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INFORME Saúde
                                      Ano XI • Outubro de 2012 • nº 108 | http://www.neepss.blogspot.com.br




    Realidade nas UPA’S no Município do Rio de Janeiro.

         Aproveitando que este mês decidimos os          a legislação e a atual realidade, apresentaremos as
nossos representantes nas câmaras municipais, é de       competências e responsabilidades que a Portaria
vital importância divulgarmos neste boletim mais um      nº1863, de 29 de setembro de 2003, no Artigo 2,
dos achados da pesquisa sobre a situação da saúde        primeiro parágrafo confere as UPA’s. São essas:
no município do Rio de Janeiro com a implementa-         Funcionar nas 24h dos dias em todos os dias da
ção das Organizações Sociais (OS’s) através das          semana;
Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). Neste            Acolher seus pacientes e funcionários sempre que
mês, trataremos sobre uma dissertação defendida na       buscarem atendimento na UPA;
FSS/UERJ, que relatou – através de pesquisa de           Implantar processo de acolhimento com classifica-
campo – a relação entre o que se idealizou legalmen-     ção de risco, considerando a identificação do paci-
te sobre as OS’s e o que efetivamente o pesquisador      ente que necessite de tratamento imediato, estabe-
encontrou na realidade de sua gestão através de sua      lecendo o potencial de risco, agravos à saúde ou
pesquisa com os Assistentes Sociais de UPA’s muni-       grau de sofrimento em sala específica para tal ativi-
cipais.                                                  dade e garantindo atendimento ordenado de acordo
         Unidades de Pronto Atendimento foram insti-     com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso;
tuídas com o objetivo de prestar assistência emer-       Estabelecer e adotar protocolos de atendimento
gencial de média e baixa complexidade por 24h diá-       clínico, de triagem e de procedimentos administrati-
rias. Juntamente com as Unidades Básicas de Saúde        vos;
(Postos de Saúde e Clínicas da Família) e com a          Articular-se com a estratégia de Saúde da Família,
rede hospitalar emergencial (Hospitais de atenção        Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares,
terciária), compõe a estrutura de atendimento à saú-     unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com
de como unidade intermediária, devendo ser imple-        outros serviços de atenção à saúde, construindo
mentada em locais estratégicos, tendo em vista reali-    fluxos coerentes e efetivos de referência através
zar atendimento de urgência com acolhimento e clas-      das Centrais de Regulação Médica de Urgências e
sificação de risco. É estratégico porque a realização    complexos reguladores instalados;
de seus atendimentos está diretamente ligada ao          Possuir equipe interdisciplinar compatível com seu
Serviço Móvel de Urgência (SAMU), ao passo em            porte;
que é este quem organiza o fluxo da unidade, trans-      Prestar atendimento resolutivo e qualificado aos
ferindo os usuários para unidades adequadas. Quan-       pacientes acometidos por quadros agudos ou agu-
do não necessário, o usuário é mantido em observa-       dizados de natureza clínica, e prestar primeiro aten-
ção por 24h e liberado.                                  dimento aos casos de natureza clínica, e prestar
         Existem três níveis de porte para as UPA’s e    primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgi-
para cada nível o município investe mensalmente          ca ou de trauma, estabilizando os pacientes e reali-
determinado valor: Porte I – que atende de 50 a 150      zando a investigação diagnóstica inicial, definindo
pacientes/dia e deve possuir 1 clínico e 1 pediatra –    em todos os casos, a necessidade ou não, de enca-
é investido R$ 100.000,00; para de Porte II – que        minhamento a serviços hospitalares de maior com-
atende de 151 a 300 usuários/dia e deve possuir 4        plexidade;
médicos, distribuídos entre clínicos e pediatras – é     Fornecer retaguardas às urgências oferecidas pela
investido R$ 175.000,00; e para a de Porte III – que     Atenção Básica;
atende de 301 a 450 pacientes/dia e deve possuir 6
médicos, distribuídos entre clínicos e pediatras – é
