O documento discute como projetos de inclusão social estão utilizando ferramentas da Web 2.0 para promover maior colaboração e cooperação em prol de uma sociedade mais justa e integrada. Exemplos de casos são apresentados, como o site One Laptop per Child que usa wikis para traduzir conteúdo e acompanhar bugs, e o Change.org que conecta pessoas preocupadas com problemas sociais.
O documento discute a relação entre sustentabilidade e redes sociais. Apresenta como as redes sociais podem ser usadas para conscientização e mobilização em torno de causas sustentáveis, e também como viabilizadoras de ações concretas de sustentabilidade. Exemplifica iniciativas em diferentes segmentos que usam estratégias de sustentabilidade 2.0.
O documento discute metodologias e instrumentos para participação social, incluindo: 1) A importância do envolvimento das pessoas e do diálogo para um planejamento participativo; 2) Técnicas como grupos focais e mapeamento comunitário para mobilizar o potencial humano; 3) O uso do diagnóstico rápido participativo para estimular a reflexão crítica da comunidade sobre sua realidade.
Este documento descreve uma reunião realizada pelo Centro de Referência em Governança Social Integrada (CRGSI) para debater o papel do setor público na integração com outros setores visando o desenvolvimento sustentável. Os participantes discutiram os benefícios da governança social integrada para o poder público, como a identificação de demandas da sociedade e a priorização delas, a eficiência na gestão de recursos públicos e a melhoria na prestação de serviços públicos. Eles também debateram os estágios evolutivos
A participação da comunidade na gestão escolar dádiva ou conquistaUBIRAJARA COUTO LIMA
Este documento discute a participação da comunidade na gestão escolar no Brasil. Primeiro, analisa a legislação educacional brasileira e como ela permite a participação da comunidade. Em seguida, examina a realidade das instituições de ensino públicas e as possibilidades reais de participação da comunidade na gestão escolar. Por fim, defende que a participação da comunidade é importante, mas que os espaços de participação precisam ser ampliados.
O documento discute a relação entre sustentabilidade e redes sociais. Apresenta como as redes sociais podem ser usadas para conscientização e mobilização em torno de causas sustentáveis, e também como viabilizadoras de ações concretas de sustentabilidade. Exemplifica iniciativas em diferentes segmentos que usam estratégias de sustentabilidade 2.0.
O documento discute metodologias e instrumentos para participação social, incluindo: 1) A importância do envolvimento das pessoas e do diálogo para um planejamento participativo; 2) Técnicas como grupos focais e mapeamento comunitário para mobilizar o potencial humano; 3) O uso do diagnóstico rápido participativo para estimular a reflexão crítica da comunidade sobre sua realidade.
Este documento descreve uma reunião realizada pelo Centro de Referência em Governança Social Integrada (CRGSI) para debater o papel do setor público na integração com outros setores visando o desenvolvimento sustentável. Os participantes discutiram os benefícios da governança social integrada para o poder público, como a identificação de demandas da sociedade e a priorização delas, a eficiência na gestão de recursos públicos e a melhoria na prestação de serviços públicos. Eles também debateram os estágios evolutivos
A participação da comunidade na gestão escolar dádiva ou conquistaUBIRAJARA COUTO LIMA
Este documento discute a participação da comunidade na gestão escolar no Brasil. Primeiro, analisa a legislação educacional brasileira e como ela permite a participação da comunidade. Em seguida, examina a realidade das instituições de ensino públicas e as possibilidades reais de participação da comunidade na gestão escolar. Por fim, defende que a participação da comunidade é importante, mas que os espaços de participação precisam ser ampliados.
O documento discute estratégias para a implementação de processos intersetoriais no território, incluindo mapeamento, planejamento, intervenção, registro e avaliação. Enfatiza a importância da participação comunitária por meio de consultas, fóruns e capacitação de profissionais. Também destaca a necessidade de coordenação entre diferentes níveis de governo para garantir ações integradas.
Desenvolvimento comunitario_Fulgencio_BilaFulgencio Bila
Este documento discute o desenvolvimento comunitário no Brasil, abordando:
1) As origens do desenvolvimento comunitário como estratégia pós-guerra e sua implementação no Brasil desde os anos 1940.
2) Como nos anos 1960 o foco mudou para a "integração social" visando ajustar comunidades às diretrizes governamentais.
3) A necessidade de esclarecer o conceito de desenvolvimento comunitário proposto pelo Projeto BNDES, dada a herança de preconceitos sobre o tema.
Artigo CONSAD 2014 - Mídias Sociais Como Recurso Para o Governo Eletrônico: O...Marcelo Veloso
Artigo que apresenta uma avaliação do estágio atual da utilização das mídias sociais pela administração pública brasileira. Demonstra ainda algumas possibilidades de serviços a serem desenvolvidos a partir dessas plataformas, que possam fomentar o fortalecimento da participação cidadã, com estímulo à interação e à discussão dos problemas enfrentados pelo cidadão. Publicado nos anais do VII Congresso Consad de Gestão Pública, realizado em Brasília/DF em Mar/2014.
A Engrenagem E AforçA Da ColaboraçãO Em Massaminasinvest
O documento discute a força da colaboração em massa e como as novas tecnologias digitais estão permitindo que as pessoas se organizem e trabalhem juntas de maneiras antes impossíveis. A era da hierarquia está sendo substituída por uma de colaboração voluntária onde redes horizontais de participantes podem alcançar mais do que empresas individuais. A rede social MinasInvest é apresentada como um exemplo de como as pessoas podem se conectar e compartilhar conhecimento para promover o desenvolvimento sustentável.
O documento discute os conceitos e marcos de intersetorialidade em políticas públicas. Aborda (1) a descentralização e parceria entre Estado e sociedade civil na gestão de ações sociais, (2) como as políticas públicas lidam com demandas sociais de forma intersetorial, e (3) os desafios da gestão intersetorial, como a articulação entre setores e otimização de recursos.
1. O documento apresenta uma introdução sobre o contexto do desenvolvimento sustentável, abordando os conceitos de desenvolvimento ao longo do tempo e a importância do desenvolvimento local e participativo.
2. Destaca a relevância da agricultura familiar no Brasil e a necessidade de alternativas para melhorar a qualidade de vida destes agricultores de forma sustentável.
3. A metodologia participativa descrita no livro tem o objetivo de estimular o empoderamento do agricultor familiar contribuindo para seu crescimento econômico, social e cultural.
Este documento discute o desenvolvimento comunitário em Moçambique. Aborda os desafios do país em alcançar um desenvolvimento sustentável, a importância da educação e da saúde para as comunidades, e os fatores que podem levar ao sucesso ou insucesso de parcerias de desenvolvimento.
1) O documento fornece informações sobre o Selo Social de Sorocaba em 2014, incluindo o número de participantes e estatísticas sobre o portal.
2) Detalha os tópicos discutidos no último encontro do Selo Social, incluindo a apresentação de projetos das organizações e regulamentos.
3) Apresenta conceitos e etapas para a elaboração de projetos sociais, destacando a importância da descrição, objetivos, justificativa e metodologia.
Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para ARafael Arza
Trabalho apresentado no KM 2008 - Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para A
Gestão Do Conhecimento
Donária Coelho Duarte;Centro Universitário Unirg;Aline França De Abreu;Universidade
Federal De Santa Catarian.
[1] A Rede do Governo Participativo do Cidadão de Minas Gerais usa novas tecnologias para permitir que cidadãos debatam, critiquem, proponham, votem e participem do governo. [2] A rede visa ser uma plataforma digital para uma nova forma de governar com participação de todos os segmentos da sociedade. [3] O objetivo é que cidadãos planejem e construam coletivamente o futuro de Minas Gerais que desejam.
Desenvolvimento comunitario rogerio arns - 10anos icInstituto Crescer
O documento discute os conceitos de desenvolvimento comunitário e como ele deve ser realizado de forma efetiva. Ele enfatiza a importância de (1) o protagonismo da comunidade, (2) o foco nos talentos e recursos locais, e (3) parcerias entre moradores e instituições. O desenvolvimento comunitário bem-sucedido requer que as comunidades dirijam seu próprio desenvolvimento usando seus próprios recursos.
O documento discute os passos para planejamento de uma ação comunitária, incluindo: (1) identificar os responsáveis pelo plano, (2) definir o foco da ação, (3) explicar os motivos e objetivos da ação proposta.
O documento discute o potencial das comunidades virtuais de aprendizagem para trazer educadores e alunos juntos na internet para a construção colaborativa de conhecimento. Aponta que as comunidades virtuais podem ser espaços para o desenvolvimento de projetos colaborativos e letramento digital, desde que haja identidade e memória coletiva entre os membros.
Conheça-nos melhor! Em nosso marco conceitual você pode entender o que é "social good", o que o programa Social Good Brasil faz e saber o que consideramos por tecnologias, pensamento inovador e problemas socais!
O documento discute o consumo participativo e engajamento através das mídias sociais. Apresenta a mídia social como atividades sociais em torno da mídia e sua caracterização. Discutem a colaboração em massa como força motriz de transformações e a geração Net como primeira a crescer online, caracterizada pela colaboração. A reputação online é o principal motivador da participação.
Futuro Sustentável - Sustentabilidade evento FIEMG 2011Jose Claudio Terra
O documento discute as tendências do mundo digital e da sustentabilidade 2.0. Resume que as redes sociais podem ser usadas para conscientização e mobilização sobre sustentabilidade, e também para viabilizar ações concretas como compra de cotas para reflorestamento. Aponta exemplos como o fórum Dupont e a rede Wiser Earth para mobilização, e iniciativas como Movimento Cyan e Carbon Rally para estimular ações sustentáveis.
O documento resume as discussões de um painel sobre participação realizado no Museu do Oriente em Lisboa. Os membros do painel apresentaram suas perspectivas sobre aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e culturais da participação, bem como a importância da educação. Os grupos de trabalho discutiram como promover a participação cidadã de forma significativa.
O documento discute as novas relações entre Estado, mercado e sociedade civil. A sociedade civil tem crescido em organização e participação, enquanto o Estado precisa se associar a outros atores para melhor prestar serviços públicos. Parcerias entre setores permitem combinar eficiência, regulação e capilaridade, com o município sendo parceiro-chave nessa nova dinâmica.
