1) O documento apresenta um curso introdutório sobre fundamentos da contabilidade.
2) O curso será ministrado por Adriano Souza, graduado em Ciências Contábeis, e tem como objetivo fornecer uma visão básica dos conceitos e princípios da contabilidade.
3) O curso abordará noções introdutórias, contextualização da ciência contábil, estrutura conceitual básica e demonstrações econômico-financeiras.
2. Facilitador: Adriano Souza, Esp.
Graduado em Ciências Contábeis (Unichristus), e Pós-Graduando (lato
sensu) em Gestão e Planejamento de Tributos, profissional com 6 anos de
atuação na área de Controladoria/Finanças em Sociedade Sem Fins
Lucrativos, sediada em vários estados brasileiros, e países como (Portugal;
Canadá; Chile; Espanha; Estados Unidos; França; Holanda; Hungria;
Inglaterra; Itália; Madagascar; Paraguai; Peru; Suíça; Uruguai e
Israel). Controles e análises gerenciais, treinamento & desenvolvimento;
contabilidade aplicada ao terceiro setor (Entidades sem Fins
Lucrativos) e financial reporting. Facilitador em implantação e
treinamento de usuários do sistema de gestão (ERP) W4, e suporte
interno/externo aos usuários em Sistema ERP/ e Contábil e Tributário.
3. Apresentação
A Ciência Contábil é tida como a principal reprodução legal em uma
linguagem universal dos negócios;
Sendo esta, a Ciência que traduz os registros dos fatos e atos
administrativos, as demonstrações e análises financeiras e econômicas,
em informação útil para o processo de tomada de decisão,
por fim, é uma ferramenta de alta relevância estratégica, tanto no
âmbito operacional, quanto no âmbito legal das organizações.
Portanto, compreender os conceitos da Ciência Contábil e os impactos
dos eventos econômicos é importante não tão-somente para
Contadores, mas também Gestores e outros profissionais que estejam
relacionados com o resultado da Organização.
4. Objetivo do Curso
Ao final deste curso, você estará apto à
Desenvolver uma visão básica dos conceitos da Ciência Contábil;
Entender seus princípios, campo de atuação, as características que
tornam uma informação útil para a tomada de decisão;
Conhecer as principais demonstrações contábeis, e desenvolver
análises financeiras e econômicas sobre tais demonstrações.
5. Unidade I – Noções Introdutórias
Um empresa sem boa Contabilidade é
como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva. (MARION, J. C.)
6. Conceituação
Marion (2009) explica que
A contabilidade é um instrumento que fornece o máximo de informações úteis
para a tomada de decisões dentro e fora da empresa.
Em suma: É um sistema de informação, capaz de prover seus usuários com
demonstrações e análises de caráter financeiro, econômico ou físico, relacionados
à entidade objeto da Contabilidade.
7. Conceituação
Fonte: Adaptado de Montoto (2012)
CAPTA os dados. REGISTRAR os fatos. CLASSIFICA as informações.
SINTETIZA as informações. INTERPRETAR tais informações, e ORIENTA.
8. Conceituação
ATENÇÃO: A Contabilidade
não deve ser feita visando
basicamente atender às
exigências do governo,
mas, o que é mais
importante, auxiliar as
pessoas a tomarem
decisão.
9. O ciclo da informação contábil
Fonte: Adaptado de Marion (2009)
10. suários da Contabilidade
Os usuários são pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela
situação da empresa e buscam na Contabilidade respostas que subsidiem suas
decisões.
11. suários da Contabilidade
• Investidores (sócios ou acionistas): Estão interessados em obter lucros,
analisando se a empresa é rentável. Necessitam de informações para decidirem
se devem comprar, manter ou vender investimentos.
• Bancos/Financiadores: Emprestam dinheiro desde que a empresa tenha
condições de pagamento, desta forma, verificam a capacidade da entidade em
honrar seus empréstimos e juros.
• Empregados: Desejam conhecer melhor a empresa, identificando a estabilidade e
a lucratividade de seus empregadores.
• Fornecedores: Avaliam se a importância que lhe é devida será paga nos
respectivos vencimentos.
