O objetivo deste estudo é conhecer as avaliações que as professoras iniciantes fazem sobre as implicações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) em sua prática docente. O Pibid é um programa de iniciação à docência cujo objetivo principal é elevar a qualidade da formação inicial de professores da educação básica, inserindo os licenciandos no contexto escolar e promovendo a integração entre a teoria e a prática e entre a universidade e a escola. Foi utilizada a abordagem qualitativa de pesquisa, com dados coletados por meio de grupos de discussão com doze professoras iniciantes, ex-pibidianas e egressas do curso de Pedagogia de uma universidade pública federal do estado de Minas Gerais. As participantes atuam na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, em escolas públicas estaduais e municipais de uma cidade do interior do estado. Os resultados evidenciaram que a aproximação das professoras iniciantes ao campo de atuação profissional proporcionada pelo Pibid, ajudou-as a compreender a lógica teórico-prática da formação e a responder, com conhecimento e criatividade, aos problemas e necessidades da prática pedagógica que desenvolvem. O Pibid como uma política pública de formação de professores desenvolvido por meio da iniciação à docência tem produzido resultados efetivos à formação, mas, também, à prática das professoras iniciantes, ex-pibidianas.
Relatório de Prática Docente l apresentado
Ao Curso de Licenciatura em Pedagogia UFPel/UAB,
Como requisito á conclusão do Estágio Supervisionado emEducação Infantil.
Relatório de Prática Docente l apresentado
Ao Curso de Licenciatura em Pedagogia UFPel/UAB,
Como requisito á conclusão do Estágio Supervisionado emEducação Infantil.
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...Viegas Fernandes da Costa
Relatório Final do Projeto de Extensão:
Ocupação pré-colonial e patrimônio arqueológico em Garopaba e região.
Autores: Viegas Fernandes da Costa / João Henrique Quoos.
Ano: 2014.
InstitIução: IFSC
Relatório de Prática Docente I apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFPel/UAB, como requisito à conclusão do Estágio Supervisionado de Séries Iniciais
Plano de atividades referente as ações realizadas no projeto de Letramento: Linguagens desenvolvido pelos pelos bolsistas, supervisor, professoras colaboradoras e coordenadora.
Relatório de Prática Docente I apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFPel/UAB, como requisito à conclusão do Estágio Supervisionado de 2013
PROFESSORES INICIANTES E SEUS SABERES PARA O TRABALHO EM CRECHESProfessorPrincipiante
Neste artigo foi investigado como três professoras iniciantes aprendem a serem professoras de creche e o que contribui para a aprendizagem da docência nesta fase de início de carreira em que se encontram. Preocupou-se também em pesquisar algumas dificuldades para desenvolver o trabalho na educação infantil, apresentando ainda algumas práticas e saberes que possuem para atuar com crianças de zero a três anos.
A partir da investigação de algumas práticas de ensino de professoras com as crianças de zero a três anos, podemos observar durante a pesquisa algumas vivências de experiências significativas com as crianças.
PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: PROPÓSITOS E CONTEXTOS DE ...ProfessorPrincipiante
Os programas de inserção à docência visam apoiar e orientar os professores iniciantes na carreira sendo que as ações propostas devem articular saberes, experiências e práticas destes profissionais, quer individual ou coletivamente. A inserção docente pode ser percebida como um período propício ao desenvolvimento profissional e isto requer a abertura de espaços reflexivos que possibilitem o diálogo entre os pares, planejamento de ações, revisão teórica e reelaboração de práticas. Esta análise objetiva discutir os propósitos e contextos de formação incluídos nos programas de desenvolvimento profissional docente. O enfoque da primeira abordagem situa o embasamento teórico destacando a intencionalidade e propósitos dos programas de inserção profissional onde se situa a necessidade do professor aprender como aprender a prática. Em seguida é destacada a experiência vivenciada na UTFPR/Curitiba, quando se analisa a constituição de uma trajetória de desenvolvimento profissional dos professores a partir das ações do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento Profissional Docente. Na sequencia, de modo a contribuir com as discussões em relação à formação do professor de ensino superior e sua inserção profissional na universidade, é apresentada a pesquisa realizada na UFSM/RS onde são problematizadas a realidade da formação dos professores, a partir do Programa Institucional de Formação e Desenvolvimento Profissional de Docentes e Gestores - o CICLUS, e os processos formativos dos docentes participantes. Podem ser destacadas algumas considerações, a partir da articulação entre as três investigações realizadas: a) os programas de inserção profissional possibilitam ao professor se inserir e compreender a realidade escolar de uma maneira mais coerente e adequada, sendo que estes programas pressupõe a redução de carga horária docente, apoio por parte dos pares com experiências e atividades de formação contínua de modo a dar resposta às necessidades dos professores principiantes e para a avaliação em relação aos modelos de atuação; b) os programas de inserção propiciam que as questões centrais que permeiam o desenvolvimento profissional docente sejam desveladas e que ocorram a apropriação e compreensão das práticas, dos sentidos e da identidade do ser professor, fortalecendo as situações da aprendizagem colaborativa entre os sujeitos envolvidos nos distintos percursos de atuação e c) a instituição de ensino superior necessita assumir um compromisso no sentido da qualificação pedagógica de seus professores, não somente deliberando a este profissional a incumbência de sua formação, mas também se colocando como responsável por oferecer um espaço que onde possam ser discutidas e problematizadas as demandas do cotidiano da sala de aula.
Relatório Final do Projeto de Extensão: Ocupação pré-colonial e patrimônio ar...Viegas Fernandes da Costa
Relatório Final do Projeto de Extensão:
Ocupação pré-colonial e patrimônio arqueológico em Garopaba e região.
Autores: Viegas Fernandes da Costa / João Henrique Quoos.
Ano: 2014.
InstitIução: IFSC
Relatório de Prática Docente I apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFPel/UAB, como requisito à conclusão do Estágio Supervisionado de Séries Iniciais
Plano de atividades referente as ações realizadas no projeto de Letramento: Linguagens desenvolvido pelos pelos bolsistas, supervisor, professoras colaboradoras e coordenadora.
Relatório de Prática Docente I apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFPel/UAB, como requisito à conclusão do Estágio Supervisionado de 2013
PROFESSORES INICIANTES E SEUS SABERES PARA O TRABALHO EM CRECHESProfessorPrincipiante
Neste artigo foi investigado como três professoras iniciantes aprendem a serem professoras de creche e o que contribui para a aprendizagem da docência nesta fase de início de carreira em que se encontram. Preocupou-se também em pesquisar algumas dificuldades para desenvolver o trabalho na educação infantil, apresentando ainda algumas práticas e saberes que possuem para atuar com crianças de zero a três anos.
A partir da investigação de algumas práticas de ensino de professoras com as crianças de zero a três anos, podemos observar durante a pesquisa algumas vivências de experiências significativas com as crianças.
PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: PROPÓSITOS E CONTEXTOS DE ...ProfessorPrincipiante
Os programas de inserção à docência visam apoiar e orientar os professores iniciantes na carreira sendo que as ações propostas devem articular saberes, experiências e práticas destes profissionais, quer individual ou coletivamente. A inserção docente pode ser percebida como um período propício ao desenvolvimento profissional e isto requer a abertura de espaços reflexivos que possibilitem o diálogo entre os pares, planejamento de ações, revisão teórica e reelaboração de práticas. Esta análise objetiva discutir os propósitos e contextos de formação incluídos nos programas de desenvolvimento profissional docente. O enfoque da primeira abordagem situa o embasamento teórico destacando a intencionalidade e propósitos dos programas de inserção profissional onde se situa a necessidade do professor aprender como aprender a prática. Em seguida é destacada a experiência vivenciada na UTFPR/Curitiba, quando se analisa a constituição de uma trajetória de desenvolvimento profissional dos professores a partir das ações do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento Profissional Docente. Na sequencia, de modo a contribuir com as discussões em relação à formação do professor de ensino superior e sua inserção profissional na universidade, é apresentada a pesquisa realizada na UFSM/RS onde são problematizadas a realidade da formação dos professores, a partir do Programa Institucional de Formação e Desenvolvimento Profissional de Docentes e Gestores - o CICLUS, e os processos formativos dos docentes participantes. Podem ser destacadas algumas considerações, a partir da articulação entre as três investigações realizadas: a) os programas de inserção profissional possibilitam ao professor se inserir e compreender a realidade escolar de uma maneira mais coerente e adequada, sendo que estes programas pressupõe a redução de carga horária docente, apoio por parte dos pares com experiências e atividades de formação contínua de modo a dar resposta às necessidades dos professores principiantes e para a avaliação em relação aos modelos de atuação; b) os programas de inserção propiciam que as questões centrais que permeiam o desenvolvimento profissional docente sejam desveladas e que ocorram a apropriação e compreensão das práticas, dos sentidos e da identidade do ser professor, fortalecendo as situações da aprendizagem colaborativa entre os sujeitos envolvidos nos distintos percursos de atuação e c) a instituição de ensino superior necessita assumir um compromisso no sentido da qualificação pedagógica de seus professores, não somente deliberando a este profissional a incumbência de sua formação, mas também se colocando como responsável por oferecer um espaço que onde possam ser discutidas e problematizadas as demandas do cotidiano da sala de aula.
