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Doenças sexualmente
transmissíveis
Prof. Enf. Alice Costa
O que são DST’s?
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas,
principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma
pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de
feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são
gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na
mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o
serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde
periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a
tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades,
câncer e até a morte.
Herpes genital
01
O Herpes genital é uma doença
sexualmente transmissível, de alta
prevalência, causada pelo vírus do
herpes simples (HSV), que provoca
lesões na pele e nas mucosas dos
órgãos genitais masculinos e femininos.
Uma vez dentro de um organismo,
dificilmente esse vírus será eliminado,
passando por períodos de remissão
(adormecimento do vírus, sem causar
sintomas) e recidivas (manifestação da
doença clinicamente). Além disso,
como ele permanece dentro das raízes
nervosas, o sistema imunológico não
tem acesso a ele.
Existem dois tipos de HSV:
O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na
região da boca, nariz e olhos;
O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas.
É importante lembrar que a infecção cruzada dos vírus herpes tipo 1 e 2 pode
acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital
na boca ou herpes oral na região genital.
O período de incubação do vírus varia de 10 a 15 dias após a relação sexual
com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência
das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.
Quais as causas? Como é feito o
diagnóstico
As causas estão associadas ao contato direto com o líquido presente nas
bolhas e ulcerações (feridas rasas), geralmente localizadas nos genitais,
coxas, ânus e até mesmo no colo do útero. As secreções dos órgãos e o
fluido oral também são capazes de infectar as pessoas. Dessa forma, o
ato sexual (oral, vaginal ou anal) sem uso de preservativos com outro
indivíduo portador do vírus pode levar ao herpes genital.
O diagnóstico do herpes genital se baseia na avaliação clínica, ou seja, na
observação das lesões. No entanto, em alguns casos, o médico pode
solicitar a realização de exames para confirmar a suspeita, como a cultura
de vírus e o hemograma.
Quais os sintomas?
Os sintomas do herpes genital surgem após 10 a 15 dias da relação sexual
com outro portador do vírus. Entre eles estão:
Desconforto e muita coceira;
Dor e/ou formigamento local;
Ardor na região genital e, eventualmente, ao defecar, em caso de bolhas
próximas ao ânus;
Pequenas feridas e bolhas nos órgãos genitais;
Vermelhidão no local;
Ínguas na virilha.
Também podem aparecer outros sintomas, como:
Estado febril (febre baixa);
Calafrios;
Dores de cabeça;
Mal-estar;
Perda de apetite;
Dores musculares;
Cansaço;
Corrimento vaginal ou da uretra (no caso dos homens);
Infecção urinária;
Dor ao urinar.
No entanto, a grande maioria dos pacientes com herpes genital não apresentam
sintomas. A estimativa do Ministério da Saúde é que apenas 13% a 37% desses
indivíduos tenham queixas provocadas pela doença. Por outro lado, pessoas
imunossuprimidas têm sintomas mais intensos.
tem cura? E qual é o tratamento?
Não há cura para o herpes genital, porém as lesões cicatrizam de forma
espontânea após determinado tempo.
Há anos, os cientistas estudam possíveis vacinas para o herpes genital,
visando combater o vírus que se “camufla” nas células nervosas para
sempre. O vírus é combatido pelo sistema imunológico, mas também
protegido por ele. Por isso, uma queda no sistema imunológico pode levar
ao ressurgimento de bolhas e úlceras.
O tratamento do herpes genital se baseia no alívio, na redução da
gravidade e na duração dos sintomas. Para isso, o médico pode prescrever
pomadas e medicamentos orais, como antivirais e antibióticos. Também é
fundamental que o paciente mude alguns hábitos de vida e adote cuidados
como higienizar as mãos após tocar nas lesões, uma vez que o vírus pode
ser transmitido para outras regiões do corpo, como olhos e boca.
Quais fatores podem desencadear as crises
de herpes genital?
Normalmente, as crises de herpes genital são menos intensas quando comparadas aos
primeiros sintomas da infecção. Com o passar do tempo, o sistema imunológico
desenvolve anticorpos para combater a progressão da doença.
No entanto, o paciente deve se atentar a alguns fatores que podem desencadear novas
crises de herpes genital, como:
Estresse;
Baixa imunidade;
Exposição ao sol;
Febre;
Traumas na região genital;
Período menstrual;
Uso de corticoides;
Alterações hormonais.
Como prevenir o herpes genital? Quais os
riscos do herpes genital em gestantes?
Entre as principais medidas para a prevenção do herpes genital estão:
Usar preservativo em todas as relações sexuais;
Evitar tocar nas lesões;
Não compartilhar objetos íntimos, como lâminas de barbear.
