HESÍODO APRESENTA EM SEU POEMA AS GERAÇÕES DIVINAS, DESDE A CRIAÇÃO DO COSMOS ATÉ A CRIAÇÃO DO HOMEM. O TEXTO INICIA COM UM HINO ÀS MUSAS, SEGUIDO PELA DESCRIÇÃO DOS DEUSES PRIMORDIAIS E SUAS RESPECTIVAS GERAÇÕES, ATÉ CHEGAR A ZEUS COMO REI DOS DEUSES.
1. A ORIGEM DOS DEUSES
LITERATURA ANTIGA
PROFESSOR MÁRIO JÚNIOR
2. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
HESÍODO
CONTEXTO HISTÓRICO
ANÁLISE DA OBRA
PROÊMIO
NARRAÇÃO DA GENELOGIA DOS DEUSES
CONCLUSÃO
RESUMO
3. INTRODUÇÃO
Teogonia é uma obra da
literatura antiga. O texto
é atribuído a Hesíodo.
Essa obra é muito
importante para o
entendimentos dos
grandes clássicos da
mitologia grega, como
por exemplo, Ilíada e
Odisseia.http://projetoquem.com.br/index.php?lang=
pt-br&menu=3&submenu=761&detalhe=Txt2
4. IMPORTÂNCIA DA TEOGONIA
Odisseia é, ao lado de Ilíada, um dos principais poemas
épicos da Grécia Antiga. As obras foram atribuídas a
Homero.
Em ambas as obras, o leitor vai se deparar com textos que
apresentam concílios de Deuses. Muitas vezes, os nomes
surgem bruscamente e isso pode causar incompreensão.
Além dessas obras, muitas outras estão ligadas diretamente
às divindades, como por exemplo, as tragédias: Medeia,
Ifigénia em Áulide, Édipo Rei.
As divindades clássicas apresentavam características,
poderes e vontades individualizadas, o que, por si, torna
essencial para o entendimento das obras clássicas o seu
estudo prévio. Daí, a importância do estudo da Teogonia.
5. Hesíodo descreve a criação do mundo e a
seguir relaciona, cronologicamente, cada
uma das gerações divinas.
Nesse mito, as divindades representam
fenômenos ou aspectos básicos da
natureza humana, expressando assim as
ideias dos primeiros gregos sobre a
constituição do universo.
Os hinos apresentam a descrição da
origem do mundo, que se desenvolve com
geração sucessiva dos deuses.
Um a um os Deuses são descritos, com
suas respectivas características, poderes
e vontades genealogia.
6.
7. HESÍODO APRESENTA EM SEU
POEMA AS GERAÇÕES DIVINAS,
DESDE A CRIAÇÃO DO COSMOS ATÉ
A CRIAÇÃO DO HOMEM.
ESSE CONHECIMENTO SOBRE OS
DEUSES É A BASE PARA QUE
POSSAMOS COMPREENDER AS
OBRAS CLÁSSICAS.
8. Teogonia significa "o nascimento dos deuses“. Por ela,
os gregos pretendiam entender o mundo. Trata-se de
um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros
dactilicos.
Hexâmetro datílico ou hexâmetro heróico é uma
forma de métrica poética ou esquema rítmico com
alternância de versos longos e breves.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hex%C3%A2
metro_dact%C3%ADlico
9. HESÍODO
Viveu aproximadamente no ano
800 a.C. na Beócia, no centro da
Grécia.
Os poemas de Hesíodo e
Homero são a base da cultura e
da religião dos gregos antigos.
Hesíodo viveu parte de sua vida
no sopé do monte Helicon, na
aldeia de Ascra. Com a morte do
pai, perdeu partes dessas terras
para seu irmão Perses, em
conluio com juízes locais.
http://www.miniweb.com.br/Ciencias/Artig
os/ciencia_grega.html
https://hojemacau.com.mo/2016/
08/16/hesiodo-a-aurora-do-eu-
poetico/
10. Alguns estudiosos enxergaram em Perses uma criação
literária, um recurso utilizado para a moralização
desenvolvida por Hesíodo em sua obra Trabalhos e Dias.
Os relatos antigos apresentam a ideia de que Hesíodo tenha
viajado por toda a região rural entretendo as pessoas com
uma narrativa sobre si próprio. A dúvida que persiste é se a
narrativa é verdadeira ou fictícia.
Quando vivia nas terras do pai, Hesíodo reclamava muito
da pobreza. Porém foi percorrendo a região que, aos poucos
foi conhecendo a poesia oral e as frases populares sobre os
mitos.
