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RomantismoVisão Geral
O Romantismo foi a primeira escola
a rompercom a estética clássica.
O Homem com Luva -
O Desesperado -
Coubert
Romantismo
Era Medieval Era Clássica Romantismo
1ª época 2ª época Classicismo Barroco Arcadismo
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Classe dominante: nobreza
As obras clássicas são povoa-das
por deuses, soberanos, nobres,
seres superiores, capazes de ações
incomuns e maravilhosas. Os
heróis clás-sicos geralmente
pertencem a um mundo bem
diferente do cotidiano.
Estética Romântica
Classe dominante: burguesia
As obras românticas são habi-tadas
por mortais comuns. São jovens de
classe média ou popular, que
amam, odeiam, lutam para subir na
vida. Os hérois romanescos podem
ser até deficientes físicos, margi-
nais, doentes, viciados, bemreais.
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Condicionamento e objetivismo
O escritor clássico segue pa-drões
preestabelecidos: formas e temas
tradicionais do gênero lírico, forma
fixa na epópeia, heróis que
representam valores sociais (Ulisses,
Aquiles, Enéias etc.). Além disso,
busca um elevado teor de
verossimilhança. Procura o caráter
universal, válido em qualquertempo.
Estética Romântica
Liberdade de criação e
subjetivismo
O escritor romântico recusa formas
poéticas, usa o verso livre, adota
heróis grandiosos, geral-mente
personagens históricas que foram, de
algum modo, infelizes: vida trágica,
amantes recusados, patriotas exilados
(Dante, Tasso, Camões). Não há
obediência à harmonia de formas. O
disforme e o feio também podem ser
artísticos. A concepção de beleza é
relativa.
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Primado da razão
A obra resulta de uma cons-
trução por equilíbrio entre as
partes, pela moderação, pela
racionalidade, pela coerência
interna. Há um policiamento do
texto, evitando excessos ou
inconveniências.
Estética Romântica
Primado do sentimento
A obra resulta da imaginação, da
fantasia. Exaltam-se os sentidos, e
tudo o que é pro-vocado pelo
impulso é per-mitido.
Supervalorizam-se o amor, a
virgindade, o senti-mento
nostálgico, o saudosis-mo, a
melancolia, o sonho.
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Contemporaneidade
Representação da vida
contemporânea à época do autor.
A recorrência ao passado serve
somente para captação de
modelos, como os da arte greco-
romana.
Estética Romântica
Historicismo
Evasão no tempo, remetendo à
Idade Média, berço das nações
européias (medievalis-mo), ou
evasão no espaço, para regiões
selvagens, de povos não
contaminados pela civilização.
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Otimismo
Concepção tão idealizada da
realidade que sempre apre-senta o
seu lado bom e prazeroso. Mesmo
quando critica a sociedade, o
objetivo do autor clássico é
corrigir seus defeitos. Há um
efeito moralizante na obra.
Estética Romântica
Pessimismo
A impossibilidade de realizar o
sonho absoluto do “eu” gera a
melancolia, a angústia, a busca da
solidão, a inquietu-de, o desespero,
a frustração, que levam às vezes ao
suicídio, refletindo a evasão na
morte, solução definitiva para o
mal-do-século.
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Culto ao real
Um dos princípios fundamen-tais
da estética clássica é a
verossimilhança. As ações
inventadas são tão vincula-das ao
real que é possível dar crédito a
elas. Mesmo quando há episódios
mitoló-gicos, os mitos têm
caracterís-ticas humanas.
Estética Romântica
Culto ao fantástico
O mundo romântico abre-se com
facilidade para o misté-rio, para o
sobrenatural. Re-presenta com
freqüência o sonho, a imaginação.
O que acontece na obra é
impossível de ocorrer na realidade,
pois é fruto de pura fantasia: não
carece de fundamentação lógica,
do uso da razão.
