1) O documento discute o perfil ético-político de estudantes de Serviço Social em uma universidade no Rio de Janeiro que estão no sexto período.
2) O objetivo é entender as concepções que os estudantes têm sobre a profissão de Assistente Social.
3) As diretrizes curriculares do MEC e da ABEPSS diferem no foco na formação de profissionais, com o MEC tendendo a uma formação mais técnica e a ABEPSS uma formação mais crítica e generalista.
1) O documento discute as funções de magistério, direção e supervisão acadêmica no Serviço Social no Brasil, analisando sua regulamentação legal e importância na produção e reprodução da profissão.
2) A formação de assistentes sociais está ligada à dinâmica da educação superior no Brasil, tendo passado por expansão nas décadas de 1960-1970 influenciada pelo projeto da autocracia burguesa de profissionalização técnica.
3) As funções de magistério, direção e supervisão ac
Diretrizes curriculares para os cursos de serviço socialJosé Araujo
1. Estabelece diretrizes curriculares para cursos de Serviço Social focando no perfil de profissionais capazes de promover cidadania e inclusão social.
2. Define competências gerais como compreensão do papel social da profissão e habilidades específicas como elaboração de projetos sociais.
3. Orienta a organização dos cursos a serem flexíveis, interdisciplinares, com ênfase na investigação e estágio supervisionado.
O documento discute os conceitos de ocupação e profissão, abordando como essas noções historicamente definiram papéis sociais e identidades profissionais. No entanto, essas ocupações passaram a ser influenciadas pela economia globalizada, induzindo transformações nos processos formativos e nas identidades individuais e coletivas. O texto também reflete sobre um caso em que uma professora questiona a proposta de avaliação de um curso de EaD que utilizava uma música como tema, apontando preocupações com o enfoque excessivo nas ferramentas
Este documento estabelece diretrizes gerais para o currículo mínimo do curso de serviço social no Brasil. Ele define pressupostos, princípios e diretrizes curriculares com base em debates entre instituições de ensino. A nova lógica curricular é organizada em três núcleos de fundamentação: teórico-metodológico da vida social, da sociedade brasileira e do trabalho profissional.
Gestão da Educação Municipal: Composição dos Conselhos Municipais de Educação...MarianaBauer
O estudo analisa a composição dos Conselhos Municipais de Educação no Rio Grande do Sul, considerando as leis que os criam. Estas leis são consideradas políticas estruturadoras por definirem instituições e processos relacionados à educação municipal e por promoverem o envolvimento da comunidade. O estudo considera as leis de 80 municípios, descrevendo a metodologia para analisar o material documental.
O documento discute diferentes tipos de currículo, incluindo currículo nulo, currículo oculto e currículo oficial. O currículo nulo refere-se aos processos intelectuais negligenciados pela escola. O currículo oculto serve para reforçar regras e suposições tácitas na sala de aula. O currículo oficial é planejado oficialmente e inclui disciplinas e conteúdos definidos por lei.
Funcionários da educação pública: a concepção dos municípiosMarianaBauer
O documento discute como os funcionários de escola são percebidos nas políticas educacionais municipais no Rio Grande do Sul. Analisa as leis dos Sistemas Municipais de Ensino e mostra que a maioria dos municípios considera os funcionários da educação pública desde 1997, embora não detalhe critérios como formação, seleção e valorização. Também destaca a diversidade de designações e atribuições destes profissionais.
Este documento apresenta o plano de disciplina de Políticas Educacionais para o curso de Licenciatura, descrevendo seus objetivos, conteúdo, métodos de ensino, avaliação e bibliografia de referência.
1) O documento discute as funções de magistério, direção e supervisão acadêmica no Serviço Social no Brasil, analisando sua regulamentação legal e importância na produção e reprodução da profissão.
2) A formação de assistentes sociais está ligada à dinâmica da educação superior no Brasil, tendo passado por expansão nas décadas de 1960-1970 influenciada pelo projeto da autocracia burguesa de profissionalização técnica.
3) As funções de magistério, direção e supervisão ac
Diretrizes curriculares para os cursos de serviço socialJosé Araujo
1. Estabelece diretrizes curriculares para cursos de Serviço Social focando no perfil de profissionais capazes de promover cidadania e inclusão social.
2. Define competências gerais como compreensão do papel social da profissão e habilidades específicas como elaboração de projetos sociais.
3. Orienta a organização dos cursos a serem flexíveis, interdisciplinares, com ênfase na investigação e estágio supervisionado.
O documento discute os conceitos de ocupação e profissão, abordando como essas noções historicamente definiram papéis sociais e identidades profissionais. No entanto, essas ocupações passaram a ser influenciadas pela economia globalizada, induzindo transformações nos processos formativos e nas identidades individuais e coletivas. O texto também reflete sobre um caso em que uma professora questiona a proposta de avaliação de um curso de EaD que utilizava uma música como tema, apontando preocupações com o enfoque excessivo nas ferramentas
Este documento estabelece diretrizes gerais para o currículo mínimo do curso de serviço social no Brasil. Ele define pressupostos, princípios e diretrizes curriculares com base em debates entre instituições de ensino. A nova lógica curricular é organizada em três núcleos de fundamentação: teórico-metodológico da vida social, da sociedade brasileira e do trabalho profissional.
Gestão da Educação Municipal: Composição dos Conselhos Municipais de Educação...MarianaBauer
O estudo analisa a composição dos Conselhos Municipais de Educação no Rio Grande do Sul, considerando as leis que os criam. Estas leis são consideradas políticas estruturadoras por definirem instituições e processos relacionados à educação municipal e por promoverem o envolvimento da comunidade. O estudo considera as leis de 80 municípios, descrevendo a metodologia para analisar o material documental.
O documento discute diferentes tipos de currículo, incluindo currículo nulo, currículo oculto e currículo oficial. O currículo nulo refere-se aos processos intelectuais negligenciados pela escola. O currículo oculto serve para reforçar regras e suposições tácitas na sala de aula. O currículo oficial é planejado oficialmente e inclui disciplinas e conteúdos definidos por lei.
Funcionários da educação pública: a concepção dos municípiosMarianaBauer
O documento discute como os funcionários de escola são percebidos nas políticas educacionais municipais no Rio Grande do Sul. Analisa as leis dos Sistemas Municipais de Ensino e mostra que a maioria dos municípios considera os funcionários da educação pública desde 1997, embora não detalhe critérios como formação, seleção e valorização. Também destaca a diversidade de designações e atribuições destes profissionais.
Este documento apresenta o plano de disciplina de Políticas Educacionais para o curso de Licenciatura, descrevendo seus objetivos, conteúdo, métodos de ensino, avaliação e bibliografia de referência.
Sistemas municipais de ensino no Rio Grande do Sul: uma contribuição para as ...MarianaBauer
O documento discute a criação e distribuição dos Sistemas Municipais de Ensino (SME) no estado do Rio Grande do Sul. Apresenta mapas mostrando a distribuição dos SMEs no estado ao longo do tempo e analisa questões relacionadas à sua criação considerando o número de alunos matriculados e alternância do poder político local.
Projeto político-pedagógico como instrumento de autonomia nas redes municipai...MarianaBauer
Este documento analisa e descreve os projetos político-pedagógicos de cinco municípios do Rio Grande do Sul. Os projetos foram considerados em sua forma escrita e documental, e categorizados de acordo com sua temporalidade, autoria, diagnóstico, avaliação, finalidades, objetivos e nível de democratização. A maioria dos projetos analisados apresentou poucos traços inovadores e não se concretizou como instrumento para direcionar práticas educativas.
Processo nacional de avaliação do rendimento escolar: tema esquecido entre o...MarianaBauer
O documento discute as leis municipais que criam Sistemas Municipais de Ensino no Rio Grande do Sul, analisando como essas leis abordam a avaliação externa e em larga escala da educação básica. Conclui que a maioria das leis não faz menção à adesão aos sistemas nacionais de avaliação, indicando que as propostas da União sobre avaliação externa enfrentam resistência dos municípios.
