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ROMANTISMO
(1836-1881)
• O romantismo é todo um período
cultural, artístico e literário que se inicia na
Europa no final do século XVIII, espalhando-se
pelo mundo até o final do século XIX.
• O berço do romantismo pode ser considerado
três países: Itália, Alemanha e Inglaterra.
Porém, na França, o romantismo ganha força
como em nenhum outro país e, através dos
artistas franceses, os ideais românticos
espalham-se pela Europa e pela América.
Antecedentes Históricos
• O Romantismo foi o primeiro movimento literário da era
denominada romântica ou moderna.
• Surgiu na Inglaterra e na Alemanha, na primeira metade
do século XVIII.
• As ideias românticas ganharam maior impulso a partir do
advento da Revolução Francesa (1789) e se difundiram
pela Europa e pelas Américas.
• As transformações revolucionárias atingiram todos os
segmentos: social, econômicos, político, filosófico e
artístico-cultural. A humanidade acompanhava mudanças
profundas e fundamentais para a formação de uma nova
identidade mais idealista, o que possibilitou o
desenvolvimento da estética romântica.
Fatores históricos decisivos para as
transformações dos séculos XVIII e XIX
• A queda dos sistemas de governo tirânicos.
• Os ideais de liberdade e igualdade.
• Formação de uma mentalidade nacionalista.
• A consolidação do pensamento liberal.
• A revolução Francesa.
• A Revolução Industrial Inglesa.
• A Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Romantismo: A Arte Burguesa
• A burguesia, vitoriosa na Revolução
Francesa, experimentou franca ascensão
e, afrontando os poderes da Monarquia, exigiram
seu espaço na estrutura sociopolítica, bem como o
cumprimento dos ideais de sua bandeira
revolucionária, a utopia:
Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Valorizaram o
trabalho, o comércio, a indústria e todos os meios
capazes de gerar lucro.
• Os burgueses, ansiosos por adquirir cultura, passaram
a ser mecenas, ou seja, patrocinaram a arte que
correspondia aos seus interesses. Foi criado o drama
para o público burguês, inventou-se a narrativa em
forma de romance, para os leitores ansiosos por
consumir cultura e arte burguesistas.
Características Românticas
• Valorização de elementos populares - Surgiu de
relação entre a burguesia e o Romantismo e
objetivava retirar o privilégio da elite aristocrática.
Intensificaram-se os temas ligados á vida urbana;
incentivou-se público a participar de manifestações
culturais.
• Imaginação Criadora - Libertação da arte agora
afastada das rígidas regras clássicas. Liberdade para
a forma e para o conteúdo. Criação de mundos
imaginários nos quais o romântico acreditava.
• Nacionalismo - louvor e exaltação de
pátria, resgatava as origens de cada
nação, valorizações dos elementos da terra
natal, dos bens e das riquezas nacionais, das
paisagens naturais. Exaltavam-se as personalidades
e os heróis da história, os valores gloriosos da pátria.
No Brasil, houve a valorização do passado colonial:
o índio foi tomado como herói nacional repleto de
glórias que só existiram nos ideários românticos.
Outra forma de nacionalismo brasileiro foi
conhecida na terceira fase do
Romantismo, quando o escravo e os ideais de
liberdade ocuparam os versos condoreiros.
• Subjetivismo - atitude individual e única. A poesia
não assume mais os moldes clássicos e, sim, a
vontade do Eu criador.
• Egocentrismo - Houve o triunfo absoluto do EU; o
reinado da poesia confessional na qual o sujeito
lírico declarava seus sentimentos.
• Sentimentalismo - analisa e expressa a realidade
por meio de sentimentos; a emoção foi valorizada
em detrimento do racionalismo.
• Supervalorização do amor - O amor foi
considerado um valor supremo na vida.
Entretanto, a conquista amorosa era difícil:
havia o mito do amor impossível, o estigma da
paixão desesperadora. A perda ou não
realização amorosa levava o romântico ao
desespero, à loucura ou à morte.
• Idealização da Mulher - Mulher convertida em
anjo, musa, deusa, criatura
pura, poderosa, perfeita, inatingível, capaz de
maravilhar a vida do homem se lhe
correspondesse. A mulher, porém, tornava-se
perversa, maligna, impiedosa, quando pela
recusa arruinava a vida do galante que a
cortejava.