11. Um dos eventos que marcou sua vida, foi uma viagem
para Cálcis, na ilha de Eubéia (na costa grega), onde foi
participar dos jogos funerários realizados em honra de
Anfidamos, onde foi o ganhador do prêmio.
Segundo os relatos antigos, foi durante a atividade de
pastor que Hesíodo encontrou inspiração para sua obra
Teogonia, iniciando pelo mito das Musas que com ele
conversaram e ensinaram a verdade de tudo.
12. Contexto Histórico
Ano: a data exata dos textos apresenta divergências,
mas o consenso entre os pesquisadores é que os
poemas foram criados por volta do século VIII A.C..
GRÉCIA VIII A.C.
Crescimento populacional e grande transformação social, cultural, econômica
e política.
Devido a esse crescimento, a Grécia se expande para o mar Egeu, Mediterrâneo
e parte da Europa, iniciando a colonização grega. Inicia-se a atividade comercial
e industrial, que por sua vez introduz na cultura grega a moeda, a escrita,
criação de leis.
Drácon: Primeiro legislador que introduziu as leis escritas na Grécia.
Sólon: que vai reformar a legislação abolindo escravidão por dividas, introduzir
a moeda e criar o voto censitário.
13. A GRANDE DIVERSIDADE DE CULTOS
CULTO DOMÉSTICO – em casa, para honrar
os seus antepassados e prestar culto às
divindades que protegiam o lar.
O CULTO CÍVICO – atividades culturais e
desportivas dedicadas aos deuses protetores
da pólis. No caso de Atenas, o culto principal
era dirigido à deusa Atena.
CULTO PAN-HELÉNICO – nos santuários
nacionais atraíam peregrinos de todo o
mundo grego para cultuar Apolo em Delfos e
Zeus em Olímpia.
Santuário de Delfos
http://ciclo.blogs.sapo.pt/8512.html
14. O teatro grego criado em V A.C. tentava explicar a vida
humana através dos mitos, com a dramatização das
tragédias.
Os grandes autores de tragédia do século V a. C., são
Esquilo (Fig. 8), Sófocles e Eurípedes. As suas obras
retratam os sentimentos, conflitos e paixões humanas
face à impiedade dos deuses.
Diante de tantas transformações, Teogonia, no século
VIII A. C. busca a origem de tudo, apresentando os
Deuses e suas genealogias.
16. Estrutura
O poema inicia-se com um proêmio: Hino às Musas.
A Teogonia pode ser dividida em três momentos:
•A origem do mundo ou cosmogonia.
•A origem dos deuses e seus descendentes.
•Zeus assume o poder.
Hexâmetro datílico ou hexâmetro heróico. Poema cantado.
Autor-narrador – no proêmio, o autor incita os gregos a cantar às musas.
No segundo canto, inicia-se a genealogia dos Deuses. A partir desse
momento, o texto é, exclusivamente, em 3ª pessoa, com narrador
onisciente.
17. O POEMA
Pelas Musas heliconíades comecemos a cantar.
Elas têm grande e divino o monte Hélicon,
em volta da fonte violácea com pés suaves
dançam e do altar do bem forte filho de Crono.
Banharam a tenra pele no Permesso
ou na fonte do Cavalo ou no Olmio divino
e irrompendo com os pés fizeram coros
belos ardentes no ápice do Hélicon.
Daí precipitando-se ocultas por muita névoa
vão em renques noturnos lançando belíssima voz,
hineando Zeus porta-égide, a soberana Hera
de Argos calçada de áureas sandálias,
Atena de olhos glaucos virgem de Zeus porta-égide,
o luminoso Apoio, Ártemis verte-flechas,
Posídon que sustém e treme a terra,
Têmis veneranda, Afrodite de olhos ágeis,
Hebe de áurea coroa, a bela Dione,
Aurora, o grande Sol, a Lua brilhante,
[....]
Trecho do Proêmio: hino às Musas
Esse pequeno trecho do Poema
revela muito da estrutura do poema:
- O formato hexâmetro dactilico
(versos longos e curtos);
- Ausência de estrofes( não havia na
época); e
- Ausência de rimas.
18. Estudo do Proêmio
Proêmio: hino às Musas
Pelas Musas heliconíades comecemos a cantar.
Elas têm grande e divino o monte Hélicon,
em volta da fonte violácea com pés suaves
dançam e do altar do bem forte filho de Crono.