Quadro Contrastivo das
Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Estética Clássica
Culto à cultura
O escritor clássico tem apreço à
tradição cultural, dela rece-bendo
os modelos e as moti-vações para
produzir. Ali-menta-se do passado
e dos padrões culturais do prese-
nte, valorizando a ideologia
vigente.
Estética Romântica
Culto à natureza
O escritor romântico é fascinado
pela natureza. É atraído pela força
da paisagem: altas montanhas,
florestas, riachos, pássaros.
Privilegia o natural e o puro (veja-
se a idealização do índio)
Romantismo
“Bom tempo foi o d’outrora
Quando o reino era
cristão,
Quando nas guerras de
mouros
Era o rei nosso pendão.
Dava o rei uma batalha,
Deus lhe acudia do céu;
Quantas terras que
ganhava
Ao rompercom os clássicos, o Romantismo
retoma alguns aspectos da Idade Média.
I – Embevecimento diante das maravilhas do cristianismo.
Romantismo
Ainda da Idade Média, o Romantismo
colhe o culto ao mistério, ao Sobrenatural.
“Quem és tu, quem és tu, vulto
gracioso,
Que te elevas da noite na
orvalhada?
Tens a face nas sombras
mergulhada...
Sobre as névoas te libras
vaporoso...
Baixas do céu num vôo
harmonioso!...
Quem és tu, bela e branca
desposada?
Da laranjeira em flor a flor nevada
Cerca-te a fronte, ó ser
misterioso!...
Romantismo
Recriação do mito do “Cavaleiro Andante” e do Ambiente
Feudal.
Ex: O Guarani
Casa do
Paquequer
D. Antônio
de Mariz
Aventureiros
Vassalagem
de Armas
Familiares
Vassalagem
Familiar
Cecília
Peri
Romantismo
ORomantismo e o lIuminismo.
Meu canto de
morte,
Guerreiros ouvi:
Sou filho das
selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros,
descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda
errante
Por fado
inconstante,
Mesmo rejeitando o racionalismo, o Romantismo colhe do Movimento
Iluminista, sobretudo Rousseau, o mito do BomSelvagem, que é configurado
no índio de Gonçalves Dias e Alencar.
Romantismo
VAGABUNDO
“Eu durmo e vivo ao sol como um
cigano,
Fumando meu cigarro vaporoso;
Nas noites de verão namoro
estrelas;
Sou pobre, sou mendigo e sou
ditoso!
Ando roto, sem bolsos nem
dinheiro;
Mas tenho na viola uma riqueza:
Canto à lua de noite serenatas,
E quem vive de amor não tem
pobreza.
O Romantismo é o intérprete do valores burgueses.
“Quebraram-se as cadeias, é livre
a terra inteira,
A humanidade marcha com a
Bíblia por bandeira;
São livres os escravos... quero
empunhar a lira,
Quero que est’alma ardente um
canto audaz desfira,
Quero enlaçar meu hino aos
murmúrios dos ventos,
As harpas das estrelas, ao mar,
aos elementos!”
(“O Vidente”, Castro Alves)
A Revolução Francesa põe emascensão a burguesia que consagra o ideal
de liberdade – coletiva e individual – atitude que marca fortemente o
Romantismo.
Origem e Expansão
ALEMANHA INGLATERRA
FRANÇA
PORTUGAL
BRASIL
REALIDADE HISTÓRICO-CULTURAL
* A VINDA DA FAMÍLIA REAL
* A INDEPENDÊNCIA DO
...BRASIL
* A CRIAÇÃO DE FACULDADES
* O SURGIMENTO DO PÚBLICO LEITOR
ROMANTISMO NO BRASIL (1836-1881)
OBRA INAUGURAL
“SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES”
(GONÇALVES DE MAGALHÃES)
CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
* O ÍNDIO
* A LINGUAGEM
* A NATUREZA
* SUBJETIVISMO
Saiba que é o coração quem fala e
suspira quando a mão escreve – é o
coração quem manda. (Musset)
Síntese das Características
* Liberdade de criação de imaginação
de ..expressão.