• Byronismo (mal do século) - Na ânsia de plenitude
impossível, o artista sentia-se desajustado e
insatisfeito, além de decepcionado, devido á
falência da utopia revolucionária:
liberdade, igualdade, fraternidade. Assim, o
romântico passou a ver o homem da época como
um ser fragmentado, peça da engrenagem
social, sem individualidade ou liberdade. Os
desajustes e as insatisfações conduziram ao mal do
século, definido como a aflição e a dor dos
descontentes com o mundo. Era a influência do
modo de vida byroniano do poeta inglês Lord
George Byron, protótipo do herói
romântico, sombrio, elegante e desajustado.
Aspecto Estilístico
• Os românticos abandonam a forma fixa (raros os
sonetos, odes, oitavas e etc.), abandonam o uso
obrigatório da rima e acabam valorizando o verso
branco, negam os gêneros literários em que
abandonam o tradicional, fazendo com que
alguns gêneros não fizessem mais parte como: a
tragédia e a comédia, onde foram surgindo
outros como: o drama, o romance de costumes
entre outros.
Contribuições Culturais
• O romantismo promoveu uma ruptura com as
concepções clássicas da arte e permitiu uma
revolução cultural.
• Enriqueceu a Língua Portuguesa, com a
incorporação de neologismos e a aproximação
entre a Língua Literária e a Língua oral e coloquial.
Romantismo no Brasil
(1836-1881)
• Marco inicial: Publicação de "Suspiros Poéticos e
Saudades", de Gonçalves de Magalhães , em 1836.
• Marco final: Publicação de "Memórias Póstumas de
Brás Cubas", de Machado de Assis , em 1881, que
inaugura o realismo.
Contexto Histórico-cultural
• A Independência é o principal fato político do
século 19 e vai determinar os rumos
políticos, econômicos e sociais do Brasil até a
Proclamação da República (1889). Merece
destaque também o Segundo reinado, em que o
país conheceu um período de grande
desenvolvimento em relação aos três séculos
anteriores. Apesar disso tudo, o Brasil continuou um
país fundamentalmente agrário, cuja economia se
baseava no latifúndio, na monocultura e na mão
de obra escrava .
• Recém independente, o país procura afirmar sua
identidade, tentando desenvolver uma cultura
própria, baseada em suas raízes indígenas ou
sertanejas. No entanto, isso se faz a partir da
reprodução dos modelos do romantismo
europeu, o que reflete o caráter intrinsecamente
contraditório do Romantismo brasileiro.
As gerações românticas
• O início do romantismo brasileiro caracterizou-se
por
religiosidade, misticismo, antilusitanismo, nacionalis
mo.
Primeira geração romântica - primeiro
grupo (1836-1840)- nacionalismo
• O espírito nacionalista levou ao culto da natureza
profundamente elogiada dentro do caráter
ufanista, com elevação máxima das belezas
naturais do paraíso tropical. A natureza surgiu
estilizada para expressar intenções ideológicas de
base nacionalista.
• O gênero lírico era amplamente cultivado ao lado
da ficção e do teatro, de influência inglesa e
francesa. Os autores que se destacaram foram:
Manuel de Araújo Porto Alegre, Antônio Teixeira e
Souza e Domingos Gonçalves Magalhães.
Primeira geração romântica – segundo
grupo (1840-1850)- indianismo
• Surgiu o índio, um herói visto com espírito da
civilização nacional e da luta contra a tradição
lusitana. Contudo, o indígena que se pintou à
moda romântica tinha seu próprio modelo
importado da França. Os franceses Cooper e
Chateaubriand, entusiasmados com o selvagem
da América, levaram-no para a sua literatura e
pintaram os aborígenes com as tintas
heroicas, inspirados nos heróis de cavalaria
medieval.
• Antônio Gonçalves Dias e José de Alencar,
principalmente, escreveram dentro desse modelo
de índio idealizado como bravo, gentil, valente,
nobre, corajoso, puro, belo, bom por natureza e
capaz de todas as proezas em nome da honra e
da glória. Foi o herói improvisado para configurar
ideologicamente o que deveria ter sido o primeiro
habitante do Brasil.
• Assim, o indígena passou a ser a mais autêntica
ilustração para o Mito do Bom Selvagem, do
filósofo francês Rosseau : O homem nasce puro,
belo, bom e assim permanece enquanto estiver em
contato com a natureza.
