1) O documento analisa o comportamento do biomarcador CPK em jogadores de futebol após uma partida.
2) A CPK é uma enzima muscular que indica nível de estresse e lesão muscular. Seus níveis aumentam durante e até 72h após uma partida devido ao esforço físico.
3) Não há consenso sobre os valores de referência da CPK para jogadores, sugerindo a necessidade de uma abordagem individualizada para utilizar a CPK como biomarcador.
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
Este estudo comparou os efeitos de dois formatos de jogos com campo reduzido (JCRs) com diferentes números de jogadores sobre as respostas fisiológicas e características de desempenho físico em jogadores de futebol adolescentes. Os resultados mostraram que a intensidade e a demanda física foram maiores durante o JCR 3 vs 3 do que no JCR 7 vs 7, com maiores valores de frequência cardíaca, lactato sanguíneo, percepção subjetiva de esforço, distância total percorrida e em alta veloc
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
O documento discute os mecanismos moleculares da fadiga, dividindo-a em três categorias: fadiga central, metabólica e periférica. A fadiga central está relacionada a alterações no sistema nervoso central, como aumento da serotonina e outros neurotransmissores. A fadiga metabólica ocorre devido ao acúmulo de metabólitos e falta de substratos energéticos. A fadiga periférica envolve as ATPases musculares. O documento revisa evidências de como esses mecanismos contribuem para
O documento discute os estímulos, mecanismos moleculares e princípios metodológicos da hipertrofia e resistência muscular. Aborda fatores como tensão, microlesões, recrutamento de fibras musculares, fatores de crescimento e métodos de treinamento resistido para promover a hipertrofia muscular.
Jogos com campo reduzido (pasquarelli et al., 2011)Fernando Farias
1) O documento discute os jogos com campo reduzido no futebol e seu uso como método de treinamento.
2) Os jogos com campo reduzido podem ser usados para melhorar o condicionamento aeróbio específico dos jogadores de futebol ao simular ações competitivas.
3) A intensidade dos jogos com campo reduzido pode ser controlada manipulando variáveis como o tamanho do campo, número de jogadores e regras, e deve ser monitorada para orientar a prescrição do treinamento.
O documento discute como manter um alto rendimento no futebol de forma eficiente durante uma temporada com muitos jogos e viagens. Ele enfatiza a importância de planejamento, escolha de exercícios específicos, estimulação cognitiva, recuperação, e adaptação constante às novas demandas do esporte.
1) O documento discute os efeitos fisiológicos do exercício físico no sistema cardiovascular e seu papel no tratamento da hipertensão arterial.
2) Vários estudos demonstraram que o exercício físico regular promove adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam positivamente a pressão arterial.
3) O exercício físico tem um importante papel como elemento não farmacológico para o controle da hipertensão arterial ou como adjuvante ao tratamento medicamentoso.
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
Este estudo comparou os efeitos de dois formatos de jogos com campo reduzido (JCRs) com diferentes números de jogadores sobre as respostas fisiológicas e características de desempenho físico em jogadores de futebol adolescentes. Os resultados mostraram que a intensidade e a demanda física foram maiores durante o JCR 3 vs 3 do que no JCR 7 vs 7, com maiores valores de frequência cardíaca, lactato sanguíneo, percepção subjetiva de esforço, distância total percorrida e em alta veloc
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
O documento discute os mecanismos moleculares da fadiga, dividindo-a em três categorias: fadiga central, metabólica e periférica. A fadiga central está relacionada a alterações no sistema nervoso central, como aumento da serotonina e outros neurotransmissores. A fadiga metabólica ocorre devido ao acúmulo de metabólitos e falta de substratos energéticos. A fadiga periférica envolve as ATPases musculares. O documento revisa evidências de como esses mecanismos contribuem para
O documento discute os estímulos, mecanismos moleculares e princípios metodológicos da hipertrofia e resistência muscular. Aborda fatores como tensão, microlesões, recrutamento de fibras musculares, fatores de crescimento e métodos de treinamento resistido para promover a hipertrofia muscular.
Jogos com campo reduzido (pasquarelli et al., 2011)Fernando Farias
1) O documento discute os jogos com campo reduzido no futebol e seu uso como método de treinamento.
2) Os jogos com campo reduzido podem ser usados para melhorar o condicionamento aeróbio específico dos jogadores de futebol ao simular ações competitivas.
3) A intensidade dos jogos com campo reduzido pode ser controlada manipulando variáveis como o tamanho do campo, número de jogadores e regras, e deve ser monitorada para orientar a prescrição do treinamento.
O documento discute como manter um alto rendimento no futebol de forma eficiente durante uma temporada com muitos jogos e viagens. Ele enfatiza a importância de planejamento, escolha de exercícios específicos, estimulação cognitiva, recuperação, e adaptação constante às novas demandas do esporte.
1) O documento discute os efeitos fisiológicos do exercício físico no sistema cardiovascular e seu papel no tratamento da hipertensão arterial.
2) Vários estudos demonstraram que o exercício físico regular promove adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam positivamente a pressão arterial.
3) O exercício físico tem um importante papel como elemento não farmacológico para o controle da hipertensão arterial ou como adjuvante ao tratamento medicamentoso.
A fisica do atleta durante uma partidade de futebolDelbran Teixeira
Este documento discute a física do movimento de atletas durante uma partida de futebol. Ele explica que o futebol é um esporte intermitente que requer capacidade aeróbica e anaeróbica. A maior parte da atividade é caminhada ou trote, mas há períodos de alta intensidade como acelerações. O documento também discute as demandas fisiológicas como alta concentração de lactato e amônia, indicando alto metabolismo muscular.
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de Laysla Gulicz
O documento discute conceitos de resistência muscular e cardiorrespiratória, tipos de fibras musculares, tipos de contração muscular e zonas de intensidade em esportes cíclicos. Também aborda métodos de treinamento de força, período e recuperação muscular.
Este documento discute a importância da velocidade no futebol e os princípios para treiná-la de forma efetiva. A velocidade pode ser treinada através da melhoria da técnica de corrida, mesmo que a composição muscular seja determinada geneticamente. Exercícios curtos, máximos e com boa recuperação são recomendados para crianças, adolescentes e adultos.
1) O documento discute a aplicação do modelo de cargas concentradas de força para desenvolver a força e potência muscular de jogadores de futebol profissionais.
2) O modelo envolve três etapas: preparação básica focada em força, pré-competição aumentando a velocidade, e competição alcançando a maior velocidade possível.
3) O modelo concentra grandes volumes de treino de força em blocos para gerar adaptações neuromusculares significativas para jogadores de futebol.
