Este estudo comparou a intensidade de esforço (IE) de jogos oficiais de futebol com duas sessões de treinamento comumente usadas: treinamento coletivo e treinamento em campo reduzido. A IE foi medida pela frequência cardíaca dos jogadores. A IE nos jogos oficiais foi maior do que no treinamento coletivo, mas não houve diferença entre a IE nos jogos oficiais e no treinamento em campo reduzido.
Velocidade, resistência, força, padrão de jogo definido, consistência ofensiva / defensiva, índice zero de lesões e grande qualidade técnica.
Como conseguir um alto rendimento em época de maratona de jogos e viagens? Como conciliar treino e recuperação e ainda assim melhorar o desempenho? Qual o melhor caminho a seguir durante a temporada?
Não podemos seguir modelos antigos pois o tempo é outro e a exigência está cada vez maior. Não adianta fazer o que se fez no passado somente porque deu certo. O aproveitamento do tempo de treino passou a ser fundamental e cada atividade deverá ser planejada para que se obtenha o máximo possível.
A escolha do modelo de jogo, a metodologia a ser usada para atingir os objetivos, o planejamento semanal, os exercícios a serem executados e, tão importante como, a recuperação ideal pós esforço. Tópicos importantes no planejamento da temporada que poderão definir o futuro da equipe e que precisam ser EFICIENTES.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
O objetivo do estudo foi verifi car o efeito do número de jogadores em jogos com campo reduzido (JCRs) sobre
a demanda física e as respostas fi siológicas em jogadores adolescentes de futebol. Para isso, 14 jogadores
de uma equipe de nível estadual (idade 14,4 ± 0,5 anos; massa corporal 56,2 ± 7,0 kg; estatura 1,7 ± 0,1
m; IMC 20,3 ± 1,4 kg·m-2) foram submetidos a dois formatos (3 vs 3 e 7 vs 7) de JCRs. Foram analisadas
as repostas de frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e lactato sanguíneo ([La]),
além da demanda física por meio do sistema de posicionamento global (GPS). Embora não tenha havido
diferença estatística nas distâncias percorridas em diferentes zonas de velocidade entre os formatos de
JCRs, a distância total percorrida, a distância percorrida em alta velocidade, a quantidade de ações em
alta intensidade e a quantidade de acelerações > 1 m·s-2 foram maiores (p < 0,05) no JCR 3 vs 3 (1794
m; 885 m; 69; 87, respectivamente) em relação ao JCR 7 vs 7 (1663 m; 712 m; 57; 68). O percentual
da frequência cardíaca máxima (FCmáx), PSE e [La] foram superiores (p < 0,05) no JCR 3 vs 3 quando
comparado ao 7 vs 7 (91,3%; 6,1 u.a.; 5,0 mmol·L-1 vs 85,1%; 5,1 u.a.; 2,1 mmol·L-1, respectivamente). Os
resultados demonstram que a intensidade é maior durante o JCR 3 vs 3 do que no JCR 7 vs 7; além disso,
a demanda física é infl uenciada pelo número de jogadores, com uma maior distância total e distância em
alta velocidade, além de maior quantidade de atividades em alta intensidade e acelerações no JCR 3 vs 3.
Velocidade, resistência, força, padrão de jogo definido, consistência ofensiva / defensiva, índice zero de lesões e grande qualidade técnica.
Como conseguir um alto rendimento em época de maratona de jogos e viagens? Como conciliar treino e recuperação e ainda assim melhorar o desempenho? Qual o melhor caminho a seguir durante a temporada?
Não podemos seguir modelos antigos pois o tempo é outro e a exigência está cada vez maior. Não adianta fazer o que se fez no passado somente porque deu certo. O aproveitamento do tempo de treino passou a ser fundamental e cada atividade deverá ser planejada para que se obtenha o máximo possível.
A escolha do modelo de jogo, a metodologia a ser usada para atingir os objetivos, o planejamento semanal, os exercícios a serem executados e, tão importante como, a recuperação ideal pós esforço. Tópicos importantes no planejamento da temporada que poderão definir o futuro da equipe e que precisam ser EFICIENTES.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
O objetivo do estudo foi verifi car o efeito do número de jogadores em jogos com campo reduzido (JCRs) sobre
a demanda física e as respostas fi siológicas em jogadores adolescentes de futebol. Para isso, 14 jogadores
de uma equipe de nível estadual (idade 14,4 ± 0,5 anos; massa corporal 56,2 ± 7,0 kg; estatura 1,7 ± 0,1
m; IMC 20,3 ± 1,4 kg·m-2) foram submetidos a dois formatos (3 vs 3 e 7 vs 7) de JCRs. Foram analisadas
as repostas de frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e lactato sanguíneo ([La]),
além da demanda física por meio do sistema de posicionamento global (GPS). Embora não tenha havido
diferença estatística nas distâncias percorridas em diferentes zonas de velocidade entre os formatos de
JCRs, a distância total percorrida, a distância percorrida em alta velocidade, a quantidade de ações em
alta intensidade e a quantidade de acelerações > 1 m·s-2 foram maiores (p < 0,05) no JCR 3 vs 3 (1794
m; 885 m; 69; 87, respectivamente) em relação ao JCR 7 vs 7 (1663 m; 712 m; 57; 68). O percentual
da frequência cardíaca máxima (FCmáx), PSE e [La] foram superiores (p < 0,05) no JCR 3 vs 3 quando
comparado ao 7 vs 7 (91,3%; 6,1 u.a.; 5,0 mmol·L-1 vs 85,1%; 5,1 u.a.; 2,1 mmol·L-1, respectivamente). Os
resultados demonstram que a intensidade é maior durante o JCR 3 vs 3 do que no JCR 7 vs 7; além disso,
a demanda física é infl uenciada pelo número de jogadores, com uma maior distância total e distância em
alta velocidade, além de maior quantidade de atividades em alta intensidade e acelerações no JCR 3 vs 3.
TREINAMENTO EM CAMPO REDUZIDO PODE COMPROMETER O DESEMPENHO? ENTENDA ESTE PON...Fernando Farias
O excesso de treinamento em forma de jogos em campo reduzido, pode comprometer o
desempenho técnico de jogadores. Principalmente, para meias e laterais em decorrência de
suas funções em campo.
O objetivo principal do treinador esportivo é maximizar o desempenho atlético. A fim de atingir este objetivo, o treinador
deve prescrever cargas de treinamento adequadas, com períodos de recuperação apropriados, visando atingir o maior nível de
adaptação possível antes da competição. Neste contexto, o monitoramento das cargas de treinamento será extremamente útil,
uma vez que, o treinador poderá utilizar as informações obtidas para avaliar a magnitude das cargas implementadas e a partir
disto, ajustar, sistematicamente, a periodização das cargas futuras. Atualmente, existe um grande interesse no
desenvolvimento de métodos válidos e confiáveis para o monitoramento das cargas de treinamento. Este acompanhamento
pode ser realizado de muitas formas, no entanto, um método bastante simples foi proposto, recentemente, por Carl Foster: o
método de PSE da sessão. Nesta revisão, nós investigamos o mérito científico do método de PSE da sessão. Os dados
disponíveis sugerem que o método proposto por Foster é um instrumento confiável para quantificar a magnitude da carga de
treinamento. Em diversos estudos, o comportamento da PSE da sessão apresentou forte relação com outros indicadores
internos de intensidade do exercício, como, por exemplo, o consumo de oxigênio, a frequência cardíaca e a concentração de
lactato. Entretanto, é importante ressaltar que ainda são necessários estudos adicionais para validar o método de PSE da
sessão, sob a perspectiva ecológica, em diferentes esportes.
