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M A R C
C H A G A L L .
RESUMO HISTÓRICO.
A Bíblia, em sua totalidade, aponta para uma
dimensão teológica particular e universal. O Deus
que criou a humanidade é o mesmo Deus que
elegeu o povo de Israel. Ele é o Senhor de toda a
história e de todos os povos.
O encontro entre Israel e as nações é importante
para reconhecer que também elas possuem uma
própria luz, indo na direção de Jerusalém (Is 60)
ou na direção do Messias (Mt 2,1-12), porque para
elas Deus indicou um caminho a seguir (Mt 2,9-10)
e nelas estão presentes a “Semente da Palavra” e
o Espírito Santo que enche o universo.
MISSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO.
O AT deve ser levado em consideração
como um todo. Isso significa reconhecer
que o AT tem uma palavra e valor próprio e
desempenha uma função determinante em
relação ao NT quando porém não se passa
por cima de suas características e
peculiaridades. No que diz respeito à
questão da “missão” se torna necessária e
imprescindível uma atitude de escuta.
Importante é o “envio” dos profetas, os
mensageiros de Deus. Antes de tudo emerge a
figura de Moisés. (Ex 3,14-15;4,13.28; 5,22; Nm
16,28-29;Dt 34,11;Js 24,5; 1Sm 12,8; Mi 6,4; Sl
105,26); e outros como: Samuel, Natã, Elias,
Isaias, Jeremias, Ananias, Ezequiel, Ageu,
Zacarias...
Em geral o AT, evidencia a iniciativa gratuita e
soberana de Yhwh/Deus que “envia” os
profetas como seus mensageiros ao povo de
Israel (2Rs 17,13; Jr 7,25; 25,4; 29,19;Zac 7,12;
etc.). Isto leva a considerar mais de perto 3
problemas estritamente ligados entre si: o
problema da missão profética, o problema da
A MISSÃO DOS PROFETAS.
“Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até
hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas; cada dia os
enviei, incansavelmente” (Jr 7,25). Yhwh, Deus de Israel,
manifesta sua solicitude constante para com seu povo
“enviando” os seus servos, os profetas, mas o povo nem
sempre os aceita: desde a saída do Egito e da constituição da
Aliança o povo de Israel não obedece à voz do seu Deus! (Cf Jr
11,7-8). No discurso pronunciado no templo de Jerusalém, Jr
lembra a solicitude divina de “enviar profetas” (7,25) mas logo
em seguida lembra a situação do povo: “eles não me
escutaram nem prestaram ouvidos, mas endureceram a sua
cerviz e foram piores do que seus pais. Tu dirás a eles todas
estas palavras, mas eles não te escutarão” (7,26-28). A tradição
bíblica realça freqüentemente este desprezo da Palavra de
Deus e da missão profética: o povo não quer ouvir a
mensagem de Deus pregada pelos profetas (Ez 33,31-32).
Os próprios “enviados” têm a mesma
dificuldade: Moisés exige sinais para dar
credibilidade à sua missão (Ex 3,11ss.) tenta
rejeitá-la (Ex 4,13) ou se queixa com amargura
(Ex 5,22); Jeremias coloca objeções antes de
aceitar (Jr 1,6), só Isaías se prontifica dizendo:
“Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Em termos
gerais os profetas desempenham a missão de
serem portadores da Palavra de Deus numa
situação determinada, mas a partir do contexto
da Aliança. Por isso quando o povo esquece a
Aliança, Deus “envia” os profetas para que o
povo lembre dos compromissos assumidos e
mude o seu comportamento. Essa mudança de
ISRAEL E AS NAÇÕES.
Segundo o AT o mundo se divide em 2 partes: de um
lado está Israel, o povo de Deus, e do outro estão as
nações representam para Israel uma contínua ameaça
política e religiosa. as nações (Dt 32,8-9). As nações
representam para Israel uma contínua ameaça política e
religiosa.
Ameaça política:
Israel quase sempre está envolvido nas turbulências dos
povos que se enfrentam por questões de prestígio ou
pela posse da terra: egípcios, cananeus, madianitas,
filisteus etc. com o resultado de ter hostilidades com os
pequenos reinos vizinhos e a submissão às grandes
potências internacionais (Egito Assíria, Babilônia).
Ameaça religiosa:
Diante do povo de Deus os outros povos representam
também a “idolatria” que seduz e tiraniza. Israel lembra
que seus ancestrais eram idólatras (Js 24,2) e sofre a
mesma tentação ao longo da história. Frequentemente
se entrega aos deuses cananeus (Jz 2,11s), o rei
Salomão construtor do templo constrói também
santuários para os deuses nacionais dos países
vizinhos (1Rs 11,5-8). A mensagem universal do AT são
inúmeras.
