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Doenças sexualmente
transmissíveis (part
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Prof. Enf. Alice Costa
Gonorreia e
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corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação,
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Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo
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Existe também a possibilidade de transmissão dessas infecções no parto
vaginal podendo a criança nascer com conjuntivite, que pode levar à
cegueira se não for prevenida ou tratada adequadamente.
Diagnóstico e tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se
procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do
tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais
e sintomas.
Sífilis
02
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível
(IST) curável e exclusiva do ser humano, causada
pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar
várias manifestações clínicas e diferentes estágios
(sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos
estágios primário e secundário da infecção, a
possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode
ser transmitida por relação sexual sem camisinha
com uma pessoa infectada ou para a criança durante
a gestação ou parto.
Sinais e sintomas
SÍFILIS PRIMÁRIA
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva,
vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece
entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é
chamada de “cancro duro”;
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do
aparecimento e cicatrização da ferida inicial;
Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo
palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias;
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo;
As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de
tratamento, trazendo a falsa impressão de cura;
SÍFILIS LATENTE – FASE ASSINTOMÁTICA
Não aparecem sinais ou sintomas;
É dividida em:
latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano
de infecção).
A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo
surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
SÍFILIS TERCIÁRIA
Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção;
Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas,
ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode
aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é
importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar
da maneira correta.
Diagnóstico e tratamento
1. O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do
SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no
máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta
é a principal forma de diagnóstico da sífilis.
2. O tratamento de escolha é a penicilina benzatina (benzetacil), que
poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua
residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de
combater a bactéria causadora da doença. Quando a sífilis é detectada
na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com
a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a
transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.
A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a
reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:
Administração de penicilina benzatina;
Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis;
Respeito ao intervalo recomendado das doses.
Tricomoníase
03
É uma IST causada por causada por um protozoário,
o Trichomonas vaginalis, encontrado com mais
frequência na genitália feminina
Sinais e sintomas
Corrimento amarelado, amarelo-esverdeado, com mau cheiro.
Às vezes ocorre prurido, sangramento após relação sexual, dor durante
relação sexual e dor ao urinar.
A tricomoníase pode ser assintomática, mas é um facilitador para a
transmissão de outros agentes infecciosos agressivos, como gonorreia e
infecção por clamídia, e na gestação, quando não tratada, pode evoluir
para rompimento prematuro da bolsa.
Diagnóstico e tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se
procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do
tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais
e sintomas.
Gardnerella
vaginalis
04
A Gardnerella vaginalis e
a Gardnerella mobiluncus são
duas bactérias que normalmente
vivem na vagina sem causar
qualquer tipo de sintoma. No
entanto, quando se
multiplicam de forma exagerada,
podem causar uma infecção
conhecida popularmente como
vaginose bacteriana, que levam à
produção de corrimento branco-
acinzentado e de cheiro forte.
Sintomas e tratamento
A presença da Gardnerella manifesta-se de forma diferente na mulher e no homem,
apresentando um ou mais dos seguintes sintomas:
O tratamento é feito com remédios antibióticos, como Metronidazol ou Clindamicina,
em forma de comprimido oral ou pomadas que devem ser aplicadas na vagina,
embora, em alguns casos.
Sintomas na mulher Sintomas no homem
Corrimento branco ou acinzentado Vermelhidão no prepúcio, glande ou
uretra
Pequenas bolhas na vagina Dor ao urinar
Odor desagradável de peixe podre que
se intensifica após o contato íntimo
desprotegido
Coceira no pênis
Dor durante o contato íntimo Secreção amarelada na uretra
Causa da infecção por Gardnerella? Como
é feito o diagnóstico?
Não existe uma causa específica para este tipo de
infecção, no entanto é mais comum em mulheres com
fatores de risco como vários parceiros sexuais, uso
de cigarro, prática regular de lavagens vaginais ou
uso de DIU como método contraceptivo.