Quantificação e comparação da carga externa de diferentes conteúdos de trein...Fernando Farias
Os propósitos do estudo foram quantificar a carga externa por um parâmetro objetivo e comparar a
representatividade da carga mecânica dos diferentes conteúdos específicos do treino de futebol em relação ao jogo.
Amostra: Participaram do estudo atletas de futebol profissional da Série A do Campeonato Brasileiro (n = 9; idade 25.1 ±
4.6 anos; estatura 176.6 ± 7.9 cm; massa corporal 74.3 ± 8.2 Kg; percentual de gordura 8.9% ± 1.4%).
Método: Durante o segundo semestre do ano de 2012 foram monitoradas a carga externa de 9 atletas em diferentes
conteúdos de treinamento específicos do futebol. Esta carga mecânica foi quantificada pelo New Body Load (NBL) e pelo
New Body Load relativizado pela duração da atividade (NBL/min) obtida via acelerômetro do dispositivo GPS. Foram 8
conteúdos de treinamento monitorados: Jogo Treino, Campo Reduzido, Treino Alemão, Mini Torneio, Rachão, Treino Tático,
Treino Coletivo e Treino de Posse de Bola.
Resultados: O Jogo Treino apresentou uma carga externa maior significativamente (p < 0.001) somente que as cargas do
Rachão, do Treino Tático e do Treino de Posse de Bola pelo NBL. Quando analisado o NBL/min a carga mecânica do jogo
de futebol não foi diferente significativamente (p > 0.05) das obtidas no Treino Coletivo e nos jogos com campo reduzido,
mas foi diferente significativamente (p < 0.001) do Rachão e do Treino Tático.
Conclusões: Assim, o Treino Coletivo, bem como os treinamentos de jogos com campo reduzido, possibilitaram uma
similaridade com a carga mecânica obtida no jogo de futebol.
Palavras-chave: controle de carga, jogos com campo reduzido, monitoramento.
Todos os dias, em diferentes locais nos quais se pratica
esportes no mundo todo, atletas preparam-se para competir
com um ritual familiar de alongar os principais
grupos musculares requisitados para aquele esporte.
Essas rotinas de pré-exercícios costumam incorporar
uma variedade de técnicas de alongamento e exercícios
de aquecimento. Textos de medicina esportiva, artigos
de periódicos para profissionais de saúde e treinadores,
e publicações leigas promovem o alongamento como
fundamental para diminuir o risco às lesões.
Práticas de jogo para a melhora da força de luta.
www.futbol-tactico.com
Dentro do método integrado como modelo para o desenho de tarefas para o treinamento em futsal e segundo a Sanz, A e Guerrero, A (2007), temos considerado adequada sua classificação das tarefas para desenhar uma série de artigos que contém tarefas para a melhora do jogo. Estes autores agrupam as tarefas em três níveis de aproximação ou categorias em função do maior ou menor grau de aproximação a realidade do jogo.
Anteriormente temos desenhado uma série de artigos, os quais poderiam englobar-se dentro do segundo nível de aproximação que eles definem como tarefas jogadas. Dentro destas podemos recordar que temos proposto tarefas para a consecução dos seguintes objetivos gerais do jogo: conservar-recuperar de bola, progredir-evitar progredir e finalizar-evitar finalizar.
TREINAMENTO EM CAMPO REDUZIDO PODE COMPROMETER O DESEMPENHO? ENTENDA ESTE PON...Fernando Farias
O excesso de treinamento em forma de jogos em campo reduzido, pode comprometer o
desempenho técnico de jogadores. Principalmente, para meias e laterais em decorrência de
suas funções em campo.
O objetivo principal do treinador esportivo é maximizar o desempenho atlético. A fim de atingir este objetivo, o treinador
deve prescrever cargas de treinamento adequadas, com períodos de recuperação apropriados, visando atingir o maior nível de
adaptação possível antes da competição. Neste contexto, o monitoramento das cargas de treinamento será extremamente útil,
uma vez que, o treinador poderá utilizar as informações obtidas para avaliar a magnitude das cargas implementadas e a partir
disto, ajustar, sistematicamente, a periodização das cargas futuras. Atualmente, existe um grande interesse no
desenvolvimento de métodos válidos e confiáveis para o monitoramento das cargas de treinamento. Este acompanhamento
pode ser realizado de muitas formas, no entanto, um método bastante simples foi proposto, recentemente, por Carl Foster: o
método de PSE da sessão. Nesta revisão, nós investigamos o mérito científico do método de PSE da sessão. Os dados
disponíveis sugerem que o método proposto por Foster é um instrumento confiável para quantificar a magnitude da carga de
treinamento. Em diversos estudos, o comportamento da PSE da sessão apresentou forte relação com outros indicadores
internos de intensidade do exercício, como, por exemplo, o consumo de oxigênio, a frequência cardíaca e a concentração de
lactato. Entretanto, é importante ressaltar que ainda são necessários estudos adicionais para validar o método de PSE da
sessão, sob a perspectiva ecológica, em diferentes esportes.
Quantificação e comparação da carga externa de diferentes conteúdos de trein...Fernando Farias
Os propósitos do estudo foram quantificar a carga externa por um parâmetro objetivo e comparar a
representatividade da carga mecânica dos diferentes conteúdos específicos do treino de futebol em relação ao jogo.
Amostra: Participaram do estudo atletas de futebol profissional da Série A do Campeonato Brasileiro (n = 9; idade 25.1 ±
4.6 anos; estatura 176.6 ± 7.9 cm; massa corporal 74.3 ± 8.2 Kg; percentual de gordura 8.9% ± 1.4%).
Método: Durante o segundo semestre do ano de 2012 foram monitoradas a carga externa de 9 atletas em diferentes
conteúdos de treinamento específicos do futebol. Esta carga mecânica foi quantificada pelo New Body Load (NBL) e pelo
New Body Load relativizado pela duração da atividade (NBL/min) obtida via acelerômetro do dispositivo GPS. Foram 8
conteúdos de treinamento monitorados: Jogo Treino, Campo Reduzido, Treino Alemão, Mini Torneio, Rachão, Treino Tático,
Treino Coletivo e Treino de Posse de Bola.
Resultados: O Jogo Treino apresentou uma carga externa maior significativamente (p < 0.001) somente que as cargas do
Rachão, do Treino Tático e do Treino de Posse de Bola pelo NBL. Quando analisado o NBL/min a carga mecânica do jogo
de futebol não foi diferente significativamente (p > 0.05) das obtidas no Treino Coletivo e nos jogos com campo reduzido,
mas foi diferente significativamente (p < 0.001) do Rachão e do Treino Tático.
Conclusões: Assim, o Treino Coletivo, bem como os treinamentos de jogos com campo reduzido, possibilitaram uma
similaridade com a carga mecânica obtida no jogo de futebol.
Palavras-chave: controle de carga, jogos com campo reduzido, monitoramento.
