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Arte Moderna no Brasil
• O Modernismo começa com a exposição de
Anita Malfatti, em 1917, após sua viagem a
Europa e EUA. Lá ela ficou encantada com as
obras pós impressionistas e voltou
impregnada dessas ideias. Porém sua
exposição não oi bem compreendida,
principalmente por Monteiro Lobato que fez a
crítica “Paranoia ou mistificação”,
praticamente a chamando de louca ou
impostora.
A Boba, 1915/1916
óleo s/ tela, 61 x 50,6 cm
A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti.
O Homem Amarelo - Óleo s/ Tela - 1916
A mulher de cabelos verdes, óleo sobre tela de
Anita Malfatti, 1915.
Auto-Retrato , 1922
pastel sobre papelão, c.i.d.
36,5 x 25,5 cm
Retrato de Mario de Andrade - 1922
• Ela começou a receber apoio de muitos
intelectuais e artistas , que começaram a se
unir, culminando com o evento que ficou
conhecido como Semana de Arte Moderna,
em 1922.
Di cavalcanti
Emiliano Di Cavalcanti
Di Cavalcanti foi o idealizador da Semana de Arte Moderna de 1922. Participou de sua
organização, fez os catálogos e programas e expôs doze pinturas.
1922 – Participa da Semana de Arte Moderna, no Teatro
Municipal de São Paulo, com os trabalhos: A Sombra,
Estudo de Cabeça, Paisagem Decorativa, Máscaras
Siamesas, Aquarium, Figura e Painel Decorativo, além de
25 Impressões
Zina Aita
Sombra
Vicente do Rego Monteiro
Vicente do Rego Monteiro é um precursor dos ideais da
Semana de 22- desde 1920 sua pintura tem linguagem
contemporânea, além de elementos resultantes da
pesquisa da temática indígena brasileira. Seus quadros
utilizam imagens mitológicas, de conteúdo mágico ou
sagrado, que misturam-se com tradições da arte
pernambucana, barroca, marajoara, além de
apresentarem forte influência do cubismo.
O atirador de arco - 1925
Deposição, 1966
Victor Brecheret
Arte Modernista pós 22 – Tarsila do Amaral
De volta ao Brasil, em junho de
1922, depois de uma temporada
estudando Arte na Europa, Tarsila
manteve contato com Mário de
Andrade, Oswald de Andrade, Anita
Malfatti e Menotti Del Picchia, com
os quais formou o chamado "Grupo
dos Cinco", grupo responsável pelo
início do modernismo no país. No
ano seguinte, casou-se com Oswald
de Andrade.
Auto-retrato - 1923
Em 1920 viaja para a Europa . Em 1922 volta ao Brasil e se integra no grupo modernista
com Anita Malfatti, Osvaldo de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Começa
aí, seu namoro com Oswald de Andrade.
Volta à Europa em 1923. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres
cubistas.Inicia sua pintura “pau-brasil”, dotada de cores e temas brasileiros. Casa-se no
mesmo com Oswald de Andrade.
Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga
com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua
pintura. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. Daí em diante passa a
viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos. Faleceu em São Paulo no dia 17 de
janeiro de 1973.
Carnaval em Madureira
1924
EFCB (Estação Central do
Brasil) — 1924
A gare - 1925
Morro da Favela — 1924
Vendedor de Frutas — 1925
O Mamoeiro (1925)
Palmeiras (1925)
O Pescador — 1925
A Família — 1925
paisagem com touro - 1925
Manacá - 1927
Pastoral - 1927
A cuca - 1924
A lua - 1928
Religião Brasileira -1927
O lago - 1928
Manifesto Antropofágico
Publicado na Revista Antropofagia (1928), propunha basicamente
a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua
reelaboração com autonomia, transformando o produto
importado em exportável. O nome do manifesto recuperava a
crença indígena: os índios antropófagos comiam o inimigo,
supondo que assim estavam assimilando suas qualidades.
A idéia do manifesto surgiu quando Tarsila do Amaral, para
presentear o então marido Oswald de Andrade, deu-lhe como
presente de aniversário a tela Abaporu (aba = Iníciom; poru =
que come).
Estes eventos da Semana de Arte Moderna foram o marco mais
caracterizador da presença, entre nós, de uma nova concepção
do fazer e compreender a obra de arte.
O Abaporu - 1928
Floresta, 1929 Sol Poente (1929)
Urutu (1928)
Quadro Antropofagia, de 1929
Cartão postal -1929
Antropofagia — 1929
Operários — 1933
Crianças ( Orfanato) - 1935
Costureiras, 1950
Tarsila do Amaral e Anita Malfatti (1955)
Idílio – 1960/72
Artistas e movimentos pós 22
Cândido Portinari
Sua obra passou por
várias fases,com
influências do :
- cubismo
- surrealismo
- muralismo mexicano
- expressionismo.
Lavrador de café - 1934
Mestiço - 1934
Fumo, 1938, Pintura mural a afresco.
