Heitor dos Prazeres nasceu em 1898 no Rio de Janeiro em uma família de músicos. Ele trabalhou em várias profissões desde criança e aos 12 anos já era conhecido como um talentoso tocador de cavaquinho. Nos carnavais, ele saía fantasiado e tocando seu instrumento, inspirando a criação de estandartes para outros carnavais. Em 1937, começou a se projetar também como pintor, participando de exposições, desenvolvendo uma dupla carreira como sambista e artista plástico.

2. O músico, poeta e pintor Heitor
dos Prazeres nasceu no dia 23 de
setembro de 1898, uma década
após a abolição da escravatura.
Filho do marceneiro e clarinetista
da banda da Guarda
Nacional, Eduardo Alexandre dos
Prazeres, e da costureira
Celestina Gonçalves Martins.

3. Foi engraxate, jornaleiro, ajudante de
marceneiro e lustrador de móveis. Aos 12
anos, é conhecido como mano Heitor do
Cavaquinho.
Nos carnavais, Heitor costumava sair
fantasiado de baiana, levando nos ombros um
pano em cores vivas, cantando e tocando seu
cavaquinho, arrastando foliões que dançavam
animadamente segurando as extremidades do
pano como uma bandeira, fato esse que inspirou
Heitor dos Prazeres a criar um estandarte para
outros carnavais.

4. Em 1937 começou a se projetar como
pintor, participando de exposições, sempre incentivado
pelos amigos. Começava assim a dupla atividade de
sambista e pintor.
Incentivado a participar da primeira Bienal de Arte
Moderna, em São Paulo, que reuniu, em 1951, artistas
de várias expressões do Brasil e do mundo, teve uma
grande alegria na sua carreira com a contemplação do
terceiro prêmio para artistas nacionais através do
quadro intitulado Moenda, que até hoje faz parte do
acervo do museu.
Heitor dos Prazeres morreu com 68 anos, no dia 04 de
outubro de 1966, no Rio de Janeiro.