Este documento discute diferentes modelos de periodização para atletas profissionais. A periodização clássica consiste em 5 fases: hipertrofia, força, potência, pico e descanso ativo. Outros modelos propõem 4 fases variando o volume e intensidade ao longo das fases. É importante nos mesociclos finais usar exercícios semelhantes aos gestos motores da modalidade esportiva.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
Este documento discute a flexibilidade no futebol. Define flexibilidade e classifica-a em termos de forças envolvidas, ações realizadas e objetivos. Detalha os benefícios da flexibilidade e fatores que a influenciam. Descreve métodos de treino de flexibilidade e sua importância no futebol. Fornece dados sobre como clubes de alto nível treinam a flexibilidade.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
O documento discute o treinamento pliométrico, que envolve contrações musculares excêntricas e concêntricas para melhorar a potência. Ele descreve como o método foi desenvolvido na Rússia e se tornou popular, notando que é eficiente para melhorar a força e velocidade, mas deve ser usado como complemento a outros métodos de treinamento de força devido aos riscos potenciais de lesão.
1. O documento discute os princípios científicos do treinamento esportivo, incluindo a individualidade biológica, a adaptação ao estímulo e a sobrecarga progressiva.
2. É explicado que cada indivíduo responde de forma única ao treinamento devido a fatores genéticos e ambientais. O organismo se adapta aos estímulos de treinamento através de mecanismos compensatórios.
3. A sobrecarga no treinamento deve ser progressiva para promover adaptações sem causar
O documento discute orientações para o treinamento aeróbico na Academia Studio Master, abordando tópicos como uniformização do atendimento, adequação do treinamento aos objetivos do cliente, classificação do nível de condicionamento, equações para predição da frequência cardíaca máxima e relação desta com a intensidade da atividade.
Este documento discute diferentes modos de hipertrofia muscular induzida por exercício e transgênicos em camundongos. A hipertrofia ocorre principalmente pelo alongamento de fibras musculares terminais em músculos de inervação múltipla, semelhante à hipertrofia em músculos de inervação simples. Estímulos hipertróficos como exercício e expressão de IGF-1 atuam de forma cooperativa para induzir maior hipertrofia muscular.
Todos os dias, em diferentes locais nos quais se pratica
esportes no mundo todo, atletas preparam-se para competir
com um ritual familiar de alongar os principais
grupos musculares requisitados para aquele esporte.
Essas rotinas de pré-exercícios costumam incorporar
uma variedade de técnicas de alongamento e exercícios
de aquecimento. Textos de medicina esportiva, artigos
de periódicos para profissionais de saúde e treinadores,
e publicações leigas promovem o alongamento como
fundamental para diminuir o risco às lesões.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
Este artigo discute aspectos nutricionais importantes para jogadores de futebol. O glicogênio muscular desempenha um papel fundamental na produção de energia durante o jogo, e sua depleção está associada à fadiga. A ingestão adequada de carboidratos antes, durante e após o jogo é essencial para melhorar o desempenho e acelerar a reposição do glicogênio muscular. Além disso, a hidratação adequada também é importante para os jogadores de futebol.
Análise da falha concêntrica na execução de exercícios contra-resistidos Fernando Farias
Nos trabalhos de contra-resitência um fator limitante é a falha concêntrica, também denominada fadiga muscular momentânea. A falha concêntrica pode ser ocasionada por fatores como o acúmulo de ácido lático no músculo, pela depleção de glicogênio muscular, aumento do pH intracelular.
1. O documento é uma revisão bibliográfica sobre aspectos relacionados ao consumo máximo de oxigênio (VO2máximo) no futebol.
2. Analisa as características fisiológicas do futebol e a importância da capacidade aeróbia, apresentando métodos de avaliação do VO2máximo.
3. Apresenta dados sobre VO2máximo em jogadores de futebol masculino e feminino profissional, mostrando que as mulheres tendem a apresentar valores menores.
1. O documento discute a fisiologia do esforço físico, cobrindo tópicos como conceitos básicos, classificação de capacidades físicas, sistemas energéticos, e adaptações fisiológicas ao exercício. 2. É explicado que a ATP é a principal molécula de armazenamento e transferência de energia nas células, e que a energia para a produção de ATP vem de vias fosfogênicas, anaeróbicas e aeróbicas. 3. Aborda-se também a medição do consum
O documento discute os principais aspectos da aeróbica e das aulas de ginástica aeróbica, incluindo os objetivos, benefícios, estrutura padrão de uma aula, exercícios indicados e contraindicados, e o foco nas capacidades físicas como resistência aeróbica.
1) A preparação orgânica visa provocar alterações no sistema cardiocirculatório e respiratório para fins profiláticos, terapêuticos, estéticos e de treinamento de atletas.
2) O treinamento cardiopulmonar causa alterações bioquímicas, como aumento de mioglobina e mitocôndrias, e sistêmicas, como maior débito cardíaco, volume sistólico e transporte de oxigênio pelo sangue.
3) Outras mudanças incluem composição corporal mais mag
O documento descreve um estudo que avaliou o nível de velocidade de aceleração em 22 jogadores de futebol profissionais através de testes de sprint máximo de 30 metros. Os jogadores foram classificados em grupos de acordo com sua velocidade média de aceleração, sendo 10 classificados como intermediários e 12 como menos velozes, com nenhum classificado como mais veloz. Os resultados sugerem que o nível de velocidade de aceleração do grupo poderia ser aprimorado.
Este documento analisa os sistemas táticos utilizados pelas dezesseis melhores seleções da Copa do Mundo de 2010. O sistema 4-5-1 foi o mais prevalente e teve o maior percentual de vitórias, com a Espanha campeã usando esse sistema. Esse sistema teve média de 1 gol por jogo sem sofrer gols nas fases eliminatórias.
A fisica do atleta durante uma partidade de futebolDelbran Teixeira
Este documento discute a física do movimento de atletas durante uma partida de futebol. Ele explica que o futebol é um esporte intermitente que requer capacidade aeróbica e anaeróbica. A maior parte da atividade é caminhada ou trote, mas há períodos de alta intensidade como acelerações. O documento também discute as demandas fisiológicas como alta concentração de lactato e amônia, indicando alto metabolismo muscular.
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de Laysla Gulicz
O documento discute conceitos de resistência muscular e cardiorrespiratória, tipos de fibras musculares, tipos de contração muscular e zonas de intensidade em esportes cíclicos. Também aborda métodos de treinamento de força, período e recuperação muscular.
Este documento discute a importância da velocidade no futebol e os princípios para treiná-la de forma efetiva. A velocidade pode ser treinada através da melhoria da técnica de corrida, mesmo que a composição muscular seja determinada geneticamente. Exercícios curtos, máximos e com boa recuperação são recomendados para crianças, adolescentes e adultos.
1) O documento discute a aplicação do modelo de cargas concentradas de força para desenvolver a força e potência muscular de jogadores de futebol profissionais.
2) O modelo envolve três etapas: preparação básica focada em força, pré-competição aumentando a velocidade, e competição alcançando a maior velocidade possível.
3) O modelo concentra grandes volumes de treino de força em blocos para gerar adaptações neuromusculares significativas para jogadores de futebol.