PROFESSORES INICIANTES E AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS DE DOCÊNCIA: O PAPEL DA ES...ProfessorPrincipiante
A formação continuada de professores tem sido uma temática bastante recorrente nas pesquisas educacionais, pois a sociedade contemporânea exige um professor que consiga efetivar um processo de ensino e aprendizagem que atenda a nova demanda do século XXI. As mudanças ocorridas devido a fatores econômicos, políticos, culturais e sociais tem afetado diretamente o cenário educacional o que tem demandado nos últimos cinco anos (2008-2012) estudos e pesquisas que versam sobre essa temática. É exatamente nesse contexto permeado de mudanças, desafios e dilemas que o professor em início de carreira, ou seja, o professor iniciante precisa ser inserido.
PROCESSO INCLUSIVO E A FORMAÇÃO INICIAL DO(A) PEDAGOGO(A) FRENTE AO ATENDIMEN...ProfessorPrincipiante
Este estudo decorre da necessidade em implementar pesquisas sobre o processo inclusivo, visando a formação incial do(a) pedagogo(a) com relevante aprofundamento teórico-metodológico, por intermédio do qual críticamente pretendemos estabelecer relação entre conhecimentos científicos, que são resultantes do contato com base em um referencial adequado e a prática de ensino. A investigação apresenta como objeto o desvelamento de algumas das políticas educacionais e normas vigentes em relação ao atendimento educacional especializado, realizado nas salas de recursos. Como objetivo maior, pretendemos contribuir para a construção da práxis pedagógica dos profissionais que atuam junto aos serviços de apoio às crianças com necessidades educacionais especiais. Especificamente, buscamos evidenciar que o processo de inclusão escolar se efetivará com a participação de todos os envolvidos no contexto educacional de maneira contínua e exaustiva. É um trabalho de análise permanente sobre as práticas docentes estabelecidas, concebendo a educação especial com os mesmos objetivos da educação geral, incluída em todos os níveis e modalidades da educação. Nesse sentido realizaremos uma investigação documental e bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico e dialético. No transcorrer dessa pequisa conseguimos desenvolver o aprimoramento de conhecimentos e, nessa andança, produziu-se o “novo” para contribuir com o aprofundamento teórico-metodológico no cenário educacional.
GRUPO DE PESQUISA: uma perspectiva para os professores em início de carreiraProfessorPrincipiante
Esta pesquisa está vinculada a um programa de pós-Graduação em Educação (PPGEd-So) em uma universidade pública. A pesquisa visa compreender o desenvolvimento profissional docente de professores iniciantes, a partir das produções acadêmicas elaboradas no contexto do Programa Observatório da Educação na área da Educação Matemática. O referencial teórico se fundamenta nos estudos referentes ao início de carreira docente (Huberman, 2000) e (Garcia, 1998) e sobre desenvolvimento profissional docente de professores iniciantes (Day, 1999), (Fiorentini & Crecci, 2013). O corpus de análise é composto pela produções textuais dos professores iniciantes, dada a natureza do objeto de estudo, a pesquisa é de cunho qualitativo e interpretativo (Ludke & André, 1986). Pelas análise das produções, destaca-se que seria oportuno a implementação de ações e programas de apoio para professores iniciantes participarem de grupos pesquisa podendo partilhar os desapontamentos do início de carreira e permitindo também ser um espaço de reflexão sobre a prática e aprendizagem coletiva.
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...ProfessorPrincipiante
Inspirado em um grupo colaborativo/reflexivo organizado a partir de sua inserção no
Programa Público Observatório da Educação da Capes/Ministério da Educação do Brasil, o
objetivo do artigo é discutir as diferentes aprendizagens ocorridas a partir de atividades
vivenciadas por professores iniciantes e experientes que ensinam matemática nas séries
iniciais do Ensino Fundamental. O grupo conta, ainda, com a participação de professores
especialistas na área de Matemática e que lecionam nas séries finais do mesmo segmento,
professores em formação dos cursos de Licenciatura em Pedagogia e em Matemática e
alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação e em Educação Matemática e
alunos do Mestrado Profissional Formação de Formdores da PUC/SP. Esse grupo faz parte
de um projeto de pesquisa intitulado Rede Colaborativa de Práticas na Formação de
Professores que ensinam Matemática: múltiplos olhares, diálogos e contextos. O programa
propõe a criação de uma rede colaborativa entre programas distintos de pós-graduação e
essa rede colaborativa organizou-se, também, no interior do grupo de pesquisa-formação da
PUC/SP, objeto dessa análise.
Com o propósito de abordar a forma como se dá o processo de inserção na carreira profissional docente, levantamos alguns dados que demonstram as características, orientações e até mesmo modelos que os professores procuram ou desenvolvem para adentrar no mundo da docência. As falas dos sujeitos nos retratam as dificuldades encontradas e como os professores procuraram superá-las. A memória dos estágios, a partilha com profissionais mais experientes, a lembrança da escola enquanto alunos e do perfil dos seus professores são algumas das pistas que os profissionais destacaram como elementos que auxiliaram no início do contato com a escola como membros do corpo docente.
Este estudio muestran la percepción de directivos y profesores principiantes chilenos acerca de los apoyos que las instituciones educativas ofrecen a los profesores que se inician en la docencia, además de su percepción en relación a cuan favorables son esos apoyos. Los hallazgos indican que las estrategias, ámbitos y profesionales de apoyo no siempre consideran las necesidades propias de los profesores nóveles, entonces es necesario que se diseñen programas de inserción con la participación de tutores de la universidad y el liderazgo de los Directores.
Como coordenadora de um Programa de Mestrado em Educação pude acompanhar e participar em uma Universidade a preparação de docentes que deveriam iniciar trabalho em novos cursos criados de graduação. Em especial pude acompanhar a rápida formação dos principiantes do curso de Comunicação Social e o trabalho posterior dos professores em sala de aula por alguns anos.
Este contato me fez perceber necessidades sofridas pelos iniciantes e, portanto, com o “choque de realidade” vivido por eles. Imerso nestas dificuldades coloquei a mim várias questões: por que acontece este desajuste inicial com alguns professores? Por que as dificuldades? Como caracterizá-las? Como encaminhar alternativas de solução? Quais alternativas? São dificuldades unicamente dos professores ou envolvem, também, todo o conteúdo do curso?
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...ProfessorPrincipiante
As estatísticas educacionais têm demonstrado, no Brasil, que o número de formandos licenciados está aquém das necessidades das demandas das escolas. Para analisar esta questão podemos identificar algumas questões. Uma que aponta para a execução de políticas públicas voltadas para “estancar” a falta de professores como, por exemplo, programas de qualificação para quem já atua na educação através do PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica e mesmo programas de incentivo a docência como o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência). Tais programas têm sua origem nas relações sócio históricas inerente às políticas educacionais e necessitam serem pensados no atual contexto da globalização econômica, das comunicações e da tecnologia. Considerando este contexto, as pesquisas apontam para os conflitos e implicações no desenvolvimento profissional dos professores, nas condições de carreira e do trabalho docente. (Gatti e Barreto, 2009; Fanfani, 2005)
A segunda questão constituída de pesquisas sobre os desafios da docência na perspectiva do professor no cotidiano da escola: suas dificuldades, fracassos e superações. As linhas de investigação, em grande parte baseada nos relatos de professores, têm enfatizado critérios de ordem econômica-salarial e condições de trabalho, além da discussão sobre a formação do professor e sua prática docente.
PROCESSOS DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA REDE MUNICIPA...ProfessorPrincipiante
Esse artigo tem o propósito de apresentar reflexões sobre os processos de inserção profissional de professores iniciantes na Rede Municipal de Ensino de Curitiba (RME). O estudo objetiva contribuir para uma análise desses processos, considerando a relevância de avaliá-los, na perspectiva de se instituir programas de inserção profissional que atendam efetivamente às necessidades formativas desses profissionais. Para sua realização, foram tomados como objeto de análise os processos de inserção atualmente existentes na RME, relacionados aos eventos de integração funcional, de formação em serviço e de avaliação do período de iniciação profissional (estágio probatório). Ainda, nesse processo, considera-se o papel dos pedagogos escolares, que podem ter uma atuação importante no âmbito da orientação e acompanhamento dos professores iniciantes, nos diferentes momentos formativos que ocorrem no interior das escolas. A análise desses processos foi efetivada com base nos estudos de Marcelo (1999; 2008; 2010), Romanowski (2012), Cunha (2012), Gatti (2012), Reali, Tancredi e Mizukami (2008), entre outros.
O atual cenário da educação brasileira nos provoca a questionar uma série de
problemas conjunturais tais como a formação de professores, assunto há muito
relegado a segundo plano que, nos últimos anos, vem se constituindo uma das grandes
preocupações não só para os setores ligados à educação, mas também pela sociedade
e pela mídia.
