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E.E.Dr. PAULO ARAÚJO NOVAES
e
PROFª. Mônica
APRESENTAM:
O ARCADISMO
Na tranqüila varanda de Gonzaga,
Sob os livros de Cláudio Manuel,
Solenes se reúnem, proclamando
A revolta do sonho e do papel.
Entre o gamão e o chá fazem as leis
Da perfeita república. No sono
Dos sobrados mineiros, verbalmente,
Resgatam pátrias, justiciam tronos.
Guardam as armas sob o travesseiro.
Vestem capas do roxo mais poético.
Convertem curas, mascates, sapateiros.
São generosos, líricos, patéticos.
José Paulo Paes, "Os inconfidentes“
O ARCADISMO
PERÍODO: SÉCULO XVIII
•INÍCIO: 1756 – FUNDAÇÃO DA
ARCÁDIA LUSITANA.
•TÉRMINO: 1825: INÍCIO DO
ROMANTISMO.
O século XVIII – AS LUZES
Europa: transformações profundas:
•Descrédito no poder absolutista monárquico;
•Decadência da aristocracia feudal;
•Crescimento das cidades e da burguesia;
•Início da Revolução Industrial;
•Revolução Francesa
LIBERDADE
IGUALDADE
FRATERNIDADE
MUDANÇAS IDEOLÓGICAS:
•ILUMINISMO –
Uso da razão como meio para satisfazer as
necessidades do homem.
(Voltaire, Diderot, Montesquieu...)
Os movimentos pela Independência do Brasil, como
a Inconfidência Mineira, por exemplo, inspiraram-se
nas idéias iluministas.
•LAICISMO
Estado e Igreja devem ser independentes. As funções
do Estado, como a política, a economia, a educação,
devem ser exercidas por leigos.
MUDANÇAS IDEOLÓGICAS:
•LIBERALISMO
Defesa dos sistemas representativos, dos direitos civis
e da igualdade de oportunidades para os cidadãos,
propõe a iniciativa individual e a livre concorrência,
sem interferência do Estado.
•EMPIRISMO
Corrente filosófica que atribui à experiência sensível
a origem de todo conhecimento humano.
Locke, Hume
O Arcadismo em Portugal:
Até meados do séc. XVIII o Santo Ofício
determinava o que era bom ou não para
Portugal; a vida cultural estagnou-se.
O Marquês de Pombal ao assumir o cargo
de Ministro do Reino, abriu as fronteiras
culturais de Portugal: expulsou os jesuítas,
contratou professores estrangeiros e
ampliou a Universidade de Coimbra.
Com as reformas de Pombal, em
1756, funda-se a Arcádia Lusitana,
dando início ao Arcadismo.
A Arcádia Lusitana (1756 – 1774)
Reunia os melhores literatos
portugueses, com o objetivo de
expurgar os excessos barrocos e
reconduzir a literatura à simplicidade.
Seu lema era: “Inutilia truncat”
ARCÁDIA
Região da
Grécia
Antiga
(Peloponeso)
Era habitada
por
pastores,
lugar de
felicidade e
simplicidade.
Principais características
Neoclássicas e Árcades:
•Retorno ao equilíbrio clássico;
•Imitação dos autores greco-latinos;
•Ideal de simplicidade e naturalidade;
•Membros das arcádias adotavam
nomes de pastoris.
Principais convenções da poesia
Neoclássica:
1. Personagens mitológicas utilizadas
alegoricamente;
2. Bucolismo e pastoralismo: a vida
campestre idealizada e estilizada; o
sujeito lírico é um pastor e a mulher
amada, uma pastora;
3. “Locus amoenus” (lugar ameno):
idealização da natureza como
cenário perfeito (a primavera, o
prado, as flores, a brisa, o riacho
murmurante, ...);
4. Tema do “fugere urbem”(fuga da
cidade: a cidade é vista como lugar
de sofrimento e corrupção;
5. Elogio da “aurea mediocritas”
(mediania do ouro): expressão de
Horácio para dizer que situações de
equilíbrio devem ser preferíveis a
qualquer extremo;
6. Prática do estoicismo: desprezo
aos prazeres mundanos, ao luxo e à
riqueza.
BOCAGE (1765 – 1805)
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Pseudônimo: Elmano Sadino
Marinheiro, conheceu a Índia e o
Brasil. Não resistia aos encantos
femininos,boêmio e beberrão levou
vida irregular.Tornou-se famoso no
submundo. Preso, passou bom tempo
na cadeia, onde arrependeu-se,
tornando-se um homem sério.
Foi lírico e satírico, usou de várias
formas poéticas, mas é no soneto que
encontrou a sua melhor forma de
expressão.
O soneto lhe serve como
testemunho de uma vida atribulada,
libertando o poeta suas emoções,
fazendo auto-análise das fases de
sua vida.
Foi diferente dos outros árcades:
fez poesia voltada para o mundo real.
Seu subjetivismo, a emoção
que corre livre e o tom confessional
o tornam um pré-romântico,
seja na fala de si mesmo,
seja na bucólica ou lírica-amorosa.
Faleceu em Lisboa em 1805.
Triste quem ama, cego quem se fia...
Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura.
Tu és doce atrativo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade:
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n'alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade:
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na idéia acesas:
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
BOCAGE, Manuel M. B. du. Poesias. 3.
ed. Lisboa, Sá da Costa. 1956. p. 9.
O ARCADISMO BRASILEIRO:
•Crise na exploração das lavouras açucareiras;
•Auge da exploração de ouro em Minas Gerais;
•Deslocamento do eixo econômico para o
sudeste;
•Surgimento de uma organização social e
cultural mais nacionalista;
•Surge o primeiro grupo mineiro de escritores;
•Formação de consciência histórica com ideais
iluministas.
O país do Arcádia jaz dentro de um leque:
sob mil grinaldas, verde-azul floresce.
Por ele resvala, resvala e se perde,
a aérea palavra que o zéfiro escreve.
A luz é sem data.
Nomes aparecem
nas fitas que esvoaçam:
Marília, Glauceste, Dirceu, Nise, Anarda...
(...)
O país do Arcádia, súbito, escurece,
em nuvem de lágrimas.
Acabou-se a alegre pastoral dourada:
pelas nuvens baixas, o tormento cresce."
(Cecília Meireles)
O ARCADISMO NO BRASIL:
•Início:
1768 – Obras poéticas, de Cláudio
Manuel da Costa.
•Término:
1836 – Suspiros poéticos e saudades,
de Gonçalves Dias.
Acontecimentos que mudaram a vida no
Brasil:
•Vinda da família Real (1808);
•Abertura dos portos brasileiros;
•Fase de transição do processo de
Independência.
A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NACIONAL
Uma pequena burguesia letrada fazia ecoar
na Colônia as idéias do Iluminismo francês.
Quando, a partir da década de 1760,
a extração do ouro entrou em declínio,
já existia um embasamento ideológico
para orientar a insatisfação e
fermentar a revolta
contra os pesados impostos cobrados pela
Metrópole.
No final da década de 1780 ocorreu a
Inconfidência Mineira,
sufocada pelas prisões de 1789.
Nesse ambiente de crise e de efervescência
de idéias e surgiu o Neoclassicismo,
também chamado de Escola Mineira,
graças à origem de alguns
de seus principais poetas árcades,
surgiu o comprometimento com o pensamento
mais avançado século XVIII, tendo alguns
deles participado ativamente
da Conjuração Mineira.
Os poetas Árcades brasileiros:
1.Cláudio Manuel da Costa: O Mestre
“ Sou pastor, não te nego;
os meus montados são esses,
que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a selva florescente
A doce companhia dos meus gados;
(...)”
2.Tomás Antônio Gonzaga: Dirceu
Produziu as liras mais importantes do
século XVIII no Brasil.
Enamorou-se de Maria Dorotéia, sua
musa inspiradora.
Marília e Dirceu formam o
1º. mito amoroso brasileiro.
As Liras, de Tomás Antônio Gonzaga,
ficaram conhecidas sob o título de
Marília de Dirceu:
Obra poética mais importante do
neoclassicismo brasileiro.
Marília de Dirceu
Coletânea de liras dirigidas à Marília,
divide-se em duas partes:
•A primeira reflete a felicidade do
namoro e noivado, são retratos de
Marília, confissões de amor e sonhos
de felicidade conjugal.
“ Eu tenho um coração maior que o mundo,
tu, formosa Marília, bem o sabes;
um coração, e basta,
onde tu mesma cabes.”
•A segunda reflete os sofrimentos
físicos e morais do cárcere e
desterro, desalentos e consolação
no amor de Marília.
“Nesta triste masmorra,
de um semivivo corpo sepultura,
inda, Marília, adoro
a tua formosura.
Amor na minha idéia te retrata;
busca, extremoso, que eu ainda resista
à dor imensa, que cerca e mata”
Escreveu também
as Cartas Chilenas (1778):
Poemas satíricos em forma de
cartas.
Tómas Antônio Gonzaga foi
ouvidor- geral em Vila Rica na época
da Inconfidência. Acusado de
traição, foi desterrado para
Moçambique, onde viveu dezessete
anos.
Os poemas épicos brasileiros trazem inovações:
•utilização de temas de nossa história colonial;
•a descrição da natureza tropical, em
substituição ao locus amoenus da poesia
européia;
• a introdução do índio como herói - mesmo
que como coadjuvante do homem europeu;
•O nativismo subjacente a esses novos temas
prenuncia o nacionalismo romântico do século
XIX.
A POESIA ÉPICA
Principais poemas épicos do Arcadismo :
•O Uraguai (1769)
José Basílio da Gama
• Vila Rica (1773)
Cláudio Manuel da Costa.
• Caramuru (1781)
Frei José de Santa Rita Durão.
Os poemas épicos brasileiros trazem inovações:
•utilização de temas de nossa história colonial;
•a descrição da natureza tropical, em
substituição ao locus amoenus da poesia
européia;
• a introdução do índio como herói - mesmo
que como coadjuvante do homem europeu;
•O nativismo subjacente a esses novos temas
prenuncia o nacionalismo romântico do século
XIX.
A POESIA ÉPICA
O URAGUAI
(BASÍLIO DA GAMA)
•Herói do poema: general Gomes Freire de
Andrade;
•Herói indígena: Cacambo, chefe indígena;
•Vilão da história: Pe. Lourenço Balda;
•Outras personagens: Cepê, Lindóia (esposa de
Cacambo), Caitutu, Tanajura (velha feiticeira).
CARAMURU
(FREI SANTA RITA DURÃO)
“Perde o lume dos olhos, pasma e treme,
Pálida a cor, o aspecto moribundo;
Com mão já sem vigor, soltando o leme,
Entre as salsas escumas desce ao fundo.
Mas na onda do mar, que, irado, freme,
Tornando a aparecer desde o profundo,
-Ah! Diogo cruel! - disse com mágoa,
-E sem mais vista ser, sorveu-se na água”.
(SANTA RITA DURÃO)
Quase um século mais tarde, o
romântico Victor Meireles pinta a
tela Moema.
Amor impossível,
sacrifício e morte foram temas
comuns aos árcades e aos
românticos.
EXERCÍCIOS
 1. Explique o
significado do nome
Neoclassicismo, que
designa o período
árcade.
 2. Por que a expressão
latina fugere urbem
foi uma das
convenções árcades?
 3. Os árcades
utilizavam com
frequência um tema que
visava a apresentação
da “inocência e sadia
rusticidade” dos
costumes rurais,
sobretudo dos pastores.
De que trata esse tema?
 4. Os poemas árcades
parecem um pouco
complexos em relação à
linguagem. Quando se
fala em simplicidade,
no que diz respeito à
linguagem do
Arcadismo, está se
comparando esse tipo
de poesia com a poesia
de outro estilo literário.
Que estilo é esse?
 5. Bucolismo, áurea
mediócritas,
reaproveitamento de
seres mitológicos,
paisagens serenas são
características do
Arcadismo.
Identifique-as nos
trechos a seguir:
a) “Sou pastor não te nego; os meus montados
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia dos meus gabos (...) (Cláudio Manuel da Costa)
b) O brando respirar do manso vento
Por entre as frescas ramas, a doçura
Dessa fonte, que move o passo lento. (Cláudio Manuel da Costa)
c) Os seus compridos cabelos
Que sobre as copas ondeiam
São que os de Apolo mais belos (Tomás Antonio Gonzaga)
RESPOSTAS
1. O nome refere-se ao reaproveitamento das ideias clássicas sobre arte.
2. A vida no campo era considerada mais equilibrada do que a da cidade, que era vista como fator de
corrupção do homem.
3. Trata-se do bucolismo.
4. A linguagem árcade é mais simples se comparada com a do estilo barroco.
5- a) bucolismo e áurea mediócritas
b) paisagem serena
c) Reaproveitamento ser mitológico: Apolo
REFERÊNCIAS:
FARACO & MOURA. Literatura Brasileira. 10ª ed.. São Paulo:
Ática, 2000.

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  • 1. E.E.Dr. PAULO ARAÚJO NOVAES e PROFª. Mônica APRESENTAM: O ARCADISMO
  • 2.
  • 3. Na tranqüila varanda de Gonzaga, Sob os livros de Cláudio Manuel, Solenes se reúnem, proclamando A revolta do sonho e do papel. Entre o gamão e o chá fazem as leis Da perfeita república. No sono Dos sobrados mineiros, verbalmente, Resgatam pátrias, justiciam tronos. Guardam as armas sob o travesseiro. Vestem capas do roxo mais poético. Convertem curas, mascates, sapateiros. São generosos, líricos, patéticos. José Paulo Paes, "Os inconfidentes“
  • 4. O ARCADISMO PERÍODO: SÉCULO XVIII •INÍCIO: 1756 – FUNDAÇÃO DA ARCÁDIA LUSITANA. •TÉRMINO: 1825: INÍCIO DO ROMANTISMO.
  • 5. O século XVIII – AS LUZES Europa: transformações profundas: •Descrédito no poder absolutista monárquico; •Decadência da aristocracia feudal; •Crescimento das cidades e da burguesia; •Início da Revolução Industrial; •Revolução Francesa LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE
  • 6. MUDANÇAS IDEOLÓGICAS: •ILUMINISMO – Uso da razão como meio para satisfazer as necessidades do homem. (Voltaire, Diderot, Montesquieu...) Os movimentos pela Independência do Brasil, como a Inconfidência Mineira, por exemplo, inspiraram-se nas idéias iluministas. •LAICISMO Estado e Igreja devem ser independentes. As funções do Estado, como a política, a economia, a educação, devem ser exercidas por leigos.
  • 7. MUDANÇAS IDEOLÓGICAS: •LIBERALISMO Defesa dos sistemas representativos, dos direitos civis e da igualdade de oportunidades para os cidadãos, propõe a iniciativa individual e a livre concorrência, sem interferência do Estado. •EMPIRISMO Corrente filosófica que atribui à experiência sensível a origem de todo conhecimento humano. Locke, Hume
  • 8. O Arcadismo em Portugal: Até meados do séc. XVIII o Santo Ofício determinava o que era bom ou não para Portugal; a vida cultural estagnou-se. O Marquês de Pombal ao assumir o cargo de Ministro do Reino, abriu as fronteiras culturais de Portugal: expulsou os jesuítas, contratou professores estrangeiros e ampliou a Universidade de Coimbra.
  • 9. Com as reformas de Pombal, em 1756, funda-se a Arcádia Lusitana, dando início ao Arcadismo. A Arcádia Lusitana (1756 – 1774) Reunia os melhores literatos portugueses, com o objetivo de expurgar os excessos barrocos e reconduzir a literatura à simplicidade. Seu lema era: “Inutilia truncat”
  • 11. Principais características Neoclássicas e Árcades: •Retorno ao equilíbrio clássico; •Imitação dos autores greco-latinos; •Ideal de simplicidade e naturalidade; •Membros das arcádias adotavam nomes de pastoris.
  • 12. Principais convenções da poesia Neoclássica: 1. Personagens mitológicas utilizadas alegoricamente; 2. Bucolismo e pastoralismo: a vida campestre idealizada e estilizada; o sujeito lírico é um pastor e a mulher amada, uma pastora;
  • 13. 3. “Locus amoenus” (lugar ameno): idealização da natureza como cenário perfeito (a primavera, o prado, as flores, a brisa, o riacho murmurante, ...); 4. Tema do “fugere urbem”(fuga da cidade: a cidade é vista como lugar de sofrimento e corrupção;
  • 14. 5. Elogio da “aurea mediocritas” (mediania do ouro): expressão de Horácio para dizer que situações de equilíbrio devem ser preferíveis a qualquer extremo; 6. Prática do estoicismo: desprezo aos prazeres mundanos, ao luxo e à riqueza.
  • 15. BOCAGE (1765 – 1805) Manuel Maria Barbosa du Bocage Pseudônimo: Elmano Sadino Marinheiro, conheceu a Índia e o Brasil. Não resistia aos encantos femininos,boêmio e beberrão levou vida irregular.Tornou-se famoso no submundo. Preso, passou bom tempo na cadeia, onde arrependeu-se, tornando-se um homem sério.
  • 16. Foi lírico e satírico, usou de várias formas poéticas, mas é no soneto que encontrou a sua melhor forma de expressão. O soneto lhe serve como testemunho de uma vida atribulada, libertando o poeta suas emoções, fazendo auto-análise das fases de sua vida.