• Os autores principais dessa fase foram Gonçalves
Dias, José de Alencar, Joaquim Manoel de
Macedo e Bernardo Guimarães.
Segunda geração romântica – byronismo ou
ultrarromantismo (1850-1860)
• A geração contaminada pelo “mal do século”:
individualismo, negativismo, pessimismo, insatisfaçã
o com o mundo, angústia, desespero, crise
existencial (herança do Barroco). Nessa fase, o
sentimentalismo e a emoção romântica atingiram
o auge absoluto. A influência satânica do poeta
inglês Lord Byron tem seu maior exemplar brasileiro
no poeta Álvares de Azevedo em sua obra.
• Enquanto a poesia segue a linha byroniana, a
ficção consolida-se sobre a forma sertanista,
urbana, indianista. Surge a narrativa histórica para
delinear as origens do Brasil e o seu
desenvolvimento. A utopia das idéias continuava a
influenciar as visões românticas.
• Os autores principais são: na poesia- Gonçalves
Dias; Álvares de Azevedo; Casimiro de Abreu;
Junqueira Freire; Fagundes Varela; Laurindo
Rabelo; na prosa- José de Alencar, fiel
representante da ideologia romântica; Manuel
Antônio de Almeida, que se rebelou contra o
romantismo burguês, escrevendo a obra Memórias
de um Sargento de Milícias, que focaliza a
sociedade suburbana e desmoraliza a corte
amorosa.
Terceira geração romântica – condoreirismo
(1860-1880)
• Os condoreiros praticaram um nacionalismo de
ordem diversa, pois não exaltavam as maravilhas
da pátria, mas reivindicavam liberdade, igualdade
das condições sociais e independência política;
defendiam, enfim, a formação de uma
consciência nacional. O tom lírico não se limitava a
cantar amores impossíveis ou desgraças
amorosas, porque se expandia para versejar sobre
o erotismo do amor ou se coletivizava para
expressar as paixões pelas causas sociopolíticas.
• Os assuntos centrais ligam-se à Guerra do
Paraguai, à Abolição da Escravatura, à luta pela
Proclamação da República. O homem negro
transformou-se em personagem real e sofrida no
canto eloquente dos condoreiros (condor é uma
ave altaneira).
• O grande condoreiro do Brasil chamava-se Antônio
Frederico de Castro Alves, dono de uma poesia
vibrante que evocava o liberalismo idealizado e
repelia a vergonhosa escravidão, denunciando as
condições desumanas em que os escravos viviam.
• A terceira fase do Romantismo foi uma transição
para o Realismo, pois os condoreiros apoiavam-se
numa filosofia de caráter humano-realístico. A
influência de Vitor Hugo, as preocupações com a
forma, o erotismo no lirismo amoroso demarcaram
novos caminhos para a literatura porvindoura.
• Os autores da terceira geração foram Joaquim de
Sousa Andrade (Sousândrade), Tobias
Barreto, Franklin Távora, Visconde de Taunay e
Castro Alves.
Prosa no Romantismo
• Antes do período artístico romântico, as
composições em prosa eram menos frequentes.
• A prosa literária desenvolveu-se no Romantismo.
• A espécie preferida pelo público era o romance de
temática sentimental.
• Cultivava-se o gosto pelos folhetins, histórias de
amor editadas em jornais com capítulos publicados
em série.
• O primeiro romance romântico brasileiro, datado
em 1843, é O Filho de Pescador, de Teixeira e
Souza.
• O romance que impulsionava o apego sentimental
do publico foi A Moreninha, de Joaquim Manuel de
Macedo, uma historia de amor
convencional, publicada em 1844, que fixa os
costumes da sociedade carioca da
época, contaminada por francesismos.
Tipos de Romance
• Romance Histórico-indianista
• Romance regionalista
• Romance urbano
• Romance analítico
Principais autores e obras em prosa
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (1825-1884)
• Obras principais: Lendas e Romances (histórico); Lendas e
Tradições da Província de Minas Gerais; O Ermitão da Glória
(regionalista); O Garimpeiro; O Seminarista; A Escrava Isaura.
• O Seminarista é sua obra mais notável na qual se critica o
celibato clerical e apresenta o apelo ao sexo, contrário à
corte amorosa de Romantismo.
• Temas característicos
a) Romances basicamente regionalistas, com uma intriga
amorosa indispensável, desenvolvida entre personagens
boas ou más ao extremo.
b) Paisagens minuciosamente descritas e hábitos regionais
do povo mineiro.