Palácio Gustavo Capanema, RJ
Futebol - 1935
Grupo de meninas - 1940
Mulher e criança
Mulher chorando - 1944
Criança morta - 1944
Retirantes - 1944
Guerra, 1952, óleo sobre tela,
Ministério das Relações Exteriores,
Brasília
Paz, óleo sobre tela, 1952,
Ministério das Relações Exteriores,
Brasília
Guerra – painel para ONU - 1956
Paz – painel para ONU - 1956
Dom Quixote e Sancho Pança Saindo para Suas Aventuras – 1956
Auto retrato - 1957
Colheita do café - 1958
Colheita de milho - 1959
A neta Denise com carneiro branco - 1961
Chorinho - 1942
Samba - 1956
Banda de música - 1956
Tiradentes – 1948/1949
Painel de Azulejos "As Fiandeiras" - 1954
Igreja da Pampulha
Painel de São Francisco de Assis na Igreja da Pampulha - B.H.
Djanira da Mota e Silva
Toda a obra de Djanira está marcada
por sua pesquisa sobre a cultura de
nossa terra.
Djanira foi uma artista de vanguarda no
seu tempo e plasmou seu amor pela
gente brasileira nas imagens que criou
Casa de Farinha - 1974
Embarque de bananas
Tiradentes
O Painel “Santa Bárbara” concebido em 1964 – R.J.
Painel no Santuário Santa Rita de Cássia – década de 60
A Segunda Geração Modernista:
Artistas e movimentos após a Semana de 22
Cícero Dias - Artista brasileiro de grande renome internacional, combina as mais
genuínas tradições pernambucanas com a essência universal da arte. Sempre
adotando posições vanguardistas, aproxima-se do surrealismo e é um dos pioneiros
do abstracionismos.
Ismael Nery - Foi um dos nossos primeiros e mais representativos pintores ligados ao
surrealismo, movimento que busca sua temática no inconsciente, nos sonhos, nos
delítios. Em sua obra sobressai a presença da imaginação criativa.
Oswaldo Goeldi - Seu trabalho em xilogravura, litografia, desenho e aquarela
destaca-se no panorama da arte brasileira. Sua obra retrata de forma crítica os
aspectos da injustiça social do Brasil: a morte, a pobreza, os subúrbios e a
solidão.
Núcleo Bernardelli
Em 1931, foi formado no Rio de Janeiro um grupo de jovens artistas que não
aceitavam mais os princípios tradicionalistas que predominavam no ensino da arte.
Apesar de ter sido renovador, apresentou um aspecto menos radical do Modernismo.
Faziam parte desse grupo:
José Pancetti - Foi marinheiro e, mais tarde, ingressou no Núcelo Bernardelli.
Dedicou-se aos retratos de desenvolveu temas de paisagens urbanas e marinhas.
Milton da Costa - Um dos mais radicais do Núcleo Berdardelli. Suas pinturas o aproximam
do Construtivismo e do Cubismo.
Grupo Santa Helena
O aprendizado autodidata ou em ateliês coletivos, o ganho da vida por meio de
ocupações extra-artísticas, ou nas artes ‘aplicadas’ são traços de carreira de boa parte
dos pintores e escultores que começaram nos anos trinta e que não provinham de
famílias de posses.
Alfredo Volpi - na sua juventude teve várias profissões: foi carpinteiro, encanador e
pintor de paredes. Sua pintura desenvolveu-se em direção do domínio da cor. É bastante
conhecido por suas "bandeirinhas", mas estas não recebem tratamento naturalista,
sendo que alguns deles beiram ao construtivismo.
Alfredo Volpi
Sua obra começa figurativa,
com paisagens e casarios, mas
depois se dedica a fachadas
simplificadas.
Encanta-se com o tema
bandeirinhas e essas tornam-se
presente em toda sua obra,
inicialmente nas fachadas,
depois em conjunto com
mastros, até se tornarem quase
uma abstração.
No início Volpi era um pintor com o estilo
parecido com o de outros pintores
Vista panorâmica de Itanhaém
A obra pertence à fase das fachadas, quando
Volpi alcança a simplificação das formas.
Nesta obra o fundo é quase eliminado, dando
destaque à fachada que é construída por uma
sucessão de faixas horizontais e verticais,
atingindo ritmo, num sensível jogo de cores.
• Francisco Rebolo - antes de ser artista foi jogador
de futebol, sendo jogador do corinthians. Troca a
carreira de atleta pela pintura, mas no início
ganha a vida decorando paredes das casas de
pessoas ricas de São Paulo. Suas obras nos fazem
lembrar de Cézanne.
• Depois da Segunda Guerra Mundial, ou melhor, nos
anos 1950, a Arte Brasileira passou por um processo de
intensa abstração.
Várias coisas contribuíram para esse fato. Primeiro,
podemos citar a abertura do MASP - Museu de Arte de
São Paulo em 1947 (ainda não era na sede atual, na
Avenida Paulista, e sim no prédio dos Diários
Associados, que na época era o maior conglomerado
de comunicação do país). Depois a criação do MAM-
SP e MAM-RJ. Esses espaços eram voltados à arte
moderna e foram responsáveis pela aproximação da
população a esse tipo de arte.