Banharam a tenra pele no Permesso
ou na fonte do Cavalo ou no Olmio divino
e irrompendo com os pés fizeram coros
belos ardentes no ápice do Hélicon.
[...]
Hesíodo começa seu poema com
o Hino às Musas, enaltecendo-as
por sua origem no monte
Helicon,o qual, para o poeta, é
ser divino.
DIVIDIDO EM TRÊS PARTES:
1- Origem das musas e uma pequena narrativa.
2- Revelações.
2- Hino celebrando as Musas.
Parte I do Proêmio
19. Na continuação dessa primeira parte do Proêmio, há uma narração de como as
musas atuavam. O texto mostra que as musas precipitavam-se , elas eram a
névoa e laçavam belíssima voz. Na sequência, canta a atuação e algumas
características de outros deuses.
[...]
Daí precipitando-se ocultas por muita névoa
vão em renques noturnos lançando belíssima voz,
hineando Zeus porta-égide, a soberana Hera
de Argos calçada de áureas sandálias,
Atena de olhos glaucos virgem de Zeus porta-égide,
o luminoso Apoio, Ártemis verte-flechas,
Posídon que sustém e treme a terra,
Têmis veneranda, Afrodite de olhos ágeis,
Hebe de áurea coroa, a bela Dione,
Aurora, o grande Sol, a Lua brilhante,
Leto, Jápeto, de curvo pensar,
Terra, o grande Oceano, a Noite negra
e o sagrado ser dos outros imortais sempre vivos.
[...]
20. Parte II do Proêmio
Nessa parte do Poema, Hesíodo celebras as Musas. Inicia-se seu poema
revelando que teve contato com elas, e que elas o ensinaram seu belo canto.
Revela-se nesse, trecho, que os pastores sabem muitas mentiras. Que isso
havia sido revelado a ele pelas próprias musas.
[...]
Elas um dia a Hesíodo ensinaram belo canto
quando pastoreava ovelhas ao pé do Hélicon divino.
Esta palavra primeiro disseram-me as Deusas
Musas olimpíades, virgens de Zeus porta-égide:
“Pastores agrestes, vis infâmias e ventres só,
sabemos muitas mentiras dizer símeis aos fatos
e sabemos, se queremos, dar a ouvir revelações”.
[...]
21. Parte III do Proêmio
[...]
Eia! pelas Musas comecemos, elas a Zeus pai
hineando alegram o grande espírito no Olimpo
dizendo o presente, o futuro e o passado
vozes aliando. Infatigável flui o som
das bocas, suave. Brilha o palácio do pai
Zeus troante quando a voz lirial das Deusas
espalha-se, ecoa a cabeça do Olimpo nevado
e o palácio dos imortais. Lançando voz imperecível
o ser venerando dos Deuses primeiro gloriam no canto
dês o começo: os que a Terra e o Céu amplo geraram
e os deles nascidos Deuses doadores de bens,
depois Zeus pai dos Deuses e dos homens,
no começo e fim do canto hineiam as Deusas
o mais forte dos Deuses e o maior em poder,
e ainda o ser de homens e de poderosos Gigantes.
[...]
Nesse trecho, inicia-se a
celebração às Musas. Inicia-se
com um convite a cantar hinos
para alegra o grande espírito
do Olimpo. Na sequência,
uma série de elogios aos
deuses, e as musas são
responsabilizadas pelo canto
no começo e fim.
22. Continuação da parte III do Proêmio
[...]
Alegrai, filhas de Zeus, dai ardente canto,
gloriai o sagrado ser dos imortais sempre vivos,
os que nasceram da Terra e do Céu constelado,
os da Noite trevosa, os que o salgado Mar criou.
Dizei como no começo Deuses e Terra nasceram,
os Rios, o Mar infinito impetuoso de ondas,
os Astros brilhantes e o Céu amplo em cima.
[...]
Nesse trecho, mais uma
revelação: As musas são
filhas de Zeus e cantam
para alegrar o pai.
Narrando, de forma
superficial o nascimento de
como deuses e terra
nasceram.
23. Os Deuses primordiais
[...]
Sim bem primeiro nasceu Caos, depois também
Terra de amplo seio, de todos sede irresvalável sempre,
dos imortais que têm a cabeça do Olimpo nevado,
e Tártaro nevoento no fundo do chão de amplas vias,
e Eros: o mais belo entre Deuses imortais,
solta-membros, dos Deuses todos e dos homens todos
ele doma no peito o espírito e a prudente vontade.
Do Caos Érebos e Noite negra nasceram.
