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PSF PIRES 2014
Dr.Adriano JM Freitas
“O acolhimento é um modo de operar os processos de
trabalho em saúde de forma a atender a todos que
procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e
assumindo no serviço uma postura capaz de acolher,
escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
Implica prestar um atendimento com resolutividade e
responsabilização, orientando, quando for o caso, o
paciente e a família em relação a outros serviços de
saúde para continuidade da assistência estabelecendo
articulações com estes serviços para garantir a eficácia
desses encaminhamentos.”
 Identificar e atender a demanda de forma
organizada;
 Viabilizar o acesso com equidade;
 Humanizar o atendimento;
 Alcançar a satisfação do usuário.
 Receber, escutar e oferecer uma atenção
oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos.
 Integralidade das ações;
 Coordenação do cuidado;
 Comprometimento de toda a equipe de
saúde.
A = (Ac + At) H
A - Acolhimento
Ac - Acessibilidade: elemento estrutural
At - Atendimento: elemento processual
H - Humanização
 Disponibilidade;
 Comodidade;
 Custo;
 Aceitabilidade.
 Responsabilidade;
 Reconhecimento do problema;
 Identificação e proteção ao cidadão/família em risco;
 Comunicação entre profissional/equipe e usuário;
 Continuidade pessoal – vínculo;
 Qualidade da atenção clínica;
 Registros adequados – prontuário.
ACOLHIMENTO
 Técnica;
 De comunicação;
 De relacionamento.
 Atenção à demanda programada
 Atenção à demanda espontânea
 Atendimento voltado ao evento crônico;
 Identificação e captação proativa dos usuários/famílias
pelos ACS/ESF;
 Agendamento de atendimento na UAPS;
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 O atendimento programado tem como instrumento para
dimensionamento, a planilha de programação;
 Tem como instrumentos de normalização, as linhas-guias.
 Atendimento voltado ao evento agudo;
 Identificação dos sinais de alerta:
classificação por grau de risco;
 Priorização dos casos de maior risco;
 Agendamento de atendimento na ausência
de sinal de alerta.
”Ocorrência imprevista de agravo à saúde
com ou sem risco potencial de vida, cujo
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imediata”.
”Constatação médica de agravo à saúde que
implique em risco iminente de vida, ou
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tratamento médico imediato”.
 A organização das formas de acesso;
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 A priorização dos casos de emergência e
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solidariedade humana.
 Ação que deve ocorrer em todas os locais e
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espontânea, deverão ser acolhidas por
profissional da equipe técnica. O profissional
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  • 1.
  • 3. “O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários. Implica prestar um atendimento com resolutividade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação a outros serviços de saúde para continuidade da assistência estabelecendo articulações com estes serviços para garantir a eficácia desses encaminhamentos.”
  • 4.  Identificar e atender a demanda de forma organizada;  Viabilizar o acesso com equidade;  Humanizar o atendimento;  Alcançar a satisfação do usuário.
  • 5.  Receber, escutar e oferecer uma atenção oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos.
  • 6.  Integralidade das ações;  Coordenação do cuidado;  Comprometimento de toda a equipe de saúde.
  • 7. A = (Ac + At) H A - Acolhimento Ac - Acessibilidade: elemento estrutural At - Atendimento: elemento processual H - Humanização
  • 8.  Disponibilidade;  Comodidade;  Custo;  Aceitabilidade.
  • 9.  Responsabilidade;  Reconhecimento do problema;  Identificação e proteção ao cidadão/família em risco;  Comunicação entre profissional/equipe e usuário;  Continuidade pessoal – vínculo;  Qualidade da atenção clínica;  Registros adequados – prontuário.
  • 11.  Técnica;  De comunicação;  De relacionamento.
  • 12.  Atenção à demanda programada  Atenção à demanda espontânea
  • 13.  Atendimento voltado ao evento crônico;  Identificação e captação proativa dos usuários/famílias pelos ACS/ESF;  Agendamento de atendimento na UAPS;  Acompanhamento pela ESF.  O atendimento programado tem como instrumento para dimensionamento, a planilha de programação;  Tem como instrumentos de normalização, as linhas-guias.
  • 14.  Atendimento voltado ao evento agudo;  Identificação dos sinais de alerta: classificação por grau de risco;  Priorização dos casos de maior risco;  Agendamento de atendimento na ausência de sinal de alerta.
  • 15. ”Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata”.
  • 16. ”Constatação médica de agravo à saúde que implique em risco iminente de vida, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico imediato”.
  • 17.  A organização das formas de acesso;  A identificação dos casos de urgência ou emergência;  A priorização dos casos de emergência e urgência;  A identificação e a definição da competência dos pontos de atenção.
  • 18.  Através do gerenciamento da queixa;  Identificação dos sinais de alerta = emergência – urgência.
  • 19.  Não é um espaço ou um local.
  • 20.  Requer postura ética que se constrói em meio a imperativos de necessidade, de direito e da solidariedade humana.
  • 21.  Ação que deve ocorrer em todas os locais e momentos da Unidade.
  • 22.  Pressupõe que todas as pessoas que procuram a unidade, por demanda espontânea, deverão ser acolhidas por profissional da equipe técnica. O profissional deve escutar a queixa, identificar riscos e vulnerabilidade (escuta qualificada) e se responsabilizar para dar uma resposta ao problema.

Notas do Editor

  1. Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95
  2. Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95