3. SINTOMAS
Alguns sintomas são comuns na gravidez, mas nem todas as mulheres os apresentam. O
atraso menstrual é geralmente o sinal que mais chama a atenção da mulher para a
possibilidade de uma gravidez. Além disso, pode-se perceber os seguintes sinais e
sintomas:
• Aumento dos seios;
• Enjoos/vômitos;
• Mais sono;
• Mais fome;
• Aumento da frequência urinária;
• Maior sensação de cansaço.
4. A depender do local onde ocorre a implantação do embrião, a gravidez pode se
classificada em:
• Gravidez tópica: a implantação do embrião ocorre na cavidade uterina;
• Gravidez ectópica: também é conhecida como gravidez extrauterina. Essa implantação
embrionária se dá fora do útero (trompas ou outros locais).
5. Na dependência do número de embriões, a gravidez pode ser:
• Gravidez única: apenas um embrião;
• Gravidez múltipla (gemelar): presença de dois ou mais bebês.
6. Quanto ao risco gestacional, a gravidez pode ser:
• Gestação de risco habitual: é aquela na qual, após avaliação pré-natal,
não se identifica maiores riscos de complicações para mãe e/ou bebê;
• Gestação de alto risco: é aquela na qual se identificam doenças maternas
prévias ou mesmo adquiridas durante a gestação podem colocar em risco
a vida materna e/ou fetal (hipertensão, diabetes, anemias graves,
problemas cardíacos, entre outras).
7. COMPLICAÇÕES
A gestante pode apresentar algumas complicações durante a gravidez, como:
• Diabetes;
• Hipertensão;
• Sangramentos.
Em alguns casos, o bebê pode não conseguir se desenvolver de forma adequada. Por
isso, é importante o pré-natal desde o início, para que se possa diagnosticar estas e
outras complicações. Nestes casos, a gestante será encaminhada à atenção de alto risco
e será monitorada e acompanhada com maior frequência de consultas, favorecendo,
assim, o controle de intercorrências e prevenção de maiores complicações.
8. SINAIS E SINTOMAS
Grande parte dessas mudanças provoca sintomas. A maioria surge a partir da 5ª ou 6ª
semana de gravidez, o que equivale a 2 a 3 semanas após a relação sexual que gerou a
gravidez (o tempo de gravidez é contado a partir da data da última menstruação).
Do momento em que o embrião se implanta no útero até mais ou menos a 13ª semana
de gestação, o organismo da grávida passa por diversas alterações e há um substancial
aumento na produção de hormônios.
9. Em ordem cronológica, os primeiros sinais e sintomas de gravidez costumam ser:
• Pequeno sangramento vaginal.
• Atraso menstrual.
• Cólicas abdominais.
• Dor mamária.
• Aumento do volume dos seios.
• Alterações na aparência dos mamilos.
• Enjoos.
• Salivação.
• Prisão de ventre.
• Barriga inchada.
10. • Fadiga e sono.
• Vontade frequente de urinar.
• Desejos alimentares.
• Alterações do paladar e do olfato.
• Intolerância a odores fortes.
• Aumento dos gases intestinais.
• Tontura.
• Alterações do humor.
• Dor de cabeça.
• Corrimento vaginal.
11. • Cravos e espinhas.
• Rinite gestacional.
• Câimbras nas pernas.
• Hemorroidas.
• Hipotensão postural.
12. 1. Sangramento vaginal
• Frequência: pouco comum.
• Quando surge: entre a 3ª e 4ª semana de gestação.
Como o sangramento da implantação pode durar até três dias, causar uma leve cólica
abdominal e ocorrer próximo à época em que a menstruação é esperada, algumas
mulheres o interpretam como uma menstruação que veio fraca e não desconfiam que
esse é o seu primeiro sinal de gravidez. Na maioria dos casos, porém, o sangramento de
implantação é bem discreto, podendo ser desde um vermelho-escuro até um
corrimento levemente rosado e pouco espesso.
13. 2. Atraso menstrual
• Frequência: ocorre em 100% dos casos.
• Quando surge: por volta da 4ª semana.
Toda grávida tem atraso menstrual?
• Sim, esse sinal é universal para todas as gestantes. Quem está grávida não menstrua e
quem menstrua não pode estar grávida.
A menstruação pode atrasar e não ser gravidez?