Perfumada visão romper a nuvem,
Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras
O alento fresco e leve como a vida
Passar delicioso...que delírios !
Síntese das Características
• Idealização do mundo, do herói e da
..mulher.
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso.
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!
Síntese das Características
Síntese das Características
• Valorização da natureza.
• Escapismo
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto o poento caminheiro
-Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro.
.........................................................................
Oh! Que saudades que eu tenhio
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Síntese das Características
• Ilogismo
Enfim te vejo ! Enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te
Que não cessei de querer-te
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado,
A não lembrar-me de ti !
Síntese das Características
As Gerações de
PoetasRomânticos
Romantismo
1ª Geração
I - Denominação:
Nacional-Indianista.
II - Características:
* Mitificação
* Xenofobia
* Panteísmo
* Religiosidade
* Medievalismo
Da Pátria
Do Índio
Romantismo – 1ª
GeraçãoGonçalves Dias
Poesia:
* Primeiros Cantos
* Segundos Cantos
* Sextilhas de Frei Antão
* Últimos Cantos
* Os Timbiras
Teatro:
* Beatriz Cenci
* LeonorMendonça
Temática:
* Nacionalismo, Indianismo,
Panteísmo, Lirismo Amoroso
Romantismo – 1ª
GeraçãoPoesia Nacionalista
Canção do Exílio
Minha terra tem
palmeiras,
Onde canta o Sabiá:
As aves que aqui
gorjeiam,
Não gorjeiam como lá
Nosso céu tem mais
estrelas,
Nossas várzeas têm mais
flores,
Nossos bosques têm
mais vida,
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu
cá;
Em cismar – sozinho à
noite –
Mais prazer encontro eu
lá;
Minha terra tem
palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu
morra,
Romantismo – 1ª
GeraçãoPoesia Indianista
No meio das tabas de amenos
verdores,
Cercados de troncos – coberto de
flores,
Alteiam-se os tetos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos
ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em
densas coortes
Assombram das matas a imensa
extensão.
São rudos, severos, sedentos de
Romantismo – 1ª
GeraçãoPoesia Lírico-Amorosa
Enfim te vejo! – enfim
posso,
Curvado a teus pés,
dizer-te
Que não cessei de
querer-te
Pesar de quanto sofri.
Muito pensei! Cruas
ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me
Louco, aflito, a saciar-
me
D’agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da
vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo
extremo,
No último arcar da
esperança,
Tu me vieste à
Romantismo
2ª Geração
I - Denominação:
* Ultra-Romantismo
* Byronismo
* Mal-do-Século
II - Características:
* Sentimentalismo
* Escapismo
III - Influências:
Melancolia
Tédio
Niilismo
Sonho
Solidão
Morte
Byron
Goethe
Romantismo – 2ª
GeraçãoÁlvares de Azevedo
Poesia:
* Lira dos Vinte Anos
* Conde Lopo
Conto:
* Noite na Taverna
Teatro:
* Macário
Temas:
Fantasia
Sonho
Morte
Idealização
Sensualidade
Macabros
Fantásticos
Evasão
Amor
Góticos
Romantismo – 1ª
GeraçãoPoesia de Escapismo
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminhoneiro
Como as horas, de um longo
pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um
sineiro;
Como o desterro de minh’alma
errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade – é desses
Se uma lágrima as pálpebras me
inunda,
Se um suspiro nos seios treme
ainda,
É pela virgem que sonhei... que
nunca
Aos lábios, me encostou a face
linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu, foi por ti! e de
esperança
De na vida gozar de teus amores
Só levo uma saudade – é dessas
sombras
Que eu sentia velar nas noites
minhas...
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!
De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos – bem poucos – e que não
zombavam
Quando, em noites de febre
Romantismo – 2ª
GeraçãoPoesia Gótica
Poetas! amanhã ao meu
cadáver
Minha tripa cortai mais
sonorosa!...
Façam dela uma corda e
cantem nela
Os amores da vida
esperançosa!