Da Noite aliás Éter e Dia nasceram,
gerou-os fecundada unida a Érebos em amor.
Terra primeiro pariu igual a si mesma
Céu constelado, para cercá-la toda ao redor
e ser aos Deuses venturosos sede irresvalável sempre.
[...]
Segue-se, daí, a narração a origem dos primeiros deuses, que personificavam
os elementos primordiais do Universo: Caos, o vazio primitivo; Gaia, a
terra; Urano, o Céu, Eros, a atração amorosa.
24. [...] Filhos do Céu e da terra
Pariu ainda os Ciclopes de soberbo coração:
Trovão, Relâmpago e Arges de violento ânimo
que a Zeus deram o trovão e forjaram o raio.
Eles no mais eram comparáveis aos Deuses,
único olho bem no meio repousava na fronte.
Ciclopes denominava-os o nome, porque neles
circular olho sozinho repousava na fronte.
Vigor, violência e engenho possuíam na ação.
[...]
[...]
Outros ainda da Terra e do Céu nasceram,
três filhos enormes, violentos, não nomeáveis.
Cotos, Briareu e Giges, assombrosos filhos.
Deles, eram cem braços que saltavam dos ombros,
improximáveis; cabeças de cada um cinqüenta
brotavam dos ombros, sobre os grossos membros.
Vigor sem limite, poderoso na enorme forma
[...]
Do Caos, provêm todos os
males que atormentam a
vida humana; os mais
importantes deles são os
terríveis filhos da deusa
Noite. Na família do deus
Mar há monstros de
estranhas formas, que
habitam as águas marinhas
e as regiões subterrâneas.
Na família do Céu há a
sucessão dos reis divinos
Cronos e Zeus.
25. História do Céu e de Crono
Quantos da Terra e do Céu nasceram,
filhos os mais temíveis, detestava-os o pai
dês o começo: tão logo cada um deles nascia
a todos ocultava, à luz não os permitindo,
na cova da Terra. Alegrava-se na maligna obra
o Céu. Por dentro gemia a Terra prodigiosa
atulhada, e urdiu dolosa e maligna arte.
[...]
Crono também era filho de Urano (Céu) e Gaia o
(Terra).
Da união deles nasceram primeiro seis meninos e
seis meninas, os Titãs e as Titânides., todos de
natureza divina, como seus pais. Eles também
tiveram filhos.
Um deles, Hiperíon, uniu-se à sua irmã Téia, e
geraram Hélio, o Sol, e Selene, a Lua, além de Eo, a
Aurora. Jápeto, casou-se com Clímene, uma filha
de Oceano. Ela lhe deu quatro filhos, entre eles
Prometeu..
URANO
GAIA
https://fenixdefogo.wordpress.c
om/tag/urano-e-gaia/
26. Urano e Gaia conceberam ainda seres monstruosos como os Ciclopes, que só
tinham um olho, bem redondo, no meio da testa, e os Cem-Braços, monstros
gigantescos e violentos. Os monstros viviam no Tártaro, nenhum deles podia
ver a luz do dia, porque seu pai os proibia de sair. Gaia queria libertar os
filhos, e pediu ajuda aos Titãs, porém, apenas Cronos respondeu.
[...]
Filhos meus e do pai estólido, se quiserdes
ter-me fé, puniremos o maligno ultraje de vosso
pai, pois ele tramou antes obras indignas”.
Assim falou e a todos reteve o terror, ninguém
vozeou. Ousado o grande Crono de curvo pensar
devolveu logo as palavras à mãe cuidadosa:
“Mãe, isto eu prometo e cumprirei
a obra, porque nefando não me importa o nosso
pai, pois ele tramou antes obras indigna.
[...]
http://spotmitologia.blogspot.com.br/
27. [...]
Da tocaia o filho alcançou com a mão
esquerda, com a destra pegou a prodigiosa foice
longa e dentada. E do pai o pênis
ceifou com ímpeto e lançou-o a esmo
para trás.
[...]
E assim, Crono com uma foice,
castra seu pai e lança seu pênis ao
mar.
[...]
O pênis, tão logo cortando-o com o aço
atirou do continente no undoso mar,
aí muito boiou na planície, ao redor branca
espuma da imortal carne ejaculava-se, dela
uma virgem criou-se.
[...]