  • 17. Foi diferente dos outros árcades: fez poesia voltada para o mundo real. Seu subjetivismo, a emoção que corre livre e o tom confessional o tornam um pré-romântico, seja na fala de si mesmo, seja na bucólica ou lírica-amorosa. Faleceu em Lisboa em 1805.
  • 18. Triste quem ama, cego quem se fia... Nascemos para amar; a humanidade Vai tarde ou cedo aos laços da ternura. Tu és doce atrativo, ó formosura, Que encanta, que seduz, que persuade: Enleia-se por gosto a liberdade; E depois que a paixão n'alma se apura, Alguns então lhe chamam desventura, Chamam-lhe alguns então felicidade:
  • 19. Qual se abisma nas lôbregas tristezas, Qual em suaves júbilos discorre, Com esperanças mil na idéia acesas: Amor ou desfalece, ou pára, ou corre; E, segundo as diversas naturezas, Um porfia, este esquece, aquele morre. BOCAGE, Manuel M. B. du. Poesias. 3. ed. Lisboa, Sá da Costa. 1956. p. 9.
  • 20. O ARCADISMO BRASILEIRO: •Crise na exploração das lavouras açucareiras; •Auge da exploração de ouro em Minas Gerais; •Deslocamento do eixo econômico para o sudeste; •Surgimento de uma organização social e cultural mais nacionalista; •Surge o primeiro grupo mineiro de escritores; •Formação de consciência histórica com ideais iluministas.
  • 21. O país do Arcádia jaz dentro de um leque: sob mil grinaldas, verde-azul floresce. Por ele resvala, resvala e se perde, a aérea palavra que o zéfiro escreve. A luz é sem data. Nomes aparecem nas fitas que esvoaçam: Marília, Glauceste, Dirceu, Nise, Anarda... (...) O país do Arcádia, súbito, escurece, em nuvem de lágrimas. Acabou-se a alegre pastoral dourada: pelas nuvens baixas, o tormento cresce." (Cecília Meireles)
  • 22. O ARCADISMO NO BRASIL: •Início: 1768 – Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa. •Término: 1836 – Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves Dias.
  • 23. Acontecimentos que mudaram a vida no Brasil: •Vinda da família Real (1808); •Abertura dos portos brasileiros; •Fase de transição do processo de Independência.
  • 24. A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NACIONAL Uma pequena burguesia letrada fazia ecoar na Colônia as idéias do Iluminismo francês. Quando, a partir da década de 1760, a extração do ouro entrou em declínio, já existia um embasamento ideológico para orientar a insatisfação e fermentar a revolta contra os pesados impostos cobrados pela Metrópole.
  • 25. No final da década de 1780 ocorreu a Inconfidência Mineira, sufocada pelas prisões de 1789. Nesse ambiente de crise e de efervescência de idéias e surgiu o Neoclassicismo, também chamado de Escola Mineira, graças à origem de alguns de seus principais poetas árcades, surgiu o comprometimento com o pensamento mais avançado século XVIII, tendo alguns deles participado ativamente da Conjuração Mineira.
  • 26. Os poetas Árcades brasileiros: 1.Cláudio Manuel da Costa: O Mestre “ Sou pastor, não te nego; os meus montados são esses, que aí vês; vivo contente Ao trazer entre a selva florescente A doce companhia dos meus gados; (...)”
  • 27. 2.Tomás Antônio Gonzaga: Dirceu Produziu as liras mais importantes do século XVIII no Brasil. Enamorou-se de Maria Dorotéia, sua musa inspiradora. Marília e Dirceu formam o 1º. mito amoroso brasileiro.
  • 28. As Liras, de Tomás Antônio Gonzaga, ficaram conhecidas sob o título de Marília de Dirceu: Obra poética mais importante do neoclassicismo brasileiro. Marília de Dirceu Coletânea de liras dirigidas à Marília, divide-se em duas partes:
  • 29. •A primeira reflete a felicidade do namoro e noivado, são retratos de Marília, confissões de amor e sonhos de felicidade conjugal. “ Eu tenho um coração maior que o mundo, tu, formosa Marília, bem o sabes; um coração, e basta, onde tu mesma cabes.”