O diagnóstico da infecção pode ser feito em
consultório ginecológico, em que o médico pode
observar os sinais de infecção, principalmente a
presença de corrimento e o odor característico. Além
disso, para confirmar o diagnóstico, o médico pode
indicar a realização de uma cultura vaginal, em que é
feita a coleta da secreção vaginal para análise
microbiológica.
Corrimento
vaginal
05
O corrimento vaginal, desde que não seja
excessivo, pode ser uma manifestação natural do
organismo feminino. É o muco cervical,
também chamado de corrimento fisiológico. Este
pode tornar-se mais perceptível no meio do ciclo
menstrual — próximo ao momento da ovulação,
durante a gravidez ou com uso de
anticoncepcionais a base de estrogênio e
progesterona.
No entanto, outras causas podem produzir muco
variado e fora do comum. Elas podem ser
infecciosas e não infecciosas, como mostramos
a seguir:
Causas não infecciosas e Causas
infecciosas
Entre as causas não infecciosas do problema, estão o aumento excessivo de material
mucoide fisiológico, presença de corpo estranho intravaginal e vaginite atrófica, que
pode ocorrer na pós-menopausa, durante a amamentação ou como efeito de
radioterapia nas mulheres em tratamento oncológico.
As causas infecciosas mais comuns para o corrimento são:
infecções vaginais – como a vaginose, infecção bacteriana caracterizada pelo
desequilíbrio da flora vaginal, e a vaginite por cândida — a candidíase, comum em 20
a 40% das mulheres;
vulvites e vulvovaginites – infecções na região da vulva e vagina, que pode se dar por
bactérias ou fungos;
doenças cervicais ou do colo do útero – ocorrências como a cervicite, que pode ser
infecciosa ou inflamatória;
ISTs – infecções sexualmente transmissíveis.
Quais os tipos de fluidos e o que eles
indicam?
COR ODOR O QUE PODE SER
Branco espesso ruim Candidíase
Branco forte Colpite
Branco fluído sem cheiro Secreção fisiológica, normal
Cinza ruim Vaginose bacteriana
Amarelo muito forte Clamídia
Amarelo esverdeado semelhante a peixe Tricomoníase
Esverdeado ruim Vulvovaginite
Marrom parecido com menstruação Fim do ciclo
Transparente sem odor Ovulação
Como evitar o corrimento vaginal?
Para evitar infecções e doenças vaginais que podem causar corrimento, os
cuidados se baseiam em dois pilares: sexo seguro e hábitos de higiene.
não usar protetor diário de calcinhas;
não usar lenços umedecidos ou papel higiênico com perfume;
usar roupas íntimas sempre de algodão;
procurar usar roupas mais soltas e leves, para promover uma boa
ventilação na região íntima.
Quais são os tratamentos para eliminar o
corrimento vaginal?
O corrimento vaginal é um sintoma de alguma alteração na saúde feminina.
Portanto, para eliminá-lo, é preciso tratar a doença causadora da secreção.
Neste sentido, o tratamento varia de acordo com a condição diagnosticada
e pode ter desde um protocolo com medicamentos orais e pomadas até
uma intervenção cirúrgica, dependendo do caso.
CANDIDIASE
O que é candidíase?
A candidíase vaginal é uma infecção que acomete a vagina e é causada por
um fungo, o Candida, com seus diferentes subtipos. Geralmente costuma
afetar mais as mulheres, podendo atingir a pele.
Nos homens, acomete os órgãos sexuais masculinos, gerando uma condição
chamada balanopostite, que afeta o pênis. No entanto, a candidíase também
pode afetar esôfago e garganta.
É importante destacar que a candidíase não é causada por relações sexuais e
não é considerada uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível.
CANDIDIASE
1. Quais são os tipos de candidíase?
Existem vários tipos de candidíase. Entre eles, podemos destacar:
Candidíase vaginal: afeta a vagina das pacientes do sexo feminino, sendo causada pelo fungo Candida;
Candidíase masculina: mais conhecida como balanopostite, é uma infecção que afeta o pênis e
também é causada pelo fungo Candida;
Candidíase cutânea: acomete a pele, podendo afetar também as unhas dos pacientes;
Sapinho: tipo de candidíase que afeta a boca, podendo se espalhar até o esôfago e a garganta;
Candidíase sistêmica: bastante grave, é uma variante da doença em que seus fungos causadores se
alastram pela corrente sanguínea, surgindo em líquidos e fluídos corporais em que normalmente não
há a presença de qualquer fungo ou bactéria. Ela acontece majoritariamente em pacientes que estão
com o sistema imunológico comprometido ou que possuem outras doenças já existentes.