Terceira Geração Modernista / Pós Modernismo
A Arte Contemporânea no Brasil
• O Brasil acompanha os movimentos artísticos
internacionais com uma menor distância de
tempo. Tal qual no exterior, a Arte
Contemporânea começa a mostrar-se a partir da
década de 50. Na década de 60 surge o
Tropicalismo e sua contestação à política vigente
através da arte; a década de 70 caracteriza-se
pelas noções de conceito e tecnologia a serviço
da arte; já na geração 80 produz-se uma arte de
caráter festivo e alegre.
• Em 20 de outubro de 1951, um acontecimento
deu abertura a uma grande movimentação no
campo artístico brasileiro, a realização da
primeira Bienal de São Paulo que contou com
1.854 obras representando 23 países. Uma
proposta de Ciccillo Matarazzo para a
realização de uma grande mostra
internacional inspirada na Bienal de Veneza.
Era o início de uma arte brasileira abstrata
e concreta. Vão se formar dois grupos de
artistas abstratos no Brasil: o grupo FRENTE no
Rio de Janeiro e o grupo RUPTURA em São
Paulo.
• A década marca também o ressurgimento, do
Abstracionismo: Geométrico e Informal. O
primeiro propõe a ruptura com a arte figurativa,
baseando-se no neoplasticismo de Piet
Mondrian. É adotado em São Paulo pelo Grupo
Ruptura, em 1952, e no Rio de Janeiro com o
Grupo Frente, em 1954. O segundo, não se
organiza em torno de grupos e teorias. Na
verdade, seu pressuposto básico é a liberdade
individual de cada artista para a expressão de sua
subjetividade. Inspira-se nas idéias e experiências
do pintor Wassily Kandinsky.
• Alguns artistas do Ruptura:
Waldemar Cordeiro
Movimento, 1951
Geraldo de Barros
Função Diagonal, 1952
Alguns artistas do Frente:
Ivan Serpa Lygia Pape
Nesse período vamos ter ainda alguns artistas
que lançam uma nova tendência da arte: A
ARTE INTERATIVA. Saídos do grupo Frente,
Hélio Oiticica e Lygia Clark revolucionam a arte.
As primeiras manifestações da arte contemporânea
brasileira ocorreram na passagem da década de 50 para a
de 60:
- Duas ações performáticas de Flávio de Carvalho, a
Experiência nº 2 e a Experiência nº 3, realizadas em 1931 e
em 1956 (1);
- os Bichos de Lygia Clark (1960)(2) e
-os Núcleos e primeiros Penetráveis de Hélio Oiticica (1960)
(3),
-podem ser tomados como emblemas do nascimento da
definitiva sincronização do país em relação às questões
universais da arte ocidental.
Arte contemporânea brasileira
• a radicalização das propostas inaugurais de Oiticica
levou-o, num processo experimental coerente e
deliberado, à realização de Maquetes como a do
Projeto Cães de Caça (1961), dos Bólides (1963-
1966) e dos Parangolés (1964-1969) (4).
• Com o mesmo espírito e no mesmo sentido, Lygia
Clark produz o Caminhando (1964) e as Máscaras
Sensoriais (5), trabalhos que consolidam as posições
pioneiras destes dois últimos artistas em relação a
origem e à expansão efetivas da arte contemporânea
no Brasil.
• O Neo-concretismo foi o movimento das artes
plásticas, genuinamente brasileiro, que
começa em 1957, no Rio de Janeiro, alguns
artistas aliam sensualidade ao Concretismo.
• Um expoente do movimento é o artista Hélio
Oiticica.
• Helio Oiticica foi um dos mais criativos artistas
plásticos brasileiros. A síntese de sua obra são seus
belos "Parangolés" (1964): capas, estandartes ou
bandeiras coloridas de algodão ou náilon com poemas
em tinta sobre o tecido a serem vestidas ou carregadas
pelo ator/espectador, participante de um happening.
As capas são feitas com panos coloridos interligados,
revelados apenas quando a pessoa se movimenta.
Tendo uma sensação de expansão, ao vestir um
Parangolé, o espectador passa a fazer parte da obra e
de sua criação. É uma experiência sensorial cujos
movimentos daquele que o veste revelam novas
características de tal manifestação artística.
O Grande Núcleo
• É uma instalação composta por três partes – pequenos
núcleos. A Instalação é um fazer artístico dos mais relevantes
no panorama das artes no século XX e início do XXI. Como boa
parte da produção artística contemporânea a Instalação não
permite rotulação única, por seu princípio experimental. O
conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em
grande parte a essência da própria obra, na medida em que a
instalação emerge no contexto da Arte Conceitural.
Instalação, enquanto poética artística permite uma grande
possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades.
Esta abertura de formatos e meios faz com que esta
modalidade se situe de forma totalmente confortável na
produção artística contemporânea, já que a Arte
Contemporânea tem como característica o questionamento
do próprio espaço e do tempo.
Grande Núcleo, NC3, NC4 e NC6, 1960
óleo sobre madeira
Centro de Arte Hélio Oiticica
Rio de Janeiro, 1997
Bólide vidro 5 - homenagem a Mondrian
1964
Metaesquema, 1956
guache sobre cartão
42 x 48,5 cm
Penetrável, PN1, 1960
óleo sobre madeira
LYGIA CLARK
A Série Bichos
Construções metálicas geométricas que se articulavam por meio de dobradiças e
requeriam a co-participação do espectador. Com os BICHOS, revolucionou o antigo
conceito de que as obras de arte eram feitas apenas para a contemplação passiva e
deu início à elaboração de uma arte inteiramente ligada à manipulação e à
participação efetiva do espectador. Foram os BICHOS, que inspiraram Gullar a
elaborar a Teoria do não-objeto, para definir obras que "não são quadros nem
esculturas nem objetos utilitários" e que se realizam fora de toda convenção
artística.