POLÍTICAS PÚBLICAS, EXPERIÊNCIA PIBID E INÍCIO À CARREIRA DOCENTEProfessorPrincipiante
O artigo possui como objetivo apresentar a importância da vivência de alunos em programas decorrentes das políticas públicas que visam o incentivo e a valorização à carreira docente. A experiência que iremos relatar é sobre uma licenciada egressa do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) campus Sorocaba. Estes programas nacionais não só são decorrentes principalmente da enorme evasão de graduandos de licenciaturas, mas também da busca pelo aprimoramento e aperfeiçoamento da formação inicial e continuada para os docentes.
Os pesquisadores Ruiz, Ramos e Hingel (2007) pertencentes a “Comissão Especial instituída para estudar medidas que visem superar o déficit docente do Ensino Médio (CNE/CB)” realizaramm um relatório sobre a escassez dos professores do ensino médio no ano de 2007. Neste relatório é apresentando uma relação direta entre a renda do trabalhador e o número de estudos (ex. ensino fundamental, ensino médio) por ele realizado, ou seja, existe a grande necessidade da universalização das matrículas do ensino médio.
No mesmo relatório de Ruiz, Ramos e Hingel (2007), é também citada a evasão dos alunos de licenciatura, estes demonstram um alto índice percentual de evasão dos alunos da licenciatura por disciplina específica no ano de 1997 e consequente necessidade por professores do ensino médio e fundamental.
PERCURSOS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE: OS CONTEXTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ...ProfessorPrincipiante
As práticas de inserção profissional docente possibilitam um diálogo enriquecedor sendo que, a partir desta perspectiva, situa-se o objetivo deste simpósio, que se traduz em refletir sobre os trajetos da inserção profissional docente nos distintos contextos da educação básica, profissional, tecnológica e superior. Neste sentido, a proposta de debate tem seu enfoque primário no professorado principiante, quando são destacados elementos essenciais ao processo de reflexão sobre a inserção à docência e na análise dos impactos dos programas de formação para que os professores possam melhorar a sua prática docente. Na sequencia, abordagem provoca a análise sobre papel das assessorias pedagógicas para o processo de desenvolvimento profissional dos docentes iniciantes da educação tecnológica, a partir das experiências arroladas em um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, localizado no Estado do Rio Grande do Sul.
ESTÁGIO CURRICULAR: A INSERÇÃO DA ESCOLA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE P...ProfessorPrincipiante
A Escola e a Universidade são duas instituições educacionais com constituição histórica, finalidades e práticas distintas. Elas possuem diversos tipos de relação, como ser parte do processo educacional, ter compromissos sociais com a educação e formação humana. Contudo nem sempre as ligações entre os dois espaços são harmônicas em função dos desafios para se estabelecer objetivos comuns e mesmo práticas que sejam adequadas às duas esferas. Para Candau e Lelis (1991, p. 53) “a teoria ‘atrapalha’ aos práticos, que são homens do fazer e a prática ‘dificulta’ aos teóricos, que são homens do pensar”.
Embora tenham suas particularidades, para as autoras, as instituições podem estabelecer práticas de unidade, preservando a autonomia de cada uma. Nesta perspectiva o presente texto aborda o estágio curricular (EC), um dos grandes elos entre a universidade e escola, no que diz respeito a formação de professores.
SUPERACIÓN DE DIFICULTADES DE PROFESORES PRINCIPIANTES EN SUS TRES PRIMEROS A...ProfessorPrincipiante
Es un estudio de tipo longitudinal que indaga acerca de las dificultades vivenciadas por profesores principiantes en los primeros años de inserción profesional y de las herramientas y apoyos con que cuentan para resolver dichas dificultades en Chile. Se entrevistaron 10 profesores de educación básica y 10 de media de egresados de diversas universidades chilenas y que trabajaban en establecimientos educativos en diferentes regiones del país, durante su primer, segundo y tercer año de ejercicio laboral. Las dificultades que más relevaron los profesores a nivel de aula, se refieren al manejo del clima de clase, al tratamiento de los contenidos e implementación de una gama variada de actividades para apoyar el aprendizaje de los alumnos y al trabajo con alumnos diversos, para lo cual no se sentían preparados. A nivel de la institución escolar, las dificultades más críticas están asociadas a la interacción con otros actores de la comunidad educativa, en forma especial con los apoderados, y a las condiciones de inserción, en cuanto a la necesidad de responder a las múltiples demandas de tareas en la institución fuera del aula. De estas dificultades, los profesores principiantes dicen haber superado en los primeros años, el manejo del clima de clase, el tratamiento de los contenidos y la implementación de una gama variada de actividades a nivel de aula, y el trabajo con apoderados a nivel institucional. La mayoría manifiesta haberlo logrado por iniciativa propia y experiencias personales, lo que incluye el autoestudio, la discusión con compañeros de promoción y las disposiciones personales a aprender desde la experiencia. Algunos plantean haber recibido apoyo en la escuela de directivos y pares, considerándolo muy relevante
As transformações e o reordenamento da sociedade capitalista mundial, no início dos anos 70, foram decisivos para mudanças na educação brasileira. As mudanças refletiram na estrutura e organização, priorizando a gestão dos sistemas de ensino, o financiamento da educação escolar, o currículo, a formação de professores e a avaliação. As políticas de avaliação externa para a educação superior expuseram fragilidades na qualidade do ensino colocando em discussão o trabalho do professor. Surgiram Programas de Desenvolvimento Profissional Docente e instalou-se o debate nas Instituições de Ensino Superior (IES), provocando o interesse de docentes por uma educação continuada e o apoio de gestores a estas iniciativas. Vários teóricos foram consultados para aprofundar a pesquisa, entre os quais destaco: Cruz (2006); Cunha (2005); Garcia (1999); Imbernón (2001); Isaia (2009); Melo e Cordeiro (2008); Pachane (2006), Pimenta e Almeida (2009), Severino (220); Silva (2011); Tardif (2002); Veiga (2010); Zabalza (2004). Entretanto, constata-se que um número pequeno de IES possui um Programa de Formação institucionalizado. Apesar da existência de um Programa não ser suficiente para responder com qualidade à superação das fragilidades na formação pedagógica dos docentes, pois esta formação é um processo em construção, o Programa proporciona uma contribuição importante. O texto apresenta o resultado da pesquisa qualitativa realizada em 2011, junto ao Programa de Desenvolvimento Profissional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o objetivo de refletir sobre a concepção, organização e expectativas do Programa, sua possível contribuição no processo de desenvolvimento profissional docente. Contatou-se que as atividades promovidas pelo Programa da UFPE visam a contribuir para a construção de uma docência teórico-prática emancipatória na universidade, promover uma reflexão sobre a própria prática do professor para a recontextualização de saberes, colaborando para romper a distância entre pares, estimular o diálogo e a reflexão coletiva sobre a prática. Os instrumentos utilizados foram entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio e depois transcritas, com o Mentor do Programa, duas coordenadoras, Diretor da Faculdade e uma professora participante do Programa; questionário semiaberto respondido pela internet com dez professores participantes. Utilizou-se, também, a pesquisa bibliográfica e documental. O texto, recorte da pesquisa desenvolvida em cinco universidades brasileiras, por oito pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) que investigam e publicam sobre Desenvolvimento Profissional Docente, ligadas a esta área no
Programa de Pós-Graduação em Educação da UnB, pretende contribuir para a reflexão, o debate e a sinalização de caminhos para a inovação de uma prática docente emancipatória.
PROFESSORES INICIANTES: APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA E PERMANÊNCIA NA CARREIRAProfessorPrincipiante
O início da carreira docente configura-se como um período complexo e de intensas aprendizagens e descobertas, em que o profissional docente adentra em uma nova cultura e contextos escolares. Marcelo Garcia (1999, p.113) caracteriza esse período como "o período que abarca os primeiros anos, nos quais os professores fazem a transição de estudantes para professores", e acrescenta que é nesse período que os professores vivenciarão grandes desafios, tensões, insegurança, medo e aprendizagens necessários ao exercício da docência ao longo de sua carreira.
A FORMAÇÃO INICIAL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES INICIANTESProfessorPrincipiante
Este trabalho apresenta um projeto de pesquisa em andamento e está inserido no campo das investigações sobre a formação de professores. Tem como objetivo central apresentar os objetivos da pesquisa sobre professores iniciantes nos primeiros anos de docência nos anos iniciais do ensino fundamental da Rede Municipal de uma cidade no Estado do Paraná/Brasil. Fundamentam teoricamente a investigação os seguintes autores: Carlos Marcelo (1999), Huberman (1992 e 1995), Nóvoa (1995), Mizukami (2002) e Romanowski (2007). A pesquisa será desenvolvida numa perspectiva qualitativa, a partir de grupo focal (Gatti, 2012) realizado com professores da Rede Municipal de Ponta Grossa. Ao realizar a discussão sobre o professor iniciante percebe-se que as dificuldades encontradas advêm dos diversos contextos evidenciados no trabalho do professor marcados por alguns fatores determinantes que influenciam na sua prática docente.