Dos salpicos de sangue sobre a Terra
nasceram as Erínias punitivas, os
Gigantes e as ninfas dos Freixos. O
membro cortado ejacula pela última vez,
e da espuma nasce uma virgem, Afrodite,
deusa da beleza e do amor.
https://mundoestranho.abril.com.br/cultura
/quais-sao-os-principais-deuses-gregos/
28. Os versos seguintes (211 a 452) abrangem Os Filhos
da Noite, A Linhagem do Mar, A Linhagem do Céu e
Hino a Hécate, onde são descritas a genealogia dos
deuses.
Os Filhos da Noite
Noite pariu hediondo Lote, Sorte negra
e Morte, pariu Sono e pariu a grei de Sonhos.
A seguir Escárnio e Miséria cheia de dor.
Com nenhum conúbio divina pariu-os Noite
trevosa.
As Hespérides que vigiam além do ínclito Oceano
belas maçãs de ouro e as árvores frutiferantes
pariu e as Partes e as Sortes que punem sem dó:
A noite (Nix) gerou muitos males,
entre eles: a morte, o escárnio, a
miséria.
Nos versos segintes, verems que
apesar de ter parido o Amor, a
noite pario também, o Engano, a
Velhice e Eris de ânimo cruel.
Éris, por sua vez, pariu Fadiga
cheia de dor.
29. [...]
Éris hedionda pariu Fadiga cheia de dor,
Olvido, Fome e Dores cheias de lágrimas,
Batalhas, Combates, Massacres e Homicídios,
Litígios, Mentiras, Falas e Disputas,
Desordem e Derrota conviventes uma da outra,
e Juramento, que aos sobreterrâneos homens
muito arruina quando alguém adrede perjura.
[...]
http://revolutionnerd.blogspot.com.br/2015/04/a-grande-divisao.html
30. A linhagem do Mar
O Mar gerou Nereu sem mentira nem olvido,
filho o mais velho, também o chamam Ancião
porque infalível e bom, nem os preceitos
olvida mas justos e bons desígnios conhece.
Amante da Terra gerou também o grande Espanto
e o viril Fórcis e Ceto de belas faces
e Euríbia que nas entranhas tem ânimo de aço.
[...]
A linhagem do Céu
Tétis gerou de Oceano os rios rodopiantes:
Nilo, Alfeu, Erídano de rodopios profundos,
Estrímon, Meandro, Istro de belo fluir,
Fase, Reso, Aquelôo de rodopios de prata,
Nesso, Ródio, Haliácmon, Sete-bocas,
Granico, Esepo, Simoente divino,
Peneu, Hermo, Caico bem-fluente,
Sangário grande, Ládon, Partênio,
Eveno, Árdesco e Escamandro divino.
E pariu a sagrada geração de filhas
que pela terra adolescem homens com Apoio rei
e com os Rios e que têm de Zeus esta honra:
[...]
Nesses trechos, segue-se a descrição
da genealogia dos Deuses. Observe
que a natureza continua a ser criada,
e com status de Deus.
Téia gerou o grande Sol, a Lua brilhante
e Aurora que brilha a todos nós
sobreterrâneos
e aos Deuses imortais que têm o céu amplo,
gerou-os submetida a Hipérion em amor.
[...]
Na leitura do poema, nos trechos que
narram a linhagem do Mar, revele-as
que mar e terra viraram amantes.
31. Hino a Hécate
Febe entrou no amoroso leito de Coios
e fecundou a Deusa o Deus em amor,
ela gerou Leto de negro véu, a sempre doce,
boa aos homens e aos Deuses imortais,
doce dês o começo, a mais suave no Olimpo
[...]
Hécate foi gerada por Perses. Esse trecgo da
Teogonia conta que sempre que homem
invoca Hécate, e oferece sacrifícios
conforme os ritos,este terá muita honra.
32. O nascimento de Zeus
Réia submetida a Crono pariu brilhantes filhos:
Héstia, Deméter e Hera de áureas sandálias,
o forte Hades que sob o chão habita um palácio
com impiedoso coração, o troante Treme-terra
e o sábio Zeus, pai dos Deuses e dos homens,
sob cujo trovão até a ampla terra se abala.
E engolia-os o grande Crono tão logo cada um
do ventre sagrado da mãe descia aos joelhos,
tramando-o para que outro dos magníficos Uranidas
não tivesse entre os imortais a honra de rei.
[...]
http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.
br/2010/06/cronos.html
Réia pediu ajuda aos pais, Céu
e Terra, e conspiraram contra
Cronos.
33. [...] Réia agarrou-a longa aflição.
Mas quando a Zeus pai dos Deuses e dos homens
ela devia parir, suplicou-lhe então aos pais queridos,
aos seus, à Terra e ao Céu constelado,
comporem um ardil para que oculta parisse
o filho, e fosse punido pelas Erínias do pai
e filhos engolidos o grande Crono de curvo pensar.
