O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes no processo de iniciação à docência no Brasil. Apresenta iniciativas de políticas de apoio a professores iniciantes em outros países e no Brasil, como programas de residência pedagógica. Também destaca demandas comuns de professores iniciantes, como a necessidade de aprender a ensinar enquanto ensinam, e a precariedade dos conhecimentos escolares básicos de muitos ingressantes em cursos de licenciatura.
Formacao de professores_no_brasil_diagnostico_agenda_de_politicas_e_estrategi...Renata Barbosa
O documento discute a importância da formação de professores para a melhoria da educação no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2015 pelo Todos Pela Educação analisou a literatura sobre o tema e entrevistou especialistas para diagnosticar os principais problemas e propor soluções. O estudo identificou lacunas na formação inicial e continuada de professores e apontou alternativas para aprimorar as políticas públicas nessa área.
O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de docência. Aponta que esses professores passam por sentimentos de sobrevivência e descoberta, enfrentando um choque de realidade entre a idealização da profissão e a prática cotidiana complexas nas escolas. Além disso, analisa como as mudanças na formação inicial em pedagogia podem ter contribuído para um sentimento maior de insegurança nesses professores iniciantes.
O diálogo entre a formação inicial de professores de Matemática e PIBID: uma ...Wesley Freitas
O documento discute a formação inicial de professores no Brasil e a relação com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A formação inicial é fragilizada pela desconexão entre teoria e prática e pelo distanciamento entre universidade e escola. O PIBID emerge como política que pode aproximar esses campos e contribuir para a formação inicial e continuada de professores.
1) Os Parâmetros Curriculares Nacionais surgiram após o Brasil assumir compromissos internacionais para melhorar a educação básica.
2) Os PCNs visam orientar as ações educativas do ensino obrigatório para adequá-lo aos ideais democráticos e melhorar a qualidade do ensino.
3) Os PCNs foram elaborados por educadores de todo o país após a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996.
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes de matemática e as alternativas para superá-las.
2) É analisada a importância da fase inicial da carreira docente e os desafios de ensinar matemática, como a falta de preparo pedagógico.
3) O texto também examina como os professores conseguem "sobreviver" diante das dificuldades iniciais apesar da paixão pela matemática e ensino.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em cursos de licenciatura em matemática, analisando suas experiências por meio de entrevistas.
2) Os principais desafios identificados incluem falta de preparação para a docência, dificuldade em lidar com aulas e alunos, e construção da identidade docente.
3) Compreender os problemas de professores iniciantes é importante para apoiá-los e melhorar sua formação e inserção profissional.
CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NOS PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL: APROXIMAND...ProfessorPrincipiante
Este documento analisa como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem aproximado instituições formadoras e escolas de educação básica no Brasil. O PIBID oferece bolsas para estudantes e professores universitários e escolares para promover a integração entre teoria e prática na formação de professores. Os depoimentos de estudantes participantes mostram que o PIBID tem ajudado a superar o distanciamento entre formação e exercício profissional, permitindo a reconstrução de concepções sobre ens
O documento discute o lugar das práticas pedagógicas na formação inicial de professores. Apresenta a importância dada às práticas pedagógicas pelas agências internacionais e como isso influenciou as reformas da formação docente no Brasil e em outros países. Também analisa os desafios atuais da formação de professores, como a responsabilização individual por sua formação contínua e a avaliação com impacto nos salários.
Formacao de professores_no_brasil_diagnostico_agenda_de_politicas_e_estrategi...Renata Barbosa
O documento discute a importância da formação de professores para a melhoria da educação no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2015 pelo Todos Pela Educação analisou a literatura sobre o tema e entrevistou especialistas para diagnosticar os principais problemas e propor soluções. O estudo identificou lacunas na formação inicial e continuada de professores e apontou alternativas para aprimorar as políticas públicas nessa área.
O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em seus primeiros anos de docência. Aponta que esses professores passam por sentimentos de sobrevivência e descoberta, enfrentando um choque de realidade entre a idealização da profissão e a prática cotidiana complexas nas escolas. Além disso, analisa como as mudanças na formação inicial em pedagogia podem ter contribuído para um sentimento maior de insegurança nesses professores iniciantes.
O diálogo entre a formação inicial de professores de Matemática e PIBID: uma ...Wesley Freitas
O documento discute a formação inicial de professores no Brasil e a relação com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A formação inicial é fragilizada pela desconexão entre teoria e prática e pelo distanciamento entre universidade e escola. O PIBID emerge como política que pode aproximar esses campos e contribuir para a formação inicial e continuada de professores.
1) Os Parâmetros Curriculares Nacionais surgiram após o Brasil assumir compromissos internacionais para melhorar a educação básica.
2) Os PCNs visam orientar as ações educativas do ensino obrigatório para adequá-lo aos ideais democráticos e melhorar a qualidade do ensino.
3) Os PCNs foram elaborados por educadores de todo o país após a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996.
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes de matemática e as alternativas para superá-las.
2) É analisada a importância da fase inicial da carreira docente e os desafios de ensinar matemática, como a falta de preparo pedagógico.
3) O texto também examina como os professores conseguem "sobreviver" diante das dificuldades iniciais apesar da paixão pela matemática e ensino.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes em cursos de licenciatura em matemática, analisando suas experiências por meio de entrevistas.
2) Os principais desafios identificados incluem falta de preparação para a docência, dificuldade em lidar com aulas e alunos, e construção da identidade docente.
3) Compreender os problemas de professores iniciantes é importante para apoiá-los e melhorar sua formação e inserção profissional.
CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NOS PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL: APROXIMAND...ProfessorPrincipiante
Este documento analisa como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem aproximado instituições formadoras e escolas de educação básica no Brasil. O PIBID oferece bolsas para estudantes e professores universitários e escolares para promover a integração entre teoria e prática na formação de professores. Os depoimentos de estudantes participantes mostram que o PIBID tem ajudado a superar o distanciamento entre formação e exercício profissional, permitindo a reconstrução de concepções sobre ens
O documento discute o lugar das práticas pedagógicas na formação inicial de professores. Apresenta a importância dada às práticas pedagógicas pelas agências internacionais e como isso influenciou as reformas da formação docente no Brasil e em outros países. Também analisa os desafios atuais da formação de professores, como a responsabilização individual por sua formação contínua e a avaliação com impacto nos salários.
O PAPEL DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute o papel dos Colégios de Aplicação no Brasil na formação de professores. Os Colégios de Aplicação foram criados originalmente como campo de estágio para cursos de licenciatura, mas seu papel foi se expandindo ao longo dos anos. O documento argumenta que os Colégios de Aplicação podem ajudar a reconectar a teoria e a prática na formação de professores, servindo como campo de estágio e treinamento profissional. No entanto, reconhece que os desafios da formação de professores estão ligados a quest
PROFESSORES INICIANTES E O "CHOQUE DE REALIDADE" - O QUE NOS REVELAM ALGUMAS ...ProfessorPrincipiante
Este documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira. Apresenta pesquisas realizadas na ANPED que abordam o "choque de realidade" vivido por esses professores, incluindo sentimentos de solidão, dificuldades com disciplina de alunos e apropriação de conteúdos. Argumenta que programas de apoio podem ajudar professores a lidar melhor com os desafios iniciais e se desenvolverem profissionalmente.
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes, especialmente no ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Aponta que esses professores precisam de apoio de colegas e gestores, e que é necessário espaços de formação inicial e contínua para refletir sobre suas práticas e crenças. Além disso, analisa os saberes necessários para a docência, como conhecimento de conteúdo, pedagogia e currículo.
1) O documento propõe tópicos para discussão na Comissão de Educação no próximo Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas (ELAOPA).
2) São sugeridos três tópicos principais: nossa organicidade latino-americana, nossa inserção no debate contra o IIRSA, e bandeiras e lutas que nos unificam.
3) O documento também relembra os dois eixos de discussão da Comissão de Educação no ELAOPA anterior: Educação Formal e Educação Popular.
1) O documento discute a importância de incluir as dimensões sociais, ambientais e tecnológicas no ensino de química para formação da cidadania.
2) Foi realizada uma pesquisa com 41 professores de química que utilizam um material didático inovador com foco nessas dimensões.
3) A maioria dos professores reconhece a importância da contextualização, mas alguns têm dificuldades em implementá-la na prática.
Este documento discute as políticas públicas voltadas à alfabetização com letramento no contexto da antecipação do ingresso no ensino fundamental para seis anos e da ampliação deste para nove anos. Analisa como essas mudanças impactam a educação brasileira e se inspira em autores como Justino de Souza Jr, István Mészáros e Demerval Saviani para compreender os desafios impostos às escolas.
Professores da educação básica nas escolas públicas brasileiras tem enfrentado
inúmeros desafios no exercício da prática pedagógica. Dentre esses estão a baixa
remuneração pela elevada carga de trabalho, a quantidade de alunos por sala de aula, o
atendimento às diferentes demandas para além do ensino, o pouco envolvimento da
família na educação das crianças e jovens, as dificuldades com o uso das tecnologias de
informação e comunicação, apenas para citar alguns (Gatti, 2011; Saviani, 2009). Outro
desafio presente, mas de natureza diferente, é estabelecer um diálogo adequado e
coerente entre o que se aprendeu nos anos de formação universitária e aquilo que é
exigido e necessário para que o processo ensino-aprendizagem se concretize, de fato, no
espaço escolar.
Este documento resume uma tese de doutorado sobre o Plano CEIBAL, uma política educativa do Uruguai que fornece computadores para todos os alunos. A tese analisa o planejamento e implementação do plano em 14 escolas, usando entrevistas e questionários. As conclusões mostram como o plano afetou as condições de ensino-aprendizagem e as mudanças promovidas no sistema educativo uruguaio.