• Governo: Busca identificar o montante de tributos gerado pela empresa aos
cofres públicos. Necessitam de informações para regulamentar as atividades,
estabelecer políticas de fiscais, dentre outras.
12. o de Contas Contábeis
• O plano de contas é o agrupamento ordenado de todas
as contas que são utilizadas pela contabilidade;
• Cada empresa, de acordo com sua atividade e seu
tamanho, deve ter seu próprio plano de contas;
• Um plano de contas, deve registrar as contas que serão
utilizadas para registros pela contabilidade.
• Ex: Receitas de Doações, Receitas de Vendas de
Mercadorias, Receita com Eventos, e etc.
13. quem é mantida a Contabilidade?
A Contabilidade pode ser mantida tanto para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
• Pessoa Física é tida como todo ser humano, individuo sem qualquer
exceção.
• Pessoa Jurídica representa a união de indivíduos que por meio de contrato,
formando uma nova pessoa, com personalidade própria, distinta de seus
membros.
As pessoas jurídicas podem ter fins lucrativos (empresas industriais,
comerciais, etc.) ou não (cooperativas, associações culturais, religiosas,
etc.)
14. quem é mantida a Contabilidade?
ATENÇÃO
Apesar da segregação das Entidades com
base na finalidade de lucro ou não, vale
lembrar que ter lucro é fundamental
para qualquer atividade industrial,
comercial ou filantrópica. Uma vez que é
por meio da obtenção do lucro ou
superávit, que as entidades podem se
autofinanciar de forma sustentável.
15. cípios Contábeis (Resolução 750/93, CFC)
Art. 1° Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta
Resolução.
§1° A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da
profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC).
16. cípio da Continuidade
Art. 4°.
O Princípio da ENTIDADE reconhece o
Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa,
um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com
ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta
acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles
dos seus sócios ou proprietários, no caso de
sociedade ou instituição.
17. cípio da Continuidade
Art. 5º.
O Princípio da Continuidade pressupõe
que a Entidade continuará em operação
no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do
patrimônio levam em conta esta
circunstância.
18. cípio da Oportunidade
Art. 6º
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração
e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir
informações íntegras e tempestivas.
19. cípio do Registro pelo Valor Original
Art. 7º
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes
do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
20. cípio da Competência
Art. 9º
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.
21. cípio da Prudência
Art. 10º
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
22. A informação é a base do processo decisório
o Informações de natureza Econômica:
Dizem respeito ao valor e à riqueza
o Informações de natureza Financeira:
Que está relacionada à sua capacidade
de liquidez.
As informações contábeis são classificadas em
23. E por que tomar decisões é importante?
• Frequentemente estamos tomando decisões:
que horas levantar?; que roupa vestir?; qual
programa assistir?; qual trabalho desenvolver?, e
etc.
• Outras vezes são decisões importantíssimas: o
casamento, a carreira, a aquisição da casa
própria, e etc.
• É evidente que decisões como essas requerem
cuidados, uma análise mais profunda dos
elementos, pois uma decisão importante, mal
tomada, pode prejudicar toda uma vida.
24. • Frequentemente os responsáveis pela a
administração estão tomando decisões,
quase todas IMPORTANTES.
• E para tomar tais decisões é necessário o uso
de: DADOS, DE INFORMAÇÕES CORRETAS, DE
SUBSÍDIOS.
• E qual o melhor instrumento que auxilie
senão a CONTABILIDADE.
As decisões tomadas internamente na empresa
25. IMPORTANTE:
Diversos empresários criticam veementemente a carga tributária, a
falta de recursos, os juros altos, e etc., certamente são fatores que
enfraquecem a gestão empresarial, mas, quando se avalia a questão
mais a fundo, percebe-se que tudo está relacionado a uma má
gerência.
26. E POR QUE AS EMPRESAS FRACASSAM?
• Confundir gastos pessoais com gastos da empresa;
• Ausência de um plano de negócios compatível à realidade;
• Investimento não planejado;
• Ausência de controle dos custos e controle interno;
• Estabelecer prazos de venda sem levar em conta o capital de giro;
• Acumular dívidas a uma alta taxa de juros para suportar os
gastos;
• Fazer vendas a prazo, sem adotar uma análise de crédito
criteriosa;
• Inexperiência dos sócios no ramo de atividade escolhido;
• Remuneração dos sócios incompatível com a situação financeiro.