investido RS 250.000,00.
         Para o maior esclarecimento da relação entre
Funcionar como local de estabilização dos pacientes                 E enquanto isso mais recursos são destina-
atendidos pelo SAMU 192;                                    dos para criação de centenas de Unidades como es-
Realizar consulta médica em regime de pronto atendi-        sas, recursos estes dos quais não é possível a fiscali-
mento aos casos de menor gravidade;                         zação, tendo em vista que estas OS’s que gerenciam
Realizar atendimento e procedimentos médicos e de           estas unidades não são obrigadas a divulgar os seus
enfermagem adequados aos casos críticos ou de maior         orçamentos. Por fim, estas unidades são centradas
gravidade;                                                  no modelo hospitalocêntrico que priorizam a doença
Prestar apoio diagnóstico (Realização de raios-x, exa-      ao invés da busca pelas suas causas, assim como
mes laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas     das possíveis soluções, se tornando extremamente
24h do dia;                                                 caras e que só servem para atrair o interesse cada
Manter pacientes em observação, por período de até          vez maior de indústrias de medicamentos, insumos e
24h para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clíni-   equipamentos, investindo cada vez mais o fundo pú-
ca;                                                         blico no capital privado.
Encaminhar para internação em serviços hospitalares os
pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas
24 h de observação acima mencionada por meio do
Complexo Regulador;
Prover atendimento ou referenciamento adequado a um
serviço de saúde hierarquizado, regulado e integrado à
rede l de Urgência a partir da complexidade clínica e
traumática do usuário;
Contrarreferenciar para os demais serviços de atenção
integrantes da rede proporcionando continuidade ao tra-
tamento com impacto positivo no quadro de saúde indi-
vidual e coletivo;
Solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192, sempre que
a gravidade/complexidade dos casos ultrapassarem a
capacidade instalada da Unidade e;
Garantir apoio técnico e logístico para o bom funciona-
mento da Unidade.
         Visto todas as competências e responsabilida-
des das UPA’s, o que pôde ser visto nas análises reali-
zadas foram situações controvérsias as postas, que co-
locam em xeque o real significado que estas unidades
têm para a população. Além disso, as UPA’s (assim co-
mo as Clínicas da Família) estão sendo geridas por Or-
ganizações Sociais, as quais têm como justificativa para
a sua implementação a flexibilidade na gestão do públi-
co. Contudo, os problemas de atendimento ainda per-
manecem, pois a quantidade de profissionais é clara-
mente insuficiente para a quantidade de atendimentos
por dia; a falta de esclarecimento e de informação por
parte dos usuários também são pontos que podem ser
identificados, devido ao recorrente fato de que os usuá-
rios não entendem o que, de fato, vêm a ser as UPA’s; o
tempo de espera por atendimento é grande; quantidade
de ambulâncias por unidade (1 por UPA) não tem condi-
ções de suprir as necessidades; os profissionais sobre-
carregados pedem demissão, etc.
AGENDA DE EVENTOS
Seminário Nacional sobre Organização Data: 22/11/2012
Sindical no Rio de Janeiro                Local: Rua México, 41. Salas 1202 a 1205.
As inscrições começam no dia 26 de setem- Rio de Janeiro - RJ
                                          Horário: 18h
bro.
                                          Informações: www.cressrj.org.br
Data: 30 e 31 de outubro.
Local: Clube do América, na Tijuca (Rua
Campos Sales, 118).                        Curso Ética e Exercício Profissional na
                                           Educação
IV Seminário Internacional, Direitos Huma- Data: 26 e 27/10
nos, Violência e Pobreza: A situação de Local: Unisuam (Centro Universitário Augus-
crianças e adolescentes na Maré.           to Motta) – Av. Paris, 72 / Sala 202 G, Bon-
Data: 21/11/2012                           sucesso
Local: UERJ— campus Maracanã, Rio de Carga horária: 16 horas
Janeiro/RJ.                                Informações: www.cressrj.org.br
Informações: www.proealc.uerj.br