O objetivo tanto do Hélio Oiticica , como o da Lygia Clark era o mesmo:
transformar o espectador em participante ativo da obra. Além disso eles
querem romper as barreiras da arte e até mesmo discutir o que é e pra
que serve a arte.
Essas obras (todas) tem esse objetivo.
Quando a gente fala de "ARTE CONCEITUAL" o mais importante é a idéia e
não a técnica...
O importante desse tipo de arte é o questionamento sobre os materiais,
sobre o tradicional... é inverter os valores das artes tradicionais das
galerias. É dar mais importância pro espectador que pra obra (ou até
mesmo que pro artista).
Cildo Meireles
Conhecido internacionalmente, Cildo cria os objetos e as instalações que acoplam
diretamente o visor em uma experiência sensorial completa, questionando, entre
outros lemas, o regime da banana brasileira (1964 - 1984) e a dependência do país na
economia global. Cildo Meireles tem desempenhado um papel chave dentro da
produção artística nacional e internacional. Situando-se na transição da arte brasileira
entre a produção neoconcretista do início dos anos 60 e a de sua própria geração, já
influenciada pelas propostas da arte conceitual, instalações e performances, as obras
de Cildo Meireles dialogam não só com as questões poéticas e sociais específicas
do Brasil, mas também com os problemas gerais da estética e do objeto artístico
Projeto Coca Cola, por exemplo, consistiu em escrever, sobre uma garrafa de Coca
Cola, um dos símbolos mais eminentes do imperialismo norte-americano, a frase
Yankees go home, para, posteriormente, devolvê-la à circulação. Além da questão
política o projeto faz referência a toda problematização desenvolvida pelos
movimentos de vanguarda e por Marcel Duchamp no início do século; uma espécie de
ready made às avessas
O artista coloca uma inscrição na garrafa,
de modo que ela só pode ser vista
quando a garrafa está cheia e assim a
própria indústria, sem perceber, se
encarrega de espalhar as obras pelo país.
Instalação toda em vermelho
osgêmeos
Os Gêmeos é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São
Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo.
• Amílcar Augusto Pereira de Castro (Paraisópolis, 6
de junho de 1920 — Belo Horizonte, 21 de novembro
de 2002) foi um escultor, artista plástico e designer
gráfico brasileiro.
• Amilcar de Castro é considerado pelos críticos e
historiadores da arte um dos escultores construtivos
mais representativos da arte brasileira
contemporânea.
Alguns artistas de hoje em dia
Um pouco sobre alguns artistas atuais brasileiros.
Vik Muniz
Beatriz Milhazes
Romero Britto
Beatriz Milhazes
• Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma
pintora, gravadora, ilustradora e professora do
Brasil. Frequentou cursos de arte na Escola de
Artes Visuais do Parque Lage e em várias
universidades dos Estados Unidos da América.
Vem destacando-se em exposições no exterior.
Combinação abstrata
O trabalho de Beatriz Milhazes tem influência da arte folclórica, do
carnaval e do barroco brasileiro.
Essas influências são transformadas em padrões abstratos e formas
ornamentais.
Estilo
• A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz
Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração
geométrica, o carnaval e o modernismo.
• Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham
primeiro uma superfície de plástico para a posterior
transferência para a tela.
• Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície
da tela e aplica adicionais para viabilizar as obras
como pintura, decalque, justaposição e
sobreposições.
Romero Britto
• Romero Britto é dos mais premiados artistas de nosso tempo.
O artista pop mais jovem e bem-sucedido de sua geração,
Britto tem criado obras-primas que invocam o espírito de
esperança e transmitem uma sensação de aconchego. Suas
obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de
“arte da cura”. Sua arte contém cores vibrantes e composições
ousadas, criando graciosos temas com elementos compostos
do cubismo. Admirado pela comunidade internacional,
Romero tem suas pinturas e esculturas presentes nos cinco
continentes e em mais de 100 galerias no mundo, fazendo
parte das mais expressivas coleções,
Vik Muniz
• Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro
de 1961) mais conhecido como Vik Muniz, é um artista
plástico, fotógrafo e desenhista brasileiro muito conhecido no
exterior, onde vive desde os 23 anos.
Começou a trabalhar com arte fazendo esculturas e depois
incorporou a fotografia em seus trabalhos, sempre
registrando suas obras em fotografia, experimentos com
novas mídias e materiais. Boa parte delas são desenhos
criados com materiais diversos como arame, açúcar,
chocolate, doce de leite, catchup, poeira e sucata.
Adriana Varejão (Rio de Janeiro RJ 1964).
• Adriana Varejão elegeu o campo da pintura
para desenvolver sua obra. Sua produção
abarca fotografia, escultura e instalação, mas
sobretudo a pintura, no sentido mais clássico
do termo.