Fonte: www.jornaldoempreendor.com.br
27. Unidade II – Contextualização da Ciência Contábil
Um empresa sem boa Contabilidade é
como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva. (MARION, J. C.)
28. Unidade III – Estrutura Conceitual Básica
Um empresa sem boa Contabilidade é
como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva. (MARION, J. C.)
29. As características qualitativas da informação contábil
financeira útil
As características qualitativas são os atributos
que tornam as demonstrações contábeis úteis
para os usuários:
Características qualitativas fundamentais; e
Características qualitativas de melhoria.
30. Características qualitativas fundamentais
Relevância (Materialidade)
• Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às
necessidades dos usuários.
Representação Fidedigna
• Uma informação para ser útil, não tem só que ser relevante, mas
também tem que representar com fidedignidade o fenômeno que
se propõe representar.
• Uma informação é fidedigna quando ele é: completa, neutra e
livre de erro.
31. Características qualitativas de melhoria
Comparabilidade
• Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis
de uma entidade ao longo do tempo.
• Demonstrações devem ser apresentadas de forma comparativa.
Verificabilidade
• Diferentes observadores, cônscios e independentes podem
chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a
um completo acordo quanto ao retrato de uma realidade.
32. Características qualitativas de melhoria
Tempestividade
• Uma demora indevida da divulgação de uma informação é provável
que ela perca a relevância na tomada de decisão.
Compreensibilidade
• Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas
demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas
pelos usuários.
• Assuntos complexos não devem ser excluídos (Leasing operacional e
financeiro; transações entre partes relacionadas, impairment test, e
etc.)
Obs.: Pressupõe-se conhecimento razoável de negócios
33. Os elementos das demonstrações contábeis
Os elementos diretamente relacionados à mensuração
da posição patrimonial e financeira no balanço são os
ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os elementos diretamente relacionados com a
mensuração do desempenho na demonstração de
resultado são as receitas e as despesas.
34. Os elementos das demonstrações contábeis
Ativo – Os recursos econômicos: São recursos controlados pela
entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.
Passivo – As reinvindicações: São obrigações presentes, derivadas de
eventos passados, cuja sua liquidação se espera que resultem em
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.
Patrimônio Líquido (Social): É o valor residual, ou seja, a diferença
dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
35. Os elementos das demonstrações contábeis
Receitas: São aumentos nos benefícios econômicos durante o
período contábil sob as seguintes formas:
-entrada de recursos; ou aumento de ativos ou diminuição de
passivos.
Despesas: São diminuições nos benefícios econômicos durante o
período contábil sob as seguintes formas:
-saídas de recursos; ou redução de ativos ou aumento de passivos.
36. Unidade IV – Demonstrações Econômico-Financeiras
Um empresa sem boa Contabilidade é
como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva. (MARION, J. C.)
37. Balanço Patrimonial
O balanço tem por finalidade
apresentar a posição financeira e
patrimonial da empresa em
determinada data,
representando, portanto, uma
posição estática.
38. Balanço Patrimonial
No ativo: São apresentadas as contas mais
rapidamente conversíveis em disponibilidades
(dinheiro). Iniciando com o: Disponível
(Caixa/Banco), contas a receber, estoque, e assim,
sucessivamente.
No passivo: São apresentadas em primeiro lugar as
contas cuja a sua exigibilidade é requerida no
momento do seu vencimento.
39. Balanço Patrimonial
• É um dos principais relatórios gerado pela contabilidade, por meio dele
pode-se identificar a saúde financeira e econômica de uma empresa.
• Pode é divido em duas colunas: a do lado esquerdo é denominada Ativo,
a do lado direito, Passivo. - O motivo disto? Mera convenção!
ATENÇÃO: Todos os recursos que entram numa empresa passam
obrigatoriamente pelo passivo ou patrimônio líquido.
• O passivo e patrimônio líquido, portando identificam-se as origens de
recursos.