O documento discute conceitos e propostas de desenvolvimento comunitário. Aborda princípios como participação da comunidade local e sustentabilidade. Propõe incentivar abordagens integradas que respondam a desafios territoriais, gerar capacitação local e promover propriedade comunitária para aumentar envolvimento. Conclui que o desenvolvimento comunitário requer uma visão integrada e dinâmica da pobreza como fenômeno histórico.
Este manual e o vídeo institucional foram criados como produtos do Mestrado Profissionalizante Adolescentes em conflito com a lei concluido 2011. A pesquisa foi realizada pelo professor Mauricio Cavalcante Pinho, com a orientacao do professor Paulo Malvasi
O relatório de 2015 do Social Good Brasil resume:
1) O Social Good Brasil apoiou 57 iniciativas e inspirou 2.066 pessoas.
2) Projetos como o SGB Lab e o Seminário SGB conectaram pessoas e organizações em torno da inovação social.
3) Documentários e novos projetos como o Agente SGB continuaram a disseminar casos de sucesso e inspirar mais pessoas a usar tecnologia para o bem.
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social chamada TEIAS para conectar executivos, empreendedores e estudantes comprometidos com impacto social de forma colaborativa. A plataforma usará ferramentas da Web 2.0 para engajar a comunidade, compartilhar ideias e projetos, e formar redes para gerar impacto.
O documento discute estratégias para a implementação de processos intersetoriais no território, incluindo mapeamento, planejamento, intervenção, registro e avaliação. Enfatiza a importância da participação comunitária por meio de consultas, fóruns e capacitação de profissionais. Também destaca a necessidade de coordenação entre diferentes níveis de governo para garantir ações integradas.
Desenvolvimento comunitario_Fulgencio_BilaFulgencio Bila
Este documento discute o desenvolvimento comunitário no Brasil, abordando:
1) As origens do desenvolvimento comunitário como estratégia pós-guerra e sua implementação no Brasil desde os anos 1940.
2) Como nos anos 1960 o foco mudou para a "integração social" visando ajustar comunidades às diretrizes governamentais.
3) A necessidade de esclarecer o conceito de desenvolvimento comunitário proposto pelo Projeto BNDES, dada a herança de preconceitos sobre o tema.
Artigo CONSAD 2014 - Mídias Sociais Como Recurso Para o Governo Eletrônico: O...Marcelo Veloso
Artigo que apresenta uma avaliação do estágio atual da utilização das mídias sociais pela administração pública brasileira. Demonstra ainda algumas possibilidades de serviços a serem desenvolvidos a partir dessas plataformas, que possam fomentar o fortalecimento da participação cidadã, com estímulo à interação e à discussão dos problemas enfrentados pelo cidadão. Publicado nos anais do VII Congresso Consad de Gestão Pública, realizado em Brasília/DF em Mar/2014.
A Engrenagem E AforçA Da ColaboraçãO Em Massaminasinvest
O documento discute a força da colaboração em massa e como as novas tecnologias digitais estão permitindo que as pessoas se organizem e trabalhem juntas de maneiras antes impossíveis. A era da hierarquia está sendo substituída por uma de colaboração voluntária onde redes horizontais de participantes podem alcançar mais do que empresas individuais. A rede social MinasInvest é apresentada como um exemplo de como as pessoas podem se conectar e compartilhar conhecimento para promover o desenvolvimento sustentável.
O documento discute os conceitos e marcos de intersetorialidade em políticas públicas. Aborda (1) a descentralização e parceria entre Estado e sociedade civil na gestão de ações sociais, (2) como as políticas públicas lidam com demandas sociais de forma intersetorial, e (3) os desafios da gestão intersetorial, como a articulação entre setores e otimização de recursos.
1. O documento apresenta uma introdução sobre o contexto do desenvolvimento sustentável, abordando os conceitos de desenvolvimento ao longo do tempo e a importância do desenvolvimento local e participativo.
2. Destaca a relevância da agricultura familiar no Brasil e a necessidade de alternativas para melhorar a qualidade de vida destes agricultores de forma sustentável.
3. A metodologia participativa descrita no livro tem o objetivo de estimular o empoderamento do agricultor familiar contribuindo para seu crescimento econômico, social e cultural.
Este documento discute o desenvolvimento comunitário em Moçambique. Aborda os desafios do país em alcançar um desenvolvimento sustentável, a importância da educação e da saúde para as comunidades, e os fatores que podem levar ao sucesso ou insucesso de parcerias de desenvolvimento.
1) O documento fornece informações sobre o Selo Social de Sorocaba em 2014, incluindo o número de participantes e estatísticas sobre o portal.
2) Detalha os tópicos discutidos no último encontro do Selo Social, incluindo a apresentação de projetos das organizações e regulamentos.
3) Apresenta conceitos e etapas para a elaboração de projetos sociais, destacando a importância da descrição, objetivos, justificativa e metodologia.
Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para ARafael Arza
Trabalho apresentado no KM 2008 - Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para A
Gestão Do Conhecimento
Donária Coelho Duarte;Centro Universitário Unirg;Aline França De Abreu;Universidade
Federal De Santa Catarian.
[1] A Rede do Governo Participativo do Cidadão de Minas Gerais usa novas tecnologias para permitir que cidadãos debatam, critiquem, proponham, votem e participem do governo. [2] A rede visa ser uma plataforma digital para uma nova forma de governar com participação de todos os segmentos da sociedade. [3] O objetivo é que cidadãos planejem e construam coletivamente o futuro de Minas Gerais que desejam.
Desenvolvimento comunitario rogerio arns - 10anos icInstituto Crescer
O documento discute os conceitos de desenvolvimento comunitário e como ele deve ser realizado de forma efetiva. Ele enfatiza a importância de (1) o protagonismo da comunidade, (2) o foco nos talentos e recursos locais, e (3) parcerias entre moradores e instituições. O desenvolvimento comunitário bem-sucedido requer que as comunidades dirijam seu próprio desenvolvimento usando seus próprios recursos.
O documento discute os passos para planejamento de uma ação comunitária, incluindo: (1) identificar os responsáveis pelo plano, (2) definir o foco da ação, (3) explicar os motivos e objetivos da ação proposta.
O documento discute o potencial das comunidades virtuais de aprendizagem para trazer educadores e alunos juntos na internet para a construção colaborativa de conhecimento. Aponta que as comunidades virtuais podem ser espaços para o desenvolvimento de projetos colaborativos e letramento digital, desde que haja identidade e memória coletiva entre os membros.
Conheça-nos melhor! Em nosso marco conceitual você pode entender o que é "social good", o que o programa Social Good Brasil faz e saber o que consideramos por tecnologias, pensamento inovador e problemas socais!
O documento discute o consumo participativo e engajamento através das mídias sociais. Apresenta a mídia social como atividades sociais em torno da mídia e sua caracterização. Discutem a colaboração em massa como força motriz de transformações e a geração Net como primeira a crescer online, caracterizada pela colaboração. A reputação online é o principal motivador da participação.
Futuro Sustentável - Sustentabilidade evento FIEMG 2011Jose Claudio Terra
O documento discute as tendências do mundo digital e da sustentabilidade 2.0. Resume que as redes sociais podem ser usadas para conscientização e mobilização sobre sustentabilidade, e também para viabilizar ações concretas como compra de cotas para reflorestamento. Aponta exemplos como o fórum Dupont e a rede Wiser Earth para mobilização, e iniciativas como Movimento Cyan e Carbon Rally para estimular ações sustentáveis.
O documento resume as discussões de um painel sobre participação realizado no Museu do Oriente em Lisboa. Os membros do painel apresentaram suas perspectivas sobre aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e culturais da participação, bem como a importância da educação. Os grupos de trabalho discutiram como promover a participação cidadã de forma significativa.
O documento discute as novas relações entre Estado, mercado e sociedade civil. A sociedade civil tem crescido em organização e participação, enquanto o Estado precisa se associar a outros atores para melhor prestar serviços públicos. Parcerias entre setores permitem combinar eficiência, regulação e capilaridade, com o município sendo parceiro-chave nessa nova dinâmica.
O documento discute conceitos e propostas de desenvolvimento comunitário. Aborda princípios como participação da comunidade local e sustentabilidade. Propõe incentivar abordagens integradas que respondam a desafios territoriais, gerar capacitação local e promover propriedade comunitária para aumentar envolvimento. Conclui que o desenvolvimento comunitário requer uma visão integrada e dinâmica da pobreza como fenômeno histórico.
Este manual e o vídeo institucional foram criados como produtos do Mestrado Profissionalizante Adolescentes em conflito com a lei concluido 2011. A pesquisa foi realizada pelo professor Mauricio Cavalcante Pinho, com a orientacao do professor Paulo Malvasi
O relatório de 2015 do Social Good Brasil resume:
1) O Social Good Brasil apoiou 57 iniciativas e inspirou 2.066 pessoas.
2) Projetos como o SGB Lab e o Seminário SGB conectaram pessoas e organizações em torno da inovação social.
3) Documentários e novos projetos como o Agente SGB continuaram a disseminar casos de sucesso e inspirar mais pessoas a usar tecnologia para o bem.
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social chamada TEIAS para conectar executivos, empreendedores e estudantes comprometidos com impacto social de forma colaborativa. A plataforma usará ferramentas da Web 2.0 para engajar a comunidade, compartilhar ideias e projetos, e formar redes para gerar impacto.
O documento resume uma apresentação sobre modelos de negócios colaborativos na Web 2.0. Apresenta as principais ferramentas e conceitos da Web 2.0 como blogs, wikis e redes sociais. Discute como essas ferramentas podem ser aplicadas em governos, empresas e organizações para promover a participação, colaboração e inovação.
O CRGSI faz parte do Núcleo Petrobras de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral e tem o objetivo de gerar conhecimento útil, aplicável e inovador em questões que envolvem o relacionamento do poder público, privado e sociedade civil. Saiba mais!
Este documento discute inteligência coletiva, inclusão digital e Web 2.0. Aborda como redes sociais e compartilhamento de informações online permitem que grupos trabalhem juntos de forma inteligente. Também explora como a inclusão digital e projetos de capacitação podem tornar a tecnologia acessível a mais pessoas.
As mídias sociais tem o poder de mudar a maneira como as pessoas se envolvem e doam para as suas comunidades, assim estão redefinindo filantropia e organizações sem fins lucrativos.
Este documento discute projetos de intervenção social, fornecendo um roteiro para elaboração de projetos e apresentando uma proposta de projeto para adolescentes divulgarem seus trabalhos em um blog. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos jovens e coletar informações sobre suas necessidades para subsidiar políticas públicas.