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas
impuras
Com a espada sangüenta na
mão?
Por que brilham teus olhos
ardentes
E gemidos nos lábios
frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o
remorso?
Do corcel te debruças no
dorso...
Poesia Irônica
Romantismo
3ª Geração
I - Denominação:
* Geração Hugoana
* Geração Condoreira
II - Temas:
III - Contexto:
IV - Influências:
Lutas
Abolicionistas
Lutas
Republicanas
Victor Hugo
Sociais
Políticos
Humanitários
Romantismo – 3ª
GeraçãoCastro Alves
Poesia:
* Espumas Flutuantes
* Os Escravos
* A Cachoeira de Paulo Afonso
Teatro:
* Gonzaga ou
A Revolução de Minas
Temas:
* Abolicionismo
* Liberalismo
* Lirismo Amoroso
* Escapismo
Romantismo – 3ª
GeraçãoEra um sonho dantesco... O
tombadilho
Que das luzernas avermelha o
brilho,
Em Sangue a se banhar.
Tinir de ferros... Estalar do
açoite...
Legiões de homens negros como
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Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo
às tetas
E ri-se a orquestra, irónica,
estridente...
E da ronda fantástica a
serpente
Faz doidas espirais...
Se o velho arqueja... se no chão
resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote
estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só
Romantismo – 3ª
GeraçãoUma noite, eu me lembro... Ela
dormia
Numa rede encostada
molemente...
Quase aberto o roupão... solto o
cabelo
E o pé descalço no tapete rente.
‘Stava aberta a janela. Um
cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do
horizonte,
Via-se a noite plácida e divina.
Adormeci
da
Romantismo – 3ª
Geração
O séc’lo é grande... No
espaço
Há um drama de treva
e luz
Como o Cristo – a
liberdade
Sangra no poste da
cruz
Um corvo escuro,
anegrado,
O
Século
Romantismo – 3ª
Geração
Morrer... quanto este mundo é um
paraíso,
E a alma um cisne de douradas
plumas:
Não! o seio da amante é um lago
virgem...
Quero boiar à tona das espumas.
Vem! formosa mulher – camélia
pálida,
Que banharam de pranto as
Mocidade e
Morte
Romantismo – 3ª
Geração
Boa-noite, Maria! Eu vou-me
embora.
A lua nas janelas bate em cheio.
Boa-noite, Maria! É tarde... É
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  • 2. O Romantismo foi a primeira escola a rompercom a estética clássica. O Homem com Luva - O Desesperado - Coubert Romantismo Era Medieval Era Clássica Romantismo 1ª época 2ª época Classicismo Barroco Arcadismo
  • 3. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Classe dominante: nobreza As obras clássicas são povoa-das por deuses, soberanos, nobres, seres superiores, capazes de ações incomuns e maravilhosas. Os heróis clás-sicos geralmente pertencem a um mundo bem diferente do cotidiano. Estética Romântica Classe dominante: burguesia As obras românticas são habi-tadas por mortais comuns. São jovens de classe média ou popular, que amam, odeiam, lutam para subir na vida. Os hérois romanescos podem ser até deficientes físicos, margi- nais, doentes, viciados, bemreais.
  • 4. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Condicionamento e objetivismo O escritor clássico segue pa-drões preestabelecidos: formas e temas tradicionais do gênero lírico, forma fixa na epópeia, heróis que representam valores sociais (Ulisses, Aquiles, Enéias etc.). Além disso, busca um elevado teor de verossimilhança. Procura o caráter universal, válido em qualquertempo. Estética Romântica Liberdade de criação e subjetivismo O escritor romântico recusa formas poéticas, usa o verso livre, adota heróis grandiosos, geral-mente personagens históricas que foram, de algum modo, infelizes: vida trágica, amantes recusados, patriotas exilados (Dante, Tasso, Camões). Não há obediência à harmonia de formas. O disforme e o feio também podem ser artísticos. A concepção de beleza é relativa.