Eles escutaram e atenderam à filha querida
e indicaram quanto era destino ocorrer
ao rei Crono e ao filho de violento ânimo.
Enviaram-na a Licto, gorda região de Creta,
quando ela devia parir o filho de ótimas armas,
o grande Zeus, e recebeu-o Terra prodigiosa
na vasta Creta para nutri-lo e criá-lo.
Aí levando-o através da veloz noite negra atingiu
primeiro Licto, e com ele nas mãos escondeu-o
em gruta íngreme sob o covil da terra divina
no monte das Cabras denso de árvores.
[...]
Com a ajuda de Urano e Gaia,
Réia concebe um filho
poderoso, e o esconde longe
dos olhos de Cronos
Réia engana Cronos e lhe
entrega uma pedra no lugar do
filho.
http://www.geocities.ws/eros_x111/mit-
fcronos.htm
34. A História de Prometeu
Jápeto desposou Clímene de belos tornozelos
virgem Oceanína e entraram no mesmo leito.
Ela gerou o filho Atlas de violento ânimo,
pariu o sobreglorioso Menécio e Prometeu
astuto de iriado pensar e o sem-acerto Epimeteu
que foi um mal dês o começo aos homens come-pão,
pois primeiro aceitou de Zeus moldada a mulher
virgem. Ao soberbo Menécio, Zeus longividente
lançou-o Érebos abaixo golpeando com fúmeo raio
por sua estultícia e bravura bem-armada.
Atlas sustém o amplo céu sob cruel coerção
Jápeto, também conhecido como Lápeto, era um dos 12 titãs filhos de
Urano e Gaia(Céu e Terra). Clímene era uma das oceânidas. Oceânidas
eram as filhas de Oceano e Tetis, portanto Climene era sobrinha de
Japeto. Dessa união nasceram Atlas, Menécio e Prometeu.
35. [...]
E prendeu com infrágeis peias Prometeu astuciador,
cadeias dolorosas passadas ao meio duma coluna,
e sobre ele incitou uma águia de longas asas,
ela comia o fígado imortal, ele crescia à noite
todo igual o comera de dia a ave de longas asas.
[...]
Zeus, enganado por Prometeu, recebeu
em sacrifíco, ossos e gordura e víceras
envolto ao coro de um boi. A carne,
Prometeu deu aos homens.
Ao perceber que foi enganado, Zeus
condenou prometeu a ser acorrentado na
montanha e como era imortal, todos os
dias, de dia, uma águia comia-lhe um
pedaço do fígado. Como Prometeu era
imortal, à noite, seu fígado regenerava-se.
Prometeu foi libertado por Hécules, em
troca do Centauro Quiron, o qual
também era imortal e havia sido ferido
por uma flexa. Seu ferimento era
incurável. Ele já estava fadado a sentir as
dores pela eternidade.
http://olimpoasagadosdeuses.blogspot.com.b
r/2013/06/capitulo-13-punicao-de-
prometeu.html
36. Titanomaquia
Na titanomaquia, Hesíodo narra guerra entre
os deuses. De um lado os Titãs, liderados por
Cronos, do outro, os deuses do Olimpo. A
guerra é catastrófica. circulares correntes do
Oceano estremecem abrasados pelo fogo do
combate. A Totalidade Cósmica parece
reingressar às origens : Céu e Terra parecem
fundir-se desabando-se um no outro, a chama
prodigiosa reúne tudo num único sopro.
Hesíodo narra catástrofes de proporções
gigantescas. Fogo do céu, inundações, raios,
larvas, tremores de terra. Era a guerra, era a
Titanomaquia.
Hesíodo narra assim:
"Parecia, ouvindo e vendo tão grande bulha e luz, que a
terra e o céu se confundiam, pois era enorme o tumulto da
terra esmagada e do céu a se precipitar sobre ela, tal o
barulho da luta dos deuses. Ao mesmo tempo, os ventos,
sacudindo-se, erguiam o pó, o trovão, o relâmpago, e o
raio ardente[...]
http://mitologiagrega.net.br/titanomaquia
-guerra-dos-titas/
37. Descrição do Tártaro
Ao vencer a guerra contra os Titãs,
Zeus expulsa-os do Céu o aprisiona-os
no Tártaro. No trecho seguinte,
Hesíodo descreve o Tártaro.