• Em sua produção, evoca repertório de
imagens associadas à história do período
colonial brasileiro, como azulejos e mapas.
Adriana Varejão teve a obra “Parede com Incisões a la Fontana II” vendida
em Londres pelo equivalente a R$ 2,97 milhões, maior valor pago até hoje
pela obra de um artista brasileiro vivo.
• Em obras que se situam entre a pintura e o
relevo, emprega freqüentemente cortes e
suturas em telas e outros suportes que
permitem entrever materiais internos que
imitam o aspecto de carne.
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  • 2. Arte Moderna no Brasil • O Modernismo começa com a exposição de Anita Malfatti, em 1917, após sua viagem a Europa e EUA. Lá ela ficou encantada com as obras pós impressionistas e voltou impregnada dessas ideias. Porém sua exposição não oi bem compreendida, principalmente por Monteiro Lobato que fez a crítica “Paranoia ou mistificação”, praticamente a chamando de louca ou impostora.
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  • 5. A Boba, 1915/1916 óleo s/ tela, 61 x 50,6 cm
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  • 7. A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti.
  • 8.
  • 9. O Homem Amarelo - Óleo s/ Tela - 1916
  • 10. A mulher de cabelos verdes, óleo sobre tela de Anita Malfatti, 1915.
  • 11. Auto-Retrato , 1922 pastel sobre papelão, c.i.d. 36,5 x 25,5 cm
  • 12. Retrato de Mario de Andrade - 1922
  • 13. • Ela começou a receber apoio de muitos intelectuais e artistas , que começaram a se unir, culminando com o evento que ficou conhecido como Semana de Arte Moderna, em 1922.
  • 14.
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  • 18. Emiliano Di Cavalcanti Di Cavalcanti foi o idealizador da Semana de Arte Moderna de 1922. Participou de sua organização, fez os catálogos e programas e expôs doze pinturas.
  • 19. 1922 – Participa da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, com os trabalhos: A Sombra, Estudo de Cabeça, Paisagem Decorativa, Máscaras Siamesas, Aquarium, Figura e Painel Decorativo, além de 25 Impressões Zina Aita Sombra
  • 20. Vicente do Rego Monteiro Vicente do Rego Monteiro é um precursor dos ideais da Semana de 22- desde 1920 sua pintura tem linguagem contemporânea, além de elementos resultantes da pesquisa da temática indígena brasileira. Seus quadros utilizam imagens mitológicas, de conteúdo mágico ou sagrado, que misturam-se com tradições da arte pernambucana, barroca, marajoara, além de apresentarem forte influência do cubismo.
  • 21. O atirador de arco - 1925 Deposição, 1966
  • 23. Arte Modernista pós 22 – Tarsila do Amaral De volta ao Brasil, em junho de 1922, depois de uma temporada estudando Arte na Europa, Tarsila manteve contato com Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Menotti Del Picchia, com os quais formou o chamado "Grupo dos Cinco", grupo responsável pelo início do modernismo no país. No ano seguinte, casou-se com Oswald de Andrade.
  • 25. Em 1920 viaja para a Europa . Em 1922 volta ao Brasil e se integra no grupo modernista com Anita Malfatti, Osvaldo de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Começa aí, seu namoro com Oswald de Andrade. Volta à Europa em 1923. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas.Inicia sua pintura “pau-brasil”, dotada de cores e temas brasileiros. Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Separa-se de Oswald em 1930. Em 1933 pinta “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. Daí em diante passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.
  • 27. EFCB (Estação Central do Brasil) — 1924
  • 28. A gare - 1925
  • 29.
  • 30. Morro da Favela — 1924
  • 31. Vendedor de Frutas — 1925
  • 34.
  • 39. A cuca - 1924 A lua - 1928
  • 41. O lago - 1928
  • 42. Manifesto Antropofágico Publicado na Revista Antropofagia (1928), propunha basicamente a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração com autonomia, transformando o produto importado em exportável. O nome do manifesto recuperava a crença indígena: os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades. A idéia do manifesto surgiu quando Tarsila do Amaral, para presentear o então marido Oswald de Andrade, deu-lhe como presente de aniversário a tela Abaporu (aba = Iníciom; poru = que come). Estes eventos da Semana de Arte Moderna foram o marco mais caracterizador da presença, entre nós, de uma nova concepção do fazer e compreender a obra de arte.
  • 43. O Abaporu - 1928
  • 44. Floresta, 1929 Sol Poente (1929) Urutu (1928)
  • 51. Tarsila do Amaral e Anita Malfatti (1955)
  • 53. Artistas e movimentos pós 22 Cândido Portinari Sua obra passou por várias fases,com influências do : - cubismo - surrealismo - muralismo mexicano - expressionismo.
  • 54. Lavrador de café - 1934 Mestiço - 1934
  • 55.
  • 56. Fumo, 1938, Pintura mural a afresco. Palácio Gustavo Capanema, RJ
  • 63. Guerra, 1952, óleo sobre tela, Ministério das Relações Exteriores, Brasília
  • 64. Paz, óleo sobre tela, 1952, Ministério das Relações Exteriores, Brasília
  • 65. Guerra – painel para ONU - 1956
  • 66. Paz – painel para ONU - 1956
  • 67. Dom Quixote e Sancho Pança Saindo para Suas Aventuras – 1956
  • 71. A neta Denise com carneiro branco - 1961
  • 76. Painel de Azulejos "As Fiandeiras" - 1954
  • 77.