O conceito de ética e seu espaço na relação entre indivíduo e sociedade são abordados. A ética se refere ao conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana, baseada na escolha de valores visando o respeito ao outro e o comprometimento com os projetos coletivos. O indivíduo deve conhecer as regras sociais e direcionar sua conduta a partir da consciência de seus atos e responsabilidades, uma vez que os preceitos éticos são universais. A ética expressa como a sociedade define o que
Este documento analisa projetos de lei sobre a inserção do Serviço Social na Educação no Brasil. Discute como as políticas sociais moldaram a atuação dos assistentes sociais e como a educação representa um campo estratégico para o Estado. Também reflete sobre os desafios e possibilidades dessa inserção considerando a dinâmica das políticas públicas e das lutas sociais.
O documento analisa o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (PNFCE) no Brasil desde sua criação em 2004 até 2014. Discute as conquistas iniciais do programa, como a formação continuada presencial dos conselheiros, e os impasses posteriores, como a fragmentação e exclusão na formação a distância. Conclui que é necessário questionar a concepção de participação do programa diante das condições reais de oferta da formação aos gestores escolares.
O documento discute os principais aspectos de um projeto político pedagógico para escolas, incluindo sua importância, dimensões, princípios orientadores e processo de construção coletiva. É destacado que um PPP define a identidade da escola, seu modelo pedagógico e objetivos de formação, e deve ser elaborado democraticamente com a participação de professores, alunos e comunidade.
Projeto Político Pedagógico - IFSP - Saltocomissaoppp
O documento discute a legislação educacional brasileira e estrutura pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Ele define Projeto Político Pedagógico como um documento que estabelece propostas de ação educacional e organiza atividades de ensino e aprendizagem. O PPP deve envolver alunos, servidores e comunidade externa.
O documento discute o que é um Projeto Político Pedagógico (PPP), suas características, finalidades e partes constituintes. O PPP é o plano global de uma instituição educacional que define claramente o tipo de ação educativa a ser realizada de forma participativa e sistematizada.
O Sistema Municipal de Ensino e suas implicações para a atuação do Conselho M...MarianaBauer
O documento discute a criação de Sistemas Municipais de Ensino no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul. A criação de SME permite que os municípios assumam maior autonomia e responsabilidade pela educação local. No Rio Grande do Sul, 184 dos 496 municípios já criaram seus próprios SMEs. A discussão inclui os desafios de implementar de fato a autonomia municipal e as tensões com práticas centralizadoras de outras esferas governamentais.
Projeto político pedagógico da escola slide 1Kaio Maluf
O documento discute os principais aspectos do projeto político-pedagógico de uma escola. Ele define o projeto como um processo coletivo e permanente de reflexão sobre os problemas e desafios da escola. O projeto deve promover a participação democrática de todos os membros da comunidade escolar e buscar a igualdade de oportunidades educacionais.
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute políticas educacionais e gestão escolar no Brasil. Primeiro, define políticas educacionais e descreve as esferas de competência normativa. Segundo, detalha os fundamentos legais da gestão escolar na Constituição e na LDB. Terceiro, analisa como as políticas educacionais e a gestão escolar foram impactadas pelo modo de produção capitalista no Brasil.
O Objetivo do texto é atentar para a assistência estudantil, enquanto forma de intervenção do serviço social na área da educação, na qual a atuação do Assistente Social, embora ainda não institucionalizada, tem se mostrado com total relevância
História das instituições escolares: responsabilidade do gestor escolarMarianaBauer
Este documento discute a importância da preservação da história das instituições escolares. Argumenta que a identidade institucional envolve uma dimensão formal relacionada à gestão e infraestrutura, e uma dimensão vinculada às experiências individuais de seus participantes. Defende que a preservação da história deve ser abordada na formação de educadores para que os gestores escolares atuem na preservação de documentos que expressam momentos significativos da vida institucional.
Este documento apresenta o plano de disciplina de Gestão Escolar. Ele inclui informações sobre a carga horária, ementa, justificativa, unidades de ensino, objetivos por unidade, cronograma de aulas e textos de apoio. O plano aborda temas como conceitos e práticas de gestão escolar, gestão financeira, gestão democrática e gestão de pessoas.
Slites Profunc Modulo 10 Trabalho Escolarclacousin
O documento discute concepções de educação, teorias administrativas e planejamento educacional. Apresenta paradigmas conservador e de conflito na educação, teorias como as Relações Humanas e Burocracia, e níveis de planejamento incluindo políticas, planos e legislação educacional. Defende uma educação para formação da consciência crítica visando a cidadania ativa.
Este documento discute a atuação de assistentes sociais no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil. Ele fornece diretrizes para a intervenção profissional de assistentes sociais de acordo com os valores éticos da profissão e as leis que regulamentam a Assistência Social e o Serviço Social. O documento também discute a importância da articulação da Assistência Social com outras políticas sociais como saúde e previdência.
Este documento discute como o projeto político-pedagógico é entendido pelos conselheiros escolares e sua relação com a autonomia e democracia na escola. A pesquisa foi realizada com conselheiros de escolas públicas no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. As políticas de descentralização educacional visam fortalecer a autonomia escolar, porém os conselheiros podem dar direções diferenciadas aos projetos políticos-pedagógicos de acordo com suas representações sociais.
1. O documento discute o papel do assistente social nas Varas de Família, abordando seus aspectos conceituais, metodológicos e técnicos.
2. A autora realizou uma pesquisa bibliográfica e análise de processos judiciais para caracterizar a atuação do assistente social no Poder Judiciário e nas Varas de Família.
3. O documento apresenta a trajetória histórica do serviço social no Judiciário, o papel pericial do assistente social e o perfil das demandas familia
Sistemas municipais de ensino no Rio Grande do Sul, Brasil: um olhar atento p...MarianaBauer
Este documento discute políticas educacionais municipais no Rio Grande do Sul, Brasil, com foco na formação e valorização dos professores. Analisa leis de sistemas municipais de ensino e destaca a importância da descentralização e autonomia dos governos locais na educação. Argumenta que, apesar de influências centralizadoras, há um movimento promissor de estruturação de políticas educacionais em nível municipal, como a criação de sistemas de ensino locais.
O documento discute a realidade das Unidades de Pronto Atendimento (UPA's) no município do Rio de Janeiro. As UPA's foram criadas para prestar atendimento emergencial de média e baixa complexidade 24 horas por dia, mas pesquisas mostram que na prática há problemas como falta de profissionais, longas filas de espera e sobrecarga dos funcionários. O texto também critica a gestão das UPA's por Organizações Sociais.
Este documento resume os principais achados de uma pesquisa sobre a relação entre profissionais de saúde e alunos estagiários em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais relata uma relação próxima com as escolas de formação, porém alguns relatam uma relação distante ou indiferente. Alguns profissionais realizam treinamentos teóricos e práticos com os estagiários, porém outros veem o estágio apenas como momento de prática sem ligação com a teoria. De
Sistemas municipais de ensino no Rio Grande do Sul: uma contribuição para as ...MarianaBauer
O documento discute a criação e distribuição dos Sistemas Municipais de Ensino (SME) no estado do Rio Grande do Sul. Apresenta mapas mostrando a distribuição dos SMEs no estado ao longo do tempo e analisa questões relacionadas à sua criação considerando o número de alunos matriculados e alternância do poder político local.
Projeto político-pedagógico como instrumento de autonomia nas redes municipai...MarianaBauer
Este documento analisa e descreve os projetos político-pedagógicos de cinco municípios do Rio Grande do Sul. Os projetos foram considerados em sua forma escrita e documental, e categorizados de acordo com sua temporalidade, autoria, diagnóstico, avaliação, finalidades, objetivos e nível de democratização. A maioria dos projetos analisados apresentou poucos traços inovadores e não se concretizou como instrumento para direcionar práticas educativas.
Processo nacional de avaliação do rendimento escolar: tema esquecido entre o...MarianaBauer
O documento discute as leis municipais que criam Sistemas Municipais de Ensino no Rio Grande do Sul, analisando como essas leis abordam a avaliação externa e em larga escala da educação básica. Conclui que a maioria das leis não faz menção à adesão aos sistemas nacionais de avaliação, indicando que as propostas da União sobre avaliação externa enfrentam resistência dos municípios.