Alfredo D'Escragnolle Taunay (1843-1899)
• Visconde de Taunay é o autor de um dos melhores romances
regionalistas do Romantismo.
• Obras principais: Inocência; A Retirada de Laguna; O
Encilhamento; Manuscritos de uma Mulher; Mocidade de
Trajano.
• Temas característicos:
a) Em Inocência, uma das obras mais importantes de
Visconde de Taumay, utilizou-se uma linguagem adequada
para descrever a paisagem do sertão (sudeste do Mato Grosso)
e ainda ficou a fala popular.
b) A fim de envolver o leitor e de acordo com a mentalidade
romântica, inventou em sentimento de amor impossível entre a
bela Inocência e Cirilo. O caso amoroso tem um final trágico,
pois o rapaz é assassinado, e a moça morre consumida pelo
desespero da paixão.
José Martiniano de Alencar (1820-1877)
• Foi o ficcionista que mais agradou o gosto do publico
burguês, consolidando o romance nacional brasileiro
• Retratou posturas políticas e burguesas em sintonia com a
mentalidade de homem conservador em todos os parâmetros:
monarquista, escravocrata, político (senador do império de
Pedro II), proprietário de terras.
• Era um nacionalista fiel que atacava as formas literárias
importadas e a timidez verbal dos poetas que se propunham a
cantar o Brasil, como escreveu a Carta sobre a Confederação
dos Tamoios, em que criticou a obra épica de Gonçalves de
Magalhães por sua falta de energia e de brasilidade.
• Sempre com linguagem requintada, Alencar inventou um
passado glorioso para o Brasil, com um índio herói fantástico.
Retratou a vida urbana em meio às intrigas amorosas mais
instigantes: conflitos sentimentais marcados por um final feliz
(Senhora - Diva) ou interrompidos com uma morte trágica
(Lucíola).
Manuel Antônio de Almeida (1830-1861)
• Obra principal: Memórias de um Sargento de
Milícias.
• Temas característicos: O romance apresenta
elementos que contradizem as convenções
literárias da época; tem como cenário as ruas e os
casebres do Rio de Janeiro. A linguagem revela
absoluta “molecagem” (desmoraliza a corte
amorosa, tratando satiricamente a intriga
sentimental). Descreve cenas populares, com um
toque de realismo. È um documentário mais real da
sociedade do século XIX, aproxima-se do que
seriam as narrativas do realistas / naturalistas.
Bernardo
Guimarães
Alfredo
Taunay
José de
Alencar
Manuel
Antônio
de
Almeida
Poesia no Romantismo
• A característica principal da Poesia Romântica é a
expressão plena dos sentimentos pessoais, com
os autores voltados para o seu mundo interior e
fazendo da literatura um meio de desabafo e
confissão. A vida passa a ser encarada de um
ângulo pessoal, em que se sobressai um intenso
desejo de liberdade.
• O estilo romântico revela-se inicialmente idealista e
sonhador, depois, crítico e retórico, mas sempre
sentimental e nacionalista.
Antônio Gonçalves Dias
• Foi ele quem consolidou o
Romantismo brasileiro, com
sua poesia de alta qualidade.
• Obras principais: Primeiros
Cantos; Segundos
Cantos, Sextilhas do Frei Antão
– Último Cantos.
• Temas característicos:
a) Lirismo Amoroso
b) Indianismo
c) Exílio
Manuel Antônio Álvares de
Azevedo
• É o poeta brasileiro que mais
autenticamente representou
o byronismo, sendo o mais
individualista, subjetivo e
sofrido poeta do Romantismo.
Autor de uma poesia
confessional que exprime
sentimentos, dores e emoções
do eu lírico ultrarromântico.
Morreu aos 21 anos.
• Obras principais: Pedro
Ivo, Lira dos Vinte
Anos, Conde Lopo.
Joaquim de Sousa Andrade
• Obras principais: Guesa
Errante; Obras Poéticas
• Temas característicos:
Sousândrade era adepto
das causas republicanas e
abolicionistas. Sua poesia é
marcada por originalidade,
inovadora e revolucionária,
afastadas dos modelos
românticos. A linguagem
ousada aproxima da
realidade. O vocabulário é
diversificado com
neologismos, palavras em
inglês, expressões indígenas.