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...ProfessorPrincipiante
Cada vez mais é preocupação de gestores e investigadores a questão dos primeiros
anos de trabalho dos professores nas escolas de educação básica1, o que ocorre
também em muitos outros países. No Brasil, no entanto dispomos de poucos estudos
sobre os professores iniciantes, suas posturas, procuras, facilidades, dificuldades. O
início da vida profissional docente, de fato, tem se mostrado como um período de
ajustes ao trabalho educativo com as crianças ou adolescentes nas salas de aula, um
período de buscas de apoios e informações, de trato com as relações interpessoais na
escola, entre professores e alunos, professores e colegas, professores e direção da
escola e outros técnicos. Além disso, ajustes às normas da rede de ensino em que
está se inserindo e às orientações já existentes, ou supervenientes, dos órgãos
governamentais na área educacional. Os cursos de graduação de professores, em
nível superior, não são suficientes para prepará-los para esse ambiente de trabalho e
suas exigências e implicações. Os estágios exigidos no Brasil, pelas normas do
Conselho Nacional de Educação, também não lhes oferecem tempo e oportunidades
completas de preparo para sua imersão na profissão, seja pelo cumprimento apenas
burocrático dos estágios, seja pela falta de planejamento e acompanhamento dos
mesmos. (Garrido e Carvalho, 1999; Gatti e Nunes, 2009)
Este documento resume um estudo sobre a relação entre educação e trabalho em diferentes modalidades de ensino no Brasil. Analisa como a educação prepara os alunos para o mercado de trabalho no EJA, ensino subsequente e integrado, com base em entrevistas com professores e alunos. Discute como essas modalidades abordam a educação tanto para formação profissional quanto para formação cidadã.
Este artigo analisa a política de educação profissional no governo Lula de 2003 a 2005, mostrando seu percurso controvertido entre as propostas do governo, as ações implementadas e as lutas da sociedade. Apesar da revogação do decreto que separava a educação profissional da básica, os programas implementados como Escola de Fábrica e PROEJA mantiveram a fragmentação. A integração curricular prevista na lei não foi priorizada, apesar das declarações do governo.
Inclusão de Estudantes com Necessidades Educacionais Específicas. revistas - UEPG
1) O documento discute a inclusão de estudantes com necessidades educacionais específicas no ensino regular por meio de uma abordagem envolvendo métodos de estruturação de problemas.
2) Uma multimetodologia foi desenvolvida combinando Value-Focused Thinking e Soft System Methodology e aplicada em um estudo de caso em uma unidade da rede federal de ensino.
3) Os resultados indicam que certos pressupostos estabelecidos sobre inclusão merecem ser reavaliados à luz do presente estudo.
O documento descreve o período entre os anos 1920-1930 no Brasil, quando houve um aumento do debate educacional devido aos esforços de grupos liberais e da Associação Brasileira de Educação. Também discute as divergências ideológicas entre os modernistas e a criação de faculdades católicas e a Ação Integralista Brasileira como respostas conservadoras.
Este documento discute a equidade educacional na América Latina. Ele explora vários fatores que contribuem para a desigualdade educacional, incluindo variáveis socioeconômicas, ambientais e culturais, como nível de instrução dos pais, gênero e etnia. O documento também examina políticas públicas para promover a equidade, como programas compensatórios e educação bilíngue intercultural. Finalmente, discute a necessidade de abordagens integrais para lidar com as múltiplas causas das desigualda
1) O documento resume as discussões de um seminário sobre qualidade na educação realizado por uma federação sindical de trabalhadores em educação em Santa Catarina.
2) Os participantes discutiram os desafios da educação brasileira com base em um documento da Conferência Nacional de Educação e focaram na formação e valorização dos profissionais da educação.
3) Foram elaboradas recomendações em grupos de trabalho sobre temas como pressupostos para qualidade na educação, gestão democrática, hora atividade e valorização de professores e
O documento discute a importância da formação continuada de professores e outros profissionais da educação nas escolas públicas. Ele propõe um projeto para capacitar diretores e coordenadores pedagógicos em Cassilândia, Mato Grosso do Sul, visando estabelecer programas de formação continuada em suas escolas. O projeto inclui sessões de estudo sobre temas educacionais e a redação de um plano de formação a ser implementado no ano seguinte.
1) O Fórum Capital-Trabalho reuniu representantes de empresários, sindicatos e governo para debater estratégias de desenvolvimento nacional;
2) O grupo concordou que a carência da educação básica é o principal entrave ao desenvolvimento e propôs medidas para melhorar o sistema educacional;
3) As propostas incluíam reestruturar currículos, avaliações nacionais e maior articulação entre educação e mercado de trabalho.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO SUPERIOR: ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO...christianceapcursos
O documento discute a importância da formação continuada de professores no ensino superior. Ele descreve como a formação continuada ajuda os professores a se atualizarem e melhorarem suas habilidades pedagógicas para atender às demandas da sociedade em constante mudança, especialmente no que se refere à geração digital. Apesar disso, muitos professores ainda não aderem à formação continuada. O documento argumenta que a identidade profissional de um professor deve ser construída por meio da participação ativa na sua própria formação.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO SUPERIOR: ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO...christianceapcursos
Este artigo discute a importância da formação continuada de professores no ensino superior. Argumenta-se que a educação está em constante mudança e professores precisam estar preparados para acompanhar essas transformações. Também defende que a formação continuada é essencial para que professores possam exercer seu papel de forma adequada e desenvolver habilidades pedagógicas para a formação de estudantes.
1) O documento discute desafios na educação científica brasileira no ensino médio, como baixo desempenho em avaliações e falta de professores qualificados.
2) Ele propõe que o uso de TIC e laboratórios de ciências, com novas abordagens pedagógicas, pode melhorar o ensino, mas demanda mudanças curriculares.
3) Relata uma experiência de formação de professores usando TIC para integrar atividades de ciências e laboratório sobre eletricidade.
Profesorado Principiante: Factores que tensionan o favorecen el Desarrollo de...ProfessorPrincipiante
Este documento discute la inserción profesional de los profesores principiantes y los desafíos que enfrentan. Explica que la transición entre la formación inicial y el ejercicio profesional puede generar tensiones que afectan la construcción de la identidad docente. También describe algunos factores que pueden favorecer u obstaculizar esta construcción, como el apoyo o aislamiento que reciben los nuevos profesores. Finalmente, resalta la importancia de implementar programas de inducción que brinden acompañamiento a los profesores durante sus primeros años
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...ProfessorPrincipiante
Este documento discute como a organização escolar influencia o processo de socialização de professores iniciantes. Analisa como a recepção, diálogo e apoio da escola podem ajudar os novos professores a se adaptarem, construindo sua identidade docente. Discute também como as experiências na escola contribuem para o desenvolvimento profissional ao longo da carreira.
O PAPEL DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute o papel dos Colégios de Aplicação no Brasil na formação de professores. Os Colégios de Aplicação foram criados originalmente como campo de estágio para cursos de licenciatura, mas seu papel foi se expandindo ao longo dos anos. O documento argumenta que os Colégios de Aplicação podem ajudar a reconectar a teoria e a prática na formação de professores, servindo como campo de estágio e treinamento profissional. No entanto, reconhece que os desafios da formação de professores estão ligados a quest
PROFESSORES INICIANTES E O "CHOQUE DE REALIDADE" - O QUE NOS REVELAM ALGUMAS ...ProfessorPrincipiante
Este documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira. Apresenta pesquisas realizadas na ANPED que abordam o "choque de realidade" vivido por esses professores, incluindo sentimentos de solidão, dificuldades com disciplina de alunos e apropriação de conteúdos. Argumenta que programas de apoio podem ajudar professores a lidar melhor com os desafios iniciais e se desenvolverem profissionalmente.
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes, especialmente no ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Aponta que esses professores precisam de apoio de colegas e gestores, e que é necessário espaços de formação inicial e contínua para refletir sobre suas práticas e crenças. Além disso, analisa os saberes necessários para a docência, como conhecimento de conteúdo, pedagogia e currículo.
1) O documento propõe tópicos para discussão na Comissão de Educação no próximo Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas (ELAOPA).
2) São sugeridos três tópicos principais: nossa organicidade latino-americana, nossa inserção no debate contra o IIRSA, e bandeiras e lutas que nos unificam.
3) O documento também relembra os dois eixos de discussão da Comissão de Educação no ELAOPA anterior: Educação Formal e Educação Popular.
1) O documento discute a importância de incluir as dimensões sociais, ambientais e tecnológicas no ensino de química para formação da cidadania.
2) Foi realizada uma pesquisa com 41 professores de química que utilizam um material didático inovador com foco nessas dimensões.
3) A maioria dos professores reconhece a importância da contextualização, mas alguns têm dificuldades em implementá-la na prática.
Este documento discute as políticas públicas voltadas à alfabetização com letramento no contexto da antecipação do ingresso no ensino fundamental para seis anos e da ampliação deste para nove anos. Analisa como essas mudanças impactam a educação brasileira e se inspira em autores como Justino de Souza Jr, István Mészáros e Demerval Saviani para compreender os desafios impostos às escolas.
Professores da educação básica nas escolas públicas brasileiras tem enfrentado
inúmeros desafios no exercício da prática pedagógica. Dentre esses estão a baixa
remuneração pela elevada carga de trabalho, a quantidade de alunos por sala de aula, o
atendimento às diferentes demandas para além do ensino, o pouco envolvimento da
família na educação das crianças e jovens, as dificuldades com o uso das tecnologias de
informação e comunicação, apenas para citar alguns (Gatti, 2011; Saviani, 2009). Outro
desafio presente, mas de natureza diferente, é estabelecer um diálogo adequado e
coerente entre o que se aprendeu nos anos de formação universitária e aquilo que é
exigido e necessário para que o processo ensino-aprendizagem se concretize, de fato, no
espaço escolar.
Este documento resume uma tese de doutorado sobre o Plano CEIBAL, uma política educativa do Uruguai que fornece computadores para todos os alunos. A tese analisa o planejamento e implementação do plano em 14 escolas, usando entrevistas e questionários. As conclusões mostram como o plano afetou as condições de ensino-aprendizagem e as mudanças promovidas no sistema educativo uruguaio.
