2. O QUE É A ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS?
É buscar meios de aliar os conhecimentos adquiridos para mensurar e
evidenciar informações contábeis para promover análise dos
indicadores econômicos e financeiros da empresa e assim tomar
decisões.
3. A disciplina de ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS está dividida em três unidades:
NA PRIMEIRA UNIDADE ESTUDAREMOS SOBRE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E
FINANCEIRAS.
• TÓPICO 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
• TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – PARTE 1
• TÓPICO 3 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – PARTE 2
4. A disciplina de ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS está dividida em três unidades:
NA SEGUNDA UNIDADE ESTUDAREMOS SOBRE INDICADORES PARA GESTÃO
EMPRESARIAL
• TÓPICO 1 – ANÁLISE HORIZONTAL E ANÁLISE VERTICAL
• TÓPICO 2 – ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ
• TÓPICO 3 – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E FATOR DE INSOLVÊNCIA
5. A disciplina de ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS está dividida em três unidades:
NA TERCEIRA UNIDADE ESTUDAREMOS SOBRE INDICADORES DE GESTÃO E AS
ETAPAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
• TÓPICO 1 – INDICADORES DE RENTABILIDADE E ALAVANCAGEM
• TÓPICO 2 – INDICADORES DE ROTATIVIDADE, CUSTO MÉDIO PONDERADO DE
CAPITAL E CAPITAL DE GIRO
• TÓPICO 3 – ETAPAS DA ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES
6. Unidade 1
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS
TÓPICO 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P1
TÓPICO 3 – ESTRUTURA DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P2
Fonte: https://www.contabeis.com.br/artigos/5394/a-importancia-das-
demonstracoes-contabeis/ Acesso em 06 jul 2022.
7. A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• reconhecer os elementos das demonstrações contábeis, assim como o seu
reconhecimento e mensuração;
• diferenciar a apresentação de demonstrações contábeis individuais,
consolidadas, separadas e combinadas;
• compreender a estrutura das demonstrações contábeis, balanço patrimonial
e demonstração de resultado;
• reconhecer a importância das demais demonstrações para a realização de
uma análise conjunta;
• entender a função das notas explicativas;
• compreender o objetivo dos demais relatórios, como o Relatório de
Administração e do Conselho Fiscal.
8. As demonstrações financeiras (também chamadas de demonstrações contábeis)
são relatórios contábeis estruturados que fornecem informações sobre a situação
patrimonial, financeira e econômica da empresa.
Estas informações permitem aos seus usuários realizar tomada de decisões, assim
como notar tendências futuras. Isto porque a finalidade da contabilidade é
exatamente essa: fornecer informações para a tomada de decisão.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
O QUE É A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES?
9. A obrigatoriedade de se manter registros contábeis e elaborar demonstrações
está presente:
- Código Civil (Lei nº 10.406/02) – que disciplina o sistema de compra e venda
- Lei nº 6.404/1976 – lei que rege as sociedades anônimas
- Decreto nº 9.580/2018 (RIR – Regulamento do Imposto de Renda)
- Pronunciamento Contábil CPC 26 – que rege as demonstrações contábeis
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
10. A Análise das Demonstrações Contábeis é a coleta de dados existentes nas
Demonstrações Financeiras “com vistas à apuração de indicadores que permitem
avaliar a capacidade de solvência (situação financeira), conhecer a estrutura
patrimonial (situação patrimonial) e descobrir a potencialidade da entidade em
gerar bons resultados (situação econômica)”.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
11. Os usuários das informações contábeis são os mais variados, por exemplo:
- INVESTIDORES
- BANCOS
- FORNECEDORES
- FUNCIONÁRIOS
Agora, pense: dois usuários diferentes demandam os mesmos tipos de
informações? E se forem ambos, por exemplo, Investidores?
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
12. A resposta é: cada usuário tem um objetivo diferente ao analisar as informações
contábeis.
