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O Interaccionismo Simbólico e a Escola de Palo Alto Maria Serafina Roque
O termo interaccionismo vem de interagir, que significa “agir mutuamente”. Por seu turno, a expressão Interaccionismo Simbólico teve origem na psicologia social, surgindo com Herbert Mead, cujos herdeiros mais significativos são Blumer, da Escola de Chicago; Kuhn, da Escola de Iowa e Goffman.
Aspectos Fundamentais do Interaccionismo Simbólico Rejeição da imagem do ser humano como organismo passivo e determinado. O ser humano é um ser em acção, é agente; O ser humano é concebido como um ser que age no presente, sendo influenciado não só pelo que aconteceu no passado, mas pelo que está a acontecer no tempo da interacção;
A interacção não respeita exclusivamente ao que acontece entre os indivíduos mas também ao que acontece dentro de cada um: As nossas acções são influenciadas por aqueles com quem interagimos; As nossas acções são influenciadas pela nossa própria interpretação da situação; A acção dos indivíduos está relacionada com o significado que eles têm do mundo ;
Os significados são produtos sociais que surgem em interacção; Os significados podem ser manipulados e modificados nas interacções
A Escola de Palo Alto Fundada em 1942, nos EUA, teve como precursor Gregory Bateson. Os pesquisadores de Palo Alto ficaram conhecidos como integrantes do Colégio Invisível, por analogia ao facto de se tratar de pesquisadores de áreas teóricas e geográficas distintas que deram início à formulação de uma pragmática da comunicação;
A escola surge como reacção à ideia de comunicação pela máquina (modelo de Shannon), procurando reflectir sobre a comunicação numa lógica interpessoal.
Os 5 axiomas da Escola de Palo Alto: Não se pode não comunicar; Toda a comunicação tem um aspecto de conteúdo e um aspecto de relação; Toda a comunicação tem um aspecto  e é de conteúdo e um aspecto de relação, tais que o segundo classifica o primeiro e é portanto uma metacomunicação;
A natureza de uma relação está na contingência da pontuação das sequências comunicacionais entre comunicantes; Os seres humanos comunicam digital e analogicamente: A linguagem digital é uma sintaxe lógica complexa e poderosa mas carente da adequada semântica no campo das relações; A linguagem analógica possui a semântica mas não tem uma sintaxe adequada para a definição não ambígua da natureza das relações;
As permutas comunicacionais são simétricas ou complementares, segundo se baseiam na igualdade ou na diferença. (Lalanda-Gonçalves, 2008)
Na Escola de Palo Alto a comunicação é entendida como sendo sobretudo relacional: Os indivíduos participam, são membros e parte constitutiva dessa comunicação e não meros “transmissores” ou “espectadores” com funções determinadas; Para Bateson, somente alguns aspectos do processo de comunicação são conscientes; isto é, a comunicação não é um acto simplesmente cognitivo.
Interaccionismo Simbólico vs. Palo Alto As duas correntes concebem as interacções sociais como algo em permanente construção e não como mera atribuição; Ambas as escolas inauguraram uma nova forma de compreensão da comunicação, centrada na interacção, na comunicação interpessoal, como fundamento de todas as relações sociais.
Referências LALANDA-GONÇALVES, R. (2008). “A abordagem sistémica qualitativa da  comunicação 	nas organizações: uma perspectiva aplicada”. VI CongressoPortuguês de 	Sociologia.Mundos Sociais: Saberes e Práticas. Lisboa:  Universidade Nova de 	Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Disponível online em http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/85.pdf. Acedido em Março de 2010. RIZO, M. (2004). “El interaccionismo simbólico y la Escuela de Palo Alto. Hacia um 	nuevo concepto de comunicación”. Aula Abierta. Lecciones básicas. 	Disponível online em 	http://www.portalcomunicacion.com/esp/pdf/aab_lec/17.pdf.  Acedido em	Março de 2010. BORELLI, V. (2005) “É impossível não comunicar”: Reflexões sobre os fundamentos  de 	uma nova comunicação”. Diálogos Possíveis. Faculdade Social da  Bahia.	Disponível online em 	http://faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/artigos/7/06.pdf. Acedido 	em Março de 2010.