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...ProfessorPrincipiante
Cada vez mais é preocupação de gestores e investigadores a questão dos primeiros
anos de trabalho dos professores nas escolas de educação básica1, o que ocorre
também em muitos outros países. No Brasil, no entanto dispomos de poucos estudos
sobre os professores iniciantes, suas posturas, procuras, facilidades, dificuldades. O
início da vida profissional docente, de fato, tem se mostrado como um período de
ajustes ao trabalho educativo com as crianças ou adolescentes nas salas de aula, um
período de buscas de apoios e informações, de trato com as relações interpessoais na
escola, entre professores e alunos, professores e colegas, professores e direção da
escola e outros técnicos. Além disso, ajustes às normas da rede de ensino em que
está se inserindo e às orientações já existentes, ou supervenientes, dos órgãos
governamentais na área educacional. Os cursos de graduação de professores, em
nível superior, não são suficientes para prepará-los para esse ambiente de trabalho e
suas exigências e implicações. Os estágios exigidos no Brasil, pelas normas do
Conselho Nacional de Educação, também não lhes oferecem tempo e oportunidades
completas de preparo para sua imersão na profissão, seja pelo cumprimento apenas
burocrático dos estágios, seja pela falta de planejamento e acompanhamento dos
mesmos. (Garrido e Carvalho, 1999; Gatti e Nunes, 2009)
Este documento resume um estudo sobre a relação entre educação e trabalho em diferentes modalidades de ensino no Brasil. Analisa como a educação prepara os alunos para o mercado de trabalho no EJA, ensino subsequente e integrado, com base em entrevistas com professores e alunos. Discute como essas modalidades abordam a educação tanto para formação profissional quanto para formação cidadã.
Este artigo analisa a política de educação profissional no governo Lula de 2003 a 2005, mostrando seu percurso controvertido entre as propostas do governo, as ações implementadas e as lutas da sociedade. Apesar da revogação do decreto que separava a educação profissional da básica, os programas implementados como Escola de Fábrica e PROEJA mantiveram a fragmentação. A integração curricular prevista na lei não foi priorizada, apesar das declarações do governo.
Inclusão de Estudantes com Necessidades Educacionais Específicas. revistas - UEPG
1) O documento discute a inclusão de estudantes com necessidades educacionais específicas no ensino regular por meio de uma abordagem envolvendo métodos de estruturação de problemas.
2) Uma multimetodologia foi desenvolvida combinando Value-Focused Thinking e Soft System Methodology e aplicada em um estudo de caso em uma unidade da rede federal de ensino.
3) Os resultados indicam que certos pressupostos estabelecidos sobre inclusão merecem ser reavaliados à luz do presente estudo.
O documento descreve o período entre os anos 1920-1930 no Brasil, quando houve um aumento do debate educacional devido aos esforços de grupos liberais e da Associação Brasileira de Educação. Também discute as divergências ideológicas entre os modernistas e a criação de faculdades católicas e a Ação Integralista Brasileira como respostas conservadoras.
Este documento discute a equidade educacional na América Latina. Ele explora vários fatores que contribuem para a desigualdade educacional, incluindo variáveis socioeconômicas, ambientais e culturais, como nível de instrução dos pais, gênero e etnia. O documento também examina políticas públicas para promover a equidade, como programas compensatórios e educação bilíngue intercultural. Finalmente, discute a necessidade de abordagens integrais para lidar com as múltiplas causas das desigualda
1) O documento resume as discussões de um seminário sobre qualidade na educação realizado por uma federação sindical de trabalhadores em educação em Santa Catarina.
2) Os participantes discutiram os desafios da educação brasileira com base em um documento da Conferência Nacional de Educação e focaram na formação e valorização dos profissionais da educação.
3) Foram elaboradas recomendações em grupos de trabalho sobre temas como pressupostos para qualidade na educação, gestão democrática, hora atividade e valorização de professores e
O documento discute a importância da formação continuada de professores e outros profissionais da educação nas escolas públicas. Ele propõe um projeto para capacitar diretores e coordenadores pedagógicos em Cassilândia, Mato Grosso do Sul, visando estabelecer programas de formação continuada em suas escolas. O projeto inclui sessões de estudo sobre temas educacionais e a redação de um plano de formação a ser implementado no ano seguinte.
1) O Fórum Capital-Trabalho reuniu representantes de empresários, sindicatos e governo para debater estratégias de desenvolvimento nacional;
2) O grupo concordou que a carência da educação básica é o principal entrave ao desenvolvimento e propôs medidas para melhorar o sistema educacional;
3) As propostas incluíam reestruturar currículos, avaliações nacionais e maior articulação entre educação e mercado de trabalho.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO SUPERIOR: ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO...christianceapcursos
O documento discute a importância da formação continuada de professores no ensino superior. Ele descreve como a formação continuada ajuda os professores a se atualizarem e melhorarem suas habilidades pedagógicas para atender às demandas da sociedade em constante mudança, especialmente no que se refere à geração digital. Apesar disso, muitos professores ainda não aderem à formação continuada. O documento argumenta que a identidade profissional de um professor deve ser construída por meio da participação ativa na sua própria formação.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO SUPERIOR: ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO...christianceapcursos
Este artigo discute a importância da formação continuada de professores no ensino superior. Argumenta-se que a educação está em constante mudança e professores precisam estar preparados para acompanhar essas transformações. Também defende que a formação continuada é essencial para que professores possam exercer seu papel de forma adequada e desenvolver habilidades pedagógicas para a formação de estudantes.
1) O documento discute desafios na educação científica brasileira no ensino médio, como baixo desempenho em avaliações e falta de professores qualificados.
2) Ele propõe que o uso de TIC e laboratórios de ciências, com novas abordagens pedagógicas, pode melhorar o ensino, mas demanda mudanças curriculares.
3) Relata uma experiência de formação de professores usando TIC para integrar atividades de ciências e laboratório sobre eletricidade.
Profesorado Principiante: Factores que tensionan o favorecen el Desarrollo de...ProfessorPrincipiante
Este documento discute la inserción profesional de los profesores principiantes y los desafíos que enfrentan. Explica que la transición entre la formación inicial y el ejercicio profesional puede generar tensiones que afectan la construcción de la identidad docente. También describe algunos factores que pueden favorecer u obstaculizar esta construcción, como el apoyo o aislamiento que reciben los nuevos profesores. Finalmente, resalta la importancia de implementar programas de inducción que brinden acompañamiento a los profesores durante sus primeros años
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES IN...ProfessorPrincipiante
Este documento discute como a organização escolar influencia o processo de socialização de professores iniciantes. Analisa como a recepção, diálogo e apoio da escola podem ajudar os novos professores a se adaptarem, construindo sua identidade docente. Discute também como as experiências na escola contribuem para o desenvolvimento profissional ao longo da carreira.
ESTÁGIO CURRICULAR: A INSERÇÃO DA ESCOLA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL DE P...ProfessorPrincipiante
Este documento discute as práticas de estágio curricular na formação inicial de professores na UNESP/Rio Claro. Ele analisa as visões e práticas de coordenadores, professores colaboradores e supervisores universitários em relação ao estágio. O documento mostra que as escolas recebem estagiários baseadas em acordos com a universidade, e os professores colaboradores são escolhidos por disponibilidade e perfil. O estágio é visto como uma oportunidade de aprendizagem prática para os futuros professores, com benefícios mú
POLÍTICAS PÚBLICAS, EXPERIÊNCIA PIBID E INÍCIO À CARREIRA DOCENTEProfessorPrincipiante
O artigo possui como objetivo apresentar a importância da vivência de alunos em programas decorrentes das políticas públicas que visam o incentivo e a valorização à carreira docente. A experiência que iremos relatar é sobre uma licenciada egressa do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) campus Sorocaba. Estes programas nacionais não só são decorrentes principalmente da enorme evasão de graduandos de licenciaturas, mas também da busca pelo aprimoramento e aperfeiçoamento da formação inicial e continuada para os docentes.
Os pesquisadores Ruiz, Ramos e Hingel (2007) pertencentes a “Comissão Especial instituída para estudar medidas que visem superar o déficit docente do Ensino Médio (CNE/CB)” realizaramm um relatório sobre a escassez dos professores do ensino médio no ano de 2007. Neste relatório é apresentando uma relação direta entre a renda do trabalhador e o número de estudos (ex. ensino fundamental, ensino médio) por ele realizado, ou seja, existe a grande necessidade da universalização das matrículas do ensino médio.
No mesmo relatório de Ruiz, Ramos e Hingel (2007), é também citada a evasão dos alunos de licenciatura, estes demonstram um alto índice percentual de evasão dos alunos da licenciatura por disciplina específica no ano de 1997 e consequente necessidade por professores do ensino médio e fundamental.
PERCURSOS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE: OS CONTEXTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ...ProfessorPrincipiante
Este documento discute três tópicos relacionados ao desenvolvimento profissional de professores iniciantes: 1) os desafios de programas de formação para melhorar a prática docente, 2) o papel das assessorias pedagógicas no desenvolvimento de professores iniciantes na educação tecnológica, e 3) oportunidades de inserção que promovem o desenvolvimento profissional de professores da educação básica no Brasil.