Mesmo dois investidores podem focar em aspectos diferentes; um pode ter uma
visão voltada ao curto prazo e busca analisar o retorno que a empresa vem
proporcionando, enquanto o outro investidor vislumbra o longo prazo, mais
preocupado em analisar os riscos envolvidos nesse investimento.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
13. “O analista financeiro extrairá elementos e fará julgamentos sobre o futuro da
entidade objeto de análise. Portanto, é parte conclusiva da análise de balanço o
julgamento do avaliador sobre a situação da empresa e suas possibilidades
futuras” (PADOVEZE; BENEDICTO, 2010, p. 3).
Por isso, é muito importante que o analista conheça bem tanto a empresa
quanto o segmento em que essa empresa atua. E que não se utilize somente de
uma demonstração financeira específica – o que impede uma visão clara da
situação empresarial; o ideal é analisar as demonstrações financeiras em
conjunto, assim como demais informações qualitativas e quantitativas às quais
tiver acesso.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
14. Para que se consiga tomar decisões com base na análise das informações
contábeis, precisa haver certa padronização, uma vez que analisar envolve uma
comparação entre:
a) dados históricos;
b) padrões existentes em outros períodos da empresa; e
c) indicadores de seus concorrentes.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
15. Para tentar padronizar internacionalmente as contabilizações e tratamento de
eventos contábeis, existem normativas que visam guiar uma estrutura que possa
ser base para análise das demonstrações e, assim, evitar distorções na
comparação entre empresas.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
16. Fazem parte do Comitê de Pronunciamentos Contábeis:
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
18. É importante relembrar que os registros contábeis seguem o Regime de
Competência, no qual “os efeitos das transações e outros eventos são
reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos
financeiros são recebidos ou pagos) .
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
19. Os elementos das Demonstrações Contábeis são:
- ATIVOS;
- PASSIVOS;
- PATRIMÔNIO LÍQUIDO;
- RECEITAS;
- DESPESAS
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
21. TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
ATIVO = Recurso econômico presente controlado pela entidade como
resultado de eventos passados, que tenha potencial de produzir
benefícios econômicos futuros.
Bens e Direitos
Ativo Circulante (CP
Ativo Não Circulante (LP)
bancos, duplicatas a
receber, estoques,
máquinas e terrenos
22. TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
PASSIVO = Obrigação presente da entidade de transferir um recurso
econômico como resultado de eventos passados.
Obrigações com
Terceiros
Passivo Circulante (CP
Passivo Não Circulante (LP)
empréstimos a pagar,
fornecedores a pagar,
salários a pagar
24. O Passivo mostra a origem dos
capitais que estão à disposição
da empresa.
O Ativo mostra em que esses
capitais foram aplicados.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
26. TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
Podemos ver que do lado esquerdo temos as contas do Ativo, enquanto do lado
direito temos as contas do Passivo + Patrimônio Líquido.
O equilíbrio encontrado na equação fundamental da contabilidade é que o valor
total do Ativo sempre será igual ao valor do Passivo + Patrimônio Líquido.
29. Do confronto entre Receitas e Despesas se chega ao Resultado da empresa. Ou
seja, se a empresa teve mais Receitas que Despesas, ela obteve Lucro. Se ela
teve mais despesas que Receitas, ela incorreu em Prejuízo.
TÓPICO1 -ASPECTOSINTRODUTÓRIOSDAANÁLISE
DASDEMONSTRAÇÕES
34. Conseguem-se retirar informações importantes de cada uma das
demonstrações individualmente, porém, é em uma análise conjunta de
todas as demonstrações disponíveis que se alcança um resultado mais
acurado.
Isso porque muitas informações constantes em uma demonstração podem
ser destrinchadas de forma mais complexa e detalhada em outra.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
35. O Balanço Patrimonial demonstra a situação patrimonial de uma empresa
em um determinado momento. É muito utilizada a comparação com uma
fotografia, pois apresenta um momento estático da empresa.
O Ativo (bens e direitos) da Entidade é apresentado no lado esquerdo do
BP, enquanto o Passivo (obrigações) e o Patrimônio Líquido (diferença entre
o Ativo e o Passivo) são apresentados do lado direito do BP.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
BALANÇO PATRIMONIAL
37. TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
Ativo Não Circulante
Realizável a longo prazo – Itens semelhantes aos circulantes, mas que possuem menor
liquidez, logo, serão realizáveis no longo prazo
Investimento – Não relacionados à atividade da empresa nem se destinam a negociações:
entram as participações em outras sociedades, imóveis alugados a terceiros (com objetivo
de obter renda), obras de arte etc.