Este documento discute diferentes modelos de periodização para atletas profissionais. A periodização clássica consiste em 5 fases: hipertrofia, força, potência, pico e descanso ativo. Outros modelos propõem 4 fases variando o volume e intensidade ao longo das fases. É importante nos mesociclos finais usar exercícios semelhantes aos gestos motores da modalidade esportiva.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
Este documento discute a flexibilidade no futebol. Define flexibilidade e classifica-a em termos de forças envolvidas, ações realizadas e objetivos. Detalha os benefícios da flexibilidade e fatores que a influenciam. Descreve métodos de treino de flexibilidade e sua importância no futebol. Fornece dados sobre como clubes de alto nível treinam a flexibilidade.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
O documento discute o treinamento pliométrico, que envolve contrações musculares excêntricas e concêntricas para melhorar a potência. Ele descreve como o método foi desenvolvido na Rússia e se tornou popular, notando que é eficiente para melhorar a força e velocidade, mas deve ser usado como complemento a outros métodos de treinamento de força devido aos riscos potenciais de lesão.
1. O documento discute os princípios científicos do treinamento esportivo, incluindo a individualidade biológica, a adaptação ao estímulo e a sobrecarga progressiva.
2. É explicado que cada indivíduo responde de forma única ao treinamento devido a fatores genéticos e ambientais. O organismo se adapta aos estímulos de treinamento através de mecanismos compensatórios.
3. A sobrecarga no treinamento deve ser progressiva para promover adaptações sem causar
O documento discute orientações para o treinamento aeróbico na Academia Studio Master, abordando tópicos como uniformização do atendimento, adequação do treinamento aos objetivos do cliente, classificação do nível de condicionamento, equações para predição da frequência cardíaca máxima e relação desta com a intensidade da atividade.
Este documento discute diferentes modos de hipertrofia muscular induzida por exercício e transgênicos em camundongos. A hipertrofia ocorre principalmente pelo alongamento de fibras musculares terminais em músculos de inervação múltipla, semelhante à hipertrofia em músculos de inervação simples. Estímulos hipertróficos como exercício e expressão de IGF-1 atuam de forma cooperativa para induzir maior hipertrofia muscular.
Todos os dias, em diferentes locais nos quais se pratica
esportes no mundo todo, atletas preparam-se para competir
com um ritual familiar de alongar os principais
grupos musculares requisitados para aquele esporte.
Essas rotinas de pré-exercícios costumam incorporar
uma variedade de técnicas de alongamento e exercícios
de aquecimento. Textos de medicina esportiva, artigos
de periódicos para profissionais de saúde e treinadores,
e publicações leigas promovem o alongamento como
fundamental para diminuir o risco às lesões.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
Este artigo discute aspectos nutricionais importantes para jogadores de futebol. O glicogênio muscular desempenha um papel fundamental na produção de energia durante o jogo, e sua depleção está associada à fadiga. A ingestão adequada de carboidratos antes, durante e após o jogo é essencial para melhorar o desempenho e acelerar a reposição do glicogênio muscular. Além disso, a hidratação adequada também é importante para os jogadores de futebol.
Análise da falha concêntrica na execução de exercícios contra-resistidos Fernando Farias
Nos trabalhos de contra-resitência um fator limitante é a falha concêntrica, também denominada fadiga muscular momentânea. A falha concêntrica pode ser ocasionada por fatores como o acúmulo de ácido lático no músculo, pela depleção de glicogênio muscular, aumento do pH intracelular.
1. O documento é uma revisão bibliográfica sobre aspectos relacionados ao consumo máximo de oxigênio (VO2máximo) no futebol.
2. Analisa as características fisiológicas do futebol e a importância da capacidade aeróbia, apresentando métodos de avaliação do VO2máximo.
3. Apresenta dados sobre VO2máximo em jogadores de futebol masculino e feminino profissional, mostrando que as mulheres tendem a apresentar valores menores.
1. O documento discute a fisiologia do esforço físico, cobrindo tópicos como conceitos básicos, classificação de capacidades físicas, sistemas energéticos, e adaptações fisiológicas ao exercício. 2. É explicado que a ATP é a principal molécula de armazenamento e transferência de energia nas células, e que a energia para a produção de ATP vem de vias fosfogênicas, anaeróbicas e aeróbicas. 3. Aborda-se também a medição do consum
O documento discute os principais aspectos da aeróbica e das aulas de ginástica aeróbica, incluindo os objetivos, benefícios, estrutura padrão de uma aula, exercícios indicados e contraindicados, e o foco nas capacidades físicas como resistência aeróbica.
1) A preparação orgânica visa provocar alterações no sistema cardiocirculatório e respiratório para fins profiláticos, terapêuticos, estéticos e de treinamento de atletas.
2) O treinamento cardiopulmonar causa alterações bioquímicas, como aumento de mioglobina e mitocôndrias, e sistêmicas, como maior débito cardíaco, volume sistólico e transporte de oxigênio pelo sangue.
3) Outras mudanças incluem composição corporal mais mag
O documento descreve um estudo que avaliou o nível de velocidade de aceleração em 22 jogadores de futebol profissionais através de testes de sprint máximo de 30 metros. Os jogadores foram classificados em grupos de acordo com sua velocidade média de aceleração, sendo 10 classificados como intermediários e 12 como menos velozes, com nenhum classificado como mais veloz. Os resultados sugerem que o nível de velocidade de aceleração do grupo poderia ser aprimorado.
Este documento analisa os sistemas táticos utilizados pelas dezesseis melhores seleções da Copa do Mundo de 2010. O sistema 4-5-1 foi o mais prevalente e teve o maior percentual de vitórias, com a Espanha campeã usando esse sistema. Esse sistema teve média de 1 gol por jogo sem sofrer gols nas fases eliminatórias.
O documento descreve o sistema circulatório e suas principais partes e funções. O sistema circulatório é composto pelo coração e vasos sanguíneos, que formam um circuito fechado para transportar o sangue pelo corpo. O coração funciona como uma bomba dupla, com lados direito e esquerdo trabalhando em conjunto para bombear o sangue aos pulmões e ao resto do corpo.
Este documento analisa os sistemas táticos utilizados pelas dezesseis melhores seleções da Copa do Mundo de 2010. O sistema 4-5-1 foi o mais prevalente e teve o maior percentual de vitórias, com a Espanha campeã também utilizando esse sistema. Esse sistema teve média de 1 gol por jogo sem sofrer gols, indicando seu possível equilíbrio.
O documento discute os aspectos fisiológicos do sistema cardiovascular, incluindo a manutenção do fluxo sanguíneo, transporte de nutrientes e respostas hemodinâmicas. Ele também descreve a estrutura e função do sistema cardiovascular, como o bombeamento eficiente pelo coração e a comunicação através da distribuição de vasos sanguíneos.
O documento discute os processos de crescimento, maturação e desenvolvimento motor humano. Aborda temas como desenvolvimento do sistema nervoso e muscular, domínios do comportamento humano (cognitivo, afetivo-social e motor), aquisição de habilidades motoras básicas e o processo de aprendizagem motora.
força máxima (Fmáx.) é a maior tensão que pode ser executada, voluntariamente, pelos músculos numa determinada posição, ou seja, é o valor mais elevado de força que o sistema neuromuscular de um indivíduo consegue desenvolver com uma contração máxima.
O documento apresenta um cronograma de atividades para um curso sobre fisiologia do sistema cardiorrespiratório aplicada ao exercício físico. O cronograma inclui tópicos como anatomia e funcionamento dos sistemas respiratório e cardiovascular, efeitos agudos e crônicos do exercício nesses sistemas, e avaliação do curso.