Todos os dias, em diferentes locais nos quais se pratica
esportes no mundo todo, atletas preparam-se para competir
com um ritual familiar de alongar os principais
grupos musculares requisitados para aquele esporte.
Essas rotinas de pré-exercícios costumam incorporar
uma variedade de técnicas de alongamento e exercícios
de aquecimento. Textos de medicina esportiva, artigos
de periódicos para profissionais de saúde e treinadores,
e publicações leigas promovem o alongamento como
fundamental para diminuir o risco às lesões.
Práticas de jogo para a melhora da força de luta.
www.futbol-tactico.com
Dentro do método integrado como modelo para o desenho de tarefas para o treinamento em futsal e segundo a Sanz, A e Guerrero, A (2007), temos considerado adequada sua classificação das tarefas para desenhar uma série de artigos que contém tarefas para a melhora do jogo. Estes autores agrupam as tarefas em três níveis de aproximação ou categorias em função do maior ou menor grau de aproximação a realidade do jogo.
Anteriormente temos desenhado uma série de artigos, os quais poderiam englobar-se dentro do segundo nível de aproximação que eles definem como tarefas jogadas. Dentro destas podemos recordar que temos proposto tarefas para a consecução dos seguintes objetivos gerais do jogo: conservar-recuperar de bola, progredir-evitar progredir e finalizar-evitar finalizar.
Reportagem: Copa Libertadores 2012: Corinthians, um campeão imbatível.Futbol Tactico Brasil
Baixo a direção técnica de Adenor Leonardo Bacchi ‘Tite’, o ‘Timão’ conquistou por primeira vez em sua história o torneio de clubes mais prestigioso do continente americano.
O conjunto paulista firmou uma competição praticamente perfeita para fazer por fim realidade o sonho de incorporar a suas ostentosas vitrines o ambicioso troféu: oito vitorias e seis empates nos quatorze encontros disputados entre janeiro e julho, com 22 tantos a favor e apenas 4 em contra. São cifras próprias de um campeão indiscutível, mas também da equipe prática, sólida, eficaz e inteligente que Corinthians foi do principio ao fim.
Tarefas de treinamento de futsal. 5ª parte. Capitulo 3.
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Este mês, apresentaremos uma série de tarefas que nos levarão a conhecer melhor o funcionamento e desenvolvimento do futsal. Realizamos um repasso desde A á Z e cada mês aprofundaremos em sete tarefas...
Tarefas jogadas para a melhora da finalização e sua defesa (2ª Parte)Futbol Tactico Brasil
A metodologia de ensinamento neste tipo de tarefas será o descobrimento guiado, assim o jogador se lhe dão as pautas gerais da tarefa e analisa-se e observa como cada equipe vai resolvendo as distintas situações que se vão dando ao longo da tarefa.
Segundo se vai desenvolvendo as mesmas surgirão duvidas e situações que se comentarão e irão corrigindo tanto por parte do treinador como pelos próprios jogadores já que muitas vezes serão eles mesmos os que encontrem a solução adequada.
A única circunstância que há de ter em conta uma equipe que joga direto é a necessidade de prescindir do jogo em meio campo, de inicio. A partir de ai, podemos ver inumeráveis possíveis, que logo veremos no funcionamento.
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Colômbia, era um pequeno país que nunca tinha destacado em nível internacional no futebol e que tinha somente uma classificação para a Copa Mundial no Mundial de Chile 1962. As coisas mudaram nos últimos anos 80, e foi quando a Federação Colombiana conseguiu o logro mais importante em seu caminho a gloria do esporte rei. Francisco Maturana, ex-dentista, vinculado ao que sempre foi sua filosofia e sua forma de ver o futebolista, em só seis meses, lhe deu a equipe sua identidade futebolística.
Com uma linha defensiva de 4 homens e marcação zonal e com vários de seus exjogadores no Atlético de Medellín como Carlos Valderrama, Freddy Rincón, Faustino Asprilla e Mauricio Serna, a equipe colombiana tinha um estilo de futebol baseado na força defensiva e grande técnica no meio-campo e o ataque
Treinamento do goleiro de futebol base: Justificação de nosso modelo de trein...Futbol Tactico Brasil
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Até não faz muito tempo o treinamento do goleiro se reduzia a intermináveis rondas de disparos desde o borde da área e centros desde os laterais. Tarefas com reduzida ou nula transferência ao jogo real.
No artigo que desenvolveremos a continuação tentaremos expor o porquê da estrutura do processo de treinamento que proporemos para os goleiros de categorias inferiores. Para poder levar a cabo a organização de dito processo, em primeiro lugar devemos conhecer quais são as exigências as que a competição somete a nossos pupilos. Para isso seguiremos o seguinte esquema (Sambade, J. 2006)
O numero anterior de fútbol táctico, numero 56, falamos de dois tipos de competições: positiva (que te faz crer e melhorar) e negativa (que fazia sentir insatisfeito e triste). Ademais, dávamos umas claves para conseguir o êxito.
Por ultimo, numeramos as fases de processo para ganhar sempre, fases que desenrolam neste numero e o seguinte.
A continuação desenrolam como os pensamentos e os sentimentos formam parte deste processo para obter resultados extraordinários. Recordamos as fases (Eker, 2008).
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Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: ...Ricardo Henriques
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação
Evaluation of intensity and tactical -technical aspects of football training: exercises under way move specific versus conventional preparation exercises
O presente estudo visa constatar a eficácia
das faixas elásticas (FE) no ganho de força de
membros inferiores em adolescentes
praticantes de futebol. Participaram deste
estudo 4 indivíduos com 16,25 ± 0,43 de
idade, 58,85 ± 8,73 kg, 168 ± 3,16 cm de
estatura.
Variacao da FC, PSE, e variaveis tecnicas em jogos reduzidos no futebol. Efei...Fernando Farias
O objectivo deste estudo foi analisar a resposta da Frequência Cardíaca (FC),
Percepção Subjectiva do Esforço (PSE) e o Perfil de Acções Técnicas em
jogos reduzidos no futebol (3x3 e 4x4) em situação sempre a atacar (AA),
sempre a defender (DD) e o jogo normal com fase de ataque e fase de defesa
(AD).
Força muscular e índice de fadiga dos extensores e flexores do joelho de jog...Fernando Farias
Assimetrias na capacidade de produção de força entre músculos dos membros inferiores e
fadiga muscular podem favorecer a ocorrência de lesões em atletas de futebol. Considerando-se que existem
diferenças individuais determinadas pelas diversas funções exercidas pelos jogadores, é possível que a pre-
sença de assimetrias de força e fadiga muscular esteja relacionada ao posicionamento em campo. Objetivos:
1) Investigar diferenças na assimetria de pico de torque (PT), na assimetria de trabalho (T) e no índice de
fadiga (IF) dos extensores e flexores do joelho de atletas profissionais de futebol de acordo com a posição
em campo; e 2) Determinar se o IF dos flexores é superior ao dos extensores. Métodos: Foram analisadas
avaliações isocinéticas de 164 atletas profissionais de futebol (atacantes, zagueiros, laterais, meio-campistas
e goleiros).