• Sim, a menstruação pode atrasar por vários outros motivos que não uma gravidez,
entre eles: estresse, infecções, troca de anticoncepcional, alterações do peso, cansaço,
etc.
14. 3. Cólicas ou dor abdominal
• Frequência: comum.
• Quando surge: entre a 4ª e 5ª semana.
Além de um sangramento leve, a gravidez inicial também pode causar algum desconforto na parte inferior
do abdômen (pé da barriga) ou uma sensação de inchaço abdominal, parecendo-se muito com os
sintomas pré-menstruais.
É normal ter cólicas na gravidez?
Sim, é perfeitamente normal e até esperado haver cólicas durante a gravidez. No primeiro trimestre, a dor
costuma ter origem no
início do crescimento do útero e nas alterações hormonais.
15. 4. Dor nas mamas
• Frequência: muito comum.
• Quando surge: ao redor da 5ª semana.
Outro sinal típico de gravidez, o aumento da sensibilidade das mamas pode surgir precocemente, apenas
duas ou três semanas após a fecundação. Muitas vezes, o simples ato de tocar nos seios ou vestir um
sutiã pode ser bastante incômodo.
5. Aumento do tamanho dos seios
• Frequência: muito comum.
• Quando surge: ao redor da 5ª semana.
Além da sensibilidade, as mamas das gestantes também costumam ficar maiores, causando uma
sensação de inchaço.
16. 6. Alterações na aparência dos seios
• Frequência: muito comum.
• Quando surge: por volta da 5ª a 6ª semana.
Além do aumento de volume e da dor mamária, os hormônios produzidos na gravidez
também fazem as mamas das grávidas mudar de aparência. É comum haver
escurecimento dos mamilos e aparecimento de veias ao redor dos seios. Estas
alterações duram até o fim da amamentação. Outra alteração nítida na aparência das
mamas é o surgimento dos tubérculos de Montgomery, pequenos nódulos localizados
nas aréolas.
17. 7. Náusea e vômitos
• Frequência: muito comum.
• Quando surge: ao redor da 5ª a 6ª semana.
As náuseas e os vômitos são sintomas clássicos da gravidez. Até 70% das gestantes sentem enjoos no
primeiro trimestre. Em alguns casos, os enjoos são tão intensos, que a mulher não consegue nem sequer
alimentar-se.
Quanto tempo demora para passar o enjoo da gravidez?
Náusea e vômitos são sintomas típicos do primeiro trimestre de gravidez e tendem a desaparecer no
segundo trimestre. Geralmente, os enjoos melhoram a partir da 12ª semana e 90% das grávidas já não
apresentam mais qualquer grau de náuseas na 18ª semana.
18. • 8. Salivação excessiva (sialorreia)
• Frequência: comum.
• Quando surge: ao redor da 5ª a 6ª semana.
Com as náuseas, a gestante também pode notar um aumento na produção saliva, chamada
de ptialismo ou sialorreia. A aumento da salivação pode ocorrer por influência hormonal ou por
diminuição da deglutição da saliva devido aos enjoos. Em muitas grávidas, esse sintoma se mantém
mesmo depois do fim dos enjoos, podendo persistir até o final da gravidez.
• 9. Constipação intestinal
• Frequência: comum.
• Quando surge: geralmente na 5ª a 6ª semana.
• O aumento da produção do hormônio progesterona na gravidez faz com que alguns órgãos e tecidos do
corpo fiquem mais “frouxos” ou “relaxados”. Isso ocorre de forma a facilitar a grande expansão de
volume do útero que está por vir.
19. 10. Dor de cabeça
• Frequência: pouco comum.
• Quando surge: ao redor da 8ª semana.
Alterações hormonais, relaxamento dos vasos sanguíneos e alterações do fluxo sanguíneo cerebral
explicam por que algumas grávidas têm dor de cabeça durante a gestação. O estresse e o cansaço
também contribuem. A dor de cabeça é um sintoma que costuma surgir já nas primeiras semanas de
gravidez.
11. Acne
• Frequência: pouco comum.
• Quando surge: a partir da 10ª semana.
Alterações hormonais podem fazer com que algumas grávidas desenvolvam acne ou apresentem
agravamento da acne que já possuíam antes.
20. 12. Corrimento vaginal
• Frequência: comum.
• Quando surge: por volta da 8ª semana.