CANDIDIASE
Quais são as causas da candidíase?
A principal causa de candidíase são fungos do gênero Candida, podendo ser o Candida albicans ou
outras variantes, como a Candida lusitaniae. Esses fungos gostam de ambientes quentes e úmidos, por
isso se proliferam em pontos com dobras no corpo ou espaços do corpo que são mais propensos ao
acúmulo de umidade.
Quais são os fatores de risco da candidíase?
Algumas pessoas têm risco maior de desenvolver a candidíase do que outras. É o caso de pacientes
que ainda são crianças ou idosos.
Além disso, a doença também pode acometer diabéticos, além de pacientes com outras condições,
como os que são imunossuprimidos, submetidos a intervenções médicas, que sofreram queimaduras
ou que possuem a nutrição parenteral.
CANDIDIASE
Como acontece a transmissão da candidíase?
Os fungos do gênero Candida fazem parte da flora natural do corpo humano, e quando ocorre um
desequilíbrio no sistema de defesa do organismo, elas se proliferam com maior rapidez, causando os
sintomas típicos da candidíase.
A transmissão da candidíase também pode acontecer devido ao contato com outras pessoas que
estejam infectadas com a doença.
Como é feito o diagnóstico da candidíase?
O diagnóstico da candidíase é feito por meio de exames laboratoriais que analisam amostras das
secreções corporais para detectar a presença de fungos do gênero Candida.
Quais os sintomas de candidíase?
Entre os principais sintomas de candidíase vaginal, podemos destacar:
• Ardor e coceira na região vaginal;
• Corrimento com aparência esbranquiçada e que sai em grômulos;
• Dor e vermelhidão nos genitais;
• Dor ao praticar relações sexuais.
• Os outros tipos de candidíase se manifestam de forma diversa. A candidíase oral, por exemplo, pode
resultar no surgimento de pequenas aftas e rachaduras no canto da boca, sendo necessária uma
avaliação mais detalhada para determinar o diagnóstico correto.
• Já a candidíase na pele causa lesões na pele, com machucados que surgem em áreas com elevado
nível de atrito com o corpo, como as axilas e a parte interna das coxas.
• A candidíase masculina, por sua vez, causa inchaço, surgimento de manchas vermelhas no pênis e
coceira na região genital masculina.
Candidíase recorrente
Algumas possíveis causas de candidíase recorrente incluem:
• Uso frequente de antibióticos, que podem matar bactérias benéficas na flora vaginal e permitir o
crescimento excessivo de leveduras, como a Candida albicans;
• Distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que pode aumentar o risco
de candidíase;
• Diabetes não controlada, que pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e na urina, criando
um ambiente favorável para o crescimento de leveduras;
• Sistema imunológico enfraquecido, como ocorre em pacientes com HIV, doenças autoimunes ou
que estão em tratamento com medicamentos imunossupressores;
• Higiene inadequada ou excessiva, como o uso de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima
perfumados, que podem irritar a vagina e perturbar a flora vaginal natural.
• Para tratar a candidíase recorrente, é importante consultar um médico para avaliar as causas
subjacentes e fornecer tratamento adequado.
Como é o tratamento da candidíase?
O tratamento da candidíase é feito com antimicóticos, que podem ser ingeridos pelo paciente, e com
pomadas antifúngicas, que devem ser espalhadas na região onde há sinal da presença de fungos
(aparência avermelhada, coceira, rachaduras e manchas esbranquiçadas).
O banho de assento com bicarbonato de sódio pode ajudar a aliviar os sintomas da candidíase, mas
não é um tratamento completo e não deve ser usado como substituto para medicamentos prescritos
por um profissional de saúde.
Medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolver candidíase na gravidez, como:
Manter a área genital limpa e seca;
Usar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas ou sintéticas;
Evitar o uso de duchas vaginais, que podem afetar o equilíbrio natural da flora vaginal;
Manter uma boa higiene pessoal e evitar o uso de sabonetes ou produtos de higiene íntima
perfumados;
Manter uma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos ricos em açúcar ou carboidratos
refinados.

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dst parte 2 INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSIVEL

  • 3. São Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis respectivamente. Na maioria das vezes estão associadas, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos. Essas infecções, quando não tratadas, podem causar infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde. A transmissão é sexual, e o uso de camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
  • 4. Sinais e sintomas: Dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos. Existe também a possibilidade de transmissão dessas infecções no parto vaginal podendo a criança nascer com conjuntivite, que pode levar à cegueira se não for prevenida ou tratada adequadamente.
  • 5. Diagnóstico e tratamento Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado. As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
  • 7. A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
  • 8. Sinais e sintomas SÍFILIS PRIMÁRIA Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”; SÍFILIS SECUNDÁRIA Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial; Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo; As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura;
  • 9. SÍFILIS LATENTE – FASE ASSINTOMÁTICA Não aparecem sinais ou sintomas; É dividida em: latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano de infecção). A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. SÍFILIS TERCIÁRIA Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção; Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta.
  • 10. Diagnóstico e tratamento 1. O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis. 2. O tratamento de escolha é a penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença. Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.
  • 11. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante: Administração de penicilina benzatina; Início do tratamento até 30 dias antes do parto; Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis; Respeito ao intervalo recomendado das doses.
  • 13. É uma IST causada por causada por um protozoário, o Trichomonas vaginalis, encontrado com mais frequência na genitália feminina
  • 14. Sinais e sintomas Corrimento amarelado, amarelo-esverdeado, com mau cheiro. Às vezes ocorre prurido, sangramento após relação sexual, dor durante relação sexual e dor ao urinar. A tricomoníase pode ser assintomática, mas é um facilitador para a transmissão de outros agentes infecciosos agressivos, como gonorreia e infecção por clamídia, e na gestação, quando não tratada, pode evoluir para rompimento prematuro da bolsa.
  • 15. Diagnóstico e tratamento Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado. As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
  • 17. A Gardnerella vaginalis e a Gardnerella mobiluncus são duas bactérias que normalmente vivem na vagina sem causar qualquer tipo de sintoma. No entanto, quando se multiplicam de forma exagerada, podem causar uma infecção conhecida popularmente como vaginose bacteriana, que levam à produção de corrimento branco- acinzentado e de cheiro forte.
  • 18. Sintomas e tratamento A presença da Gardnerella manifesta-se de forma diferente na mulher e no homem, apresentando um ou mais dos seguintes sintomas: O tratamento é feito com remédios antibióticos, como Metronidazol ou Clindamicina, em forma de comprimido oral ou pomadas que devem ser aplicadas na vagina, embora, em alguns casos. Sintomas na mulher Sintomas no homem Corrimento branco ou acinzentado Vermelhidão no prepúcio, glande ou uretra Pequenas bolhas na vagina Dor ao urinar Odor desagradável de peixe podre que se intensifica após o contato íntimo desprotegido Coceira no pênis Dor durante o contato íntimo Secreção amarelada na uretra
  • 19. Causa da infecção por Gardnerella? Como é feito o diagnóstico? Não existe uma causa específica para este tipo de infecção, no entanto é mais comum em mulheres com fatores de risco como vários parceiros sexuais, uso de cigarro, prática regular de lavagens vaginais ou uso de DIU como método contraceptivo. O diagnóstico da infecção pode ser feito em consultório ginecológico, em que o médico pode observar os sinais de infecção, principalmente a presença de corrimento e o odor característico. Além disso, para confirmar o diagnóstico, o médico pode indicar a realização de uma cultura vaginal, em que é feita a coleta da secreção vaginal para análise microbiológica.