XIII Encontro Nacional de Pesquisadores
em Serviço Social (ENPESS)
Data: 5/11/2012
Local: Juiz de Fora/MG
Informações: www.enpess.com.br

Plenária: "Atuação de assistentes sociais
em tempos de privatização e precarização
da Saúde"




                             ―Por um mundo onde sejamos socialmente iguais,
                                 humanamente diferentes e totalmente livres.”
                                                                                    Rosa Luxemburgo




Elaboração: NEEPSS — Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social
Projeto de Pesquisa/ Extensão
Faculdade de Serviço Social / UERJ/ CNPq / FAPERJ.
Coordenadora : Ana Maria de Vasconcelos
Equipe
Discentes: Luciana Conceição e Silva, Thamara Dória Santos, Natália Cristina Faro Rodrigues, Vitória Monteiro Neri, Tamires da Silva
Albuquerque, Agatha Alves da Silva, Juliana Ferreira Baltar, Bruna Caroline Batista
Contatos: Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social — FSS/UERJ ( 8ª andar — sala 8030/ 1 D — bloco D)
Telefone.2334-0291, ramal. 203 ou 205
Email: pesquisa.neepssuerj@gmail.com
Blog: http://www.neepss.blogspot.com.br

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  • 1. INFORME Saúde Ano XI • Outubro de 2012 • nº 108 | http://www.neepss.blogspot.com.br Realidade nas UPA’S no Município do Rio de Janeiro. Aproveitando que este mês decidimos os a legislação e a atual realidade, apresentaremos as nossos representantes nas câmaras municipais, é de competências e responsabilidades que a Portaria vital importância divulgarmos neste boletim mais um nº1863, de 29 de setembro de 2003, no Artigo 2, dos achados da pesquisa sobre a situação da saúde primeiro parágrafo confere as UPA’s. São essas: no município do Rio de Janeiro com a implementa- Funcionar nas 24h dos dias em todos os dias da ção das Organizações Sociais (OS’s) através das semana; Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). Neste Acolher seus pacientes e funcionários sempre que mês, trataremos sobre uma dissertação defendida na buscarem atendimento na UPA; FSS/UERJ, que relatou – através de pesquisa de Implantar processo de acolhimento com classifica- campo – a relação entre o que se idealizou legalmen- ção de risco, considerando a identificação do paci- te sobre as OS’s e o que efetivamente o pesquisador ente que necessite de tratamento imediato, estabe- encontrou na realidade de sua gestão através de sua lecendo o potencial de risco, agravos à saúde ou pesquisa com os Assistentes Sociais de UPA’s muni- grau de sofrimento em sala específica para tal ativi- cipais. dade e garantindo atendimento ordenado de acordo Unidades de Pronto Atendimento foram insti- com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso; tuídas com o objetivo de prestar assistência emer- Estabelecer e adotar protocolos de atendimento gencial de média e baixa complexidade por 24h diá- clínico, de triagem e de procedimentos administrati- rias. Juntamente com as Unidades Básicas de Saúde vos; (Postos de Saúde e Clínicas da Família) e com a Articular-se com a estratégia de Saúde da Família, rede hospitalar emergencial (Hospitais de atenção Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares, terciária), compõe a estrutura de atendimento à saú- unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com de como unidade intermediária, devendo ser imple- outros serviços de atenção à saúde, construindo mentada em locais estratégicos, tendo em vista reali- fluxos coerentes e efetivos de referência através zar atendimento de urgência com acolhimento e clas- das Centrais de Regulação Médica de Urgências e sificação de risco. É estratégico porque a realização complexos reguladores instalados; de seus atendimentos está diretamente ligada ao Possuir equipe interdisciplinar compatível com seu Serviço Móvel de Urgência (SAMU), ao passo em porte; que é este quem organiza o fluxo da unidade, trans- Prestar atendimento resolutivo e qualificado aos ferindo os usuários para unidades adequadas. Quan- pacientes acometidos por quadros agudos ou agu- do não necessário, o usuário é mantido em observa- dizados de natureza clínica, e prestar primeiro aten- ção por 24h e liberado. dimento aos casos de natureza clínica, e prestar Existem três níveis de porte para as UPA’s e primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgi- para cada nível o município investe mensalmente ca ou de trauma, estabilizando os pacientes e reali- determinado valor: Porte I – que atende de 50 a 150 zando a investigação diagnóstica inicial, definindo pacientes/dia e deve possuir 1 clínico e 1 pediatra – em todos os casos, a necessidade ou não, de enca- é investido R$ 100.000,00; para de Porte II – que minhamento a serviços hospitalares de maior com- atende de 151 a 300 usuários/dia e deve possuir 4 plexidade; médicos, distribuídos entre clínicos e pediatras – é Fornecer retaguardas às urgências oferecidas pela investido R$ 175.000,00; e para a de Porte III – que Atenção Básica; atende de 301 a 450 pacientes/dia e deve possuir 6 médicos, distribuídos entre clínicos e pediatras – é investido RS 250.000,00. Para o maior esclarecimento da relação entre