Futsal e as ciências do esporte uma análise dos estudos sobre a modalidadeJose Augusto Leal
Respostas fisiológicas, diferenças entre categorias e perfil antropométrico são base de
investigação; literaturas científicas nacional e internacional não apresentam aspectos da
hidratação
Variacao da FC, PSE, e variaveis tecnicas em jogos reduzidos no futebol. Efei...Silas Paixao
O numero de jogadores envolvidos no processo de treinabilidade de atletas de futebol por meio dos jogos reduzidos, tem influencia direta na magnitude da carga interna desse processo.
Nao obstante, o numero de atletas envolvidos no jogo reduzido tem mostrado um diferenca no numero de acoes tecnicas realizadas, podendo dessa forma, ser tambem manipulado como forma de potencializar o processo de treinamento do componente tecnco por meio dos jogos reduzidos.
Os resultados do presente estudo tambem mostram que o numero de atletas envolvidos no jogo tambem mostra a importancia de se organizar dentro do microciclo momentos ideiais para utilizar jogos com menores ou maiores numeros de atletas ja que isso surte efeito direto na carga interna alterando o componente fisico. Mas o mais importante, vem mostrar o quanto podemos explorar do meio de treinamento pelos jogos reduzidos para treinar todos os componentes da performance de alto rendimento em futebol de forma global.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O treino físico com bola em pequenos jogos se torna mais efetivo para
adaptações musculares locais (periféricas) do que corrida contínua sem bola e trabalha
em conjunto com a parte técnica, coordenativa, criatividade, inteligência e motivação.
A universalidade das Regras do Jogo significa que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
O jogo deve ser jogado e arbitrado da mesma maneira em todos os campos de
futebol pelo mundo, desde a final da Copa do Mundo FIFA™ até um jogo em um
vilarejo remoto. No entanto, as características locais de cada país devem determinar
a duração da partida, quantas pessoas podem participar e como algumas atitudes
inapropriadas devem ser punidas.
Os resultados atuais indicaram que a ocorrência de lesões de isquiotibiais podem estar associadas a uma mudança hierárquica na distribuição da atividade metabólica dentro do complexo muscular do isquiotibial após o trabalho excêntrico em que o Semitendinoso provavelmente deveria tomar a parte principal, seguido pelo BÍceps Femural e Semimembranoso. Quando o BF aumenta sua contribuição e é ativado em uma extensão proporcionalmente maior, o risco de sofrer uma lesão do isquiotibial pode aumentar substancialmente.
Acute effect of different combined stretching methodsFernando Farias
The purpose of this study was to investigate the acute effect of different stretching methods, during a warm-up,
on the acceleration and speed of soccer players. The acceleration performance of 20 collegiate soccer players (body height:
177.25 ± 5.31 cm; body mass: 65.10 ± 5.62 kg; age: 16.85 ± 0.87 years; BMI: 20.70 ± 5.54; experience: 8.46 ± 1.49
years) was evaluated after different warm-up procedures, using 10 and 20 m tests. Subjects performed five types of a
warm-up: static, dynamic, combined static + dynamic, combined dynamic + static, and no-stretching. Subjects were
divided into five groups. Each group performed five different warm-up protocols in five non-consecutive days. The
warm-up protocol used for each group was randomly assigned. The protocols consisted of 4 min jogging, a 1 min
stretching program (except for the no-stretching protocol), and 2 min rest periods, followed by the 10 and 20 m sprint
test, on the same day. The current findings showed significant differences in the 10 and 20 m tests after dynamic
stretching compared with static, combined, and no-stretching protocols. There were also significant differences between
the combined stretching compared with static and no-stretching protocols. We concluded that soccer players performed
better with respect to acceleration and speed, after dynamic and combined stretching, as they were able to produce more
force for a faster execution.
To examine the acute effects of generic (Running Drills, RD) and specific (Small-
Sided Games, SSG) Long Sprint Ability (LSA) drills on internal and external load of male
soccer-players. Methods: Fourteen academy-level soccer-players (mean±SD; age 17.6±0.61
years, height 1.81±0.63 m, body-mass 69.53±4.65 kg) performed four 30s LSA bouts for
maintenance (work:rest, 1:2) and production (1:5) with RD and SSG drills. Players’ external-
load was tracked with GPS technology (20Hz) and heart-rate (HR), blood-lactate
concentrations (BLc) and rate of perceived exertion (RPE) were used to characterize players’
internal-load. Individual peak BLc was assessed with a 30s all-out test on a non-motorized
treadmill (NMT). Results: Compared to SSGs the RDs had a greater effect on external-load
and BLc (large and small, respectively). During SSGs players covered more distance with
high-intensity decelerations (moderate-to-small). Muscular-RPE was higher (small-to-large)
in RD than in SSG. The production mode exerted a moderate effect on BLc while the
maintenance condition elicited higher cardiovascular effects (small-to-large). Conclusion:
The results of this study showed the superiority of generic over specific drills in inducing
LSA related physiological responses. In this regard production RD showed the higher post-
exercise BLc. Interestingly, individual peak blood-lactate responses were found after the
NMT 30s all-out test, suggesting this drill as a valid option to RD bouts. The practical
physiological diversity among the generic and specific LSA drills here considered, enable
fitness trainers to modulate prescription of RD and SSG drills for LSA according to training
schedule.
A evidência apresentada sugere que a variação é um componente necessário do planejamento efetivo do treinamento. Apoiando essa perspectiva, outras pesquisas sugerem que a monotonia de treinamento elevado - que pode ser amplamente percebida como uma falta de variação20 - leva a uma maior incidência de síndromes de overtraining21, um mau desempenho e freqüência de infecções banais.22 Inversamente, as reduções na monotonia têm Tem sido associada a uma maior incidência de melhor desempenho pessoal 22, e os índices de monotonia têm sido defendidos como ferramentas benéficas de treinamento-regulação na elite rowing23 e no sprint24.
Capacidade manter as ações de jogo em alto
padrão de execução durante 90 minutos. É
muito importante no segundo tempo que é
onde ocorre o maior número de gols e
normalmente se decidem as partidas.
A literatura atual que mede os efeitos de SMR ainda está emergindo. Os resultados desta análise sugerem que o rolamento de espuma e a massagem com rolo podem ser intervenções eficazes para melhorar a ROM conjunta e o desempenho muscular pré e pós-exercício. No entanto, devido à heterogeneidade dos métodos entre os estudos, atualmente não há consenso sobre o ótimo programa SMR.
Training Load and Fatigue Marker Associations with Injury and IllnessFernando Farias
This paper provides a comprehensive review of the litera-
ture that has reported the monitoring of longitudinal
training load and fatigue and its relationship with injury
and illness. The current findings highlight disparity in the
terms used to define training load, fatigue, injury and ill-
ness, as well as a lack of investigation of fatigue and
training load interactions. Key stages of training and
competition where the athlete is at an increased risk of
injury/illness risk were identified. These included periods
of training load intensification, accumulation of training
load and acute change in load. Modifying training load
during these periods may help reduce the potential for
injury and illness.
Melhorar ou até mesmo manter o desempenho atlético em jogadores de esportes de equipe competitivos durante o longo período da temporada é um dos maiores desafios para qualquer treinador comprometido. Tempo muito limitado está disponível entre as partidas semanais para introduzir sessões intensivas de treinamento de força e poder, com uma freqüência normal de 1-2 unidades por semana. Este fato estimula a busca de métodos de treinamento mais eficientes capazes de melhorar uma ampla variedade de habilidades funcionais, evitando ao mesmo tempo os efeitos de fadiga.