  • 78.
  • 80. Painel de São Francisco de Assis na Igreja da Pampulha - B.H.
  • 81. Djanira da Mota e Silva Toda a obra de Djanira está marcada por sua pesquisa sobre a cultura de nossa terra. Djanira foi uma artista de vanguarda no seu tempo e plasmou seu amor pela gente brasileira nas imagens que criou
  • 82. Casa de Farinha - 1974 Embarque de bananas Tiradentes
  • 83.
  • 84. O Painel “Santa Bárbara” concebido em 1964 – R.J.
  • 85. Painel no Santuário Santa Rita de Cássia – década de 60
  • 86.
  • 87. A Segunda Geração Modernista: Artistas e movimentos após a Semana de 22 Cícero Dias - Artista brasileiro de grande renome internacional, combina as mais genuínas tradições pernambucanas com a essência universal da arte. Sempre adotando posições vanguardistas, aproxima-se do surrealismo e é um dos pioneiros do abstracionismos.
  • 88. Ismael Nery - Foi um dos nossos primeiros e mais representativos pintores ligados ao surrealismo, movimento que busca sua temática no inconsciente, nos sonhos, nos delítios. Em sua obra sobressai a presença da imaginação criativa.
  • 89. Oswaldo Goeldi - Seu trabalho em xilogravura, litografia, desenho e aquarela destaca-se no panorama da arte brasileira. Sua obra retrata de forma crítica os aspectos da injustiça social do Brasil: a morte, a pobreza, os subúrbios e a solidão.
  • 90. Núcleo Bernardelli Em 1931, foi formado no Rio de Janeiro um grupo de jovens artistas que não aceitavam mais os princípios tradicionalistas que predominavam no ensino da arte. Apesar de ter sido renovador, apresentou um aspecto menos radical do Modernismo. Faziam parte desse grupo: José Pancetti - Foi marinheiro e, mais tarde, ingressou no Núcelo Bernardelli. Dedicou-se aos retratos de desenvolveu temas de paisagens urbanas e marinhas.
  • 91. Milton da Costa - Um dos mais radicais do Núcleo Berdardelli. Suas pinturas o aproximam do Construtivismo e do Cubismo.
  • 92. Grupo Santa Helena O aprendizado autodidata ou em ateliês coletivos, o ganho da vida por meio de ocupações extra-artísticas, ou nas artes ‘aplicadas’ são traços de carreira de boa parte dos pintores e escultores que começaram nos anos trinta e que não provinham de famílias de posses. Alfredo Volpi - na sua juventude teve várias profissões: foi carpinteiro, encanador e pintor de paredes. Sua pintura desenvolveu-se em direção do domínio da cor. É bastante conhecido por suas "bandeirinhas", mas estas não recebem tratamento naturalista, sendo que alguns deles beiram ao construtivismo.
  • 94. Sua obra começa figurativa, com paisagens e casarios, mas depois se dedica a fachadas simplificadas. Encanta-se com o tema bandeirinhas e essas tornam-se presente em toda sua obra, inicialmente nas fachadas, depois em conjunto com mastros, até se tornarem quase uma abstração.
  • 95. No início Volpi era um pintor com o estilo parecido com o de outros pintores
  • 96. Vista panorâmica de Itanhaém
  • 97. A obra pertence à fase das fachadas, quando Volpi alcança a simplificação das formas. Nesta obra o fundo é quase eliminado, dando destaque à fachada que é construída por uma sucessão de faixas horizontais e verticais, atingindo ritmo, num sensível jogo de cores.
  • 98.
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  • 101.
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  • 110. • Francisco Rebolo - antes de ser artista foi jogador de futebol, sendo jogador do corinthians. Troca a carreira de atleta pela pintura, mas no início ganha a vida decorando paredes das casas de pessoas ricas de São Paulo. Suas obras nos fazem lembrar de Cézanne.
  • 111. • Depois da Segunda Guerra Mundial, ou melhor, nos anos 1950, a Arte Brasileira passou por um processo de intensa abstração. Várias coisas contribuíram para esse fato. Primeiro, podemos citar a abertura do MASP - Museu de Arte de São Paulo em 1947 (ainda não era na sede atual, na Avenida Paulista, e sim no prédio dos Diários Associados, que na época era o maior conglomerado de comunicação do país). Depois a criação do MAM- SP e MAM-RJ. Esses espaços eram voltados à arte moderna e foram responsáveis pela aproximação da população a esse tipo de arte. Terceira Geração Modernista / Pós Modernismo
  • 112. A Arte Contemporânea no Brasil • O Brasil acompanha os movimentos artísticos internacionais com uma menor distância de tempo. Tal qual no exterior, a Arte Contemporânea começa a mostrar-se a partir da década de 50. Na década de 60 surge o Tropicalismo e sua contestação à política vigente através da arte; a década de 70 caracteriza-se pelas noções de conceito e tecnologia a serviço da arte; já na geração 80 produz-se uma arte de caráter festivo e alegre.