Gestantes devem redobrar os cuidados para prevenir a herpes genital, uma vez que essa
infecção representa complicações graves ao bebê. A infecção pode ocorrer na hora do
parto, após o contato com a região afetada, ou de forma congênita, ou seja, quando se
transmite da mãe para o feto. Entre as possíveis consequências disso estão:
microcefalia, úlceras na pele, danos no sistema nervoso central, malformações e
problemas de visão.
Se a gestante contrai o herpes genital durante a gravidez, a melhor opção para reduzir
riscos é realizar uma cesariana. Em casos em que a mãe não dispensa o parto normal, o
médico pode indicar uma terapia antiviral.
Cancro mole
(cancroide)
02
O que é? E quais são as causas?
Cancro mole é uma doença sexualmente transmissível (DST) classificada
como infecção sexualmente transmissível (IST), e afeta ambos os sexos.
O cancro mole também é chamado de “cancro venéreo”, úlcera mole
venérea e cancro venéreo simples.
O cancro mole é causado por uma bactéria, a Haemophilus ducrey.
Essa bactéria passa de um indivíduo ao outro por meio do contato sexual
sem preservativo.
O sexo oral e o sexo anal podem ocasionar lesões abertas, purulentas e
que sangram com facilidade, na boca e ânus.
Quais são os sintomas de cancro mole?
Os primeiros sintomas de cancro mole surgem de 3 a 10 dias depois de uma
relação sexual sem proteção. Entre os sintomas de cancro mole, destacamos:
feridas na região genital, bem dolorosas e com pus;
feridas abertas e podem sangrar com facilidade;
dor na região genital;
irritação na região genital;
dor ao urinar;
queimação ao urinar;
presença de sangue na urina;
corrimento malcheiroso pela uretra (em ambos os sexos);
dor durante relações sexuais;
dor ao evacuar;
febre;
fraqueza e cansaço;
surgimento de gânglios na virilha.
Como é o tratamento de cancro mole?
O tratamento usa medicamentos que
ajudam a combater a bactéria causadora
do cancro mole e alívio dos sintomas.
O tratamento de cancro mole deve ser
orientado por um médico ginecologista ou
urologista, devendo ser seguido à risca,
para evitar que a bactéria retorne ou
cause outros problemas de saúde.
De modo geral, pacientes com cancro
mole devem se abster de relações sexuais
desprotegidas para evitar a transmissão
da doença para outras pessoas.
HPV (Vírus do
papiloma
humano)
03
O que é o HPV?
O HPV é uma infecção viral transmitido por contato pele a pele e com via sexual,
capaz de infectar a pele e as mucosas que revestem certas partes do corpo
humano, como o interior da boca, da garganta, da faringe do ânus, da vulva, do
pênis e da vagina, fazendo com que o paciente desenvolva verrugas e lesões
precursoras de câncer nas regiões atacadas.
Existem diferentes tipos de HPV e cada um é capaz de ocasionar uma doença
ou uma evolução diferente.
Acredita-se que a maior parte das variedades de HPV seja capaz de causar
lesões que são consideradas precursoras do câncer. Ou seja, uma vez que um
indivíduo foi infectado com HPV, ele poderá, no futuro, ter maior chance de
desenvolver câncer nas áreas onde o vírus se instalou.
Quais são os tipos de HPV?
Ao todo, existem mais de 150 tipos de HPV, classificados de acordo com a
área que atingem, com o sintoma que causam ou com a possibilidade ou
não de causar lesões cancerosas.
Dos 150 tipos de HPV, cerca de 40 infectam o trato genital de homens e
mulheres.
São 12 os tipos de HPV considerados de alto risco, ou seja, capazes de
ocasionar o câncer. Esses são denominados HPV tipo 16, 18, 31, 33, 35, 39,
45, 51, 52, 56, 58 e 59.
Os tipos 16 e 18 de HPV são apontados como responsáveis por 70% dos
câncer de colo de útero detectados em todo o mundo, além de também
serem causadores de cerca de 90% dos cânceres de cólon e reto
diagnosticados.
Os tipos mais inócuos e corriqueiros de HPV são os tipos 6 e 11, capazes
de causar verrugas nos genitais e na laringe, sem maiores problemas.
Quais os sintomas de HPV?
De forma geral, o HPV não apresenta sintomas. O fato de possuir o vírus
não quer dizer que desenvolverá verrugas e lesões, sendo que muitos
pacientes ficam com o vírus latente em seus organismos por até mesmo
vários anos.