PROFESSORES INICIANTES E O "CHOQUE DE REALIDADE" - O QUE NOS REVELAM ALGUMAS ...ProfessorPrincipiante
Na discussão acerca da formação, profissão e condição docente, uma abordagem importante que a literatura tem nos apresentado e que requer novos estudos, é a do professor iniciante. A inserção na carreira docente, como bem salienta Lima (2006) é um momento dotado de características bem peculiares, marcado por inúmeras dificuldades.
Garcia (1999, p.113) analisa este momento de iniciação na carreira como "um período de tensões e aprendizagens intensivas em contextos geralmente desconhecidos, e durante o qual os professores principiantes devem adquirir conhecimento profissional além de conseguirem manter certo equilíbrio pessoal".
De acordo com Huberman (1995)1 apud Papi (2011, p.2) o início da docência é um momento no qual o professor depara-se com a realidade, nem sempre aquela idealizada por ele em sua formação inicial, o que faz com que seus conhecimentos sejam "colocados em xeque
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...ProfessorPrincipiante
Na literatura da área educacional tem-se discutido recorrentemente sobre as exigências para a docência na atualidade; fala-se de novas demandas para a educação e para a formação de professores. Mas o que caracteriza a docência nos dias atuais? Que atividades envolvem o exercício da docência hoje? E que atividades devem exercer os alunos que estão cursando uma licenciatura, futuros professores, para uma efetiva aprendizagem da docência?
Podemos afirmar que, no atual momento, há ausência de referências consensuadas, tanto no âmbito da literatura especializada em Educação, quanto no âmbito das práticas de Formação de Professores em Cursos de Licenciatura sobre a natureza de atividades típicas de Iniciação à Docência. Programas que têm como objetivo a aprendizagem da docência também são poucos no Brasil. Percebe-se certo esquecimento de políticas dessa natureza até meados dos anos do ano 2.000, o que certamente provocou muitas lacunas na formação dos professores.
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO PROGRAMA PIBID PARA O PROCESSO DE INICIAÇÃO NA...ProfessorPrincipiante
Tanto professores experientes quanto novatos podem eventualmente reclamar dos mesmos problemas. Entretanto, as primeiras experiências de ensino podem influenciar os professores neófitos de forma significativa, pessoalmente e profissionalmente. As influências dessa fase podem ocorrer de forma direta sobre a constituição do tipo de professor que eles virão a se tornar (identidade docente) e, ainda, sobre a permanência na profissão (Feiman-Nemser, 2001, Goodson, 1995). Através do reconhecimento da literatura (Feiman-Nemser, 2001, Flores, 2008, Goodson, 1995, Gold, 1997, Lima, 2006, Marcelo, 1999, Pena, 2010) sobre as características específicas da fase de iniciação na carreira docente e de suas influências sobre o professor iniciante, muitos países têm desenvolvido programas de inserção ou de indução à docência, que têm sido reconhecidos como essenciais no desenvolvimento profissional do professor e na construção da sua identidade (Flores, 2006). Smethen e Adey (2005) em seu estudo que analisa e avalia os possíveis efeitos da introdução de programas de indução à docência na Inglaterra chegaram à conclusão que o programa incrementa a reflexão da prática dos professores principiantes, melhora a relação com os outros professores, amplia a comunicação, dá maior autonomia e eficácia pessoal ao professorado, aumenta a retenção e reduz a ansiedade. A filosofia de formação e de orientação, bem como os seus modos de funcionamento e seus efeitos divergem de programa para programa (Marcelo, 2008). Zeichner (1979 como se cita en Marcelo, 2008) definiu a inserção como um programa estruturado que pretende proporcionar algum tipo de apoio sistematizado e sustentado, especificamente, aos professores principiantes, durante seu primeiro ano escolar, os quais tenham completado sua formação inicial e recebido certificação para ensinar.
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...ProfessorPrincipiante
evidenciam a necessidade de se buscar uma formação de professores com mais experiências de práticas pedagógicas. Necessidade também percebida pelo Ministério da Educação, que a partir do final da década de 1990, através de alguns documentos, passou a nortear os cursos de formação docente no sentido de uma formação mais próxima da escola de Educação Básica (EB). Entre esses se destaca o documento, intitulado como Referenciais Nacionais para a Formação de Professores que menciona o “ [...] fato de que a interação completa dos conhecimentos só ocorre realmente na atuação do professor” (Brasil, 2002, p.113), evidenciando a necessidade de criar espaços que permitam ao futuro professor vivenciar situações, nas quais “[...] precise lançar mão de diferentes conhecimentos e experiências e que o aproximem da realidade da qual vai intervir” (p.113).
IMPACTOS E CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NO PROCESSSO DE FORMAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ...Heitor Rodrigues
O presente trabalho caracteriza-se de uma pesquisa feita pelos licenciandos em Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Londrina, através de vivências de bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo a Docência (PIBID) especificamente no Colégio Estadual Benjamin Constant. O tipo de pesquisa foi de caráter qualitativo, através de questionários contendo sete questões relacionadas aos impactos e experiência adquiridas através do programa. O objetivo da pesquisa foi de analisar as contribuições e impactos do PIBID no processo formativo do discente acerca de sua formação inicial, a partir das análises dos resultados percebeu-se que a participação no PIBID contribui gradativamente para o processo de formação inicial dos licenciandos, de forma que ao estarem em contato com o âmbito escolar estão automaticamente adquirindo conhecimentos e experiências para suas futuras práticas cotidianas no desenvolvimento profissional.
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...ProfessorPrincipiante
Transcender a fase de questionamentos e anseios sobre o que é ser professor até
olhar-se como tal pode ser visto como a travessia por uma ponte bem longa e com vários
obstáculos. Dentre estes, alguns estão relacionados ao próprio formato em que se
encontram os processos de formação de professores; outros estão relacionados ao
próprio ato de ensinar no que se refere à especificidade de nossa área de ensino; outros
ainda à complexidade da realidade escolar, em sua organização e funcionamento. O
objetivo deste trabalho é relatar a experiência de um grupo de licenciandos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas envolvidos com o programa brasileiro de incentivo à
docência – PIBID, a partir da perspectiva da formação do professor reflexivo.
Professores da educação básica nas escolas públicas brasileiras tem enfrentado
inúmeros desafios no exercício da prática pedagógica. Dentre esses estão a baixa
remuneração pela elevada carga de trabalho, a quantidade de alunos por sala de aula, o
atendimento às diferentes demandas para além do ensino, o pouco envolvimento da
família na educação das crianças e jovens, as dificuldades com o uso das tecnologias de
informação e comunicação, apenas para citar alguns (Gatti, 2011; Saviani, 2009). Outro
desafio presente, mas de natureza diferente, é estabelecer um diálogo adequado e
coerente entre o que se aprendeu nos anos de formação universitária e aquilo que é
exigido e necessário para que o processo ensino-aprendizagem se concretize, de fato, no
espaço escolar.
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...ProfessorPrincipiante
Esse artigo apresenta e discute resultados parciais de uma investigação que tem como objeto de estudo os percursos formativos vivenciados pelos licenciandos participantes de uma das recentes políticas públicas de formação inicial de professores implementadas no Brasil: o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid. A investigação foi desenvolvida em cinco Instituições de ensino superior (IES), sendo uma privada confessional (PUC Minas), uma pública estadual (UEMG) e três públicas federais (UFMG, UFSJ, UNIFAL). Buscou-se traçar o perfil sociocultural e de formação dos bolsistas participantes do Pibid e mapear saberes e práticas construídos em seu processo formativo.
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade ...PIBID UFPEL
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade Federal de Santa Maria e a Aprendizagem da Docência para a educação básica.
http://www.pibidufpel.tk/
Ministério da Educação (MEC) / Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
É preciso considerar que o professor iniciante se depara com um cenário bastante complexo quando chega a uma escola. Precisa atingir objetivos, lidar com uma diversidade de alunos, com sentimentos e emoções, ter um bom discurso didático, dominar os conteúdos disciplinares e saber como transformá-los em pedagógicos de modo a atender às necessidades dos alunos, ter bom manejo de sala de aula, adaptar-se ao clima e à cultura da escola (Darling-Hamond; Baratz-Snowden, 2005; Gatti, 2012).
Tem-se um profissional muitas vezes com uma formação inicial frágil, como apontam os estudos de Gatti e Barreto (2009), entretanto estão credenciados para o ingresso profissional. As instâncias políticas também têm enxergado tais fragilidades e emitido críticas à qualidade do ensino das instituições que formam professores, seja pela desvinculação entre teoria e prática, pela forte fragmentação dos conhecimentos ou pela falta de vínculo com a escola básica. (Marcelo; Vaillant, 2009),
Aligeirou-se a formação inicial em quase todo o nosso país, isto quando as licenciaturas não são o alvo mais frequente de cursos a distância, mas, infelizmente, o período de indução não tem sido alvo das políticas de educação, pelo menos não no Brasil. (Romanowsky, 2012; Gatti, Barreto, André, 2011). Temos um quadro sofrível, nem boa formação inicial e muito menos política de inserção profissional.
