagnóstico e
orientar a conduta terapêutica. As informações devem
servir para alertar aos profissionais diante dos casos,
observando situações que requerem uma pronta ação no
sentido de encaminhar ao serviço médico de urgência,
emergência ou outros atendimentos (Resolução nº
1488/1998 do Conselho Federal de Medicina)
 A suspeita e notificação da suspeita poderá ser feita
por qualquer profissional da equipe de saúde.
Por que Notificar as Intoxicações por
Agrotóxico?
 São bastante sub-registradas;
 Sua real magnitude não é conhecida;
 São importante causa de morbi-mortalidade;
 São evitáveis e passíveis de prevenção;
 Resultam em custo social elevado para
trabalhadores, família, empresa, estado e
sociedade.
De todos os envenenamentos, os causados por
agrotóxicos apresentam maior letalidade.
(FIOCRUZ, 2000)
Tipo de Agravo 2009 2010 2011
Acidente Trabalho c/ Exposição a
Material Biológico 919 262 1.807
Acidente de Trabalho Grave 791 1.133 1.376
Câncer Relacionado ao Trabalho - 1 3
Dermatoses Ocupacionais 28 26 36
LER DORT 1.207 957 857
PAIR 34 12 14
Pneumoconiose 7 13 10
Transtorno Mental 41 33 63
Intoxicações/Exógenas
Ocupacionais 90 118 362
Tabela 01 - Número de Agravos e Doenças Relacionadas
ao Trabalho Notificados no SINAN, Bahia, 2009 a 2011.
Como notifico o acidente?
Qual o fluxo de notificação?
Unidade de Saúde
(UBS/ESF,
Urg.Emerg., Un.Esp.)
Não Sim
Não Sim
Notificar conforme a ficha do SINAN.
A unidade tem condições de investigar o
caso?
Encaminhar o caso para a vigilância em
saúde do município para
proceder a investigação e confirmação
ou não do caso
Investiga e
confirma ou não o
caso. Acompanhar
a evolução do caso.
Não notifica, faz as
orientações necessárias
a situação.
Atender o usuário
utilizando
as PERGUNTAS
BÁSICAS
É um caso suspeito de
Intoxicação por
Agrotóxico?
A DIVAST junto com a DIVISA, DIVEP,
CIAVE, LACEN e ATENÇÃO BÁSICA
elaboraram fluxogramas para a vigilância à
saúde de populações expostas a agrotóxicos.
Os próximos slides apresentam uma
proposta inicial desses fluxogramas e o
instrutivo para as ações de vigilância e
atenção à saúde das populações
potencialmente expostas a agrotóxicos.
FLUXOGRAMAS PARA AÇÕES DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA DA POPULAÇÃO
POTENCIALMENTE EXPOSTA A AGROTÓXICOS
Fluxograma para Atendimento da População Potencialmente Exposta a
Agrotóxicos – Vigilância e Assistência
Descrição dos Fluxogramas de rotina da
Vigilância em Saúde do Trabalhador
1.Monitoramento
1.1 Identificação e dimensionamento da população
trabalhadora potencialmente exposta a agrotóxicos na
região e municípios.
buscar número de trabalhadores na agricultura (PEA
Ocupada) nas bases do IBGE (Censo 2010 e Censo
Agropecuário) e na RAIS/MTE (Relação Anual de
Informações Sociais, Ministério do Trabalho e Emprego);
conferir dados de reconhecimento do território realizado
pela Atenção Básica/Saúde da Família.
Descrição dos Fluxogramas de rotina da
Vigilância em Saúde do Trabalhador
1.Monitoramento
1.2 Dados de morbimortalidade
Deve-se levantar os casos de intoxicação por
agrotóxicos nos sistemas de informação em
saúde - SINAN, SIH, SIM e SIAB (e-SUS).
Verificar casos suspeitos e confirmados;
analisar as informações segundo principais
variáveis (sexo, idade, escolaridade, ocupação,
tipo de exposição, tipo de circunstância,
Descrição dos Fluxogramas de rotina da Vigilância em
Saúde do Trabalhador
1.Monitoramento
1.3 Produção de informações e divulgação
 Avalia e monitora os impactos das intervenções,
faz a contra referência da vigilância e contribui
para o aperfeiçoamento dos instrumentos de
notificação;
 A partir da análise de situação de saúde,
produzir notas técnicas, informes e boletins
epidemiológicos; disponibilizar e divulgar para
2. Inspeção em ambientes de trabalho
Veja o fluxograma e ações das Orientações
Técnicas para Ações de Vigilância de
Ambientes e Processos de Trabalho Agrícola.
Deverá ser realizada rotineiramente e sempre
que houver notificação de casos suspeitos ou
demandas das redes de Atenção Básica, de
Especialidades e de Urgência e Emergência.
Descrição dos Fluxogramas de rotina da Vigilância em
Saúde do Trabalhador
As ações devem ser planejadas antes, durante e depois da vigilância
dos ambientes e processos do trabalho agrícola devendo definir a equipe
técnica, buscar junto a representação dos trabalhadores informações
que auxiliem no processo de vigilância. Ao final do planejamento revisar
dados e informações coletadas
Na inspeção sanitária a equipe deve se apresentar ao responsável pela
propriedade e explicar o motivo da inspeção. Durante a inspeção deve
identificar e reconhecer os riscos no local inspecionado, fazer registro
audiovisual, fazer análise da documentação da propriedade e dos
trabalhadores existentes. Caso necessário solicitar cópia de
documentos. Realizar entrevista com trabalhadores para subsidiar a
identificação dos problemas existentes no processo e no ambiente de
trabalho agrícola. Ao final da inspeção emitir notificação daquilo que é
pertinente.
De posse dos dados levantados quando do planejamento e da inspeção,
elabora-se o Documento Técnico, contendo descrição suscinta do
processo de trabalho, identificação das situações e fatores de risco e
estabelecendo as medidas de prevenção e proteção a serem cumpridas
pelo produtor/proprietário
I – Vigilância em Saúde do
Trabalhador
2. Inspeção em ambientes de
trabalho
Comunicação aos interessados,
encaminhando cópias do documento técnico
para o proprietário, representante dos
trabalhadores, técnicos responsáveis e,
quando pertinente, para o Ministério Público
do Trabalho.
Nesta etapa deve-se acompanhar e
monitorar o trabalho desenvolvido por meio
de avaliação do cumprimento de medidas de
prevenção e proteção propostas. Definição
e acompanhamento de processos
administrativos requeridos.
I – Vigilância em Saúde do Trabalhador
2. Inspeção em ambientes de trabalho
I – Vigilância em Saúde do Trabalhador
3. Investigação de casos, eventos e situações de
risco à saúde
As redes de Atenção Básica, Especializada e de Urgência e
Emergência devem identificar os casos de intoxicação por
agrotóxicos; notificar casos suspeitos ou confirmados e acionar as
equipes de vigilância em saúde; na suspeita de relação com o
trabalho comunicar e ou encaminhar ao Cerest.
As equipes de Visau e do Cerest deverão se articular com a rede
básica, especializada e hospitalar para prestar apoio técnico
necessário à investigação e confirmação dos casos de
intoxicação, sejam agudos ou crônicos.
No atendimento aos trabalhadores referenciados, a equipe do
Cerest deve investigar se as doenças ou os sintomas das pessoas
atendidas estão relacionados com as atividades que exercem, na
região onde se encontram.
I – Vigilância à Saúde do Trabalhador
3. Investigação de casos, eventos e situações de
risco à saúde
Para isso, é necessário que se colete informações, junto ao
paciente ou seu acompanhante, as mais completas possíveis,
sobre a história de exposição do paciente aos venenos, ainda que
esta tenha ocorrido há muito tempo.
Deve-se inspecionar o local de trabalho, procedendo análise do
ambiente e do processo de trabalho, para consubstanciar o caso
em questão; também deverão ser avaliados os demais
trabalhadores expostos neste ambiente, bem como proceder
busca ativa de outros possíveis casos.
Ao final da investigação, deve-se reencaminhar o usuário para a
Atenção Básica (e outro serviço que o referenciou) com relatório e
orientações.
 Relativos aos itens 1,2, e 3 - As intervenções deverão
ser articuladas com outros setores (sindicatos,
associações, ONG), Ministério Público, como também
instituições governamentais envolvidas (ex: Agricultura,
Meio Ambiente, Secretaria do Trabalho e Emprego,
entre outros).
 Participar e/ou realizar capacitação de profissionais do
município, de forma articulada com as VISAU, Atenção
Básica, especializada e hospitalar, e NRS/BRS.
 Articular-se com e prestar informações às instâncias de
gestão e controle social, conselheiros de saúde, meio
ambiente, trabalho, previdência.
I – Vigilância à Saúde do Trabalhador
Inspeção em ambientes
Descrição dos Fluxogramas de Rotina da Vigilância de
Saúde do Trabalhador
II. ASSISTÊNCIA
Acolhimento – acolhe o trabalhador referenciado.
Atende os casos referenciados, faz a consulta com os
profissionais de saúde necessários, faz anamnese, se tem
suspeita encaminha o trabalhador para realizar exames: a)
hemograma completo, com contagem de reticulócitos, b)
Bioquímicos: proteínas totais e frações; eletroforese das
globulinas; bilirrubinas totais e frações; fosfatase alcalina;
TGO; TGP; GAMAGT; uréia, creatinina, TSH, T3;T4.Glicemia
de jejum. c) Exame de urina rotina. d) Dosagem de
acetilcolinesterase plasmática quando da suspeita de
intoxicação aguda se trabalha com organofosforado ou
carbamatos, e colinesterase eritrocitaria quando a suspeita
for de intoxicação crônica , ou estabelecer que será solicitada