No entanto, uma vez que haja uma queda mais severa de imunidade, seja
por conta do estresse ou de uma doença, o HPV pode finalmente
apresentar sintomas, fazendo com que o paciente apresente lesões. o
indivíduo apresenta verrugas visíveis, com diferentes classificações. O
HPV pode se manifestar em uma única verruga ou em várias, sendo que a
descrição delas é variada e podem estar localizadas na região genital, no
ânus ou na boca, por exemplo.
Que doenças podem surgir a partir de uma
infecção por HPV? Como é a transmissão do
HPV? Qual a vacina?
O HPV pode levar a algumas complicações de saúde, como o câncer de colo
de útero. Tumores malignos na região do ânus e do pênis também podem
acontecer em consequência de uma infecção por HPV.
O HPV é transmitido por meio do contato direto com a pele ou com a mucosa
diretamente afetada pelo vírus por contato sexual. É por isso que ele é
considerado uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível.
A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) contém VLPs L1,
que são proteínas semelhantes aos vírus do tipo selvagem. Como essas
partículas não contêm DNA viral, não podem infectar as células ou se
reproduzir.
O HPV é transmitido somente pelo sexo? O
HPV tem cura?
Não. Há uma predominância considerável na transmissão do HPV por meio das
relações sexuais sem proteção, mas existem outras formas de transmissão.
O HPV também pode ser transmitido pelo contato com objetos, toalhas e roupas
infectados com secreção de vírus vivo em contato com a pele que, porventura,
possa ter algum machucado ou ferimento.
A transmissão do HPV pode acontecer de mãe para filho, no momento do parto
natural.
Uma vez que o diagnóstico de HPV é comprovado, podem ser realizados
tratamentos com o objetivo de amenizar os sintomas.
São medidas como o uso de cremes tópicos, aplicados na região onde as lesões
clínicas estão visíveis, e as cirurgias para a retirada das lesões.
No geral, uma infecção por HPV dura de um a dois anos e após esse período o
paciente fica curado.
Donovanose
04
O que é? Como é o contágio?
É uma IST crônica progressiva,
causada pela bactéria Klebsiella
granulomatis. Acomete
preferencialmente a pele e mucosas
das regiões da genitália, da virilha e
do ânus. Causa úlceras e destrói a
pele infectada.
A transmissão ocorre pelo sexo
desprotegido com uma pessoa
infectada. Por isso, recomenda-se
sempre o uso da camisinha
masculina ou feminina.
Sinais e sintomas; diagnóstico e
tratamento:
Após o contágio, aparece uma lesão que se transforma em ferida ou
caroço vermelho.
Não dói e não tem íngua.
A ferida vermelha sangra fácil, pode atingir grandes áreas e comprometer a
pele ao redor, facilitando a infecção por outras bactérias.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se
procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do
tratamento com antibiótico adequado.
Ao término do tratamento, é necessário retorno à consulta, para avaliação
de cura da infecção.
Deve-se evitar contato sexual até que os sinais e sintomas tenham
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dst parte 1. DOENÇA SEXUALEMTE TRANSMISSIVEL

  • 2. O que são DST’s? As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis. Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
  • 4. O Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, passando por períodos de remissão (adormecimento do vírus, sem causar sintomas) e recidivas (manifestação da doença clinicamente). Além disso, como ele permanece dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem acesso a ele.
  • 5. Existem dois tipos de HSV: O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos; O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas. É importante lembrar que a infecção cruzada dos vírus herpes tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na região genital. O período de incubação do vírus varia de 10 a 15 dias após a relação sexual com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.
  • 6. Quais as causas? Como é feito o diagnóstico As causas estão associadas ao contato direto com o líquido presente nas bolhas e ulcerações (feridas rasas), geralmente localizadas nos genitais, coxas, ânus e até mesmo no colo do útero. As secreções dos órgãos e o fluido oral também são capazes de infectar as pessoas. Dessa forma, o ato sexual (oral, vaginal ou anal) sem uso de preservativos com outro indivíduo portador do vírus pode levar ao herpes genital. O diagnóstico do herpes genital se baseia na avaliação clínica, ou seja, na observação das lesões. No entanto, em alguns casos, o médico pode solicitar a realização de exames para confirmar a suspeita, como a cultura de vírus e o hemograma.
  • 7. Quais os sintomas? Os sintomas do herpes genital surgem após 10 a 15 dias da relação sexual com outro portador do vírus. Entre eles estão: Desconforto e muita coceira; Dor e/ou formigamento local; Ardor na região genital e, eventualmente, ao defecar, em caso de bolhas próximas ao ânus; Pequenas feridas e bolhas nos órgãos genitais; Vermelhidão no local; Ínguas na virilha.