O documento discute os benefícios do exercício físico para pessoas com diabetes, recomendando:
1) Exercícios aeróbicos de intensidade moderada como caminhadas 3-5 vezes por semana por 30-60 minutos para melhorar o controle glicêmico e reduzir riscos cardiovasculares.
2) Exercícios resistidos 2-3 vezes por semana envolvendo os principais grupos musculares para aumentar a sensibilidade à insulina.
3) Monitorização da glicose antes, durante e depois dos exercícios, especialmente
Proyecto grupo especial diseño y tecnologíaPao Gar
Este documento presenta un formato para la presentación de proyectos escolares que serán considerados para financiamiento por parte de la Institución Educativa Distrital Las Mercedes. El formato incluye secciones como el nombre del proyecto, la justificación, los objetivos, la metodología, los resultados esperados, y el presupuesto. El propósito es fomentar una cultura de ciencia, tecnología e innovación entre los estudiantes.
La propuesta presenta un "bono de cooperación" con boletos de lotería para recaudar fondos para varias actividades estudiantiles como la graduación, el Día del Maestro y el aniversario de la escuela. Los fondos también apoyarían necesidades del aula e incrementarían las becas. Cada estudiante recibiría 5 boletos de $100 cada uno para un sorteo con la lotería nacional con premios de hasta $25,000.
Este documento proporciona orientaciones para realizar búsquedas bibliográficas efectivas en Internet sobre temas médicos. Explica cómo formular preguntas clínicas específicas y buscar guías de práctica clínica u otras fuentes de evidencia médica. También ofrece consejos para buscar información sobre enfermedades comunes o raras, así como imágenes médicas y casos clínicos poco frecuentes. Finalmente, muestra cómo realizar búsquedas efectivas en bases de datos como PubMed.
This document provides instructions for installing the Moskitt Geo plug-in to add spatial support to databases. It involves first installing Moskitt 1.3.0 or greater, then downloading and extracting the appropriate Moskitt Geo zip file for your operating system. The plug-in is installed through Moskitt's install wizard and adds a Geometry data type. Once installed, spatial features like indexes can be applied to Geometry columns and attributes.
El documento trata sobre un proyecto para motivar a los estudiantes a desarrollar su capacidad de pensamiento crítico y expresión de ideas a través del diseño de caricaturas usando herramientas informáticas. El proyecto busca que los estudiantes analicen situaciones cotidianas, conceptualicen sobre ellas de manera humorística y manifiesten su pensamiento. Se implementará mediante la enseñanza de conceptos sobre caricatura, el desarrollo de prácticas y la creación de caricaturas originales por parte de los estudiantes.
The document discusses the benefits of a corporate wellness program offered by AXIS Athletic Club. It outlines how such programs can reduce absenteeism, healthcare costs, and worker's compensation claims while improving morale and productivity. The AXIS program includes fitness assessments, health screenings, exercise programs, and reduced membership rates to help employees improve their health and lower companies' healthcare expenditures.
Cargas elevadas de treinamento alteram funções cognitivas em jogadores de fut...Denis Alves
Este estudo investigou como altas cargas de treinamento afetam variáveis cognitivas e fisiológicas em jogadores de futebol juniores. Os jogadores completaram questionários e testes antes e depois de períodos de treinamento intenso e leve. O único resultado que mudou significativamente foi o tempo de reação, que aumentou após o treinamento intenso, sugerindo que pode ser um bom indicador do estado de treinamento dos atletas.
O documento discute os jogos com campo reduzido no futebol. Ele revisa estudos sobre como manipular variáveis como o tamanho do campo e número de jogadores pode gerar diferentes respostas fisiológicas. O objetivo é orientar a prescrição sistemática do treinamento usando jogos com campo reduzido para desenvolver a resistência aeróbia de forma específica para o futebol.
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a
remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado à fadiga
muscular, após exercício de alta intensidade. Para tanto, quinze atletas de futebol (15 a 17
anos) foram divididos em Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). Os atletas
foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta
intensidade em ciclo-ergômetro. Após, os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão,
por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a 5±1º C, enquanto os atletas do GC
permaneceram 10 minutos em repouso. Foram coletadas amostras de sangue para análise
da concentração de lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos
após o término do exercício (respectivamente PÓS-3, PÓS-15 e PÓS-25). O PIFM elevou
as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas significativamente e de maneira similar
nos dois grupos. No período de recuperação, o Gl apresentou redução da concentração
de lactato de 13,6% no PÓS-15 e 15,3%, no PÓS-25, enquanto o GC apresentou 14,6% e
28,5% de redução, no PÓS-15 e PÓS-25, respectivamente. Observou-se que a recuperação
passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo
não foi verificado com a crioterapia. A crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados
pelo estudo, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo
após exercício de alta intensidade.
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...LUCIANO SOUSA FISIOLOGISTA
1) O documento discute as características fisiológicas e antropométricas de jogadores de futebol de acordo com suas posições.
2) Os meias e laterais geralmente têm os maiores valores de VO2 máximo, enquanto goleiros tem os menores.
3) Defensores tendem a ter os maiores percentuais de gordura, enquanto a estatura está relacionada à posição em campo.
A especificidade na aplicao do treino para futebolistas a quebrade paradigmas...Tadashi Hara
Este documento discute a importância da especificidade no treinamento de futebolistas, argumentando que os treinos devem simular as demandas do jogo de futebol, que envolvem ações curtas, intensas e com mudanças de direção. O treino deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades, ao invés de atividades como corridas longas ou em areia.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistasFernando Farias
O documento discute a importância da especificidade nos treinos de futebol, argumentando que os exercícios devem simular os movimentos e intensidades do jogo real para serem efetivos. Treinos como corridas longas ou em areia não transferem para o desempenho, enquanto treinos curtos e intensos no gramado com bola melhoram a capacidade dos atletas.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O treino físico com bola em pequenos jogos se torna mais efetivo para
adaptações musculares locais (periféricas) do que corrida contínua sem bola e trabalha
em conjunto com a parte técnica, coordenativa, criatividade, inteligência e motivação.
(1) O documento analisa a influência do metabolismo anaeróbio no desempenho de atletas de orientação. (2) Foram coletados dados de velocidade, altitude e percurso de um atleta de elite durante uma prova de sprint usando GPS. (3) Os resultados sugerem que a resistência e potência anaeróbias podem ser fatores determinantes no desempenho, especialmente em provas de sprint devido às variações bruscas de velocidade.
(1) O documento analisa a influência do metabolismo anaeróbio no desempenho de atletas de orientação. (2) Foram coletados dados de velocidade, altitude e percurso de um atleta de elite durante uma prova de sprint usando GPS. (3) Os resultados sugerem que a resistência e potência anaeróbias podem ser fatores determinantes no desempenho, especialmente em provas de sprint devido às variações bruscas de velocidade.
O documento discute a prescrição do treinamento de corrida para populações específicas. Mulheres possuem características fisiológicas e anatômicas diferentes dos homens que devem ser consideradas, como menor capacidade cardíaca e pulmonar. Crianças também se adaptam aos treinos, mas a intensidade deve ser adequada à idade.