colinesterase eritrocitaria pois já sabemos que se trata de
população exposta cronicamente a múltiplos agrotóxicos
entre os quais os inibidores da colinesterase.e) Radiologia de
tórax. f) Se o exame de acetilcolinesterase plasmática der
alteração encaminhar para realização da Dosagem de
Descrição dos Fluxogramas de Rotina da
Vigilância de
Saúde do Trabalhador
II. ASSISTÊNCIA
Após a análise médica dos exames complementares em
conjunto com as consultas dos outros profissionais de saúde,
estabelece o nexo, emite relatório para empresa além da
notificação no SINAN, quando o trabalhador é formal emite a
Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT (Quanto a
emissão da CAT pela vigilância, deve-se atentar que a emissão
deste documento é um ato médico, tendo o documento
inclusive um laudo médico a ser preenchido, com diagnóstico,
quadro clinico , CID , etc) e orienta quanto aos procedimentos
trabalhistas e previdenciários.
Trabalhador – servidor público estadual da saúde, preencher a
Notificação de Acidente no Serviço (NAS). Quando o trabalhador
for informal não emite CAT, notifica no SINAN.
Descrição dos Fluxogramas de Rotina da
Vigilância de
Saúde do Trabalhador
II. ASSISTÊNCIA
Encaminha o Trabalhador para tratamento médico na
rede especializada se for necessário.
Realiza inspeção no ambiente de trabalho (conforme
Orientações Técnicas para Ações de Vigilância de
Ambientes e Processos de Trabalho Agrícola).
Orienta os municípios da área de abrangência e
capacita os profissionais de saúde para diagnóstico,
tratamento e vigilância.
Descrição dos Fluxogramas de Rotina da Vigilância
de
Saúde do Trabalhador
II. ASSISTÊNCIA
Registra o caso e alimenta a base de dados, realiza
a contra referência para a Atenção Básica com
relatório e orientações.
Analisa base de dados e elabora relatórios
epidemiológicos.
Desenvolve intervenções de forma articulada com
outros setores (sindicatos, associações, ONG)
instituições governamentais envolvidas.
PROTEÇÃO DA SAÚDE EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM
USO DO AGROTÓXICO - BENZOATO DE EMAMECTINA EM
LAVOURAS DE ALGODÃO NA REGIÃO OESTE DA BAHIA
 Orientações básicas para profissionais de
saúde após aplicação
 Orientações básicas para médicos
 Orientações básicas para profissionais da
Agricultura, Produtores e Trabalhadores
Rurais
Esse material está disponível no material de
Como notificar?
Deverão ser notificados, através da
Ficha de Notificação do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação -
SINAN, todos os casos em que haja
suspeita que o indivíduo tenha sido
exposto a agrotóxicos e apresente
sinais e sintomas clínicos de
intoxicação e/ou alterações
laboratoriais provavelmente ou
possivelmente compatíveis.
Grupos de Agente Tóxico – Classificação
Geral (49)Grupos de Agente Tóxico Descrição
Agrotóxico/uso agrícola compreende as substâncias e os produtos destinados ao uso
nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento
de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de
florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas, e
também em ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja
finalidade seja alterar a composição da flora e fauna, a fim
de preservá-la da ação danosa de seres vivos considerados
nocivos, bem como substâncias e produtos empregados
como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores
do crescimento. Incluem os inseticidas, fungicidas,
herbicidas, fumigantes, molusquicidas, nematicidas e
acaricidas.
Agrotóxico/uso doméstico compreende as substâncias e os produtos utilizados como
inseticidas ou repelentes destinados ao combate, à
prevenção e ao controle dos insetos em domicílios e suas
áreas comuns, no interior de instalações, edifícios públicos
ou coletivos e ambientes afins.
Agrotóxico /uso Saúde
Pública
- inseticida utilizado em saúde pública, na eliminação e
controle de vetores transmissores de doenças endêmicas.
Raticida produto desinfestante destinado à aplicação em domicílios e
suas áreas comuns, no interior de instalações, edifícios
públicos ou coletivos e ambientes afins para controle de
Caso Confirmado
 Definir diagnóstico e tratamento conforme
toxicidade do produto e quadro clínico.
 Quando não for possível fechar o caso e/ou se
necessário investigação, a UBS deverá
encaminhar para a REDE especializada do
SUS, para atendimento em todos os níveis de
complexidade e depois retornar para
acompanhamento pela UBS.
 Nas regiões com CEREST, este poderá ser
acionado pela equipe da ABS/ESF para
prestar o apoio técnico na investigação e
Caso confirmado
 A VISAU Municipal deverá ser acionada em todos os
casos, especialmente nas regiões que não contam com
CEREST.
 A depender do grau de complexidade e em situações de
surtos ou emergências, a DIVAST e a equipe da
CEVESP/DIVEP poderão/deverão ser acionados.
Lembrar que os casos agudos e graves de
intoxicação requerem atendimento imediato,
em uma Unidade de Saúde, com capacidade técnica
necessária para dar resolutividade, como UPAS
Hospital e Centros de Referência –Sob Orientação do
Centro de Informação Anti-Veneno/CIAVE: 0800-284-
4343
 Para um melhor aproveitamento deste
conteúdo, foi disponibilizada na vídeo – aula: “
Roda de Conversa sobre ADRT no SINAN” um
caso-situação, sobre Intoxicação Exógena!
Reforçando a importância da
notificação
 As estatísticas no Brasil são parciais :
 Dificuldade de dimensionamento da
população exposta.
 Sub-registro
 Variedade de produtos
 Misturas
 Desconhecimento das propriedades
toxicológicas
 Despreparo dos serviços e profissionais.É um importante e grave problema de saúde pública
com baixa visibilidade social e
baixo registro nas estatísticas oficiais
Reforçando a importância da
notificação
 Não aplicação das leis federais e estaduais que dispõem
sobre agrotóxicos.
 O desconhecimento por parte dos trabalhadores rurais
quanto aos riscos a que estão expostos.
 Toxicidade, da forma de uso, do descarte das
embalagens, da contaminação do solo e água.
 A comercialização e o comércio clandestino.
 O transporte inadequado e uso indevido.
 Venda parcelada . Exemplo: O chumbinho que é um
Carbamato (Aldicarb) altamente tóxico e letal.
Sua ação pode fazer a diferença na
prevenção.
Como?
Mapeando os produtos utilizados na sua
região e divulgando esta informação nos
serviços de saúde.
Segue o exemplo de uma experiência bem
sucedida.
Prevenção de Intoxicação
por Agrotóxico
Mapeamento dos produtos do tipo
de agrotóxico utilizados na sua
região
Zona Rural
Plantação
de
Abacaxi
Quais os agrotóxicos usados nestas
cultura?
Plantação de Tomate
Nome Tipo
Classe
toxicoló
gica
Principio
Ativo
Grupo
Químico
Mapeamento dos produtos do tipo
de agrotóxico utilizados na sua
região
Zona Urbana
Controle de Endemias
Exemplo:Dengue
Quais os agrotóxicos usados nestes
casos?
Hortas
Nome Tipo
Classe
toxicoló
gica
Princípio
Ativo
Grupo
Químico
Mapeamento dos Fatores e Riscos Ocupacionais
da Fazenda de Plantação de Abacaxi
Documento Técnico/2010 /DIVAST
Coordenador da
COVAP/DIVAST
Alexandre Jacobina de Brito
Equipe técnica da
COVAP/DIVAST
Anameire de J. Martins/
Engenheira Agrônoma
Maria Conceição T. da Mota
Assistente Social/Sanitarista
Emerson Lopes de Britto Silva
Engenheiro Químico
Ana Maria Ferreira Galvão
Bióloga/Higienista
Equipe técnica da
COAST/DIVAST
Wéltima Cunha /Farmacêutica
Mapeamento dos Fatores e Riscos Ocupacionais
da Fazenda de Plantação de Abacaxi
Documento Técnico/2010 /CEREST
Alexandre Jacobina de
Brito
Coordenador da
COVAP/DIVAST
Quésia Oliveira Santana
Almeida /Enfermeira
Flavia Ferreira/Fisioterapeuta
Mariana Cardoso/Psicóloga
Técnicos do CEREST
Itaberaba
Edson Fonseca Diniz/
Engenheiro Agrônomo
Técnico do CEREST Santo
Antônio de Jesus
Francisco Oliveira/ Técnico
de Segurança do Trabalho
Técnico do CEREST de
Jequié
A Carta do Cacique Seattle, em
1855.
“...Isto sabemos: a terra não pertence ao
homem; o homem pertence à terra. Todas
as coisas estão ligadas como o sangue
que une uma família. Há uma ligação em
tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre
os filhos da terra. O homem não tramou o
tecido da vida; ele é simplesmente um de
seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a
si mesmo...”
Os objetivos foram
alcançados?
 Identificar o que é intoxicação por agrotóxico
 Identificar o que é um caso suspeito
 Conhecer o protocolo de notificação da
intoxicação
 Preencher a ficha de notificação.
 Conhecer medidas de prevenção.
Não esqueça de ler os texto
Bibliografia
BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde dos
Trabalhadores Expostos a agrotóxicos. Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora
do Ministério da Saúde, 2006.
BAHIA. Manual de Normas e Procedimentos
Técnicos para a Vigilância da Saúde do Trabalhador,
Secretaria de Saúde do Estado,
SESAB/SUVISA/CESAT, 2002.
Apostila de toxicologia básica do CIAVE/SESAB agosto
de 2009.
Dossiê Agrotóxico Abrasco
Parecer Técnico de Indeferimento Ativo Benzoato de