A missão propriamente dita faz parte do último
capítulo da história da salvação: cabe à Igreja
(=comunidade escatológica) desempenhá-la a partir do
testemunho do AT. A igreja não pode esquecer que é
Deus quem convoca as nações através do seu povo.
Somente a intervenção divina faz de Israel “luz das
nações”.
A MISSÃO NO NOVO TESTAMENTO
É bom deixar claro desde o começo
que o NT não apresenta uma visão
uniforme da missão, mas cada
escrito tem sua própria maneira de
tratar a questão, de modo que é
preciso tomar consciência de que
estamos diante de uma variedade
de enfoques, de modelos e de
teologias da missão. Isso nos leva a
considerar a perspectiva de cada
JESUS E A MISSÃO DA IGREJA.
A pessoa e o ministério de Jesus foram o
catalisador que provocou o impulso
cristão para a missão no Novo
Testamento e na igreja primitiva. Nele
tem sua fonte a perspectiva
universalista do cristianismo primitivo .
Mas, olhando cuidadosamente para os
dados bíblicos, estes revelam que o
impulso missionário não procedeu de
Jesus na forma de um programa
missionário explícito, preciso e
Dois fatos ajudam a pensar que Jesus não foi
missionário enviado aos gentios. Primeiro,
os relatos sobre os encontros de Jesus com
os gentios são relativamente escassos, e há
provas de que a sua missão concentrou-se
na comunidade de Israel. Segundo, quase
todos os encargos de missão universal
dados por Jesus, que se encontram nos
evangelhos, apresentam-se no contexto
pós-pascal.
Portanto, os evangelhos não oferecem provas
firmes de que Jesus, durante a sua vida,
tenha se dedicado à missão universal em
sentido explícito, nem que ordenara a seus
discípulos fazê-lo assim. Esta é a hipótese
que afirma Donal Senior no capítulo II Los
fundamentos de la misión en el Nuevo
Testamento em seu livro Bíblia y Misión
A TEOLOGIA DA MISSÃO DE PAULO.
A partir da sua própria experiência de conversão,
Paulo esteve convencido de que o Deus de Israel
exerce sua soberania sobre a criação e sobre
todos os povos, chamando a todos à salvação por
meio de Jesus Cristo.
Este é o ponto principal da teologia paulina sobre a
missão. “Ou acaso ele é Deus só dos judeus? Não
é também das nações? É certo que também das
nações, pois há um só Deus, que justificará os
circuncisos pela fé e também os incircuncisos
através da fé.” (Rom 3,29-30)
A pessoa de Jesus, seu impacto na vida de Paulo,
depois de seu encontro com Ele, é outro elemento
importante para entender a teologia paulina sobre
a missão. Para Paulo, era mais importante saber
A convicção de Paulo acerca da identidade de
Jesus como Messias exaltado é outra chave
de leitura para descobrir a teologia paulina
sobre a missão. Jesus Cristo exercia sua
função messiânica por meio da sua morte e
ressurreição. A missão redentora de Jesus
Cristo tinha o mesmo alcance que o dom
gratuito que Deus faz da salvação. A morte
salvadora de Jesus é para todos por igual,
tanto para judeus que para gentios.
“Agora, porém, independentemente da Lei, se
manifestou a justiça de Deus, testemunhada
pela Lei e pelos profetas, justiça de Deus
que opera pela fé em Jesus Cristo, em favor
de todos os que crêem – pois não há
diferença, visto que todos pecaram e todos
estão privados da glória de Deus- e são
justificados gratuitamente, por sua graça,
em virtude da redenção realizada em Cristo
Jesus.” (Rom 3, 21-24)
As cartas de Colossenses e Efésios
afirmam a de Cristo sobre todo o
universo.
Paulo foi apóstolo dos gentios e
evangelizador além-fronteiras. Seu
trabalho missionário estendeu-se
pela Ásia Menor, Grécia e Roma. A
raiz central de sua missão universal
era a fé pessoal em Jesus Cristo
como salvador do mundo. Uma fé
baseada na sua própria experiência
de conversão.
FUNDAMENTO ECLESIOLÓGICO DA MISSÃO
Igreja e missão estão intimamente unidas. A
Igreja nasce e é para ser instrumento da
missão, sua vocação é a missão. A missão
nasce com a Igreja para ser instrumento do
Reino de Deus anunciado por Jesus Cristo.