1) A musculação é útil para melhorar o desempenho de atletas em vários esportes, especialmente força muscular e velocidade no futebol.
2) A musculação deve ser elaborada com cargas e séries específicas de acordo com o objetivo, como parte de uma periodização de treinamento.
3) A musculação ajuda na recuperação de lesões de atletas e melhora a performance física quando usada corretamente como parte da preparação física.
O documento analisa o efeito do número de jogadores em jogos com campo reduzido sobre a demanda física e respostas fisiológicas em jogadores adolescentes de futebol. Foram avaliados 14 jogadores submetidos a jogos 3 vs 3 e 7 vs 7. Os resultados demonstraram que a intensidade e a demanda física foram maiores no formato 3 vs 3, com maior distância total percorrida, em alta velocidade e atividades de alta intensidade.
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBO...Fernando Farias
1) O documento analisa a influência da ativação prévia dos músculos do core na potência muscular de membros inferiores de jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal.
2) Foram avaliados 24 jogadores em duas situações, com e sem ativação do core, usando o teste de Flegner para medir a potência muscular.
3) Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na potência muscular com e sem ativação prévia do core, indicando que o treinamento do core pode ser realizado sem prejudicar o desempenho
Intensidade de sessões de treinamento e jogos oficiais de futebolFernando Farias
Este estudo comparou a intensidade de esforço (IE) de jogos oficiais de futebol com duas sessões de treinamento comumente usadas: treinamento coletivo e treinamento em campo reduzido. A IE foi medida pela frequência cardíaca dos jogadores. A IE nos jogos oficiais foi maior do que no treinamento coletivo, mas não houve diferença entre a IE nos jogos oficiais e no treinamento em campo reduzido.
1) O documento discute fadiga e recuperação no treinamento esportivo, identificando quatro tipos de fadiga (aguda, de sobrecarga, muscular e crônica) e métodos de recuperação ativa e passiva.
2) É importante observar sinais de fadiga nos atletas, como frequência cardíaca e aspectos comportamentais, para avaliar a carga de treino e evitar sobrecarga.
3) A recuperação ocorre em duas fases - diminuição do rendimento e compensação/regeneração -
O documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de 8 semanas de treinamento de força utilizando faixas elásticas em adolescentes praticantes de futebol. Os resultados mostraram melhorias na força muscular e velocidade, com aumentos de até 33% na força das pernas e redução de 0,08 segundos no teste de velocidade de 50 metros. As faixas elásticas podem ser uma alternativa efetiva e de baixo custo para o treinamento de força nessa população.
Futsal e as ciências do esporte uma análise dos estudos sobre a modalidadeJose Augusto Leal
Respostas fisiológicas, diferenças entre categorias e perfil antropométrico são base de
investigação; literaturas científicas nacional e internacional não apresentam aspectos da
hidratação
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
Artigo conceitos fundamentais em fisio do exercicioCintia Melo
1. O documento discute os conceitos fundamentais da fisiologia do exercício, incluindo os diferentes tipos de exercício classificados pela via metabólica, intensidade, ritmo, natureza mecânica e seus efeitos agudos e crônicos.
2. É fornecida uma tabela classificando os tipos de exercício e exemplos de como medir a intensidade do exercício e identificar a participação das vias metabólicas aeróbica e anaeróbica.
3. O documento enfatiza a importância de caracterizar corretamente
Este estudo avaliou o efeito da cafeína no desempenho da força muscular e nas alterações cardiovasculares durante o treino de força. Treze homens realizaram exercícios de força sob três condições: sem suplementação, com 250 mg de cafeína ou placebo. A cafeína melhorou significativamente a força muscular em dois exercícios, mas não causou alterações significativas na frequência cardíaca ou pressão arterial em comparação com o placebo.
1. A UTILIZAÇÃO DO BIOMARCADOR CPK COMO SINALIZADOR DE ESTRESSE
E FADIGA EM FUTEBOLISTAS
1
FERREIRA JUNIOR, D. A. -
2
SOUZA, H. S.
3
SOUZA, R. M.
4
FREITAS, P. A.
RESUMO
O futebol é uma modalidade de esporte com exercícios intermitentes de intensidade
variável. Durante o exercício de alta intensidade, as maiores vias de fornecimento de
ATP são a quebra da creatina fosfato e a degradação do glicogênio muscular. A
creatinafosfoquinase (CPK) é uma enzima catalisadora do sistema energético que
participa diretamente desse processo e por isso possui uma relação direta com
lesão muscular do tecido cardíaco e estriado (muscular). Quanto mais elevados os
valores no plasma, maior é o indicio de que há lesão muscular. Portanto, torna-se
relevante identificar a partir das tarefas motoras executadas pelo jogador de Futebol,
como ocorre o progressivo desgaste fisiológico e metabólico do mesmo durante e
após uma partida. O objetivo desta pesquisa descritiva é através de uma revisão
bibliográfica acerca do tema, analisar o comportamento do biomarcador CPK em
decorrência de uma partida de futebol. Dentre os principais resultados encontrados,
destacam-se: Não há um consenso em relação aos valores de referência para a
enzima em jogadores de Futebol; Os Valores de CPK apresentados por futebolistas
são maiores em relação aos apresentados por indivíduos sedentários; A CPK
aumenta durante a partida de Futebol, entretanto o pico de aumento da mesma
acontece em até 72h após o término da mesma. Tais apontamentos sugerem a
necessidade de uma abordagem individualizada na utilização da CPK como
biomarcador de estresse e fadiga no Futebol.
Palavras-chave: Futebol, CPK e Fadiga.
1
Prof. Msc. Titular do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA.
2
Prof. Esp. Centro de Estudos em Psicobiologia do Exercício – UNIFESP/EPM
3
Prof. Esp. Centro de Estudos em Fisiologia do Exercício – UNIFESP/EPM
4
Prof. Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.
2. 1- INTRODUÇÃO
O futebol é uma modalidade de esporte com exercícios intermitentes de
intensidade variável. Aproximadamente, 88% de uma partida de futebol envolvem
atividades aeróbias e, os 12% restantes, atividades anaeróbias de alta intensidade.
Os jogadores percorrem aproximadamente 11 quilômetros, sendo que a média da
distância coberta no primeiro tempo é 5% maior que a do segundo tempo. Nessa
distância temos atividades que perfazem 3,2 quilômetros de caminhadas, 1,8
quilômetro de corridas e 1,0 quilômetro em sprint, entre outras (GUERRA et al.,
2007).
A fadiga é a diminuição da capacidade muscular de manter a geração da força e
a velocidade de relaxamento, indução de alterações nas características contráteis do
músculo e de alterações das propriedades elétricas que geram disfunções no
sistema neuromuscular humano.
A creatinafosfoquinase (CPK) é uma enzima catalisadora do sistema
energético que possui uma relação direta com lesão muscular do tecido cardíaco e
estriado (muscular). Quanto mais elevados os valores no plasma, maior é o indicio
de que há lesão muscular. Por isso, estas enzimas são utilizadas como marcadores
bioquímicos.