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...ProfessorPrincipiante
Dentre os vários conhecimentos específicos da formação inicial de professores, as experiências relacionadas ao contexto da profissão se mostram como temáticas importantes. Afinal não são poucos os autores que sinalizam para a necessidade de a formação inicial envolver a perspectiva da racionalidade prática, ou seja, a centralidade do campo de trabalho da docência na dinâmica curricular e estrutural nos cursos de formação de professores (Perrenoud, 1993; Zeichner, 1993; Perez-Gomez, 1995; Marcelo-Garcia, 1998; Pimenta, 1998).
No Brasil, a demarcação de um modelo que transitasse no campo do reconhecimento de uma “epistemologia da prática” na docência (Tardif, 2002), valorizando as experiências concretas de ação, organizadas e orientadas, como espaço fértil para a construção de saberes, foi divulgada nacionalmente, em âmbito documental, com as diretrizes curriculares para a formação de professores (Brasil, 2001).
De modo semelhante aos vários cursos de licenciatura voltados para a formação docente no contexto brasileiro, na Educação Física (EF) são recorrentes os apontamentos acerca dos dilemas vividos na formação inicial de professores (Freitas & Ramos, 2012). Estudos evidenciam a necessidade de ajustes curriculares, especialmente vinculados às experiências da prática profissional (Marcon, Nascimento & Graça, 2007), dado o distanciamento da escola e da realidade da profissão percebido pelos alunos ao concluírem os cursos superiores. Outros ainda acenam para alterações de cunho mais significativos propondo mudanças de paradigma (Rezer & Fensterseifer, 2008). Há também aqueles que dão vida às angústias sentidas pelos futuros professores de EF (Farias et al., 2008). Enfim, contextos emblemáticos da carência por novas mobilizações em prol de ações para superação de uma formação inicial menos distante da intervenção profissional na escola.
A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNC...ProfessorPrincipiante
O presente estudo integra uma pesquisa, em desenvolvimento, no doutorado em
Educação na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), visando compreender o
processo formativo de um grupo de licenciandas do curso de Pedagogia vinculadas ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da UFMT e identificar os
impactos das ações vivenciadas nesse programa na constituição da profissionalidade
docente.
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA (PIBID) E A FORMAÇÃ...ProfessorPrincipiante
O presente estudo se situa nas discussões sobre o Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e a formação de professores iniciantes. O Pibid tem como principal objetivo elevar a qualidade da formação de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre Educação Superior e Educação Básica. O objetivo deste estudo foi analisar as contribuições do Pibid, subprojeto do Curso de Pedagogia, da Universidade Federal de Goiás (UFG)/Regional Jataí (GO-Brasil), para a aprendizagem e o desenvolvimento profissional dos licenciando, bolsistas de iniciação à docência. O subprojeto do Pibid/Pedagogia tem como eixo condutor o letramento literário, tendo nas obras literárias o suporte de ensino e aprendizagem tanto para os alunos da escola de Educação Básica, quanto para os bolsistas do Pibid. Configura-se como uma experiência de formação e investigação, quando fomenta a integração escola-universidade e quando acompanha e avalia, durante todo o projeto, como essas experiências impactam na formação dos licenciandos bolsistas do Curso de Pedagogia. Para tanto, foram aplicados questionários, em dois momentos diferentes, segundo semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015. A análise dos questionários foi feito de forma qualitativa, através de algumas categorizações, partindo dos temas mais recorrentes e dos que evidenciam aspetos mais relevantes e convergentes sobre a importância desse programa para a formação inicial dos “pibidianos”. Os resultados revelam predominantemente os aspectos positivos do programa e a importância do Pibid/Pedagogia para os bolsistas, licenciando do Curso de Pedagogia. Conclui-se que essa proposta de formação “antecipa” algumas experiências que só poderiam ser vivenciadas no período de estágio (final do curso) e abre possibilidades para pensar uma estrutura curricular, em que a inter-relação entre os aspectos teóricos e práticos estejam presentes desde o início dos cursos de licenciaturas.
PIBID PEDAGOGIA: UMA NOVA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO DOCENTE E INSERÇÃO PROFISSI...ProfessorPrincipiante
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) é uma iniciativa do
Ministério da Educação do Brasil (MEC), em parceria com a Fundação Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que objetiva, em síntese,
incentivar a formação de professores para atuarem na educação básica, visando a
elevação da qualidade da escola pública brasileira e a valorização do magistério, no
sentido de incentivar futuros licenciados a optarem pela carreira docente de forma
consciente. As atividades desse programa são desenvolvidas em escolas públicas e
envolvem coordenadores (professores de instituições de ensino superior),
supervisores (profissionais da educação básica da área de atuação do projeto) e
acadêmicos (graduandos de cursos de licenciatura).
Várias instituições de ensino superior do Estado do Paraná participam deste
programa, cada uma com um projeto institucional ao qual estão vinculados vários
subprojetos relacionados a diversos cursos de licenciatura. Nesta proposta de
simpósio pretendemos apresentar os subprojetos dos cursos de Pedagogia de três
dessas instituições: duas delas localizadas na capital do referido estado (Curitiba) e
uma no noroeste (Maringá).
OS EFEITOS DA CONSTITUIÇÃO DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE DO PROGRAMA INSTITUCI...ProfessorPrincipiante
O relato de investigação apresentado neste trabalho constitui uma parte da pesquisa de doutorado em Educação, em andamento, cuja tese analisa as possibilidades de efetivação da qualidade social da educação básica, via articulação da educação superior com a básica, na constituição, tanto dos diferenciais para a formação docente nas políticas de formação de professores, quanto dos pressupostos que se apoiam a profissionalidade docente.
O problema que orienta a reflexão procura elucidar a seguinte questão: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) pode contribuir para efetivação da qualidade social da educação básica?
O objetivo delineado para o trabalho é portanto, Avaliar as possibilidades de efetivação da qualidade social da educação básica via análise dos contextos de formulação, aplicação e resultados das políticas de formação de professores do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).
A pesquisa é de natureza qualitativa, com método de coleta de dados e análise com base em referencial teórico.
O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AO INÍCIO DA DOCÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁT...ProfessorPrincipiante
A fase da entrada na carreira, pode ser comparada com a inserção profissional, ou seja, é a fase onde, os professores então iniciando sua prática docente. Garcia (2010) salienta que pode ser entendida, também, como uma transição de estudantes para docentes, e esta fase é um período de crises, onde os professores devem manter o equilíbrio pessoal e adquirir, ainda, conhecimento profissional. Portanto passa a vivenciar as dúvidas e as aflições do iniciante. Neste, sentido, é possível perceber que o apoio dado aos professores iniciantes, é muito pequeno e às vezes até inexistente, tanto por parte da escola onde ele está iniciando suas atividades, quanto das políticas públicas de educação.
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...ProfessorPrincipiante
Acreditamos que o professor, polivalente ou não, precisa ter ao longo da sua formação a oportunidade de constituir uma base de conhecimentos que lhe permita compreender a disciplina que vai ensinar, combinando esse conhecimento com o conhecimento do “modo de ensinar”. Além disso, necessita compreender o programa curricular, conhecer os diferentes materiais disponíveis para ensinar, fazer articulações horizontais e verticais do conteúdo a ser ensinado, bem como conhecer a história da evolução curricular desse conteúdo (Shulman, 1987).
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
INICIAÇÃO A DOCÊNCIA: OS RESULTADOS DO PIBID NA VOZ DOS PROFESSORES INICIANTES
1. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Eje temático: Evaluación de programas de inducción
TIPO DE PRESENTACIÓN: informes de investigación
INICIAÇÃO A DOCÊNCIA: OS RESULTADOS DO PIBID NA VOZ DOS
PROFESSORES INICIANTES
Signorelli, Gláucia i
glauciasignorelli@gmail.com
UFU-MG/PUC-SP - Brasil
André, Marli
marli.andre@gmail.com
PUC-SP – Brasil
Resumen
O objetivo deste estudo é conhecer as avaliações que as professoras iniciantes fazem
sobre as implicações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)
em sua prática docente. O Pibid é um programa de iniciação à docência cujo objetivo
principal é elevar a qualidade da formação inicial de professores da educação básica,
inserindo os licenciandos no contexto escolar e promovendo a integração entre a teoria e
a prática e entre a universidade e a escola. Foi utilizada a abordagem qualitativa de
pesquisa, com dados coletados por meio de grupos de discussão com doze professoras
iniciantes, ex-pibidianas e egressas do curso de Pedagogia de uma universidade pública
federal do estado de Minas Gerais. As participantes atuam na educação infantil e nos
anos iniciais do ensino fundamental, em escolas públicas estaduais e municipais de uma
cidade do interior do estado. Os resultados evidenciaram que a aproximação das
professoras iniciantes ao campo de atuação profissional proporcionada pelo Pibid,
ajudou-as a compreender a lógica teórico-prática da formação e a responder, com
conhecimento e criatividade, aos problemas e necessidades da prática pedagógica que
desenvolvem. O Pibid como uma política pública de formação de professores
desenvolvido por meio da iniciação à docência tem produzido resultados efetivos à
formação, mas, também, à prática das professoras iniciantes, ex-pibidianas.