  • 8. Também podem aparecer outros sintomas, como: Estado febril (febre baixa); Calafrios; Dores de cabeça; Mal-estar; Perda de apetite; Dores musculares; Cansaço; Corrimento vaginal ou da uretra (no caso dos homens); Infecção urinária; Dor ao urinar. No entanto, a grande maioria dos pacientes com herpes genital não apresentam sintomas. A estimativa do Ministério da Saúde é que apenas 13% a 37% desses indivíduos tenham queixas provocadas pela doença. Por outro lado, pessoas imunossuprimidas têm sintomas mais intensos.
  • 9. tem cura? E qual é o tratamento? Não há cura para o herpes genital, porém as lesões cicatrizam de forma espontânea após determinado tempo. Há anos, os cientistas estudam possíveis vacinas para o herpes genital, visando combater o vírus que se “camufla” nas células nervosas para sempre. O vírus é combatido pelo sistema imunológico, mas também protegido por ele. Por isso, uma queda no sistema imunológico pode levar ao ressurgimento de bolhas e úlceras. O tratamento do herpes genital se baseia no alívio, na redução da gravidade e na duração dos sintomas. Para isso, o médico pode prescrever pomadas e medicamentos orais, como antivirais e antibióticos. Também é fundamental que o paciente mude alguns hábitos de vida e adote cuidados como higienizar as mãos após tocar nas lesões, uma vez que o vírus pode ser transmitido para outras regiões do corpo, como olhos e boca.
  • 10. Quais fatores podem desencadear as crises de herpes genital? Normalmente, as crises de herpes genital são menos intensas quando comparadas aos primeiros sintomas da infecção. Com o passar do tempo, o sistema imunológico desenvolve anticorpos para combater a progressão da doença. No entanto, o paciente deve se atentar a alguns fatores que podem desencadear novas crises de herpes genital, como: Estresse; Baixa imunidade; Exposição ao sol; Febre; Traumas na região genital; Período menstrual; Uso de corticoides; Alterações hormonais.
  • 11. Como prevenir o herpes genital? Quais os riscos do herpes genital em gestantes? Entre as principais medidas para a prevenção do herpes genital estão: Usar preservativo em todas as relações sexuais; Evitar tocar nas lesões; Não compartilhar objetos íntimos, como lâminas de barbear. Gestantes devem redobrar os cuidados para prevenir a herpes genital, uma vez que essa infecção representa complicações graves ao bebê. A infecção pode ocorrer na hora do parto, após o contato com a região afetada, ou de forma congênita, ou seja, quando se transmite da mãe para o feto. Entre as possíveis consequências disso estão: microcefalia, úlceras na pele, danos no sistema nervoso central, malformações e problemas de visão. Se a gestante contrai o herpes genital durante a gravidez, a melhor opção para reduzir riscos é realizar uma cesariana. Em casos em que a mãe não dispensa o parto normal, o médico pode indicar uma terapia antiviral.
  • 13. O que é? E quais são as causas? Cancro mole é uma doença sexualmente transmissível (DST) classificada como infecção sexualmente transmissível (IST), e afeta ambos os sexos. O cancro mole também é chamado de “cancro venéreo”, úlcera mole venérea e cancro venéreo simples. O cancro mole é causado por uma bactéria, a Haemophilus ducrey. Essa bactéria passa de um indivíduo ao outro por meio do contato sexual sem preservativo. O sexo oral e o sexo anal podem ocasionar lesões abertas, purulentas e que sangram com facilidade, na boca e ânus.
  • 14. Quais são os sintomas de cancro mole? Os primeiros sintomas de cancro mole surgem de 3 a 10 dias depois de uma relação sexual sem proteção. Entre os sintomas de cancro mole, destacamos: feridas na região genital, bem dolorosas e com pus; feridas abertas e podem sangrar com facilidade; dor na região genital; irritação na região genital; dor ao urinar; queimação ao urinar; presença de sangue na urina; corrimento malcheiroso pela uretra (em ambos os sexos); dor durante relações sexuais; dor ao evacuar; febre; fraqueza e cansaço; surgimento de gânglios na virilha.
  • 15. Como é o tratamento de cancro mole? O tratamento usa medicamentos que ajudam a combater a bactéria causadora do cancro mole e alívio dos sintomas. O tratamento de cancro mole deve ser orientado por um médico ginecologista ou urologista, devendo ser seguido à risca, para evitar que a bactéria retorne ou cause outros problemas de saúde. De modo geral, pacientes com cancro mole devem se abster de relações sexuais desprotegidas para evitar a transmissão da doença para outras pessoas.