A NARRATIVA DE PROFESSORES INICIANTES A SERVIÇO DA FORMAÇÃO DOCENTE: DIÁLOGOS...ProfessorPrincipiante
Este documento discute uma pesquisa desenvolvida com professores iniciantes da Educação Infantil e acadêmicos do curso de pedagogia. O objetivo foi construir diálogos entre teoria e prática por meio de narrativas escritas. A pesquisa utilizou a abordagem de pesquisa-formação, onde os participantes são sujeitos da pesquisa e se formam nela. As narrativas dos professores iniciantes permitiram reflexões sobre sua identidade profissional e prática docente, enquanto os acadêmicos
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA ATUAÇÃO DE DOIS PROFE...ProfessorPrincipiante
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre como a participação no Programa de Iniciação à Docência (PIBID) influenciou a atuação de dois professores da educação básica no Rio de Janeiro. A pesquisa analisou os saberes docentes mobilizados por eles em suas salas de aula, suas estratégias de ensino-aprendizagem e concepções de ensino. Os resultados mostraram que o PIBID proporcionou maior segurança na sala de aula, autonomia para buscar novos conhecimentos e desenvolver estratégias
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESProfessorPrincipiante
1) O documento descreve uma pesquisa sobre os percursos profissionais de professores iniciantes nos primeiros dois anos de carreira. 2) Analisou as experiências de formação inicial, principais dificuldades enfrentadas, como mudaram suas práticas e sentimento de pertencimento à profissão. 3) Concluiu que os professores enfrentaram dificuldades relacionadas a disciplina, metodologias e relacionamento, mas que a conscientização dessas dificuldades impulsionou seu desenvolvimento profissional.
PROGRAMA ONLINE DE FORMAÇÃO DE MENTORES: UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRAProfessorPrincipiante
Nesta comunicação apresentam-se resultados preliminares de uma investigação sobre o desenvolvimento profissional de professoras experientes ao participarem de um programa online de formação de mentoras (PFOM) voltado para o acompanhamento e auxílio de professoras iniciantes dos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolvido no Portal dos Professores da UFSCar (www.portaldosprofessores.ufscar.br ). A pesquisa, de caráter construtivo-colaborativo, objetivou analisar o desenvolvimento profissional de professoras experientes durante um processo de formação para exercerem o papel de mentoras e posteriormente em suas primeiras experiências de atuação. Especificamente, neste artigo, descreve-se o programa e analisa-se os dados referentes: a ampliação da base de conhecimento para o ensino do formador ao longo do processo proposto e das primeiras ações como mentoras; ao processos iniciais de construção pelas professoras experientes da identidade profissional de mentora . Para tanto são consideradas referências teórico-metodológicas sobre base de conhecimento para o ensino, epistemologia da prática profissional, a inquirição ou reflexão sobre a prática e construção da identidade de formadores. Por fim, discutem-se algumas potencialidades evidenciadas no processo formativo realizado.
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por professores iniciantes em seus primeiros anos de carreira, conhecidas como "choque de realidade".
2) Foram entrevistados sete professores iniciantes que relataram falta de tempo, insegurança e dificuldade em se adaptar à sala de aula.
3) A pesquisa analisou as dificuldades encontradas sob diferentes perspectivas teóricas como desenvolvimento profissional e socialização docente.
Com o propósito de abordar a forma como se dá o processo de inserção na carreira profissional docente, levantamos alguns dados que demonstram as características, orientações e até mesmo modelos que os professores procuram ou desenvolvem para adentrar no mundo da docência. As falas dos sujeitos nos retratam as dificuldades encontradas e como os professores procuraram superá-las. A memória dos estágios, a partilha com profissionais mais experientes, a lembrança da escola enquanto alunos e do perfil dos seus professores são algumas das pistas que os profissionais destacaram como elementos que auxiliaram no início do contato com a escola como membros do corpo docente.
Este documento discute pesquisas sobre professores iniciantes na educação infantil no Brasil entre 2000-2014. Analisa quatro categorias principais: 1) o exercício profissional, 2) as condições de trabalho, 3) as necessidades formativas, 4) as representações sociais. A maioria das pesquisas focou no exercício profissional e identificou desafios como a insuficiência da formação inicial e a necessidade de cooperação entre professores.
Este estudio muestran la percepción de directivos y profesores principiantes chilenos acerca de los apoyos que las instituciones educativas ofrecen a los profesores que se inician en la docencia, además de su percepción en relación a cuan favorables son esos apoyos. Los hallazgos indican que las estrategias, ámbitos y profesionales de apoyo no siempre consideran las necesidades propias de los profesores nóveles, entonces es necesario que se diseñen programas de inserción con la participación de tutores de la universidad y el liderazgo de los Directores.
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
Vários são os estudos que mostram que a entrada na profissão docente está envolta em vários constrangimentos e dificuldades. Este estudo emerge das dificuldades sentidas por educadores de infância, na sua inserção profissional, descrevendo o percurso que realizaram aquando do seu início de carreira e a forma como foram colmatadas as dificuldades sentidas. A investigação foi realizada com dois grupos de educadoras de infância. Um dos grupos realizou a sua formação inicial numa instituição de ensino superior pública e outro grupo numa instituição de ensino superior privada. Concretizou-se através de dois questionários on-line, com questões abertas, sendo um questionário focalizado na formação prática dos educadores de infância (estágio) e o outro na inserção profissional. Foi feita a análise de conteúdo e a interpretação dos mesmos, evidenciou lacunas na formação inicial, bem como dificuldades relacionadas com o próprio contexto de trabalho. Constitui propósito final deste estudo contribuir para a análise de quais os aspetos da formação inicial a melhorar, para que no futuro possam ser suprimidos e, assim, permitam uma melhor integração profissional dos educadores principiantes.
JOVENS PROFESSORES/AS E DOCENTES PRINCIPIANTES: EMBATES, DEBATES E PROPOSIÇÕE...ProfessorPrincipiante
Este documento apresenta parte de uma pesquisa de doutorado sobre a experiência de jovens professores iniciantes no Brasil. O autor propõe uma distinção conceitual entre "professores iniciantes" e "professores jovens", e discute como as noções de juventude variam entre a sociologia da educação e a sociologia da juventude. A metodologia inclui entrevistas e questionários com 32 professores iniciantes entre 20-30 anos de idade.
1. O documento descreve um estudo sobre a inserção profissional de educadores de infância no início de carreira e como o trabalho colaborativo pode facilitar essa inserção e promover o seu desenvolvimento profissional.
2. O estudo baseia-se em entrevistas e análise documental com cinco educadores de infância em início de carreira.
3. Os resultados preliminares indicam que o trabalho colaborativo pode facilitar a inserção profissional e socialização desses educadores, tanto em contextos de trabalho formais como informais.
LA PRESENCIA DE TRES CAMPOS DE LA EDUCACIÓN PARA EL ESTUDIO DE LOS PROGRAMAS ...ProfessorPrincipiante
Este artículo presenta una propuesta de orden teórico para fundamentar los estudios de los programas de formación de profesores en general y en particular de Matemáticas. Consolida el reconocimiento de la presencia de tres campos que provienen del campo de la educación, como constitutivos de manera particular en los programas de formación de profesores de matemáticas (PFPM). Puesto que cada uno aporta aspectos particulares e indispensables para la constitución y desarrollo de ellos. Estos campos son: la formación de profesores, el currículo y la didáctica de las matemáticas. Estos planteamientos hacen parte de los avances y las conclusiones del estado del arte de la investigación doctoral de la autora.
PROFESORES QUE SE INICIAN EN LA DOCENCIA: DE LA FORMACIÓN INICIAL A LA EXPERI...ProfessorPrincipiante
La ponencia que a continuación se presenta reporta los resultados de un trabajo de
investigación que recupera algunas de las vivencias de los profesores principiantes en el
contexto del estado de Chiapas, en el sureste mexicano. El trabajo tiene como eje central
comprender al profesor principiante en sus primeros momentos de ejercicio profesional,
deteniéndose a observar el vínculo de su proceso de formación inicial con la búsqueda de
experiencias profesionales durante su iniciación en la docencia.
FORTALEZAS DE LA FORMACIÓN INICIAL PARA LA INSERCIÓN PROFESIONAL DE PROFESORE...ProfessorPrincipiante
Este documento presenta los resultados de una investigación sobre las fortalezas y desafíos de la formación inicial de profesores para enfrentar su inserción profesional. Se aplicó un cuestionario a 198 profesores novatos para evaluar su percepción sobre diversas dimensiones de su desempeño. Los resultados mostraron que los profesores se sienten preparados para la planificación de la enseñanza y evaluación, pero enfrentan mayores dificultades para captar la atención de los estudiantes y motivarlos. La investigación busca identificar áreas en
FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O SER PROFESSOR DE CRECHEProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores e auxiliares em creches no Brasil com base em uma pesquisa realizada em João Pessoa, Paraíba. A pesquisa mostrou que a maioria dos auxiliares tinha apenas ensino fundamental ou médio, ao invés do nível exigido de curso normal. Muitos professores também não tinham a formação superior completa em pedagogia. Isso revela que as políticas de formação inicial para a educação infantil no Brasil não estão sendo totalmente implementadas.
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: ANÁLISE PRELIMINAR DO CONTEXTO DAS REFORMAS ...ProfessorPrincipiante
Este documento analisa preliminarmente o contexto das reformas curriculares de formação de professores no Quebec, Portugal e Brasil. Discute como esses programas vêm sendo questionados e a necessidade de mudanças no modelo curricular tradicional, com foco maior na prática de ensino. Também aborda os impactos da globalização nessas reformas.
O documento analisa o processo de constituição do campo de formação de professores no Brasil com base em cinco critérios. Discute-se que houve avanços nos últimos dez anos, com aumento de pesquisas e eventos sobre o tema, mas ainda há caminho para fortalecer a área como um campo autônomo de estudos.
O documento descreve a história da formação continuada de professores no Brasil desde os anos 1960, destacando três momentos políticos nas últimas três décadas que influenciaram o processo: a ditadura militar, o movimento de democratização e a globalização. Também discute as diferentes concepções de formação continuada ao longo do tempo.
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...ProfessorPrincipiante
Esse artigo apresenta e discute resultados parciais de uma investigação que tem como objeto de estudo os percursos formativos vivenciados pelos licenciandos participantes de uma das recentes políticas públicas de formação inicial de professores implementadas no Brasil: o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid. A investigação foi desenvolvida em cinco Instituições de ensino superior (IES), sendo uma privada confessional (PUC Minas), uma pública estadual (UEMG) e três públicas federais (UFMG, UFSJ, UNIFAL). Buscou-se traçar o perfil sociocultural e de formação dos bolsistas participantes do Pibid e mapear saberes e práticas construídos em seu processo formativo.