Antônio Frederico de Castro
Alves
• Nutria um grande amor patriótico,
acreditava representar o espírito
nacionalista do povo brasileiro, tendo
escrito poemas de louvor para exaltar
os feitos populares. É um dos mais
expressivos talentos da poesia
brasileira, apesar de ter morrido aos 24
anos de tuberculose. Encarou a morte
com realismo e amargura.
• Obras principais: Espumas Flutuantes.
Poemas mais famosos: Vozes d’África e Navio Negreiro.
• Temas característicos:
a) Poesia da Natureza: personificou a natureza que aparece em
todos os enfoques
b) Lirismo Amoroso
c) Poesia Social Condoreira.

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  • 2. • O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX. • O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
  • 3. Antecedentes Históricos • O Romantismo foi o primeiro movimento literário da era denominada romântica ou moderna. • Surgiu na Inglaterra e na Alemanha, na primeira metade do século XVIII. • As ideias românticas ganharam maior impulso a partir do advento da Revolução Francesa (1789) e se difundiram pela Europa e pelas Américas. • As transformações revolucionárias atingiram todos os segmentos: social, econômicos, político, filosófico e artístico-cultural. A humanidade acompanhava mudanças profundas e fundamentais para a formação de uma nova identidade mais idealista, o que possibilitou o desenvolvimento da estética romântica.
  • 4. Fatores históricos decisivos para as transformações dos séculos XVIII e XIX • A queda dos sistemas de governo tirânicos. • Os ideais de liberdade e igualdade. • Formação de uma mentalidade nacionalista. • A consolidação do pensamento liberal. • A revolução Francesa. • A Revolução Industrial Inglesa. • A Declaração Universal dos Direitos Humanos.
  • 6. • A burguesia, vitoriosa na Revolução Francesa, experimentou franca ascensão e, afrontando os poderes da Monarquia, exigiram seu espaço na estrutura sociopolítica, bem como o cumprimento dos ideais de sua bandeira revolucionária, a utopia: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Valorizaram o trabalho, o comércio, a indústria e todos os meios capazes de gerar lucro. • Os burgueses, ansiosos por adquirir cultura, passaram a ser mecenas, ou seja, patrocinaram a arte que correspondia aos seus interesses. Foi criado o drama para o público burguês, inventou-se a narrativa em forma de romance, para os leitores ansiosos por consumir cultura e arte burguesistas.
  • 7. Características Românticas • Valorização de elementos populares - Surgiu de relação entre a burguesia e o Romantismo e objetivava retirar o privilégio da elite aristocrática. Intensificaram-se os temas ligados á vida urbana; incentivou-se público a participar de manifestações culturais. • Imaginação Criadora - Libertação da arte agora afastada das rígidas regras clássicas. Liberdade para a forma e para o conteúdo. Criação de mundos imaginários nos quais o romântico acreditava.
  • 8. • Nacionalismo - louvor e exaltação de pátria, resgatava as origens de cada nação, valorizações dos elementos da terra natal, dos bens e das riquezas nacionais, das paisagens naturais. Exaltavam-se as personalidades e os heróis da história, os valores gloriosos da pátria. No Brasil, houve a valorização do passado colonial: o índio foi tomado como herói nacional repleto de glórias que só existiram nos ideários românticos. Outra forma de nacionalismo brasileiro foi conhecida na terceira fase do Romantismo, quando o escravo e os ideais de liberdade ocuparam os versos condoreiros.
  • 9. • Subjetivismo - atitude individual e única. A poesia não assume mais os moldes clássicos e, sim, a vontade do Eu criador. • Egocentrismo - Houve o triunfo absoluto do EU; o reinado da poesia confessional na qual o sujeito lírico declarava seus sentimentos. • Sentimentalismo - analisa e expressa a realidade por meio de sentimentos; a emoção foi valorizada em detrimento do racionalismo.
  • 10. • Supervalorização do amor - O amor foi considerado um valor supremo na vida. Entretanto, a conquista amorosa era difícil: havia o mito do amor impossível, o estigma da paixão desesperadora. A perda ou não realização amorosa levava o romântico ao desespero, à loucura ou à morte. • Idealização da Mulher - Mulher convertida em anjo, musa, deusa, criatura pura, poderosa, perfeita, inatingível, capaz de maravilhar a vida do homem se lhe correspondesse. A mulher, porém, tornava-se perversa, maligna, impiedosa, quando pela recusa arruinava a vida do galante que a cortejava.