  • 113. • Em 20 de outubro de 1951, um acontecimento deu abertura a uma grande movimentação no campo artístico brasileiro, a realização da primeira Bienal de São Paulo que contou com 1.854 obras representando 23 países. Uma proposta de Ciccillo Matarazzo para a realização de uma grande mostra internacional inspirada na Bienal de Veneza.
  • 114. Era o início de uma arte brasileira abstrata e concreta. Vão se formar dois grupos de artistas abstratos no Brasil: o grupo FRENTE no Rio de Janeiro e o grupo RUPTURA em São Paulo.
  • 115. • A década marca também o ressurgimento, do Abstracionismo: Geométrico e Informal. O primeiro propõe a ruptura com a arte figurativa, baseando-se no neoplasticismo de Piet Mondrian. É adotado em São Paulo pelo Grupo Ruptura, em 1952, e no Rio de Janeiro com o Grupo Frente, em 1954. O segundo, não se organiza em torno de grupos e teorias. Na verdade, seu pressuposto básico é a liberdade individual de cada artista para a expressão de sua subjetividade. Inspira-se nas idéias e experiências do pintor Wassily Kandinsky.
  • 116. • Alguns artistas do Ruptura: Waldemar Cordeiro Movimento, 1951 Geraldo de Barros Função Diagonal, 1952
  • 117. Alguns artistas do Frente: Ivan Serpa Lygia Pape Nesse período vamos ter ainda alguns artistas que lançam uma nova tendência da arte: A ARTE INTERATIVA. Saídos do grupo Frente, Hélio Oiticica e Lygia Clark revolucionam a arte.
  • 118. As primeiras manifestações da arte contemporânea brasileira ocorreram na passagem da década de 50 para a de 60: - Duas ações performáticas de Flávio de Carvalho, a Experiência nº 2 e a Experiência nº 3, realizadas em 1931 e em 1956 (1); - os Bichos de Lygia Clark (1960)(2) e -os Núcleos e primeiros Penetráveis de Hélio Oiticica (1960) (3), -podem ser tomados como emblemas do nascimento da definitiva sincronização do país em relação às questões universais da arte ocidental. Arte contemporânea brasileira
  • 119. • a radicalização das propostas inaugurais de Oiticica levou-o, num processo experimental coerente e deliberado, à realização de Maquetes como a do Projeto Cães de Caça (1961), dos Bólides (1963- 1966) e dos Parangolés (1964-1969) (4). • Com o mesmo espírito e no mesmo sentido, Lygia Clark produz o Caminhando (1964) e as Máscaras Sensoriais (5), trabalhos que consolidam as posições pioneiras destes dois últimos artistas em relação a origem e à expansão efetivas da arte contemporânea no Brasil.
  • 120. • O Neo-concretismo foi o movimento das artes plásticas, genuinamente brasileiro, que começa em 1957, no Rio de Janeiro, alguns artistas aliam sensualidade ao Concretismo. • Um expoente do movimento é o artista Hélio Oiticica.
  • 121. • Helio Oiticica foi um dos mais criativos artistas plásticos brasileiros. A síntese de sua obra são seus belos "Parangolés" (1964): capas, estandartes ou bandeiras coloridas de algodão ou náilon com poemas em tinta sobre o tecido a serem vestidas ou carregadas pelo ator/espectador, participante de um happening. As capas são feitas com panos coloridos interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta. Tendo uma sensação de expansão, ao vestir um Parangolé, o espectador passa a fazer parte da obra e de sua criação. É uma experiência sensorial cujos movimentos daquele que o veste revelam novas características de tal manifestação artística.
  • 122.
  • 123. O Grande Núcleo • É uma instalação composta por três partes – pequenos núcleos. A Instalação é um fazer artístico dos mais relevantes no panorama das artes no século XX e início do XXI. Como boa parte da produção artística contemporânea a Instalação não permite rotulação única, por seu princípio experimental. O conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a essência da própria obra, na medida em que a instalação emerge no contexto da Arte Conceitural. Instalação, enquanto poética artística permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades. Esta abertura de formatos e meios faz com que esta modalidade se situe de forma totalmente confortável na produção artística contemporânea, já que a Arte Contemporânea tem como característica o questionamento do próprio espaço e do tempo.
  • 124. Grande Núcleo, NC3, NC4 e NC6, 1960 óleo sobre madeira Centro de Arte Hélio Oiticica Rio de Janeiro, 1997
  • 125. Bólide vidro 5 - homenagem a Mondrian 1964
  • 126. Metaesquema, 1956 guache sobre cartão 42 x 48,5 cm Penetrável, PN1, 1960 óleo sobre madeira
  • 127. LYGIA CLARK A Série Bichos Construções metálicas geométricas que se articulavam por meio de dobradiças e requeriam a co-participação do espectador. Com os BICHOS, revolucionou o antigo conceito de que as obras de arte eram feitas apenas para a contemplação passiva e deu início à elaboração de uma arte inteiramente ligada à manipulação e à participação efetiva do espectador. Foram os BICHOS, que inspiraram Gullar a elaborar a Teoria do não-objeto, para definir obras que "não são quadros nem esculturas nem objetos utilitários" e que se realizam fora de toda convenção artística.
  • 128.