INÍCIO DA CARREIRA UNIVERSITÁRIA: ALTERNATIVAS DE APOIO APONTADAS POR DOCENTE...ProfessorPrincipiante
O ingresso do docente na universidade, atualmente, no Brasil, ocorre através de
concursos que, em geral, priorizam o percurso investigativo do candidato, sem lhe exigir
uma formação específica para o ensino. Conforme expressam Cunha e Zanchet (2010) “o
peso das produções científicas e dos títulos acadêmicos assumiu maior expressão. Na
maioria dos casos os títulos de mestre e doutor se constituem em condição de inscrição”
para a entrada na carreira docente. Isso significa dizer que a qualidade do ensino
superior está, de certa maneira, atrelada ao ensino desenvolvido por professores
pesquisadores, reforçando o pressuposto de que a pesquisa qualifica o ensino e este
dela decorre.
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
1. O documento discute as tendências de estudos sobre professores iniciantes reveladas na produção científica de um congresso internacional sobre o tema.
2. As experiências de acompanhamento de professores iniciantes foi o tema mais estudado, mostrando um foco em iniciativas institucionais de apoio.
3. Outros temas comumente estudados incluem a construção de saberes dos professores iniciantes e os saberes de professores/alunos na formação inicial.
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...ProfessorPrincipiante
evidenciam a necessidade de se buscar uma formação de professores com mais experiências de práticas pedagógicas. Necessidade também percebida pelo Ministério da Educação, que a partir do final da década de 1990, através de alguns documentos, passou a nortear os cursos de formação docente no sentido de uma formação mais próxima da escola de Educação Básica (EB). Entre esses se destaca o documento, intitulado como Referenciais Nacionais para a Formação de Professores que menciona o “ [...] fato de que a interação completa dos conhecimentos só ocorre realmente na atuação do professor” (Brasil, 2002, p.113), evidenciando a necessidade de criar espaços que permitam ao futuro professor vivenciar situações, nas quais “[...] precise lançar mão de diferentes conhecimentos e experiências e que o aproximem da realidade da qual vai intervir” (p.113).
Este documento discute a formação de professores no Brasil, abordando três pontos principais:
1) Situa o problema da formação de professores no país e analisa como a Didática vem sendo concebida ao longo do tempo, passando de um enfoque em métodos e técnicas para uma abordagem mais ampla e crítica.
2) Discute a docência no Ensino Superior e na Educação Básica, ressaltando as especificidades de cada nível e a importância da formação inicial e continuada dos professores.
3) Reflete sobre conceitos
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade ...PIBID UFPEL
O Programa Institucional de Bolsa e Inicialização a Docência na Universidade Federal de Santa Maria e a Aprendizagem da Docência para a educação básica.
http://www.pibidufpel.tk/
Ministério da Educação (MEC) / Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...ProfessorPrincipiante
Dentre os vários conhecimentos específicos da formação inicial de professores, as experiências relacionadas ao contexto da profissão se mostram como temáticas importantes. Afinal não são poucos os autores que sinalizam para a necessidade de a formação inicial envolver a perspectiva da racionalidade prática, ou seja, a centralidade do campo de trabalho da docência na dinâmica curricular e estrutural nos cursos de formação de professores (Perrenoud, 1993; Zeichner, 1993; Perez-Gomez, 1995; Marcelo-Garcia, 1998; Pimenta, 1998).
No Brasil, a demarcação de um modelo que transitasse no campo do reconhecimento de uma “epistemologia da prática” na docência (Tardif, 2002), valorizando as experiências concretas de ação, organizadas e orientadas, como espaço fértil para a construção de saberes, foi divulgada nacionalmente, em âmbito documental, com as diretrizes curriculares para a formação de professores (Brasil, 2001).
De modo semelhante aos vários cursos de licenciatura voltados para a formação docente no contexto brasileiro, na Educação Física (EF) são recorrentes os apontamentos acerca dos dilemas vividos na formação inicial de professores (Freitas & Ramos, 2012). Estudos evidenciam a necessidade de ajustes curriculares, especialmente vinculados às experiências da prática profissional (Marcon, Nascimento & Graça, 2007), dado o distanciamento da escola e da realidade da profissão percebido pelos alunos ao concluírem os cursos superiores. Outros ainda acenam para alterações de cunho mais significativos propondo mudanças de paradigma (Rezer & Fensterseifer, 2008). Há também aqueles que dão vida às angústias sentidas pelos futuros professores de EF (Farias et al., 2008). Enfim, contextos emblemáticos da carência por novas mobilizações em prol de ações para superação de uma formação inicial menos distante da intervenção profissional na escola.
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...ProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação inicial de professores de ciências no Brasil e avalia as contribuições do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Santa Cruz para os licenciandos. O PIBID busca melhorar a integração entre teoria e prática e entre universidade e escola durante a formação do professor. Os relatos dos bolsistas do programa indicam que o PIBID contribui para a aprendizagem, interação entre universidade e escola, e trabalho em equipe.
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...ProfessorPrincipiante
Desde as últimas décadas do século XX, a sociedade passou a conviver e a sentir
o impacto das constantes transformações ocorridas em vários setores provenientes da
era globalizada. Essas transformações aumentaram as tensões nas relações sociais que
tenderam a se organizar ao redor de interesses particulares e competitivos ao invés de
instituir-se em torno do direito e da justiça. Por consequência, estes fatores acabaram
ocasionando uma crise na ética profissional e na construção da identidade profissional,
(Tardif, 2000).
Este documento descreve um estudo sobre um Programa de Residência Docente no Colégio Pedro II destinado a professores iniciantes. A literatura sobre professores iniciantes é revisada, destacando as principais características e dificuldades do período inicial da docência. O objetivo do estudo é compreender como o programa de residência está sendo implementado e o que significa para os professores iniciantes e supervisores participantes.
Este documento apresenta uma sequência didática de educação ambiental para os anos iniciais do ensino fundamental, abordando o tema do desastre ambiental de Mariana (MG) com uma perspectiva CTSA. A sequência foi desenvolvida após reuniões entre professores para escolher o tema e organizar as atividades, e foi aplicada com cem alunos do 5o ano. O objetivo era ensinar conteúdos curriculares de forma contextualizada e interdisciplinar sobre o desastre, incluindo suas consequências ambientais, sociais, econômicas e
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia no Brasil: Legiti...Solange Soares
O documento discute como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia no Brasil legitimam um modelo mercantilista de educação, influenciado pelas mudanças no mundo do trabalho e pelas políticas dos organismos internacionais como o Banco Mundial. As DCNs enfatizam resultados e produção, reduzindo a formação docente a aspectos técnicos e eficiência em detrimento da autonomia universitária e da formação crítica dos professores.
O documento discute metodologias ativas de ensino e apresenta os resultados iniciais de uma pesquisa aplicando tais metodologias em uma instituição de ensino superior no Rio de Janeiro. O artigo descreve conceitos de aprendizagem ativa, como aprendizagem baseada em problemas e projetos, e como essas abordagens promovem engajamento dos alunos e melhoram desempenho e satisfação em comparação com métodos tradicionais.
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...ProfessorPrincipiante
O excerto acima extraído do relato de uma professora ao lembrar o seu
primeiro dia de trabalho nos faz observar que tensões e desafios estão presentes no
principio de qualquer atividade profissional e isso não é diferentes quando falamos de
professores. Sentimentos diversos como angústia, medo, entusiasmo e disposição
diante do novo florescem na pratica cotidiana docente.
O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AO INÍCIO DA DOCÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁT...ProfessorPrincipiante
A fase da entrada na carreira, pode ser comparada com a inserção profissional, ou seja, é a fase onde, os professores então iniciando sua prática docente. Garcia (2010) salienta que pode ser entendida, também, como uma transição de estudantes para docentes, e esta fase é um período de crises, onde os professores devem manter o equilíbrio pessoal e adquirir, ainda, conhecimento profissional. Portanto passa a vivenciar as dúvidas e as aflições do iniciante. Neste, sentido, é possível perceber que o apoio dado aos professores iniciantes, é muito pequeno e às vezes até inexistente, tanto por parte da escola onde ele está iniciando suas atividades, quanto das políticas públicas de educação.
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...Sara Cristina
Este documento apresenta:
1) Uma análise das políticas públicas de formação continuada de professores em Mato Grosso, notadamente o Programa Sala de Professor/Educador.
2) A evolução do entendimento de formação continuada no Brasil e a necessidade de superar abordagens pontuais.
3) Uma discussão sobre os principais documentos orientadores do programa entre 2003-2012 para identificar avanços e desafios.
GRUPO DE PESQUISA: uma perspectiva para os professores em início de carreiraProfessorPrincipiante
Esta pesquisa está vinculada a um programa de pós-Graduação em Educação (PPGEd-So) em uma universidade pública. A pesquisa visa compreender o desenvolvimento profissional docente de professores iniciantes, a partir das produções acadêmicas elaboradas no contexto do Programa Observatório da Educação na área da Educação Matemática. O referencial teórico se fundamenta nos estudos referentes ao início de carreira docente (Huberman, 2000) e (Garcia, 1998) e sobre desenvolvimento profissional docente de professores iniciantes (Day, 1999), (Fiorentini & Crecci, 2013). O corpus de análise é composto pela produções textuais dos professores iniciantes, dada a natureza do objeto de estudo, a pesquisa é de cunho qualitativo e interpretativo (Ludke & André, 1986). Pelas análise das produções, destaca-se que seria oportuno a implementação de ações e programas de apoio para professores iniciantes participarem de grupos pesquisa podendo partilhar os desapontamentos do início de carreira e permitindo também ser um espaço de reflexão sobre a prática e aprendizagem coletiva.