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tóraxpauloalambert
 
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...angelitamelo
 
Biosseguranca
Biosseguranca  Biosseguranca
Biosseguranca UERGS
 
14ª aula intoxicações exogenas Silvio
14ª aula   intoxicações exogenas Silvio14ª aula   intoxicações exogenas Silvio
14ª aula intoxicações exogenas SilvioProf Silvio Rosa
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemresenfe2013
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Noções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaNoções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaLeonardo Souza
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentosJanaína Lassala
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Renato Santos
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos dapab
 

Mais procurados (20)

Introdução à microbiologia
Introdução à microbiologiaIntrodução à microbiologia
Introdução à microbiologia
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
Medicamentos potencialmente perigosos: contaminação de superfícies, risco amb...
 
Biosseguranca
Biosseguranca  Biosseguranca
Biosseguranca
 
Primeiros Socorros - intoxicação
Primeiros Socorros - intoxicaçãoPrimeiros Socorros - intoxicação
Primeiros Socorros - intoxicação
 
14ª aula intoxicações exogenas Silvio
14ª aula   intoxicações exogenas Silvio14ª aula   intoxicações exogenas Silvio
14ª aula intoxicações exogenas Silvio
 
INTERAÇ
INTERAÇINTERAÇ
INTERAÇ
 
SAE aplicada ao DPOC - Enfermagem
SAE aplicada ao DPOC - EnfermagemSAE aplicada ao DPOC - Enfermagem
SAE aplicada ao DPOC - Enfermagem
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Aula - SNC - Opioides
Aula  - SNC - OpioidesAula  - SNC - Opioides
Aula - SNC - Opioides
 
Noções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaNoções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêutica
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Adm med via intramuscular
Adm med via intramuscularAdm med via intramuscular
Adm med via intramuscular
 
Aula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - AnestésicosAula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - Anestésicos
 
13 vias de administração
13 vias de administração13 vias de administração
13 vias de administração
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 

Destaque

Protocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho GraveProtocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho Gravenutecs
 
SINAN e ADRT
SINAN e ADRTSINAN e ADRT
SINAN e ADRTnutecs
 
Material Biologico
Material BiologicoMaterial Biologico
Material Biologiconutecs
 
Introdução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do TrabalhadorIntrodução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do Trabalhadornutecs
 
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...rafasillva
 
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosRdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosMarcelo Polacow Bisson
 
Intoxicaçao aguda
Intoxicaçao agudaIntoxicaçao aguda
Intoxicaçao agudaGema FL
 

Destaque (7)

Protocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho GraveProtocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho Grave
 
SINAN e ADRT
SINAN e ADRTSINAN e ADRT
SINAN e ADRT
 
Material Biologico
Material BiologicoMaterial Biologico
Material Biologico
 
Introdução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do TrabalhadorIntrodução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do Trabalhador
 
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃ...
 