Actualmente la capacidad de repetir sprints es considerada fundamental en el rendimiento del fútbol por
parecerse al patrón de movimiento que se da en el mismo. De esta manera su entrenamiento resulta fundamental
en cualquier planificación. Así, se deben trabajar aquellos aspectos que la limitan para poder acceder a un mayor
rendimiento. Una vez conocido esto se debería elegir la forma en la que se quiere entrenar, teniendo para ello
métodos analíticos (interválico, intermitente) y contextualizados (espacios reducidos). Por último, se proponen
una series de variables de entrenamiento para el trabajo de repetir sprints, orientándolo no solo al aspecto físico,
sino también al técnico, táctico y psicológico, conformando, por tanto, un entrenamiento integrado en el fútbol.
Maximal sprinting speed of elite soccer playersFernando Farias
Current findings might help individuals involved within the physical preparation of players (e.g. technical coaches, fitness coaches, and sport science staff) when developing training programs and training sessions in line with the playing positions, and with the levels of high speed running targeted to reach during specific training drills like sided-games.
Indeed, the closer to match-play situations regarding the rules with goals, goalkeepers, the larger pitch sizes and greater number of players involved, the higher sprinting speed running players would reach during sided-games. However, coaches are advised to add specific speed drills to sided-games in order to elicit a stimulus of high-speed running high enough to prepare players for competition.
Recovery in Soccer Part I – Post-Match Fatigue and Time Course of RecoveryFernando Farias
In elite soccer, players are frequently required to play consecutive matches
interspersed by 3 days and complete physical performance recovery may not
be achieved. Incomplete recovery might result in underperformance and in-
jury. During congested schedules, recovery strategies are therefore required
to alleviate post-match fatigue, regain performance faster and reduce the risk
of injury. This article is Part I of a subsequent companion review and deals
with post-match fatigue mechanisms and recovery kinetics of physical per-
formance (sprints, jumps, maximal strength and technical skills), cognitive,
subjective and biochemical markers.
Sprint running acceleration is a key feature of physical performance in team sports, and recent
literature shows that the ability to generate large magnitudes of horizontal ground reaction force
and mechanical effectiveness of force application are paramount. We tested the hypothesis that
very-heavy loaded sled sprint training would induce an improvement in horizontal force
production, via an increased effectiveness of application. Training-induced changes in sprint
performance and mechanical outputs were computed using a field method based on velocity-
time data, before and after an 8-week protocol (16 sessions of 10x20-m sprints). 16 male
amateur soccer players were assigned to either a very-heavy sled (80% body-mass sled load)
or a control group (unresisted sprints). The main outcome of this pilot study is that very-heavy
sled resisted sprint training, using much greater loads than traditionally recommended, clearly
increased maximal horizontal force production compared to standard unloaded sprint training
(effect size of 0.80 vs 0.20 for controls, unclear between-group difference) and mechanical
effectiveness (i.e. more horizontally applied force; effect size of 0.95 vs -0.11, moderate
between-group difference)
Hip extension and Nordic hamstring exercise training both promote the elongation of
biceps femoris long head fascicles, and stimulate improvements in eccentric knee
flexor strength.
Hip extension training promotes more hypertrophy in the biceps femoris long head
and semimembranosus than the Nordic hamstring exercise, which preferentially
develops the semitendinosus and the short head of biceps femoris
No sentido de melhor esclarecer esta forma de operacionalizar o processo
de treino procuramos num primeiro momento sistematizar os aspectos
conceptometodológicos que a definem. Contudo, a “Periodização Táctica”
é uma concepção que se encontra pouco retratada na literatura e por isso,
deparamo-nos com escassas referências bibliográficas levando-nos a
reequacionar o teor deste trabalho. Neste seguimento, decidimos incidir
nos fundamentos conceptometodológicos que a definem, a partir de dados
empíricos do processo de treino-competição do treinador José Guilherme
Oliveira
. A escolha deste treinador deve-se ao facto de ser reconhecido pelo
professor Vítor Frade como um dos treinadores que operacionaliza o processo
de treino tendo em conta as premissas da “Periodização Táctica”.
Impact of the Nordic hamstring and hip extension exercises on hamstring archi...Fernando Farias
The architectural and morphological adaptations of the hamstrings in response to training
33 with different exercises have not been explored. PURPOSE: To evaluate changes in biceps
34 femoris long head (BFLH) fascicle length and hamstring muscle size following 10-weeks of
35 Nordic hamstring exercise (NHE) or hip extension (HE) training. METHODS: Thirty
36 recreationally active male athletes (age, 22.0 ± 3.6 years, height, 180.4 ± 7 cm, weight, 80.8 ±
37 11.1 kg) were allocated to one of three groups: 1) HE training (n=10), NHE training (n=10),
38 or no training (CON) (n=10). BFLH fascicle length was assessed before, during (Week 5) and
39 after the intervention with 2D-ultrasound. Hamstring muscle size was determined before and
40 after training via magnetic resonance imaging.
Differences in strength and speed demands between 4v4 and 8v8 SSGFernando Farias
Small-sided games (SSGs) have been extensively used in training
footballers worldwide and have shown very good efficacy in
improving player performance (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri,
& Coutts, 2011). As an example, it has been shown that the
technical performance (Owen, Wong del, McKenna, & Dellal,
2011) and physical performance (Chaouachi et al., 2014; Dellal,
Varliette, Owen, Chirico, & Pialoux, 2012) of footballers can be
enhanced using SSG-based football training programmes.
In the last two decades, extensive research has been pub-
lished on physical and physiological response during SSGs in
football (for refs, see Halouani, Chtourou, Gabbett, Chaouachi,
& Chamari, 2014). It was found that the time-motion charac-
teristics of SSGs could vary greatly depending on certain
structural (e.g., pitch size, number of players, type and number
of goals) and rule (e.g., number of ball touches) constraints.
For example, it was observed that higher maximum speeds are
reached during SSGs played on bigger pitches (Casamichana &
Castellano, 2010). Furthermore, heart rate (HR) and lactate
concentrations were shown to be sensitive to structural and
rule changes in SSGs.
Acute cardiopulmonary and metabolic responses to high intensity interval trai...Fernando Farias
Results from the present study quantify the effects of altering either the intensity of the
work or the recovery interval when performing interval sessions consisting of 60s of work and
60s of recovery for multiple repetitions. The information provided may aid those interested in
designing interval training sessions by providing ranges of values that could be expected for
individuals who possess moderate levels of cardiopulmonary fitness. Using a work intensity of
80% or 100% VGO2peak and a recovery intensity of 0% or 50% VGO2peak, subjects were able to
exercise within the ACSM recommended range for exercise intensity. Based upon the data it
would appear that a protocol such as the 80/0 may be appropriate for those individuals who
are just beginning a program or have little experience with interval-type activity. By contrast, a
100/50 protocol could not be completed by all of the subjects and therefore may be too intense
for some individuals.