O surgimento de corrimento vaginal ou intensificação do seu corrimento habitual são sintomas normais
na gravidez. Habitualmente, o corrimento torna-se mais intenso no segundo trimestre de gravidez, mas
algumas gestantes notam o corrimento desde o começo.
Como é o corrimento normal da gravidez?
O corrimento vaginal natural é estimulado pelo estrogênio e pode ter seu volume aumentado em
períodos nos quais há maior estimulação hormonal, como nos casos de gravidez.
Em geral, esse corrimento é igual ao corrimento fisiológico que algumas mulheres têm, sendo espesso,
leitoso ou transparente e sem odor.
21. PRÉ-NATAL
A gestante deverá procurar a
unidade de atenção básica mais
próxima de sua residência para
avaliação de inclusão nas consultas
de pré-natal. O objetivo deste
acompanhamento de pré-natal é
assegurar o desenvolvimento
saudável da gestação, permitindo um
parto com menores riscos para a mãe
e para o bebê. Aspectos psicossociais
são também avaliados e as atividades
educativas e preventivas devem ser
realizadas pelos profissionais do
serviço.
23. PRÉ-NATAL
1° Consulta (Enfermeiro):
É feita a coleta de dados(anamnese), histórico atual, pregressa e familiar,
situação socioeconômica e DUM(data da última menstruação).
• Histórico pessoal
• Identificar fatores de risco: Idade > 15 < 35, tabagista, usuário de
drogas, disturbios mentais, cardiopatias, HIV, diabetes, Situação
familiar, má formação fetal.
24. PRÉ-NATAL
• Vacinas:
• Hepatite B (3 doses) caso você não seja vacinada, deve tomar 3 doses para ficar protegida;
• DT/DTPA (20 semanas) protege contra o tétano no bebê e em você. Se você nunca foi vacinada, deve iniciar a
vacinação o mais precocemente possível. Se já é vacinada e a última dose foi há mais de 5 anos, deve tomar um reforço;
• Influenza recomenda-se para toda gestante durante a campanha de vacinação.
• COVID-
25. PRÉ-NATAL
Cartão da Gestante:
• Exame Físico
• Testagem rápida
• Prescrição ácido fólico(até a 13° semana)
• Sulfato ferroso(a partir da 20° semana)
• Orientação Alimentar
26. PRÉ-NATAL
Exames do 1º trimestre:
• Hemograma completo(repetir entre 28-30 semanas) identifica problemas como, por exemplo, anemia (falta de ferro no sangue), que é
comum na gravidez e deve ser tratada.
• Grupo sanguíneo e Fator RH identifica seu tipo de sangue. Se a gestante tem Rh negativo e o pai do bebê tem Rh positivo, ela deve fazer um outro exame
durante o pré-natal, o Coombs Indireto.
• Glicemia de Jejum- mede a quantidade de açúcar no sangue. Se estiver alta, pode indicar diabetes, que deve ser cuidada com dieta, atividade física e uso de
medicamentos;
• EAS, UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA- identificam a presença de infecção urinária, que deve ser tratada ainda durante o pré-natal;
• Toxoplasmose
• Sorologia para sífilis (VDRL); repetir entre 28-30 semanas. identificam a sífilis, doença sexualmente transmissível que pode passar da
gestante para o bebê durante a gravidez. Em caso de teste positivo, a gestante e seu parceiro devem ser tratados o mais rápido possível.
• Sorologia anti-HIV – repetir entre 28-30 semanas.identificam o vírus causador da aids, doença que compromete o sistema de defesa do
organismo, provocando a perda da resistência e da proteção contra outras doenças. Pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.
Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a chance de a mulher e seu bebê ficarem saudáveis.
• Sorologia para hepatite B- identificam o vírus da hepatite B, que pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez. Caso você tenha o vírus, seu bebê
poderá ser protegido se receber a vacina e a imunoglobulina para hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto.
27. PRÉ-NATAL
Exames do 1º trimestre:
• Teste rápido HIV
• Ultrassonografia Obstétrica
• Citologia cérvico-vaginal (Papanicolau);
• Exame parasitológico de fezes;
• Teste rápido para hepatite C (anti-HCV): identifica o contato prévio com o vírus da hepatite C, que
deve ser confirmado por um outro exame (HCV-RNA);
28. PRÉ-NATAL
Exames do segundo trimestre de gravidez:
• Os exames do segundo trimestre de gravidez são realizados entre a 15ª e a 27ª semana de gestação.