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosRdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
 
Intoxicaçao aguda
Intoxicaçao agudaIntoxicaçao aguda
Intoxicaçao aguda
 

Semelhante a Protocolo de intoxicação por agrotóxicos

Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ AgrotóxicosProtocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicosrafasillva
 
Cartilha sobre agrotóxicos
Cartilha sobre agrotóxicosCartilha sobre agrotóxicos
Cartilha sobre agrotóxicosGabriel Pinto
 
Cartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaCartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaBMP2015
 
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12João Siqueira da Mata
 
Cartilha defensivos alternativos_web
Cartilha defensivos alternativos_webCartilha defensivos alternativos_web
Cartilha defensivos alternativos_webMaria Da Penha Silva
 
Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)
Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)
Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)Paula Brustolin Xavier
 
Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...
Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...
Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...Carol Daemon
 
Apresentação wanderlei pignati cba agroecologia 2013
Apresentação wanderlei pignati   cba agroecologia 2013Apresentação wanderlei pignati   cba agroecologia 2013
Apresentação wanderlei pignati cba agroecologia 2013Agroecologia
 
Agrotoxico classificação
Agrotoxico classificaçãoAgrotoxico classificação
Agrotoxico classificaçãoEdilene Ribeiro
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoRota Orgânica
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoRota Orgânica
 
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdfApresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdfGilsonRibeiroNachtig
 

Semelhante a Protocolo de intoxicação por agrotóxicos (20)

Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ AgrotóxicosProtocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
 
Anvisa cartilha
Anvisa cartilhaAnvisa cartilha
Anvisa cartilha
 
Cartilha sobre agrotóxicos
Cartilha sobre agrotóxicosCartilha sobre agrotóxicos
Cartilha sobre agrotóxicos
 
Cartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre TrichodermaCartilha sobre Trichoderma
Cartilha sobre Trichoderma
 
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12
 
Dossie abrasco 02
Dossie abrasco 02Dossie abrasco 02
Dossie abrasco 02
 
Mod vi fitofarmalogogia
Mod vi fitofarmalogogiaMod vi fitofarmalogogia
Mod vi fitofarmalogogia
 
Dossie abrasco 01
Dossie abrasco 01Dossie abrasco 01
Dossie abrasco 01
 
Cartilha defensivos alternativos_web
Cartilha defensivos alternativos_webCartilha defensivos alternativos_web
Cartilha defensivos alternativos_web
 
Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)
Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)
Posicionamento do inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15 (1)
 
Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...
Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...
Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de Frutas e Hortaliça...
 
Apresentação wanderlei pignati cba agroecologia 2013
Apresentação wanderlei pignati   cba agroecologia 2013Apresentação wanderlei pignati   cba agroecologia 2013
Apresentação wanderlei pignati cba agroecologia 2013
 
Agrotoxico classificação
Agrotoxico classificaçãoAgrotoxico classificação
Agrotoxico classificação
 
Alimentos Transgênicos
Alimentos TransgênicosAlimentos Transgênicos
Alimentos Transgênicos
 
TRANSGÊNICOS
TRANSGÊNICOSTRANSGÊNICOS
TRANSGÊNICOS
 
vi
vivi
vi
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
 
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X AgrotoxicoTire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
Tire Suas DúVidas Organicos X Agrotoxico
 
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdfApresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
 
Agrotóxicos e saúde
Agrotóxicos e saúdeAgrotóxicos e saúde
Agrotóxicos e saúde
 

Último

ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxlvaroSantos51
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Protocolo de intoxicação por agrotóxicos