O Futebol é caracterizado como um exercício de altíssima intensidade e de
longa duração. Apesar de intermitente, o organismo dos praticantes é levado a
condições extremas em se tratando do metabolismo energético. O jogador de futebol
intercala períodos altamente intensos com períodos desregulados de pausas
regenerativas. Nesses períodos as atividades motoras executadas são
principalmente as corridas caracterizadas por acelerações, freadas bruscas
acompanhadas de trocas rápidas de direção, geralmente somadas à execução de
uma tarefa motora específica da modalidade como um passe ou um chute etc.
Analisar a atividade competitiva do Futebol, assim como em qualquer modalidade
esportiva, é o ponto de partida para o entendimento dos processos metabólicos de
fadiga. Considerando que Gomes (2009) afirma que o treinamento físico gera
adaptações crônicas no organismo do praticante com vistas a manter a performance
na atividade apesar do processo crescente de instalação da fadiga. Portanto, torna-
se relevante identificar a partir das tarefas motoras executadas pelo jogador de
Futebol, como ocorre o progressivo desgaste fisiológico e metabólico do mesmo
durante e após uma partida. As principais questões que emergem são: Qual seria o
3. método eficaz para controle da fadiga em futebolistas? Como se comportam os
indicadores metabólicos de estresse e fadiga após uma partida de Futebol? Qual ou
quais seriam os biomarcadores mais eficientes? O estudo dos aspectos
biodinâmico-funcionais dos futebolistas nos auxilia nas respostas das questões
propostas.
O objetivo desta pesquisa descritiva é através de uma revisão bibliográfica
acerca do tema, analisar o comportamento do biomarcador CPK em decorrência de
uma partida de futebol. Para tal pretende-se verificar as demandas fisiometabólicas
dos jogadores de futebol, identificar a cinética de alguns biomarcadores de estresse
e fadiga no futebol e avaliar a validade da utilização da CPK como um biomarcador
de fadiga para futebolistas.
2- ATIVIDADE COMPETITIVA DO JOGADOR DE FUTEBOL
No que diz respeito à atividade de alta intensidade durante uma partida de
futebol, os resultados de distintos estudos indicam que os jogadores da primeira
divisão ficam parados ou caminhando entre 55% e 60% do tempo total da partida
(49 a 54 minutos). Correm em ritmo moderado (velocidade inferior a 15 Km/h)
durante 35-40% do tempo (31 a 35 minutos), correm em velocidade quase máxima
(15-25 Km/h) durante 3-6% (3-5 minutos) do tempo, e por último, correm a
velocidade máxima (maior que 25 Km/h) durante 0,4-2% (22 a 170 segundos) do
tempo total da partida. É importante lembrar que 50% dos esforços realizados com
velocidade máxima é inferior a 12 metros de distância. 20% fazem em distâncias
compreendidas entre 12 e 20 metros, 15% entre 20 a 30 metros, e também 15% dos
esforços realizados em velocidade máxima são feitas sobre distâncias superiores a
30 metros. O número de acelerações feitas por partidas, saindo da inércia ou
correndo, é em torno de 130. E as mudanças de ritmo durante uma partida pode ser
em torno de 1000. Os jogadores de primeira divisão se distinguem dos de outras
categorias inferiores porque: 1) Empregam uma porcentagem maior de tempo total
por partida correndo a velocidade máxima, e 2) sua velocidade máxima é maior
(GOROSTIAGA, 2000).
De modo geral, concorda-se que o futebol atual, está mais rápido e intenso.
Inúmeros fatores podem influenciar o rendimento dos jogadores, tais como a
4. condição técnica, tática, física, psicológica dentre outras (FORNAZIERO, 2009). É
importante ressaltar que o presente estudo abordará apenas o aspecto físico.
Com relação ao treinamento de atletas de futebol, os esforços das equipes
para aprimorar o desempenho destes durante os jogos geralmente focam em
atividades técnicas e táticas, que são realizados em busca de uma boa condição
física. O preparo atlético dos jogadores tem se tornado cada vez mais essencial no
futebol moderno, pois as exigências físicas de um jogo são mais elevadas em
relação à tempos anteriores (TUMILTY,1993).
Com isso, o esporte competitivo prioriza o desempenho individual do atleta ou
da equipe e exige grande esforço e maior risco de desenvolvimento de lesões
musculares. Estas exigências levam o atleta a um limite não apenas físico, mas
também comportamental e psicológico, por obrigá-lo a controlar seu emocional na
busca de melhores resultados (POWERS e HOWLEY, 2000).
3- BIOMARCADORES DE ESTRESS E FADIGA
Baseado em Evia (2007) o termo biomarcador (marcador biológico) foi definido em
1989 como "um parâmetro biológico com índices mensuráveis e quantificáveis.
Serve para a saúde e está fisiologicamente relacionado com a avaliação de risco e
diagnóstico da doença. " Em 2001, padroniza a definição como "uma característica
que é objetivamente medidos e avaliados como um indicador de processos
biológicos normais, patológicos ou resposta à intervenção terapêutica farmacológica
".
4- CPK
O tecido muscular e cerebral contém quantidades substanciais de creatina
fosfato, a qual impede a rápida depleção de ATP e abastece os músculos com
fosfato de alta energia. A creatina fosfato é formada a partir de ATP e creatina,
quando o tecido muscular está relaxado e as demandas de ATP não são muito
elevadas. A enzima catalizadora desta reação é creatinafosfoquinase (CPK). Em
1967 foi demonstrada a existência de três isoenzimas da creatinafosfoquinase
(CPK), a MM encontrada no músculo esquelético, a BB no tecido cerebral e a forma
híbrida MB no músculo cardíaco. Normalmente, a atividade isoenzimática detectada
5. no soro humano é de cerca de 96% para CK-MM e de 4% para a CKMB.
(CAMAROZANO & HENRIQUESL, 1996).
A concentração sérica da creatinafosfoquinase (CPK) é dependente da idade,
sexo, raça, massa muscular e atividade física. Em geral, os homens têm níveis mais
elevados que as mulheres e, negros têm níveis maiores que os brancos. Os níveis
em outros grupos raciais não diferem da população branca. A massa muscular
constitui outro fator independente que influencia os níveis de CPK. Durante a vida
adulta, os níveis de CPK aumentam discretamente com a idade para declinar na
velhice. Elevações transitórias da CPK são observadas após trauma muscular,
injeções intramusculares, procedimentos cirúrgicos, e exercício físico. A atividade da
CPK pode estar elevada no hipotiroidismo. A CPK sérica eleva-se também na
polimiosite, na dermatomiosite, no traumatismo muscular, na miocardite, intoxicação
por cocaína, na distrofia muscular e no infarto agudo do miocárdio. Valores muito
elevados podem ser encontrados após crises convulsivas. Valores diminuídos da
CPK são encontrados nos estágios precoces da gestação, em pessoas com vida
sedentária, durante períodos prolongados de repouso no leito e quando há perda
importante da massa muscular.