  • 5. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Primado da razão A obra resulta de uma cons- trução por equilíbrio entre as partes, pela moderação, pela racionalidade, pela coerência interna. Há um policiamento do texto, evitando excessos ou inconveniências. Estética Romântica Primado do sentimento A obra resulta da imaginação, da fantasia. Exaltam-se os sentidos, e tudo o que é pro-vocado pelo impulso é per-mitido. Supervalorizam-se o amor, a virgindade, o senti-mento nostálgico, o saudosis-mo, a melancolia, o sonho.
  • 6. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Contemporaneidade Representação da vida contemporânea à época do autor. A recorrência ao passado serve somente para captação de modelos, como os da arte greco- romana. Estética Romântica Historicismo Evasão no tempo, remetendo à Idade Média, berço das nações européias (medievalis-mo), ou evasão no espaço, para regiões selvagens, de povos não contaminados pela civilização.
  • 7. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Otimismo Concepção tão idealizada da realidade que sempre apre-senta o seu lado bom e prazeroso. Mesmo quando critica a sociedade, o objetivo do autor clássico é corrigir seus defeitos. Há um efeito moralizante na obra. Estética Romântica Pessimismo A impossibilidade de realizar o sonho absoluto do “eu” gera a melancolia, a angústia, a busca da solidão, a inquietu-de, o desespero, a frustração, que levam às vezes ao suicídio, refletindo a evasão na morte, solução definitiva para o mal-do-século.
  • 8. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Culto ao real Um dos princípios fundamen-tais da estética clássica é a verossimilhança. As ações inventadas são tão vincula-das ao real que é possível dar crédito a elas. Mesmo quando há episódios mitoló-gicos, os mitos têm caracterís-ticas humanas. Estética Romântica Culto ao fantástico O mundo romântico abre-se com facilidade para o misté-rio, para o sobrenatural. Re-presenta com freqüência o sonho, a imaginação. O que acontece na obra é impossível de ocorrer na realidade, pois é fruto de pura fantasia: não carece de fundamentação lógica, do uso da razão.
  • 9. Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica. Romantismo Estética Clássica Culto à cultura O escritor clássico tem apreço à tradição cultural, dela rece-bendo os modelos e as moti-vações para produzir. Ali-menta-se do passado e dos padrões culturais do prese- nte, valorizando a ideologia vigente. Estética Romântica Culto à natureza O escritor romântico é fascinado pela natureza. É atraído pela força da paisagem: altas montanhas, florestas, riachos, pássaros. Privilegia o natural e o puro (veja- se a idealização do índio)
  • 10. Romantismo “Bom tempo foi o d’outrora Quando o reino era cristão, Quando nas guerras de mouros Era o rei nosso pendão. Dava o rei uma batalha, Deus lhe acudia do céu; Quantas terras que ganhava Ao rompercom os clássicos, o Romantismo retoma alguns aspectos da Idade Média. I – Embevecimento diante das maravilhas do cristianismo.
  • 11. Romantismo Ainda da Idade Média, o Romantismo colhe o culto ao mistério, ao Sobrenatural. “Quem és tu, quem és tu, vulto gracioso, Que te elevas da noite na orvalhada? Tens a face nas sombras mergulhada... Sobre as névoas te libras vaporoso... Baixas do céu num vôo harmonioso!... Quem és tu, bela e branca desposada? Da laranjeira em flor a flor nevada Cerca-te a fronte, ó ser misterioso!...
  • 12. Romantismo Recriação do mito do “Cavaleiro Andante” e do Ambiente Feudal. Ex: O Guarani Casa do Paquequer D. Antônio de Mariz Aventureiros Vassalagem de Armas Familiares Vassalagem Familiar Cecília Peri
  • 13. Romantismo ORomantismo e o lIuminismo. Meu canto de morte, Guerreiros ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Mesmo rejeitando o racionalismo, o Romantismo colhe do Movimento Iluminista, sobretudo Rousseau, o mito do BomSelvagem, que é configurado no índio de Gonçalves Dias e Alencar.