  • 17. O que é o HPV? O HPV é uma infecção viral transmitido por contato pele a pele e com via sexual, capaz de infectar a pele e as mucosas que revestem certas partes do corpo humano, como o interior da boca, da garganta, da faringe do ânus, da vulva, do pênis e da vagina, fazendo com que o paciente desenvolva verrugas e lesões precursoras de câncer nas regiões atacadas. Existem diferentes tipos de HPV e cada um é capaz de ocasionar uma doença ou uma evolução diferente. Acredita-se que a maior parte das variedades de HPV seja capaz de causar lesões que são consideradas precursoras do câncer. Ou seja, uma vez que um indivíduo foi infectado com HPV, ele poderá, no futuro, ter maior chance de desenvolver câncer nas áreas onde o vírus se instalou.
  • 18. Quais são os tipos de HPV? Ao todo, existem mais de 150 tipos de HPV, classificados de acordo com a área que atingem, com o sintoma que causam ou com a possibilidade ou não de causar lesões cancerosas. Dos 150 tipos de HPV, cerca de 40 infectam o trato genital de homens e mulheres. São 12 os tipos de HPV considerados de alto risco, ou seja, capazes de ocasionar o câncer. Esses são denominados HPV tipo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59. Os tipos 16 e 18 de HPV são apontados como responsáveis por 70% dos câncer de colo de útero detectados em todo o mundo, além de também serem causadores de cerca de 90% dos cânceres de cólon e reto diagnosticados. Os tipos mais inócuos e corriqueiros de HPV são os tipos 6 e 11, capazes de causar verrugas nos genitais e na laringe, sem maiores problemas.
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  • 20. Quais os sintomas de HPV? De forma geral, o HPV não apresenta sintomas. O fato de possuir o vírus não quer dizer que desenvolverá verrugas e lesões, sendo que muitos pacientes ficam com o vírus latente em seus organismos por até mesmo vários anos. No entanto, uma vez que haja uma queda mais severa de imunidade, seja por conta do estresse ou de uma doença, o HPV pode finalmente apresentar sintomas, fazendo com que o paciente apresente lesões. o indivíduo apresenta verrugas visíveis, com diferentes classificações. O HPV pode se manifestar em uma única verruga ou em várias, sendo que a descrição delas é variada e podem estar localizadas na região genital, no ânus ou na boca, por exemplo.
  • 21. Que doenças podem surgir a partir de uma infecção por HPV? Como é a transmissão do HPV? Qual a vacina? O HPV pode levar a algumas complicações de saúde, como o câncer de colo de útero. Tumores malignos na região do ânus e do pênis também podem acontecer em consequência de uma infecção por HPV. O HPV é transmitido por meio do contato direto com a pele ou com a mucosa diretamente afetada pelo vírus por contato sexual. É por isso que ele é considerado uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível. A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) contém VLPs L1, que são proteínas semelhantes aos vírus do tipo selvagem. Como essas partículas não contêm DNA viral, não podem infectar as células ou se reproduzir.
  • 22. O HPV é transmitido somente pelo sexo? O HPV tem cura? Não. Há uma predominância considerável na transmissão do HPV por meio das relações sexuais sem proteção, mas existem outras formas de transmissão. O HPV também pode ser transmitido pelo contato com objetos, toalhas e roupas infectados com secreção de vírus vivo em contato com a pele que, porventura, possa ter algum machucado ou ferimento. A transmissão do HPV pode acontecer de mãe para filho, no momento do parto natural. Uma vez que o diagnóstico de HPV é comprovado, podem ser realizados tratamentos com o objetivo de amenizar os sintomas. São medidas como o uso de cremes tópicos, aplicados na região onde as lesões clínicas estão visíveis, e as cirurgias para a retirada das lesões. No geral, uma infecção por HPV dura de um a dois anos e após esse período o paciente fica curado.
  • 24. O que é? Como é o contágio? É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina.
  • 25. Sinais e sintomas; diagnóstico e tratamento: Após o contágio, aparece uma lesão que se transforma em ferida ou caroço vermelho. Não dói e não tem íngua. A ferida vermelha sangra fácil, pode atingir grandes áreas e comprometer a pele ao redor, facilitando a infecção por outras bactérias. Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado. Ao término do tratamento, é necessário retorno à consulta, para avaliação de cura da infecção. Deve-se evitar contato sexual até que os sinais e sintomas tenham desaparecido e o tratamento seja finalizado.