Nove noites e dias uma bigorna de bronze
cai do céu e só no décimo atinge a terra
e, caindo da terra, o Tártaro nevoento.
E nove noites e dias uma bigorna de bronze
cai da terra e só no décimo atinge o Tártaro.
Cerca-o um muro de bronze. A noite em torno
verte-se três vezes ao redor do gargalo. Por cima
as raízes da terra plantam-se e do mar infecundo.
Aí os Deuses Titãs sob a treva nevoenta
estão ocultos por desígnios de Zeus agrega-nuvens
[...]
Segundo hesíodo, o Tártaro é personificado
por um dos deuses primordiais, nascidos a
partir do Caos (apesar de alguns autores o
considerarem irmão de Caos). Suas relações
com Gaia geraram as mais terríveis bestas da
mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão,
estudado no próximo trecho da Teogonia.
http://blogdamaricalegari.com.br/2015/12
/18/os-11primeiros-deuses-da-mitologia-
grega/
38. A Luta contra Tifeu
E quando Zeus expulsou do céu os Titãs,
Terra prodigiosa pariu com ótimas armas Tifeu
amada por Tártaro graças a áurea Afrodíte.
Ele tem braços dispostos a ações violentas
e infatigáveis pés de Deus poderoso. Dos ombros
cem cabeças de serpente, de víbora terrível,
expeliam línguas trevosas. Dos olhos
sob cílios nas cabeças divinas faiscava fogo
e das cabeças todas fogo queimava no olhar.
[...]
http://mitologiagrega.net.br/hecatonquiros-gigantes-
de-cem-bracos/
Tifeu era filho do Tártaro e
Gaia. Ele sobe o Monte Olimpo
e ataca os Deuses, muitos
fogem com medo de sua fúria.
Mas Zeus o enfrenta.
39. https://mitologiaefantasia.wordpress.com/
2016/07/24/o-tita-tifao/
[...]
Zeus encrista seu furor, agarra as armas,
o trovão, o relâmpago e o raio flamante,
e fere-o saltando do Olimpo. Fulmina em torno
todas as cabeças divinas do terrível prodígio.
E ao dominá-lo açoitando com os golpes
mutila e abate-o, e geme a terra prodigiosa.
[...]
[...]
O calor prodigioso traspassou o Caos. Parecia,/ a
ver-se com olhos e ouvir-se com ouvidos a
voz,/quando Terra e Céu amplo lá em cima/
tocavam-se, tão grande clangor erguia-se/ dela
desabada e dele desabando-se por cima,/ tal o
canglor dos Deuses debatendo-se na luta
[...]
Zeus, com seus raios golpeia Tifeu e o vence. Quando a batalha se finda,
todos os adversários dos Olimpianos ficam presos no Tártaro. Zeus, então,
reparte a soberania entre seus irmãos.
40. Deuses do Olimpo
Quando os venturosos completaram a fadiga
e decidiram pela força as honras dos Titãs,
por conselhos da Terra exortavam o Olímpio
longividente Zeus a tomar o poder e ser rei
dos imortais. E bem dividiu entre eles as honras.
https://umdropsliterario.wordpress.com/2016/
04/11/tag-deuses-do-olimpo/
O novo Deus dos Deuses, com morada
no Olimpo, levou consigo os seus, não
permitindo morada diferente, exceto a
Hades, que presidia o mundo inferior
e ao Poseidon, que governa os mares.
Na vida nova, o novo panteão, não
mais se misturando ao mortais.
41. Zeus, desposou várias deusas e mulheres, para garantir a si, todo o poder. A
cada união um novo dom adquirido, não sobrando qualquer dúvida da sua
supremacia, por força, beleza e inteligência.
Zeus rei dos Deuses primeiro desposou Astúcia
mais sábia que os Deuses e os homens mortais.
[...] [...]
Após desposou Têmis luzente que gerou as Horas,
Eqüidade, Justiça e a Paz viçosa.
[...][...]
Eurínome de amável beleza virgem de Oceano
terceira esposa gerou-lhe Graças de belas faces:
[...] [...]
Amou ainda Memória de belos cabelos,
dela nasceram as Musas de áureos bandôs,
nove, a quem aprazem festas e o prazer da canção.
[...]
[...]
Por último tomou Hera por florescente esposa,
ela pariu Hebe, Ares e Ilitía
unida em amor ao rei dos Deuses e dos homens.
[...]
42. Esplendente a mais jovem Graça, Hefesto
o ínclito Pés-tortos desposou-a florescente.