The quadriceps femoris is traditionally described as a muscle group com-
posed of the rectus femoris and the three vasti. However, clinical experience
and investigations of anatomical specimens are not consistent with the text-
book description. We have found a second tensor-like muscle between the
vastus lateralis (VL) and the vastus intermedius (VI), hereafter named the
tensor VI (TVI). The aim of this study was to clarify whether this intervening
muscle was a variation of the VL or the VI, or a separate head of the exten-
sor apparatus. Twenty-six cadaveric lower limbs were investigated...
Intensidade de sessões de treinamento e jogos oficiais de futebol
1. Intensidade de sessões
Intensidade de sessões de treinamento
e jogos oficiais de futebol
Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008 • 211
CDD. 20.ed. 796.073
796.33
Introdução
Daniel Barbosa COELHO*
Vinícius de Matos RODRIGUES*
Luciano Antonacci CONDESSA*
Lucas de Ávila Carvalho Fleury MORTIMER*
Danusa Dias SOARES*
Emerson SILAMI-GARCIA*
*Escola de Educação
Física, Fisioterapia e
Terapia Ocupacional,
Universidade Federal
de Minas Gerais.
Resumo
No treinamento esportivo, a intensidade é um dos componentes mais determinantes da carga de
treinamento. Entretanto, poucos estudos investigaram a intensidade de esforço (IE) de sessões de
treinamento freqüentemente utilizadas por treinadores e preparadores físicos de futebol. O objetivo
desse estudo foi identificar e comparar a IE de duas sessões de treinamento (coletivo e campo reduzido)
com a IE de jogos de uma competição oficial de futebol. A freqüência cardíaca (FC) de oito atletas
juvenis, pertencentes a um clube da primeira divisão do futebol brasileiro, foi medida e registrada
durante duas sessões de treinamento (coletivo e campo reduzido) e durante seis jogos de uma competição
oficial. A IE registrada nos jogos da competição oficial (166 + 3 bpm e 84 + 1,3 %FCmáx) foi maior em
comparação com a IE registrada durante o treinamento coletivo (150 + 3 bpm e 75 + 1,8 %FCmáx). Não
houve diferença entre a IE dos jogos da competição oficial e a IE do treinamento em campo reduzido
(157 + 5 bpm e 79 + 2,6 %FCmáx). A semelhança entre as IEs do treinamento em campo reduzido e dos
jogos oficiais registradas no presente estudo sugere que esta atividade pode ser utilizada como um
estímulo específico de treinamento aeróbico para o futebol.
UNITERMOS: Freqüência cardíaca; Campo reduzido; Coletivo.
A medida da freqüência cardíaca (FC) é usada
como método válido e prático para se estimar a de-manda
fisiológica durante diversas atividades, in-clusive
no futebol (BANGSBO, 1994; CAPRANICA,
TESSITORE, GUIDETTI & FIGURA, 2001; ESPOSITO &
IMPELLIZZERI, 2004). Com o desenvolvimento de
monitores portáteis de FC que armazenam as in-formações
sem a necessidade da utilização de
monitores de pulso, o que é proibido pelas regras
desse esporte, tornou-se possível a caracterização da
demanda fisiológica associada com os jogos. De fato,
diversos estudos identificaram a intensidade de es-forço
(IE) dos jogos de futebol com o uso da FC
(ALI & FARRALLY, 1991; HELGERUD, ENGEN, WISLOFF
& HOFF, 2001; MOHR, KRUSTRUP, NYBO, NIELSEN
& BANGSBO, 2004; O'CONNOR, 2002; TUMILTY,
1993). O conhecimento mais detalhado da IE na
qual os atletas de futebol realizam suas atividades
durante o jogo é importante para que os treina-mentos
sejam aperfeiçoados, o que poderia levar a
um melhor desempenho nos jogos. Esse fato justi-fica
o crescente interesse dos pesquisadores sobre
esse tema (WILMORE & HASKELL,1972).
Geralmente os programas de treinamento no
futebol são estruturados para incorporarem três
principais áreas: tática, técnica e física (FLANAGAN
& MERRICK, 2002). Apesar de freqüentemente
serem realizadas sessões de treinamento direcionadas
para cada uma dessas áreas, é possível integrá-las
em um treinamento, poupando tempo e
2. COELHO, D.B. et al.
propiciando o desenvolvimento integral e específico
dos atletas (BANGSBO, 1994; HOFF, WISLOFF, ENGEN,
KEMI & HELGERUD, 2002).
No entanto, cada tipo de treinamento irá determinar
uma demanda fisiológica específica aos jogadores. Por
isso é essencial quantificar a demanda fisiológica nas
sessões de treinamento para que os pesquisadores e
treinadores possam aplicar de forma correta cada tipo
de treinamento (ENISELER, 2005).
Na preparação física, a intensidade das ativida-des
é um dos principais componentes da sobrecar-ga
e determina quase sozinha a existência ou não
de adaptações positivas (DENADAI, 2000). Assim,
um dos objetivos dos programas de treinamento
no futebol é regular adequadamente a intensidade
do treinamento (SASSI, REILLY & IMPELLIZZERI,
2004). Diante disso, alguns estudos investigaram
métodos de treinamento para os futebolistas.
HELGERUD et al. (2001) avaliaram a intensidade de
esforço em jogos realizados antes e após um perío-do
de quatro semanas de treinamento aeróbio
intervalado intensivo a 95% da freqüência cardíaca
máxima (%FCmáx), e verificaram que a intensidade
foi maior após o treinamento. MACHADO, SANZ e
CAMERON (2003) concluíram que a adição do trei-namento
contínuo no limiar de lactato aumenta o
desempenho de jogadores de futebol. No entanto,
mesmo que os treinamentos sugeridos pelos estu-dos
citados tenham surtido efeitos positivos de adap-tação
ao treinamento, os métodos utilizados não
foram os mais específicos para atletas de futebol.
Os programas de treinamento com objetivo de
preparação física para jogadores de futebol deveriam
incluir atividades físicas específicas, tais como jogos
modificados e jogos treino contra times oponentes com
o objetivo de simular as situações reais de jogo
(ENISELER, 2005). Seguindo essa recomendação e
considerando a intensidade como parâmetro
determinante, alguns estudos investigaram sessões de
treinamento em campo reduzido (CAPRANICA et al.,
2001; HOFF et al., 2002; IMPELLIZZERI, RAMPININI &
MARCORA, 2005; MILES, MCLAREN, REILLY &
YAMANAKA, 1993; REILLY & WHITE, 2004; SASSI, REILLY
& IMPELLIZZERI, 2004), freqüentemente utilizados
pelos treinadores e preparadores físicos. Entretanto,
além de serem poucos os estudos disponíveis na
literatura sobre esse tema, diferentes metodologias
foram empregadas, com variações no número de
jogadores, jogos femininos, masculinos e mistos. Além
disso, alguns estudos não indicaram a IE dos
treinamentos em valores individualizados em %FCmáx,
como recomendado (KARVONEN & VUORIMAA, 1988),
o que dificulta comparações e até mesmo a aplicação
prática.
Portanto, o objetivo desse estudo foi identificar
e comparar a IE de duas sessões de treinamento (co-letivo
n
Idade
(anos)
Estatura
(cm)
8 16,5 + 0,5 175,0 + 6,5 9,6 + 2,3 56,3 + 2,7
Valores em média e desvio padrão.