  • 1. PROTOCOLO DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA/ AGROTÓXICOS
  • 2. Proposta Metodológica  A Metodologia ativa  Aula online autoinstrutiva  Leitura de textos  FAQ (Frequently Asked Questions) – Perguntas frequentes  Avaliação
  • 3. Informações ao aluno(a)  Este curso tem uma carga horária de 30 h por módulo, com duas vídeos-aulas com cerca de 45’ e 35’ (minutos) cada uma, incluindo o tempo para estudo da aula, leitura dos textos e avaliação.  Você poderá fazer o seu planejamento de estudo; mas, deverá cumprir todas as etapas requeridas no período estabelecido nas normas do curso.  A nota mínima para a certificação do módulo é 7 (sete); você tem direito a três tentativas na sua avaliação.  Caso não alcance a média não receberá a certificação do curso.
  • 4.  O gabarito comentado de cada questão será apresentado ao aluno após ele ter concluído sua avaliação (após as três tentativas)  O certificado será emitido online e só será entregue após o prazo final estabelecido. Informações ao aluno(a)
  • 5. Busque no material de apoio e assista FILME - Impacto do uso de Agrotóxicos Programa Trabalho em revista. Este filme é uma entrevista com Dr. Wanderlei Pignati que aborda a saúde do trabalhador e da população exposta a agrotóxico.
  • 6. O que exatamente é Agrotóxico? Grupos de substâncias químicas usadas principalmente para combater “pragas” e doenças presentes na agricultura, visando manter a “produtividade”. Estão entre os mais importantes fatores de riscos para a saúde humana, especialmente dos trabalhadores, e que causam danos ao meio ambiente.
  • 7. Agrotóxicos  Utilizados em grande escala por vários setores produtivos e mais intensamente pelo setor agropecuário.
  • 8. Agrotóxicos  O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxico desde 2008, estando a Bahia na sétima posição entre os estados consumidores.  As culturas onde mais se utilizam agrotóxico são: soja, algodão, cana de açúcar, milho e citros. (12L por hectare – SINDAG/2011)Cada brasileiro consome aproximadamente 4,5L de agrotóxico por ano. (Dossiê Abrasco, maio/2015 Parte 1)
  • 9. Exemplos de outras utilizações  Na construção e manutenção de estradas  Nos tratamentos de madeiras para construção  Indústria moveleira  Armazenamento de grãos e sementes  Produção de flores  Capina química  Combate às endemias e epidemias (Saúde Pública)  Como domissanitários (substâncias usadas em ambiente doméstico para limpeza e/ou dessinfecção).
  • 10. Quem são os expostos?  Dentre os trabalhadores expostos destacam-se, além dos trabalhadores rurais, os da saúde pública, de empresas dessinsetizadoras, de transporte, comércio e indústria de síntese.  Ressalte-se ainda, que a população em geral também está exposta, seja através de resíduos em alimentos e água, de contaminação ambiental ou acidental. As intoxicações por agrotóxicos são de notificação compulsória e de investigação obrigatória independentemente de sua relação ou não com o trabalho.
  • 11. Quem são os expostos? A diversidade das situações de trabalho pode modificar consideravelmente o risco, uma vez que os métodos de aplicação, as modalidades do uso dos biocidas, as formas de organização do trabalho, os tipos de cultivo, as condições climáticas, são muito diversas (Sznelwar, 1993).
  • 12. Quem são os expostos? Trabalhadores que manipulam agrotóxicos (preparo ou mistura) Obs.: esta forma de diluir os venenos está duplamente inadequada, pois, além da grande área aberta que pode respingar em partes do corpo do trabalhador, o recipiente é de material com amianto, que é produto CARCINOGÊNICO.
  • 13. Armazenamento inadequado de embalagens  O Armazenamento inadequado pode levar a vazamento das embalagens.  O local deve ser fechado para impedir o acesso de outras pessoas que não estão habilitadas a manusear esses produtos, principalmente crianças que residem próximo a lavoura, e sinalizado com placa .PRODUTO PERIGOSO
  • 14. Descarte inadequado de embalagens  Embalagens deixadas na lavoura contaminam o meio ambiente e podem ser usadas inadequadamente pela população como recipientes para armazenamento de água, etc. causando danos à saúde.
  • 15. Os agrotóxicos são também conhecidos por outros nomes  Pesticidas  Praguicidas  Biocidas  Fitossanitários  Defensivos agrícolas  Venenos  “Remédios” Pesticida, praguicida, agrotóxico são termos genéricos para uma variedade de agentes ... A legislação brasileira assume a denominação AGROTÓXICOS
  • 16. Busque no material de apoio e assista FILME - Reportagem especial da TVBRASIL – Uso de agrotóxico Este filme aborda o armazenamento, descarte e reciclagem das embalagens de agrotóxico, meios de aplicação, contaminação ambiental e o adoecimento da população exposta a agrotóxicos.
  • 17. Vamos ver como os agrotóxicos se classificam
  • 18. Classificação – Quanto ao Organismo objeto (Para que se utiliza)  Inseticida  Larvicida  Formicida  Pulguicida  Piolhicida  Acaricida  Carrapaticida  Nematicida  Molusquicida  Rodenticida  Avicida  Columbicida  Fungicida  Herbicida  Bacteriostático  Bactericida
  • 19. Classificação – Quanto ao Grupo Químico: “Substância Principal” (Diferentes mecanismos de ação)  Carbamatos  Organoclorados  Organofosforados  Organomercuriais  Derivados do Ácido Fenoxiacético  Derivados do Cloronitrofenol  Derivados cumarínicos  Dipiridílicos  Piretróides e Piretrinas  Tiocarbamatos  Outros  Avermectina
  • 20. Classificação – Quanto à Formulação (modo de apresentação)  Comprimidos  Concentrado Emulsionável  Concentrado Solúvel  Emulsão Concentrada  Gel  Granulado  Grânulos Autodispersíveis  Microgranulado  Óleo Emulsionável  Pasta  Pastilhas  Pó Molhável  Pó Seco  Pó Solúvel  Solução Aquosa Concentrada  Solução Não-aquosa concentrada  Suspensão Concentrada  etc.
  • 21. Classificação – Quanto à Toxicidade Classe Toxicológica ( C T ) CLASSE I Extremamente tóxico Faixa vermelha CLASSE II Altamente tóxico Faixa amarela CLASSE III Medianamente tóxico Faixa azul CLASSE IV Pouco tóxico Faixa verde
  • 22. Considerações Importantes 1 Há uma variedade de substâncias e produtos que estão agrupados sob o termo agrotóxico. 2 As substâncias transportadoras, aditivos, impurezas, contaminantes e outros que estão presentes nos agrotóxicos às vêzes são mais perigosas que a substância principal. 3 Na maioria dos casos, os trabalhadores não conhecem a composição dos produtos e não informam os dados referentes à frequência, dose e tempo de exposição, elementos e características fundamentais na análise da exposição ao risco e que apresentam variabilidade no cotidiano do trabalho.
  • 23. Alguns dados sobre os agrotóxicos
  • 24. Alguns dados...  Começaram a ser usados a partir da década de 1920 sem informações sobre a sua toxicidade.  Na 2ª Guerra Mundial foram usados como arma química.  A partir de então, tiveram seu uso expandido.  Em 1975, no Brasil, o Plano Nacional de Desenvolvimento responsável pelo aumento de crédito para a compra de agrotóxicos instituindo uma cota de agrotóxico para cada financiamento requerido.  Aumento de propagandas.  O Brasil é o maior consumidor mundial desde 2008. (www.ecologiamedica.net ).
  • 25.  Estudos apontam danos à:  Saúde das populações humanas  Saúde dos trabalhadores  Ao meio ambiente  E o aparecimento de resistência em organismos alvo (“pragas” e vetores) Alguns dados...de estudos sobre os danos:
  • 26. Os agrotóxicos são a principal causa de óbito por intoxicação aguda no Brasil = maior letalidade comparados aos demais agentes causadores de intoxicações agudas No setor agrícola:  Falta de observação ou não utilização de técnicas alternativas, manejo integrado de pragas ;  Utilização excessiva e indiscriminada;  Falta de orientação técnica;  Falta de percepção de risco por parte do trabalhador;  Pouco acesso à informação;  Falta ou uso inadequado de medidas de proteção coletiva e individual (EPC e EPI);  Uso indevido em ambiente doméstico (não observação das restrições de uso Facilidade de acesso resulta em seu uso em tentativas de suicídio