  • 14. Romantismo VAGABUNDO “Eu durmo e vivo ao sol como um cigano, Fumando meu cigarro vaporoso; Nas noites de verão namoro estrelas; Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso! Ando roto, sem bolsos nem dinheiro; Mas tenho na viola uma riqueza: Canto à lua de noite serenatas, E quem vive de amor não tem pobreza. O Romantismo é o intérprete do valores burgueses. “Quebraram-se as cadeias, é livre a terra inteira, A humanidade marcha com a Bíblia por bandeira; São livres os escravos... quero empunhar a lira, Quero que est’alma ardente um canto audaz desfira, Quero enlaçar meu hino aos murmúrios dos ventos, As harpas das estrelas, ao mar, aos elementos!” (“O Vidente”, Castro Alves) A Revolução Francesa põe emascensão a burguesia que consagra o ideal de liberdade – coletiva e individual – atitude que marca fortemente o Romantismo.
  • 15. Origem e Expansão ALEMANHA INGLATERRA FRANÇA PORTUGAL BRASIL
  • 16. REALIDADE HISTÓRICO-CULTURAL * A VINDA DA FAMÍLIA REAL * A INDEPENDÊNCIA DO ...BRASIL * A CRIAÇÃO DE FACULDADES * O SURGIMENTO DO PÚBLICO LEITOR
  • 17. ROMANTISMO NO BRASIL (1836-1881) OBRA INAUGURAL “SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES” (GONÇALVES DE MAGALHÃES)
  • 18. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES * O ÍNDIO * A LINGUAGEM * A NATUREZA
  • 19. * SUBJETIVISMO Saiba que é o coração quem fala e suspira quando a mão escreve – é o coração quem manda. (Musset) Síntese das Características
  • 20. * Liberdade de criação de imaginação de ..expressão. Perfumada visão romper a nuvem, Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras O alento fresco e leve como a vida Passar delicioso...que delírios ! Síntese das Características
  • 21. • Idealização do mundo, do herói e da ..mulher. Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros Sentir as virações do paraíso E a teus pés, de joelhos, crer ainda Que não mente o amor que um anjo inspira, Que eu posso na tu’alma ser ditoso. Beijar-te nos cabelos soluçando E no teu seio ser feliz morrendo! Síntese das Características
  • 22. Síntese das Características • Valorização da natureza.
  • 23. • Escapismo Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto o poento caminheiro -Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro. ......................................................................... Oh! Que saudades que eu tenhio Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Síntese das Características
  • 24. • Ilogismo Enfim te vejo ! Enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te Que não cessei de querer-te Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado, A não lembrar-me de ti ! Síntese das Características
  • 26. Romantismo 1ª Geração I - Denominação: Nacional-Indianista. II - Características: * Mitificação * Xenofobia * Panteísmo * Religiosidade * Medievalismo Da Pátria Do Índio
  • 27. Romantismo – 1ª GeraçãoGonçalves Dias Poesia: * Primeiros Cantos * Segundos Cantos * Sextilhas de Frei Antão * Últimos Cantos * Os Timbiras Teatro: * Beatriz Cenci * LeonorMendonça Temática: * Nacionalismo, Indianismo, Panteísmo, Lirismo Amoroso
  • 28. Romantismo – 1ª GeraçãoPoesia Nacionalista Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá: As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar – sozinho à noite – Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,
  • 29. Romantismo – 1ª GeraçãoPoesia Indianista No meio das tabas de amenos verdores, Cercados de troncos – coberto de flores, Alteiam-se os tetos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos ânimos fortes, Temíveis na guerra, que em densas coortes Assombram das matas a imensa extensão. São rudos, severos, sedentos de