Semelhante a 10DESAFIOS ENFRENTADOS NO PROCESSO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (20)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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10DESAFIOS ENFRENTADOS NO PROCESSO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
1. DESAFIOS ENFRENTADOS NO PROCESSO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Calil, Ana Maria Gimenes Correa
Ambrosetti, Neusa Banhara
Almeida, Patricia Albieri
am-calil@bol.com.br
nbambrosetti@uol.com.br
patricia.aa@uol.com.br
Universidade de Taubaté – UNITAU
Universidade de Taubaté – UNITAU
Fundação Carlos Chagas/Mackenzie
Palavras-chaves: iniciação à docência – socialização profissional - ingresso profissional
– escola – aprendizado da docência
Introdução
O atual cenário da educação brasileira nos provoca a questionar uma série de
problemas conjunturais tais como a formação de professores, assunto há muito
relegado a segundo plano que, nos últimos anos, vem se constituindo uma das grandes
preocupações não só para os setores ligados à educação, mas também pela sociedade
e pela mídia.
Diante de tantos aspectos que reverberam na formação docente, o foco na
formação inicial nos chamou a atenção. André (2006) salienta, em um de seus estudos
sobre a pesquisa no Brasil, que houve uma inversão, entre os anos de 1992 e 2002, no
interesse das pesquisas apresentadas. Em 1992 revelavam que 45,7% das pesquisas
eram sobre a formação inicial, enquanto que em 2002, apenas 24% das pesquisas
realizadas eram sobre esse mesmo tema. Essa queda pode justificar a retomada do
tema, uma vez que durante o período de 2002 até 2011, muitas Instituições de Ensino
Superior (IES), presenciais e a distância, foram criadas. Corrobora a pesquisa de Gatti e
2. Barreto (2009) sobre a preocupação do currículo e da qualidade dos cursos de
formação inicial de professores (licenciaturas) encontrados no Brasil.
Outro tema que nos desperta o interesse recai sobre os primeiros anos da
docência, ou mais precisamente, sobre os professores iniciantes. Estes por muitas
vezes saem do espaço acadêmico de formação inicial sem muita vivência prática e
imediatamente ingressam em escolas ou sistemas municipais e/ou estaduais que, na
maioria das vezes, os coloca em formação continuada junto com os professores mais
experientes, sem o devido cuidado com sua inexperiência, suas expectativas, anseios e
conflitos da sala de aula. Estes professores iniciantes, egressos dos cursos de
formação, sem o apoio da academia, experimentam a condição de “órfãos” no espaço
escolar no qual estão inseridos. Como bem destaca Marcelo (2011):
[...] conviene insistir em la idea de que el período de inserción es
um período diferenciado em el camino de convertirse em
professor. No es um salto al vacio entre la formación inicial y la
formación continua, sino que tiene um caráter distintivo y
determinante para conseguir um desarrollo profesional coherente
y evolutivo.(p. 09).
Essa é uma situação preocupante uma vez que se faz iminente o “choque com a
realidade”, conceito difundido por Veenman (1984 apud Marcelo, 2011), ao se referir às
situações enfrentadas pelos professores iniciantes no primeiro ano da docência. Esse
“choque com a realidade” pode provocar desistência da profissão, por ser um período
caracterizado por “intensa aprendizagem, do tipo ensaio-erro na maioria dos casos e
marcado por um princípio de sobrevivência e por um predomínio do valor do prático” (p.
9).
Professores iniciantes tem sido uma preocupação constante não apenas no
cenário brasileiro, mas também em muitos países, que têm buscado soluções se não
para sanar o problema, ao menos amenizá-lo.
Professores Iniciantes
Ao falar sobre as políticas educativas, Tedesco (2010) ressalta que as respostas
aos problemas da educação e das políticas educacionais não são e nem serão
3. respostas individuais e sim, respostas que se constroem socialmente, que só será
possível elaborá-las através de mecanismos de participação. Sendo assim, o mundo
acadêmico, o mundo da pesquisa, têm grande responsabilidade, sobretudo por permitir
veicular informações, análises, reflexões que elevem a qualidade dos debates. A seguir
algumas iniciativas sobre a política com professores iniciantes.
Iniciativas de políticas de inserção em outros países
Percebe-se movimentação política acerca da educação em diversos países.
Papi e Martins (2010) se referem ao âmbito internacional, mais precisamente à Europa,
esclarecendo que há uma tendência em olhar para os professores iniciantes com maior
atenção. Destacam os escritos pela rede Eurydice (2002 apud Papi, Martins, 2010) que
evidenciam a importância que deve ser dada ao apoio ao professor iniciante a fim de lhe
facilitar o ingresso na profissão, além de apresentar algumas “Medidas de Apoio aos
Novos Professores”, que seriam desenvolvidas por diferentes países da União
Européia. Salvas as peculiaridades de cada país em relação às suas propostas, ao
tempo e ao conteúdo empregados, a publicação se refere ao envolvimento da Áustria,
Finlândia, Inglaterra, Espanha, Bélgica, País de Gales, Estônia, Hungria, Chipre, Grécia,
Itália, Irlanda do Norte e Polônia, na oferta de apoio aos professores iniciantes,
incluindo-se nos debates a Alemanha, Luxemburgo e Portugal. As autoras fazem
referência, também, à conferência realizada em Lisboa, Portugal em setembro de 2007-
“Desenvolvimento profissional de professores para a qualidade e para a equidade da
aprendizagem ao longo da vida” –, onde foi distribuído, junto a outros documentos, a
Política de Formação de Professores no país, deliberando sobre o “período de indução”:
Na recente reforma da regulação do acesso à docência
em escolas públicas (2007) ficou exarado que no ano
probatório, já referido, o professor é apoiado, no plano
didáctico, pedagógico e científico, por um professor já
titular que, preferencialmente, possua formação
especializada na área de organização e desenvolvimento
curricular ou de supervisão pedagógica e formação de
formadores. Ainda que não o designe como tal, pode
considerar-se que esta reforma consagra o período de
4. indução para desenvolvimento profissional dos novos
professores. (Portugal, 2007, p. 14 apud Papi, Martins,
2010, p. 45).
Outra referência em termos de política educacional é Vaillant (2009) que
explicita as políticas de inserção à docência na América Latina, revelando que “as
chaves do êxito estão vinculadas a três fatores básicos: o recrutamento, a formação e o
apoio ao trabalho dos docentes na aula”.(p. 28) A autora enfatiza que um dos grandes
entraves para a política de educação na América Latina é a constante mudança dos
Ministérios de Educação, gerando interrupções e descontinuidade, são desarticuladas
não envolvendo a carreira, o desenvolvimento profissional e a avaliação. Sobre a
iniciação à docência na América Latina, Vaillant (2009) afirma:
Las políticas integradas para la formación inicial y el
desarrollo profesional docente deben prestar particular
atención a los dispositivos de apoyo para aquellos que se
inician em la docência. Este no es el caso de América
latina donde la inserción a la docência no es objeto de
uma política tal surge de reciente estúdio (Marcelo Garcia,
2007) que há encontrado escasos programas
institucionalizados. La inserción “de facto” se produce pero
son muy pocas las ocasiones em que la escuela u otras
instituciones desarrollan programas específicos para
profesores principiantes (p. 36).
A autora evidencia (Vaillant, 2009, p. 37-38) que no final dos anos 90, Cornejo
(1999) identificou três experiências de inserção à docência, uma na Argentina sob a
forma de “residencia de docentes”; uma no México que impulsionou a elaboração de
recursos docentes na escola e uma no Chile com projeto de inserção profissional de
recém titulados. Entretanto, em estudos mais recentes, Marcelo Garcia (2007) revela
que a situação não sofreu alteração nos últimos anos.
Iniciativas no Brasil
5. A fim de falarmos sobre o interesse pelo tema no Brasil, podemos destacar
algumas pesquisas relevantes como a desenvolvida por Papi e Martins (2009; 2010).
Os autores fazem referência ao movimento do tema nas reuniões da Associação
Nacional de Pesquisa em Educação (Anped, 2005, 2006 e 2007), nas pesquisas do
banco de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior
(CAPES) entre 2000 e 2007; ao Estado do Conhecimento sobre Formação de
Profissionais da Educação de Brzezinski (2006) e aos dados da pesquisa de Mariano
(2005; 2006) que também pesquisou dados da Anped e seus resultados. Esses estudos
“evidenciam que a temática corresponde a 0,5 % dos estudos realizados na área da
Educação, em sentido amplo” (Papi, Martins, 2009, p. 256), o que imprime possibilidade
e urgência na continuidade de pesquisas sobre professores iniciantes.
Nono (2011) apresenta, dentre outros trabalhos, estudo realizado com grupo de
professoras de Educação Infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental,
acompanhadas desde a formação inicial até os primeiros anos de docência,
constituindo um panorama sobre os seus conhecimentos e seu processo de
desenvolvimento profissional.
Papi e Martins (2010) também salientam uma preocupação política do senador
Marco Maciel, que põe a questão dos professores iniciantes em evidência, propondo em
2007,
[...] o Projeto de Lei n. 227, que lançou a proposta da Residência
Pedagógica enquanto política pública inspira-se na Residência
Médica” [...] e prevê um acompanhamento do professor iniciante
por um professor experiente, que possivelmente irá orientar seu
trabalho sem ser introduzido apenas nas mesmas propostas de
formação continuada destinada aos demais professores, como
um professor que tem as mesmas características deles. (p. 46)
Esse projeto de lei, no entanto, vigoraria apenas para os dois primeiros anos do
Ensino Fundamental e seria regulamentado pelos Conselhos de Educação e pelos
Sistemas de Ensino.