• o Ativo, por sua vez, evidencia todas as aplicações de recursos: no caixa,
no estoque, em equipamentos, em moveis, e etc.
• De tal modo que, a empresa só aplica aquilo que tem origem.
40. Balanço Patrimonial
• Ex: Se o total do passivo + patrimônio liquido for
R$294.321, qual o total do ativo?
• O total do ativo é R$294.321. Por quê? Porque, havendo
origem de R$294.321, só pode aplicar a quantia de
R$294.321, nem um centavo a mais, nem um centavo a
menos.
• Eis a resposta do porque o “ATIVO ser sempre igual ao
PASSIVO”.
41. Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) tem
por objetivo apresentar o resultado econômico de um
exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do
exercício.
É um resumo ordenado dedutivamente de receitas e
despesas. Ou seja, das receitas subtraem-se as despesas
e, em seguida, indica-se o resultado (lucro/prejuízo).
42. Unidade V – Introdução à Análise das Demonstrações
Contábeis
Um empresa sem boa Contabilidade é
como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva. (MARION, J. C.)
43. O processo de análise
-Não basta ter uma visão das Demonstrações Financeiras
sem, pelo menos, ter uma rápida ideia de análise destas
demonstrações.
-O grande fator que motivou o fortalecimento para
análise das demonstrações, foi observado quando os
bancos americanos passaram a solicitar as
demonstrações das empresas que desejavam contrair
empréstimos.
- Uma das técnicas bastante conhecidas é a análise
horizontal, seguida da análise vertical.
44. Análise horizontal e vertical
A análise horizontal: A análise horizontal ocorre quando
comparamos valores de dois ou mais anos. Nosso olhar
se fixa no sentido horizontal. Dá uma ideia de
crescimento de determinado item em relação ao
exercício anterior.
Ex. Receita de Vendas: x1-358000 e x2: 501000-
crescimento de: 40%
45. Análise horizontal e vertical
A análise vertical: A análise vertical é realizada extraindo-
se os percentuais entre os itens que pertencem a mesma
Demonstração. Sua finalidade, portanto, é dá uma ideia
da representatividade de determinado item de uma
demonstração, relativamente a determinado total
tomado como base.
Ex. Por exemplo, num Balanço Patrimonial, podemos
querer verificar quanto o total das Disponibilidades
(Caixa e Banco) representam do total do Ativo. Nosso
olhar fixa-se num sentido vertical.
46. Unidade VI – Tópicos Especiais
Um empresa sem boa Contabilidade é
como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva. (MARION, J. C.)
47. Os Regimes Contábeis (Regime de Caixa x Regime de
Competência
No Regime de Competência: As Receitas e as Despesas
serão registradas no período em que forem geradas ou
incorridas, independentemente de seu recebimento ou
pagamento.
- É o regime que evidencia a situação da empresa de
forma mais adequada e completa.
48. Os Regimes Contábeis (Regime de Caixa x Regime de
Competência
No Regime de Caixa: As Receitas e as Despesas serão
registradas no momento de seu recebimento ou
pagamento, ou seja, quando sair ou entrar dinheiro em
caixa.
-É um regime de apuração do resultado simplificada.
49. Custo X Despesa
-Custos são todos os gastos alocados no processo de
industrialização que contribuem com a transformação da
matéria-prima.
-Despesas é todo o consumo de bens e serviços para
obtenção de uma receita.
-Por convenção, as despesas abrangem apenas os gastos
de escritório e administração.
-Uma diferença fundamental entre custo e despesa, é a
característica por que custo se identifica com um produto
ou serviço que está sendo fabricado e despesa se
identifica com o período, o exercício, o ano.
50. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Disponível em:
http://portalcfc.org.br/. Acesso em: 01 mar. 2016.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Disponível em:
http://www.cpc.org.br/CPC. Acesso em: 01 mar. 2016.
CRC – Conselho Regional de Contabilidade. Disponível em:
http://www.crc-ce.org.br/. Acesso em: 01 mar. 2016.
IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. 2. Ed. São Paulo:
Atlas, 2013.
MARION, J. C. Contabilidade Básica. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MONTOTO, E. Contabilidade Geral Esquematizada. 2. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.