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Interaccionismo Simbólico e Escola de Palo Alto

  • 1. O Interaccionismo Simbólico e a Escola de Palo Alto Maria Serafina Roque
  • 2. O termo interaccionismo vem de interagir, que significa “agir mutuamente”. Por seu turno, a expressão Interaccionismo Simbólico teve origem na psicologia social, surgindo com Herbert Mead, cujos herdeiros mais significativos são Blumer, da Escola de Chicago; Kuhn, da Escola de Iowa e Goffman.
  • 3. Aspectos Fundamentais do Interaccionismo Simbólico Rejeição da imagem do ser humano como organismo passivo e determinado. O ser humano é um ser em acção, é agente; O ser humano é concebido como um ser que age no presente, sendo influenciado não só pelo que aconteceu no passado, mas pelo que está a acontecer no tempo da interacção;
  • 4. A interacção não respeita exclusivamente ao que acontece entre os indivíduos mas também ao que acontece dentro de cada um: As nossas acções são influenciadas por aqueles com quem interagimos; As nossas acções são influenciadas pela nossa própria interpretação da situação; A acção dos indivíduos está relacionada com o significado que eles têm do mundo ;
  • 5. Os significados são produtos sociais que surgem em interacção; Os significados podem ser manipulados e modificados nas interacções
  • 6. A Escola de Palo Alto Fundada em 1942, nos EUA, teve como precursor Gregory Bateson. Os pesquisadores de Palo Alto ficaram conhecidos como integrantes do Colégio Invisível, por analogia ao facto de se tratar de pesquisadores de áreas teóricas e geográficas distintas que deram início à formulação de uma pragmática da comunicação;
  • 7. A escola surge como reacção à ideia de comunicação pela máquina (modelo de Shannon), procurando reflectir sobre a comunicação numa lógica interpessoal.
  • 8. Os 5 axiomas da Escola de Palo Alto: Não se pode não comunicar; Toda a comunicação tem um aspecto de conteúdo e um aspecto de relação; Toda a comunicação tem um aspecto e é de conteúdo e um aspecto de relação, tais que o segundo classifica o primeiro e é portanto uma metacomunicação;
  • 9. A natureza de uma relação está na contingência da pontuação das sequências comunicacionais entre comunicantes; Os seres humanos comunicam digital e analogicamente: A linguagem digital é uma sintaxe lógica complexa e poderosa mas carente da adequada semântica no campo das relações; A linguagem analógica possui a semântica mas não tem uma sintaxe adequada para a definição não ambígua da natureza das relações;
  • 10. As permutas comunicacionais são simétricas ou complementares, segundo se baseiam na igualdade ou na diferença. (Lalanda-Gonçalves, 2008)
  • 11. Na Escola de Palo Alto a comunicação é entendida como sendo sobretudo relacional: Os indivíduos participam, são membros e parte constitutiva dessa comunicação e não meros “transmissores” ou “espectadores” com funções determinadas; Para Bateson, somente alguns aspectos do processo de comunicação são conscientes; isto é, a comunicação não é um acto simplesmente cognitivo.
  • 12. Interaccionismo Simbólico vs. Palo Alto As duas correntes concebem as interacções sociais como algo em permanente construção e não como mera atribuição; Ambas as escolas inauguraram uma nova forma de compreensão da comunicação, centrada na interacção, na comunicação interpessoal, como fundamento de todas as relações sociais.
  • 13. Referências LALANDA-GONÇALVES, R. (2008). “A abordagem sistémica qualitativa da comunicação nas organizações: uma perspectiva aplicada”. VI CongressoPortuguês de Sociologia.Mundos Sociais: Saberes e Práticas. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Disponível online em http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/85.pdf. Acedido em Março de 2010. RIZO, M. (2004). “El interaccionismo simbólico y la Escuela de Palo Alto. Hacia um nuevo concepto de comunicación”. Aula Abierta. Lecciones básicas. Disponível online em http://www.portalcomunicacion.com/esp/pdf/aab_lec/17.pdf. Acedido em Março de 2010. BORELLI, V. (2005) “É impossível não comunicar”: Reflexões sobre os fundamentos de uma nova comunicação”. Diálogos Possíveis. Faculdade Social da Bahia. Disponível online em http://faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/artigos/7/06.pdf. Acedido em Março de 2010.