  • 129. O objetivo tanto do Hélio Oiticica , como o da Lygia Clark era o mesmo: transformar o espectador em participante ativo da obra. Além disso eles querem romper as barreiras da arte e até mesmo discutir o que é e pra que serve a arte. Essas obras (todas) tem esse objetivo. Quando a gente fala de "ARTE CONCEITUAL" o mais importante é a idéia e não a técnica... O importante desse tipo de arte é o questionamento sobre os materiais, sobre o tradicional... é inverter os valores das artes tradicionais das galerias. É dar mais importância pro espectador que pra obra (ou até mesmo que pro artista).
  • 131. Conhecido internacionalmente, Cildo cria os objetos e as instalações que acoplam diretamente o visor em uma experiência sensorial completa, questionando, entre outros lemas, o regime da banana brasileira (1964 - 1984) e a dependência do país na economia global. Cildo Meireles tem desempenhado um papel chave dentro da produção artística nacional e internacional. Situando-se na transição da arte brasileira entre a produção neoconcretista do início dos anos 60 e a de sua própria geração, já influenciada pelas propostas da arte conceitual, instalações e performances, as obras de Cildo Meireles dialogam não só com as questões poéticas e sociais específicas do Brasil, mas também com os problemas gerais da estética e do objeto artístico Projeto Coca Cola, por exemplo, consistiu em escrever, sobre uma garrafa de Coca Cola, um dos símbolos mais eminentes do imperialismo norte-americano, a frase Yankees go home, para, posteriormente, devolvê-la à circulação. Além da questão política o projeto faz referência a toda problematização desenvolvida pelos movimentos de vanguarda e por Marcel Duchamp no início do século; uma espécie de ready made às avessas
  • 132. O artista coloca uma inscrição na garrafa, de modo que ela só pode ser vista quando a garrafa está cheia e assim a própria indústria, sem perceber, se encarrega de espalhar as obras pelo país. Instalação toda em vermelho
  • 133. osgêmeos Os Gêmeos é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo.
  • 134.
  • 135.
  • 136.
  • 137.
  • 138.
  • 139.
  • 140.
  • 141. • Amílcar Augusto Pereira de Castro (Paraisópolis, 6 de junho de 1920 — Belo Horizonte, 21 de novembro de 2002) foi um escultor, artista plástico e designer gráfico brasileiro. • Amilcar de Castro é considerado pelos críticos e historiadores da arte um dos escultores construtivos mais representativos da arte brasileira contemporânea.
  • 142.
  • 143. Alguns artistas de hoje em dia Um pouco sobre alguns artistas atuais brasileiros. Vik Muniz Beatriz Milhazes
  • 145. Beatriz Milhazes • Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora do Brasil. Frequentou cursos de arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em várias universidades dos Estados Unidos da América. Vem destacando-se em exposições no exterior.
  • 146. Combinação abstrata O trabalho de Beatriz Milhazes tem influência da arte folclórica, do carnaval e do barroco brasileiro. Essas influências são transformadas em padrões abstratos e formas ornamentais.
  • 147. Estilo • A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo. • Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham primeiro uma superfície de plástico para a posterior transferência para a tela. • Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície da tela e aplica adicionais para viabilizar as obras como pintura, decalque, justaposição e sobreposições.
  • 148.
  • 149.
  • 150. Romero Britto • Romero Britto é dos mais premiados artistas de nosso tempo. O artista pop mais jovem e bem-sucedido de sua geração, Britto tem criado obras-primas que invocam o espírito de esperança e transmitem uma sensação de aconchego. Suas obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de “arte da cura”. Sua arte contém cores vibrantes e composições ousadas, criando graciosos temas com elementos compostos do cubismo. Admirado pela comunidade internacional, Romero tem suas pinturas e esculturas presentes nos cinco continentes e em mais de 100 galerias no mundo, fazendo parte das mais expressivas coleções,
  • 151.
  • 152.
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  • 154. Vik Muniz • Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) mais conhecido como Vik Muniz, é um artista plástico, fotógrafo e desenhista brasileiro muito conhecido no exterior, onde vive desde os 23 anos. Começou a trabalhar com arte fazendo esculturas e depois incorporou a fotografia em seus trabalhos, sempre registrando suas obras em fotografia, experimentos com novas mídias e materiais. Boa parte delas são desenhos criados com materiais diversos como arame, açúcar, chocolate, doce de leite, catchup, poeira e sucata.
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  • 162. Adriana Varejão (Rio de Janeiro RJ 1964). • Adriana Varejão elegeu o campo da pintura para desenvolver sua obra. Sua produção abarca fotografia, escultura e instalação, mas sobretudo a pintura, no sentido mais clássico do termo. • Em sua produção, evoca repertório de imagens associadas à história do período colonial brasileiro, como azulejos e mapas.
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  • 166. Adriana Varejão teve a obra “Parede com Incisões a la Fontana II” vendida em Londres pelo equivalente a R$ 2,97 milhões, maior valor pago até hoje pela obra de um artista brasileiro vivo.
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  • 168. • Em obras que se situam entre a pintura e o relevo, emprega freqüentemente cortes e suturas em telas e outros suportes que permitem entrever materiais internos que imitam o aspecto de carne.