  • 27. O que é um caso suspeito de intoxicação por agrotóxico?
  • 28. O que é um caso suspeito de Intoxicação por Agrotóxico? “Entende-se por Intoxicação os casos em que, após exposição a um determinado tipo de produto e/ou substância química, no caso agrotóxico, há aparecimento de alterações bioquímicas, funcionais e/ou sinais clínicos compatíveis com o quadro de intoxicação.” (Portaria Estadual nº 125/2011)
  • 29. Perguntas básicas que devem ser feitas ao paciente nos serviços de saúde 1. Você trabalha? 2. Qual a sua ocupação? 3. Que tipo de atividade você faz no seu trabalho? 4. No seu trabalho você utiliza ou tem contato com algum agrotóxico, veneno ou “remédio” para pragas? Há quanto tempo? 5. Quais são eles? Como você os utiliza? 6. Você recebe orientações quanto ao uso desses produtos?
  • 30. Quais as manifestações clínicas mais importantes para suspeitar de intoxicação por agrotóxico ?  Cefaléia  Náusea  Tontura  Vômito  Fraqueza  Dores e cólicas abdominais  Tremores musculares  Dispnéia  Hipotensão ou hipertensão  Bradicardia (frequência cardiaca <60bpm) ou (taquicardia->120bpm) e outros  Sudorese excessiva  Câimbras e formigamentos  Alergias (pele, olhos e aparelho respiratório)
  • 31. Intoxicação Aguda ou Intoxicação Crônica?  Sintomas inespecíficos – cefaléia, náusea, tonturas, vômitos, fraqueza, podem ser comuns a outras doenças.  Se identificado este grupo de sintomas em pessoas EXPOSTAS: sempre suspeitar e investigar a possibilidade de ser intoxicação por agrotóxicos.
  • 32.  Alguns sintomas podem aparecer tanto em intoxicações agudas como nas crônicas; em geral, as agudas são mais fáceis de serem identificadas  A suspeita pode e deve ser feita por qualquer profissional da equipe de saúde  A avaliação diagnóstica deve ser feita pelo médico clínico; quando necessário, encaminhar para o especialistas. Intoxicação Aguda ou Intoxicação Crônica?
  • 33. INTOXICAÇÃO AGUDA  É uma alteração no estado de saúde de um indivíduo ou de um grupo de pessoas, que resulta da interação nociva de uma substância com o organismo vivo.  Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, a depender da quantidade de veneno absorvido, do tempo de absorção, da toxicidade do produto e do tempo decorrido entre a exposição e o atendimento médico. Imagem: Cartilha elaborada pela Fundacentro
  • 34.  Sinais e sintomas súbitos, alguns minutos ou algumas horas após a exposição excessiva de um indivíduo ou de um grupo de pessoas a um toxicante, entre eles os agrotóxicos.  A exposição geralmente é única, ocorre num período de até 24 horas, acarretando efeitos rápidos à saúde. A associação causa/efeito encontra-se facilitada INTOXICAÇÃO AGUDA Imagem: Cartilha elaborada pela Fundacentro
  • 36. Classificação da Intoxicação Aguda CLASSIFICAÇ ÃO QUADRO CLINICO LEVE Caracterizado por cefaléia, irritação cutâneo-mucosa, dermatite de contato irritativa ou por hipersensibilização, náusea e discreta tontura. MODERADA Caracterizado por cefaléia intensa, náusea, vômitos, cólicas abdominais, tontura mais intensa, fraqueza generalizada, parestesia, dispnéia, salivação e sudorese aumentadas. SEVERA Caracterizado por miose, hipotensão, arritmias cardíacas, insuficiência respiratória, edema agudo de pulmão, pneumonite química, convulsões, alterações da consciência, choque, coma, podendo evoluir para óbito.
  • 37. Onde buscar os códigos da CID-10ª das Intoxicações Agudas por agrotóxicos?  Capítulo XIX: Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas.  Capítulo XX: Causas externas de morbidade e de mortalidade.  Capítulo XXI: Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde. Z57.4 – Exposição ocupacional a agentes tóxicos na agricultura (inclui sólidos, líquidos, gases e vapores) OBS: para o melhor detalhamento verifique este site: http://www.invisual.com.br/consultacid/arvore-cid.php
  • 38. INTOXICAÇÃO CRÔNICA  São alterações no estado de saúde de um indivíduo ou de um grupo de pessoas que se estabelecem ao longo de anos decorrentes de exposições repetidas a agentes tóxicos, no caso, agrotóxicos.  Levam a efeitos danosos potencialmente graves e frequentemente irreversíveis, especialmente neurotóxicos, endócrinos, metabólicos, cânceres, hepatopatias, além de distúrbios psíquicos ...  Em alguns casos (inseticidas organofosforados) uma exposição aguda pode levar a um quadro de neuropatia tóxica retardada, desenvolvendo, assim, uma patologia crônica.  O diagnóstico de intoxicação crônica é, em geral, difícil de ser estabelecido; por apresentarem sintomatologia diversificada e inespecífica; principalmente quando há exposição a múltiplos
  • 39. Quais os códigos da CID-10ª das doenças que podem ser causadas por Intoxicações Crônicas por agrotóxicos?  Manifesta-se através de inúmeras patologias, que atingem vários órgãos e sistemas, com destaque para os problemas: Imunológicos, hematológicos, hepáticos, neurológicos, dermatológicos, malformações congênitas e tumores.  Capítulos da 10ª CID:  Capítulo II: Neoplasias [Tumores].  Capítulo III: Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e alguns transtornos Imunitários.  Capítulo V: Transtornos Mentais e Comportamentais.  Capítulo VI: Doenças do Sistema Nervoso  Capítulo VII: Doenças do Olho e Anexos  Capítulo VIII: Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide  Capítulo IX: Doenças do Aparelho Circulatório  Capítulo X: Doenças do Aparelho Respiratório  Capítulo XI: Doenças do Aparelho Digestivo.  Capítulo XII: Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo.
  • 40.  As informações deste curso objetivam despertar a atenção do profissional de saúde para o problema da intoxicação por agrotóxico.  Apenas o médico está habilitado para fazer diagnóstico e orientar a conduta terapêutica. As informações devem servir para alertar aos profissionais diante dos casos, observando situações que requerem uma pronta ação no sentido de encaminhar ao serviço médico de urgência, emergência ou outros atendimentos (Resolução nº 1488/1998 do Conselho Federal de Medicina)  A suspeita e notificação da suspeita poderá ser feita por qualquer profissional da equipe de saúde.
  • 41. Por que Notificar as Intoxicações por Agrotóxico?  São bastante sub-registradas;  Sua real magnitude não é conhecida;  São importante causa de morbi-mortalidade;  São evitáveis e passíveis de prevenção;  Resultam em custo social elevado para trabalhadores, família, empresa, estado e sociedade. De todos os envenenamentos, os causados por agrotóxicos apresentam maior letalidade. (FIOCRUZ, 2000)
  • 42. Tipo de Agravo 2009 2010 2011 Acidente Trabalho c/ Exposição a Material Biológico 919 262 1.807 Acidente de Trabalho Grave 791 1.133 1.376 Câncer Relacionado ao Trabalho - 1 3 Dermatoses Ocupacionais 28 26 36 LER DORT 1.207 957 857 PAIR 34 12 14 Pneumoconiose 7 13 10 Transtorno Mental 41 33 63 Intoxicações/Exógenas Ocupacionais 90 118 362 Tabela 01 - Número de Agravos e Doenças Relacionadas ao Trabalho Notificados no SINAN, Bahia, 2009 a 2011.
  • 43. Como notifico o acidente?
  • 44. Qual o fluxo de notificação? Unidade de Saúde (UBS/ESF, Urg.Emerg., Un.Esp.) Não Sim Não Sim Notificar conforme a ficha do SINAN. A unidade tem condições de investigar o caso? Encaminhar o caso para a vigilância em saúde do município para proceder a investigação e confirmação ou não do caso Investiga e confirma ou não o caso. Acompanhar a evolução do caso. Não notifica, faz as orientações necessárias a situação. Atender o usuário utilizando as PERGUNTAS BÁSICAS É um caso suspeito de Intoxicação por Agrotóxico?