  • 11. • Byronismo (mal do século) - Na ânsia de plenitude impossível, o artista sentia-se desajustado e insatisfeito, além de decepcionado, devido á falência da utopia revolucionária: liberdade, igualdade, fraternidade. Assim, o romântico passou a ver o homem da época como um ser fragmentado, peça da engrenagem social, sem individualidade ou liberdade. Os desajustes e as insatisfações conduziram ao mal do século, definido como a aflição e a dor dos descontentes com o mundo. Era a influência do modo de vida byroniano do poeta inglês Lord George Byron, protótipo do herói romântico, sombrio, elegante e desajustado.
  • 12. Aspecto Estilístico • Os românticos abandonam a forma fixa (raros os sonetos, odes, oitavas e etc.), abandonam o uso obrigatório da rima e acabam valorizando o verso branco, negam os gêneros literários em que abandonam o tradicional, fazendo com que alguns gêneros não fizessem mais parte como: a tragédia e a comédia, onde foram surgindo outros como: o drama, o romance de costumes entre outros.
  • 13. Contribuições Culturais • O romantismo promoveu uma ruptura com as concepções clássicas da arte e permitiu uma revolução cultural. • Enriqueceu a Língua Portuguesa, com a incorporação de neologismos e a aproximação entre a Língua Literária e a Língua oral e coloquial.
  • 14. Romantismo no Brasil (1836-1881) • Marco inicial: Publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades", de Gonçalves de Magalhães , em 1836. • Marco final: Publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis , em 1881, que inaugura o realismo.
  • 15. Contexto Histórico-cultural • A Independência é o principal fato político do século 19 e vai determinar os rumos políticos, econômicos e sociais do Brasil até a Proclamação da República (1889). Merece destaque também o Segundo reinado, em que o país conheceu um período de grande desenvolvimento em relação aos três séculos anteriores. Apesar disso tudo, o Brasil continuou um país fundamentalmente agrário, cuja economia se baseava no latifúndio, na monocultura e na mão de obra escrava .
  • 16. • Recém independente, o país procura afirmar sua identidade, tentando desenvolver uma cultura própria, baseada em suas raízes indígenas ou sertanejas. No entanto, isso se faz a partir da reprodução dos modelos do romantismo europeu, o que reflete o caráter intrinsecamente contraditório do Romantismo brasileiro.
  • 17. As gerações românticas • O início do romantismo brasileiro caracterizou-se por religiosidade, misticismo, antilusitanismo, nacionalis mo. Primeira geração romântica - primeiro grupo (1836-1840)- nacionalismo
  • 18. • O espírito nacionalista levou ao culto da natureza profundamente elogiada dentro do caráter ufanista, com elevação máxima das belezas naturais do paraíso tropical. A natureza surgiu estilizada para expressar intenções ideológicas de base nacionalista. • O gênero lírico era amplamente cultivado ao lado da ficção e do teatro, de influência inglesa e francesa. Os autores que se destacaram foram: Manuel de Araújo Porto Alegre, Antônio Teixeira e Souza e Domingos Gonçalves Magalhães.
  • 19. Primeira geração romântica – segundo grupo (1840-1850)- indianismo • Surgiu o índio, um herói visto com espírito da civilização nacional e da luta contra a tradição lusitana. Contudo, o indígena que se pintou à moda romântica tinha seu próprio modelo importado da França. Os franceses Cooper e Chateaubriand, entusiasmados com o selvagem da América, levaram-no para a sua literatura e pintaram os aborígenes com as tintas heroicas, inspirados nos heróis de cavalaria medieval.
  • 20. • Antônio Gonçalves Dias e José de Alencar, principalmente, escreveram dentro desse modelo de índio idealizado como bravo, gentil, valente, nobre, corajoso, puro, belo, bom por natureza e capaz de todas as proezas em nome da honra e da glória. Foi o herói improvisado para configurar ideologicamente o que deveria ter sido o primeiro habitante do Brasil. • Assim, o indígena passou a ser a mais autêntica ilustração para o Mito do Bom Selvagem, do filósofo francês Rosseau : O homem nasce puro, belo, bom e assim permanece enquanto estiver em contato com a natureza. • Os autores principais dessa fase foram Gonçalves Dias, José de Alencar, Joaquim Manoel de Macedo e Bernardo Guimarães.