  • 21. O corrimento vaginal, desde que não seja excessivo, pode ser uma manifestação natural do organismo feminino. É o muco cervical, também chamado de corrimento fisiológico. Este pode tornar-se mais perceptível no meio do ciclo menstrual — próximo ao momento da ovulação, durante a gravidez ou com uso de anticoncepcionais a base de estrogênio e progesterona. No entanto, outras causas podem produzir muco variado e fora do comum. Elas podem ser infecciosas e não infecciosas, como mostramos a seguir:
  • 22. Causas não infecciosas e Causas infecciosas Entre as causas não infecciosas do problema, estão o aumento excessivo de material mucoide fisiológico, presença de corpo estranho intravaginal e vaginite atrófica, que pode ocorrer na pós-menopausa, durante a amamentação ou como efeito de radioterapia nas mulheres em tratamento oncológico. As causas infecciosas mais comuns para o corrimento são: infecções vaginais – como a vaginose, infecção bacteriana caracterizada pelo desequilíbrio da flora vaginal, e a vaginite por cândida — a candidíase, comum em 20 a 40% das mulheres; vulvites e vulvovaginites – infecções na região da vulva e vagina, que pode se dar por bactérias ou fungos; doenças cervicais ou do colo do útero – ocorrências como a cervicite, que pode ser infecciosa ou inflamatória; ISTs – infecções sexualmente transmissíveis.
  • 23. Quais os tipos de fluidos e o que eles indicam? COR ODOR O QUE PODE SER Branco espesso ruim Candidíase Branco forte Colpite Branco fluído sem cheiro Secreção fisiológica, normal Cinza ruim Vaginose bacteriana Amarelo muito forte Clamídia Amarelo esverdeado semelhante a peixe Tricomoníase Esverdeado ruim Vulvovaginite Marrom parecido com menstruação Fim do ciclo Transparente sem odor Ovulação
  • 24. Como evitar o corrimento vaginal? Para evitar infecções e doenças vaginais que podem causar corrimento, os cuidados se baseiam em dois pilares: sexo seguro e hábitos de higiene. não usar protetor diário de calcinhas; não usar lenços umedecidos ou papel higiênico com perfume; usar roupas íntimas sempre de algodão; procurar usar roupas mais soltas e leves, para promover uma boa ventilação na região íntima.
  • 25. Quais são os tratamentos para eliminar o corrimento vaginal? O corrimento vaginal é um sintoma de alguma alteração na saúde feminina. Portanto, para eliminá-lo, é preciso tratar a doença causadora da secreção. Neste sentido, o tratamento varia de acordo com a condição diagnosticada e pode ter desde um protocolo com medicamentos orais e pomadas até uma intervenção cirúrgica, dependendo do caso.
  • 26. CANDIDIASE O que é candidíase? A candidíase vaginal é uma infecção que acomete a vagina e é causada por um fungo, o Candida, com seus diferentes subtipos. Geralmente costuma afetar mais as mulheres, podendo atingir a pele. Nos homens, acomete os órgãos sexuais masculinos, gerando uma condição chamada balanopostite, que afeta o pênis. No entanto, a candidíase também pode afetar esôfago e garganta. É importante destacar que a candidíase não é causada por relações sexuais e não é considerada uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível.
  • 27. CANDIDIASE 1. Quais são os tipos de candidíase? Existem vários tipos de candidíase. Entre eles, podemos destacar: Candidíase vaginal: afeta a vagina das pacientes do sexo feminino, sendo causada pelo fungo Candida; Candidíase masculina: mais conhecida como balanopostite, é uma infecção que afeta o pênis e também é causada pelo fungo Candida; Candidíase cutânea: acomete a pele, podendo afetar também as unhas dos pacientes; Sapinho: tipo de candidíase que afeta a boca, podendo se espalhar até o esôfago e a garganta; Candidíase sistêmica: bastante grave, é uma variante da doença em que seus fungos causadores se alastram pela corrente sanguínea, surgindo em líquidos e fluídos corporais em que normalmente não há a presença de qualquer fungo ou bactéria. Ela acontece majoritariamente em pacientes que estão com o sistema imunológico comprometido ou que possuem outras doenças já existentes.