Por ser essencial na atividade de endurance, quando exposto ao treinamento
físico este marcador sofre alterações, a elevação da CPK geralmente indica um
grande estresse orgânico. Se mensurado logo após um Ironman, por exemplo, pode
ficar 50 vezes superior em relação a dosagem normal. Os valores de CPK sérica
geralmente começam a aumentar em poucas horas após a prova, atingindo um pico
entre 24 a 72 horas, iniciando a diminuir de 72 até 168 horas. No entanto se esta
altíssima dosagem for identificada no decorrer da temporada, possivelmente
indicaria um overtraining. (PASETTO, 2010).
Um aspecto de elevada importância relaciona-se ao período de recuperação
entre as sessões de treinamento, pois, quando ocorrerem danos nos tecidos
musculares, a enzima creatinafosfoquinase (CPK), com vasta distribuição no tecido
contrátil, flui para a linfa, via interstício e entra na corrente sanguínea geral. A
enzima CPK apresenta-se como exame laboratorial mais específico e provavelmente
mais sensível para avaliação do dano muscular (SILVA et al., 2007).
6. RESPOSTA AGUDA DA CPK PLASMÁTICA EM JOGADORES DE FUTEBOL
A CPK, como descrito no capítulo anterior, aumenta no plasma sanguíneo em
razão da prática de esforço físico em altas intensidades. Seus níveis de referência
para homens são menores que 195 U/l porém, podem chegar até 500 U/l ainda
dentro de um nível de normalidade em desportistas. Após uma atividade intensa
como é uma partida de futebol, principalmente devido ao número de contrações
musculares tanto concêntricas quanto excêntricas (as últimas sugeridas pela
literatura como as principais causadoras das microlesões musculares), os níveis da
enzima CPK aumentam consideravelmente até 72 horas após o esforço, e acredita-
se que com o repouso devido e utilização de alguns recursos ergo-nutricionais esses
níveis tendam a diminuir. Contudo, se houver um esforço de intensidade igual ou
superior pode dificultar a remoção/reconversão da CPK.
Zoppi et al (2003) em seu estudo afirmam que as concentrações plasmáticas
da CPK em jogadores de Futebol estiveram sempre acima dos valores de referência
para sujeitos sedentários, evidenciando um maior nível de alteração muscular, ou
pelo menos uma maior permeabilidade da membrana sarcolemal neste grupo de
atletas. Nossa interpretação é que deve haver uma outra faixa de referência para os
valores da CPK nesta população, uma vez que os atletas participantes do grupo
experimental não apresentaram nenhum tipo de lesão muscular que os impedisse de
participar dos jogos por motivo de tratamento. Aliás, a freqüência dos atletas ao
departamento médico foi praticamente inexistente durante esse período.
Corroborando nossa hipótese, inúmeros estudos mostram aumento deste parâmetro
em resposta ao treinamento físico, principalmente em atividades que exigem
contrações excêntricas sugerindo que jogadores de futebol possuem maior atividade
plasmática da CPK pelo próprio estresse induzido pelo treinamento a que são
submetidos diariamente e que tais alterações não são necessariamente de origem
oxidativa.
Urhausen & Kindermann (2002) afirmam que a atividade da CPK representa o
desgaste mecânico do músculo em relação aos treinamentos de dias anteriores,
relacionando com a intensidade e volume dos treinamentos, principalmente se
houverem a realização de exercícios excêntricos em que o sistema muscular não
esteja adaptado. Newhan, Jones & Edwards (1983) e Brancaccio, Maffulli &
Limongelli (2007) acreditam que o comportamento da CPK durante e após a prática
7. de exercícios físicos pode estar diretamente relacionada com a característica
individual, podendo classificar os sujeitos como “alto-respondentes” ou “baixo-
respondentes”. Ainda segundo os autores, o pico de CPK pós-exercício para o grupo
com alta resposta foi abaixo de 3.000 U/l, sendo que o valor para o grupo com baixa
resposta foi abaixo de 400 U/l. Corroborando com o estudo anterior, Totsuka et al
(2002) utilizaram essa classificação proposta e afirmaram que para o grupo alto-
respondentes, existe um ponto de quebra do aumento da CPK, que ocorre entre 300
a 500 U/L após exercício de endurance. Além disso, os autores ainda citam que
esses valores estão diretamente relacionados com as distintas características
musculares dos avaliados.
Totsuka et al (2002) também observaram que o pico de CPK ocorreu
imediatamente após o terceiro dia seguido de exercícios de endurance. Em
contrapartida, Takarada (2003) identificou que em decorrência da prática de 2
partidas de rugby, a CPK tinha o seu maior valor 24 horas após as partidas, com
valores médios de 1081 ± 150 U/l. Já Ispirlidis et al (2008) verificaram que como
efeito da realização de uma partida de futebol, a atividade da CPK obtinha seu pico-
atividade após 48 horas, observando valores em torno de 950 U/l.
Os fatos de a CPK ser diretamente relacionada com a característica individual
do atleta, além de variar o momento de seu pico pós esforço, prejudicam o
estabelecimento de valores de referência. Dessa forma, em um estudo que mento
(2009) contemplou analises de CPK de 483 atletas masculinos e 245 femininos de
vários esportes, Mougios (2007) apresentou os seguintes valores de referência,
respectivamente: de 82 à 1083 U/L e de 47 à 513 U/L. O autor também calculou
esses valores somente com atletas masculinos de futebol e natação, obtendo limites
superiores de 1492 e 523 U/L, respectivamente. Outro estudo importante foi o de
Lazarim et al (2009) que teve por objetivo examinar o comportamento da CPK
durante o Campeonato Brasileiro de Futebol (CBF), a fim de se estabelecer valores
limítrofes de referência para essa enzima. Devido ao fato de o limite superior do
percentil 97,5 ter representado um valor acima do observado na maioria dos atletas
(1338 U/l), os autores decidiram utilizar o limítrofe superior do percentil 90 como um
limiar para a sobrecarga muscular, que corresponde ao valor de 975 U/l.
Fornazieiro (2009) em seu estudo encontrou valores de CPK (tabela 1) que
aumentaram significativamente no grupo controle no pós jogo em relação aos
valores de repouso.
8. Tabela 1- Comportamento da CPK durante o Jogo (FORNAZIEIRO, 2009).
Ascensão et al (2008) também verificaram um aumento significativo da CPK,
sendo que antes da partida os atletas se apresentavam com valores médios
aproximados de 200 U/L e após 30 minutos do término do jogo os valores
encontrados eram de 375 U/L. Faz-se necessário salientar que o pico da CPK foi
observado em 48 horas após a partida, com valores próximos de 800 U/L. Os
valores pico encontrados na presente pesquisa são menores em relação aos
encontrados por Takarada (2003), Ascenção et al (2008) e Ispirlidis et al (2008).
Entretanto, tal fato pode ser explicado pela ausência de coletas sanguíneas em
períodos posteriores ao final do jogo, pois apenas foi coletado sangue
imediatamente após o término da partida.