Palabras clave: Formação inicial de professores. Pibid. Inserção profissional.
2. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Introdução
O objetivo deste estudo é conhecer as percepções que professoras iniciantes,
egressas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – Pibid revelam
sobre as implicações do programa em sua prática docente.
Sabe-se que o Pibid é uma política pública de formação de professores, instituída
pelo Decreto nº 7.219 de 24 de junho de 2010, consubstanciado em um Programa de
iniciação à docência, de âmbito nacional, que tem por finalidade contribuir para o
aprimoramento da formação de professores em nível superior e para a melhoria da
qualidade da educação básica pública brasileira. Oferece bolsas a professores das
universidades participantes e das escolas parceiras e bolsas de iniciação a docência a
estudantes de licenciatura para que, durante a formação, tenham a oportunidade de
participar de experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no
processo de ensino e aprendizagem (Brasil, 2013).
O Pibid apresenta grande envergadura no cenário educacional brasileiro, tanto no
aspecto quantitativo pelo número de instituições e bolsistas que alcançou até 2014 (284
instituições formadoras, 855 campi, 90.254 bolsistas)ii
, como qualitativamente. Conforme
os dados da avaliação externa do Programa, ocorrida em 2014, o Pibid já vem sendo
“considerado como uma das melhores iniciativas em política coadjuvante à formação
inicial de professores para a educação básica (Gatti, André, Gimenes & Ferragut, 2014,
p. 111).
Desde 2008 até o momento, as discussões levantadas em torno do Programa em
todo o país, em seminários e congressos, tanto nacionais como regionais e locais,
publicações em periódicos, teses e dissertações, segundo Gatti, André, Gimenes e
Ferragut (2014), têm indicado “os efeitos do Programa junto a comunidade acadêmica e
as implicações diretas da parceria universidade e escolas sobre a formação do futuro
professor.” (p.15)
No entanto, é preciso avançar para além dos resultados que o Programa produziu
até o momento e analisar outra face, a dos resultados produzidos na prática dos
professores iniciantes, ex-pibidianos. Considerando que a maioria dos professores
iniciantes é acometida por dificuldades no início da carreira, principalmente pelo fato de
não conhecer toda a dinâmica da escola e da sala de aula, o problema que orientou a
pesquisa gira em torno das contribuições efetivas que o Pibid trouxe ao processo de
inserção profissional de professores iniciantes. Assim, é propósito deste estudo, conhecer
e analisar os efeitos que a participação no Pibid tem produzido na inserção e na prática
profissional dos professores iniciantes, pela voz desses professores.
Apesar dos resultados positivos do Pibid para a formação dos professores, não se
pode fechar os olhos para os impactos que vem sofrendo, desde o final de 2014, com
cortes de verbas de custeio e de bolsas aos licenciandos, advindos do movimento
econômico e político que atravessa o país e que podem afetar a consolidação de seus
resultados. Diante desse quadro, é importante ressaltar que o Programa tem se
configurado, também, como um campo de luta dos educadores e estudantes que
investem esforços para a qualificação docente no país, orientada, sem dúvida, por uma
perspectiva crítico/reflexiva de formação de professores. A luta tem se dado no sentido
da manutenção do Programa, com base em tão bons resultados.
3. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Marco Teórico
Várias pesquisas evidenciam as contribuições do Pibid à formação dos
professores, como por exemplo, o estudo de Canan (2012) que relata as contribuições do
Pibid na valorização e qualificação dos futuros professores da educação básica; a
dissertação de Ribeiro (2013) que trata das percepções de licenciandos sobre as
contribuições do Pibid para a formação inicial; a pesquisa de Ambrosetti, Calil, André e
Almeida (2015) que reforça os benefícios da aproximação entre universidade e escola e a
promoção de condições favoráveis à iniciação dos professores em formação no ambiente
escolar. O abrangente estudo avaliativo do Pibid realizado por Gatti et al. (2014) também
atesta o valor que o Programa vem agregando à formação e ressalta seus efeitos
positivos de forma bastante contundente, o que o qualifica como uma das mais
importantes políticas públicas de formação docente.
A implementação de uma política pública de formação de professores no Brasil
traz uma nova perspectiva ao enfrentamento dos problemas históricos que envolvem
tanto a formação como o início da carreira, sendo alguns deles: formação desvinculada
da prática pelo distanciamento entre universidade e escolas (Zeichner, 2010); déficit de
qualidade dos conhecimentos disciplinares dos cursos e sua insuficiente articulação com
o conhecimento pedagógico e a prática docente (Vaillant, 2006); condições inadequadas
do trabalho do professor, baixa remuneração, poucos incentivos na carreira, formação
continuada desvinculada da realidade dos professores e alunos (Gatti, Barreto & André,
2011); início da vida profissional permeado pelo isolamento e pouco apoio aos
professores, configurando uma fase de grande evasão na carreira (Marcelo Garcia,
2010).
Partindo dessas situações que permeiam a formação dos professores, esta
pesquisa se fundamenta nos estudos de Canário (2000) e Zeichner (2010) que defendem
uma formação inicial em que as dimensões teóricas e práticas se articulem no processo
de organização curricular e que os futuros professores aprendam a profissão na escola
considerando a experiência como um processo que possibilita o aprender a aprender. Na
mesma direção estão os argumentos de Nóvoa (2009) em favor de uma formação de
professores construída dentro da profissão, o que atribui, necessariamente, um papel
formativo às escolas básicas, lócus de atuação dos professores, aspecto este que subjaz
a proposta do Pibid.
Metodologia da Pesquisa
O caminho metodológico desta pesquisa orientou-se para a abordagem
qualitativa, que segundo Gatti e André (2010, p. 30), é “[...] uma modalidade investigativa
que se consolidou para responder ao desafio da compreensão dos aspectos
formadores/formantes do humano, de suas relações e construções culturais, em suas
dimensões grupais, comunitárias ou pessoais”.
Como fonte principal na coleta de dados optou-se pela realização de grupos de
discussão, na perspectiva de Weller (2006), que tem o objetivo de explorar as
experiências, opiniões e posições coletivas que refletem as orientações ou a visão de
mundo de um grupo social do qual os participantes fazem parte. Weller (2006) argumenta
que, nessa perspectiva, os sujeitos não são apenas detentores de experiências prévias e
opiniões, mas representantes do meio social em que vivem. O grupo de discussão foi
4. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
orientado por um roteiro que incluia questões como: O Pibid o preparou para o início da
docência? (questão de aquecimento) Que elementos foram facilitadores e dificultadores
na sua inserção profissional? Que desafios enfrentrou no início da docência e como os
enfrentou? (questoes de desenvolvimento) Pretende continuar na docência? (questão de
finalização). Foram realizados dois grupos de discussão com duração de 1 hora meia
cada um.
Os sujeitos desta pesquisa foram 12 professoras iniciantes, ex-pibidianas e
egressas do curso de Pedagogia de uma universidade pública federal do estado de
Minas Gerais. Atuam na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, em
escolas públicas estaduais e municipais de uma cidade do interior do estado. São
professoras jovens, com média de idade de 27 anos, que têm entre seis meses e dois
anos de experiência na docência.
O início da carreira e as contribuições do Pibid à prática profissional: a voz das
professoras, ex-pibidianas
Ser professor não é uma tarefa simples, pelo contrário, é bastante complexa,
principalmente nos dias atuais, pois junto à função de ensinar, os docentes têm que
assumir outras atividades inerentes à docência: planejar, avaliar, organizar a classe,
preparar material didático, escolher estratégias de ensino, conhecer o conteúdo,
conhecer os alunos e motivá-los, participar de reuniões, cuidar da disciplina da classe,
atender aos pais, colaborar em atividades que envolvem toda a escola, seguir regras,
cumprir horários extras, gerir problemas individuas dos alunos, educar, formar, ensinar
valores e outras atividades. Um dos grandes desafios nesse início da docência é ter que
tomar decisões ante os acontecimentos urgentes e inusitados.
Simon (2013) descreve de forma sucinta e clara o quadro que se apresenta aos
professores no início da carreira:
A entrada na profissão docente é perpassada por sentimentos
conflitantes que provam a resistência do novato perante o inusitado.