  • 30. •A segunda reflete os sofrimentos físicos e morais do cárcere e desterro, desalentos e consolação no amor de Marília. “Nesta triste masmorra, de um semivivo corpo sepultura, inda, Marília, adoro a tua formosura. Amor na minha idéia te retrata; busca, extremoso, que eu ainda resista à dor imensa, que cerca e mata”
  • 31. Escreveu também as Cartas Chilenas (1778): Poemas satíricos em forma de cartas. Tómas Antônio Gonzaga foi ouvidor- geral em Vila Rica na época da Inconfidência. Acusado de traição, foi desterrado para Moçambique, onde viveu dezessete anos.
  • 32. Os poemas épicos brasileiros trazem inovações: •utilização de temas de nossa história colonial; •a descrição da natureza tropical, em substituição ao locus amoenus da poesia européia; • a introdução do índio como herói - mesmo que como coadjuvante do homem europeu; •O nativismo subjacente a esses novos temas prenuncia o nacionalismo romântico do século XIX. A POESIA ÉPICA
  • 33. Principais poemas épicos do Arcadismo : •O Uraguai (1769) José Basílio da Gama • Vila Rica (1773) Cláudio Manuel da Costa. • Caramuru (1781) Frei José de Santa Rita Durão.
  • 34. Os poemas épicos brasileiros trazem inovações: •utilização de temas de nossa história colonial; •a descrição da natureza tropical, em substituição ao locus amoenus da poesia européia; • a introdução do índio como herói - mesmo que como coadjuvante do homem europeu; •O nativismo subjacente a esses novos temas prenuncia o nacionalismo romântico do século XIX. A POESIA ÉPICA
  • 35. O URAGUAI (BASÍLIO DA GAMA) •Herói do poema: general Gomes Freire de Andrade; •Herói indígena: Cacambo, chefe indígena; •Vilão da história: Pe. Lourenço Balda; •Outras personagens: Cepê, Lindóia (esposa de Cacambo), Caitutu, Tanajura (velha feiticeira).
  • 36. CARAMURU (FREI SANTA RITA DURÃO) “Perde o lume dos olhos, pasma e treme, Pálida a cor, o aspecto moribundo; Com mão já sem vigor, soltando o leme, Entre as salsas escumas desce ao fundo. Mas na onda do mar, que, irado, freme, Tornando a aparecer desde o profundo, -Ah! Diogo cruel! - disse com mágoa, -E sem mais vista ser, sorveu-se na água”. (SANTA RITA DURÃO)
  • 37. Quase um século mais tarde, o romântico Victor Meireles pinta a tela Moema. Amor impossível, sacrifício e morte foram temas comuns aos árcades e aos românticos.
  • 38.
  • 39. EXERCÍCIOS  1. Explique o significado do nome Neoclassicismo, que designa o período árcade.  2. Por que a expressão latina fugere urbem foi uma das convenções árcades?  3. Os árcades utilizavam com frequência um tema que visava a apresentação da “inocência e sadia rusticidade” dos costumes rurais, sobretudo dos pastores. De que trata esse tema?
  • 40.  4. Os poemas árcades parecem um pouco complexos em relação à linguagem. Quando se fala em simplicidade, no que diz respeito à linguagem do Arcadismo, está se comparando esse tipo de poesia com a poesia de outro estilo literário. Que estilo é esse?  5. Bucolismo, áurea mediócritas, reaproveitamento de seres mitológicos, paisagens serenas são características do Arcadismo. Identifique-as nos trechos a seguir:
  • 41. a) “Sou pastor não te nego; os meus montados São esses, que aí vês; vivo contente Ao trazer entre a relva florescente A doce companhia dos meus gabos (...) (Cláudio Manuel da Costa) b) O brando respirar do manso vento Por entre as frescas ramas, a doçura Dessa fonte, que move o passo lento. (Cláudio Manuel da Costa) c) Os seus compridos cabelos Que sobre as copas ondeiam São que os de Apolo mais belos (Tomás Antonio Gonzaga)
  • 42. RESPOSTAS 1. O nome refere-se ao reaproveitamento das ideias clássicas sobre arte. 2. A vida no campo era considerada mais equilibrada do que a da cidade, que era vista como fator de corrupção do homem. 3. Trata-se do bucolismo. 4. A linguagem árcade é mais simples se comparada com a do estilo barroco. 5- a) bucolismo e áurea mediócritas b) paisagem serena c) Reaproveitamento ser mitológico: Apolo
  • 43. REFERÊNCIAS: FARACO & MOURA. Literatura Brasileira. 10ª ed.. São Paulo: Ática, 2000.