Há um projeto também intitulado Residência Pedagógica desenvolvido pela
Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp (Giglio, 2007, p. 3), campus
de Guarulhos, que apresenta o formato de acompanhamento de um professor da
universidade e um professor experiente da escola campo de estágio, mas que trata não
6. do profissional a ser inserido na escola, mas de estudantes, durante a formação inicial.
É uma tentativa de aproximação entre a universidade e a escola pública, na construção
de um espaço de estudo e pesquisa que articula teoria e prática e integram a formação
inicial e o exercício profissional da docência, no contexto do Estágio Supervisionado.
Outra proposta que segue nessa direção é da Universidade Estadual de São
Paulo (UNESP) em Rio Claro que, de acordo com a proposta do curso de Pedagogia,
os iniciantes passam por “processos de exploração do ofício”. Segundo Sarti (2009), “os
professores em exercício são chamados a desempenhar o papel de iniciadores de uma
nova geração docente, o que lhes possibilita vivenciar novas aprendizagens, e
sentimentos de valorização de seus saberes e práticas profissionais” (p. 134).
Neste mesmo sentido a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
também realizou um projeto de Residência Pedagógica denominado de Percursos de
formação e experiências docentes: um estudo com egressos do curso de Pedagogia da
Faculdade de Formação de Professores da UERJ, com o objetivo de pesquisar o
processo de parceria constituída entre a escola básica e uma faculdade de formação de
professores, em São Gonçalo, oriundo de uma proposta ao Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2008. O estudo foi realizado ao
longo de 2010, com 25 professoras e 3 professores da escola básica, egressos da
faculdade de educação que contaram suas experiências e aprendizagens de início de
carreira.
Um caminho para superar os impasses sobre o “abandono” dos professores
iniciantes, bem como, a insípida relação entre a universidade e a escola, estão
explicitadas no estado da arte sobre as Políticas Docentes no Brasil (Gatti, Barreto e
André, 2011) que traz algumas das iniciativas de política de inserção à docência e
trabalho com os professores iniciantes realizadas pelo MEC, bem como, pelas esferas
estaduais e municipais.
Essas iniciativas buscam a aproximação entre a universidade e a escola,
questão já ressaltada como necessária por Lüdke e Boing (2006) e por Zeichner (2010).
Em que pesem as iniciativas acima citadas, vê-se como um fértil nicho de
investigação as necessidades de formação e inserção dos professores iniciantes e seu
desenvolvimento profissional; os desafios por eles enfrentados no cotidiano, bem como,
as soluções encontradas no improviso da sala de aula.
As demandas dos professores iniciantes
7. Com vistas à mudança no perfil do aluno ingressante nos cursos de licenciatura
(André, 2009) faz-se necessário um cuidado ainda maior na inserção deste nas escolas
e na profissão, na medida em que os formadores têm identificado a precariedade das
condições de domínio dos conteúdos escolares básicos relacionados à leitura e à
escrita. Trata-se de uma situação preocupante, especialmente quando se reconhece
que o conhecimento do conteúdo, objeto de ensino, é um saber que está na base da
profissão docente e que é fundamental o professor compreender as estruturas e os
princípios da organização conceitual da disciplina que ensina, bem como os
conhecimentos pedagógicos necessários para organizar o conteúdo com a intenção de
sistematizá-lo e torná-lo acessível ao aluno.
Segundo Feiman (2001 apud Marcelo, 2011) os professores iniciantes têm duas
tarefas complexas a cumprir: “devem ensinar e devem aprender a ensinar”. Ainda em
relação à complexidade do início da docência, o autor segue afirmando que,
“Independentemente da qualidade do programa de formação inicial que tenham
cursado. Há coisas que só se aprendem na prática e isso repercute em que o primeiro
ano seja de sobrevivência, descobrimento, adaptação, aprendizagem e transição”. (p. 9)
Esse período inicial da docência, segundo Feiman-Nemser (2001), representa
um momento intenso de aprendizagens que vão influenciar tanto a permanência na
carreira quanto o tipo de professor que virá a ser. Daí a necessidade de cuidado com o
professor iniciante que além de se sentir atraído pela carreira precisa permanecer nela.
Atrair e reter os professores na docência são pontos críticos, salientados por
Vaillant (2006), que destaca que devem ser muito bem trabalhados e pensados pelas
políticas públicas; a autora evidencia também a precária preparação dos professores o
que demanda um esforço ainda maior da formação continuada.
A falta de cuidado e de acolhida com os professores iniciantes é evidente,
assim como também é evidente o comportamento que lhes é exigido assim que
ingressam. Os iniciantes têm de se adaptar, como podem, à cultura da escola, ao grupo
de pares, às crianças-alunas, ao currículo, ao contexto escolar e, ao ensino, além de
desenvolver um repertório docente que lhes permita sobreviver como professores
(Marcelo, 2011).
Percurso metodológico
8. A fim de realizar um estudo exploratório sobre os desafios enfrentados pelas
professoras iniciantes em seu cotidiano, foi realizado um grupo de discussão com
professoras iniciantes, egressas no curso de Pedagogia, turma 2010, de uma
universidade do interior paulista.
Primeiramente, pensou-se em duas questões norteadoras/desencadeadoras que
trouxessem à tona as impressões, os sentimentos e as declarações sobre os desafios
que as professoras iniciantes enfrentam: quais os principais desafios enfrentados por
você? Como você enfrenta esses desafios no cotidiano?
Algumas das participantes de imediato concordaram em participar enquanto
outras hesitaram por conta de reuniões em suas escolas, de HTPC ou por terem de
fazer trabalhos da pós-graduação. Foram convidadas sete professoras e no dia
combinado apareceram quatro dispostas a participar.
Inicialmente, estavam um pouco tensas e hesitantes sobre como seria o
procedimento da conversa, coube então, um esclarecimento de que o foco seria
conhecer os desafios enfrentados por elas no cotidiano, que não havia respostas certas
ou erradas, pois a intenção era conhecer as impressões das professoras iniciantes
sobre a prática cotidiana no exercício da docência.
Caracterização das participantes
A conversa teve início com cada uma se apresentando, dizendo a turma e a
idade dos alunos, todas são professoras da Educação Infantil e todas se formaram no
ano de 2010 em Pedagogia. Uma é concursada no município e trabalha na Creche da
própria universidade, caracterizada como professora 4, com crianças de 1ano e meio a
dois anos e as outras três lecionam em uma escola particular de grande porte,
composta pelos segmentos de Educação Infantil ao Ensino Médio, com mais de 100
anos de funcionamento.
A professora 1 leciona para crianças de três a quatro anos, a professora 2 tem
uma turma composta por alunos de quatro anos e a professora 3 está com uma sala
agrupada com crianças de um a três anos. Todas estão em uma faixa etária entre os 21
e 25 anos de idade, em sua primeira turma como docentes. As três professoras foram
estagiárias dessa mesma escola que as absorveu como docentes.
9. O que dizem as professoras iniciantes sobre suas primeiras experiências
como docentes
Conforme descrito acima, após as apresentações das professoras, duas
questões principais nortearam a discussão: uma sobre quais foram os principais
desafios e outra sobre como os enfrentaram. Ao responderem sobre os principais
desafios enfrentados ao longo desse ano - o grupo de discussão foi realizado no mês
de Setembro - o que as possibilitou ter impressões mais claras sobre o seu cotidiano.
Foi possível perceber a multiplicidade de aspectos apontados pelas participantes: os
sentimentos de ansiedade e nervosismo do primeiro dia; a relação com os alunos; a
relação com os pais dos alunos; a relação com a coordenação; a relação com os pares
mais experientes; a relação com as estagiárias. Dentre tantas relações possíveis no
espaço escolar ocorre a aprendizagem da profissão. É com e nessas relações que as
iniciantes aprendem e se tornam professoras.
Tornar-se professora
a) A emoção ao assumir a sala de aula
As professoras participantes revelaram como foi o ingresso na docência e os
sentimentos experimentados nesse processo. As professoras que ingressaram na
escola particular (Participante 1, Participante 2 e Participante 3) foram convidadas e a
que leciona na Creche da Universidade foi aprovada em concurso público. Notem-se o
dizem a respeito:
É... foi. Foi a melhor sensação. Adorei! Nossa! Foi ótimo. Nem
esperava. Eu fiz a prova, nem tinha estudado nem nada. Eu nem
imaginava! Aí eu fiz, passei. Aí já peguei uma sala. Ainda mais aqui
pertinho, muito bom! Foi a melhor sensação do mundo! (Participantes
4)
Só que assim, eu saindo de férias... estava indo imprimir meu TCC. Aí
a C. me ligou e falou: “Gabriela, é... vai sair... vai ter uma sala...você
vai querer?” Lógico que eu vou querer, né? Vou falar não? Lógico! (...)
10. Daí ela chegou lá no dia e falou assim: “Gabriela, vem aqui pra você
ver sua salinha.” E me mostrou alí... Nossa! Fiquei muito feliz.
(Participante 1)
Eu na verdade, quando eu me formei, eu já fui falar pra todo mundo:
“ano que vem eu não vou trabalhar com criança. Eu não vou trabalhar
com criança. Eu quero adulto. Eu vou estudar, vou fazer pós, vou
trabalhar com adulto. Eu não quero criança, não quero criança!” não
entreguei curriculum em lugar nenhum... Aí a C. me ligou. Na hora eu:
“com certeza! Eu quero!” Por que vou ser sincera, eu não esperava
que ela fosse me chamar. (...) Ela falou pra mim que já estava de olho
em mim. Mas que eu não achava que a escola fosse crescer e abrir
salas extras. Desde quando ela ligou pra mim eu falei: “Não. Vou.
Vou.” (Participante 2)
Aí de repente a coordenadora chamou e falou: “D, você pode substituir
a professora, que ela não vai vir essa semana na educação infantil.