  • 30. Romantismo – 1ª GeraçãoPoesia Lírico-Amorosa Enfim te vejo! – enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te Que não cessei de querer-te Pesar de quanto sofri. Muito pensei! Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me Louco, aflito, a saciar- me D’agravar minha ferida, Tomou-me tédio da vida, Passos da morte senti; Mas quase no passo extremo, No último arcar da esperança, Tu me vieste à
  • 31. Romantismo 2ª Geração I - Denominação: * Ultra-Romantismo * Byronismo * Mal-do-Século II - Características: * Sentimentalismo * Escapismo III - Influências: Melancolia Tédio Niilismo Sonho Solidão Morte Byron Goethe
  • 32. Romantismo – 2ª GeraçãoÁlvares de Azevedo Poesia: * Lira dos Vinte Anos * Conde Lopo Conto: * Noite na Taverna Teatro: * Macário Temas: Fantasia Sonho Morte Idealização Sensualidade Macabros Fantásticos Evasão Amor Góticos
  • 33. Romantismo – 1ª GeraçãoPoesia de Escapismo Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poento caminhoneiro Como as horas, de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; Como o desterro de minh’alma errante, Onde fogo insensato a consumia: Só levo uma saudade – é desses Se uma lágrima as pálpebras me inunda, Se um suspiro nos seios treme ainda, É pela virgem que sonhei... que nunca Aos lábios, me encostou a face linda! Só tu à mocidade sonhadora Do pálido poeta deste flores... Se viveu, foi por ti! e de esperança De na vida gozar de teus amores Só levo uma saudade – é dessas sombras Que eu sentia velar nas noites minhas... De ti, ó minha mãe! pobre coitada Que por minha tristeza te definhas! De meu pai... de meus únicos amigos, Poucos – bem poucos – e que não zombavam Quando, em noites de febre
  • 34. Romantismo – 2ª GeraçãoPoesia Gótica Poetas! amanhã ao meu cadáver Minha tripa cortai mais sonorosa!... Façam dela uma corda e cantem nela Os amores da vida esperançosa! Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sangüenta na mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Cavaleiro, quem és? o remorso? Do corcel te debruças no dorso... Poesia Irônica
  • 35. Romantismo 3ª Geração I - Denominação: * Geração Hugoana * Geração Condoreira II - Temas: III - Contexto: IV - Influências: Lutas Abolicionistas Lutas Republicanas Victor Hugo Sociais Políticos Humanitários
  • 36. Romantismo – 3ª GeraçãoCastro Alves Poesia: * Espumas Flutuantes * Os Escravos * A Cachoeira de Paulo Afonso Teatro: * Gonzaga ou A Revolução de Minas Temas: * Abolicionismo * Liberalismo * Lirismo Amoroso * Escapismo
  • 37. Romantismo – 3ª GeraçãoEra um sonho dantesco... O tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho, Em Sangue a se banhar. Tinir de ferros... Estalar do açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas E ri-se a orquestra, irónica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doidas espirais... Se o velho arqueja... se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa nos elos de uma só
  • 38. Romantismo – 3ª GeraçãoUma noite, eu me lembro... Ela dormia Numa rede encostada molemente... Quase aberto o roupão... solto o cabelo E o pé descalço no tapete rente. ‘Stava aberta a janela. Um cheiro agreste Exalavam as silvas da campina... E ao longe, num pedaço do horizonte, Via-se a noite plácida e divina. Adormeci da
  • 39. Romantismo – 3ª Geração O séc’lo é grande... No espaço Há um drama de treva e luz Como o Cristo – a liberdade Sangra no poste da cruz Um corvo escuro, anegrado, O Século
  • 40. Romantismo – 3ª Geração Morrer... quanto este mundo é um paraíso, E a alma um cisne de douradas plumas: Não! o seio da amante é um lago virgem... Quero boiar à tona das espumas. Vem! formosa mulher – camélia pálida, Que banharam de pranto as Mocidade e Morte
  • 41. Romantismo – 3ª Geração Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa-noite, Maria! É tarde... É tarde... Não me apertes assim contra teu seio. Boa-noite!... E tu dizes – Boa- noite. Mas não digas assim por entre Boa-Noite