Desenvolvimento comunitárioREV 1_122113.pptxarmando jonas
O documento discute os elementos-chave do processo de intervenção social comunitária, incluindo:
1) Os sistemas cliente e interventor e sua interação, influenciada pelo ambiente;
2) A importância da comunicação intercultural e do trabalho antropológico para entender diferentes culturas;
3) Os princípios do desenvolvimento comunitário como participação, cooperação e auto-sustentação.
O documento discute como a Web 2.0 e as mídias sociais podem ser usadas para educação corporativa. A educação ao longo da vida é importante na economia do conhecimento. Ferramentas como blogs, wikis, redes sociais e compartilhamento de vídeos e fotos podem facilitar a comunicação, colaboração e construção de conhecimento coletivo entre funcionários. O planejamento é essencial para aproveitar as oportunidades das mídias sociais para relacionamento com clientes, atração de talentos e responsabilidade social
O documento discute como as decisões públicas se tornaram mais complexas devido à fragmentação dos limites nacionais e internacionais e ao aumento do número de stakeholders envolvidos no processo decisório. Isso aumentou a densidade, qualidade e disponibilidade de informações, mas também causou falta de entendimento e ações descoordenadas, levando a maior vulnerabilidade em áreas críticas. O documento defende a cocriação de valor e a democracia participativa para lidar melhor com essa complexidade.
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social para organizar e compartilhar capacitações de uma rede de estudantes, profissionais e empreendedores socialmente responsáveis. A rede visa usar ferramentas da Web 2.0 para inspirar e divulgar ideias e projetos de impacto de forma viral.
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social para organizar e compartilhar capacitações de uma rede de estudantes, profissionais e empreendedores socialmente responsáveis. A rede visa usar ferramentas da Web 2.0 para inspirar e divulgar ideias e projetos de impacto de forma viral.
Web, mídia social e administração públicaGerson Penha
Apresentação de Gerson Penha, diretor-geral da CDN Interativa, no 8º Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público, promovido pela Mega Brasil (agosto 2008)
O documento descreve uma rede social chamada Senso Incomum que conecta pessoas engajadas em projetos sociais, permitindo a captação e distribuição de recursos para esses projetos. A rede acredita que as pessoas são naturalmente boas e generosas e que podem constituir uma grande comunidade para a transformação social.
Governo 2.0 - Gestao do Conhecimento e Inovacao - Web 2.0Jose Claudio Terra
O documento discute a estratégia de Governo 2.0, focando na inclusão, participação e inovação. Ele aborda o contexto e tendências, definindo Governo 2.0 e seus objetivos, e apresenta exemplos de como os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) estão adotando ferramentas da Web 2.0.
Este documento fornece orientações para elaborar projetos sociais de forma clara e concisa, visando a certificação no Selo Social. Instruções sobre como descrever o estudo da realidade local, justificar a proposta, definir objetivos e plano de ação são apresentadas, para que os participantes possam transmitir de forma efetiva suas iniciativas sociais.
O documento descreve um projeto para uma aplicação web que promove a aproximação entre empresas, usuários e organizações sem fins lucrativos para ajudar a resolver problemas sociais. O projeto visa possibilitar que instituições sociais adquiram mais investimentos e divulguem seu trabalho, incentivar o papel social de empresas e promover o reconhecimento dessas iniciativas.
Novas Mídias Ferramentas Estratégicas para o Enfrentamento dos Grandes Proble...Social Good Brasil
O documento discute como as novas mídias e tecnologias podem ser usadas como ferramentas estratégicas para resolver grandes problemas mundiais. Ele descreve o Social Good Summit de 2011, no qual a ONU promoveu o uso das mídias sociais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O documento também apresenta exemplos de como organizações de caridade usaram com sucesso as mídias sociais para arrecadar fundos e criar impacto social.
A sociedade da colaboração : um ensaio.
A colaboração integral nas Redes Sociais e a Inclusão Digital com suporte da TIC e da Governança da Informação, incluindo a Gestão do Conhecimento.
O documento descreve um "Programa Versão Beta" que visa estimular grupos a produzirem e distribuírem informações de forma colaborativa através de blogs, fotos, vídeos e podcasts para promover o diálogo e a produção de conhecimento em suas comunidades de maneira cidadã.
O documento discute a Internet das Coisas, onde objetos estão ganhando sensores e capacidade de comunicação através de redes. Isso promete criar novos modelos de negócios, melhorar processos e reduzir custos. A Internet das Coisas envolve áreas como carros conectados, monitoramento remoto de saúde e automação residencial, e pode valer US$ 4,5 trilhões em 2020.
O documento analisa as estratégias de marketing digital das marcas patrocinadoras da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Algumas marcas como Coca-Cola e Itaú já iniciaram boas campanhas integradas entre mídias offline e online, enquanto outras ainda precisam fortalecer sua presença digital. Há também a preocupação com a dificuldade de encontrar a página oficial do evento e manter o engajamento dos fãs por dois anos até a Copa.
O documento discute como países emergentes podem superar os desafios da sustentabilidade por meio da inovação. Apresenta exemplos históricos de inovação no Brasil e argumenta que redes sociais podem ser usadas para conscientizar as pessoas e viabilizar ações concretas de sustentabilidade. Também descreve uma pesquisa sobre iniciativas de sustentabilidade 2.0 e casos exemplares identificados no estudo.
"Desenvolver uma forma de comunicação mais
interativa e personalizada com os clientes da Whirlpool,
aproveitando as novas tecnologias."
Detalhamento
- Problema de comunicação unidirecional com clientes.
- Necessidade de relacionamento mais próximo.
- Data do encerramento: 30 de junho de 2010
Resultados
- 1.500 visitas
- 630 downloads do desafio
- 45 conceitos recebidos
- Ganhador da FEA/USP
Benefícios para a Whirlpool:
- Novas ideias para relacionamento
Empreendedorismo, inovação e redes sociais evento abb - 13 setembro 2012Jose Claudio Terra
O documento discute empreendedorismo e inovação. Ele define empreendedorismo como identificar oportunidades, contagiar pessoas com ideias e transformar ideias em realidade, enquanto assume riscos. O perfil típico de empreendedores inclui experiência de 8-10 anos na mesma indústria e entre 30-40 anos de idade. Empresas inovadoras tendem a ter maior produção, vendas, produtividade e salários em comparação com empresas não inovadoras.
assistente virtual que respondia
dúvidas sobre os jogos, atletas, modalidades
e resultados em tempo real
Resultado: Panasonic foi a marca mais bus-
cada no Twitter durante as Olimpíadas
http://www.panasonic.com/global/olympic.html
Empresas e Redes Sociais
Visa (patrocionador oficial global)
Visa Voices: campanha global para contar
histórias de atletas olímpicos e paraolím-
picos por meio de vídeos curtos
Resultado: mais de 1
Demandas para o trabalhador do conhecimento 11o tec esJose Claudio Terra
O documento discute as demandas para os trabalhadores do conhecimento no século XXI. As principais demandas incluem a capacidade de gerenciar grandes volumes de informação, aprender continuamente, e colaborar de forma flexível dentro e fora da organização. Universidades precisam se adaptar para desenvolver essas competências essenciais nos estudantes.
Transformação organizacional inovação lançamento ufsc - divulgaçãoJose Claudio Terra
O documento descreve o processo de gerenciamento de projetos de inovação, mostrando as diferentes fases de entusiasmo e desespero que os projetos passam ao longo do tempo. É destacado o desafio de gerenciar vários projetos simultaneamente, cada um passando por suas próprias curvas de desenvolvimento.
O documento descreve o Pinterest, uma rede social de compartilhamento de imagens. Ele explica como o Pinterest surgiu, como funciona, termos característicos, formas de incluir imagens, temas populares, como empresas usam o Pinterest e casos de sucesso de marcas nacionais e internacionais na plataforma.
O documento discute a relação entre cultura organizacional e gestão do conhecimento, argumentando que não é possível ter uma cultura de gestão do conhecimento isolada da cultura organizacional mais ampla. Ele também discute como elementos da cultura, como rituais e dinâmicas relacionais, podem afetar a implementação efetiva da gestão do conhecimento.
Apresentação TerraForum sobre desafios dos SACs no ambiente das redes sociais. SAC 2.0 é uma extensão do tema VAREJO 2.0, livro publicado pela equipe da TerraForum
Brasil x china comparativo em gestão do conhecimento e inovaçãoJose Claudio Terra
O documento compara a produção científica da China e do Brasil em gestão do conhecimento e gestão da inovação. Ele mostra que a China publicou volumes de artigos 13 vezes e 12 vezes maiores que o Brasil nessas áreas, respectivamente. Apesar disso, a USP se destaca como a 7a instituição mais prolífera em gestão da inovação.
O documento discute a importância da gestão do conhecimento nas organizações e apresenta algumas perguntas fundamentais para guiar esse processo, como: por que investir em gestão do conhecimento, quem são os atores envolvidos, quais conhecimentos são críticos, como esses conhecimentos evoluem e quando devem ser gerenciados.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as tendências globais em gestão do conhecimento entre 2009-2011. A pesquisa identificou que os Estados Unidos, Reino Unido e China publicam o maior número de artigos no tema. A área de ciência da computação é a que mais publica sobre gestão do conhecimento. Os principais temas abordados incluem indicadores de desempenho, inovação e redes colaborativas.
Tendências pesquisa innovation management 2009 a 2011 - terra forumJose Claudio Terra
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre tendências globais em gestão da inovação entre 2009-2011. A pesquisa identificou que os Estados Unidos, China e Reino Unido publicam mais nesta área, com engenharia, ciência da computação e administração sendo as áreas do conhecimento dominantes. Colaboração, inovação aberta, design thinking e inovação de modelo de negócios foram identificados como modelos mentais emergentes.
O documento discute o design thinking. Resume as principais ideias em três frases:
1) A escada do design descreve como as empresas enxergam o design, indo de nenhum design até o design como inovação.
2) O design thinking aplica a perspectiva dos designers aos negócios de forma a equilibrar desejo, viabilidade e capacidade.
3) O processo de design thinking inclui descoberta, interpretação, ideação, experimentação e evolução para criar novas soluções.