Tomadas de decisões são ações que clamam por reações urgentes,
constantes nas rotinas do professor, para as quais recorre à bagagem
diversa, constituída pelos conhecimentos teóricos da formação
acadêmica, pela própria prática, ainda incipiente, e pela intuição, muitas
vezes. (p. 38 – 39, grifos da autora)
As professoras iniciantes que participaram desta pesquisa, não negaram as
dificuldades que têm enfrentado no início de suas carreiras, como se pode ver no
depoimento abaixo:
Os primeiros dias foram muito difíceis mesmo, um grande desafio,
porque eu pensava, poxa, não era isso que eu imaginava, não era isso
que eu idealizava. Eu, claro, idealizei uma sala de aula para mim, muito
5. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
diferente da realidade em que estou, mas se é nesse contexto que eu
estou tenho que tentar fazer o melhor. (PI-10)
A fala da professora, mesmo que demonstre certa aflição por não vivenciar, na
inserção profissional, o que idealizou para si, parece ter um significado importante para
sua atuação e desenvolvimento na carreira, pois, reconhecer a distância entre o ideal e o
real de uma sala de aula e a necessidade de fazer o melhor, confirma, com base nos
estudos de Tardif e Raymond (2000), a capacidade de reajustar expectativas e
percepções anteriores acerca da docência, o que permite aos professores situar melhor o
ensino, os alunos e suas necessidades e, com isso, não submergir aos “dias difíceis”.
De toda forma, apesar de um começo difícil, fato comum para os iniciantes, a
participação no Pibid possibilitou-lhes uma aproximação maior com a docência, com a
sala de aula e os alunos, envolvendo-as em situações reais em que puderam
experimentar a docência.
O depoimento de uma professora evidencia isso:
Quando iniciei o curso de Pedagogia, eu pensava que não daria conta de
uma sala de aula. E, com a participação no Pibid, quando cheguei à
escola, já formada, já professora, eu tinha uma ideia de como as coisas
poderiam acontecer, mesmo sendo uma realidade que eu ainda não
conhecia, uma escola nova, pessoas novas, uma sala de aula só minha.
[...] Eu acredito que quem passou pelo Pibid, não teve tanta dificuldade
assim de atuar, de estar à frente de uma sala de aula e manifestar essa
vontade de ajudar as crianças, então eu acredito que o Pibid foi uma
base muito boa, uma formação muito boa. (PI-6)
O fato de o Pibid ter proporcionado uma ideia de como as coisas poderiam
acontecer na escola, é o destaque que essa professora faz da sua participação no
Programa. A iniciação na prática escolar possibilitou-lhe uma aproximação à profissão
docente e, de certa forma, forneceu-lhe pistas para enfrentar a realidade já na condição
de professora. Essa ocorrência denota a importância de práticas formativas que integrem
a formação inicial e o campo de atuação profissional e que contribuam com a prática
inicial das professoras. Nesse caso, a integração universidade e escola promovida pelo
Pibid favoreceu a inserção e a prática profissional dessa e de outras professoras
iniciantes, como se pode notar nos relatos abaixo:
Bom, eu penso que o Pibid foi como um suporte para chegarmos à
escola [...], pois, quando eu assumi minha sala eu já tinha certo domínio
da sala de aula, já tinha uma noção de como lidar com as crianças, sabia
o que fazer em determinadas situações, o planejamento era algo que eu
sabia fazer, porque essa foi uma prática muito presente no Pibid que
ajudou demais. (PI-2)
Eu concordo plenamente com as meninas, o Pibid foi realmente um
apoio, tudo de bom aconteceu para contribuir com nossa formação, para
6. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
nos aproximar da sala de aula, da escola, compreender a realidade,
saber como as coisas acontecem lá, foi muito bom mesmo. (PI-6)
Esses relatos, além de reforçar positivamente a contribuição do Pibid para a
prática profissional, reafirmam o que propõe Nóvoa (2009) às universidades e às escolas,
alegando que devem ultrapassar seus muros e se aproximarem para que, em
colaboração, possam promover uma formação profissional adequada ao que se espera
dos futuros docentes. O autor é enfático: “Defendo a criação de uma nova realidade
organizacional no interior da qual estejam integrados os professores e os formadores de
professores (universitários)” (p.6), como é o caso da proposta do Pibid.
Além disso, em seus depoimentos as professoras mostraram uma multiplicidade
de elementos que fortaleceram a iniciação à docência pelo Pibid e, atualmente, dão
sustentação às suas práticas. As iniciantes expõem, em diversos momentos e diversas
situações, a importância da dinâmica de desenvolvimento dos subprojetos do Programa
dos quais fizeram parte – Pedagogia Alfabetização e Pedagogia Educação Infantil. Elas
destacam como um dos elementos importantes para a prática atual, o planejamento, uma
ação concreta, realizada por meio de um intenso movimento de reflexão, que foi, para
todas, um ganho importante no processo formativo. Seus relatos comprovam o quanto
valorizaram o aprender a planejar:
Há no Pibid todo um processo de preparação, de planejamento e o
planejar prepara a gente, porque uma aula sem planejamento é muito
falha, se eu chegar na sala de aula sem um planejamento acho que
ficaria muito perdida, se eu não escrever a aula eu não consigo
desenvolvê-la [...]. Lembro que a gente assentava com a coordenadora,
planejava, discutia e isso era muito bom, dava segurança na hora de
desenvolver a atividade e isso eu carreguei para minha prática. (PI-11)
Também pensando nessa atividade que realizamos, o que eu destaco é
a reflexão que fazíamos sobre a prática. Sabe aquilo que Paulo Freire
diz, ação-reflexão-ação. Então assim, terminávamos uma atividade e já
voltávamos a ela pra discutir com todos, pra saber o que foi legal, o que
não foi, o que poderia ter sido melhor, oportunidade de replanejar e
aplicar novamente e um pouco disso a gente leva hoje pra prática. (PI-6)
O que dizem as professoras vai além do aprender a planejar que, por si só, é um
ganho enorme para a formação, pois se sabe o valor de uma aula bem planejada.
Percebe-se, que o planejamento como atividade didática, não é apenas mais uma
atividade docente, mas uma prática formativa que, segundo Gatti (2009, p. 92),
proporciona “a aquisição de conhecimentos, valores, atitudes de diferentes naturezas
[...]”. Para as professoras iniciantes, o planejamento é uma ação cujo sentido é
delineador de um trabalho pedagógico efetivo e crítico, pois se pauta no ir e vir, planejar e
replanejar, movimento que permite a ação-reflexão-ação.
Esse aprendizado, sem dúvida, tem beneficiado a prática atual das professoras
iniciantes como comprovam em seus relatos:
7. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
[...] agora que a secretaria municipal [Educação] está exigindo o nosso
planejamento eu vejo como o Pibid foi importante para mim nesse
sentido. Digo que graças ao Pibid hoje eu não tenho dificuldade com o
planejamento [...]. (PI-12)
Concordo PI-12, porque, assim, quando a gente planejava no Pibid era
muito legal, era animado [risos], buscávamos material e em cima disso a
gente criava, inventava. A nossa coordenadora nos fazia pensar em
como aplicar um conteúdo, uma atividade e agora eu não sei fazer
diferente, apesar de fazer sozinha [...]. (PI-10)
Nessa perspectiva, o Pibid se mostra, conforme preconiza Nóvoa (2009, p. 14)
mobilizador do “quadro conceptual de produção de saberes”, e pode se reverter em um
processo dinâmico e interativo para a prática docente, baseado na troca de experiências
e na partilha de saberes que vão consolidando a formação dos professores ao longo da
vida. O Programa, da forma como relatam as professoras, proporcionou-lhes construir,
por meio dessas redes, conhecimentos e valores acerca da docência, os quais lhes são
muito úteis na prática profissional, como aponta uma professora:
[...] tudo que a gente fazia era voltado para a realidade da escola. Se
havia um problema, por exemplo, de aprendizagem de um aluno, a gente
discutia, estudava e fazia uma intervenção. Se era para introduzir algum
conteúdo ocorria da mesma forma com estudo, preparação de material,
até simulação da aula nós fazíamos, então por isso eu acho que
preparou, deu base sabe, porque a sala de aula quando é da gente é
diferente, mas o Pibid deu essa base, a gente sabe onde buscar, o que
fazer, como agir. (PI-10)
O que se acentua na fala dessa professora é o valor formativo que o Pibid lhe
possibilitou e, conforme relatou, [...] o Pibid deu essa base, a gente sabe onde buscar, o
que fazer, como agir. Observa-se que essa expressão revela um procedimento de
autoformação que vem sendo constituído e uma atitude autônoma no exercício da
profissão.
Esta autonomia pode vir a se consolidar em uma prática comprometida com os
interesses e necessidades dos alunos, do seu contexto e da comunidade escolar. Este
pode ser o caminho do desenvolvimento de uma nova cultura profissional dos
professores que, segundo Nóvoa (2009, p. 26) “passa pela produção de saberes e de
valores que deem corpo a um exercício autônomo da profissão docente.”
Nesse cenário, saberes e valores necessários à prática docente se entrecruzaram
no processo de formação e foram ajudando as licenciandas, hoje professoras, a perceber
a necessidade de um tipo de ensino que atenda à realidade e necessidades de seus
alunos, conforme relatam outras professoras:
8. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Nós sabemos da importância do lúdico para a criança então
queremos colocar isso em prática. O Pibid contribuiu muito, mas muito
mesmo, principalmente quanto a ludicidade como forma de trabalho,
porque até então eu não tinha essa visão do ensino baseado no lúdico.