Imobilizado – Bens corpóreos (físicos), que se destinam à manutenção da atividade da
entidade, e que “é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por
mais de um período”
Intangível – “Bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com
essa finalidade. São exemplos: direitos autorais, patentes, marcas, [...] gastos com
desenvolvimento de novos produtos etc.”
Ativo Circulante
41. O nome é Balanço Patrimonial para demonstrar o equilíbrio entre os dois
lados: o total do Ativo (lado esquerdo do balanço) sempre é igual ao total
do Passivo + Patrimônio Líquido (lado direito do balanço).
Fica claro na marcação inserida na imagem do BP da Metisa. Na primeira
coluna de valores, referentes a 2020 da Controladora, o valor tanto do
Ativo quanto do Passivo é R$356.254.072.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
42. A Demonstração do Resultado (DRE) mostra o resultado líquido do período
(Lucro ou Prejuízo), através do confronto entre as receitas e despesas.
“Em linhas gerais, o resultado é apurado deduzindo-se das receitas todas as
despesas (inclusive os custos, que nesse momento se transformam em
despesas) que a empresa incorreu no referido período”.
Por isso, é apresentado como forma dedutiva, pois deduz-se das Receitas
as Despesas.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE)
44. Receita líquida: “Nas publicações deve-se começar a Demonstração com a
Receita Líquida, ficando a conciliação entre esse valor e a Receita Bruta
evidenciada apenas em nota explicativa”
Receita Bruta seria o total bruto vendido no período, e para chegar à
Receita Líquida são realizadas as Deduções, que basicamente incorporam
as Devoluções (cancelamentos de venda), Abatimentos (descontos
incondicionais concedidos) e Impostos sobre as vendas (que na realidade
pertencem ao governo, não à empresa, que é simplesmente uma
intermediária, responsável por cobrar do adquirente e repassar o valor ao
governo).
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
45. Da Receita Líquida se deduz o Custo das Mercadorias Vendidas ou Custo
dos Serviços Prestados, chegando no Lucro Bruto. São listados então as
Despesas Operacionais, ou seja, aquelas relacionadas com a atividade-fim
da empresa, como as Despesas de Venda e as Despesas Administrativas.
Chega-se, então, ao Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro.
O Resultado Financeiro é obtido pelo confronto entre Receitas Financeiras
e Despesas Financeiras. Somando-se ou subtraindo-se o resultado
(dependendo se for positivo ou negativo), chega-se ao Resultado antes do
Imposto de Renda e Contribuição Social. Deduzindo a provisão do Imposto
de Renda e Contribuição Social, chega-se, por fim, ao Lucro Líquido do
Exercício.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
47. Aprendemos que a Demonstração do Resultado demonstra o confronto
entre as receitas realizadas e as despesas incorridas no período. Então, o
que é abrangido na Demonstração dos Resultados Abrangentes – DRA?
As mutações que ocorreram no Patrimônio Líquido e que não passaram
pelo Resultado, desde que não decorram de transações com os
proprietários.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES (DRA)
48. A DRA inicia pelo Resultado Líquido do Exercício, retirado do final da DRE,
podendo ser lucro ou prejuízo.
Os resultados abrangentes incluem, entre outros, variações na reserva de
reavaliação quando permitidas legalmente, ganhos e perdas atuariais em
planos de pensão e ganhos e perdas derivados de conversão de
demonstrações contábeis de operações no exterior.
TÓPICO2–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P1
50. TÓPICO3 -ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS
PARTE2
Demonstração das mutações do patrimônio
líquido – DMPL
Demonstração do valor adicionado – DVA
Demonstração dos fluxos de caixa – DFC
Notas Explicativas
Relatório da auditoria, da Administração, do
Conselho fiscal
https://brainly.com.br/tarefa/52151034
51. Esta demonstração apresenta as mutações que ocorreram em todas as
contas do Patrimônio Líquido.
Com ela, consegue-se verificar o que aconteceu com a riqueza da empresa,
ou seja, de que forma houve alterações no seu capital próprio.