212 • Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008
e campo reduzido), freqüentemente utiliza-das
no futebol profissional masculino, com a IE de
jogos de uma competição oficial de futebol, repre-sentada
como o monitoramento da FC em valores
individualizados apresentados em %FCmáx e tam-bém
em batimentos por minuto (bpm).
Métodos
Amostra
Participaram do estudo 26 atletas do sexo mas-culino,
da categoria juvenil, pertencentes a um clube
da primeira divisão do futebol brasileiro, que man-tém
treinamentos regulares e participação em com-petições
reconhecidas pela Confederação Brasileira
de Futebol (CBF). Entretanto, para a análise dos
dados foram utilizados apenas os atletas que parti-ciparam
durante todo o tempo dos jogos oficiais e
dos treinamentos avaliados. Dessa forma, oito atle-tas
foram selecionados. As características desses atle-tas
estão descritas na TABELA 1. Destes atletas,
dois eram pertencentes a cada posição desempe-nhada
por eles em campo, que eram as posições de
atacante, zagueiro, lateral e meio-campo.
TABELA 1 - Características antropométricas e
capacidade aeróbia da amostra.
%Gordura
VO 2máx
(mL . kg-1 .min-1 )
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa (COEP) da Universidade Federal de Minas
Gerais (ETIC-476/2004) e respeitou todas as normas
estabelecidas pelo Conselho Nacional da Saúde (Res.
196/96) envolvendo pesquisas com seres humanos.
Todos os atletas voluntários assinaram um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido onde confirma-ram
estarem cientes dos objetivos e métodos utiliza-dos
e da possibilidade de abandonar o estudo a
qualquer momento sem a necessidade de justificativa.
3. Intensidade de sessões
Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008 • 213
Procedimentos
A FC dos jogadores foi medida e registrada du-rante
duas sessões de treinamento (coletivo e cam-po
reduzido) e durante seis jogos de uma
competição oficial. Todos os atletas tiveram a FC
registrada nos treinamentos e em pelo menos qua-tro
dos seis jogos oficiais. As FCs médias dos trei-namentos
foram comparadas com as FCs médias
dos jogos oficiais. A FC média dos jogos avaliados
foi considerada como %FCmáx e valores absolutos
em bpm.
Os jogos oficiais transcorriam de acordo com as
regras oficiais da CBF, para esta categoria, que con-sistia
em dois tempos de 40 minutos, mais acrésci-mos
se necessário, em campo gramado com medidas
oficiais.
O treinamento coletivo foi realizado com nú-mero
de atletas de um jogo normal, 11 contra 11 e
no campo com medidas padrão. A duração desta
atividade foi de 50 minutos.
O treinamento em campo reduzido foi realiza-do
por três equipes com oito atletas em cada, em
um espaço correspondente a um quarto das medi-das
de um campo de futebol oficial. Esta atividade
foi contínua, dividida em cinco fases de 10 minu-tos,
sendo interrompida rapidamente somente para
a troca das equipes, tendo em vista que jogavam
duas por vez, e com reposição de bola constante
pelos companheiros de time que não estavam jo-gando.
Os atletas deste estudo participaram de qua-tro
das cinco fases da atividade
Para a medida e registro da FC, utilizou-se um
conjunto de cardiofreqüencímetros (Polar® Electro
Oy, Polar Team System, Finland). Esse equipamento
permite o registro da FC durante uma atividade
sem a utilização de um monitor de pulso, o que é
proibido em jogos pelas regras do futebol por
oferecer risco a integridade do atleta, de seus
companheiros e adversários. A taxa de amostragem
de FC registrada foi de 5 s em 5 s.
Os cardiofreqüencímetros foram colocados jun-to
ao peito dos jogadores antes do início dos jogos
e dos treinamentos. Ao término das atividades, eles
eram recolhidos pelo pesquisador. Posteriormente
os dados armazenados eram transferidos para um
computador por meio de um aparelho interface,
catalogados e analisados no “software” Polar
Precision Performance SW 3,0.
Foram avaliadas as FC do primeiro e segundo
tempo dos jogos oficiais e dos treinamentos para a
determinação da FC média de cada atividade.
A FCmáx foi determinada como a maior FC
encontrada dentre as duas situações descritas a seguir:
1. Teste para a estimativa do consumo máximo
oxigênio (VO2máx) (MARGARIA, AGHEMO & PIÑERA
LIMAS, 1975): consistiu em percorrer uma distân-cia
pré-determinada em terreno plano no menor
tempo possível. No presente estudo utilizou-se a
distância de 2400 m em um local já conhecido pe-los
atletas;
2. FCmáx durante os jogos avaliados: a maior FC de
cada jogador registrada ao longo dos jogos avaliados
neste estudo foi considerada como a FCmáx durante os
jogos (ANTONACCI, MORTIMER, RODRIGUES, COELHO,
SOARES & SILAMI-GARCIA, 2007).
A FCmáx determinada foi utilizada para a
relativização da IE, representada como a FC regis-trada
nos jogos e treinamentos.
Análise estatística
Para a análise dos dados foi aplicada uma Análi-se
de Variância de um fator (“one-way”) seguida do
teste de “post-hoc” de Tukey, quando apropriado.
Os dados referentes ao monitoramento da FC são
apresentados como média e erro padrão. O nível
de significância adotado foi p < 0,05.
4. COELHO, D.B. et al.
Resultados
Como mostra a TABELA 2, a IE registrada
durante os jogos da competição oficial foi maior
em comparação com a IE registrada durante o
treinamento coletivo. Não houve diferença entre
a IE dos jogos da competição oficial e a IE do
treinamento em campo reduzido.
TABELA 2 - Intensidade de esforço (IE) ao longo das três
214 • Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008
situações analisadas através do
monitoramento da freqüência cardíaca (FC)
representada em valores absolutos em
batimentos por minuto (bpm) e como
percentual da FC máxima (%FCmáx).
Valores apresentados como média e erro padrão.
* Diferença (p < 0,05) em relação à IE dos jogos oficiais.
O monitoramento da FC nas três situações
avaliadas foi ilustrado em seus respectivos gráficos
que foram, Jogos oficiais (FIGURA 1), coletivos
(FIGURA 2) e campo reduzido (FIGURA 3).
Jogos oficiais Coletivo Campo reduzido
Média + EP
(bpm)
166 + 3 150 + 3* 157 + 5
Média + EP
(%FC máx)
84 + 1,3 75 + 1,8* 79 + 2,6
FIGURA 1 - Monitoramento da freqüência cardíaca (FC) em batimentos por minuto (bpm) de um dos jogadores
que participou do estudo durante um dos jogos oficiais.
FIGURA 2 - Monitoramento da freqüência cardíaca (FC) em batimentos por minuto (bpm) de um dos jogadores
durante o jogo coletivo.
A linha escura no eixo
X representa a duração
do primeiro (42 min) e
do segundo tempo de
jogo (43 min), e a FC
média de cada tempo é
apresentada sobre a
mesma. A duração dos
tempos de jogo é me-nor
que 45 min pelas
regras dessa categoria.
5. Intensidade de sessões
FIGURA 3 - Monitoramento da freqüência cardíaca (FC) em batimentos por minuto (bpm) de um terceiro
jogador durante o jogo em campo reduzido. O jogador avaliado participou de quatro dos cinco
estímulos da atividade.
Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008 • 215
Discussão
Identificou-se no presente estudo que a IE, re-presentada
como bpm e %FCmáx, foi menor em jo-gos
coletivos de futebol, freqüentemente utilizados
para treinamentos, em comparação com jogos ofi-ciais
desta modalidade. Já o treinamento em cam-po
reduzido produziu valores de FC semelhantes
aos valores de FC dos jogos oficias. Essa caracterís-tica
se manteve quando os valores de FC foram apre-sentados
em bpm ou %FCmáx.
A partir dos resultados obtidos pôde-se identifi-car
que as sessões de treinamento avaliadas foram
realizadas em uma IE intermediária (70-85 %FCmáx)
para atletas de futebol (COELHO, 2005; HELGERUD
et al., 2001), e consideradas como alta para indiví-duos
saudáveis (ACSM, 1998).
Entretanto, HOFF et al. (2002) registraram uma
IE de 91,3 %FCmáx em um jogo em campo reduzi-do
com duas equipes compostas por cinco jogado-res
cada e com constante reposição de bola. É
possível que a menor IE encontrada no presente
estudo seja devido ao maior número de atletas em
cada equipe em comparação com HOFF et al.
(2002). Com isso, os jogadores teriam uma menor
participação efetiva no jogo, o que diminuiria a IE
realizada por cada atleta. Esse fato foi descrito por
SASSI, REILLY e IMPELLIZZERI (2004), que registra-ram
uma maior IE no treino com equipes compos-tas
por quatro jogadores em comparação com o
treino com equipes compostas por oito jogadores.
Além de HOFF et al. (2002), outros estudos in-vestigaram
a IE de jogos de futebol em campo re-duzido.
CAPRANICA et al. (2001) identificaram a IE
realizada por jogadores de futebol de 11 anos de
idade, enquanto MILES et al. (1993) registraram a
IE em um jogo feminino com quatro jogadoras.
No entanto, a IE avaliada nos dois estudos citados
foi apresentada em valores absolutos de FC e não
em valores relativos de %FCmáx, como recomenda-do
(KARVONEN & VUORIMAA, 1988), dificultando a
comparação com o presente estudo.
Os resultados do presente estudo diferem do
estudo de ENISELER (2005), que encontrou valores
de FC menores em treinamentos em campo
reduzido (135 ± 28 bpm) em comparação com jogos
oficiais (157 ± 19 bpm). Essa diferença pode ser
devido ao fato de que ENISELER (2005) utilizou 11
jogadores em cada equipe, ao contrário do presente
estudo que utilizou oito jogadores. Como
demonstrado por SASSI, REILLY e IMPELLIZZERI
(2004), um número maior de atletas nos jogos em
campo reduzido faz com que a IE do treinamento
diminua. Além disso, a IE registrada por ENISELER
(2005) no treinamento em campo reduzido (135 ±
28 bpm) foi menor em comparação com o presente
estudo (157 ± 5 bpm e 79 ± 2,6 %FCmáx). No
entanto, essa comparação torna-se difícil já que
ENISELER (2005) também não apresentou os
resultados em valores relativizados como %FCmáx,
As linhas escuras no
eixo X sob a linha de
FC representam a du-ração
de cada fase e a
FC média durante cada
uma das cinco fases do
treinamento em que o
atleta participou é apre-sentada
sobre as mes-mas.
6. COELHO, D.B. et al.
o que seria mais adequado (KARVONEN & VUORIMAA,
1988).
De acordo com BARBANTI, TRICOLI e UGRINOWITSCH
(2004), seria interessante para o desempenho em uma
modalidade esportiva, que a IE do treinamento fosse
similar ou maior do que aquela imposta nas situações
de competição. Portanto, a semelhança entre as IEs
do treinamento em campo reduzido e dos jogos oficiais
registradas no presente estudo sugere que um estímulo
específico de treinamento aeróbico para essa
modalidade foi alcançado nesta atividade. Já ESTEVE-LANAO,
FOSTER, SEILER e LUCIA (2007) não
identificaram que as altas intensidades fossem fatores
determinantes no aumento do rendimento de
corredores espanhóis de meio-fundo, ao monitorar
grupos que treinaram com programas com
intensidades diferentes por um longo tempo (cinco
meses). Deve-se considerar a diferença entre as
especificidades da modalidade avaliada no presente
estudo, classificada como intermitente de alta-intensidade
relativo também a fatores como força e
velocidade determinantes, e as corridas.
Tendo sido identificado que a IE dos treinamen-tos
em campo reduzido representada em valores
absolutos e relativizados não foi diferente da IE de
jogos oficiais, supõe-se como implicação deste acha-do,
216 • Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008
que estas atividades podem representar um es-tímulo
de treinamento aeróbio semelhante (HOFF
et al., 2002) ou, às vezes, até mais intenso e especí-fico
para o futebol em comparação com outros ti-pos
de treinamentos, como o treinamento aeróbico
intervalado (SASSI, REILLY & IMPELLIZZERI, 2004).
Pode-se sugerir também que jogos em campo re-duzido
podem substituir em parte este tipo de trei-namento,
com o objetivo de manter o
condicionamento físico durante a temporada com-petitiva
(REILLY & WHITE, 2004).
Já o treinamento coletivo produziu uma IE menor
em comparação com os jogos oficiais. Mesmo essa
sendo uma atividade comumente utilizada nos
treinamentos e de grande valor para o aperfeiçoamento
técnico e tático dos jogadores, pode não representar
um estímulo tão eficiente no aperfeiçoamento e
manutenção da capacidade aeróbia.
Abstract
Intensity of training sessions and of official soccer matches
The intensity of individual workout sessions is one of the most determinant components of the training
load. However, only a few studies have investigated the intensity of the effort (IE) of training sessions
frequently used by soccer and conditioning coaches. The purpose of this study was to compare the IE of
two different training sessions, training game (TG) and modified game (MG), with the IE of official
soccer matches. The heart rate (HR) of eight U-17 players, from first division Brazilian Soccer club, was
measured and registered during two training sessions (TG and MG) and during 6 matches of an official
competition. The IE during the matches of the official competition (166 + 3 bpm and 84 + 1.3 %HRmax)
was higher than TG (150 + 3 bpm and 75 + 1.8 %HRmax). However, no difference was found between
the IE of official soccer matches and MG (157 + 5 bpm and 79 + 2.6 %HRmax). Considering that the IE
of the MG was similar to that found in official games, it may be considered as being a specific training
stimulus for developing the aerobic capacity of soccer players.
UNITERMS: Heart rate; Soccer match; Modified game; Training game.
Nota
Apoio financeiro: CAPES, CNPq, FAPEMIG e Ministério do Esporte.
7. Intensidade de sessões
Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008 • 217
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ENDEREÇO
Daniel Barbosa Coelho
Laboratório de Fisiologia do Exercício
Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Presidente Antônio Carlos, 6627
31270-901 - Belo Horizonte - MG - BRASIL
e-mail: danielcoelhoc@bol.com.br
218 • Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.22, n.3, p.211-18, jul./set. 2008
Recebido para publicação: 04/01/2007
1a. Revisão: 10/03/2008
2a. Revisão: 04/08/2008
3a. Revisão: 15/08/2008
Aceito: 03/09/2008