O Pibid me ensinou a trabalhar esse lúdico em sala de aula, é um teatro,
um jogo, uma brincadeira, uma história que envolva a criança e ela
aprenda [...]. (PI-12)
Eu aprendi no Pibid [...] me preocupo com a forma como vou ensinar,
fico tentando fazer coisas diferentes, gosto muito de jogos, então eu
invento algumas coisas. Isso diversifica a forma de ensinar ajuda o aluno
a compreender melhor, se não entendeu de um jeito, talvez com outra
explicação, com um jogo entenda melhor. (PI-3)
Esses depoimentos ilustram o motivo que leva as professoras a adotarem uma
diversidade de práticas e a ludicidade no ensino. Elas vivenciaram a experiência de um
trabalho lúdico durante o Pibid e sabem o valor que representa para o desenvolvimento
infantil, e, portanto, querem trazer para suas práticas. Quanto a isso Libâneo (2004)
afirma que as mudanças na forma de aprender são potencializadoras de mudanças na
forma de ensinar e as professoras têm mostrado suas opções por um tipo de ensino mais
dinâmico, mais vivo, permeado por alternativas pedagógicas diferenciadas como aquelas
vivenciadas no Pibid.
Segurança foi outro elemento que a participação no Pibid lhes propiciou e que
parece fundamental para a prática das professoras. Um elemento subjetivo, mas
construído a partir de situações objetivas vivenciadas no Programa. Em seus relatos, as
professoras iniciantes foram mostrando as situações que favoreceram esse sentimento
de segurança: o planejamento conjunto, o tempo para estudo e preparação de material, a
oportunidade de rever o planejamento, o fato de não ir para a sala de aula com dúvidas.
Nota-se também que são ações importantes à prática das professoras, as quais
reafirmam os objetivos do Pibid, e foram significativas à formação e ao início da carreira,
como ilustrado por uma professora:
[...] ser pibidiana, ter o apoio das colegas e a orientação da professora
coordenadora e ainda da professora regente da sala que sempre dava
aquela ajudinha básica na hora de controlar as crianças foi fundamental,
deu aquela segurança, eu agora sei onde estou pisando. (PI-9)
Está evidente que as ações desenvolvidas no Pibid trouxeram segurança à
professora, sendo benéficas tanto à formação quanto ao exercício atual da docência.
Segurança é, segundo Marcelo Garcia (2010), uma “necessidade emocional” dos
professores e, para obtê-la, eles precisam de apoio e de orientação. O apoio e a
orientação que as professoras receberam da coordenadora de área, da supervisora da
escola e a ajuda entre colegas durante a participação no Pibid supriu-lhes, pelo menos
em parte, essa necessidade emocional. Mas, esse é um aspecto do qual as professoras
se ressentem nesse momento da carreira, causado, justamente, por um movimento
contrário dentro das escolas, ou seja, a falta de apoio por parte da equipe gestora e dos
colegas. Uma professora relata o que sente:
9. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
O que eu mais sinto é não poder trabalhar em equipe como era no Pibid,
a gente fazia tudo junto, uma ajudava a outra, nossas ideias eram
ouvidas e mesmo que não fossem aceitas discutíamos outras formas,
mas na escola isso não ocorre [...] (PI-4)
A falta de apoio é um problema que as professoras iniciantes enfrentam nas
escolas, pois entre as doze participantes, apenas uma disse ter recebido apoio de seus
pares. Outros problemas como as condições precárias de trabalho, falta de material
didático, alunos em situação de vulnerabilidade, foram também relatados, mas suas
reações surpreendem pela capacidade que têm de visualizar saídas para as situações
que querem “puxá-las para baixo”, como descreve a professora PI-1.
[...] na educação infantil a gente tem que entrar no mundo da criança,
não adianta, a criança é inventiva, vive no mundo da imaginação. Então
eu sempre preparo momentos bem lúdicos, faço teatro, conto histórias,
brinco muito com as crianças, proponho brincadeiras novas que
despertam a imaginação delas, é um trabalho muito prazeroso e eu faço
o que posso. Mas, há algumas colegas sempre nos puxando para baixo
e chegam a dizer: você está fazendo isso porque é nova, está
começando agora, daqui uns anos você não vai querer fazer isso mais.
(PI-1)
Observa-se que a motivação para o trabalho se manifesta por meio de
características como a experimentação, a exploração de estratégias de ensino e
diversificação das aulas. Seus relatos indicam a preocupação com o desenvolvimento de
alternativas pedagógicas mais efetivas para o ensino, evidenciando uma compreensão
crítica e transformadora da ação docente.
Além disso, ao relatarem suas ações, as professoras certificam um dos propósitos
do Pibid, que, nesse contexto, parece ter sido alcançado, o de romper com o modelo de
formação docente que apenas instrumentaliza os futuros professores para a ação,
mostrando-lhes o lado oposto, o da prática pensada, refletida e voltada para a realidade.
Considerações finais
Os resultados dessa investigação evidenciaram que as atividades no interior de um
curso de formação de professores precisam, necessariamente, passar pelo campo de
atuação profissional e implementar ações que dialoguem com a realidade e
problematizem as práticas, para que os licenciandos possam construir conhecimentos
profissionais e criar articulações cada vez mais profundas entre a teoria, a prática e a
realidade escolar.
Neste sentido, a aproximação das professoras iniciantes ao campo de atuação
profissional proporcionada pelo Pibid, ajudou-as a compreender a lógica teórico-prática
10. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
da formação e a responder, com conhecimento e criatividade, os problemas e
necessidades da prática pedagógica que desenvolvem. As professoras revelam um
compromisso com uma educação crítica e transformadora para seus alunos e
eexpressam que no exercício da profissão há sempre muito o que aprender.
Assim, os dados mostram que o Pibid como uma política pública de formação de
professores desenvolvido por meio da iniciação à docência, tem produzido resultados
efetivos não só à formação, mas, também, à prática das professoras iniciantes, ex-
pibidianas. Obviamente, há, ainda, muitos aspectos a serem considerados e pesquisados
tanto no campo da formação de professores como no campo de atuação dos professores,
mas o Programa parece oferecer uma forte orientação para uma nova profissionalização
docente.
Referências bibliográficas
Ambrosetti, N.B., Calil, A.M.G.C., André, M.E.D.A. & Almeida, P. C. A. (2015). O Pibid e a
aproximação entre universidade e escola: implicações na formação profissional dos
professores. Atos de Pesquisa em Educação, FURB, (10), 369-392.
Brasil (2013). Portaria nº 096, de 18 de julho de 2013. Aprova as regulamentações do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid. Acesso em 15 de
março de 2016 em http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid.pdf.
Canan, S. R. (2012). Pibid: promoção e valorização da formação docente no âmbito da
Política Nacional de Formação de Professores. Formação Docente, Belo Horizonte,
v(04), n. 06, 24-43, jan./jul. Acesso em 04 de abril de 2016 em
http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br.pdf.
Gatti, B. A.. Barreto, E. S. S. & André, M. E. D. A. (2011). Políticas docentes no Brasil: um
estado da arte. Brasília: UNESCO.
Gatti, B. A. et al. (2014). Um estudo avaliativo do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID). Relatório de Pesquisa, São Paulo: FCC/SEP.
Gatti, B. A. & André, M. E. D. A. (2010). A relevância dos métodos de pesquisa qualitativa
em Educação no Brasil. In Weller, W., Pfaff, N. (Orgs.). Metodologias da pesquisa
qualitativa em educação: teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes.
Libâneo. J. C. (2004). Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Editora
Alternativa.
Marcelo Garcia, C. (2010). O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da
experiência. Formação Docente. Belo Horizonte, v. (2), n. 03, 11-49. Acesso em 21
de março de 2012 em http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br pdf.
Ribeiro, S.S. (2013). Percepções de licenciandos sobre as contribuições do PIBID –
Matemática. Dissertação de mestrado. Lavras: Universidade Federal de Lavras,
Lavras, Minas Gerais, Brasil.
Simon, M. S. (2013). Inserção de professores iniciantes no campo profissional: um estudo
11. V CONGRESO INTERNACIONALSOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
de caso na Escola Básica. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Rio Grande de Sul, Brasil.
Tardif, M. & Raymond, D. (2000). Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no
magistério. Educação & Sociedade, Campinas, v(21), n. 73, 209-244.
Vaillant, D. (2006). Políticas de inserción a la docencia en América Latina: la
deudapendiente. Profesorado – Revista de curriculum y formación Del professorado.
v(13), n 1, 27-41.
Weller, W. (2010). Grupos de discussão na pesquisa com adolescentes e jovens: Aportes
teórico-metodológicos e análise de uma experiência com o método. In Weller, W. &
Pfaff, N. (Orgs). Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: Teoria e prática.
Petrópolis: Vozes.
Zeichner, K. (2010). Repensando as conexões entre a formação na universidade e as
experiências de campo na formação de professores em faculdades e universidades.
Educação, Santa Maria, v(35), n. 3, 479-504.
i
Bolsista CNPq
ii
Dados da Capes - http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid/relatorios-e-dados