  • 45. A DIVAST junto com a DIVISA, DIVEP, CIAVE, LACEN e ATENÇÃO BÁSICA elaboraram fluxogramas para a vigilância à saúde de populações expostas a agrotóxicos. Os próximos slides apresentam uma proposta inicial desses fluxogramas e o instrutivo para as ações de vigilância e atenção à saúde das populações potencialmente expostas a agrotóxicos.
  • 46. FLUXOGRAMAS PARA AÇÕES DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA DA POPULAÇÃO POTENCIALMENTE EXPOSTA A AGROTÓXICOS
  • 47. Fluxograma para Atendimento da População Potencialmente Exposta a Agrotóxicos – Vigilância e Assistência
  • 48. Descrição dos Fluxogramas de rotina da Vigilância em Saúde do Trabalhador 1.Monitoramento 1.1 Identificação e dimensionamento da população trabalhadora potencialmente exposta a agrotóxicos na região e municípios. buscar número de trabalhadores na agricultura (PEA Ocupada) nas bases do IBGE (Censo 2010 e Censo Agropecuário) e na RAIS/MTE (Relação Anual de Informações Sociais, Ministério do Trabalho e Emprego); conferir dados de reconhecimento do território realizado pela Atenção Básica/Saúde da Família.
  • 49. Descrição dos Fluxogramas de rotina da Vigilância em Saúde do Trabalhador 1.Monitoramento 1.2 Dados de morbimortalidade Deve-se levantar os casos de intoxicação por agrotóxicos nos sistemas de informação em saúde - SINAN, SIH, SIM e SIAB (e-SUS). Verificar casos suspeitos e confirmados; analisar as informações segundo principais variáveis (sexo, idade, escolaridade, ocupação, tipo de exposição, tipo de circunstância,
  • 50. Descrição dos Fluxogramas de rotina da Vigilância em Saúde do Trabalhador 1.Monitoramento 1.3 Produção de informações e divulgação  Avalia e monitora os impactos das intervenções, faz a contra referência da vigilância e contribui para o aperfeiçoamento dos instrumentos de notificação;  A partir da análise de situação de saúde, produzir notas técnicas, informes e boletins epidemiológicos; disponibilizar e divulgar para
  • 51. 2. Inspeção em ambientes de trabalho Veja o fluxograma e ações das Orientações Técnicas para Ações de Vigilância de Ambientes e Processos de Trabalho Agrícola. Deverá ser realizada rotineiramente e sempre que houver notificação de casos suspeitos ou demandas das redes de Atenção Básica, de Especialidades e de Urgência e Emergência. Descrição dos Fluxogramas de rotina da Vigilância em Saúde do Trabalhador
  • 52. As ações devem ser planejadas antes, durante e depois da vigilância dos ambientes e processos do trabalho agrícola devendo definir a equipe técnica, buscar junto a representação dos trabalhadores informações que auxiliem no processo de vigilância. Ao final do planejamento revisar dados e informações coletadas Na inspeção sanitária a equipe deve se apresentar ao responsável pela propriedade e explicar o motivo da inspeção. Durante a inspeção deve identificar e reconhecer os riscos no local inspecionado, fazer registro audiovisual, fazer análise da documentação da propriedade e dos trabalhadores existentes. Caso necessário solicitar cópia de documentos. Realizar entrevista com trabalhadores para subsidiar a identificação dos problemas existentes no processo e no ambiente de trabalho agrícola. Ao final da inspeção emitir notificação daquilo que é pertinente. De posse dos dados levantados quando do planejamento e da inspeção, elabora-se o Documento Técnico, contendo descrição suscinta do processo de trabalho, identificação das situações e fatores de risco e estabelecendo as medidas de prevenção e proteção a serem cumpridas pelo produtor/proprietário I – Vigilância em Saúde do Trabalhador 2. Inspeção em ambientes de trabalho
  • 53. Comunicação aos interessados, encaminhando cópias do documento técnico para o proprietário, representante dos trabalhadores, técnicos responsáveis e, quando pertinente, para o Ministério Público do Trabalho. Nesta etapa deve-se acompanhar e monitorar o trabalho desenvolvido por meio de avaliação do cumprimento de medidas de prevenção e proteção propostas. Definição e acompanhamento de processos administrativos requeridos. I – Vigilância em Saúde do Trabalhador 2. Inspeção em ambientes de trabalho
  • 54. I – Vigilância em Saúde do Trabalhador 3. Investigação de casos, eventos e situações de risco à saúde As redes de Atenção Básica, Especializada e de Urgência e Emergência devem identificar os casos de intoxicação por agrotóxicos; notificar casos suspeitos ou confirmados e acionar as equipes de vigilância em saúde; na suspeita de relação com o trabalho comunicar e ou encaminhar ao Cerest. As equipes de Visau e do Cerest deverão se articular com a rede básica, especializada e hospitalar para prestar apoio técnico necessário à investigação e confirmação dos casos de intoxicação, sejam agudos ou crônicos. No atendimento aos trabalhadores referenciados, a equipe do Cerest deve investigar se as doenças ou os sintomas das pessoas atendidas estão relacionados com as atividades que exercem, na região onde se encontram.
  • 55. I – Vigilância à Saúde do Trabalhador 3. Investigação de casos, eventos e situações de risco à saúde Para isso, é necessário que se colete informações, junto ao paciente ou seu acompanhante, as mais completas possíveis, sobre a história de exposição do paciente aos venenos, ainda que esta tenha ocorrido há muito tempo. Deve-se inspecionar o local de trabalho, procedendo análise do ambiente e do processo de trabalho, para consubstanciar o caso em questão; também deverão ser avaliados os demais trabalhadores expostos neste ambiente, bem como proceder busca ativa de outros possíveis casos. Ao final da investigação, deve-se reencaminhar o usuário para a Atenção Básica (e outro serviço que o referenciou) com relatório e orientações.
  • 56.  Relativos aos itens 1,2, e 3 - As intervenções deverão ser articuladas com outros setores (sindicatos, associações, ONG), Ministério Público, como também instituições governamentais envolvidas (ex: Agricultura, Meio Ambiente, Secretaria do Trabalho e Emprego, entre outros).  Participar e/ou realizar capacitação de profissionais do município, de forma articulada com as VISAU, Atenção Básica, especializada e hospitalar, e NRS/BRS.  Articular-se com e prestar informações às instâncias de gestão e controle social, conselheiros de saúde, meio ambiente, trabalho, previdência. I – Vigilância à Saúde do Trabalhador Inspeção em ambientes
  • 57. Descrição dos Fluxogramas de Rotina da Vigilância de Saúde do Trabalhador II. ASSISTÊNCIA Acolhimento – acolhe o trabalhador referenciado. Atende os casos referenciados, faz a consulta com os profissionais de saúde necessários, faz anamnese, se tem suspeita encaminha o trabalhador para realizar exames: a) hemograma completo, com contagem de reticulócitos, b) Bioquímicos: proteínas totais e frações; eletroforese das globulinas; bilirrubinas totais e frações; fosfatase alcalina; TGO; TGP; GAMAGT; uréia, creatinina, TSH, T3;T4.Glicemia de jejum. c) Exame de urina rotina. d) Dosagem de acetilcolinesterase plasmática quando da suspeita de intoxicação aguda se trabalha com organofosforado ou carbamatos, e colinesterase eritrocitaria quando a suspeita for de intoxicação crônica , ou estabelecer que será solicitada colinesterase eritrocitaria pois já sabemos que se trata de população exposta cronicamente a múltiplos agrotóxicos entre os quais os inibidores da colinesterase.e) Radiologia de tórax. f) Se o exame de acetilcolinesterase plasmática der alteração encaminhar para realização da Dosagem de
