A Guerra do Paraguai ocorreu de 1865 a 1870 entre o Paraguai e os países da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). O documento descreve os principais eventos que levaram ao início do conflito, como o aprisionamento de um navio brasileiro pelo Paraguai, e algumas consequências da guerra para o estado de Mato Grosso, como a diminuição populacional devido à varíola.
11. Relação Brasil e Inglaterra século XIX
Paraguai optou por uma política de independência econômica da Inglaterra
1806 - 21 de novembro Napoleão decreta o Bloqueio Continental, que fecha os portos
dos países europeus ao comércio inglês.
1807 - 11 de agosto Portugal é intimado pela França a cortar relações com a Inglaterra.
1807 - 11 25 de setembro Portugal é forçado a aderir ao Bloqueio Continental.
1807 - 20 de outubro Carta régia ordena o fechamento dos portos portugueses aos
navios ingleses.
1807 - 22 de outubro Convenção secreta entre Portugal e Inglaterra trata da
transferência da monarquia portuguesa para o Brasil e da ocupação da ilha da Madeira
por tropas inglesas. Nesta convenção, a Inglaterra compromete-se a escoltar a família
real em caso de viagem ao Brasil.
1808 - 28 de janeiro D. João assina a carta régia que abre os portos brasileiros ao
comércio com nações aliadas.
1810 - 19 de fevereiro - Assinatura dos Tratados de Comércio e Navegação e de Aliança
e Amizade entre Portugal e Inglaterra.
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12. Dezembro de 1864 a março de 1870
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13. Dezembro de 1864 a março de 1870
Paraguai optou por uma política
de independência econômica da
Inglaterra
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14. Francisco Solano López (Assunção, 24
de Julho de 1827 — Cerro Corá, 1 de
Março de 1870) foi
um militar paraguaio, presidente
vitalício de seu país de 1862 à data
de sua morte.
Filho do presidente também
vitalício Carlos Antonio López, foi
nomeado General-de-Brigada aos
dezoito anos de idade. Comandou
por duas vezes (1846 e 1849) as
forças de seu país enviadas à
província de Corrientes para
combater o governo argentino
de Juan Manuel de Rosas. Batalha do Avaí
Ficheiro:Lopez1870.jpg Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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15. A QUESTÃO DA LIVRE NAVEGAÇÃO COM RIO PARAGUAI
Sua importância: Solução para a Província de
Mato Grosso: meio de acesso para o resto do
Brasil e com as Repúblicas vizinhas.
Dificuldades: Não havia
Tratado nenhum com o
Paraguai
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17. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fique Esperto Na Prova:
Batalha do Riachuelo
Augusto Leverger, receberá o título de Barão de Melgaço.
O governador Frederico Carneiro de Campos, nunca
chegou a Cuiabá, morreu em uma prisão Paraguaia.
O famoso Morro de Santo Antônio, o qual está
estampado no Brasão de Armas, era conhecido como
Colina de Melgaço.
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18. • Saída: Missões diplomáticas
MISSÃO LEVERGER:
Chefiada inicialmente por Augusto Leverger, este
buscava fazer um TRATADO DE AMIZADE entre os
dois governos facilitando assim a navegação pelo rio
Paraguai (sem sucesso)
Missão
Leverger:
Augusto
Leverger
Missão Pimenta
Bueno:
José Antônio
Pimenta Bueno
MISSAO PIMENTA BUENO:
chefiada por José Pimenta Bueno (Gov. de MT-
1836 a 1837), este buscava FRAQUEAR O
RIO, ou seja, pagar pela utilização da rota
fluvial (sem sucesso)
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19. • Saída: Missões diplomáticas
MISSAO PARANHOS:
Chefiada por José Maria Paranhos, assim como a missão anterior, buscava a franquia do
rio que novamente não foi conseguida. As ideias e atitudes políticas do governo
brasileiro, não eram aceitas pelo governo
paraguaio, sobretudo nos interesses com o
Uruguai e a Argentina
Missão Paranhos:
José Maria da
Silva Paranhos
(Barão do Rio
Branco) 1856
Tratado de
Em 1856, é ASSINADO UM TRATADO DE NAVEGAÇÃO
Aliança, Comércio
ENTRE PARAGUAI E BRASIL, ligando Mato Grosso ao Rio , Navegação e
de Janeiro. Extradição
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20. Consequências da livre navegação pelo Rio
Paraguai
•Inglaterra interessada em vender produtos
industriais e obter matéria prima mais
barata
•Continuidade da desconfiança paraguaia
sobre os brasileiros
•Mato Grosso foi presenteado com a livre
navegação, obtendo contato com os países
vizinhos e com o Rio de Janeiro (30 dias)
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21. Enquanto os paraguaios apoiavam os Blancos, o
Brasil apoiava os Colorados (partidos políticos
uruguaios), tal apoio contrário faz com que o
Tratado de Amizade seja rompido. Os ânimos
começam a se esquentar, só faltava um pequeno
motivo para a guerra eclodir.