“A Igreja peregrina é, por sua natureza,
missionária, visto que tem a sua origem,
segundo o desígnio de Deus Pai, na
‘missão’ do Filho e do Espírito Santo” Esta
vocação missionária da Igreja vem desde o
mandato de Cristo de anunciar sua Boa
Notícia de Salvação a todos os povos e
nações. Os quatro evangelhos e o livro dos
Atos dos Apóstolos recolhem este mandato
missionário de Jesus.
Segundo: GONZÁLEZ LAMADRID, As
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FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA MISSÃO

  • 1. M A R C C H A G A L L .
  • 2. RESUMO HISTÓRICO. A Bíblia, em sua totalidade, aponta para uma dimensão teológica particular e universal. O Deus que criou a humanidade é o mesmo Deus que elegeu o povo de Israel. Ele é o Senhor de toda a história e de todos os povos. O encontro entre Israel e as nações é importante para reconhecer que também elas possuem uma própria luz, indo na direção de Jerusalém (Is 60) ou na direção do Messias (Mt 2,1-12), porque para elas Deus indicou um caminho a seguir (Mt 2,9-10) e nelas estão presentes a “Semente da Palavra” e o Espírito Santo que enche o universo.
  • 3. MISSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO. O AT deve ser levado em consideração como um todo. Isso significa reconhecer que o AT tem uma palavra e valor próprio e desempenha uma função determinante em relação ao NT quando porém não se passa por cima de suas características e peculiaridades. No que diz respeito à questão da “missão” se torna necessária e imprescindível uma atitude de escuta.
  • 4. Importante é o “envio” dos profetas, os mensageiros de Deus. Antes de tudo emerge a figura de Moisés. (Ex 3,14-15;4,13.28; 5,22; Nm 16,28-29;Dt 34,11;Js 24,5; 1Sm 12,8; Mi 6,4; Sl 105,26); e outros como: Samuel, Natã, Elias, Isaias, Jeremias, Ananias, Ezequiel, Ageu, Zacarias... Em geral o AT, evidencia a iniciativa gratuita e soberana de Yhwh/Deus que “envia” os profetas como seus mensageiros ao povo de Israel (2Rs 17,13; Jr 7,25; 25,4; 29,19;Zac 7,12; etc.). Isto leva a considerar mais de perto 3 problemas estritamente ligados entre si: o problema da missão profética, o problema da
  • 5. A MISSÃO DOS PROFETAS. “Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas; cada dia os enviei, incansavelmente” (Jr 7,25). Yhwh, Deus de Israel, manifesta sua solicitude constante para com seu povo “enviando” os seus servos, os profetas, mas o povo nem sempre os aceita: desde a saída do Egito e da constituição da Aliança o povo de Israel não obedece à voz do seu Deus! (Cf Jr 11,7-8). No discurso pronunciado no templo de Jerusalém, Jr lembra a solicitude divina de “enviar profetas” (7,25) mas logo em seguida lembra a situação do povo: “eles não me escutaram nem prestaram ouvidos, mas endureceram a sua cerviz e foram piores do que seus pais. Tu dirás a eles todas estas palavras, mas eles não te escutarão” (7,26-28). A tradição bíblica realça freqüentemente este desprezo da Palavra de Deus e da missão profética: o povo não quer ouvir a mensagem de Deus pregada pelos profetas (Ez 33,31-32).
  • 6. Os próprios “enviados” têm a mesma dificuldade: Moisés exige sinais para dar credibilidade à sua missão (Ex 3,11ss.) tenta rejeitá-la (Ex 4,13) ou se queixa com amargura (Ex 5,22); Jeremias coloca objeções antes de aceitar (Jr 1,6), só Isaías se prontifica dizendo: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Em termos gerais os profetas desempenham a missão de serem portadores da Palavra de Deus numa situação determinada, mas a partir do contexto da Aliança. Por isso quando o povo esquece a Aliança, Deus “envia” os profetas para que o povo lembre dos compromissos assumidos e mude o seu comportamento. Essa mudança de
  • 7. ISRAEL E AS NAÇÕES. Segundo o AT o mundo se divide em 2 partes: de um lado está Israel, o povo de Deus, e do outro estão as nações representam para Israel uma contínua ameaça política e religiosa. as nações (Dt 32,8-9). As nações representam para Israel uma contínua ameaça política e religiosa. Ameaça política: Israel quase sempre está envolvido nas turbulências dos povos que se enfrentam por questões de prestígio ou pela posse da terra: egípcios, cananeus, madianitas, filisteus etc. com o resultado de ter hostilidades com os pequenos reinos vizinhos e a submissão às grandes potências internacionais (Egito Assíria, Babilônia).