“Sua estrutura é bastante simples: nas colunas, são indicadas as contas
do PL (com uma coluna final para apresentar o total das contas); e nas
linhas, são apresentadas as operações que provocaram alterações das
contas do PL durante o período de apresentação”.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL
53. Demonstra quanto de riqueza foi produzida pela empresa e distribuída aos
seus funcionários, ao governo, aos proprietários e aos fornecedores de
capital.
Seu objetivo é levar à sociedade mais ampla os valores agregados pela
entidade no desenvolvimento de suas atividades. Logo, consegue-se
visualizar na DVA a riqueza que foi efetivamente gerada pela empresa e
de que forma ela foi distribuída em prol da sociedade.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA
54. Tal demonstração é gerada a partir das mesmas informações constantes na
DRE, porém com outra apresentação, pois seu foco é diferente.
É dividida em duas partes:
A primeira apresenta o cálculo do valor adicionado pela empresa, ou seja, a
riqueza gerada por ela.
A segunda parte apresenta a distribuição do valor adicionado, ou seja, de
que forma a riqueza gerada foi distribuída.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
57. A DFC busca apresentar o efeito das operações ocorridas no caixa da
empresa. Isso porque a Contabilidade mantém o registro dos eventos pelo
regime de competência, ou seja, não necessariamente há alteração no
caixa; por exemplo, no caso de uma venda à prazo, a contabilização não
envolve movimentação de recebimento em dinheiro, e sim de um direito a
receber posteriormente.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
58. Na construção da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são três os grupos
nos quais são distribuídos os eventos que afetam o caixa:
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
59. A DFC pode ser estruturada de duas formas diferentes: pelo Método Direto
ou pelo Método Indireto.
No Método Direto, apresentam-se as principais classes de pagamentos e
recebimentos divididos entre os três grupos de atividades (operacionais, de
investimento e de financiamento).
Já no Método Indireto, inicia-se pelo Lucro Líquido do Exercício,
conciliando-o com as transações que não afetaram diretamente o caixa e
equivalentes de caixa.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
Apesar de o Método Direto ser o mais fácil de
compreender pelos usuários, em geral as empresas
costumam publicar pelo Método Indireto
62. As Demonstrações Financeiras apresentam saldos contábeis de forma
estruturada, mas só olhando os valores constantes nos saldos é difícil ter
informações suficientes para uma tomada de decisão.
É aí que entram as Notas Explicativas, que apresentam a descrição sobre
qual a base utilizada para a elaboração das demonstrações financeiras,
descrevem as práticas e estimativas contábeis escolhidas pela empresa,
trazem informações adicionais sobre a composição dos saldo etc.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
NOTAS EXPLICATIVAS
63. Às vezes, a função da Nota Explicativa é simplesmente explicar os valores
que compõem o saldo presente nas Demonstrações, de forma que o
analista consiga visualizar do que realmente é composto aquele valor.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
EXEMPLO
64. O Relatório da Auditoria é obrigatório às sociedades anônimas de capital
aberto, sociedades fechadas de grande porte e alguns outros tipos de
entidade (como as instituições financeiras, por exemplo), é realizado pela
Auditoria Independente, ou seja, alheia à empresa, não submisso à gestão
da empresa.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
RELATÓRIO DA AUDITORIA
65. O principal objetivo da auditoria é a emissão de um parecer acerca das
demonstrações contábeis face aos princípios contábeis geralmente aceitos,
normas brasileiras de contabilidade, demais legislações aplicáveis e práticas
adotadas no Brasil.
São 4 os tipos de PARECERES:
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
67. O Relatório da Administração apresenta uma visão única da entidade e
suas operações, pois é nele que os administradores conversam com os
usuários das informações contábeis, tentando repassar de forma clara e
objetiva informações e conhecimentos que só eles possuem, por gerirem a
empresa e conhecerem profundamente suas especificidades, operações e
processos.
Muitas vezes é essa visão interna e detalhada que fornece informações
que suportam o entendimento das Demonstrações e Notas Explicativas
em si.
TÓPICO3–ESTRUTURADASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS–P2
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO