física ótimo estudo de física ensino médio pra Enem vestibular e universitário estudo pra concurso em geral física pura. livro de ensino médio positivo .
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Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
1. MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO
CURSO DE FORMAÇÃO
DE AQUAVIÁRIOS
MÓDULO ESPECIAL
CFAQ - E
Manual do Instrutor
1ª edição
Rio de Janeiro
2003
3. 3
Sumário
Apresentação ......................................................................................................7
Curso de Formação de Aquaviários - Módulo Especial - Objetivo ................8
Características de Aplicação .............................................................................9
A Importância da Comunicação no Processo de Ensino-aprendizagem ......10
Conhecimentos Didático-Pedagógicos Básicos .............................................12
Planejamento de Ensino ....................................................................................13
Plano de aula....................................................................................................13
Objetivos .............................................................................................................15
Tipos de Objetivos ............................................................................................15
Classificação de Objetivos................................................................................15
Método de Ensino...............................................................................................17
Tipos de Métodos .............................................................................................17
Exposição Oral (Aula Expositiva) .................................................................17
Divisão de Pequenos Grupos .......................................................................18
Técnicas de Perguntas.................................................................................18
Dinâmicas de Grupo .....................................................................................19
Cochicho ......................................................................................................20
Tempestade Cerebral ...................................................................................20
Recursos Instrucionais ......................................................................................21
Classificação.....................................................................................................21
Normas para a utilização dos recursos .............................................................22
Procedimentos na utilização de alguns recursos ..............................................22
Quadro de giz ...............................................................................................22
Flanelógrafo..................................................................................................23
Transparência...............................................................................................23
Filmes ...........................................................................................................24
Computador..................................................................................................25
Avaliação da Aprendizagem...............................................................................26
Funções da Avaliação ......................................................................................26
Prova Escrita Dissertativa ou Discursiva ..........................................................26
Prova Objetiva ..................................................................................................28
Lacuna ou Complemento..............................................................................28
Associação ou Acasalamento.......................................................................29
Certo ou Errado ............................................................................................29
Ordenação ou Seriação................................................................................30
Escolha Múltipla (Múltipla Escolha) ..............................................................31
Anexos .................................................................................................................32
4. 4
MARINHARIA
1 Estrutura das embarcações .............................................................................35
1.1 Embarcação........................................................................................................35
1.2 Classificação.......................................................................................................35
1.3 Identificação de corpos e partes .........................................................................36
1.4 Nomenclatura da embarcação ............................................................................36
1.5 Componentes estruturais ....................................................................................36
1.6 Sistemas de propulsão e governo.......................................................................36
1.7 Acessórios de convés .........................................................................................37
1.8 Aberturas ............................................................................................................37
1.9 Mastreação e aparelhos de carga.......................................................................37
1.10 Manobras ............................................................................................................37
1.11 Aparelhos de suspender e fundear .....................................................................37
1.12 Aparelhos de laborar...........................................................................................38
2 Cabos, nós, voltas e trabalhos do marinheiro ...............................................38
2.1 Tipos de cabos....................................................................................................38
2.2 Cuidados no manuseio dos cabos ......................................................................38
2.3 Nós e voltas ........................................................................................................39
2.3.1 Nós .....................................................................................................................39
2.3.2 Voltas ..................................................................................................................39
2.4 Trabalhos marinheiros ........................................................................................39
PRIMEIROS SOCORROS
1 Primeiros socorros ...........................................................................................40
1.1 Introdução ...........................................................................................................40
1.2 O que são primeiros socorros .............................................................................40
1.3 Primeiras atitudes ...............................................................................................40
1.4 Sinais vitais de um acidentado ...........................................................................41
1.5 O transporte seguro de um acidentado...............................................................41
1.6 Enjôo...................................................................................................................41
2 Procedimentos em emergência .......................................................................42
2.1 Afogamento e choque elétrico ............................................................................42
2.1.1 Procedimentos em caso de afogamento .............................................................42
2.1.2 Procedimentos em caso de choque elétrico .......................................................42
2.2 Fraturas ..............................................................................................................43
2.2.1 Tipos de fraturas .................................................................................................43
2.2.2 Técnica de imobilização em caso de fratura .......................................................43
2.3 O processo de hemostasia .................................................................................43
2.3.1 Sangramentos externos ......................................................................................43
2.3.2 Sangramentos internos .......................................................................................43
2.3.3 Sangramentos nasais .........................................................................................44
2.3.4 Torniquetes .........................................................................................................44
2.4 Queimaduras ......................................................................................................44
5. 5
SOBREVIVÊNCIA DO NÁUFRAGO
1 Material de salvatagem......................................................................................45
1.1 Introdução .............................................................................................................45
1.2 Os recursos para salvatagem nas embarcações ..................................................45
1.3 Colete salva-vidas.................................................................................................45
1.4 Bóia salva-vidas....................................................................................................46
1.5 Embarcação de sobrevivência ..............................................................................46
1.6 Procedimentos do náufrago antes do resgate ......................................................46
2 Procedimentos de Sobrevivência .....................................................................47
2.1 Procedimentos de abandono da embarcação .......................................................47
2.2 Vestimenta para o abandono da embarcação .......................................................47
2.3 Distância da embarcação sinistrada .....................................................................48
2.4 Destroços como recurso para flutuação................................................................48
2.5 Ingestão de água salgada .....................................................................................48
REGRAS DE MANOBRA, LUZES E SINAIS SONOROS
1 Regras de manobra e suas descrições.............................................................49
1.1 Introdução .............................................................................................................49
1.2 Estrutura do Regulamento Para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM) .............49
1.3 Regras de manobra no mar ..................................................................................49
1.4 Regras de navegação e manobra em rios e canais ..............................................49
1.5 Prioridade de manobra de acordo com o tipo de embarcação ..............................50
2 Luzes e sinais sonoros ......................................................................................50
2.1 Identificação de luzes e marcas ............................................................................50
2.2 Sinais sonoros ......................................................................................................50
2.3 Sinais sonoros emitidos em baixa visibilidade ......................................................50
NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO
1 Navegação ...........................................................................................................51
1.1 Fundamentos básicos da navegação....................................................................51
1.2 Carta náutica.........................................................................................................51
1.3 Rumo, proa e marcação........................................................................................51
1.4 Balizamento ..........................................................................................................51
1.4.1Apresentação dos sinais .......................................................................................52
1.5 Regras de navegação em rios e canais ................................................................52
1.6 A importância da conservação da sinalização náutica ..........................................52
NOÇÕES BÁSICAS DE ESTABILIDADE
1 Estabilidade.........................................................................................................53
1.1 Esforços estruturais longitudinais .........................................................................53
1.2 Características lineares da embarcação ...............................................................53
1.3 Distribuição longitudinal e transversal de pesos ...................................................54
1.4 Peação da carga ...................................................................................................54
6. 6
COMBATE A INCÊNDIO
1 Combate a incêndio............................................................................................55
1.1 Componentes do triângulo do fogo .......................................................................55
1.2 Classificação dos incêndios ..................................................................................55
1.3 Agentes extintores ................................................................................................55
1.4 Medidas preventivas contra incêndios a bordo .....................................................56
2 Procedimentos de combate a incêndio ............................................................56
2.1 Extintores portáteis ...............................................................................................56
2.2 Processos de extinção de incêndio.......................................................................56
2.3 Material de combate a incêndio ............................................................................56
2.4 Equipamentos de proteção individual ...................................................................56
2.5 Procedimento em caso de incêndio ......................................................................56
OPERAÇÕES COM MOTORES DIESEL
1 Partes componentes do motor diesel ...............................................................57
1.1 Introdução .............................................................................................................57
1.2 Origem ..................................................................................................................57
1.3 Principais componentes ........................................................................................57
1.4 Princípio básico de funcionamento .......................................................................58
2 Operações com motores diesel.........................................................................58
2.1 Providências para colocar o motor em funcionamento .........................................58
2.2 Identificação dos componentes do sistema de partida..........................................58
2.3 Procedimentos na parada ou repouso do motor ...................................................59
2.4 Instrumentos do painel de controle e suas finalidades..........................................59
3 A manutenção de motores diesel......................................................................59
3.1 A segurança no compartimento do motor .............................................................59
3.2 A carta ou tabela de lubrificação ...........................................................................60
3.3 Sintomas de mau funcionamento do motor...........................................................60
3.4 A manutenção preventiva nos sistemas do motor ................................................60
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1 Conceito de meio ambiente ...............................................................................61
1.1 Cadeia Alimentar...................................................................................................61
2 Poluição ...............................................................................................................61
2.1 Degradação dos rios brasileiros............................................................................61
2.2 Substância nocivas ...............................................................................................62
2.3 Poluição e outros Crimes Ambientais ...................................................................62
3 Principais agentes poluidores...........................................................................62
3.1 Lixo .......................................................................................................................62
3.2 Óleo ......................................................................................................................62
3.3 Esgoto...................................................................................................................62
4 Há escassez de peixes? .....................................................................................62
Bibliografia ..................................................................................................................63
7. 7
INSTINST
APRESENTAÇÃO
Caro Instrutor,
Este manual tem como propósito orientá-lo na condução do curso, e contém os
objetivos e procedimentos de como o conteúdo deve ser abordado, inclusive com lembretes
de pontos importantes a serem enfocados.
Um fator importante a ser considerado é saber que uma série de condições é exigida
para que ocorra a aprendizagem no adulto, pois o mesmo busca sempre respostas para
as questões: Qual o significado do curso para mim? O que ele me proporcionará?
É necessário ficar compreendido como determinante inicial o objetivo e o caminho
a ser percorrido. A referência deve ser de onde se parte para onde se quer chegar, para
ascender a um nível superior de informações, conhecimentos e práticas.
Cabe a você Professor/Instrutor compreender que o candidato a Aquaviário (adulto)
– como aluno – é alguém que traz consigo uma gama de experiências que devem ser
valorizadas como ponto de partida e enriquecimento para a elaboração de situações de
aprendizagem tanto no que se refere ao conteúdo quanto às técnicas de ensino a serem
utilizadas.
Assim, iremos oferecer, subsídios para auxiliá-lo na elaboração de suas aulas,
visando ao alcance com sucesso dos objetivos deste Curso.
8. 8
CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS - MÓDULO ESPECIAL
OBJETIVO
Com intuito de suprir os desafios impostos pela modernização, a Diretoria de Portos
e Costas decidiu criar este curso visando a elevar a habilitação e a capacidade técnica do
pessoal envolvido nas atividades aquaviárias, promover a conscientização dos profissionais
quanto à preservação do meio marinho e demais vias aquáticas, além de incrementar os
níveis de segurança do pessoal e material deste setor.
O Módulo Especial destina-se a proporcionar aos candidatos a Aquaviários
conhecimentos básicos sobre a operação de pequenas embarcações, a segurança da
navegação, a salvaguarda da vida de seus tripulantes e a preservação do meio ambiente
das vias navegáveis, para a formação no nível de Marinheiro-auxiliar nos grupos (Marítimos,
Fluviários e Pescadores).
9. 9
INSTINST
CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO
Sabemos que este curso destina-se a um amplo universo de candidatos a
aquaviários que irão tripular pequenas embarcações no litoral e vias aquáticas interiores
em todo território Nacional. Sua aplicação abrangerá uma diversidade de meios
instrucionais, desde salas de aulas bem instaladas em organizações de terra a ambientes
mais simples em meios flutuantes. Por outro lado, o seu período de duração é relativamente
curto, o que exigirá do instrutor um redobrado esforço quanto à fixação dos conteúdos.
Pelos motivos expostos acima há necessidade de enfatizar, aos instrutores, os
seguintes pontos:
n Deverá ser perseguida a fixação dos fundamentos necessários à habilitação
pretendida;
n serão levadas em consideração as características regionais do local de realização
do curso, adaptando-se o conteúdo no que for preciso; e
n da mesma forma devem ser enfocadas as peculiaridades das categorias
(Marítimos, Fluviários ou Pescadores) a que se destinam.
10. 10
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
O que significa comunicar?
No sentido prático, comunicar é transmitir idéias e informações com o principal
objetivo de promover o entendimento entre os indivíduos.
O que faz um professor quando ensina? Naturalmente ele se comunica com a
classe. Sua intenção primordial é fazer com que seus alunos entendam perfeitamente sua
mensagem, isto é, o conteúdo do ensino. Da boa comunicação em sala de aula, dependem
não só a retenção de conteúdos, mas, de forma ampla, todos os processos de formação
do aluno, especialmente, o respeito mútuo, a cooperação e a criatividade.
Na comunicação há elementos técnicos, como a mensagem, o código, o canal e
retroalimentação (feedback) e psicológicos, como o receptor e o emissor.
O emissor elabora uma mensagem, codifica esta mensagem e emite a informação.
O receptor recebe esta informação, decodifica, isto é, interpreta. Se não houver
interferência (ruído), a comunicação se estabelece.
A mensagem expressa o propósito do emissor.
O código é a linguagem utilizada, que deve ser comum a ambos.
O canal é o processo a ser utilizado para transmissão da mensagem.
A realimentação (feedback) é o retorno da informação do receptor ao emissor,
tornando possível a auto correção.
Alguns aspectos para serem levados em consideração durante uma apresentação:
n Ter objetivos claros;
n desenvolver a empatia;
n conhecer o público alvo;
n ser espontâneo (estimular a participação do aluno);
n usar o olhar (olhe para todos os alunos igualmente, como se estivesse falando a
cada um deles);
n eliminar os vícios de linguagem ( né, tá, certo, ok, aí, etc);
n enriquecer seu vocabulário;
n utilizar a voz adequadamente (fale pausado e claro. Varie o tom de voz de acordo
com o assunto;
n utilizar-se de gestos (gestos espontâneos permitem atingir um melhor
encadeamento de idéias e estimula os alunos); e
n partir do nível em que os alunos estão e ajudá-los no seu progresso.
11. 11
INSTINST
Algumas técnicas de como evitar a interferência de conversas na comunicação:
n Aproximar-se de quem esta falando;
n diminuir, gradativamente, o tom de voz;
n parar de falar; e
n fazer uma pergunta sobre o assunto, caso as pessoas insistam na conversa.
Observe um exemplo de uma mensagem:
Lembre-se:
O professor não deve ser o único a falar, ele deve escutar os alunos e
privilegiar a sua linguagem, pois assim a comunicação será efetuada.
As idéias mais importantes deverão ser repetidas sob formas diferentes para
não causar monotonia.
É aconselhável que o professor promova debates, discussões, trabalhos em
grupo, dinâmicas, incentivando a troca de experiências e informações.
etneicifeD etneicifE
rosseforP ,otnemiugessorpodnaD:
setnenopmocsoratneserpasomav
:ogoforizudorparapsoirássecen
;levítsubmoC-1
e;etnerubmoC-2
.oãçingiedarutarepmeT-3
rosseforP otnemidnetnerohlemmuaraP:
asoidnêcnimerrocoeuqmeossecorpod
sotnemelesorecehnocsomasicerp,odrob
emmairedopsêcoV.ogofmezudorpeuq
?setseoãssotnemeleeuqracidni
AonulA rolaC:
rosseforP edordauqonatona(mebotiuM:
?otnemeleortuO.)zig
BonulA levítsubmocO:
F
12. 12
CONHECIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS BÁSICOS
O professor precisa:
Ø Entender o processo ensino-aprendizagem, isto é, ensinar não é somente
transmitir, transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, comunicar, significa
fazer pensar, ajudar o aluno a criar novos hábitos de pensamento e ação;
Ø planejar suas aulas;
Ø conhecer variados métodos de ensino;
Ø estar motivado para ensinar e dominar o conteúdo a ser abordado; e
Ø conhecer a realidade do aluno na qual ele vai atuar.
O professor deverá utilizar-se de expressões verbais e exemplos práticos
ligados à atividade marítima.
13. 13
INSTINST
PLANEJAMENTO DE ENSINO
É um programa de ação que constitui um roteiro seguro para conduzir,
progressivamente, os alunos aos resultados desejados. Consiste em traduzir em termos
mais concretos o que o professor fará em sala de aula.
Plano de aula
É uma previsão de atividades convenientemente estruturadas e distribuídas, que
devem se desenvolver em etapas sucessivas e interligadas, em função dos objetivos
previstos e do tempo disponível para o professor e aluno interagirem numa dinâmica de
aprendizagem.
O plano de aula deve apresentar uma ordem seqüencial a fim de facilitar a integração
de conhecimentos por parte dos alunos.
Ao planejar, o professor deve refletir sobre as seguintes questões:
Após refletir sobre as questões acima, como elaborar um plano de aula?
n Identificar o tema central da aula;
n estabelecer o objetivo operacional da aula, deixando claro para o aluno o que
se espera dele ao final da aula;
n determinar o conteúdo que será estudado;
n estabelecer os procedimentos, selecionando as formas de utilizar o conteúdo
que será abordado para atingir o objetivo;
n escolher os recursos instrucionais; e
n escolher o instrumento de avaliação.
?raçnaclaodneterpeuqO aluaatsearapsovitejbosuemoãssiauQ
sonulasoaluaasópaeuqáreS?acifícepse
erevercse,rednopserededadicapacaoãret
?sodadrobasodúetnocsoretabed
?raçnaclaomoC ?sodairporpasiamsodotémsosiauQ
?opmetotnauqmE ?aluaadoãçudortnianieratsagopmetotnauQ
?oãsulcnocaN?otnemivlovnesedoN
?rezafomocerezafeuqO ?aluaatserizudortniedarienamrohlemalauQ
arienamedodúetnocoritimsnartossopomoC
sosrucereuqeD?etnasseretnieetnearta
?ropsidiereved
?railavaomoC euqoãçailavaedsotnemurtsnisosiauQ
?ierazilitu
14. 14
No final da aula é importante que o professor faça uma síntese do conteúdo
trabalhado e uma verificação da aprendizagem com os alunos. Observe algumas maneiras
de verificar o aprendizado:
Ø Utilizar a técnica de pergunta, formulando-a e indicando um aluno para respondê-
la ou dirigindo-se à turma deixando à vontade para quem quiser responder;
Ø recapitular e enfatizar pontos importantes do assunto com auxílio da turma;
Ø estimular um debate sobre o tema da aula; e
Ø solicitar exemplos formulados pelos alunos.
Apresentamos, em anexo, um modelo de Plano de Aula.
Um bom plano de aula promove a eficiência do ensino, economiza tempo e
energia, contribui para a realização dos objetivos visados e evita a
improvisação.
15. 15
INSTINST
OBJETIVOS
São os resultados que pretendemos obter, a meta a ser alcançada, o alvo a ser
atingido, a intenção ou a finalidade de todo e qualquer trabalho. Eles devem ser
estabelecidos em termos possíveis, concretos e operacionais e é necessário que não só
o professor tenha conhecimento, mas também o aluno, por isso, os objetivos devem ser
claros, possíveis de serem executados e alcançáveis.
Os objetivos são norteadores:
n da seleção de todos os demais elementos do processo instrucional. Nenhum
professor seleciona material ou procedimentos de trabalho, sem antes ter definido
precisamente aonde chegar;
n do processo de avaliação de aprendizagem. Se não estão claramente definidos
não temos os parâmetros para verificar até que ponto foram atingidos; e
n do próprio aluno em sua aprendizagem. Uma vez conhecendo o que o professor
pretende, é mais fácil para que ele mesmo busque instrumentos ou atividades
que o ajudem a alcançar tais objetivos.
É impossível selecionar meios eficientes de ensino sem estabelecer
previamente os objetivos.
Tipos de Objetivos
Gerais Ú São complexos e alcançáveis em períodos mais amplos. Têm caráter
finalístico, referem-se àquilo que o aluno será capaz de fazer ao final do curso. Quando
utilizamos? Ao planejarmos um Curso.
Específicos Ú São os mais simples, concretos, alcançáveis em menor tempo e
explicitam desempenhos observáveis. Quando utilizamos? Ao planejarmos os conteúdos
da Disciplina.
Instrucionais Ú São mais completos, que expressam com clareza não só o que
se espera do aluno, mas também em que condições devemos fazê-lo e até que ponto o
desempenho será considerado satisfatório. Quando utilizamos? Ao planejarmos uma Aula.
Classificação dos Objetivos
Os objetivos de aprendizagem podem ser classificados em três domínios:
Cognitivo Ú são os vinculados à memória e ao desempenho de capacidades e
habilidades intelectuais do aluno.
Ex.: O aluno deverá responder alguma pergunta.
Afetivo Ú são os que descrevem mudança de interesses, atitudes e valores.
Ex.: Oalunodeverámanifestaralgumsentimentoemrelaçãoàmatériadada.
Psicomotor Ú são os relacionados às habilidades motoras, manipulativas.
Ex.: O aluno deverá fazer, praticar e exercer alguma atividade.
16. 16
Lembre-se:
O objetivo de uma aula é o comportamento que o professor espera que os alunos
apresentem ao final da mesma, como resultado de sua aprendizagem. Portanto, o
objetivo deve indicar o comportamento observável do aluno e não do professor.
O comportamento observável é indicado por um verbo na forma infinitiva. Cada
objetivo deve indicar somente uma ação e devendo ser coerente com o tempo e
com os recursos instrucionais disponíveis.
Há uma infinidade de verbos apropriados que ajudarão a você na elaboração dos
objetivos. Vejamos, a seguir, uma relação nos diversos níveis:
-icehnoC
otnem
-neerpmoC
oãs
oãçacilpA esilánA esetníS oãçailavA
rinifeD retrevnoC racilpA racilpA ratneserpA rasilanA
ratnopA retabeD raluclaC raluclaC ranibmoC railavA
rahlateD rizudeD riurtsnoC rarapmoC ralipmoC rarapmoC
revercseD rinifeD retrevnoC racitirC ropmoC riulcnoC
rangiseD rartsnomeD revercseD revercseD riurtsnoC rehlocsE
ranimreteD rahlateD ranimreteD rahlateD ranedrooC ramitsE
riugnitsiD revercseD ranimircsiD raicnerefiD rairC ratnemadnuF
raremunE ritucsiD riugnitsiD ranimircsiD rirbocseD raterpretnI
raicnunE riugnitsiD rautefE ropmoceD raenileD ragluJ
racificepsE ramitsE rarobalE rangiseD rartsnomeD racifitsuJ
racifilpmexE racifilpmexE ragerpmE riugnitsiD revercseD rideM
ranalpxE ranalpxE revercsE raicnunE rigiriD racifilauQ
racifitnedI racilpxE racilpxE racificepsE rarobalE ranoicaleR
ratsiL ropxE rartsulI recelebatsE razitameuqsE ranoiceleS
racraM rasserpxE ralupinaM ratnemirepxE racilpxE radilaV
ranoicneM rartsulI raesunaM racilpxE ralumroF
rartsoM raterpretnI rarepO rartsulI rarraN
raemoN razilacoL racitarP ranoicarF razinagrO
rizudeR rarraN raraperP ranoicisoP rajenalP
ranoicaleR razinagrO rizudorP ravorP rizudorP
rataleR ranoicaleR ravorP ranoicaleR roporP
rartsigeR ranoiceleS revloseR ranoiceleS rataleR
ritepeR rairamuS raçarT rarapeS ratneserpeR
ranoiceleS rizudarT rasU razitetniS
F
17. 17
INSTINST
MÉTODO DE ENSINO
É o caminho para chegar a um fim desejado. É a organização racional e prática dos
recursos e procedimentos do professor, visando a conduzir a aprendizagem dos alunos
aos resultados previstos e desejados.
Quais são os métodos mais eficazes? O fato é que, determinado método pode ser
melhor para certos propósitos e não tão eficiente para outros. A sua escolha depende dos
propósitos, do tamanho do grupo, do tempo disponível e dos equipamentos.
Lembre-se:
Cada método tem o seu valor e o seu propósito e devem ser adequados aos
objetivos de cada aula.
Algumas normas para a seleção de métodos de ensino:
Ø Certifique-se de que o método ou atividade combina com o nível de habilidade e
maturidade dos alunos;
Ø disponibilize varias opções de atividades para estimular o interesse dos alunos;
Ø insira orientações claras para assegurar o sucesso do aluno;
Ø inclua perguntas planejadas que ajudem o aluno a refletir nos níveis de
conhecimento, compreensão e aplicação; e
Ø proporcione direção e incentivo que sustentem o interesse e a motivação do
aluno.
Tipos de Métodos
Exposição Oral (Aula Expositiva)
O que é?
É um método tradicional, onde o professor, diante do grupo, expõe oralmente a
matéria.
Ao preparar a aula expositiva o professor deve:
ü Ter claro o objetivo da aula;
ü planejar em que seqüência fará a explanação, para garantir que haja clareza e
que as idéias se completem, sem sair em digressões; e
ü considerar que existe limite de tempo para a sua aula.
Ao ministrar a aula expositiva:
ü Tornar os alunos cientes dos objetivos da aula;
ü procurar ganhar a atenção dos alunos de início, mediante a apresentação de um
problema, colocação de uma pergunta, etc.;
F
18. 18
ü expor uma idéia de cada vez;
ü considerar o ritmo da turma em termos de tomar notas e ter tempo para refletir a
respeito do que está ouvindo, apresentando alguns pontos mais difíceis
pausadamente;
ü concretizar as idéias mediante exemplos, ilustrações etc.;
ü programar estudos e trabalhos complementares; e
ü sintetizar os pontos principais, ao final da aula.
Nunca utilizá-la em disciplinas práticas, no máximo, admite-se sua presença na
parte introdutória.
Divisão de Pequenos Grupos
O que é?
Caracteriza-se pela divisão da turma em pequenos grupos para a realização de
uma atividade específica. Este método visa a desenvolver a capacidade de estudar um
assunto em equipe, de forma sistemática.
Cada grupo deverá ter um relator. Levando em conta o tamanho da classe, a turma
deverá ser dividida em pequenos grupos de 3 a 5 alunos.
Como funciona?
O professor deverá escrever no quadro algumas questões referentes ao tema em
estudo para reflexão e discussão.
Terminando o tempo da discussão, os relatores de cada grupo deverão apresentar
suas conclusões as quais poderão ser resumidas no quadro. Considere o limite de tempo
reservado para o estudo da lição propriamente dita.
Técnicas de Perguntas
Pergunta Geral Ú é aquela que o professor faz à turma, sem especificar quem
deverá responder.
Esse tipo de pergunta é usado para:
ü Incentivar os alunos;
ü iniciar e prolongar um debate;
ü manter a atenção da turma;
ü aumentar a participação;
ü reanimar a turma quando perceber desinteresse em determinados momentos da
aula; e
ü verificar a aprendizagem.
19. 19
INSTINST
Pergunta Dirigida Ú é aquela que o professor dirige a um determinado aluno nas
seguintes situações:
ü Encorajar um aluno tímido – neste caso, procure fazer uma pergunta fácil, de
modo que ele possa responder e, com isso, motivar-se a participar da aula
integrando-se ao grupo;
ü interromper um diálogo paralelo – neste caso, o professor deve aproximar-se
ante os alunos que estão dialogando, procurando inibir a conversa. Caso não
obtenha êxito, procure saber se o assunto é pertinente, caso seja, solicite que os
alunos passem para o grupo suas possíveis dúvidas ou questionamentos; caso
contrário, faça a pergunta de forma sutil, de maneira que não haja bloqueio; e
ü verificar a aprendizagem.
Pergunta Reversa Ú é a pergunta feita por um aluno ao professor, na qual este
último devolve ao aluno, visando a:
ü Estimular o aluno a responder; e
ü solicitar ao aluno que aperfeiçoe a pergunta, caso não tenha sido clara.
Pergunta Redistribuída Ú é a pergunta feita por um aluno ao professor, que a
repassa à turma ou a um determinado aluno com a finalidade de:
ü Aumentar a participação geral;
ü buscaraparticipaçãodeumdeterminadoaluno–nestecaso,deve-seaplicaratécnica
somente quando tiver certeza de que o aluno terá condições de responder; e
ü ganhar tempo para pensar na resposta, caso não a tenha no momento.
ATENÇÃO !!
Elogie sem exageros as respostas certas.
Não critique as respostas erradas; solicite a opinião de outro aluno.
Evite formular perguntas vagas ou ambíguas.
Não “invente” respostas; o aluno jamais poderá ser enganado.
Dinâmicas de Grupo
O que é?
É a participação espontânea ou dirigida dos alunos na busca conjunta de soluções
para problemas propostos pelo professor.
As dinâmicas possuem várias técnicas. O professor deve escolhê-las e aplicá-las
de acordo com o objetivo que pretende alcançar e com o grupo a que se destina. A técnica
não se destina a ensinar, mas permite a transferência de conhecimentos adquiridos ou a
fixação e generalização desses conhecimentos. Eis algumas:
20. 20
Phillips 66
O que é?
É a divisão de um grupo grande de alunos em pequenas frações de seis membros
que discutem um assunto durante seis minutos.
Tem por objetivos obter várias opiniões e soluções para um mesmo caso, conseguir
a participação de um grande número de pessoas em uma discussão e desenvolver a
capacidade de síntese e de coordenação.
O coordenador, na abertura, apresenta o tema e estabelece o tempo; os grupos
discutem o assunto e chegam às suas conclusões durante o estudo; durante a apresentação
de cada grupo, um dos seus componentes relata as conclusões; e, durante a discussão,
o coordenador as analisa, esclarece dúvidas, completa informações e distribui material de
apoio para leitura posterior. O secretário indicado pelo coordenador ou que se apresenta
voluntariamente tem função de registrar no quadro as opiniões dos grupos, aproximando
idéias afins e consignando as conclusões gerais.
Apresentamos, em anexo, três exemplos de disposição dos participantes dessa
técnica.
Cochicho
O que é?
É uma variante da técnica Phillips 66, cada grupo é composto por apenas 2 alunos
que discutem uma questão proposta pelo coordenador durante dois minutos.
Os objetivos são de obter integração inicial, superar inibições de falar em público e
ter opiniões de todos em curto espaço de tempo.
Apresentamos, em anexo, dois exemplos de disposição dos participantes dessa
técnica.
Tempestade Cerebral
O que é?
Constitui-se num modo de estimular a geração de novas idéias a respeito de
determinado tema, onde os alunos atuam em um clima informal, com total liberdade para
expressarem o que pensam, a fim de se obter idéias originais ou soluções novas e criativas.
Tem por objetivos principais desenvolver e exercitar a imaginação criadora.
O professor faz uma pergunta e, um aluno de cada vez, responde imediatamente
com suas próprias palavras, sem ter o tempo necessário para estruturar ou ordenar
logicamente a resposta. Todas as idéias são anotadas, selecionadas e as mais adequadas
à situação e de simples realização são utilizadas na conclusão final junto com o grupo.
21. 21
INSTINST
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Os recursos instrucionais são meios indispensáveis para que a aprendizagem se
realize. Visam essencialmente a facilitar a compreensão da mensagem, tornando o processo
ensino-aprendizagem mais significativo.
Classificação
São classificados em humanos e materiais.
Os humanos dizem respeito a todas as pessoas envolvidas no ensino, tais como:
n A própria voz do professor;
n a participação do aluno; e
n qualquer pessoa que tenha a função de auxiliar o ensino.
Os materiais são os meios que facilitam a assimilação da mensagem que se pretende
comunicar, tais como:
n Quadro de giz ou de acrílico branco;
n flanelógrafos;
n ilustrações sob a forma de desenhos, gravuras, pinturas e fotografias;
n cartazes;
n visitas, entrevistas e museus;
n projeções móveis (filmes);
n projeções fixas (retroprojetor, slides);
n flip chart (bloco de papel);
n livros, jornais e revistas;
n videocassete;
n microcomputadores;
n rádio;
n fita magnética; e
n televisão.
Objetivos
n Despertar e motivar o interesse dos alunos;
n favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação;
n aproximar o aluno da realidade;
n oferecer informações e dados;
n permitir a fixação da aprendizagem;
n ilustrar noções abstratas; e
n desenvolver a experimentação concreta.
Vantagens
n Atuam sobre os órgãos dos sentidos dos alunos;
n melhoram a retenção;
22. 22
n atuam como incentivos;
n economizam tempo;
n reforçam a comunicação oral; e
n contribuem para obter atenção dos alunos.
Critérios e princípios para a utilização dos recursos
n Considerar os objetivos a serem alcançados;
n deve-se levar em conta a natureza da matéria a ser ensinada;
n considerar as condições ambientais e o tempo disponível; e
n só utilizar recursos que tenham amplo domínio.
Normas para a utilização dos recursos
1. Seleção e análise
Antes de começar a aula, selecione e analise cuidadosamente todos os recursos
que estiverem à sua disposição, sempre tendo em mente os objetivos a serem alcançados.
2. Ordem de prioridade
O uso dos recursos não pode tornar-se para seus alunos em mera exposição de
materiais a ponto de despertar-lhe apenas a curiosidade. Cada recurso deve ter sua
finalidade definida e relevante.
3. Apresentação clara, simples e acessível
Os recursos didáticos devem proporcionar aos alunos condições para desenvolver
sua capacidade de compreensão, interpretação e aplicação. Utilizar-se de materiais do
cotidiano dos alunos.
Procedimentos para a utilização dos recursos
Quadro-de-giz
Para que serve?
----- Apresentar esquemas, resumos e registrar dados;
----- apresentar idéias por meio de desenhos; e
----- transcrever e resolver exercícios.
Vantagens
• É fácil de ser encontrado e utilizado;
• facilita correção e alteração nos assuntos apresentados;
• possibilita adequar a apresentação ao nível do público; e
• possibilita a participação efetiva dos alunos.
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INSTINST
Forma de utilização
ü Limpá-lo de cima para baixo, fazendo com que o pó caia sobre o aparador;
ü dividi-lo em áreas, se necessário;
ü apresentar o assunto em resumos e esquemas;
ü começar a escrever na parte de cima e do lado esquerdo do quadro;
ü escrever de maneira legível, utilizando letras grandes, abreviando sempre que
puder;
ü falar enquanto estiver escrevendo para fixar melhor os conceitos e facilitar o
acompanhamento dos alunos;
ü utilizar gravuras, quando necessário; e
ü utilizar giz de cor apenas para realçar palavras ou desenhos.
Se trabalhar com quadro branco utilizar, no máximo, três cores de caneta.
Flanelógrafo
É uma superfície rígida, recoberta por flanela ou material aderente ou com outro
material leve, tendo na parte posterior, lã, flanela, feltro, veludo ou lixa de madeira.
Para que serve?
----- Ilustrar textos e conceitos; e
----- apresentar figuras.
Vantagens
• Possibilita a apresentação de um assunto por etapas, segundo o planejamento
do professor;
• permite ao professor colocar, retirar e/ou acrescentar peças no ritmo adequado
ao desenvolvimento da apresentação; e
• flexibilidade (o mesmo material pode ser usado em diferentes níveis e disciplinas
variando apenas a explicação oral e o ritmo da apresentação. Serve tanto para
incentivar a aprendizagem quanto para a apresentação de um novo assunto:
sistematizar, fixar ou verificar a aprendizagem.
Transparência
É uma folha transparente (em tamanho carta, preferencialmente) que deve ser
projetada num equipamento chamado retroprojetor.
Para que serve?
----- Abordar temas que permitam a sua divisão em partes;
----- enriquecer uma aula expositiva;
----- apresentar dados previamente elaborados, de forma organizada e seqüencial; e
----- sistematizar um assunto.
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Vantagens
• Ajuda a apresentação da aula de forma mais organizada, orientada e dirigida;
• poupa tempo da apresentação;
• concentra a atenção do aluno no tópico que está sendo desenvolvido;
• cria maior expectativa com relação aos tópicos seguintes;
• fixa tópicos essenciais; e
• ajuda na melhor visualização de idéias, por meio de ilustrações.
Ao utilizar o retroprojetor, o professor deverá seguir algumas regras, tais
como:
ü Colocar a transparência;
ü cobri-la com uma “máscara” (papel), se necessário;
ü ligar o retroprojetor ;
ü desligá-lo em seguida, após ter dado tempo suficiente para que os alunos leiam
e fixem o que foi projetado;
ü posicionar a tela de projeção de forma que todos tenham uma boa visualização;
ü proceder à explicação, afastando-se do retroprojetor; e
ü usar uma caneta ou vareta para apontar tópicos que estão sendo apresentados
diretamente na tela.
Filmes
É um recurso audiovisual apresentado com o uso de um vídeo cassete e uma
televisão, que proporciona imagem e som de fatos e/ou situações que não sejam possíveis
serem vistas e/ou vivenciadas de forma real.
Procedimentos para exibição dos filmes
ü Ver o filme com antecedência;
ü analisar sua adequação aos objetivos da aula;
ü escolher um filme ou cena de um filme que realmente tenha relação com o assunto
a ser abordado;
ü preparar o ambiente e o material que será empregado na exibição;
ü anunciar o tema aos alunos;
ü destacar os pontos principais a serem observados, antes da projeção,
comentando-os antes e depois; e
ü permanecer na sala.
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INSTINST
Computador
A utilização do computador está cada vez mais acentuada, seja em auditório ou em
sala de aula. Os programas para elaborar apresentações nos permitem gerar imagens
com movimentos, sons e ilustrações com rapidez e qualidade.
Cabe ao professor selecionar o recurso e dimensionar seu uso, pois sabemos
que a disponibilidade do mesmo varia de acordo com o local de aplicação.
Usar a criatividade é fundamental para não utilizar-se somente de quadro e giz.
26. 26
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
É um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos,
habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento
propostas nos objetivos. A avaliação não é um fim, mas um meio, que permite verificar até
que ponto os objetivos estão sendo alcançados, identificando os alunos que necessitam
de atenção individual e reformulando o trabalho com adoção de novos procedimentos que
possibilitem sanar as deficiências identificadas.
O que deve ser observado no aluno para que o consideremos apto em determinada
área do conhecimento? Nesse sentido, avaliar significa fazer um julgamento sobre os
resultados, isto é, comparar o que foi realizado com o que se pretendia alcançar.
Funções da avaliação
A avaliação se desenvolve, nos diferentes momentos do processo ensino-
aprendizagem, com objetivos distintos. No início do processo temos a avaliação
diagnóstica que é utilizada para verificar:
n Conhecimentos que os alunos têm;
n pré-requisitos que os alunos apresentam; e
n particularidades dos alunos.
Aplica-se este tipo de avaliação no início de uma unidade, semestre ou ano letivo.
Ao longo do processo ensino-aprendizagem temos a avaliação formativa que tem
uma função controladora. Com os seguintes propósitos:
n Informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem; e
n localizar as deficiências na organização do ensino.
No fim do processo de ensino-aprendizagem temos a avaliação somativa que tem
função classificatória, isto é, classifica os alunos no fim de um semestre, ano, curso ou
unidade segundo níveis de aproveitamento.
A prova é a forma mais comum de avaliação somativa e vários são os seus tipos.
Vejamos:
Prova escrita dissertativa ou discursiva
É composta por um conjunto de questões ou temas onde o aluno têm a liberdade
de organizar como quer os elementos da resposta, baseado no conteúdo que foi trabalhado
em aula. Cada questão deve ser elaborada com objetividade e clareza, visando ao
desenvolvimento das habilidades intelectuais. Por exemplo: raciocínio lógico, organização
das idéias, capacidade de fazer relações entre fatos idéias e coisas, capacidade de
aplicação de conhecimentos e etc.
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INSTINST
Vantagens
• Facilitar a verificação do domínio da habilidade de leitura, escrita, aplicação,
exemplificação, análise, síntese e julgamento;
• favorecer a liberdade do aluno de mostrar a sua individualidade, incentivando-o
a organizar, integrar e expressar suas próprias idéias; e
• ter melhor aplicabilidade a exame de grupo pequeno.
Desvantagens
• Permitir a subjetividade na construção e no julgamento;
• cobrir terreno limitado, não favorecendo uma amostragem representativa de
conteúdo e objetivos; e
• favorecer a improvisação por parte do professor.
Técnicas de construção
ü Ter clareza na finalidade da prova;
ü construir questões de conteúdo significativo;
ü dar igualdade de condições a todos os examinandos, abandonando a prática de
admitir a escolha dentro de uma lista de perguntas, que prejudica o julgamento
dentro de critérios comuns;
ü formular enunciados com terminologia específica, centralizados no comportamento
a verificar;
ü formular enunciados com tarefas bem definidas, esclarecendo a direção e o âmbito
da resposta desejada, para evitar “fugas”;
ü utilizar linguagem precisa e simples;
ü incluir no roteiro da questão dados como: extensão da resposta, critérios de
julgamento, valor de cada questão;
ü dar tempo suficiente para reflexão, organização da resposta e redação;
ü não formular questões ligadas entre si, para evitar que o erro de uma, prejudique
a seguinte; e
ü elaborar a chave de apuração, onde constarão as respostas consideradas ideais.
Isto favorece a correção de falhas da elaboração, por permitir um constante
reajuste em função das respostas obtidas.
Algumas sugestões para atenuar a subjetidade do julgamento
Com apoio na chave de apuração feita no momento da elaboração da prova, faça
uma correção anônima, julgando uma questão de cada vez em todas as provas. É
recomendável também que diferentes examinadores, igualmente qualificados, leiam e
julguem as provas, sem conhecimento de julgadores anteriores.
28. 28
Prova objetiva
É um instrumento de medida composto de questões tão precisamente especificadas,
que cada qual só admita uma resposta , previamente definida, o que lhe assegura a
impessoalidade do julgamento e inteiro acordo entre examinadores diferentes.
Tipos de questões objetivas
1- Lacuna ou complemento Ú Consiste no preenchimento de lacunas em uma
ou mais frases.
Vantagens
• Ser de fácil compreensão pelo examinado;
• exigir redação mais simples que os demais tipos de questões objetivas;
• oferecer resposta breve, facilitando o exame de maior número de conteúdo;
• ser de fácil planejamento; e
• possibilitar verificação imediata da habilidade de aquisição e aplicação de
conhecimentos (verificação de conceitos/ definições/ identificação de elementos
em gráfico/ problemas de matemática/ física e química).
Desvantagens
• Ter maior probabilidade de questões defeituosas pela facilidade aparente de
construção;
• ter menos objetividade que as demais, pela possibilidade de respostas imprevistas;
• ser mais tendenciosa à verificação do domínio de informações isoladas,
encorajando a memorização;
• ser de verificação difícil quanto ao domínio de percepção de relações complexas;
• oferecer maior tendência à verificação da facilidade verbal ou de vocabulário; e
• dificultar o julgamento.
Técnicas de construção
ü Só aplicar este tipo de questão quando for necessário que o examinando mostre
o que aprendeu numa resposta curta. (Ex.: forma gramatical e problemas de
matemática);
ü colocar a lacuna no final da questão, para melhor encaminhar o pensamento do
examinando;
ü dar significado de relevância às lacunas, não cobrando minúcias;
ü construir a questão de forma a só admitir uma resposta;
ü organizar respostas curtas, para dar maior objetividade ao item;
ü evitar o uso de artigos, pronomes e tamanho do espaço em branco que possam
dar “pista” para a resposta.
ü não utilizar mais de duas lacunas em cada questão para não transformá-la em
“charada”; e
ü não utilizar frases textuais de livros, para não encorajar a memorização.
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INSTINST
2- Associação ou acasalamento Ú Consiste no estabelecimento de associações
entre elementos, apresentados em 2 (dois) grupos.
Vantagens
• Ser de formulação rápida e fácil, em função de enunciado restrito à uma instrução
comum a várias questões;
• possibilitar resolução rápida;
• ter julgamento objetivo e rápido; e
• reduzir a probabilidade de acerto por sorte, pelas várias opções de combinação.
Desvantagens
• Ter emprego limitado a situações com a mesma base de correspondência;
• apresentar dificuldade de obtenção de pares suficientes com relação de valor; e
• possibilitar o encorajamento da memorização pelo uso de associações isoladas.
Técnicas de construção
ü Admitir apenas uma combinação certa, para cada par de elementos;
ü organizar os elementos de cada coluna em uma ordem lógica (alfabética,
cronológica, de grandeza, etc.);
ü colocar numa coluna mais elementos do que na outra, para diminuir o acerto por
simples eliminação;
ü colocar, no máximo, 10 (dez) elementos em cada coluna, para facilitar a
organização de listas homogêneas;
ü não dividir a questão em duas folhas; e
ü dar preferência a letras maiúsculas na identificação da resposta, para facilitar a
correção.
3- Certo ou errado Ú Consiste no pronunciamento sobre a verdade ou falsidade
de cada uma das afirmações apresentadas.
Vantagens
• Ser uma prova simples, rápida e direta do conhecimento do aluno;
• ocupar pouco espaço;
• permitir a verificação de numerosos pontos;
• ter julgamento rápido e objetivo;
• ser de fácil elaboração, especialmente quando o prazo é pequeno;
• verificar, com facilidade e economia de tempo, os seguintes resultados:
• interpretação de texto novo.
• análise da tabela, gráfico.
• definição de teorias, leis, etc.
• avaliação crítica de explicações de fatos ou fenômenos.
• ser adaptável à verificação do conhecimento das medidas que não se devem
tomar em certas emergências.
30. 30
Desvantagens
• Restringir a pontos indiscutivelmente certos ou errados;
• possibilitar a ambigüidade, se não forem bem construídas;
• apresentar a interferência do fator sorte; e
• ter menor precisão, comparando-se, por exemplo, com a múltipla escolha, fator
que pode ser atenuado utilizando-se o dobro de questões.
Técnicas de construção
ü Redigir frases simples e curtas, pois não se está aferindo a habilidade de leitura
e sim o julgamento do acerto ou erro;
ü não utilizar frases textuais de livros ou apostilas, para evitar a memorização;
ü evitar alternativas com interpretação dupla;
ü não utilizar como erro ou acerto um dado de importância secundária;
ü limitar cada questão a apenas um único assunto;
ü reduzir ao mínimo as negativas;
ü evitar o emprego de palavras como sempre, nunca, todos, somente, para não
evidenciar a resposta desejada;
ü construir as frases corretas e incorretas com igual extensão, para também não
evidenciar a resposta certa; e
ü construir numerosas perguntas para atenuar a probabilidade de acerto por acaso.
4- Ordenação ou seriação Ú Consiste na arrumação, por ordem, de acordo com
as instruções, os elementos de um conjunto.
Vantagens
• Ter construção simples;
• possibilitar resposta rápida; e
• atender a verificação de seqüências (cronologia de fatos, transformações
sucessivas, etapas de um processo, etc.).
Desvantagens
• Ter julgamento demorado, pela possibilidade do examinando acertar apenas parte
da seqüência;
• possibilitar que um erro provoque outro; e
• ter utilização restrita a material sujeito à ordenação lógica.
Técnicas de construção
ü Construir a lista de forma concisa, especificando claramente o tipo de ordenação
desejada.
ü apresentar as perguntas com o nº 1 já no lugar correspondente, quando não
houver referência na instrução, para dar a direção da seqüência;
ü dar uma ordem lógica aos elementos, para não evidenciar a resposta;
ü utilizar, no mínimo, três elementos para ordenar, com vistas à redução da
probabilidade de acerto por acaso; e
ü indicar na instrução que só serão computadas as questões certas do princípio ao fim.
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INSTINST
5- Escolha múltipla (múltipla escolha Ú São as questões mais vantajosas de
todas.
Diante de uma pergunta ou problema, o aluno deve optar por uma, dentre algumas
respostas apresentadas (devem ter quatro ou cinco opções).
Vantagens
• Adaptam-se às situações mais variadas, admitindo diversas formas,
caracterizadas todas pela presença de opções (por serem muito flexíveis são as
questões mais utilizáveis);
• apresentam opções de resposta para exame crítico, não precisando apoiar-se
em memorização;
• não dependem de um padrão absoluto de verdade, porque em geral pedem a
melhor opção; e
• solicitam a capacidade de analisar e comparar possíveis respostas, estimulando
uma atividade crítica.
Desvantagens
• Exigem muito mais tempo e habilidade do examinador, para imaginar várias opções
incorretas, porém plausíveis, para cada questão;
• sua solução toma mais tempo, já que demanda a inspeção atenta de quatro ou
cinco opções, o que prolonga a duração da prova e pode cansar; e
• não pode verificar a capacidade de criação nem a originalidade do examinando.
Técnicas de construção
ü Faça questões curtas;
ü formule uma pergunta e a sua resposta (sobre a qual não deve pairar dúvidas).
ü se quiser tornar a questão mais concisa, transforme a pergunta em uma afirmação
incompleta, seguida de opções para terminá-la.
Lembre-se:
São diversas as modalidades de prova objetiva, que são aplicáveis com maior
ou menor propriedade aos diversos objetivos específicos de aprendizagem.
O propósito é orientá-lo, proporcionando algumas sugestões que, tenho
certeza, serão proveitosas em seu trabalho. Cabe a você, especialista em sua
disciplina, utilizar os tipos mais adequados a cada conteúdo na avaliação
do processo ensino aprendizagem.
F
32. 32
Disposições para aplicação da técnica Phillips 66
a) Primeira disposição
b) Segunda disposição
c) Terceira disposição
Coordenador
Coordenador
Coordenador
quadro-de-giz
quadro-de-giz
quadro-de-giz
Auditório
mesa
mesa
mesa
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Disposições para aplicação da técnica do Cochicho
a) Primeira disposição
b) Segunda disposição
quadro-de-giz
Coordenador
mesa
quadro-de-giz
mesa
Coordenador
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:OSRUC EDADINUADLARTNECOTNUSSA
:ANILPICSID
:ROSSEFORP
PLANO DE AULA
INTRODUÇÃO
Resumo da aula anterior
Título e tópicos
Objetivos
Motivação
Tempo
EXPLICAÇÃO (Resumo dos pontos mais importantes da matéria.)
APLICAÇÃO ( Metodologia empregada na condução das atividades práticas da aula.)
VERIFICAÇÃO (Perguntas e respostas sobre o conteúdo.)
SUMÁRIO (Resumo dos pontos mais importantes da aula, enfatizando as falhas
detectadas na verificação.)
RECURSOS INSTRUCIONAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBSERVAÇÕES
35. 35
INSTINST
DISCIPLINA I: MARINHARIA
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre marinharia.
Conteúdo Programático
1 Estrutura das embarcações
Objetivos:
• Definir castelo de proa, tombadilho, superestrutura, conveses, casco e seus
acessórios, quilha, cavernas, porões, compartimento de motores e casa do leme;
• identificar proa, popa, bordos, regiões do casco, linha d’água, borda, paineiros,
portas e gaiútas, cunhos e cabeços;
• identificar mastros, lanças, paus-de-carga, turcos, tipos de ferros e aparelhos de
suspender e fundear; e
• identificar teque, talha, talha dobrada, estralheira singela e estralheira dobrada.
1.1 Embarcação
Conceituar embarcação.
Definir navio.
1.2 Classificação
Classificar as embarcações de três maneiras; quanto ao:
• fim a que se destinam;
• material de construção do casco; e
• sistema de propulsão.
Explicar que algumas embarcações modernas são construídas de fibra de vidro ou
novos materiais compostos e que existem embarcações que utilizam mais de um tipo de
propulsão.
Citar exemplos de embarcações para cada classificação apresentada.
36. 36
1.3 Identificação de corpos e partes
Definir e descrever corpos, proa, popa, meia nau, bordos, bochecha, través e aletas.
1.4 Nomenclatura da embarcação
Apresentar uma introdução do assunto,
citando alguns nomes de partes importantes de
uma embarcação, e explicando que a partir
desse ponto os alunos terão oportunidade de
travar conhecimento com palavras até então
desconhecidas que nomeiam as diversas partes
de uma embarcação.
1.5 Componentes estruturais
Definir casco, quilha, cavername, chapeamentos ou revestimentos interior e exterior.
Conceituar Linha d’água e linha de flutuação.
Destacar que quando a embarcação está completamente carregada a linha de
flutuação coincide com a parte superior da linha d’água.
Descrever calado e apresentar as marcas de calado.
Demonstrar a leitura das marcas de calado.
Apresentar as características dos conveses e identificar o convés principal, o castelo
de proa e o tombadilho.
Citar a nomenclatura dos conveses.
1.6 Sistemas de propulsão e governo
Definir e exemplificar motor de propulsão, eixo propulsor, leme e hélice.
Chamar a atenção para a tradição marinheira que considera hélice como palavra
masculina.
Descrever a roda do leme ou timão e suas
malaguetas.
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INSTINST
1.7 Acessórios de convés
Conceituar espia.
Identificar os diversos acessórios e equipamentos
situados no convés utilizados para laborar espias:
cabrestante, cabeços, buzina e tamanca.
1.8 Aberturas
Detalhar as diversas aberturas encontradas em uma embarcação: portaló, portas,
portas de visita, escotilha, escotilhão, vigia e olho de boi.
Alertar para a importância da porta estanque.
1.9 Mastreação e aparelhos de carga
Definir mastreação e mastro.
Explicar a utilidade de um turco para içar e arriar carga.
1.10 Manobras
Explicar detalhadamente como se processam as manobras de atracação,
desatracação, fundear e suspender.
1.11 Aparelhos de fundear e suspender
Descrever a máquina de suspender.
Mostrar a diferença entre cabrestante e molinete.
38. 38
Citar os dispositivos e equipamentos do aparelho de fundear e suspender: amarra,
escovém, abita, mordente e paiol da amarra.
Identificar quartelada e quartéis.
Definir âncora ou ferro.
Listar alguns tipos de âncoras: almirantado, patente e danforth.
1.12 Aparelhos de laborar
Definir e explicar o funcionamento de um aparelho de laborar.
Conceituar moitão e cardernal.
Identificar os principais tipos de aparelhos de laborar: moitão, teque, talhas e
estralheiras.
2 Cabos, nós, voltas e trabalhos do marinheiro
Objetivos:
• Identificar os tipos de cabos: fibra, nylon, arame e suas principais destinações;
• executar os seguintes nós e voltas: lais de guia, nó direito, nó torto, balso pelo
seio, nó de escota, balso de correr, nó de azelha e nó de pescador; e
• citar os mais usuais trabalhos marinheiros utilizando os cabos: falcaça, pinhas,
botões, percinta e forração.
2.1 Tipos de cabos
Apresentar as características dos diversos tipos de cabos: vegetal, sintético, de arame
e mistos.
2.2 Cuidados no manuseio dos cabos
Destacar a necessidade de cuidados para que os cabos não ressequem, percam
a sua elasticidade ou partam-se.
Demonstrar como colher os cabos em aduchas: pandeiro, à inglesa ou em cobros.
Detalhar os cuidados específicos para com os cabos de arame.
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INSTINST
2.3 Nós e voltas
2.3.1 Nós
Explicar detalhadamente a utilização de cada um dos nós e demonstrar como eles
são elaborados: meia-volta, nós de azelha, frade, direito, torto, escota, lais de guia, catau,
pescador, moringa e balso calafate.
2.3.2 Voltas
Explicar para que servem as voltas e demonstrar como elas são elaboradas: voltas
da malagueta, falida, ribeira, fiel, tortor e redonda.
2.4 Trabalhos marinheiros
Demonstrar como elaborar botões, falcaças, pinhas.
Identificar defensas.
Conceituar forrar, engaiar e percintar.
40. 40
DISCIPLINA II: PRIMEIROS SOCORROS
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre as técnicas primárias de primeiros
socorros a bordo.
Conteúdo Programático
1 Primeiros socorros
Objetivos:
• Conceituar primeiros socorros;
• identificar os sinais vitais em um acidentado: respiração, pulsação e temperatura; e
• citar os procedimentos para o transporte seguro de um acidentado.
1.1 Introdução
Esclarecer sobre os acidentes mais comuns a bordo, tais como, quedas por
escorregões no convés, batidas com a cabeça, queimaduras em motores, choques elétricos,
insolação, enjôo, etc.
Explicar que, em situações de emergência, é fundamental manter a calma e ter em
mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico.
1.2 O que são primeiros socorros?
Conceituar primeiros socorros.
1.3 Primeiras atitudes
Lembrar que a bordo de uma embarcação não se conta com o auxílio de outras
pessoas ao prestar socorro a um acidentado.
Destacar algumas regras básicas ao prestar os primeiros socorros:
• transmitir confiança, tranqüilidade, alívio e
segurança ao acidentado;
• agir rapidamente;
• usar os conhecimentos básicos de primeiros
socorros; e
• improvisar quando necessário.
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INSTINST
1.4 Sinais vitais de um acidentado
Demonstrar como observar o nível de consciência, a sensibilidade, a capacidade de
movimentação muscular do acidentado, a desobstrução das vias aéreas, sua respiração
e sua pulsação.
1.5 O transporte seguro de um acidentado
Chamar a atenção para os cuidados a tomar para que a remoção ou movimentação
de um acidentado não agrave as lesões existentes.
Demonstrar as providências para transporte seguro do acidentado.
1.6 Enjôo
Alertar para a importantância da preparação antes de enfrentar o mar.
Citar medicamentos preventivos contra enjôo e lembrar que o efeito deles varia de
pessoa para pessoa, podendo não ter a mesma eficácia para todas.
Listar alguns cuidados a serem observados a bordo: manter-se bem alimentado,
evitar bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos e cigarro e permanecer em locais arejados.
42. 42
2 Procedimentos em emergência
Objetivos:
• Descrever os procedimentos em caso de afogamento e choque elétrico;
• citar as técnicas de imobilização em casos de fraturas;
• descrever o processo de hemostasia; e
• citar os procedimentos de primeiros socorros em caso de queimadura.
2.1 Afogamento e choque elétrico
2.1.1 Procedimentos em caso de afogamento
Explicar detalhadamente os procedimentos em caso de afogamento:
• não perder tempo tentando retirar água dos pulmões da vítima;
• checar os sinais vitais;
• aplicar as técnicas de ressuscitação imediatamente;
• manter a vítima aquecida;
• ministrar oxigênio; e
• tratar o estado de choque.
2.1.2 Procedimentos em caso de choque elétrico
Explicar o processo da passagem de corrente elétrica pelo corpo humano.
Demonstrar os procedimentos em caso de choque elétrico:
• desligar o aparelho da tomada ou da chave geral;
• ao usar as mãos para remover uma pessoa, envolvê-las em jornal ou num saco
de papel;
• afastar a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto não-condutor
de eletricidade;
• cobrir as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo;
• deitar o acidentado de costas com as pernas elevadas se ele estiver consciente,
caso contrário deitá-lo de lado; e
• cobrir o acidentado com um cobertor.
Demonstrar como realizar a ressuscitação cardiorrespiratória.
43. 43
INSTINST
2.2 Fraturas
2.2.1 Tipos de fraturas
Identificar os principais tipos de fraturas e listar seus sintomas.
2.2.2 Técnica de imobilização em casos de fraturas
Demonstrar os procedimentos de
imobilização:
• colocar gaze, lenço ou pano limpo
sobre o ferimento;
• firmar o curativo usando um cinto, uma
gravata ou uma tira de pano;
• estancar a hemorragia, se for o caso;
• deitar o acidentado; e
• colocar uma tala sem tentar colocar o
membro em posição natural.
Explanar os cuidados ao aplicar uma atadura.
2.3 O processo de hemostasia
2.3.1 Sangramentos externos
Explicar detalhadamente o que deve ser feito:
pressionar o local, cobrir o ferimento com gaze, aplicar
atadura, comprimir artéria ou veia.
Chamar a atenção para o que não se deve fazer:
não tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos nem
aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro
produto.
2.3.2 Sangramentos internos
Detalhar os sinais externos de sangramentos internos:
• pulso fraco e acelerado;
• pele fria e pálida;
• mucosas dos olhos e da boca brancas;
• mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sangüínea;e
• sede, tontura e inconsciência.
Chamar a atenção para o que não se deve fazer: não dar alimentos à vítima e nem
aqueçê-la demais com cobertores.
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2.3.3 Sangramentos nasais
Demonstrar o que fazer nessa situação:
• inclinar a cabeça do acidentado para frente;
• comprimir a narina que sangra e aplicar compressas frias no local;
• depois de alguns minutos, afrouxar a pressão vagarosamente sem assoar o nariz; e
• voltar a comprimir a narina caso persista a hemorragia.
2.3.4 Torniquetes
Alertar que o torniquete somente deve ser aplicado em casos extremos e como
último recurso quando não há a parada do sangramento.
Demonstrar as técnicas de aplicação:
• amarrar um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente
duas vezes;
• amarrar um bastão sobre o nó do tecido;
• torcer o bastão até estancar o sangramento; e
• desapertar gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do
membro afetado.
2.4 Queimaduras
Identificar as queimaduras por suas manifestações na pele.
Explicar detalhadamente o que deve ser feito de acordo com o tipo de queimadura:
• resfriar o local com água fria imediatamente e secá-locom um pano limpo;
• cobrir o ferimento com compressas de gaze;
• em queimaduras de 2º grau embeber a gaze em vaselina estéril;
• manter a região queimada mais elevada do que o resto do corpo; e
• dar bastante líquido para a pessoa e, em caso de dor, ministrar um analgésico.
• se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procurar um médico imediatamente.
Chamar a atenção para o que não se deve fazer:
• não tocar a área afetada;
• nunca furar as bolhas;
• não tentar retirar pedaços de roupa grudados
na pele;
• não usar manteiga, pomada, creme dental ou
qualquer outro produto doméstico sobre a
queimadura;
• não cobrir a queimadura com algodão; e
• não usar gelo ou água gelada para resfriar a região.
Explicar o que deve ser feito em caso de queimaduras químicas e solares.
45. 45
INSTINST
DISCIPLINA III: SOBREVIVÊNCIA DO NÁUFRAGO
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre os procedimentos de
sobrevivência e de utilização do material de salvatagem.
Conteúdo Programático
1 Material de salvatagem
Objetivos:
• Citar os recursos obrigatórios para salvatagem nas embarcações;
• descrever a utilização do colete salva-vidas;
• efetuar o lançamento de bóia salva-vidas;
• citar o procedimento de embarque em um bote salva-vidas; e
• citar os principais procedimentos do náufrago pouco antes do resgate.
1.1 Introdução
Esclarecer que as questões relativas à segurança dizem respeito a todos a bordo.
Destacar que o conhecimento das técnicas de sobrevivência e o treinamento
adequado podem salvar uma vida.
1.2 Os recursos para salvatagem nas embarcações
Conceituar equipamentos de salvatagem individuais e os coletivos.
Apresentar as características dos equipamentos de salvatagem: coletes, bóias, balsas
infláveis e rígidas, baleeiras, bote orgânico.
1.3 Colete salva-vidas
Lembrar que as normas internacionais estabelecem que os
tripulantes de embarcações devem ser capazes de vestir o colete
salva-vidas, corretamente, em até 1 minuto, e sem ajuda, portanto é
muito importante que a sua colocação seja treinada com freqüência.
46. 46
Chamar a atenção para as regras de utilização do colete salva-vidas:
• Nunca use seu colete salva-vidas como encosto, almofada ou travesseiro, pois
você pode avariá-lo;
• Não o tire da embarcação, pois poderá faltar para alguém a bordo; e
• Sempre que for feito algum treinamento, principalmente dentro da água salgada,
o equipamento deve ser lavado com água doce e posto para secar, antes de ser
guardado no camarote ou no paiol de salvatagem.
Demonstrar como vestir o colete salva-vidas.
1.4 Bóia salva-vidas
Listar os acessórios da bóia salva-vidas: retinida flutuante, um sinal fumígeno flutuante
e o facho Holmes e explicar o funcionamento de cada um deles.
Descrever as ações a tomar quando alguém cair no mar:
• dar o alarme em primeiro lugar;
• jogar uma bóia salva-vidas com retinida;
• lançar ao mar equipamentos de sinalização para marcar a posição da pessoa;
• manter a vítima sempre à vista; e
• providenciar algum dispositivo para içar a pessoa de dentro da água.
1.5 Embarcação de sobrevivência
Explanar os métodos seco e molhado de embarque
na embarcação de sobrevivência.
Descrever como desvirar uma balsa inflável.
1.6 Procedimentos do náufrago antes do resgate
Apresentar os procedimentos importantes de sobrevivência no mar:
• cortar o cabo da balsa salva-vidas após nela embarcar;
• permanecer vestido com o colete salva-vidas;
• afastar-se da embarcação que está afundando;
• recolher pessoas e objetos que estejam dentro da água;
• manter juntas todas embarcações de sobrevivência;
• não se expor ao sol;
• controlar a distribuição das rações de sobrevivência – água e alimento; e
• manter os sinalizadores de emergência prontos.
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INSTINST
2 Procedimentos de sobrevivência
Objetivos:
• Definir o procedimento de abandono
da embarcação;
• explicar a importância de se manter a indumentária como proteção do corpo;
• explicar a necessidade de se manter a uma distância segura da embarcação
sinistrada;
• explicar a importância da utilização dos destroços como recurso para flutuação; e
• citar o perigo de ingestão de água salgada.
2.1 Procedimentos de abandono da embarcação
Chamar a atenção que a ordem de abandonar embarcação é dada pelo Comandante
ou Mestre.
Descrever os procedimentos que devem ser
seguidos após o toque de alarme geral: vestir roupas
adicionais, o colete salva-vidas e dirigir-se ao ponto de
reunião.
Listar regras úteis a serem seguidas durante a faina
de abandono.
2.2 Vestimenta para o abandono da embarcação
Destacar que a hipotermia é a maior causa de morte em sobrevivência no mar.
Explicar que as roupas, principalmente as de lã, representam a grande proteção do
náufrago.
Enfatizar que o abandono sempre é feito vestido com colete salva-vidas.
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2.3 Distância da embarcação sinistrada
Explicar que é necessário se afastar da embarcação sinistrada para não correr riscos.
Mostrar que também é importante que os náufragos se mantenham nas proximidades
do sinistro para efeito de resgate.
2.4 Destroços como recurso para flutuação
Explicar que a utilização dos próprios destroços da própria embarcação naufragada
é um bom recurso para se manter na superfície.
2.5 Ingestão de água salgada
Chamar a atenção para o fato de que beber água salgada mata.
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INSTINST
DISCIPLINA IV: REGRAS DE MANOBRA, LUZES E SINAIS SONOROS
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre as regras de manobra e governo
e de luzes e sinais sonoros.
Conteúdo Programático
1 Regras de manobra e suas descrições
Objetivos:
• Descrever a manobra da embarcação em situações comuns: roda-a-roda,
alcançando e em rumo de colisão;
• citar as regras de navegação em rios e canais estreitos; e
• descrever a prioridade de manobra de acordo com o tipo de embarcação.
1.1 Introdução
Explicar o que é e para que serve o regulamento internacional chamado RIPEAM.
1.2 Estrutura do Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamento no Mar
(RIPEAM)
Apresentar as características das quatro partes do RIPEAM.
Comentar sobre as regras e anexos existentes no RIPEAM.
1.3 Regras de manobra no mar
Descrever as situações e explicar detalhadamente a execução de cada manobra
para evitar a colisão.
1.4 Regras de navegação e manobra em rios e canais
Chamar a atenção para alguns cuidados e
procedimentos relativos à velocidade em canais e rios.
Explicar os efeitos da interferência recíproca quando
do cruzamento de embarcações.
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1.5 Prioridade de manobra de acordo com o tipo de embarcação
Estabelecer claramente que embarcação é obrigada a manobrar, de acordo com sua
propulsão, seu emprego ou sua situação.
Lembrar que a embarcação obrigada a manobrar deve fazê-lo com antecedência e
de forma clara, de forma que a outra embarcação perceba perfeitamente a sua intenção.
2 Luzes e sinais sonoros
Objetivos:
• Identificar as luzes e marcas exibidas por embarcações navegando, fundeadas,
encalhadas, com manobra restrita, engajadas na pesca e rebocando;
• descrever os sinais sonoros emitidos por uma embarcação manobrando; e
• identificar os sinais sonoros emitidos por uma embarcação em situação de baixa
visibilidade.
2.1 Identificação de luzes e marcas
Explicar que as regras referentes às luzes devem ser observadas do pôr do sol ao
nascer do sol e que as embarcações não devem exibir outras luzes que possam causar
confusão.
Descrever as regras para todos os tipos e tamanhos de embarcações e para as
diversas situações nas quais elas possam se encontrar.
2.2 Sinais sonoros
Enfatizar a duração dos apitos curto e longo.
Descrever os sinais sonoros que as embarcações utilizam para indicar suas manobras
e suas advertências.
2.3 Sinais sonoros emitidos em baixa visibilidade
Listar os equipamento sonoros obrigatórios de acordo com o tamanho da embarcação.
Descrever o significado dos sinais sonoros emitidos por embarcações em situação
de baixa visibilidade.
gongosinoapito
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INSTINST
DISCIPLINA V: NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre as regras básicas de navegação.
Conteúdo Programático
1 Navegação
Objetivos:
• Descrever os fundamentos básicos da navegação;
• identificar as principais características de uma carta náutica;
• definir rumo, marcação, norte e agulha magnética.
• descrever o balizamento de rios, canais e águas interiores.
• citar as regras de navegação em rios e canais; e
• explicar a importância da conservação da sinalização náutica.
1.1 Fundamentos básicos de navegação
Definir latitude e longitude.
1.2 Carta náutica
Definir carta náutica, escala, rosa dos ventos e batimetria.
Demonstrar a leitura de latitude e longitude na carta náutica.
1.3 Rumo, proa e marcação
Definir rumo, proa, declinação magnética e nortes verdadeiro e magnético.
Conceituar marcações verdadeira e magnética.
Explanar, por meio de exercícios, como calcular rumos e marcações.
1.4 Balizamento
Definir balizamento, bóias e balizas.
Ressaltar que o balizamento adotado no Brasil é o chamado Sistema
B da “International Association of Lighthouse Authorities” (IALA)
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1.4.1 Apresentação dos sinais
Descrever as características dos sinais de balizamento (cor, formato e forma do
tope): sinais laterais, sinais laterais modificados, perigo isolado, águas seguras, balizamento
especial, sinais cardinais.
Chamar a atenção que é expressamente proibida a colocação de bóias e balizas
sem prévio conssentimento da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e que as
bóias do balizamento não podem ser usadas para nenhuma outra finalidade sob nenhum
pretesto.
1.5 Regras de navegação em rios e canais
Exemplificar cada situação apresentada no RIPEAM para embarcações navegando
em rios e canais estreitos.
1.6 A importância da conservação da sinalização náutica
Mostrar que o propósito dos recursos de sinalização náutica é orientar o navegante.
Lembrar a importância da preservação dos recursos de sinalização náutica e
balizamento.
Chamar a atenção para o fato de que a Capitania dos Portos deve ser notificada
imediatamente de qualquer problema constatado na sinalização.
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INSTINST
DISCIPLINA VI: NOÇÕES BÁSICAS DE ESTABILIDADE
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos de estabilidade para conduzir pequenas
embarcações de maneira estável, com ênfase na distribuição dos pesos a bordo e peação
do material volante.
Conteúdo Programático
1 Estabilidade
Objetivos:
• Descrever os principais esforços sofridos por uma embarcação quando navegando;
• definir calado, boca, banda, trim, linha d’água, borda livre, obras vivas e obras
mortas;
• explicar a importância da correta distribuição longitudinal e transversal de pesos a
bordo; e
• citar as técnicas de peação do material a bordo.
1.1 Esforços estruturais longitudinais
Mostrar a importância da correta distribuição longitudinal dos pesos.
Conceituar alquebramento e tosamento.
1.2 Características lineares da embarcação
Definir calado, boca (máxima e moldada), banda, trim, linha d’água, linha de flutuação,
borda livre, carena e obras mortas.
Demonstrar a leitura de latitude e longitude na carta náutica.
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1.3 Distribuição longitudinal e transversal de pesos
Definir centro de gravidade, centro de carena e braço de endireitamento.
Descrever o efeito de pesos altos sobre a estabilidade de uma embarcação.
Explanar o efeito de superfície livre.
1.4 Peação de carga
Conceituar peação e explicar a sua importância para a estabilidade da embarcação.
Listar o material utilizado em peação de cargas a bordo.
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INSTINST
DISCIPLINA VII: COMBATE A INCÊNDIO
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre combate a incêndio a bordo.
Conteúdo Programático
1 Combate a incêndio
Objetivos:
• Descrever os componentes do triângulo do fogo;
• enumerar as classes de incêndio e os agentes extintores; e
• descrever as medidas preventivas contra incêndios a bordo.
1.1 Componentes do triângulo do fogo
Explicar que para existir fogo são necessários os três componentes do triângulo do
fogo: combustível, comburente e calor.
Definir combustível e apresentar suas classificações.
Definir comburente e exemplificar com o oxigênio do ar.
Definir temperatura de ignição.
1.2 Classificação dos incêndios
Apresentar as classes de incêndio e exemplificar cada uma delas.
Mostrar os símbolos de cada classe de incêndio.
1.3 Agentes extintores
Detalhar os agentes extintores: água, espuma, CO
2
e pó químico.
56. 56
1.4 Medidas preventivas contra incêndios a bordo
Chamar a atenção para as principais e mais comuns causas de incêndios a bordo:
fumar em locais não apropriados; trapos embebidos em óleo ou graxa deixados em locais
aquecidos; acúmulo de gordura nas telas e dutos da cozinha; descuidos com lâmpadas
desprotegidas; eaterial inflamável armazenado indevidamente.
2 Procedimentos de combate a incêndio
Objetivos:
• Identificar os principais tipos de extintores portáteis;
• descrever as técnicas de combate a incêndio a bordo; e
• utilizar equipamentos de proteção individual no combate a incêndio.
2.1 Extintores portáteis
Explicar para que servem os extintores portáteis.
Descrever os extintores a água e exemplificar seu uso.
Descrever os extintores a espuma e exemplificar seu uso.
Descrever os extintores a CO
2
e exemplificar seu uso.
Descrever os extintores a pó químico e exemplificar seu uso.
2.2 Processos de extinção de incêndio
Descrever os processos de resfriamento, abafamento e isolamento.
2.3 Material de combate a incêndio
Descrever os diversos tipos de mangueiras e esguichos e exemplificar seu uso.
2.4 Equipamentos de proteção individual (EPI)
Listar os EPI relativos a combate a incêndio.
2.5 Procedimentos em caso de incêndio
Detalhar as ações que devem ser tomadas em caso de incêndio.
Enfatizar que a melhor maneira de se combater um incêndio é evitar que ele aconteça.
57. 57
INSTINST
DISCIPLINA VIII: OPERAÇÕES COM MOTORES DIESEL
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre motores diesel e sua
manutenção, possibilitando sua operação em pequenas embarcações.
Conteúdo Programático
1 Partes componentes do motor diesel
Objetivos:
• Identificar cabeçote, bloco, cárter, turbo-alimentador, filtros de ar, bombas
dependentes de óleo e de combustível e tanque de combustível;
• identificar as partes componentes do sistema de alimentação de combustível,
explicitando o funcionamento da bomba de combustível, bicos injetores e filtros;
• identificar as partes componentes do sistema de lubrificação, explicitando o
funcionamento da bomba de óleo lubrificante;
• identificar no sistema de resfriamento a bomba de água doce, a bomba de água
salgada, o tanque de expansão, o trocador de calor, a válvula termostática, o
circuito da água doce, o circuito da água salgada, ralos e filtros; e
• citar as partes dos sistemas de descargas dos gases.
1.1 Introdução
Mostrar a grande importância do motor Diesel na vida profissional do aquaviário e
explicitar as vantagens de conhecer o seu princípio de funcionamento e de possuir
habilidade para a condução segura e eficiente do motor de propulsão de uma pequena
embarcação.
1.2 Origem
Identificar o inventor do motor diesel.
Destacar as vantagens do motor diesel em
relação às máquinas existentes na época de sua
invenção.
1.3 Principais componentes
Definir bloco, cabeçote, cárter, êmbolo ou pistão,
biela ou conectora, eixo de manivelas ou virabrequim,
volante e turbo-alimentador.
Ar
Gases
Turbina
Compressor
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1.4 Princípio básico de funcionamento
Conceituar motor com ciclo de funcionamento de quatro tempos.
Descrever detalhadamente como se processam as fases de funcionamento: admissão,
compressão, combustão e expansão e descarga.
Explicar o funcionamento das válvulas de admissão e descarga.
2 Operações com motores diesel
Objetivos:
• Descrever as providências preliminares para colocar um motor diesel em
funcionamento;
• identificar os componentes do sistema de partida e parada do motor;
• explicar o funcionamento do botão de partida, da bateria e do alternador.
• citar os procedimentos de partida e parada do motor; e
• descrever a finalidade dos indicadores do painel de instrumentos.
2.1 Providências para colocar o motor em funcionamento
Explanar as providências tomadas antes da partida de um motor diesel:
• verificar se existe a bordo quantidades suficientes de óleo combustível, óleo
lubrificante e água potável para a viagem;
• verificar o nível de óleo lubrificante no cárter;
• encher o tanque de serviço do motor com óleo combustível;
• folgar um pouco o engaxetamento da bucha do eixo propulsor;
• verificar a carga da bateria do motor elétrico de partida e carregá-la se houver
necessidade;
• abrir a válvula de fundo, as intermediárias e a de descarga no costado, pertencentes
ao sistema de resfriamento do motor; e
• girar o eixo de manivelas do motor por meio de uma alavanca para verificar se ele
pode girar livremente.
2.2 Identificação dos componentes do sistema de partida
Citar os componentes: bateria, um motor de arranque ou de partida, uma chave ou
botão de partida e alguns cabos elétricos.
Detalhar o funcionamento da bateria.
Listar os cuidados a serem observados para o bom
funcionamento de uma bateria.
59. 59
INSTINST
2.3 Procedimentos na parada ou repouso do motor
Explicar detalhadamente os procedimentos para a parada do motor:
• reduzir gradativamente a marcha do motor ao chegar próximo do local de destino;
• fechar a válvula de comunicação de combustível no tanque após a parada total
do motor;
• fechar as válvulas (de fundo, intermediárias e do costado) do sistema de
resfriamento;
• deixar o motor esfriar e limpá-lo externamente;
• eliminar vazamentos e
• verificar a carga da bateria.
2.4 Instrumentos do painel de controle e suas finalidades
Explicar a utilização de manômetros e termômetros e exemplificar seu uso mo motor:
Chamar a atenção que esses instrumentos podem indicar uma situação de
emergência.
3 A manutenção de motores diesel
Objetivos:
• Descrever os cuidados básicos de segurança para acessar e trabalhar no
compartimento do motor;
• citar os principais itens da carta de lubrificação e da carta de avarias;
• identificar os sintomas de mau funcionamento do motor por ruídos anormais,
ausência de água salgada na descarga, excesso e coloração dos gases de
descargas;
• descrever os procedimentos de manutenção preventiva no sistema elétrico de
partida, no sistema de óleo combustível e no sistema de lubrificação;
• identificar as indicações dos mostradores do painel de controle; e
• descrever a finalidade dos indicadores do painel de instrumentos.
3.1 A segurança no compartimento do motor
Detalhar as medidas gerais de segurança recomendadas para proteger a vida das
pessoas e preservar o funcionamento das máquinas: prevenção contra acidentes e incêndio,
cuidados com as ferramentas e peças sobressalentes, manuais e planos, uso de roupas
apropriadas para o serviço, tanques de serviço de óleo combustível e circuitos elétricos.
Termômetro Manômetro
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3.2 A carta ou tabela de lubrificação
Explicar a necessidade da utilização de óleo lubrificante em um motor.
Destacar que os fabricantes definem o lubrificante adequado às características de
funcionamento de cada um dos seus motores.
Apresentar uma tabela de lubrificação e exemplificar seu uso.
3.3 Sintomas de mau funcionamento do motor
Descrever os sintomas de anormalidades no motor: ruídos anormais em marcha
lenta, batidas fortes em marcha lenta, detonação em um ou mais cilindros, fumaça azul na
descarga, fumaça branca na descarga e fumaça negra na descarga.
Apresentar uma carta de avaria.
3.4 Manutenção preventiva nos sistemas do motor
Explicar que o sistema manutenção preventiva é um plano de trabalho sistemático
que tem o propósito de manter sempre o motor em boas condições de funcionamento.
Apresentar um plano de manutenção preventiva.
61. 61
INSTINST
DISCIPLINA IX: PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO NO MEIO AMBIENTE
Propósito:
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre a prevenção da poluição no
meio aquaviário.
Conteúdo Programático
Objetivos:
• Conceituar meio ambiente;
• definir poluição;
• identificar os principais agentes poluidores: óleo, esgoto e lixo;
• citar as conseqüências oriundas da poluição;
• enumerar os procedimentos básicos para evitar a poluição; e
• explicar a importância da participação do aquaviário na proteção ao meio ambiente.
1. Conceito de meio ambiente
Conceituar meio ambiente e exemplificar suas formas de manifestação.
1.1 Cadeia alimentar
Explicar a importância da cadeia alimentar para a vida na Terra.
2 Poluição
Chamar a atenção para os prejuízos causados pela intervenção desequilibrada da
atividade humana no meio ambiente.
2.1 Degradação dos rios brasileiros
Descrever detalhadamente os problemas causados por: desmatamento, areais,
garimpo, excesso de água nas enchentes.
Apresentar as Leis 6.938 e 9.966 e exemplificar situações em que elas se aplicam.
62. 62
2.2 Substâncias nocivas
Citar as substâncias nocivas à saúde humana e ao ecossistema aquático.
2.3 Poluição e outros Crimes Ambientais
Apresentar a Lei 9.605 e exemplificar situações em que elas se aplicam.
3 Principais agentes poluidores
3.1 Lixo
Detalhar o problema causado pelo acúmulo de lixo.
Apresentar as soluções existentes para o problema do lixo: lixões, incineradores,
aterros sanitários, coleta seletiva e reciclagem.
Listar regras básicas sobre o tratamento do lixo a bordo de uma embarcação.
3.2 Óleo
Enfatizar os danos causados pelo derramamento de óleo na água.
Citar a Legislação brasileira como uma das mais severas do munod sobre poluição
de mares, rios e lagoas (Lei 9.966/2000).
3.3 Esgoto
Explicar o tratamento a ser dado ao esgoto a bordo de uma embarcação.
4 Existe escasses de peixes?
Mostrar as soluções: fazendas de criação de peixes, o respeito ao defeso, a criação
de parques marinhos de preservação.
Apresentar a legislação que coibe
atividades de pesca lesivas ao meio ambiente:
Lei 9.605/1998.
63. 63
Bibliografia
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teóricos. 8 ed. São Paulo: MG Editores Associados, 1990.
BARROS, Geraldo Luiz Miranda de. Navegar é fácil. 11 ed. Rio de Janeiro: Marítima,
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BARROS, Carlos; PAULINO, Wison R. Os seres vivos. São Paulo: Ática, 1999.
BORDENAVE, Juan D.; PEREIRA. Adair M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 20
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BRASIL. Marinha do Brasil. Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão. Manual
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BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Curso Básico de Trabalhador
Portuário. Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: DPC,2001.
BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual de Combate a Incêndio.
Rio de Janeiro, 1998.
BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Regulamento Internacional
para Evitar Abalroamento no Mar – RIPEAM-1972. Rio de Janeiro, 1996
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