  • 8. Ameaça religiosa: Diante do povo de Deus os outros povos representam também a “idolatria” que seduz e tiraniza. Israel lembra que seus ancestrais eram idólatras (Js 24,2) e sofre a mesma tentação ao longo da história. Frequentemente se entrega aos deuses cananeus (Jz 2,11s), o rei Salomão construtor do templo constrói também santuários para os deuses nacionais dos países vizinhos (1Rs 11,5-8). A mensagem universal do AT são inúmeras. A missão propriamente dita faz parte do último capítulo da história da salvação: cabe à Igreja (=comunidade escatológica) desempenhá-la a partir do testemunho do AT. A igreja não pode esquecer que é Deus quem convoca as nações através do seu povo. Somente a intervenção divina faz de Israel “luz das nações”.
  • 9. A MISSÃO NO NOVO TESTAMENTO É bom deixar claro desde o começo que o NT não apresenta uma visão uniforme da missão, mas cada escrito tem sua própria maneira de tratar a questão, de modo que é preciso tomar consciência de que estamos diante de uma variedade de enfoques, de modelos e de teologias da missão. Isso nos leva a considerar a perspectiva de cada
  • 10. JESUS E A MISSÃO DA IGREJA. A pessoa e o ministério de Jesus foram o catalisador que provocou o impulso cristão para a missão no Novo Testamento e na igreja primitiva. Nele tem sua fonte a perspectiva universalista do cristianismo primitivo . Mas, olhando cuidadosamente para os dados bíblicos, estes revelam que o impulso missionário não procedeu de Jesus na forma de um programa missionário explícito, preciso e
  • 11. Dois fatos ajudam a pensar que Jesus não foi missionário enviado aos gentios. Primeiro, os relatos sobre os encontros de Jesus com os gentios são relativamente escassos, e há provas de que a sua missão concentrou-se na comunidade de Israel. Segundo, quase todos os encargos de missão universal dados por Jesus, que se encontram nos evangelhos, apresentam-se no contexto pós-pascal. Portanto, os evangelhos não oferecem provas firmes de que Jesus, durante a sua vida, tenha se dedicado à missão universal em sentido explícito, nem que ordenara a seus discípulos fazê-lo assim. Esta é a hipótese que afirma Donal Senior no capítulo II Los fundamentos de la misión en el Nuevo Testamento em seu livro Bíblia y Misión
  • 12. A TEOLOGIA DA MISSÃO DE PAULO. A partir da sua própria experiência de conversão, Paulo esteve convencido de que o Deus de Israel exerce sua soberania sobre a criação e sobre todos os povos, chamando a todos à salvação por meio de Jesus Cristo. Este é o ponto principal da teologia paulina sobre a missão. “Ou acaso ele é Deus só dos judeus? Não é também das nações? É certo que também das nações, pois há um só Deus, que justificará os circuncisos pela fé e também os incircuncisos através da fé.” (Rom 3,29-30) A pessoa de Jesus, seu impacto na vida de Paulo, depois de seu encontro com Ele, é outro elemento importante para entender a teologia paulina sobre a missão. Para Paulo, era mais importante saber
  • 13. A convicção de Paulo acerca da identidade de Jesus como Messias exaltado é outra chave de leitura para descobrir a teologia paulina sobre a missão. Jesus Cristo exercia sua função messiânica por meio da sua morte e ressurreição. A missão redentora de Jesus Cristo tinha o mesmo alcance que o dom gratuito que Deus faz da salvação. A morte salvadora de Jesus é para todos por igual, tanto para judeus que para gentios. “Agora, porém, independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos profetas, justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo, em favor de todos os que crêem – pois não há diferença, visto que todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus- e são justificados gratuitamente, por sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus.” (Rom 3, 21-24)
  • 14. As cartas de Colossenses e Efésios afirmam a de Cristo sobre todo o universo. Paulo foi apóstolo dos gentios e evangelizador além-fronteiras. Seu trabalho missionário estendeu-se pela Ásia Menor, Grécia e Roma. A raiz central de sua missão universal era a fé pessoal em Jesus Cristo como salvador do mundo. Uma fé baseada na sua própria experiência de conversão.
  • 15. FUNDAMENTO ECLESIOLÓGICO DA MISSÃO Igreja e missão estão intimamente unidas. A Igreja nasce e é para ser instrumento da missão, sua vocação é a missão. A missão nasce com a Igreja para ser instrumento do Reino de Deus anunciado por Jesus Cristo. “A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na ‘missão’ do Filho e do Espírito Santo” Esta vocação missionária da Igreja vem desde o mandato de Cristo de anunciar sua Boa Notícia de Salvação a todos os povos e nações. Os quatro evangelhos e o livro dos Atos dos Apóstolos recolhem este mandato missionário de Jesus. Segundo: GONZÁLEZ LAMADRID, As tradições históricas do AT e NT.