  • 58. Descrição dos Fluxogramas de Rotina da Vigilância de Saúde do Trabalhador II. ASSISTÊNCIA Após a análise médica dos exames complementares em conjunto com as consultas dos outros profissionais de saúde, estabelece o nexo, emite relatório para empresa além da notificação no SINAN, quando o trabalhador é formal emite a Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT (Quanto a emissão da CAT pela vigilância, deve-se atentar que a emissão deste documento é um ato médico, tendo o documento inclusive um laudo médico a ser preenchido, com diagnóstico, quadro clinico , CID , etc) e orienta quanto aos procedimentos trabalhistas e previdenciários. Trabalhador – servidor público estadual da saúde, preencher a Notificação de Acidente no Serviço (NAS). Quando o trabalhador for informal não emite CAT, notifica no SINAN.
  • 59. Descrição dos Fluxogramas de Rotina da Vigilância de Saúde do Trabalhador II. ASSISTÊNCIA Encaminha o Trabalhador para tratamento médico na rede especializada se for necessário. Realiza inspeção no ambiente de trabalho (conforme Orientações Técnicas para Ações de Vigilância de Ambientes e Processos de Trabalho Agrícola). Orienta os municípios da área de abrangência e capacita os profissionais de saúde para diagnóstico, tratamento e vigilância.
  • 60. Descrição dos Fluxogramas de Rotina da Vigilância de Saúde do Trabalhador II. ASSISTÊNCIA Registra o caso e alimenta a base de dados, realiza a contra referência para a Atenção Básica com relatório e orientações. Analisa base de dados e elabora relatórios epidemiológicos. Desenvolve intervenções de forma articulada com outros setores (sindicatos, associações, ONG) instituições governamentais envolvidas.
  • 61. PROTEÇÃO DA SAÚDE EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM USO DO AGROTÓXICO - BENZOATO DE EMAMECTINA EM LAVOURAS DE ALGODÃO NA REGIÃO OESTE DA BAHIA  Orientações básicas para profissionais de saúde após aplicação  Orientações básicas para médicos  Orientações básicas para profissionais da Agricultura, Produtores e Trabalhadores Rurais Esse material está disponível no material de
  • 62. Como notificar? Deverão ser notificados, através da Ficha de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, todos os casos em que haja suspeita que o indivíduo tenha sido exposto a agrotóxicos e apresente sinais e sintomas clínicos de intoxicação e/ou alterações laboratoriais provavelmente ou possivelmente compatíveis.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Grupos de Agente Tóxico – Classificação Geral (49)Grupos de Agente Tóxico Descrição Agrotóxico/uso agrícola compreende as substâncias e os produtos destinados ao uso nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas, e também em ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora e fauna, a fim de preservá-la da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores do crescimento. Incluem os inseticidas, fungicidas, herbicidas, fumigantes, molusquicidas, nematicidas e acaricidas. Agrotóxico/uso doméstico compreende as substâncias e os produtos utilizados como inseticidas ou repelentes destinados ao combate, à prevenção e ao controle dos insetos em domicílios e suas áreas comuns, no interior de instalações, edifícios públicos ou coletivos e ambientes afins. Agrotóxico /uso Saúde Pública - inseticida utilizado em saúde pública, na eliminação e controle de vetores transmissores de doenças endêmicas. Raticida produto desinfestante destinado à aplicação em domicílios e suas áreas comuns, no interior de instalações, edifícios públicos ou coletivos e ambientes afins para controle de
  • 68. Caso Confirmado  Definir diagnóstico e tratamento conforme toxicidade do produto e quadro clínico.  Quando não for possível fechar o caso e/ou se necessário investigação, a UBS deverá encaminhar para a REDE especializada do SUS, para atendimento em todos os níveis de complexidade e depois retornar para acompanhamento pela UBS.  Nas regiões com CEREST, este poderá ser acionado pela equipe da ABS/ESF para prestar o apoio técnico na investigação e
  • 69. Caso confirmado  A VISAU Municipal deverá ser acionada em todos os casos, especialmente nas regiões que não contam com CEREST.  A depender do grau de complexidade e em situações de surtos ou emergências, a DIVAST e a equipe da CEVESP/DIVEP poderão/deverão ser acionados. Lembrar que os casos agudos e graves de intoxicação requerem atendimento imediato, em uma Unidade de Saúde, com capacidade técnica necessária para dar resolutividade, como UPAS Hospital e Centros de Referência –Sob Orientação do Centro de Informação Anti-Veneno/CIAVE: 0800-284- 4343
  • 70.  Para um melhor aproveitamento deste conteúdo, foi disponibilizada na vídeo – aula: “ Roda de Conversa sobre ADRT no SINAN” um caso-situação, sobre Intoxicação Exógena!
  • 71. Reforçando a importância da notificação  As estatísticas no Brasil são parciais :  Dificuldade de dimensionamento da população exposta.  Sub-registro  Variedade de produtos  Misturas  Desconhecimento das propriedades toxicológicas  Despreparo dos serviços e profissionais.É um importante e grave problema de saúde pública com baixa visibilidade social e baixo registro nas estatísticas oficiais
  • 72. Reforçando a importância da notificação  Não aplicação das leis federais e estaduais que dispõem sobre agrotóxicos.  O desconhecimento por parte dos trabalhadores rurais quanto aos riscos a que estão expostos.  Toxicidade, da forma de uso, do descarte das embalagens, da contaminação do solo e água.  A comercialização e o comércio clandestino.  O transporte inadequado e uso indevido.  Venda parcelada . Exemplo: O chumbinho que é um Carbamato (Aldicarb) altamente tóxico e letal.
  • 73. Sua ação pode fazer a diferença na prevenção. Como? Mapeando os produtos utilizados na sua região e divulgando esta informação nos serviços de saúde. Segue o exemplo de uma experiência bem sucedida. Prevenção de Intoxicação por Agrotóxico
  • 74. Mapeamento dos produtos do tipo de agrotóxico utilizados na sua região Zona Rural Plantação de Abacaxi Quais os agrotóxicos usados nestas cultura? Plantação de Tomate Nome Tipo Classe toxicoló gica Principio Ativo Grupo Químico
  • 75. Mapeamento dos produtos do tipo de agrotóxico utilizados na sua região Zona Urbana Controle de Endemias Exemplo:Dengue Quais os agrotóxicos usados nestes casos? Hortas Nome Tipo Classe toxicoló gica Princípio Ativo Grupo Químico
  • 76. Mapeamento dos Fatores e Riscos Ocupacionais da Fazenda de Plantação de Abacaxi Documento Técnico/2010 /DIVAST Coordenador da COVAP/DIVAST Alexandre Jacobina de Brito Equipe técnica da COVAP/DIVAST Anameire de J. Martins/ Engenheira Agrônoma Maria Conceição T. da Mota Assistente Social/Sanitarista Emerson Lopes de Britto Silva Engenheiro Químico Ana Maria Ferreira Galvão Bióloga/Higienista Equipe técnica da COAST/DIVAST Wéltima Cunha /Farmacêutica
  • 77. Mapeamento dos Fatores e Riscos Ocupacionais da Fazenda de Plantação de Abacaxi Documento Técnico/2010 /CEREST Alexandre Jacobina de Brito Coordenador da COVAP/DIVAST Quésia Oliveira Santana Almeida /Enfermeira Flavia Ferreira/Fisioterapeuta Mariana Cardoso/Psicóloga Técnicos do CEREST Itaberaba Edson Fonseca Diniz/ Engenheiro Agrônomo Técnico do CEREST Santo Antônio de Jesus Francisco Oliveira/ Técnico de Segurança do Trabalho Técnico do CEREST de Jequié
  • 78. A Carta do Cacique Seattle, em 1855. “...Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo...”
  • 79. Os objetivos foram alcançados?  Identificar o que é intoxicação por agrotóxico  Identificar o que é um caso suspeito  Conhecer o protocolo de notificação da intoxicação  Preencher a ficha de notificação.  Conhecer medidas de prevenção.
  • 80. Não esqueça de ler os texto
  • 81. Bibliografia BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos a agrotóxicos. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. BAHIA. Manual de Normas e Procedimentos Técnicos para a Vigilância da Saúde do Trabalhador, Secretaria de Saúde do Estado, SESAB/SUVISA/CESAT, 2002. Apostila de toxicologia básica do CIAVE/SESAB agosto de 2009. Dossiê Agrotóxico Abrasco Parecer Técnico de Indeferimento Ativo Benzoato de