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22. INTERVENÇÃO armada do BRASIL no SOLANO LÓPEZ temia que o
URUGUAI, em 1863, que pôs Fim á IMPÉRIO BRASILEIRO E A REPÚBLICA
Guerra Civil Uruguaia ao depor o ARGENTINA viessem a desmantelar os
presidente Atanásio Aguirre, do Partido países menores do Cone Sul.
Blanco e empossar Venancio Flores.
SOLANO López CONTAVA com o
apoio dos BLANCOS, no Uruguai, e
dos CAUDILHOS do norte da
Argentina.
O TEMOR DO PRESIDENTE paraguaio levou-o
a APRISIONAR, em 11 de
novembro de 1864, o vapor brasileiro Marquês de
Olinda, que transportava O PRESIDENTE DA
PROVÍNCIA DE MATO GROSSO
Seis semanas
depois, o Paraguai
invadiu o Mato
Grosso
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23. Motivos da Guerra do Paraguai-1865-1865)
• Inveja econômica da Inglaterra
– Conceito histórico criado durante a guerra
fria
– Coloca o Paraguai como vítima de uma
superpotência
– Visão esquerdista de heroísmo paraguaio
• Nova visão
– Base no Livro: Maldita guerra de Francisco
Doratioto
– Coloca o Paraguai e Solano Lopes como
causadores da guerra
– Expansionismo paraguaio causou a guerra
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24. Início da Guerra do Paraguai-1865-1870
• Aprisionamento do navio Brasileiro “
Marques de Olinda” em Assunção.
Navio levava o futuro Presidente da
Província de Mato Grosso: Cel
Frederico Carneiro de Campos. (11 de
novembro de 1864)
Esse episódio deu início a guerra da
Tríplice Aliança envolvendo o
Brasil, Argentina e Uruguai, contra o
Paraguai
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25. Mato Grosso no cenário da Guerra
• No ano de 1864 o Brasil foi invadido
pelos Paraguaios que já algum
tempo, reclamavam para si uma
parte do oeste do atual Mato Grosso
do Sul.
• Para tomar esta área, cinco vapores
avançaram pelo Rio Paraguai com
4,2 mil homens, um quarto deles da
cavalaria e outros 3,5 mil foram por
terra.
• Invadiram o Forte de
Coimbra, Corumbá, Miranda Colônia
Militar de Dourados, e
Nioaque, chegando perto da cidade
de Campo Grande.
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26. Nosso soldados
• A defesa da fronteira no centro-oeste
contou com um aliado especial os
índios guaicurus, famosos por lutar em
cima de cavalos.
• Utilizando técnica de guerrilha, com
pequenos ataques, os índios soldados
guaicurus ajudaram o exército
brasileiro pegando em espingardas e
canhões.
• Por lei foi criado o batalhão dos
voluntários da pátria, mas os brancos e
ricos nunca apareciam como
voluntários
• Negros escravos foram usados na
guerra, com a promessa de liberdade
se continuasse vivo após a guerra
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27. O MEDO CUIABANO
• Paraguaios eram visto em Cuiabá
como malfeitores e foram isolados
em acampamentos pela cidade e do
outro lado do rio Cuiabá (futura
Várzea Grande)
• O medo da invasão era grande e foi
deslocado um contingente militar
para guarnecer a cidade, chamado
de COLINA MELGAÇO.
• Após a seca do rio os militares não
mais acreditando na invasão
paraguaia se deslocou de volta a
Cuiabá, sem avisar a população. Isso Marechal Juan Francisco Solano Lopes
gerou um grande medo nos
cuiabanos.
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28. O FIM DA GUERRA
• Solano Lopes morre em Cerro Corá em 01
de março de 1870
• Controvérsias sobre a guerra:
– Heroísmos exagerados de ambas as partes
– Motivos são contraditórios
• Paraguai destroçado e quase sem
população masculina.
• Território diminuído e entregue ao Brasil
e a Argentina
• Brasil endividado com a Inglaterra
• Rio Paraguai com livre acesso aos navios
brasileiros com próspero comércio entre
1870 a 1930
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29. Divisão do Paraguai após a guerra
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30. Consequências da guerra do Paraguai
para Mato Grosso.
• Varíola: matou boa parte da população
(42%)
• Trazida por um soldado chamado Antônio
Felix
• Criação do cemitério do Cae Cae (Nossa
Senhora do Carmo)
• Foram criados diversos pontos de
isolamentos pela cidade
• Foi a peste negra cuiabana
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31. População de Mato Grosso no século XIX
Guerra do Paraguai
1860-
- Desde os tempos coloniais e imperiais a população de Mato Grosso sempre foi
diminuta, se comparada a de outras capitanias e Províncias do Brasil
- A preocupação com o pequeno número da população era relatada sempre
pelos capitães generais.
- O exemplo de população reduzida pode ser vista em 1726, onde existia apenas
4000 pessoas na cidade de Cuiabá
-
No século XIX: 1800 = 27.690 hab
1900 = 119.025 hab
Situação após a Guerra do Paraguai: Diminuição drástica da população
- Devido a: Guerra do Paraguai, Epidemia de Varíola, Carestia
“Apocalipse cuiabana”
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32. PARQUE NACIONAL
DE CERRO CORÁ
Local da morte de Solano Lopes ( 40 Km de Pedro Juan Cabalero /Ponta Porã)
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