  • 28. CANDIDIASE Quais são as causas da candidíase? A principal causa de candidíase são fungos do gênero Candida, podendo ser o Candida albicans ou outras variantes, como a Candida lusitaniae. Esses fungos gostam de ambientes quentes e úmidos, por isso se proliferam em pontos com dobras no corpo ou espaços do corpo que são mais propensos ao acúmulo de umidade. Quais são os fatores de risco da candidíase? Algumas pessoas têm risco maior de desenvolver a candidíase do que outras. É o caso de pacientes que ainda são crianças ou idosos. Além disso, a doença também pode acometer diabéticos, além de pacientes com outras condições, como os que são imunossuprimidos, submetidos a intervenções médicas, que sofreram queimaduras ou que possuem a nutrição parenteral.
  • 29. CANDIDIASE Como acontece a transmissão da candidíase? Os fungos do gênero Candida fazem parte da flora natural do corpo humano, e quando ocorre um desequilíbrio no sistema de defesa do organismo, elas se proliferam com maior rapidez, causando os sintomas típicos da candidíase. A transmissão da candidíase também pode acontecer devido ao contato com outras pessoas que estejam infectadas com a doença. Como é feito o diagnóstico da candidíase? O diagnóstico da candidíase é feito por meio de exames laboratoriais que analisam amostras das secreções corporais para detectar a presença de fungos do gênero Candida.
  • 30. Quais os sintomas de candidíase? Entre os principais sintomas de candidíase vaginal, podemos destacar: • Ardor e coceira na região vaginal; • Corrimento com aparência esbranquiçada e que sai em grômulos; • Dor e vermelhidão nos genitais; • Dor ao praticar relações sexuais. • Os outros tipos de candidíase se manifestam de forma diversa. A candidíase oral, por exemplo, pode resultar no surgimento de pequenas aftas e rachaduras no canto da boca, sendo necessária uma avaliação mais detalhada para determinar o diagnóstico correto. • Já a candidíase na pele causa lesões na pele, com machucados que surgem em áreas com elevado nível de atrito com o corpo, como as axilas e a parte interna das coxas. • A candidíase masculina, por sua vez, causa inchaço, surgimento de manchas vermelhas no pênis e coceira na região genital masculina.
  • 31. Candidíase recorrente Algumas possíveis causas de candidíase recorrente incluem: • Uso frequente de antibióticos, que podem matar bactérias benéficas na flora vaginal e permitir o crescimento excessivo de leveduras, como a Candida albicans; • Distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que pode aumentar o risco de candidíase; • Diabetes não controlada, que pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e na urina, criando um ambiente favorável para o crescimento de leveduras; • Sistema imunológico enfraquecido, como ocorre em pacientes com HIV, doenças autoimunes ou que estão em tratamento com medicamentos imunossupressores; • Higiene inadequada ou excessiva, como o uso de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima perfumados, que podem irritar a vagina e perturbar a flora vaginal natural. • Para tratar a candidíase recorrente, é importante consultar um médico para avaliar as causas subjacentes e fornecer tratamento adequado.
  • 32. Como é o tratamento da candidíase? O tratamento da candidíase é feito com antimicóticos, que podem ser ingeridos pelo paciente, e com pomadas antifúngicas, que devem ser espalhadas na região onde há sinal da presença de fungos (aparência avermelhada, coceira, rachaduras e manchas esbranquiçadas). O banho de assento com bicarbonato de sódio pode ajudar a aliviar os sintomas da candidíase, mas não é um tratamento completo e não deve ser usado como substituto para medicamentos prescritos por um profissional de saúde. Medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolver candidíase na gravidez, como: Manter a área genital limpa e seca; Usar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas ou sintéticas; Evitar o uso de duchas vaginais, que podem afetar o equilíbrio natural da flora vaginal; Manter uma boa higiene pessoal e evitar o uso de sabonetes ou produtos de higiene íntima perfumados; Manter uma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos ricos em açúcar ou carboidratos refinados.