O documento resume os resultados de uma pesquisa realizada para determinar qual time de futebol brasileiro teve maior alcance e engajamento nas redes sociais durante o Campeonato Brasileiro de 2011. De acordo com a pesquisa, o Corinthians foi o time vencedor com 2.685.219 de alcance total, seguido pelo Flamengo e São Paulo. A pesquisa analisou seguidores no Twitter, curtidas no Facebook, inscritos no Youtube e membros no Orkut.
2. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Sumário
SUMÁRIO ................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
1. INCLUSÃO SOCIAL 2.0 – OBJETIVOS E BENEFÍCIOS ........................................................... 4
2. CASOS ........................................................................................................................... 6
3. PLANEJAMENTO E GESTÃO .......................................................................................... 15
3.1. ÉTICA ................................................................................................................................... 15
3.2. BOAS PRÁTICAS...................................................................................................................... 18
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 22
VOCABULÁRIO....................................................................................................................... 23
SOBRE A TERRAFORUM ......................................................................................................... 25
ÁREAS DE ATUAÇÃO .......................................................................................................................... 25
CLIENTES TERRAFORUM ..................................................................................................................... 27
PROJETOS NA EDUCAÇÃO ................................................................................................................... 27
TerraForum Consultores www.terraforum.com.br/governo 2
3. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Introdução
Afinal, o que é inclusão social? Podemos definir inclusão social como um termo
ligado a questões sociais. De forma geral, o termo é utilizado ao fazer referência
à inclusão de pessoas com algum tipo de necessidade à sociedade em vários
segmentos, por exemplo, no mercado de trabalho ou acesso à educação.
Se analisarmos a fundo o termo inclusão social, necessariamente chegaremos ao
seu inverso: a exclusão social. Quando pensamos em exclusão social, associamos
a pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade, por
condições socioeconômicas, gênero, raça ou falta de acesso à tecnologia.
Pobreza, desemprego, falta de educação básica e de saúde são alguns fatores
que contribuem para essa situação.
A inclusão social deve ser suportada mediante políticas públicas, que devem
viabilizar a inserção dos indivíduos nos meios sociais. Na tentativa de fazer com
que essas pessoas sejam inseridas na sociedade, surgem os projetos de inclusão
social.
Os projetos de inclusão social visam criar estratégias que resultem em melhores
condições de vida para a população, na igualdade de oportunidades para todos, e
na construção de valores éticos desejáveis pela sociedade, resultando em ações
de cidadania.
Ao pensar em cidadania, somos levados a estabelecer a inclusão como um
desejo, uma realidade que só será alcançada com grandes transformações
sociais e políticas. Nesse sentido, surgem as discussões sobre o que e como fazer
para realizar os projetos e ações de inclusão social.
Debates entre empresas, ONGs, governos e a própria população são realizados
na tentativa de encontrar recursos e métodos viáveis de promover programas
sociais. A participação da população é extremamente importante, pois sua
opinião vai direcionar os projetos para um melhor atendimento de suas
necessidades.
Trazer para o ambiente virtual o debate e as ações práticas que traduzem as
diversas formas de inclusão é um passo importante para a conquista da liberdade
social. Utilizando recursos de Web 2.0, podemos encontrar alguns exemplos de
projetos de inclusão social que se desenvolvem com a ajuda da tecnologia,
permitindo uma maior interação e compartilhamento das informações, gerando
insumos para melhores resultados.
Para um melhor entendimento de como os recursos de Web 2.0 podem ser úteis,
descrevemos nesse relatório alguns casos que exemplificam como a colaboração
e o senso coletivo podem ser úteis no desenvolvimento de uma sociedade mais
justa e integrada socialmente.
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4. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
1. Inclusão Social 2.0 – Objetivos e
Benefícios
A pesquisa da TerraForum sobre os objetivos, usos e resultados das ferramentas
da Web 2.0 no contexto da inclusão social evidenciou inúmeros casos
interessantes. Estes casos, embora tratem de temas distintos, como direitos
humanos, criminalidade, entre outros, podem ser agrupados segundo a forma
como a Web 2.0 agrega valor às suas iniciativas. Conseguimos identificar seis
grandes grupos de benefícios:
Facilidade de serviço: a Internet oferece diferentes aplicativos que podem
ajudar no envolvimento de pessoas e na construção de opiniões de forma
rápida e efetiva. Imagens, vídeos, mapas e diversos outros meios
disponibilizam uma conveniência de interatividade que motiva, entretém,
conscientiza e potencializa a colaboração e a efetividade na interação.
Consolidação de informação: dentro do tema sustentabilidade existem
diversos assuntos que estão constantemente em mudança, graças a novas
descobertas econômicas e científicas. A retenção, organização e
disponibilização destas evoluções é muito importante para entender os
caminhos que a sustentabilidade vem tomando e as opiniões que vêm se
formando ao longo do tempo.
Alinhamento com stakeholders: promovendo a comunicação e a
transparência nos processos é possível se aproximar dos stakeholders,
viabilizar o diálogo e garantir que o desenvolvimento sustentável esteja
alinhado a todas as partes interessadas. O contato frequente e
transparente possibilita mitigar impactos negativos, além de potencializar
impactos positivos relacionados à sustentabilidade.
Inteligência Coletiva: a Web 2.0 possibilita maior troca de informações e
de conhecimentos, aprimorando o desenvolvimento de soluções conforme
o compartilhamento de conhecimento pelo público de interesse. A
inteligência coletiva modifica a dinâmica de pensar globalmente e agir
localmente. Desafios globais podem ser pensados globalmente e suas
soluções criadas também desta forma.
Mobilização: graças ao seu poder de atingir diferentes pessoas em
diferentes localidades, a Internet consegue mobilizar maior contingente e
com isso enriquecer debates e desenvolvimento de iniciativas. A Web 2.0
possibilita um recrutamento de stakeholders que não estavam cientes de
como atividades específicas estavam impactando nas respectivas vidas,
podendo assim ser comunicados, conscientizados e levados à ação.
Mensuração: ferramentas web possibilitam a captação de dados para
análise de ações ou iniciativas, participação de pessoas no site e
comentários sobre temas específicos. A formatação e disponibilização de
análises, aliada à capacidade de inclusão de dados possibilitam uma
ampliação das análises e maior relevância dos indicadores.
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5. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Inclusão Social 2.0: Objetivos e benefícios
A seguir serão apresentados diferentes sites, analisados com o intuito de mostrar
os benefícios acima explicitados em organizações sem fins lucrativos. Os casos
conseguem abranger as diversas vantagens do uso da Web 2.0, mostrando de
forma prática como as ferramentas de interação agregaram valor aos objetivos
das iniciativas sustentáveis.
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6. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
2. Casos
Uma das principais dificuldades encontradas pelos ativistas preocupados com
melhores condições sociais para a população mais carente de recursos sempre
foi conseguir juntar forças, reunindo pessoas com os mesmos interesses para que
os seus pensamentos e ações tivessem um alcance maior.
A Web 2.0 favoreceu grandemente este grupo, já que permite que as ideias que
emergem da sociedade recebam mais atenção. Aqueles que clamam e se
importam já não precisam ficar dependentes de ações dos seus governantes para
buscar soluções.
As organizações não-governamentais passaram a tirar proveito dessa nova
realidade, se valendo da diversidade da rede e do alcance que ela pode ter. Com
isso, estão conseguindo aumentar o número de membros e de contribuições, de
forma a garantir a sua atuação na sociedade. Exemplos disso são a OLPC (One
Laptop per Child) e a Change.org, detalhadas abaixo.
Potencializando a Luta pela educação
One Laptop per Child (www.laptop.org)
A OLPC é uma entidade sem fins
lucrativos que luta para educar
adequadamente as crianças dos
países emergentes. Ela tem como
objetivo proporcionar a essas
crianças novas oportunidades para
explorar, experimentar e se
expressar.
A entidade é responsável pela
criação do XO (The Children's Machine) - anteriormente conhecido pelos
codinomes Laptop de 100 dólares, 2B1, ou ainda Laptop das Crianças. Trata-se
de uma ferramenta de aprendizagem criada expressamente para as crianças
mais pobres, vivendo nos ambientes mais remotos. O laptop foi desenhado
colaborativamente por especialistas tanto da academia como da indústria,
trazendo um extraordinário talento e muitas décadas de experiência coletiva de
campo para cada um dos aspectos deste projeto humanitário sem fins lucrativos.
Esse projeto conta com duas
ferramentas de colaboração wiki. Uma
é voltada para a divulgação da OLPC
em diferentes países (wiki.laptop.org),
na qual os usuários ajudam a instituição
a traduzir o conteúdo disponível para
os diferentes idiomas existentes. A
outra é voltada ao acompanhamento
de bugs e ao código fonte do
computador (dev.laptop.org/wiki). Ambas utilizam a inteligência coletiva da
comunidade de usuários para aperfeiçoar os serviços oferecidos pelo sistema.
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7. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Conectando pessoas pela mudança
Change.org (www.change.org)
Ao entrar na página inicial do site da
Change.org é possível encontrar a seguinte
pergunta: “What do you want to change in the
world?” (O que você quer mudar no mundo?).
Esse é um site criado para conectar pessoas
em todo o mundo que se preocupam com os
mesmos problemas sociais. Ele as ajuda a
descobrir e a se associar a organizações sem
fins lucrativos que tratam de determinado
problema e a abrir espaço para conseguir apoio a iniciativas interessantes por
meio de doações.
Em seu ambiente, as pessoas podem criar
um perfil, adicionar amigos, enviar
mensagens, criar e participar de grupos e
blogs. Além disso, pode-se criar ou
cadastrar organizações sem fins lucrativos.
Cada uma delas pode ter uma descrição,
críticas dos usuários, fotos, vídeo e um blog
da comunidade.
Na página do projeto de cada organização é permitido pedir doações, que
podem ser feitas por cartão de crédito. Uma iniciativa de inclusão social do site
visando beneficiar as mulheres é a comunidade chamada Women’s Rights, que
conta com 1015 membros e 705 ações realizadas.
Um debate pelo bem do país
Ponto a Ponto (www.brasilpontoaponto.org.br)
A campanha Brasil Ponto a Ponto tem por objetivo estimular o debate em todo o
país sobre o que precisa ser mudado no Brasil para melhorar a vida das pessoas.
A partir deste debate, será definido o tema do próximo Relatório de
Desenvolvimento Humano Nacional, um documento produzido pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) desde 1990. O relatório
discute um tema importante para o Desenvolvimento Humano e divulga o Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH).