  • 21. Segunda geração romântica – byronismo ou ultrarromantismo (1850-1860) • A geração contaminada pelo “mal do século”: individualismo, negativismo, pessimismo, insatisfaçã o com o mundo, angústia, desespero, crise existencial (herança do Barroco). Nessa fase, o sentimentalismo e a emoção romântica atingiram o auge absoluto. A influência satânica do poeta inglês Lord Byron tem seu maior exemplar brasileiro no poeta Álvares de Azevedo em sua obra.
  • 22. • Enquanto a poesia segue a linha byroniana, a ficção consolida-se sobre a forma sertanista, urbana, indianista. Surge a narrativa histórica para delinear as origens do Brasil e o seu desenvolvimento. A utopia das idéias continuava a influenciar as visões românticas. • Os autores principais são: na poesia- Gonçalves Dias; Álvares de Azevedo; Casimiro de Abreu; Junqueira Freire; Fagundes Varela; Laurindo Rabelo; na prosa- José de Alencar, fiel representante da ideologia romântica; Manuel Antônio de Almeida, que se rebelou contra o romantismo burguês, escrevendo a obra Memórias de um Sargento de Milícias, que focaliza a sociedade suburbana e desmoraliza a corte amorosa.
  • 23. Terceira geração romântica – condoreirismo (1860-1880) • Os condoreiros praticaram um nacionalismo de ordem diversa, pois não exaltavam as maravilhas da pátria, mas reivindicavam liberdade, igualdade das condições sociais e independência política; defendiam, enfim, a formação de uma consciência nacional. O tom lírico não se limitava a cantar amores impossíveis ou desgraças amorosas, porque se expandia para versejar sobre o erotismo do amor ou se coletivizava para expressar as paixões pelas causas sociopolíticas.
  • 24. • Os assuntos centrais ligam-se à Guerra do Paraguai, à Abolição da Escravatura, à luta pela Proclamação da República. O homem negro transformou-se em personagem real e sofrida no canto eloquente dos condoreiros (condor é uma ave altaneira). • O grande condoreiro do Brasil chamava-se Antônio Frederico de Castro Alves, dono de uma poesia vibrante que evocava o liberalismo idealizado e repelia a vergonhosa escravidão, denunciando as condições desumanas em que os escravos viviam.
  • 25. • A terceira fase do Romantismo foi uma transição para o Realismo, pois os condoreiros apoiavam-se numa filosofia de caráter humano-realístico. A influência de Vitor Hugo, as preocupações com a forma, o erotismo no lirismo amoroso demarcaram novos caminhos para a literatura porvindoura. • Os autores da terceira geração foram Joaquim de Sousa Andrade (Sousândrade), Tobias Barreto, Franklin Távora, Visconde de Taunay e Castro Alves.
  • 26. Prosa no Romantismo • Antes do período artístico romântico, as composições em prosa eram menos frequentes. • A prosa literária desenvolveu-se no Romantismo. • A espécie preferida pelo público era o romance de temática sentimental. • Cultivava-se o gosto pelos folhetins, histórias de amor editadas em jornais com capítulos publicados em série.
  • 27. • O primeiro romance romântico brasileiro, datado em 1843, é O Filho de Pescador, de Teixeira e Souza. • O romance que impulsionava o apego sentimental do publico foi A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, uma historia de amor convencional, publicada em 1844, que fixa os costumes da sociedade carioca da época, contaminada por francesismos.
  • 28. Tipos de Romance • Romance Histórico-indianista • Romance regionalista • Romance urbano • Romance analítico
  • 29. Principais autores e obras em prosa Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (1825-1884) • Obras principais: Lendas e Romances (histórico); Lendas e Tradições da Província de Minas Gerais; O Ermitão da Glória (regionalista); O Garimpeiro; O Seminarista; A Escrava Isaura. • O Seminarista é sua obra mais notável na qual se critica o celibato clerical e apresenta o apelo ao sexo, contrário à corte amorosa de Romantismo. • Temas característicos a) Romances basicamente regionalistas, com uma intriga amorosa indispensável, desenvolvida entre personagens boas ou más ao extremo. b) Paisagens minuciosamente descritas e hábitos regionais do povo mineiro.