O conceito de ética e seu espaço na relação entre indivíduo e sociedade são abordados. A ética se refere ao conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana, baseada na escolha de valores visando o respeito ao outro e o comprometimento com os projetos coletivos. O indivíduo deve conhecer as regras sociais e direcionar sua conduta a partir da consciência de seus atos e responsabilidades, uma vez que os preceitos éticos são universais. A ética expressa como a sociedade define o que
Este documento analisa projetos de lei sobre a inserção do Serviço Social na Educação no Brasil. Discute como as políticas sociais moldaram a atuação dos assistentes sociais e como a educação representa um campo estratégico para o Estado. Também reflete sobre os desafios e possibilidades dessa inserção considerando a dinâmica das políticas públicas e das lutas sociais.
O documento analisa o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (PNFCE) no Brasil desde sua criação em 2004 até 2014. Discute as conquistas iniciais do programa, como a formação continuada presencial dos conselheiros, e os impasses posteriores, como a fragmentação e exclusão na formação a distância. Conclui que é necessário questionar a concepção de participação do programa diante das condições reais de oferta da formação aos gestores escolares.
O documento discute os principais aspectos de um projeto político pedagógico para escolas, incluindo sua importância, dimensões, princípios orientadores e processo de construção coletiva. É destacado que um PPP define a identidade da escola, seu modelo pedagógico e objetivos de formação, e deve ser elaborado democraticamente com a participação de professores, alunos e comunidade.
Projeto Político Pedagógico - IFSP - Saltocomissaoppp
O documento discute a legislação educacional brasileira e estrutura pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Ele define Projeto Político Pedagógico como um documento que estabelece propostas de ação educacional e organiza atividades de ensino e aprendizagem. O PPP deve envolver alunos, servidores e comunidade externa.
O documento discute o que é um Projeto Político Pedagógico (PPP), suas características, finalidades e partes constituintes. O PPP é o plano global de uma instituição educacional que define claramente o tipo de ação educativa a ser realizada de forma participativa e sistematizada.
O Sistema Municipal de Ensino e suas implicações para a atuação do Conselho M...MarianaBauer
O documento discute a criação de Sistemas Municipais de Ensino no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul. A criação de SME permite que os municípios assumam maior autonomia e responsabilidade pela educação local. No Rio Grande do Sul, 184 dos 496 municípios já criaram seus próprios SMEs. A discussão inclui os desafios de implementar de fato a autonomia municipal e as tensões com práticas centralizadoras de outras esferas governamentais.
Projeto político pedagógico da escola slide 1Kaio Maluf
O documento discute os principais aspectos do projeto político-pedagógico de uma escola. Ele define o projeto como um processo coletivo e permanente de reflexão sobre os problemas e desafios da escola. O projeto deve promover a participação democrática de todos os membros da comunidade escolar e buscar a igualdade de oportunidades educacionais.
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute políticas educacionais e gestão escolar no Brasil. Primeiro, define políticas educacionais e descreve as esferas de competência normativa. Segundo, detalha os fundamentos legais da gestão escolar na Constituição e na LDB. Terceiro, analisa como as políticas educacionais e a gestão escolar foram impactadas pelo modo de produção capitalista no Brasil.
O Objetivo do texto é atentar para a assistência estudantil, enquanto forma de intervenção do serviço social na área da educação, na qual a atuação do Assistente Social, embora ainda não institucionalizada, tem se mostrado com total relevância
História das instituições escolares: responsabilidade do gestor escolarMarianaBauer
Este documento discute a importância da preservação da história das instituições escolares. Argumenta que a identidade institucional envolve uma dimensão formal relacionada à gestão e infraestrutura, e uma dimensão vinculada às experiências individuais de seus participantes. Defende que a preservação da história deve ser abordada na formação de educadores para que os gestores escolares atuem na preservação de documentos que expressam momentos significativos da vida institucional.
Este documento apresenta o plano de disciplina de Gestão Escolar. Ele inclui informações sobre a carga horária, ementa, justificativa, unidades de ensino, objetivos por unidade, cronograma de aulas e textos de apoio. O plano aborda temas como conceitos e práticas de gestão escolar, gestão financeira, gestão democrática e gestão de pessoas.
Slites Profunc Modulo 10 Trabalho Escolarclacousin
O documento discute concepções de educação, teorias administrativas e planejamento educacional. Apresenta paradigmas conservador e de conflito na educação, teorias como as Relações Humanas e Burocracia, e níveis de planejamento incluindo políticas, planos e legislação educacional. Defende uma educação para formação da consciência crítica visando a cidadania ativa.
Este documento discute a atuação de assistentes sociais no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil. Ele fornece diretrizes para a intervenção profissional de assistentes sociais de acordo com os valores éticos da profissão e as leis que regulamentam a Assistência Social e o Serviço Social. O documento também discute a importância da articulação da Assistência Social com outras políticas sociais como saúde e previdência.
Este documento discute como o projeto político-pedagógico é entendido pelos conselheiros escolares e sua relação com a autonomia e democracia na escola. A pesquisa foi realizada com conselheiros de escolas públicas no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. As políticas de descentralização educacional visam fortalecer a autonomia escolar, porém os conselheiros podem dar direções diferenciadas aos projetos políticos-pedagógicos de acordo com suas representações sociais.
1. O documento discute o papel do assistente social nas Varas de Família, abordando seus aspectos conceituais, metodológicos e técnicos.
2. A autora realizou uma pesquisa bibliográfica e análise de processos judiciais para caracterizar a atuação do assistente social no Poder Judiciário e nas Varas de Família.
3. O documento apresenta a trajetória histórica do serviço social no Judiciário, o papel pericial do assistente social e o perfil das demandas familia
Sistemas municipais de ensino no Rio Grande do Sul, Brasil: um olhar atento p...MarianaBauer
Este documento discute políticas educacionais municipais no Rio Grande do Sul, Brasil, com foco na formação e valorização dos professores. Analisa leis de sistemas municipais de ensino e destaca a importância da descentralização e autonomia dos governos locais na educação. Argumenta que, apesar de influências centralizadoras, há um movimento promissor de estruturação de políticas educacionais em nível municipal, como a criação de sistemas de ensino locais.
O documento discute a realidade das Unidades de Pronto Atendimento (UPA's) no município do Rio de Janeiro. As UPA's foram criadas para prestar atendimento emergencial de média e baixa complexidade 24 horas por dia, mas pesquisas mostram que na prática há problemas como falta de profissionais, longas filas de espera e sobrecarga dos funcionários. O texto também critica a gestão das UPA's por Organizações Sociais.
Este documento resume os principais achados de uma pesquisa sobre a relação entre profissionais de saúde e alunos estagiários em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais relata uma relação próxima com as escolas de formação, porém alguns relatam uma relação distante ou indiferente. Alguns profissionais realizam treinamentos teóricos e práticos com os estagiários, porém outros veem o estágio apenas como momento de prática sem ligação com a teoria. De
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
Este documento discute a formação profissional em saúde nos hospitais universitários no Brasil. A formação tende a priorizar o avanço técnico-científico em detrimento de princípios éticos e políticos que beneficiem a população. Isso porque a formação se baseia na ideia de que o domínio do conhecimento técnico leva a uma prática adequada, sem definir a quem essa prática deve beneficiar. Além disso, poucos profissionais buscam assessoria ou formação continuada para criticar modelos
O documento discute as Diretrizes Curriculares para os cursos de Psicologia e Nutrição, destacando que ambas as formações devem ser humanistas, críticas e voltadas para atender às necessidades da população. Também ressalta a importância do estágio supervisionado, que deve compor 15% da carga horária do curso de Psicologia e 20% para Nutrição.
O documento discute a prática dos profissionais de saúde nos hospitais universitários do Rio de Janeiro com base em uma pesquisa. A maioria dos assistentes sociais vê o papel de sua profissão como fortalecimento dos usuários e suas lutas, enquanto outros profissionais enfatizam a desvalorização da profissão. Muitos profissionais querem continuar sua prática atual nos hospitais em vez de se concentrar na formação de novos profissionais.
Este documento discute a relação entre a indústria farmacêutica, o agronegócio e a saúde pública no Brasil. A EMBRAPA pediu para liberar o herbicida glifosato para a mandioca, que causa danos à saúde e ao solo. Isso beneficia empresas como a Monsanto e favorece a venda de agrotóxicos em detrimento da saúde da população, para quem a lucrativa indústria farmacêutica pode tratar doenças causadas pela contaminação alimentar.
O documento discute como a crise do capitalismo afeta as políticas de saúde no Brasil. A taxa de lucro tende a cair devido ao aumento da produtividade, levando a crises de sobreprodução. Os organismos internacionais pressionam por privatizações e flexibilização dos direitos trabalhistas. Isso fragiliza o SUS e precariza o trabalho na saúde. É necessário defender os princípios da reforma sanitária e articular forças políticas em torno de um projeto alternativo à lógica do capital.
O documento discute as privatizações no sistema público de saúde brasileiro e seus impactos negativos. A privatização tem levado ao sucateamento de hospitais públicos e à perda de autonomia das universidades sobre os hospitais universitários. A agenda de eventos no final lista cursos sobre esses temas promovidos pelo Conselho Regional de Serviço Social.
1) O documento apresenta os resultados de um estudo sobre o perfil ético-político de alunos do 6o período de Serviço Social na UERJ;
2) A maioria escolheu o curso por se identificar com o trabalho de assistentes sociais, enquanto uma minoria citou ter uma visão crítica da sociedade;
3) Muitos alunos mudaram de opinião sobre o curso, ampliando sua visão sobre a profissão, mas alguns criticam a distância entre a teoria e a prática.
1) A moradia é um direito essencial para garantir a saúde, mas é frequentemente negado no Brasil.
2) Populações pobres em Altamira, Pará, estão sendo forçadas a deixar suas casas por causa da construção de uma hidrelétrica, sem apoio do governo.
3) Em preparação para as Olimpíadas no Rio de Janeiro, remoções de favelas estão ocorrendo sem respeito aos direitos humanos, aumentando os preços de imóveis e ameaçando o direito à moradia dos mais
O documento resume uma pesquisa sobre as concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais tem uma visão biomédica de saúde e desconhece os princípios do SUS e da Reforma Sanitária, ao contrário dos assistentes sociais que demonstraram um melhor entendimento desses conceitos.
Este documento discute a importância da assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa realizada em hospitais universitários no Rio de Janeiro mostrou que a assessoria não é comum nesses espaços, apesar de sua importância para qualificar a prática dos profissionais de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro. A assessoria pode aproximar a academia da realidade profissional, beneficiando ambos.
A viagem de volta significados da pesquisa na formação e prática profission...Rosane Domingues
O documento discute a trajetória da pesquisa na formação e prática profissional do Assistente Social no Brasil. Inicialmente, descreve a origem da pesquisa no Serviço Social, que se desenvolveu sob influência da Igreja Católica com foco na adaptação do indivíduo à sociedade. Posteriormente, houve maior aproximação com a abordagem norte-americana. Atualmente, existem desafios para a pesquisa nos cursos de Serviço Social e na prática profissional, devido a fatores como redução de
Subsídios para a atuação de assistentes sociais na política de educaçãoRosane Domingues
O documento apresenta subsídios para a atuação de assistentes sociais na política de educação no Brasil. Ele discute a concepção de educação que orienta tal atuação, as competências e atribuições dos profissionais, e estratégias de implementação dos subsídios nos conselhos regionais. O objetivo é contribuir para uma atuação coerente com o projeto ético-político do serviço social e a luta por uma educação pública, laica e de qualidade.
O documento apresenta subsídios para a atuação de assistentes sociais na política de educação no Brasil. Ele discute a concepção de educação que orienta tal atuação, as competências e atribuições dos profissionais, e estratégias de implementação dos subsídios nos conselhos regionais. O objetivo é contribuir para uma atuação coerente com o projeto ético-político da categoria e a luta por educação pública, laica e de qualidade.
Serviço social na educação - um estudo das atribuições profissionais em escol...Temas para TCC
TCC importante sobre Serviço Social na Educação, de André Michel dos Santos. Mais trabalhos relacionados a Serviço Social, você encontra em: https://temasparatcc.com/modelo-de-tcc-pronto/tcc-servico-social/
Subsídios para o debate sobre Serviço Social na EducaçãoCRESS-MG
O documento discute a inserção do serviço social na educação no Brasil. Apresenta a história do debate no conjunto CFESS/CRESS, analisa a política educacional brasileira e as contradições da inserção de assistentes sociais nesta área. Fornece orientações para projetos de lei regulamentando a inserção dos assistentes sociais na educação básica.
Diretrizes curriculares para os cursos de serviço socialJosé Araujo
1. Estabelece diretrizes curriculares para cursos de Serviço Social focando no perfil de profissionais capazes de promover cidadania e inclusão social.
2. Define competências gerais como compreensão do papel social da profissão e habilidades específicas como elaboração de projetos sociais.
3. Orienta a organização dos cursos a serem flexíveis, interdisciplinares, com ênfase na investigação e estágio supervisionado.
Este documento descreve a história do debate sobre o Serviço Social na Educação no Conjunto CFESS-CRESS. A presença de assistentes sociais na educação data da década de 1930, mas foi a partir da década de 1990 que o tema ganhou maior destaque. Desde então, vários grupos de estudos e comissões temáticas foram criados nos CRESS e CFESS para discutir o tema. O documento tem como objetivo subsidiar o debate sobre a inserção dos assistentes sociais na política educacional brasileira.
Este documento descreve a história do debate sobre Serviço Social na Educação no Conjunto CFESS-CRESS desde a década de 1990. Aponta o aumento da atuação de assistentes sociais na educação e discussões sobre o tema nos encontros da categoria. Também detalha a constituição de um Grupo de Trabalho em 2006 para tratar do assunto e suas atividades entre 2008-2011, como mapear a legislação sobre o tema e produzir o documento "Subsídios para o Debate sobre Serviço Social na Educação".
Este documento descreve o Curso de Formação Política e o CONECS - Conselho Nacional de Estudantes de Ciências Sociais de 2012. O curso terá quatro eixos de discussão sobre como a sociedade funciona, formação ideológica, transformações no mundo do trabalho e a relação entre universidade e sociedade. O objetivo é fortalecer a formação crítica dos estudantes de ciências sociais e a Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais. O método de Josué de Castro será utilizado para integrar trabalho intelectual e manual
Este documento analisa projetos de lei sobre a inserção do Serviço Social na Educação no Brasil. Discute como as políticas sociais moldaram a atuação dos assistentes sociais e como a educação representa um campo estratégico para o Estado. Também reflete sobre os desafios e possibilidades de inserir o Serviço Social neste setor.
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
Este documento discute a concepção de serviço social como trabalho e como isso foi incorporado nas diretrizes curriculares do curso de serviço social brasileiro ao longo do tempo. Analisa como a ideia de serviço social como trabalho especializado inserido em processos de trabalho foi adotada nas diretrizes de 1996, mas enfraquecida na versão aprovada pelo MEC em 1999. Também destaca debates e limites na implementação dessas diretrizes relacionadas à concepção de serviço social como trabalho.
1) O documento discute a importância da pesquisa para o exercício profissional dos assistentes sociais, argumentando que ela garante um estatuto de maioridade intelectual para a profissão.
2) A pesquisa permite aos assistentes sociais contribuir para diferentes áreas de conhecimento e se conectar às demandas da classe trabalhadora, o que é essencial para a construção de novas legitimidades profissionais.
3) A natureza investigativa é constitutiva de grande parte das competências e atribuições dos assistentes sociais,
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino médio de uma escola pública. A proposta busca articular os conhecimentos escolares com aspectos da vida cotidiana dos estudantes e da comunidade, além de enfatizar princípios como a interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e aprendizagem ativa e contextualizada. O currículo é construído com base na realidade local e visa formar cidadãos capazes de transformar a sociedade.
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino médio de uma escola pública. A proposta busca articular os conhecimentos escolares com aspectos da vida cotidiana dos estudantes e da comunidade, além de enfatizar princípios como a interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e aprendizagem ativa e contextualizada. O currículo é construído com base na realidade local e visa formar cidadãos capazes de transformar a sociedade.
O documento discute os principais aspectos de um projeto político pedagógico para escolas, incluindo sua definição, objetivos, dimensões, princípios orientadores e processo de construção coletiva. É destacado que um PPP deve refletir a identidade e realidade de cada escola e ser revisado periodicamente com a participação de toda a comunidade escolar.
O documento discute a evolução da disciplina "Estrutura e Funcionamento do Ensino" nos cursos de Pedagogia no Brasil. A disciplina inicialmente focava nos aspectos legais e administrativos da escola, mas passou a enfatizar mais as questões de organização e funcionamento da escola real. A abordagem também se tornou mais crítica e contextualizada histórica e politicamente.
Neste capítulo são apresentados os principais conceitos de Estado, poder e política. Segundo as correntes liberal e marxista, o Estado surgiu com a divisão social do trabalho e é a instituição que detém o monopólio do uso da força, exercendo funções atribuídas pelas classes dominantes. Já o poder político é a forma pela qual a classe dominante garante seus interesses. A política surge dos conflitos entre classes e é mediada pelo Estado.
O documento discute diretrizes curriculares para a educação básica, abordando os seguintes tópicos: 1) os sujeitos da educação e como o currículo deve proporcionar formação igualitária; 2) diferentes concepções de currículo e a importância de considerar seu caráter político; 3) concepções de conhecimento e a necessidade de acesso aos conhecimentos historicamente produzidos.
Semelhante a Graduação florianópolis (1) blog.certo (20)
O documento apresenta os resultados preliminares de um estudo sobre o perfil ético-político de alunos do 6o período de Serviço Social na UERJ. Os dados coletados por questionário de 21 variáveis incluem idade, local de moradia, trabalho e estágio dos alunos. A maioria é jovem e mora perto da universidade, com diferenças entre as turmas quanto a trabalho remunerado.
O documento discute a prática dos profissionais de saúde nos hospitais universitários do Rio de Janeiro com base em uma pesquisa. A maioria dos assistentes sociais vê o papel de sua profissão como fortalecimento dos usuários e suas lutas, enquanto outros profissionais enfatizam a desvalorização da profissão. Muitos profissionais querem continuar sua prática atual nos hospitais em vez de se concentrar na formação de novos profissionais.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o perfil ético-político de alunos do 6o período do curso de Serviço Social na FSS/UERJ. Os dados mostram que a maioria dos alunos cita princípios relacionados ao Código de Ética, mas alguns citam valores não relacionados. Quando perguntados sobre os usuários, muitos os veem como pobres e carentes, embora alguns reconheçam que toda a sociedade pode ser usuária. A maioria toma o Projeto Ético-Político
Este documento discute a assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa com profissionais em hospitais universitários mostrou que a maioria não utiliza assessoria, nem como assessorado ou assessor. Isso ocorre apesar da importância da assessoria para qualificar a prática com base nos princípios do SUS.
Este documento discute a assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa com profissionais em hospitais universitários mostrou que a maioria não utiliza assessoria, nem para receber nem para fornecer, apesar de ser um espaço privilegiado para formação. Isso pode estar relacionado aos ataques às políticas públicas de saúde por políticas neoliberais que mercantilizam o setor.
Este documento discute a assessoria como estratégia de formação permanente para profissionais de saúde. Uma pesquisa com profissionais em hospitais universitários mostrou que a maioria não utiliza assessoria, nem para receber nem para fornecer, apesar de ser um espaço privilegiado para formação. Isso pode estar relacionado aos ataques às políticas públicas de saúde por políticas neoliberais que mercantilizam o setor.
O documento discute as privatizações no sistema público de saúde brasileiro e seus impactos negativos. A privatização tem levado ao sucateamento de hospitais públicos e priorização do lucro em detrimento do acesso universal à saúde. A luta dos trabalhadores é essencial para defender as conquistas do SUS e manter o sistema público, gratuito e de qualidade.
1. 1
DIRETRIZES CURRICULARES (ABEPSS E MEC), PROJETO ÉTICO-POLÍTICO
E FORMAÇÃO GRADUADA NA FSS/UERJ.
Produção: Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ NEEPSS - UERJ.
Coordenadora: Ana Maria de Vasconcelos (Docente Universidade do Estado do Rio
de Janeiro-UERJ) Contatos: pesquisa.neepssuerj@gmail.com
RESUMO
O estudo aborda o perfil ético-político dos discentes de uma escola de Serviço Social
filiada à ABEPSS, que cursam o VI período/graduação. O objetivo principal é apreender
concepções que os discentes têm em relação à profissão que escolheram. Considerando o
perfil profissional delineado pelas Diretrizes Curriculares da ABEPSS, necessário à realização
e práticas medidas pelo projeto profissional, coloca-se como desafio para assistentes sociais
que o projeto de formação do MEC pode estar prevalecendo mesmo dentro de unidades
conceituadas que assumem o projeto Ético Político do Serviço Social para a formação.
Palavras-chaves: Serviço Social; Projeto Ético Político; Formação Graduada.
INTRODUÇÃO
O Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social (NEEPSS) pretende
contribuir na formação de estudantes de graduação e de pós-graduação, na capacitação de
assistentes sociais e na produção de conhecimento na área, a partir do desenvolvimento de
dois projetos de pesquisa/extensão: ‘A Prática do Serviço Social, Cotidiano e práticas
democráticas’ e “A Prática dos Profissionais de Saúde no Município do Rio de Janeiro:
HU’s”. Este trabalho é fruto de questões relevantes indicadas pela última pesquisa.
Neste estudo, temos como objetivo abordar o perfil ético-político dos discentes de
uma escola de Serviço Social de uma instituição de ensino localizada no Estado do Rio de
Janeiro, que cursam o VI período da graduação, em diferentes anos. Para tanto, utilizamos
dados coletados através de questionário composto por 21 variáveis. Temos como objetivo
principal apreender as concepções que discentes de VI período têm em relação à profissão que
escolheram.
1
Esta produção foi publicada no ANAIS do I Encontro Regional de Pesquisadores em Serviço Social, Edição
2012, realizado em Florianópolis, SC.
2. DIRETRIZES CURRICULARES – ABEPSS E MEC
Com a crise da ditadura militar e a efervescência das lutas dos trabalhadores na década
de 1980, o conservadorismo se viu confrontado e contestado na sociedade e no Serviço Social
pela mobilização e organização dos trabalhadores e, dentre eles, os assistentes sociais e
demais profissionais que estavam articulados às lutas democráticas. Repercutia, dessa forma,
dentro da profissão um projeto distinto do que era assumido até então, projeto que visava
romper com os valores burgueses. Estamos nos referindo ao que passou ser denominado no
Brasil, em meados de 1990, de Projeto Ético-Político do Serviço Social brasileiro.
Podemos identificá-lo no Código de Ética Profissional de 1993; na Lei 8662/93, que
regulamenta a profissão de Serviço Social; no Projeto de Formação Profissional da
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e em suas
Diretrizes Curriculares de 1996; nos estudos, pesquisas e produção de conhecimento que o
alimentam; no processo de discussão e formulação da Lei Orgânica da Assistência Social e do
SUAS; na participação da categoria nas lutas sociais e de defesa dos direitos; nos movimentos
e exercício profissional (na docência e nos espaços sócio-ocupacionais) que contaram com a
participação efetiva dos segmentos organizados da categoria dos assistentes sociais; no
processo de representação e evolução do Conjunto CFESS/CRESS/ABEPSS/ENESSO.
Com A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – que define e regulariza o
sistema de educação brasileiro (promulgada em 1996 pelo governo federal) – instituiu-se
Diretrizes Curriculares Gerais para os cursos de graduação em todo o país. Apartir daí a
ABEPSS promoveu diversas discussões em todo o Brasil a fim de construir as Diretrizes
gerais para o curso de Serviço Social na perspectiva do Projeto Ético Político do Serviço
Social brasileiro por uma comissão de Especialistas de Ensino em Serviço Social – indicados
pela associaçao – que entregou o documento ao Ministério da Educação (MEC) em 1999.
O MEC, de posse das Diretrizes da ABEPSS, por sua vez, aprovou em 2001 as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Serviço Social com alterações que esvaziaram de
conteúdos a formaçao do assistente social. No Serviço Social, tais modificações geraram
inúmeras críticas por parte da Executiva Nacional da ABEPSS que considerou que o MEC
retirou conteúdos fundamentais para a composição do projeto pedagógico nas unidades de
ensino, além de ferir os conteúdos teórico-metodológico e ético-político que a categoria
defende e que estáo expressos na proposta de Currículo Mínimo da associaçao.
Diferentemente do defendido nas Diretrizes do MEC, a proposta da ABEPSS visa
formar assistentes sociais intelectuais com formação generalista e representa o projetoético-
3. político e profissional do Serviço Social. Já a proposta do MEC, em seu conjunto, objetiva
formar profissionais técnicos e pragmáticos/conservadores e expressa um projeto de formação
de profissionais de nível superior que se coaduna com às políticas neoliberais vigentes na área
da educação no Brasil.
O Ministério da Educação alterou proposições essenciais das Diretrizes Curriculares
da ABEPSS restringindo no texto das suas Diretrizes as fundamentações e compreensões da
prática do assistente social formuladas pela categoria ao longo dos anos e retirando a noção de
que o assistente social é dotado de formação intelectual e crítica com capacidade de ação
criativa e propositiva. O MEC retirou, antes de tudo, a indicação de que o assistente social
deve estar comprometido com os valores e princípios norteadores do seu Código de Ética
(Aguiar, 2009: 35).
A lógica curricular defendida pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em
Serviço Social (ABEPSS) procura garantir conteúdos necessários mediados por um projeto
pedagógico tendo em vista a formação de um intelectual que, para Fernandes (1975: 171-
172), ao contrário dos outros sujeitos sociais “deve lidar de modo consciente e inteligente
com os elementos de racionalidade que são acessíveis à sua atuação social”.
É nesse contexto que se torna relevante relembrar os Núcleos de Fundamentação
Básica indicados pela ABEPSS em 1996, que foram esvaziados de seus conteúdos2 pelo MEC
(2010), quando da definição das Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social.
Núcleos que revelam não só a distância entre boa intenção e prática teórico-crítica, entre
voluntariado e Serviço Social, mas, principalmente, definem os conteúdos necessários à
formação de um assistente social com perfil intelectual crítico e propositivo, frente às
requisições institucionais e as demandas dos usuários.
Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um
conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social
enquanto totalidade histórica, fornecendo os componentes fundamentais para a
compreensão da sociedade burguesa, em seu movimento contraditório.
Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira que remete
à compreensão dessa sociedade, resguardando as características históricas particulares que
presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais
e locais. Compreende ainda a análise do significado do Serviço Social em seu caráter
contraditório, no bojo das relações entre as classes e destas com o Estado, abrangendo as
dinâmicas institucionais nas esferas estatal e privada.
Núcleo de fundamentos do trabalho profissional que compreende todos os elementos
constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória
histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício
profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio
supervisionado. Tais elementos encontram-se articulados por meio da análise dos
2
A indefinição de conteúdos possibilitou a indicação de um perfil profissional abstrato o que vem favorecendo a
proliferação de escolas de Serviço Social, principalmente, o ensino à distância.
4. fundamentos do Serviço Social e dos processos de trabalho em que se insere, desdobrando-
se em conteúdos necessários para capacitar os profissionais ao exercício de suas funções,
resguardando as suas competências específicas normatizadas por lei (ABEPSS, 2008: 69).
A lógica defendida pela ABEPSS busca superar a fragmentação entre o processo de
ensino e aprendizagem, afirmando que os Núcleos de Fundamentação remetem a um conjunto
de conhecimentos indissociáveis para a apreensão do movimento do real e enfrentamento da
“questão social”. Na proposta de formação, ressalta-se a importância da convivência
acadêmica entre professores, alunos e sociedade, numa visão de ensino que busque apreender
o movimento dinâmico da realidade social o que reflete uma visão de universidade, entendida
na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e uma visão de educação que
considera a relação teoria/prática.
Configura-se, dessa forma, “um desafio político e uma exigência ética: construir um
espaço por excelência do pensar crítico, da dúvida, da investigação e da busca de soluções”
(ABEPSS, 2008: 74). A construção de tal espaço torna-se um desafio diante da relação
contraditória e conflituosa entre a realidade da Universidade brasileira e a necessidade e
exigências de uma formação comprometida com o atual Projeto Ético-Político construído
coletivamente pela categoria.
Com o neoliberalismo dimensões econômico-sociais, políticas e culturais
conservadoras e reacionárias tornam-se hegemônicas e legitimadas na sociedade atingindo
todas as formas de viver na sociedade. Um estado de coisas que se materializa na precarização
do trabalho, na implementação de políticas focalistas e restritivas para o trabalho e de
financiamento público da acumulação privada e na radicalização da ideologia dominante que
prioriza o individualismo exacerbado e condena tudo o que é público e coletivo, difundindo
na população uma cultura contrária a uma vivência política democrática e emancipatórias.
Desse modo, as alterações na configuração política, econômica e social advindas da
contrarreforma do Estado trazem prejuízos objetivos e subjetivos às massas trabalhadoras que
vivem um retrocesso no seu processo de mobilização e organização político-sindical e na
conquista e ampliação dos direitos sociais.
Encontramos-nos frente a uma progressiva desresponsabilização do Estado na
garantia dos direitos sociais, principalmente garantia de educação de qualidade, nos seus
diferentes níveis (fundamental, médio e superior), com a proposta de uma formação simplista
e despreocupada com a produção de conhecimento e com a formação crítica e generalista dos
discentes, que ignora o compromisso da universidade com a sociedade.
Assim, o Serviço Social brasileiro se depara hoje com duas referências para a
formação graduada de seus quadros: o projeto de formação da ABEPSS e suas Diretrizes
5. Curriculares, expressão do movimento organizado da categoria, e as Diretrizes Curriculares
do MEC que, como são as diretrizes oficiais, favorece o descomprometimento das unidades
de ensino com uma formação substantiva e de qualidade, principalmente no que se refere aos
cursos à distância. Favorece ainda, a conformação, na sociedade, de uma imagem da profissão
ligada à ajuda e a questões emergenciais, focalizadas em determinados segmento
populacionais, com vistas a “acolher” e “humanizar os serviços”, ou seja, adequar e submeter
os usuários/trabalhadores à ordem capitalista, na medida em que, é a própria graduação que
aparta os discentes dos princípios emancipatórios expressos no Código de Ética e, em
consequência, dos conteúdos necessários a uma prática mediada por aqueles princípios. Desse
modo, a formação dos assistentes sociais tende a favorecer práticas conservadoras, voltadas,
quase que exclusivamente para atenção às requisições institucionais.
FORMAÇÃO GRADUADA: SITUAÇÃO CONCRETA
O curso de Serviço Social da instituição de ensino, objeto deste estudo, é público,
gratuito, funciona no período noturno e tem a duração de cinco anos divididos em dez
semestres/períodos. A atual Grade Curricular divide-se entre disciplinas obrigatórias e
eletivas. Dentre as obrigatórias, destacam-se as específicas de Serviço Social e as não-
específicas. As disciplinas específicas dividem-se em 4 blocos centrais: Construções Teórico-
Metodológicas do Serviço Social; Processo de Trabalho do Serviço Social; Política Social e
Pesquisa. A partir do VI período, o aluno pode se inserir no processo de Estágio Curricular
Supervisionado, por quatro períodos consecutivos.
Utilizamos na reconstrução empírica do objeto dados coletados em uma das
disciplinas do Curso, através de questionário composto por 21 variáveis. Foram aplicados
questionários em seis turmas – anos de 2008/2, 2009/1, 2009/2, 2010/1, 2010/2, 2011/1.
Os dados apresentados neste trabalho referem-se aos discentes que estão um pouco
além do meio do curso. No VI período o aluno já se encontra apto a cursar a disciplina
Estágio Supervisionado em Serviço Social que objetiva articular reflexão teórica e exercício
profissional, permitindo ao aluno não só observar e estudar o movimento institucional e da
população usuária, mas também, prestar atendimento direto aos trabalhadores/usuários. Este
processo envolve, antes de tudo, condições para a realização de uma prática que, mediada
pelo Projeto Ético-Político, necessita ser planejada e avaliada nas suas consequências. A
análise do perfil dos estudantes, ao trazer à tona aspectos particulares relacionados às suas
condições de vida e de trabalho permite que seja entendida sua inserção na Universidade
indicando suas implicações.
6. A maioria dos estudantes (63%) é jovem, entre 20 e 25 anos. Moram, 53% na Zona
Norte e 27% em Outros Municípios (Baixada Fluminense; Região Norte Fluminense, etc), o
que dificulta o deslocamento até a instituição de ensino. É uma instituição que conta com a
política de cotas – alunos oriundos de rede pública e negros –, onde os alunos recebem bolsa
permanência, que os mesmos sinalizam ser insuficiente para dar conta dos gastos referentes a
deslocamento, compra de livros etc., visto que a universidade não conta com alojamentos para
os estudantes e creche, o que dificulta a permanência do aluno no âmbito da universidade.
O curso de SS, por ser noturno, é procurado por estudantes que necessitam ou já estão
inseridos no mercado de trabalho. Assim, são alunos oriundos de segmentos da classe
trabalhadora sendo que 47% já trabalham. Destes, 32% trabalham cinco vezes por semana.
Este quadro mostra a dupla dificuldade enfrentada pelos alunos de SS: a jornada de trabalho e
a jornada de estudo, quando não, a jornada do trabalho doméstico. Este quadro impacta
diretamente o tempo disponível para leituras, realização de trabalhos, individuais e em grupo,
participação em projetos de extensão e pesquisa, no movimento estudantil e utilização dos
demais espaços e possibilidades que a universidade pública oferece.
Mesmo sendo o período de inserção no primeiro período de Estágio, somente 67%
estão cursando o Estágio, o que revela que, pelo menos 33% não se formará no período
previsto. Os motivos dessa não inserção são vários, desde a falta de campos de Estágio nos
finais de semana, para os alunos que trabalham, mas, também, reprovações.
A área da saúde se destaca com a inserção de 28% dos alunos em Estágio, o que é
facilitado pela existência de campos próprios nesta área. A segunda maior inserção é na
terceira idade com 11%, também por conta de campo próprio da instituição na área da terceira
idade.
Quanto à inserção na pesquisa, 53% dos estudantes afirmam estar inseridos em
Projetos de Pesquisa, coincidentemente, o mesmo percentual de alunos que não trabalha.
Como a realidade vem mostrando, a participação em projetos de pesquisa e extensão
potencializa a formação acadêmico-profissional, o que é revelado pela participação destacada
desses alunos em sala de aula, além de possibilitar o desenvolvimento do espírito
investigativo, crucial na concretização do projeto ético político do Serviço Social, a partir do
conhecimento de instrumentos de pesquisa como entrevistas, grupos focais, relatórios,
programas estatísticos, a participação em congressos e eventos científicos para
democratização dos achados da investigação, processo que favorece a realização do tripé que
constitui a verdadeira Universidade: ensino, pesquisa, extensão.
7. O projeto ético político do SS brasileiro é fruto de luta política na categoria e negação
do conservadorismo. Entretanto sabemos que a imagem da profissão na sociedade está
associada a processo de ajuda. Diante disso, perguntamos aos estudantes sobre a motivação
quanto a escolha da profissão de SS. Para 57% dos alunos, sua escolha partiu da identificação
com o “trabalho realizado pelo assistente social”. Além de não ser possível identificar a fonte
na qual o aluno se baseou para sua escolha, destaca-se o fato de que, no senso comum, o
assistente social é identificado com a “pessoa boa que cuida dos pobres”. Chama atenção que
14% dos alunos indica a ajuda como motivador para a escolha da profissão, e que, de outras
formas, e em outros momentos do questionário, está concepção ainda se mostra presente. Os
que não conseguirem passar em outros cursos e que colocaram o Serviço Social como
segunda opção somam 11%; 15% escolheram o Serviço Social pela “formação social” que o
curso oferece e pelo conhecimento e atuação nas políticas sociais e 3% mencionaram que sua
escolha foi motivada pelo mercado de trabalho profissional.
Quando perguntados sobre os princípios e valores que tomam como referência na
profissão, 23% dos alunos não citam princípios e valores, mas mencionam o Código de Ética
do assistente social; 39% fazem referência ao Código de Ética do assistente social e citam
também outros valores, muitas vezes em contradição com os princípios do Código. São 13%
os alunos que citam alguns princípios consonantes com o Projeto Ético Político. Somente 2%
dos alunos não se manifestaram a esse respeito.
Os alunos que citam princípios consonantes com o projeto profissional destacam
princípios como: emancipação humana; liberdade; igualdade; construção de uma nova ordem
societária; garantia de direitos, desagregados e fragmentados entre si. São muitos estudantes
que citaram princípios totalmente dissonantes com os do Código de Ética, o que pode estar
revelando um desconhecimento tanto do Código de Ética como do próprio Projeto de
profissão que referencia sua formação. Citam, por exemplo, imparcialidade, honestidade,
amor ao próximo, respeito, criatividade, alteridade, observação, entre outros. Revela-se que
apesar dos estudantes terem citado princípios e valores que estão calcados no Projeto Ético
Político do Serviço Social, observamos, também, respostas que expressam valores funcionais
à ordem burguesa: princípios e valores que revelam mediações com religião e/ou ajuda.
Ao justificarem a escolha dos princípios, observamos que 25% destacaram que os
princípios citados são “importantes para uma prática boa e eficiente”; 12% afirmaram serem
princípios escolhidos por motivações pessoais; 10% afirmaram que representam os direitos
dos cidadãos e 20% destacaram a importância para os usuários. Outros 22% pontuaram a
importância dos referidos princípios na formação e atuação profissional e 3% afirmaram que
8. escolheram os princípios que estavam no Código de ética do assistente social. Outros 7% não
responderam e 1% disse ser os princípios fundamentais.
Quando perguntados sobre quem são os usuários do Serviço Social, 33% dos
estudantes conceituam os usuários como “pobres e carentes”; 18% afirmam que toda a
sociedade é usuária, independentemente da inserção de classe. Destaca-se que 26% dos
discentes conceituam os usuários como da classe trabalhadora, entretanto, outros 17%
afirmam que os usuários são pessoas que, tendo dificuldades em acessar os serviços e direitos
numa determinada área, procuram informação no Serviço Social. Quando alguns alunos
afirmam que a característica dos usuários depende da instituição em que está inserido o
assistente social, observa-se que estes analisam os segmentos existentes na sociedade e
definem o usuário pelo segmento que a política social focaliza: terceira idade, infância, entre
outros. Esses dados mostram que os alunos estão tendo dificuldade de identificar o usuário do
Serviço Social como integrante da classe trabalhadora.
Ao serem perguntados se têm o Projeto Ético Político do Serviço Social como
referência, os dados revelam que 91% dos alunos de graduação respondem que sim. Ao
justificarem porque toma como referência o projeto profissional, 41% dos alunos afirmam que
o projeto é referência porque “direciona a profissão” - na formação e na prática profissional;
30% afirmam concordar com os princípios e valores defendidos no projeto; 4% dos alunos
afirmam tomar o projeto do Serviço Social como referência por ser o seu projeto pessoal;
24% não souberam responder ou simplesmente não responderam a pergunta. Os discentes que
afirmaram não tomar o projeto da profissão como referência não justificaram sua resposta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A instituição de ensino onde a pesquisa está sendo realizada tem seu Currículo Pleno
referenciado na proposta de formação da ABEPSS e, consequentemente, assume o atual
projeto Ético-Político da profissão. Esta escola é reconhecida nacionalmente pela direção
social que escolhe, pela produção de seus professores; é uma unidade de ensino pública
conceituada que oferece gratuitamente cursos de graduação e pós-graduação (especialização,
mestrado e doutorado).
Entretanto, a pesquisa revela que existe um conflito em relação ao projeto de formação
assumido por ela (tendo como base os princípios da ABEPSS – uma das expressões do atual
Projeto Ético-Político do Serviço Social), e a prática pedagógica da mesma, tendo em vista
que seus discentes, em meados do curso estão tendo dificuldade em apreender o projeto
profissional nos seus aspectos teóricos e ético-políticos. A simples inserção dos alunos nos
9. espaços da universidade pode não estar contribuindo para a formação do intelectual que
possa, no exercício profissional, – seja nas atividades sócio-assistenciais, na docência, na
gestão e na pesquisa – forjar práticas mediadas pelo projeto profissional.
Tal fato é preocupante tendo em vista que o projeto contraposto ao da categoria – o
projeto de formação do MEC, que visa formar um técnico especialista bem adestrado e
preparado para o mercado de trabalho – pode estar prevalecendo mesmo dentro de uma
unidade conceituada que assume o projeto Ético Político do Serviço Social para a formação,
com currículo fundamentado na diretriz curricular da ABEPSS.
Nos anos 2000, a partir do desenvolvimento e acumulação de uma massa crítica pela
vanguarda profissional do Serviço Social, a Assistência, que “interessa profundamente a boa
parte da população brasileira [...], está entronizada na ‘cultura profissional’ do serviço social
brasileiro [...] formalmente, como demanda de direito, autonomizada do assistencialismo”
(NETTO, 2006: 12). Mas, se a vanguarda pensa e age a partir de uma concepção de
Assistência, que, nos anos 80, “deslocando-se da tradição assistencialista, se vai transladar
para a esfera dos direitos e vai se relacionar a políticas sociais”, o que se dirá da maioria dos
assistentes sociais?
Será que a partir da formação graduada – o que esse estudo pretende problematizar -,
os assistentes sociais vêm superando a concepção de assistência que “vincou historicamente o
que alguns analistas visualizam como a ‘particularidade’ do Serviço Social”, vinco que, até
os anos 70 do século passado, “estava hipotecado à benemerência, ao favor e a distintas
formas de filantropia”, (NETTO, 2006: 10), vincados, ainda, por princípios religiosos?
Conforme Netto (2006:11), “não seria exagerado admitir que, atualmente, o senso comum
profissional tende a pensar a intervenção profissional no domínio exclusivo das políticas de
assistência”, o que pode estar sendo revelado pela equalização da profissão à ajuda. Para ele,
se essa hipótese for verificada como verdadeira, “suas implicações de mais largo prazo serão
muito deletérias”.
Neste estudo, apresentamos dados dos discentes de uma instituição de ensino porque
compreendemos que é na graduação que o aluno tem o primeiro contato e primeiras
indagações quanto ao projeto Ético-Político, e nesse processo de aprendizagem que se
possibilita escolhas sobre as referências para a profissão, um espaço onde a reflexão crítica
objetiva fazer com que o graduando, conhecendo os variados direcionamentos teóricos e
políticos no Serviço Social, possa decidir conscientemente se assumirá o atual projeto da
profissão. Entretanto para decidir e agir conscientemente, tanto para afirmar quanto para
negar, é necessário preparação teórica e conhecimento das referências.
10. A formação profissional, sem criar condições de o aluno superar seu processo de
socialização, não tem oferecido as condições necessárias para a maioria dos assistentes
sociais fazer a crítica das consequências da sua inserção de classe/ processo de socialização
sob o domínio do capital e identificar o alcance e efeito da vinculação histórica
religião/profissão no Serviço Social, o que nos leva, pelo menos no âmbito da prática
profissional, encontrar razões para responder negativamente as questões acima, não só diante
dos dados que esse estudo revela, mas, principalmente, frente a formação da maioria dos
assistentes sociais em unidades privadas e, atualmente, nos cursos à distância.
Como afirma em outro momento, (VASCONCELOS, 2010: 1), no âmbito da
formação profissional as unidades de ensino que tomam como referência a proposta para o
projeto de formação profissional da ABEPSS não estão conseguindo “forjar/formar/preparar
profissionais que empreendam ações na direção social proposta pelo referido projeto.”(pg.
1) Uma atividade profissional que, “fruto de uma “formação generalista e crítica, possa
empreender respostas na direção dos interesses das classes trabalhadoras”
(VASCONCELOS, 2010: 1).
Se os dados deste estudo vêm revelando que a maioria dos alunos afirma assumir o
projeto ético político do Serviço Social como referência, por outro lado mostram que os
mesmos alunos não fazem mediações com os conceitos e valores relacionados a este projeto.
Uma minoria afirma não assumir o atual projeto profissional do Serviço Social, mas não
indicou outro projeto que irá se referenciar.
Indagamos, se os discentes que afirmam o projeto, mas não mostram clareza quanto a
seus princípios ético-políticos e referências teórico-metodológicas, ao assumirem os espaços
profissionais terão condições de superar o desejo e a boa intenção.
Outra indagação está relacionada aos alunos que apenas negam o projeto de profissão,
mas não defendem explicitamente outro projeto. Será que estão tendo a oportunidade e a
possibilidade de uma escolha consciente? Será que estão tendo condições de se colocarem
criticamente diante de um projeto emancipador e do projeto burguês?
Ao identificar como usuários do Serviço Social os pobres e miseráveis, como tem
acontecido não só com vários assistentes sociais, mas com os discentes, ainda na graduação,
quando não com alguns docentes, o assistente social está favorecendo não só a
assistencialização das políticas sociais, mas contribuindo no processo de transformação da
força de trabalho em mercadoria, o que retira da força de trabalho o seu caráter
essencialmente humano e, por conseguinte, retira dos indivíduos sua condição de trabalhador
(em potencial) que possibilitaria a ele “exercer uma atividade cotidiana que o articula
11. materialmente com toda a história dos homens”; atividade que, na sociedade capitalista é
reduzida a simples mercadoria.
Nessa direção, o assistente social já não identifica a política social e,
conseqüentemente, a política de assistência social como direito de todos, mas a política como
coisa pobre para os pobres; a pobreza se confundindo com o ser e não vista como uma
condição; ou seja, o sujeito está pobre ele não é pobre. O pobre entendido não na condição de
pobreza (está pobre), mas como estado (é pobre) e, enquanto tal, carente, passível e
necessitado de ajuda, auxílio, amparo, caridade.
As manifestações dos estudantes revelam que, ainda que frequentando um curso de
graduação que toma como referência o projeto de profissão, a maioria alunos que ingressam
no Serviço Social com uma visão messiânica e caritativa da profissão, confundida com ajuda,
conservam esse posicionamento, mesmo tendo concluído mais da metade do curso. Tal fato
coloca a formação ministrada por esta escola, uma faculdade pública, gratuita e considerada
de qualidade, e a formação do assistente social no Brasil, diante de tarefas desafiadoras tendo
em vista garantir uma graduação mediada pelo Projeto Ético-Político do Serviço Social,
principalmente, se considerarmos as condições de formação do assistente social no país: a
maioria dos assistentes sociais é formada pela iniciativa privada e em cursos à distância.
O projeto de formação do MEC pode estar prevalecendo mesmo dentro de unidades
conceituadas que assumem o projeto Ético Político do Serviço Social para a formação. As
manifestações dos estudantes revelam que, ainda que frequentando um curso de graduação
que toma como referência o projeto de profissão, a maioria alunos que ingressa no Serviço
Social com uma visão messiânica e caritativa da profissão, confundida com ajuda, conserva
esse posicionamento, mesmo tendo concluído mais da metade do curso. Tal fato coloca a
formação ministrada pelas faculdades públicas, gratuitas e consideradas de qualidade, e a
formação do assistente social no Brasil, diante de tarefas desafiadoras tendo em vista garantir
uma graduação mediada pelo Projeto Ético-Político do Serviço Social, principalmente, se
considerarmos as condições de formação do assistente social no país: a maioria dos
assistentes sociais é formada pela iniciativa privada e em cursos à distância.
Afinal, é essencial garantir, num contexto tão adverso, uma vanguarda que mantenha a
direção do debate ético-político e teórico-metodológico o qual, certamente, poderá influenciar
a formação permanente de uma categoria que, em breve, como mostra, poderá ter seu
quantitativo dobrado, em menos de dez anos, com alunos formados em cursos à distância.
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