Em comparação com valores de referência para atletas de futebol, a
quantidade média de CPK observada por Fornazieiro (2009) após o jogo (713,70 ±
308±20) ficou abaixo dos limites superiores postulados por Mougios (2007) e
Lazarim et al (2009), que são de 1498 e 975 U/L, respectivamente. Entretanto, deve-
se ter cautela ao comparar os valores obtidos imediatamente após o jogo com
valores de referência, pois tal qual mencionado anteriormente em outras pesquisas,
sabe-se que o pico da CPK ocorre após o esforço. Sendo assim, pode-se notar que
o jogo de futebol proporciona um aumento de lesões em células musculares,
indicando que a CPK pode ser um bom preditor desse tipo de stress, pois
apresentou aumentos significativos durante e após o esforço.
Em associação com outras variáveis , pode fortalecer ainda mais essa relação
com as lesões musculares. Pelo fato de essa enzima representar comportamentos
de alta e baixa resposta, sugere-se o acompanhamento individual e longitudinal,
para a identificação e prevenção de lesões musculares nos atletas.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
• No treinamento esportivo atualmente é imprescindível o controle dos
processos de fadiga para a quantificação das cargas de treinamento.
9. • Os Biomarcadores metabólicos como as enzimas (LDH ou a CPK) têm
enorme importância nesse cenário pois alteram sua concentração na razão
da intensidade do esforço físico.
• O uso da CPK como marcador de estresse e fadiga deve obedecer a alguns
cuidados:
1. Não há um consenso em relação aos valores de referência para a enzima em
jogadores de Futebol.
2. Os Valores de CPK apresentados por futebolistas são maiores em relação ao
apresentados por indivíduos sedentários.
3. Existem jogadores de Alta resposta e Baixa resposta ao aumento da CPK.
4. A CPK aumenta durante a partida de Futebol, entretanto o pico de aumento
da mesma acontece em até 72h após o término da mesma.
5. As partidas nem sempre têm a mesma intensidade, portanto as respostas são
diferentes.
• As características supracitadas apontam para a necessidade de uma
abordagem individualizada na utilização da CPK como biomarcador de
estresse e fadiga no Futebol. Não há a possibilidade de generalizar as
descobertas, de modo a diagnosticar um quadro de overtraining ou de fadiga
com base nas médias dos valores de CPK publicados na literatura. É
importante ressaltar que Individualmente, se o treinador conhece o
comportamento da enzima naquele jogador, pode inferir sobre o nível de
fadiga apresentado momentaneamente pelo mesmo a partir dos valores de
CPK.
5- BIBLIOGRAFIA
Andriolo, A.; Cotrim, F.L.S. Infarto agudo do miocáradio. In: Andriolo, A. Guias de
medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina. Medicina
Laboratorial. 2ed. São Paulo, Manole, 2008. p. 57-60.
CALFEE, R.; FADALE, P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young
Athletes. Pediatrics, v. 117, p. 577-589, 2006.
CAMAROZANO, A.C.A.; HENRIQUESL, M.G. Uma Macromolécula Capaz de Alterar
o Resultado da CK-MB e Induzir ao Erro no Diagnóstico de Infarto Agudo do
Miocárdio. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v. 66, n. 3, p.143, São Paulo, 1996.
10. CUNHA, G. S.; RIBEIRO, J. L.; OLIVEIRA, A. R. Sobretreinamento: teorias,
diagnóstico e marcadores. Revista Brasileira de Medicina e Esporte. v.12, n 5, p.
298-299, Set/ Out, 2006.
EVIA J. R. B.; Síndrome coronario agudo:Marcadores de lesión miocárdica. Revista
Mexicana de Patologia Clínica, v . 54, n. 3, p. 118 Jul/Set, 2007
FÉDÉRATION Internationale de Football Association (FIFA). FIFA.com / About
FIFA, Zurique (Suíça), 2007. Disponível em:
<http://www.fifa.com/aboutfifa/federation/associations.html>.Acesso em: 13 jun.
2007.
FORNAZIERO, A. M.; Efeitos de um jogo de futebol sobre marcadores fisiológicos,
bioquímicos e de performance. p. 13, Curitiba, 2009. MESTRADO COMO FAZ ?
Diagnósticos da América. CPK - creatinofosfoquinase (exame laboratorial).
Disponivel em: < http://portaldocoracao.uol.com.br/materias.php?c=exames&e=1876
>. Acesso em: 25 de agosto de 2010 10:23:21 GMT.
GLEESON M. Bioquímico e imunológico marcadores de overtraining. Journal of
Sports Science and Medicine(Manter na lingua atual ou traduzir ?).p. 31-41, 2002.
GODIK, M. A. Futebol: preparação dos futebolistas de alto nível. Rio de Janeiro:
Grupo Palestra Sport, 1996.
GOROSTIAGA, E. Aspectos fisiológicos do futebolista, teste de campo. I Congresso
Internacional de Preparadores Físicos de Futebol. ANO ????
GUERRA, I.; SOARES, E. A.; BURINI, R. C. Aspectos nutricionais do futebol de
competição. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. v.13 n. 6, Niterói, Nov./Dec.,
2007.
LEHNINGER, A.L; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier.
2a. edição. São Paulo, 1995.
LOPES, R. L.; Comportamento de alguns marcadores fisiológicos e bioquímicos de
uma prova de triathlon olímpico. Curitiba, 2006.
MAGLISCHO, E.W. Nadando ainda mais rápido. Ed Manole. 1ª. edição. 1999.
>>POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. 3ª ed., Editora Manole, p. *** São Paulo, 2000.
SHAO, A.; HATHCOCK, J. N. Risk assessment for creatine monohydrate. Regul
Toxicol Pharmacol, v. 45, p. 242-251, 2006. Traduzir ?
SILVA, C. C.; GOLDBERGII T. B. L.; CAPELA R. C.; KUROKAWA, C. S.; TEIXEIRA,
A. S.; DALMAS, J. C.; CYRINO, E. S. Respostas agudas pós-exercício dos níveis de
lactato sanguíneo e creatinofosfoquinase de atletas adolescentes. Revista Brasileira
de Medicina e Esporte, v.13 n. 6, Niterói, Nov./ Dec., 2007.
11. TUMILTY, D. Physiological characteristics of elite soccer players. Sports Medicine,
Canberra, v.16, n.2, p.80-96, 1993. Traduzir ?
DOBGENSKI, V. Efeito da suplementação de creatina na performance e em
algumas variáveis bioquímicas e metabólicas em nadadores do sexo masculino. p. 8
Curitiba, 2007. MESTRADO COMO FAZ ?
Pasetto, F. CPK – Evita o overtraining e auxilia a recuperação. Disponível em <
http://www.ecorunlife.com.br/index.php?temp=temp1&postid=129> Acesso em: 28
de agosto de 2010 18:44:05 GMT
GLAISTER, M.; LOCKEY, R. A.; ABRAHAM, C. S.; STAERCK, A.; GOODWIN, J. E.;
MCINNES, G. Creatine supplementation and multiple sprint running performance. J.
Strength Cond. Res. 2006, 20(2):273–277.
WU,H. et al. Effects of 24 h ultra-marathon on biochemical and hematological
parameters. World J Gastroenterol; Vol. 10(18):p.2711-2714. 2004.