O documento discute o planejamento de um programa de formação de monitores de telecentros, propondo 35 tópicos para serem abordados, incluindo: 1) integração dos eixos temáticos de forma não compartimentada; 2) produção de conteúdos próprios que integrem os temas; 3) dinâmicas para apresentar o projeto e contexto aos monitores.
Grupo discute formação de monitores de telecentros
1. Grupo de Trabalho
Núcleo Comum de Conteúdo
1.Importante trabalharmos os eixos de formas integradas: não são caixinhas e uma
grade curricular onde se depositam conteúdos;
2.O trabalho de produção própria que estamos realizando é a fazer essa integração;
3.Encontro Presencial da Formação:
1.procurar contarmos com a presença do gestor;
2.ser um momento e espaço de acolhimento do monitor;
3.explicitar as regras e o percurso que será feito;
4.explicar o projeto Telecentros.BR e seu contexto;
5.mostrar uma visão macro de Inclusão Digital;
6.explicitar os critérios de avaliação;
7.mostrar o que é o Moodle? Como o programa vai funcionar?
8.Distribuir logins e senhas → facilitar o suporte tecnológico a formação EAD.
4.Falar de inclusão digital com foco no programa Telecentros.BR
5.Desenvolvermos um manual para os Monitores baseado no Manual da Rede de
Formação: adaptação de linguagem e contexto. Ser um conteúdo de base para
introdução ao programa, a inclusão digital e a proposta de formação que será
ofertada;
6.Inclusão digital pra quem? Pra quê? Em que?
7.Diversidade e perspectiva de inclusão social;
8.O monitor como educador(a): que práticas educativas estão presentes no ambiente
de um telecentro (educação popular)? Ir além das técnicas de atendimento;
9.Transformar os princípios e apostas em conteúdo para o programa;
10.Utilizarmos a Minuta de Seleção das propostas das iniciativas: elas possuem
definições e contextos interessantes dos telecentros que podem fazer parte do
programa, o que fazem, o que tem de ter. Como fica a questão do sistema único de
atendimento? Teremos isso ou não?
11.Trabalharmos uma visão geral dos estágios da inclusão digital: diferentes
momentos dos projetos e ações, diferentes perfis de telecentros. Levantarmos estudos
de caso e histórias dos monitores. Foco na produção coletiva desses depoimentos
pelos Polos Regionais.
1.Produção de autonomia ao longo das etapas de inclusão digital. Níveis diferentes de
abertura, atividades e visão.
2.Valorizar a experiência das pessoas: os monitores que já atuam nas iniciativas e
suas histórias;
12.Explicitar qual a concepção de formação e que relação queremos estabelecer com
os monitores;
13. Focarmos em atividades/processos que ajudem o monitor a se perceber:
momentos reflexivos para a descrição de si. É importante remixarmos o que dinamiza
as conversas (questões que aparecem durante o fazer dos monitores) e o que é
comum;
14. Dar relevância das questões locais na relação com os conteúdos: o que está
2. acontecendo? E do que está acontecendo, que estratégias temos para lidar com isso?
Questões que surgem em espaços de conversação.
15.Nos preocuparmos com o sequenciamento dos módulos: quem não passa, para
onde vai? Seria importante pensarmos em espaços de passagem para ajudar no
movimento das turmas;
16.Utilizarmos atividades que ajudam a coletar depoimentos diários;
17.Seria importante partirmos de uma contextualiza do macro para o micro: do mapa
da Luz, problema mundial de distribuição de computadores, banda larga, acesso,
como é no Brasil e o que isso tem a ver com a ação que o monitor se encontra. Isso é
o que diferencia um telecentro de uma LanHouse;
18.Importante darmos espaço para mapear os objetivos do projeto e os objetivos do
monitor;
19. 3 dimensões da formação: humana, social e técnica. A humana entra como
processo nas relações ao longo da formação;
20. Ressaltarmos que não existem apenas problemas locais: há também apropriação
de tecnologia local → melhorias possíveis de serem feitas no que já ocorre em cada
espaço;
21. Dinâmica das atividades: trabalharmos com ações individuais e em grupo.
Utilizarmos uso de material não-linear: wiki, por exemplo. Trabalharmos com
entrevistas, fotos, mecanismos de postagens.
22.Não queremos ficar apenas na participação em fórum;
23.Que alternativas para os vídeos podemos propor? Envio de DVD e localização via
Moodle de onde achar um conteúdo;
24.Apresentarmos a diversidade dos telecentros aos monitores: monitor falando com
monitor. Vídeos de ações, telecentros. Ajudaria a iniciar as cartografias/mapeamentos
dos espaços. Podemos pensar atividades que possam derivar disso → relação com
projetos.
25. Concepção da interface gráfica aberta: várias janelas ao mesmo tempo;
26.Não utilizarmos a modularização tradicional do Moodle;
27.Procurarmos levar para fora do Moodle: trabalhar como vai para fora e como
volta? Importante construirmos uma referência de como isso pode ser feito;
28.Falar sobre os bastidores do Moodle: equipe, estrutura, fluxo de informação,
anonimato.
29.Desenvolvermos uma política de administração Moodle: como documentar o que
fazemos, como alterar, como aprovar;
30.Pensarmos na hipótese do monitor poder propor conteúdos: rede!
31.Fazermos o módulo 1 unificado para distribuirmos a produção de conteúdo entre
os Polos;
32.Pensar em atividades que facilitem os monitores a buscarem atividades que
regulamentam os telecentros;
33.Pensar na produção coletiva dos Polos num banco de soluções para os Monitores;
34.Produção de vídeos sobre os temas: Polo Nordeste – trabalhar com cinema-ação;
35.O monitor como agente de mobilização comunitária;
36.Conteúdo de apoio ao monitor a como abordar sua relação com o telecentro e
comunidade: plano de ação.