  • 2. Funcionar como local de estabilização dos pacientes E enquanto isso mais recursos são destina- atendidos pelo SAMU 192; dos para criação de centenas de Unidades como es- Realizar consulta médica em regime de pronto atendi- sas, recursos estes dos quais não é possível a fiscali- mento aos casos de menor gravidade; zação, tendo em vista que estas OS’s que gerenciam Realizar atendimento e procedimentos médicos e de estas unidades não são obrigadas a divulgar os seus enfermagem adequados aos casos críticos ou de maior orçamentos. Por fim, estas unidades são centradas gravidade; no modelo hospitalocêntrico que priorizam a doença Prestar apoio diagnóstico (Realização de raios-x, exa- ao invés da busca pelas suas causas, assim como mes laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas das possíveis soluções, se tornando extremamente 24h do dia; caras e que só servem para atrair o interesse cada Manter pacientes em observação, por período de até vez maior de indústrias de medicamentos, insumos e 24h para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clíni- equipamentos, investindo cada vez mais o fundo pú- ca; blico no capital privado. Encaminhar para internação em serviços hospitalares os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 h de observação acima mencionada por meio do Complexo Regulador; Prover atendimento ou referenciamento adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado e integrado à rede l de Urgência a partir da complexidade clínica e traumática do usuário; Contrarreferenciar para os demais serviços de atenção integrantes da rede proporcionando continuidade ao tra- tamento com impacto positivo no quadro de saúde indi- vidual e coletivo; Solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192, sempre que a gravidade/complexidade dos casos ultrapassarem a capacidade instalada da Unidade e; Garantir apoio técnico e logístico para o bom funciona- mento da Unidade. Visto todas as competências e responsabilida- des das UPA’s, o que pôde ser visto nas análises reali- zadas foram situações controvérsias as postas, que co- locam em xeque o real significado que estas unidades têm para a população. Além disso, as UPA’s (assim co- mo as Clínicas da Família) estão sendo geridas por Or- ganizações Sociais, as quais têm como justificativa para a sua implementação a flexibilidade na gestão do públi- co. Contudo, os problemas de atendimento ainda per- manecem, pois a quantidade de profissionais é clara- mente insuficiente para a quantidade de atendimentos por dia; a falta de esclarecimento e de informação por parte dos usuários também são pontos que podem ser identificados, devido ao recorrente fato de que os usuá- rios não entendem o que, de fato, vêm a ser as UPA’s; o tempo de espera por atendimento é grande; quantidade de ambulâncias por unidade (1 por UPA) não tem condi- ções de suprir as necessidades; os profissionais sobre- carregados pedem demissão, etc.
  • 3. AGENDA DE EVENTOS Seminário Nacional sobre Organização Data: 22/11/2012 Sindical no Rio de Janeiro Local: Rua México, 41. Salas 1202 a 1205. As inscrições começam no dia 26 de setem- Rio de Janeiro - RJ Horário: 18h bro. Informações: www.cressrj.org.br Data: 30 e 31 de outubro. Local: Clube do América, na Tijuca (Rua Campos Sales, 118). Curso Ética e Exercício Profissional na Educação IV Seminário Internacional, Direitos Huma- Data: 26 e 27/10 nos, Violência e Pobreza: A situação de Local: Unisuam (Centro Universitário Augus- crianças e adolescentes na Maré. to Motta) – Av. Paris, 72 / Sala 202 G, Bon- Data: 21/11/2012 sucesso Local: UERJ— campus Maracanã, Rio de Carga horária: 16 horas Janeiro/RJ. Informações: www.cressrj.org.br Informações: www.proealc.uerj.br XIII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS) Data: 5/11/2012 Local: Juiz de Fora/MG Informações: www.enpess.com.br Plenária: "Atuação de assistentes sociais em tempos de privatização e precarização da Saúde" ―Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” Rosa Luxemburgo Elaboração: NEEPSS — Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social Projeto de Pesquisa/ Extensão Faculdade de Serviço Social / UERJ/ CNPq / FAPERJ. Coordenadora : Ana Maria de Vasconcelos Equipe Discentes: Luciana Conceição e Silva, Thamara Dória Santos, Natália Cristina Faro Rodrigues, Vitória Monteiro Neri, Tamires da Silva Albuquerque, Agatha Alves da Silva, Juliana Ferreira Baltar, Bruna Caroline Batista Contatos: Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social — FSS/UERJ ( 8ª andar — sala 8030/ 1 D — bloco D) Telefone.2334-0291, ramal. 203 ou 205 Email: pesquisa.neepssuerj@gmail.com Blog: http://www.neepss.blogspot.com.br