Maternal 1, falei : “Posso. Mas e minhas aulas de reforço? – Não, eu
vou colocar outra... - Tá bom.” Aí eu fui. Aí na quinta feira, eu ia
substituir a professora a semana inteira... na quinta feira ofereceram:
“Você quer a sala?” eu falei: “Nossa! É lógico que eu quero! ”Ela falou
assim: “Então a sala vai ser sua, vamos ver como vai ser, que já está
dando certo... Agora vai ser sua. (Participante 3)
Todas as professoras revelaram muito entusiasmo ao saberem da possibilidade
do ingresso profissional tão rápido, uma vez que algumas estavam concluindo a
graduação em Pedagogia. Segundo Huberman (1993) esse ingresso na carreira se
refere ao período da descoberta, é uma fase de empolgação, de possibilidade e,
também, de sobrevivência, pois para alguns professores a empolgação inicial torna fácil
o início da docência enquanto que para outros, as dificuldades tornam o período muito
difícil.
O processo de descoberta e continuidade com a sala de aula as faz aprenderem
a ser professoras, tornar-se professora com um início bem sucedido também de
questões externas ao desempenho individual de cada uma das profissionais, depende
11. também, segundo Vaillant (2009), “las claves del êxito están vinvuladas com três
factores básicos: el reclutamiento, la formación y el apoyo al trabajo de los docentes em
el aula. A estas ter dimensiones se agrega la generación de dispositivos para atender a
los estudiantes com regazo educativo” (Mckinsey, 2007 apud Vaillant, 2009, p. 28).
Apenas a empolgação e o esforço das profissionais não são suficientes,
segundo o relatório Mickinsey (2007), que analisa os resultados do programa PISA,
além do recrutamento, muita atenção deve ser dada tanto à formação quanto ao
trabalho cotidiano dos professores iniciantes dentro da escola.
Após declararem sobre a emoção do início, quer pela aprovação em concurso
público quer pelo convite da coordenação da escola em que estagiavam, as professoras
foram solicitadas a falar sobre os principais desafios que encontravam no seu cotidiano
na escola.
Os principais desafios enfrentados
a) Os primeiros enfrentamentos
Uma das participantes narrou seu primeiro momento no primeiro dia de aula:
quando eu entrei, no primeiro dia de aula... e eu sou muito ansiosa.
Tudo eu passo mal, tudo eu fico nervosa. Eu estava quase morrendo
no primeiro dia. Desesperada... A coordenadora falou: “G. calma!
Calma G.! Não é assim..” Aí eu falei: “eu vou por as crianças pra
dentro da sala. Vou tirar todos os pais e fechar a porta!” Por que com
os pais não tem jeito! Por que os pais são terríveis! Aí eu enfiei as
quinze crianças dentro da sala, estava com uma estagiária só. Fechei
a porta e foi aquela gritaria. E um grita daqui e outro pega a cola e
joga na cabeça do outro... e uma loucura, sabe? Aí eu fui, colocava
música, eu começava a dançar, começava a rolar no chão, eu tirava o
tênis e foi assim sabe? (Participante 1)
A ansiedade e o medo acometem a todos no início de uma experiência e com a
professora iniciante não foi diferente. Isolar as crianças dos pais foi a sua primeira
atitude, corroborando para o afastamento da família - olhos que lhe causariam
12. insegurança. A busca por uma saída não convencional foi o modo que a professora
encontrou para se aproximar das crianças e entretê-las no primeiro contato. A tentativa
de agir como as crianças para aproximar-se delas foi uma estratégia que,
provavelmente, lhes chamou a atenção, pois é muito difícil ver um adulto rolando no
chão, tirando o tênis e interagindo como se fosse um membro do pequeno grupo de
alunos.
Quando questionadas sobre as dificuldades enfrentadas no exercício da
docência relatam os desafios e dificuldades do exercício profissional de natureza
pedagógica. Nos primeiros contatos com a sala de aula os estranhamentos são
explicitados. Note-se o que diz uma das participantes:
Então assim, é... como primeiro ano eu até, às vezes, converso com
outras pessoas e pergunto : “o problema sou eu ?” Eu chego a pensar
que eu não tenho estratégia, que eu não tenho didática... cheguei até
já pensar em desistir. O problema sou eu não são as crianças.” A
minha amiga falou: “É o seu primeiro ano, todas crianças são novas na
escola, elas nunca estudaram nessa escola, então você tem que
esperar mais por alguns anos pra você ver mesmo se é você ou é a
sala. Às vezes, você pegou uma sala muito agitada e o problema não
é você, ... tenta ler mais, procurar mais, saber como é... lidar com as
crianças dessa idade, mas não desista agora!” Entendeu? Eu falei:
não é ... assim, porque é um desafio eu vou desistir! Mas é por que
parece que é... fico com aquela sensação que o meu papel não tá
sendo cumprido. Sabe? (Participante 2)
A fala evidencia a sensação de despreparo e desamparo. Feiman-Nemser (2001
apud Nono, Mizukami, 2006) evidencia que “nos primeiros anos da profissão, os
professores tenham oportunidades para conversar com outros colegas a respeito do
ensino que estão desenvolvendo e estratégias de aprendizagens de seus alunos” (p.
387). As professoras percebem que os conhecimentos da formação profissional não são
suficientes para o desafio da complexidade e multiplicidade de situações envolvidas na
prática docente. Rocha e Fiorentini (2005) explicam que “[...] a constituição profissional
docente, nos primeiros anos de carreira, provém de múltiplas e complexas interações
13. [...]” (08) ocorrendo uma passagem complexa que envolve sentimentos ambíguos,
desafios e aprendizagens sobre si próprio e sobre o ser professor.
Mas é que essa diferença de um ano e meio a dois anos, essa
transição tem muita diferença na hora de aplicar a atividade. Então a
gente tem é... trabalhar com atividade é... a gente trabalha com
cantinhos pra atender as diferenças da criança de dois anos, um ano e
meio. Pra aquela criança de um ano e meio vamos trabalhar mais
movimento. Pra criança de dois anos vamos trabalhar é... questão de
coordenação motora, coisas assim. (Participante 4)
A busca pela seleção de conteúdos ideal, a tentativa de atendimento
diversificado tentando ajustá-lo à faixa etária é uma das saídas encontradas pela
professora.
Os dados fornecem indícios de que o aprendizado da docência, desde os
primeiros anos, implica num processo marcado pelo enfrentamento de desafios e
insegurança, que impulsiona a busca por fontes de conhecimento. E no caso dessas
professoras que atuam na Educação Infantil há uma preocupação em saber intervir no
desenvolvimento das crianças.
b) A relação com a família dos alunos
Ao comentarem sobre os principais desafios do início da carreira, as professoras
salientaram alguns pontos que ora convergiam ora se diferenciavam. Entre as
convergências, o fator principal foi a relação com os pais das crianças – a família, tanto
no que diz respeito ao apoio familiar cooperando com o trabalho realizado na escola
quanto à necessidade de reconhecimento do seu trabalho pela família dos alunos.
É... pra mim eu acho que uma das maiores dificuldades não foi
conhecer as crianças, trabalhar com elas. Mas sim com os pais. Eu
acho que é a maior dificuldade pra mim. (Participante 1)
14. Então, comigo também. A maior dificuldade são os pais. Nem são
muito as crianças, são os pais. (Participante 2)
Então eu tive que começar tudo de novo. Com adaptação. Então os
pais chegavam e falavam assim: “Mas você vai ser a professora? Mas
você também é novinha. Você tem experiência? Mas você trabalha
aqui há quanto tempo?” Aquela interrogação! (Participante 3)
Segundo as professoras, três apontaram como principais desafios a relação com
a família, principalmente no tocante a legitimação de seu trabalho. O fato de serem
jovens e serem professoras da sala de aula causa certa desconfiança nos pais. Para as
professoras 1, 2 e 3 essa relação com a família influencia bastante seu trabalho. Não
podemos esquecer que se trata de alunos novos, pouco mais de um ano de idade,
depois três anos e os maiores com quatro anos. Naturalmente, o bem-estar dos filhos
dessas famílias está em primeiro lugar. Por ser escola particular a exigência e o
acompanhamento dos pais sobre as professoras é ainda maior como podemos
perceber pela declaração da Participante 3 “E em escola particular é meio assim: “Eu
estou pagando. Eu pago. Então você fica meio perdida”.
A relação com os familiares dos alunos não é assunto tratado explicitamente na
formação inicial. O aprender a lidar com os familiares é algo construído na prática
cotidiana, é no trato com os alunos com habilidade e segurança que a confiança dos
pais irá se construindo.
A minha dificuldade também foi em relação aos pais. É... no sentido de
que a gente conversa com eles, pede ajuda pra eles né? No dia
seguinte é como se nada tivesse acontecido. Então a gente realiza um
trabalho com a criança dentro da escola, os pais dizem que vão
apoiar, mas chega em casa eles não apóiam. (Participante 2)
Ao declarar que a dificuldade maior é com relação aos pais a professora se
contradiz. Na realidade, a dificuldade é dela com as crianças e não com os pais. Os
fatos ocorridos na escola dizem respeito à professora, as suas habilidades em resolver
os problemas que surgem na sala de aula e, por se tratar de crianças novas, são muito
mais de natureza atitudinal do que de natureza conceitual.
15. Considerações Finais
Ao responderem sobre os principais desafios enfrentados ao longo desse ano foi
possível perceber a multiplicidade de aspectos apontados pelas participantes: os
sentimentos de ansiedade e nervosismo do primeiro dia; a relação com os alunos; a
relação com os pais dos alunos; a relação com a coordenação; a relação com os pares
mais experientes; a relação com as estagiárias. Dentre tantas relações possíveis no
espaço escolar ocorre a aprendizagem da profissão. É com e nessas relações que as
iniciantes aprendem e se tornam professoras.
Embora não permitam generalizações, as revelações das professoras
possibilitaram estabelecer relações com a teoria disposta acerca do assunto e torna
iminente a necessidade de acompanhamento próximo seja da equipe gestora ou de
professores mais experientes nos primeiros momentos da docência das iniciantes,
momento em que constroem sua identidade profissional.
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