Neste grupo de exames existe uma atenção especial para avaliar o desenvolvimento do bebê e o risco
de prematuridade, através da ultrassonografia morfológica do 2º trimestre e a medida do colo uterino,
realizados entre a 19 ª e a 24ª semana de gestação.
• Os exames laboratoriais complementares são:
• Urina e urocultura;
• Hemograma;
• Glicose;
• VDRL;
• Curva Glicêmica ou teste de tolerância à glicose (avaliação de diabetes gestacional)
• Repetição de exames que se mostraram alterados no primeiro trimestre ou para controle de
comorbidade da gestante.
29. PRÉ-NATAL
• Exames 3° trimestre
• Os exames do terceiro trimestre de gravidez são realizados entre a 28ª semana até o nascimento do bebê, alguns
exames serão repetidos, como no segundo trimestre, e servem para acompanhar a saúde materna, verificar o
desenvolvimento do bebê e para mapear riscos inerentes ao momento do parto.
• Os exames são:
• Hemograma completo;
• VDRL e controles sorológicos que forem necessários;
• Cultura vaginal e retal para a pesquisa de Streptococcus do grupo β hemolítico;
• Exame de urina tipo I;
• Repetição de exames que se mostraram alterados no primeiro trimestre ou para controle de comorbidade da
gestante.
• Na avaliação direta do bem-estar fetal, temos:
• Cardiotocografia (CTG).
• Ultrassonografia obstétrica com ou sem Dopplerfluxometria colorida
• Perfil biofísico fetal
30. • EXAMES DISPONÍVEIS PARA COMPLEMENTAR O PRÉ NATAL
TRADICIONAL
• Exames complementares durante a gestação pedidos pelo médico no Pré-natal, para ter uma análise
mais ampla da saúde do bebê.
• NIPT
• O NIPT é um exame não invasivo, que avalia se há um risco de cromossomopatias fetais, através de uma
coleta de sangue da mãe.
• SEXAGEM FETAL
• O exame de sexagem fetal investiga se há o cromossomo Y no sangue materno, assim indicando que o
bebê é do sexo masculino, mas se estiver ausente no sangue, indica que o sexo do bebê é feminino.
• RH FETAL
• Esse exame detecta com a coleta de sangue da mãe o fator Rh do bebê, que é importante saber caso o
Rh da mãe for negativo e ter o risco de ocorrer a isoimunização rH, que pode levar a uma anemia
intensa do bebê e culminar com seu óbito intra-uterino.
31. PRÉ-NATAL
Vantagens do pré-natal:
A assistência do pré-natal bem
estruturada pode promover a
redução dos partos prematuros e de
cesárias desnecessárias, de crianças
com baixo peso ao nascer, de
complicações de hipertensão arterial
na gestação, bem como da
transmissão vertical de patologias
como o HIV, sífilis e as hepatites.
32.
33. PRÉ-NATAL
EXAME FÍSICO:
• Manobra de Leopold: essas manobras possuem como objetivo determinar a posição do feto no
abdome gravídico (estática fetal) através da palpação. Didaticamente essas manobras são divididas
em quatro tempos, que durante a prática médica se torna apenas uma manobra contínua.
Situação: Longitudinal, Transversal e
Obliqua.
Apresentação: Cefálica, Pélvica e Crômica
34.
35.
36.
37.
38.
39. PRÉ-NATAL
• DUM(data da última menstruação) e DPP(data provável do parto)
DUM- data da última menstruação (primeiro dia do último ciclo menstrual)
Regra de Naegele
Para estimar-se a data provável do parto (DPP) utiliza-se a regra de Naegele, cujo o resultado é o que mais se
aproxima das 40 semanas de gestação, considerando-se uma gestante eumenorreica (com ciclo menstrual regular),
esta regra consiste em:
Somar 07 dias ao primeiro dia da DUM e
Subtrair 3 dias do mês referente a DUM ( +7 e – 3 )
Obs: Se DUM ocorre em Janeiro, Fevereiro ou Março, não subtrair 3 meses do mês referido, e sim somar 9 meses
ao mesmo.
40. Nos casos em que o
número de dias
encontrado for maior do
que o número de dias do
mês, passar os dias
excedentes para o mês
seguinte, adicionando 1
ao final do cálculo do
mês.