  • 30. Alfredo D'Escragnolle Taunay (1843-1899) • Visconde de Taunay é o autor de um dos melhores romances regionalistas do Romantismo. • Obras principais: Inocência; A Retirada de Laguna; O Encilhamento; Manuscritos de uma Mulher; Mocidade de Trajano. • Temas característicos: a) Em Inocência, uma das obras mais importantes de Visconde de Taumay, utilizou-se uma linguagem adequada para descrever a paisagem do sertão (sudeste do Mato Grosso) e ainda ficou a fala popular. b) A fim de envolver o leitor e de acordo com a mentalidade romântica, inventou em sentimento de amor impossível entre a bela Inocência e Cirilo. O caso amoroso tem um final trágico, pois o rapaz é assassinado, e a moça morre consumida pelo desespero da paixão.
  • 31. José Martiniano de Alencar (1820-1877) • Foi o ficcionista que mais agradou o gosto do publico burguês, consolidando o romance nacional brasileiro • Retratou posturas políticas e burguesas em sintonia com a mentalidade de homem conservador em todos os parâmetros: monarquista, escravocrata, político (senador do império de Pedro II), proprietário de terras. • Era um nacionalista fiel que atacava as formas literárias importadas e a timidez verbal dos poetas que se propunham a cantar o Brasil, como escreveu a Carta sobre a Confederação dos Tamoios, em que criticou a obra épica de Gonçalves de Magalhães por sua falta de energia e de brasilidade. • Sempre com linguagem requintada, Alencar inventou um passado glorioso para o Brasil, com um índio herói fantástico. Retratou a vida urbana em meio às intrigas amorosas mais instigantes: conflitos sentimentais marcados por um final feliz (Senhora - Diva) ou interrompidos com uma morte trágica (Lucíola).
  • 32. Manuel Antônio de Almeida (1830-1861) • Obra principal: Memórias de um Sargento de Milícias. • Temas característicos: O romance apresenta elementos que contradizem as convenções literárias da época; tem como cenário as ruas e os casebres do Rio de Janeiro. A linguagem revela absoluta “molecagem” (desmoraliza a corte amorosa, tratando satiricamente a intriga sentimental). Descreve cenas populares, com um toque de realismo. È um documentário mais real da sociedade do século XIX, aproxima-se do que seriam as narrativas do realistas / naturalistas.
  • 34. Poesia no Romantismo • A característica principal da Poesia Romântica é a expressão plena dos sentimentos pessoais, com os autores voltados para o seu mundo interior e fazendo da literatura um meio de desabafo e confissão. A vida passa a ser encarada de um ângulo pessoal, em que se sobressai um intenso desejo de liberdade. • O estilo romântico revela-se inicialmente idealista e sonhador, depois, crítico e retórico, mas sempre sentimental e nacionalista.
  • 35. Antônio Gonçalves Dias • Foi ele quem consolidou o Romantismo brasileiro, com sua poesia de alta qualidade. • Obras principais: Primeiros Cantos; Segundos Cantos, Sextilhas do Frei Antão – Último Cantos. • Temas característicos: a) Lirismo Amoroso b) Indianismo c) Exílio
  • 36.
  • 37. Manuel Antônio Álvares de Azevedo • É o poeta brasileiro que mais autenticamente representou o byronismo, sendo o mais individualista, subjetivo e sofrido poeta do Romantismo. Autor de uma poesia confessional que exprime sentimentos, dores e emoções do eu lírico ultrarromântico. Morreu aos 21 anos. • Obras principais: Pedro Ivo, Lira dos Vinte Anos, Conde Lopo.
  • 38. Joaquim de Sousa Andrade • Obras principais: Guesa Errante; Obras Poéticas • Temas característicos: Sousândrade era adepto das causas republicanas e abolicionistas. Sua poesia é marcada por originalidade, inovadora e revolucionária, afastadas dos modelos românticos. A linguagem ousada aproxima da realidade. O vocabulário é diversificado com neologismos, palavras em inglês, expressões indígenas.
  • 39. Antônio Frederico de Castro Alves • Nutria um grande amor patriótico, acreditava representar o espírito nacionalista do povo brasileiro, tendo escrito poemas de louvor para exaltar os feitos populares. É um dos mais expressivos talentos da poesia brasileira, apesar de ter morrido aos 24 anos de tuberculose. Encarou a morte com realismo e amargura. • Obras principais: Espumas Flutuantes. Poemas mais famosos: Vozes d’África e Navio Negreiro. • Temas característicos: a) Poesia da Natureza: personificou a natureza que aparece em todos os enfoques b) Lirismo Amoroso c) Poesia Social Condoreira.