No site, todos os brasileiros puderam
participar enviando texto ou vídeo
dando a seguinte resposta “O que
precisa mudar no Brasil para sua vida
melhorar de verdade?”. Por meio
deste site também é possível acessar o
blog Pode Mudar, que relata uma
pesquisa das Nações Unidas feita em
todo o Brasil. Na webpart Mídia estão
todos os artigos e notícias divulgados sobre o tema. Além disso, o site fornece
uma agenda com os eventos importantes que acontecerão no Brasil.
A campanha conta com a parceria e o apoio de várias instituições como Governo
Federal, Rede Globo, MTV, Sebrae, entre outros. O site Brasil Ponto a Ponto
ficou aberto para participação da população até 15 de abril de 2009. Em maio, o
PNUD lançará um documento com os resultados desse processo de consulta
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8. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
pública, o que mostra como é valiosa a opinião da população sobre um tema de
bem comum.
Empréstimo via Web 2.0
Zopa (http://uk.zopa.com)
ZOPA, Zone of Possible Agreement (Zona de Possível Acordo), é um assunto
tratado em técnicas de negociação: qual é o valor máximo que um comprador
pode pagar e qual é o valor mínimo que um vendedor pode receber. Esta “zona
de possível acordo” inspirou a criação do Zopa (http://uk.zopa.com).
Os motivos de sucesso e crescimento do Zopa decorrem de duas das maiores
fontes de descontentamento da maioria dos clientes bancários: 1) as altas taxas
de juros para os que solicitam empréstimos e 2) os baixos rendimentos para
aqueles que depositam suas economias. Esse site é uma espécie de rede social
que conecta pessoas que pretendem emprestar dinheiro a outras que precisam
de empréstimo. Um sistema peer-to-peer (um a um) que elimina a intermediação
de bancos e faz com que os credores consigam um alto índice de retorno e que os
devedores obtenham baixas taxas de juros, com um custo médio de 10% para
quem toma emprestado e taxa de 8,6% por ano para quem quer aplicar seu
dinheiro (em maio/09).
O Zopa não possui os custos fixos
comparáveis ao de uma instituição financeira
e por isso oferece taxas melhores tanto para
seus credores quanto para os seus
devedores. Esse é um sistema simples e
completamente transparente, no qual os
credores podem observar para onde as suas
aplicações estão indo e os devedores de
onde os seus créditos estão vindo.
Para manter o site, quem pega dinheiro emprestado paga ao Zopa uma taxa de
£118,50 (em maio/09), no ato do empréstimo. Quem aplica o dinheiro paga uma
taxa de administração de 1% ao ano. Todo esse dinheiro é empregado para
desenvolver melhorias, manter a equipe e investir na segurança das transações
do site.
Entretanto, esse ainda é um sistema que encontra barreiras na legislação de
muitos países. No Brasil, por exemplo, esse modelo de negócios, que fomenta o
empréstimo peer-to-peer, poderia ser considerado agiotagem, prática combatida
pela Lei Federal nº1521 de 26 de dezembro de 1951, conhecida como Lei dos
Crimes contra a Economia Popular. Mas essa lei pode ser revogada pelo Projeto
de Lei 2328/07, da Comissão de Legislação Participativa, que descaracteriza a
ocorrência de crime de usura ou agiotagem quando a taxa de juros cobrada for
inferior à praticada pelas instituições financeiras, fazendo com que tenhamos
uma alteração no artigo 4.º da Lei 1.521/51.
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9. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Compartilhando práticas, políticas e pesquisas para o desenvolvimento
internacional
Stories for Change (http://storiesforchange.net/)
Servindo como um canal para
relacionamento entre facilitadores e
defensores de causas sociais, o Stories for
Change armazena narrativas modeladas
especialmente para ações sociais.
O primeiro passo para utilizar o portal é o
cadastramento do usuário, simples e
rápido. Após se cadastrar, todos os
usuários têm acesso às histórias compartilhadas e contam com recursos para a
edição de textos e o compartilhamento de vídeos de histórias das mais diversas
temáticas.
No Stories for Change as histórias são classificadas conforme tópicos específicos,
em temas como organização de comunidades, educação, família, saúde,
geografia e identidade, entre outros.
O portal conta também com um fórum, em que os usuários podem compartilhar
e discutir as histórias postadas e técnicas para a composição de narrativas
aplicadas a ações sociais.
Stories for Change conta também com um canal de membros, em que os
participantes podem conhecer melhor os demais integrantes do grupo, bem
como feeds, para a agregação de notícias e envio aos cadastrados.
Empreendedores que transformam vidas
Kiva (www.kiva.org/)
Comprometido com o propósito de transformar
a vida de empreendedores de países pobres
pelo mundo, o Kiva funciona como uma
plataforma por meio da qual pessoas de todo o
mundo podem fazer empréstimos para
desenvolver suas iniciativas e possam sair da
pobreza.
Na plataforma são anunciados os
empreendedores e seus projetos, e por meio do
site as pessoas contam com funcionalidades que lhes permitem a realização de
depósitos e transferência de recursos para os projetos que desejem apoiar.
Os empréstimos são geridos por instituições de microcrédito parceiras do Kiva
distribuídas pelo mundo todo, que auxiliam os empreendedores na gestão e
implementação de suas iniciativas, de modo a favorecer a obtenção de
resultados e, consequentemente, o pagamento dos empréstimos realizados no
menor prazo possível.
Possibilitando a colaboração entre os usuários da plataforma, o Kiva oferece
também um canal de comunidades em que os diferentes “emprestadores” se
reunem com base em interesses em comum.
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10. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Nessas comunidades os usuários
compartilham informações de perfis e
contam também com recursos de
comunicação para o compartilhamento de
mensagens entre si.
O Kiva disponibiliza uma área de “journals”,
que funcionam mais ou menos como blogs
em que são registradas histórias e casos a
respeito das iniciativas financiadas pelos empréstimos gerados. Há também uma
área para a autogestão do usuário com relação aos empréstimos, que permite o
acompanhamento da quantidade de transações realizadas e também de
certificados conferidos.
Web 2.0 estimulando o empreendedorismo entre as mulheres
Women Entrepreneurship Program (www.womenentrepreneurship.org/)
O Women Entrepreneurship Program (WE Program) é um projeto que tem como
objetivo educar e inspirar as jovens mulheres das Filipinas a serem
empreendedoras e líderes ativas na sociedade. O programa visa diminuir o
problema de desemprego para as joverns recém formadas do país. Para isso,
fornece cursos e ferramentas para que o empreendedorismo possa ser colocado
em prática.
Para ajudar a interação entre as participantes e os apoiadores do programa, o
site disponibiliza um fórum, no qual diversos assuntos podem ser discutidos. O
fórum é especialmente voltado a dar suporte
às jovens empreendedoras em aspectos
como finanças, marketing, gestão de
pessoas e outras questões relacionadas a
como começar e gerenciar um negócio. Os
fórum são administrados por experts
responsáveis por responder as perguntas e
alimentá-los. Para fazer parte das discussões
é preciso ser cadastrado no site e seguir as
políticas do WE Program.
Além disso, no site também estão disponibilizadas fotos, materiais e histórias de
sucesso de mulheres empreendedoras que passaram pelo WE Program. Para
mais suporte são apresentados links e notícias sobre temas relacionados a
empreendedorismo.
Uma rede para a inclusão social
Ciaris - Centro Informático de Aprendizagem e de Recursos para Inclusão Social
(http://www.ciaris.org/)
O Centro Informático de
Aprendizagem e de
Recursos para Inclusão
Social (Ciaris) é voltado para
a capacitação de atores
locais para conceber,
planejar, gerir e avaliar
projetos e políticas para
combater a exclusão social e
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11. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
promover o trabalho. Para fazer isto, o Ciaris recolhe informação e
conhecimento, relaciona pessoas, provê formação e assistência técnica.
O site é fortemente baseado em ferramentas de Web 2.0, funcionando como
uma rede social. Para fazer parte ativamente basta tornar-se membro e, assim,
ter acesso irrestrito ao blog, espaço de trabalho, acesso aos participantes e a
outras ferramentas colaborativas.
Com vários participantes de diversos lugares do mundo, o Ciaris consegue
montar uma seção de “páginas amarelas” rica em contatos engajados. O site
fornece a descrição e o interesse de cada um dos membros, tonando mais fácil a
interação e cooperação.
A principal forma de colaboração no site é por meio do blog. Ele é dividido em
diversos temas e constantemente novas mensagens são postadas pelos
membros. Também é possível inserir comentários participando das discussões
mesmo se você não é um membro inscrito no site.
Esta plataforma oferece um espaço de trabalho no qual os membros podem se
cadastrar e criar o seu
local web de trabalho,
inserindo iniciativas e
angariando adeptos para
discussões e geração de
informações focadas.
Outra forma de encontrar
conteúdo sobre inclusão
social é na biblioteca do
site que conta com uma extensa lista de artigos, pesquisas e links que podem ser
acessados também por uma ferramenta de busca.
Para manter os participantes conectados no tema inclusão social, o Ciaris usa
ferramentas como RSS, que informa aos membros quando uma nova informação
é postada no site e também quais são os assuntos mais procurados por meio da
nuvem de tags.
Coligação e Cooperação para uma África melhor
CSAfrica – Coalition for a Sustainable Africa (http://csafrica.ning.com/)
CSAfrica - Coalition for a Sustainable Africa - é uma iniciativa de inclusão social
que trabalha com diferentes frentes
como educação, saúde, moradia,
direitos humanos e muitos outros em
todo o continente africano.
Para angariar mais adeptos e auxiliar
na divulgação de seus diferentes
programas, eles criaram uma rede
social que une e integra diferentes
públicos de interesse.
Buscando mostrar claramente para os usuários suas origens e iniciativas, o site
tem uma parte especialmente destinada para a descrição dos programas e
campanhas que estão em andamento, assim como as pessoas envolvidas na
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12. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
equipe e os fundadores. Além disso, são disponibilizados vídeos, notícias, fotos e
informações sobre o funcionamento das políticas e valores da ONG.
Para aqueles que desejam se tornar
um membro e fazer parte desta
comunidade a plataforma permite o
cadastro do perfil e imediatamente o
usuário passa a ter acesso às
comunidades e blogs CSAfrica. Neles
são discutidos assuntos focados em
cada um dos temas que a
organização aborda. Também é
possível ter acesso a rede de participantes que fazem parte da comunidade.
Dessa forma é possível fortalecer as redes de colaboração e obter meios troca de
conhecimento e experiências.
Vozes na Web 2.0
Voices for Umoja (http://www.voicesforumoja.org/)
Voices for Umoja é uma organização
não-governamental dedicada a gerar
melhorias, focadas nas mulheres e
jovens nas comunidades carentes de
Kimunu, no Kenya. A intenção é
conectar grupos e indivíduos para
fortalecer as comunidades globais.
Para isso, eles ensinam pessoas da
comunidade a se expressarem na
forma de vídeos, fotos e mensagens
em áudio.
Além de fornecer os produtos da iniciativa, como vídeos e fotos produzidos pela
comunidade, o site disponibiliza um espaço para discussão para que os membros
possam desenvolver assuntos relacionados à inclusão social. Nesta parte
estruturada do site só podem participar aqueles que são cadastrados e que
seguem as políticas e regras de uso, que são claramente divulgadas, buscando
entrosamento e foco nas discussões. O fórum também conta com RSS, que avisa
ao usuário assim que algo novo é inserido.
O Voices disponibiliza um link para
acessar a página da ONG no Myspace e
para um blog no qual novas informações
e comentários são constantemente
postados. Como o grande interesse da
Voices for Umoja é conectar pessoas por
meio de diferentes mídias e pela
divulgação do seu trabalho, ela usa uma
grande gama de ferramentas que
permitem a interação e a expressão da comunidade.
Web 2.0 criando uma rede global
GLTN – Global Land Tool Network (http://www.gltn.net/)
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13. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
O Global Land Tool Network’s (GLTN) tem como principal objetivo contribuir
para a melhoria da condição de vida de pessoas carentes por meio de direitos de
terra e moradia decente a todos. Esta rede surgiu com uma idéia do Banco
Mundial e da ONU e é uma iniciativa de longo prazo para apoiar e aplicar em
grande escala programas já existentes de desenvolvimento de habitações.
Para que isso aconteça é preciso envolvimento
de instituições e organizações interessadas e
que podem apoiar o projeto em grande escala.
A ideia de criar uma rede vem justamente pela
necessidade de integrar estes stakeholders e
disseminar a iniciativa. Por isso, o site da GLTN
busca usar diferentes funcionalidades Web 2.0
para engajar e informar este público.
Uma das principais ferramentas usadas pelo GLTN é o fórum de discussões.
Nesta webpart são discutidos e expostos diversos assuntos sobre temas que
permeiam a melhoria das condições de
moradia, como mudança climática, aumento
da população mundial, posse de terras etc.
Para que as discussões sejam proveitosas é
detalhadamente explicado como funcionam
os procedimentos e as regras e políticas do
fórum. O fórum também conta com dois
moderadores que mediam as discussões,
acrescentam informações relevantes e dão
assistência aos usuários.
O site conta com uma e-library com uma extensa quantidade de documentos,
arquivos, pesquisas e notícias que podem ser acessados pela busca avançada.
Além disso, é disponibilizada a agenda de eventos nos quais a rede GLTN irá
participar e participou nos últimos tempos, as novidades, os parceiros que fazem
parte da iniciativa e todo um inventário com a diferentes ferramentas e regras
para melhoria de condições de moradia utilizados no mundo.
Valorização da sociedade
Governo Australiano – Social Inclusion (http://www.socialinclusion.gov.au)
O governo australiano disponibiliza um site para discussão sobre inclusão social
no país. O site apresenta informações sobre os princípios e prioridades de
inclusão social e promove discussões entre o governo, as organizações sociais
sem fins lucrativos e a comunidade.
Desenhado para ser uma fonte de informação das ações de inclusão social do
governo, o site se tornou um canal para a construção e fortalecimento de
relacionamentos entre todos os níveis do governo, comunidade e setores
empresariais, compartilhando informação, ideias e pontos de vistas sobre o
tema.
Para obter essa interação, o site utiliza
práticas de Web 2.0 como um fórum no
qual o cidadão deve se cadastrar para
poder participar. No fórum, ele pode emitir
sua opinião e discutir tópicos relacionados
a inclusão digital. Além disso, é possível
encontar diversos vídeos em que o
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14. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
governo informa sobre o que vem acontecendo na área social.
O governo pretende fazer com que todos os australianos tenham a oportunidade
de participar na vida economica, social e civíl do país, criando mecanismos para
prover oportunidades de aprendizado, conectando pessoas com suas
comunidades e deixando que suas opiniões e ideias sejam ouvidas. O Social
Incluson visa prover informações atualizadas de forma compreensível sobre as
novas iniciativas e últimas pesquisas.
Por meio do site, o governo deseja encorajar a participação democrática e fazer
com que a população diga quais são as questões mais importantes para ela. Sua
intenção é dar assistência na criação de uma sociedade na qual as pessoas se
sintam valorizadas, suas diferenças respeitadas e suas necessidades básicas
atendidas.
Combate ao racismo
Racism Review (http://www.racismreview.com/blog/)
A questão racial é um dos temas mais discutidos quando se trata de inclusão
social. Algumas pessoas da sociedade ainda exergam as diferenças de raças e cor
como uma barreira e agem de forma discriminatória, deixando de lado o
conceito de cidadania.
Lançado em 2007, o blog Racism Review foi criado por estudantes e
pesquisadores de sociologia em parceria com diversas instituições acadêmicas
dos Estados Unidos.
O blog tem o objetivo de ser uma diversificada
fonte de informação para jornalistas,
estudantes e membros da sociedade que estão
buscando informações e análises sobre raça,
racismo, etnia e questões de imigração,
especialmente porque esses temas fazem parte
do cotidiano da sociedade norteamericana.
Além disso, o blog discute sobre questões de resistência racial, opressão étnica,
incluindo diversos tipos de ativismo antirracismo em níveis locais, nacionais e
globais.
Em seus posts, os administradores do blog evidenciam a questão racial como um
fator de inclusão social. Nele são registrados diversos acontecimentos e
denúncias de exclusão social em função de diferenças raciais. As denúncias
estimulam as discussão por meio de comentários nos posts, nos quais os usuários
se sentem a vontade para debater o tema.
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15. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
3. Planejamento e Gestão
Apesar de as ferramentas da Web 2.0 serem muito poderosas, sua simples
implementação não irá garantir o sucesso de uma iniciativa. É necessário que as
instituições planejem de forma consistente a adoção dessas ferramentas,
considerando seus objetivos organizacionais, aspectos culturais e especificidades
tecnológicas.
A seguir, abordaremos a dimensão ética relacionada a este tipo de iniciativa e
apresentaremos uma lista de boas práticas que aumentam as chances de uma
implementação com sucesso.
3.1. ÉTICA
A construção de uma ferramenta de Web 2.0 não se limita à análise de objetivos
e ao convite ao ambiente colaborativo. Deve haver normas e moderadores para
que a ferramenta alcance os seus objetivos iniciais dentro da ética.
A transparência e a ética são imprescindíveis principalmente quando o
assunto é no terceiro setor, que envolve respeito a processos legais e para o bem
da população. Um breve desvio de conduta pode acabar com a reputação de
uma iniciativa, podendo atingir negativamente a instituição responsável.
Por isso, independente da ferramenta de colaboração ser interna ou externa, é
preciso deixar claro aos usuários que:
Há políticas ou avisos de privacidade por parte dos
desenvolvedores;
O usuário deve respeitar termos (ou normas) de uso da ferramenta;
Há um ou mais moderadores controlando o conteúdo e o uso
adequado da ferramenta.
O primeiro passo para evitar práticas inadequadas na Web 2.0 é identificar o
usuário e registrar todas as ações efetuadas na atmosfera virtual em um banco
de dados ou histórico. Independente do nível de permissionamento do usuário -
se ele tem autorização para postar novos conteúdos em um wiki, por exemplo,
ou simplesmente acompanha os textos ali inseridos; é preciso armazenar o
histórico de acesso.
O primeiro passo é identificar o usuário e registrar
todas suas ações efetuadas em um banco de dados.
Em ambientes de comunicação interna, a identificação é mais fácil. Pode-se, por
exemplo, verificar o usuário por meio de sua matrícula na empresa ou pelo IP de
sua máquina. Já em ambientes de acesso ao público externo, o uso de um email
válido (como em blogs corporativos) e de cookies (recurso que armazena as
informações dos usuários) possibilita a identificação.
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16. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Políticas de privacidade
Em ferramentas de Web
2.0, os registros sobre
cadastro e informações
pessoais do usuário
devem constar em uma
Política (ou Aviso) de
Privacidade. Entre outros
fatores, ela deve deixar
claro o uso que o detentor do ambiente colaborativo pode fazer dos conteúdos e
dos dados contidos na ferramenta.
Por meio de sua política, o exemplo de wiki mais famoso do mundo, a
enciclopédia online Wikipédia (wikimediafoundation.org/wiki/Privacy_policy)
armazena as informações enviadas pelos usuários registrados mesmo depois que
esses conteúdos tenham sido alterados ou excluídos. Além disso, a Wikipédia
alerta que faz o uso de cookies e senhas para
identificar o usuário.
Num dos casos que mostramos no relatório, o
da GLTN (Global Land Tool Network), deixa
claro para o usuário o destino e propriedade da
informação que foi ou será postada no site,
ainda mostrando quais são as recomendações,
regras e encaminhamentos apropriados com as
interações no site.
Nesse sentido, esse importante recurso que favorece a aplicação da ética no
ambiente deve apresentar claramente ao usuário avisos sobre:
Informações pessoais: o site deve deixar claro como as
informações do usuário são coletadas (por exemplo, por meio de
cookies, senhas ou matrícula do colaborador em ambientes
internos), e se os dados pessoais (ou parte deles) estarão
disponíveis para outros usuários ou terceiros. Do mesmo modo,
devem ser apresentadas claramente quais as opções do usuário
quanto ao controle de sua conta ou fornecimento de dados
pessoais;
Uso de dados: especificar que as informações enviadas são
utilizadas para fins como melhorias no espaço colaborativo ou na
corporação como um todo é essencial. Além disso, deve-se deixar
claro que há um backup de dados para eventuais esclarecimentos e
pendências administrativas ou jurídicas, assim como para definir a
exclusão ou punição de usuários que desrespeitem as regras de uso;
Informações de terceiros: além de mostrar quais são as pessoas,
empresas ou anunciantes que têm acesso às informações dos
usuários, a ferramenta deve especificar que, ao acessar links
externos, o usuário estará entrando em um ambiente cujo domínio
não é controlado pelo proprietário da ferramenta.
Termos de uso
Como característica da Web 2.0, a emissão de conteúdos e informações pelos
usuários está sujeita a observações legais. Por isso, o internauta deve ter
TerraForum Consultores www.terraforum.com.br/governo 16
17. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
consciência de suas ações e dados enviados. Cabe aos proprietários do ambiente
de colaboração especificar claramente que, ao utilizar a ferramenta e emitir
informações, os usuários estão automaticamente aceitando os termos e políticas
de uso do wiki, blog ou qualquer ambiente que esteja sendo utilizado.
A rede social MySpace
é um exemplo de boa
prática nesse caso,
pois utiliza um
Contrato de Termos e
Condições de Uso
(www.myspace.com/in
dex.cfm?fuseaction=m
isc.terms), no qual
detalha ao usuário as condições que devem ser cumpridas ao utilizar o serviço.
Além de outros itens, há, por exemplo, o estímulo à veracidade das
informações publicadas e o respeito à propriedade intelectual e leis vigentes.
Entre os elementos constantes nos Termos ou Políticas de Uso, deve ficar claro
para o usuário que:
Ele é inteiramente responsável pelas informações que publica;
Informações inverídicas ou conteúdos que violem direitos de
propriedade intelectual podem gerar problemas legais;
Da mesma forma, difamar pessoas, marcas ou empresas ou fazer
apologia à violência, racismo e pedofilia constitui violação legal;
O proprietário da ferramenta não reivindica a propriedade daquilo
que for publicado pelos usuários;
Os moderadores podem, a qualquer momento, excluir o usuário
quando considerarem que está sendo feito uso indevido da
ferramenta.
Moderação
É preciso também que a corporação responsável pela ferramenta designe
pessoas para moderar os conteúdos online a fim de evitar problemas legais e
gerar constrangimentos a parceiros, empresas e outros usuários.
Dependendo do alcance da ferramenta (interna ou externa), pode ser necessário
mais que um moderador. Geralmente, em blogs corporativos e wikis, um
administrador é capaz de gerenciar as regras e alertar os usuários. Contudo, a
moderação deve ficar atenta às seguintes atribuições:
Conhecer detalhadamente as Políticas de Uso e Privacidade e
acompanhar sua aplicabilidade na ferramenta;
Excluir postagens, comentários, fotos e materiais inadequados;
Alertar os usuários em casos de desvios de conduta, excluindo-os da
rede, se assim julgar necessário;
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18. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Preservar a identidade dos usuários, mas garantir, na medida do
possível, que os mesmos sejam “reais” e não cadastros falsos com
fins duvidosos;
Proteger os interesses da organização, priorizando sempre uma
análise cuidadosa de elementos que possam gerar problemas
legais;
Reunir-se periodicamente com os diretores da corporação e os
responsáveis por gerar conteúdos (quando contratados pela
organização) à ferramenta de Web 2.0 em questão para discutir as
políticas e destacar os deveres dos emissores da mensagem.
3.2. BOAS PRÁTICAS
Uma das vantagens da implementação de iniciativas Web 2.0 é que o
investimento necessário para a solução técnica pode ser baixíssimo – ou mesmo
zero. Cada provedor de serviços desse tipo tem uma política diferente para uso
comercial da ferramenta, mas no geral existe a possibilidade de utilizar
ferramentas Web 2.0 já disponíveis na Internet, sem que sejam necessários
investimentos em servidores, manutenção e infraestrutura.
Entretanto, essa sensação de facilidade pode levar a caminhos perigosos se não
houver planejamento. Um blog pode ser criado em apenas três minutos, por
exemplo. Mas se seus objetivos não estiverem bem traçados, seus públicos não
forem bem definidos, a linguagem utilizada não estiver adequada, as
atualizações não forem frequentes e a relação do autor com a sua audiência não
for transparente, ele dificilmente será lido. Consequentemente, o investimento
de tempo e recursos será perdido. Mais que isso, a implementação indiscrimada
deste tipo de iniciativa pode acarretar graves consequências à reputação de uma
organização.
O mesmo raciocínio se aplica às outras ferramentas da Web 2.0 citadas neste
relatório - sejam elas voltadas para colaboração, compartilhamento ou redes
sociais. O baixo esforço de criação não deve ser confundido com facilidade. Para
que uma iniciativa dê resultado é exigido um amplo trabalho prévio de
planejamento estratégico, definição de governança, políticas e metas. Após o
lançamento, o trabalho continua. A atualização, a manutenção e o
acompanhamento devem seguir as diretrizes do planejamento para garantir
o alinhamento com os seus objetivos. Também é preciso preparar ações de
contorno, caso estes não estejam sendo atingidos.
Vale lembrar, também, que quando falamos de iniciativas Web 2.0 não estamos
tratando apenas daquilo que a organização disponibiliza para acesso na Internet
ou em sua intranet. Isso engloba (e talvez seja até mais importante que a
iniciativa em si) a participação dos usuários, que podem ser cidadãos, parceiros,
fornecedores, órgãos do terceiro setor, especialistas, grupos de interesse e/ou
funcionários. Manter um controle sobre essas participações não é tarefa simples.
Mas, dependendo do tipo da funcionalidade, são elas que Irão gerar valor para a
iniciativa.
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19. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Para que uma iniciativa dê resultado, é exigido um
amplo trabalho prévio de planejamento estratégico,
definição de governança, políticas e metas.
Considerando todos esses fatores e após a demonstração de casos de sucesso
em diversos contextos de uso de iniciativas Web 2.0, seguem alguns exemplos de
boas práticas para que todo o potencial dessas ferramentas possa ser
aproveitado dentro do âmbito do terceiro setor. Todos os sites utilizados como
exemplo nos tópicos a seguir foram citados no decorrer deste relatório:
1. Para aproveitar os efeitos potenciais do uso da Web 2.0, defina uma
estratégia prevendo o uso complementar de várias ferramentas, de acordo
com o objetivo pretendido. Lembre-se que há usuários participativos e
passivos, textuais e audiovisuais, com alta ou baixa familiaridade com
tecnologia etc.
ZOPA, Zone of Possible Agreement (Zona de
Possível Acordo) usa diversas funcionalidades
(vídeos, comunidades, espaço de trabalho) da Web
2.o para auxilixar o público de interesse a entender
seu funcionamento e participar.
2. Defina um escopo específico para cada ferramenta Web 2.0 adotada. Você
deve saber que tipo de participação deseja do seu usuário, da mesma forma
que ele deve saber como e com que tipo de manifestações deve participar.
Escopos muito amplos dificultam o engajamento dos usuários.
O Change.org, (pág. 12), no qual inúmeros assuntos
são discutidos, possui uma série de ambientes
distintos, todos com escopo e objetivos muito bem
definidos.
3. A escolha da ferramenta/funcionalidade deve antes passar pelos objetivos
da organização ao utilizar uma ferramenta Web 2.0. Para manter seu
público informado de maneira rápida, por exemplo, uma ferramenta de
microblogging pode ser mais efetiva que um blog tradicional.
O CSAfrica visa estimular debate e criar redes de
relacionamentos e espaços de trabalhos. Alinhada
com seus objetivos, escolheu a plataforma Ning,
própria para esse tipo de interação, para criar sua
página.
4. A tecnologia não faz acontecer por si só. Sem a participação de pessoas,
uma iniciativa Web 2.0 não cresce. Defina propostas de valor de modo que
cada usuário conheça os benefícios que desfrutará. Isso estimulará a
participação do público, mesmo que o benefício seja apenas saber que sua
opinião está sendo considerada, por exemplo.
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20. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Por meio do site PontoaPonto (pág. 12), a
Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que
está interessada em ouvir a opinião dos brasileiros
em relação ao País. Mas do que isso, revela um
comprometimento com os participantes que
ajudarão a estabelecer o tema para o próximo
Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional.
5. Estimule a identificação dos públicos. A contribuição de pessoas
identificadas tem mais valor que as contribuições anônimas.
No site do StoriesforChange as pessoas precisam se
cadastrar para enviar suas histórias ou mesmo
participar do fórum. Dessa forma cada usuário pode
identificar os participantes pela sua contribuição.
6. Estabeleça (e siga) políticas fortes em relação à privacidade. Garanta que
as informações pessoais dos seus usuários não irão cair em mãos erradas.
O site Kiva tem bem clara sua política de privacidade
com relação a não divulgação de suas informações
pessoais, o que garante a segurança de transações de
informações de cada indivíduo, aumentando a
credibilidade da iniciativa e angariando mais
colaboradores.
7. Não tenha receio de críticas à sua organização – faz parte dos riscos que se
deve assumir ao optar por um diálogo aberto e transparente. Ao contrário,
responda-as com rapidez, clareza e transparência.
O site de inclusão social do governo australiano
disponibiliza um canal para ouvir comentários e tirar
dúvidas sobre o site. Manter um diálogo aberto com
os usuários é uma oportunidade de trazer melhorias
para a organização.
8. Monitore com frequência e modere a participações dos usuários quando
necessário. Exija que as políticas de uso sejam seguidas.
O site da GTLN conta com um fórum de discussão
no qual as práticas devem ser permeadas pelas regras
e políticas estabelecidas pela organização. Além
disso, dois moderadores gerenciam o fórum e
auxiliam os usuários.
9. Se você abre um canal que estimule a participação, deve realmente
participar e ouvir o que os seus usuários estão lhe dizendo. Esse
comportamento é essencial para criar uma relação de confiança.
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21. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
No Women Entrepreneurship os fóruns são
administrados por experts responsáveis por
responder as perguntas e alimentar as discussões.
10. Mensurar as quantidades de interações, feedbacks e ações que foram
geradas por meio da ferramenta Web 2.0 é uma ótima forma de monitorar
indicadores e entender como a Inclusão Social 2.0 pode trazer resultados.
Ainda no site do Womem Entreperneurship é
possível acessar as histórias de sucesso que
aconteceram graças à rede de contatos que a
iniciativa construiu.
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22. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
4. Conclusão
Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em busca de sua
identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. A necessidade
de construir uma sociedade democrática e inclusiva, na qual todos tenham seu
lugar é um consenso.
A questão social é um assunto que vem tomando grandes proporções nos
últimos tempos. Vivemos cercados de diferenças entre as pessoas. Existem nas
diversas camadas sociais pessoas socialmente excluídas em função do não
atendimento de requisitos impostos pela própria sociedade. Ao longo do tempo,
pessoas sensibilizadas em mudar essa realidade vêm lutando contra isso e
organizando diversas ações, permitindo assim, a inclusão social.
A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de
programas e serviços voltados ao atendimento dessas necessidades. Assim, a
sociedade vem tentando modificar suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo
espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa
para que sejam capazes de interagir naturalmente na sociedade.
O assunto está se tornando peça-chave na sociedade. Programas sociais vêm
sendo criados por organizações não-governamentais com a ajuda do governo e
de empresas na tentativa de tornar a sociedade integrada.
Em uma era em que se fala e se usa muito a tecnologia, inclusive como forma de
inclusão social, a chamada inclusão digital, as ações envolvendo recursos
tecnológicos vêm se tornando cada vez mais freqüentes para discussão do
assunto.
Os casos exemplificados anteriormente demonstram que a Web 2.0 é muito útil
e pode ajudar no processo de inclusão digital, permitindo a formação de redes de
relacionamento entre interessados nos mesmos assuntos. Estes sujeitos
debatem e espalham o tema dentro do mundo virtual, instruindo a sociedade
sobre como agir no mundo real.
Esse relatório apresenta alguns dos benefícios obtidos em função da utilização
desses recursos. Permite que o cidadão participe efetivamente do processo de
inclusão social, contribuindo com ideias e informações, colaborando com outras
pessoas envolvidas ou simplesmente expondo ao mundo de que é possível lutar
por um mundo mais igual para todos.
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23. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Vocabulário
Alertas de e-mail: algumas ferramentas, tais como fóruns de
discussão e blogs, dão a opção para que o usuário receba um e-mail
avisando-o sobre alguma alteração ou atualização.
Blogosfera: termo coletivo que compreende todos os weblogs (ou
blogs) como uma comunidade ou rede social. Muitos blogs estão
densamente interconectados; blogueiros lêem os blogs uns dos
outros, criam enlaces, referem-se a eles na sua própria escrita, e
postam comentários nos blogs uns dos outros.
Bookmarks: links de sites que são selecionados pelo usuário e
armazenados em alguma base.
Buzz: estratégia de marketing que estimula a tradicional
propaganda “boca-a-boca”. Tenta se aproveitar da capacidade da
rápida multiplicação para levar a mensagem para um número
grande de pessoas, sem necessariamente ter de investir muito.
Del.icio.us (delicious.com): site que oferece serviço online que
permite que o usuário cadastrado adicione bookmarks sobre
qualquer assunto.
Enterprise 2.0: termo que une os conceitos da Web 2.0 com as
práticas empresariais. Serve como descrição de empresas
interessadas em prover as informações exatas no momento certo
por meio de uma rede de aplicações, serviços e dispositivos
interconectados que maximizam a inteligência coletiva e o acesso
às informações.
Feed: listas de atualização de conteúdo de um determinado site,
escritos com especificações baseadas em XML.
Flickr (www.flickr.com): site de hospedagem e compartilhamento
de imagens.
Governança: refere-se a processos e sistemas, estruturas de
autoridade e até de colaboração pelos quais uma organização aloca
seus recursos e coordena ou controla suas atividades. Seu objetivo é
garantir que os indivíduos da corporação atuem de maneira
adequada para atingir as metas das partes interessadas
(empregados, alta gestão, investidores, comunidade). A
governança define papéis e responsabilidades para os envolvidos no
processo, incluindo direção, articulação, comunicação, processos
decisórios, alocação de recursos, políticas e práticas.
Mashups: aplicativo que compila dois ou mais conteúdos para web,
de fontes diferentes, criando um conteúdo final integrado.
Ning (www.ning.com): plataforma online que permite a criação de
redes sociais individualizadas.
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24. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Orkut (www.orkut.com.br): site de redes sociais cujos membros
criam novas amizades e mantém os relacionamentos.
Podcast: meio de distribuir arquivos digitais que ficam hospedados
em um endereço de Internet.
Princípio da cauda longa: fenômeno decorrente do uso de Internet,
que ocorre em empresas que conseguem faturar com produtos de
nicho. Como no ambiente virtual não há limite de espaço físico para
exposição dos produtos, é possível oferecer e expor aqueles que são
voltados para públicos específicos.
Redes sociais: estrutura social que conecta indivíduos por um ou
mais tipo de interdependências.
RSS: exemplo mais conhecido e utilizado de Feed. Pode ser
traduzido como Really Simple Sindication.
Stakeholders: indivíduo ou grupo que pode afetar ou ser afetado
por um determinado negócio, via opiniões ou ações.
Sindication: ferramenta que, associada ao feed, “puxa” as
atualizações de um determinado site a um outro.
Tagging: ferramenta que permite que o autor do post adicione
palavras-chave que associam esses termos com o seu conteúdo.
Twitter (twitter.com): site de rede social que permite que os
usuários enviem suas atualizações pessoais via SMS, e-mail,
mensageiros instantâneos e outros, limitado a 140 caracteres. É
uma das ferramentas precursoras dos microblogs.
YouTube (www.youtube.com): site que permite o
compartilhamento de vídeos em formato digital.
Web 2.0: designa uma segunda geração de comunidades e serviços
baseados na plataforma Web, como wikis e aplicações baseadas em
redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova
versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas
especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é
encarada por usuários e desenvolvedores.
Widgets: aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem
funcionalidades específicas ao usuário.
Wiki: software colaborativo que permite a edição coletiva de
documentos usando um sistema simples e sem que o conteúdo
tenha que ser revisto antes da sua publicação.
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25. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
Sobre a TerraForum
A TerraForum foi fundada em agosto de 2002 e conta atualmente com cerca
de 80 colaboradores. O crescimento da empresa tem se pautado por
contínuo investimento no desenvolvimento de sua equipe, metodologias e
infraestrutura. Hoje possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro,
Curitiba, Porto Alegre e em Toronto, no Canadá.
Nossa equipe de consultores e associados consiste de profissionais com
bastante experiência no Brasil e no exterior nas áreas de atuação da
TerraForum. Eles contam com experiências executivas e gerenciais em
importantes empresas nacionais e multinacionais e também em algumas da
melhores empresas de consultoria mundial.
A TerraForum se distingue de forma acentuada no mercado brasileiro em
função de seu notório acesso aos maiores especialistas mundiais em suas
áreas de atuação. Estes especialistas têm atuado tanto em programas de
treinamento, como em projetos de consultoria.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
A TerraForum possui sete áreas de atuação:
Gestão do Conhecimento: voltada à estratégia de criação,
disseminação e proteção de conhecimentos importantes para a
organização;
Portais Corporativos: voltada à colaboração, comunicação,
arquitetura de informação, design e usabilidade em ambientes
web;
Gestão de Inovação: voltada para estratégias de inovação com
base no ambiente interno e externo;
Educação Corporativa: dedicada a desenvolver projetos e
ferramentas voltadas para o aprendizado nas organizações;
Gestão de Stakeholders: voltada para a análise e monitoramento
de seus públicos objetivando a melhora no relacionamento e
informações para tomadas de decisão mais efetivas;
Tecnologia de Informação: voltada à construção de portais,
sistemas web e desenvolvimento de softwares;
Design: dedicada a oferecer soluções de alta qualidade para a
identidade visual de sites, portais, produção de vídeos e
materiais gráficos.
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26. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
GESTÃO DO CONHECIMENTO PORTAIS CORPORATIVOS & DESIGN GESTÃO DA INOVAÇÃO
Diagnóstico Planejamento Estratégico Estratégia de Inovação
Programa Corporativo Seleção de Tecnologias Programa de Ideias
Modelos de Governança Arquitetura de Informação Gestão de Portfólios
Comunidades de Prática Avaliação de Usabilidade Redes de Inovação
Desenvolvimento de Taxonomias Web 2.0 Technology Roadmap
Memória Empresarial Design de sites, portais e intranets Método Delphi
Storytelling Produção de vídeo Cultura de Inovação
Mapeamento de Competências Material Gráfico Inovação Radical
Mapeamento de Processos Identidade Visual Auditoria Tecnológica
Aplicação em Gestão de Projetos Monitoramento Tecnológico
Replicação de Boas Práticas Inovação com Fornecedores
Análise de Redes Sociais Parques Tecnológicos
Proteção de Conhecimento
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Portais, sites e intranets Inteligência Competitiva Estratégia e Gestão de Educação
Gerenciador de conteúdo Business Intelligence Corporativa
Business Intelligence Metodologias e Ferramentas de
Educação Corporativa
Gestão de Idéias
Desenvolvimento de Conteúdos
Gestão de Documentos
Business Process Management
Monitoramento de notícias
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27. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
CLIENTES TERRAFORUM
Os clientes da TerraForum são grandes organizações públicas, privadas e do
terceiro setor. Desde 2002 foram mais de 200 projetos, muitos deles de
escopo internacional.
PROJETOS NA EDUCAÇÃO
A TerraForum desenvolve projetos envolvendo diferentes aspectos no
âmbito educacional, como:
Estratégia e Gestão de Educação Corporativa:
Modelagem e Estratégia de Educação Corporativa
Estruturação de Modelo de Gestão, Processos e Governança
Modelagem e Estruturação de Universidades Corporativas Desenvolvimento
de Referenciais Educacionais e Projetos Andragógicos
Metodologias e Ferramentas de Educação Corporativa:
Desenvolvimento de Modelo de Competências
Desenvolvimento de Portfólio de Soluções e Métodos Educacionais
Modelagem e Coordenação de e-Learning
Mapeamento e Capacitação de Educadores / Multiplicadores
Desenvolvimento de Conteúdos:
Mapeamento e registro de conhecimentos críticos
Seleção e modelagem de conteúdo para educação corporativa
Desenvolvimento de Estudos de Caso e Storytelling
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28. Inclusão Social 2.0
Colaboração e cooperação por um mundo melhor
SÃO PAULO +55 (11) 3088-6021
CURITIBA +55 (41) 3233-8891
RIO DE JANEIRO +55 (21) 2103-7699
PORTO ALEGRE +55 (51) 2102-0304
TORONTO - +1 905-919-2301
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