Dioniso de áureos cabelos à loira Ariadne
virgem de Minos tomou por esposa florescente
e imortal e sem-velhice tornou-a o Cronida.
A Hebe, o filho de Alcmena de belos tornozelos
valente Heracles após cumprir gemidosas provas
no Olimpo nevado tomou por esposa veneranda,
filha de Zeus grande e Hera de áureas sandálias;
feliz ele, feita a sua grande obra, entre imortais
habita sem sofrimento e sem velhice para sempre.
A ampla gama de filhos gerados por deuses e mortais perpetuou o poder dos
olimpianos seu poder com sólidas uniões, garantindo o explendor e a adoração nas
cidades, pelos feitos dos filhos míticos, heróis e vencedores. Como Zeus era o mais
poderosos, foi o que mais gerou filhos. Os descedentes de Zeus a tudo que tocavam
novos laços de poder e glória criavam. Muitos templos foram criados e Zeus foi
adorado por toda a Grécia.
43. Conclusão
Através desse estudo, fica claro que a Teogonia é uma Obra de estrema
importância para a compreensão da Mitologia Grega.
https://raquelbaracat.com/blog-da-
raquel-baracat/2016/11/27/dica-de-
livros-e-filmes-por-luciana-andrade-
livro-medeia-de-eurpedes-e-filme-
animais-fantsticos-e-onde-habitam
https://www.extra.com.br/livros/
artescinemateatro/livrodeteatro/l
-pm-pocket-edipo-rei-sofocles-
172566.html
https://www.extra.com.br/livr
os/artescinemateatro/livrodet
eatro/l-pm-pocket-edipo-rei-
sofocles-172566.html
44.
45. CONCLUSÃO
RESUMO
A Teogonia, poema épico composto pelo poeta grego Hesíodo. Teogonia é um
termo que vem do grego “Teo”, que é relativo a “deus”, junto com o termo “gonia”,
relacionado ao sentido de nascimento.
Hesíodo foi um poeta oral grego da Antiguidade, geralmente tido como tendo
estado em atividade entre 750 e 650 a.C., por volta do mesmo período que Homero.
Na Bíblia, por exemplo, os cristão conhecem a origem do universo pela criação
divina, já na Teogonia, a origem do mundo está no Caos, o primeiro deus
primordial a surgir no universo, portanto a mais velha das formas de consciência
divina. Na mitologia grega, Zeus surge como o Deus dos deuses, e na Teogonia,
narra-se como surgiram os deuses.
Para Hesíodo, a natureza em si é feita por deuses. Tudo, no início, era divino. Os
sentimentos eram deuses, o tempo era um deus, os astros, a terra, os elementos
físicos e naturais eram deuses.
46. CONCLUSÃO
RESUMO
Proêmio
No proêmio da obra Hesíodo revela que resolveu compor a Teogonia porque foi
visitado por musas. Nesse elemento pré-textual, o autor conta como surgiram
as musas e na sequência faz revelações sobre a verdade da criação e as
mentiras dos homens, encerrando o proêmio com um hino celebrando as
musas.
Daí por diante, tem-se a narrativa da poesia, divida em três partes:
Cosmogonia, Teogonia e Heroogonia.
47. CONCLUSÃO
RESUMO
A Cosmogonia – Nesse momento se narra a origem de tudo.
Primeiro era o Caos , vazio primordial, vale profundo, espaço incomensurável.
Depois surgiu a Terra (Gaia) – moradia para os deuses no Olimpo e no Tártaro (habitação
profunda) e, simultaneamente, Eros (o Amor – a força do desejo). Do Caos rebentam a Noite
(Nyx) e Erebos (a escuridão profunda).
A Noite dá à luz, fecundada por Erebos, ao Dia (Hemera) e o Éter.
A Terra (Gaia) dá à luz ao Céu (Urano), Montes e Pontos (mares).
Urano e Gaia geraram os Ciclopes (que tinham um só olho no meio da testa) e os Hecatônquiros
(Monstros de cem braços e de cinquenta cabeças), as TITÂNIDES: TÊMIS (a
lei), MNEMÓSINE (a memória). Outra deusa importante desta geração: MÉTIS(deusa da
sabedoria), e RHEA ou RÉIA.
NETOS DE URANO E GÉIA:
Descendem de OCEANO: os RIOS e FONTES, as NINFAS (da terra firme) e os VENTOS.
HÉCATE (a dádiva) descende de CEOS.
A terra, então com Urano gera os Titãs. Urano, prende seus filhos no ventre da mãe (Gaia). Gaia
não queria mais que seus filhos ficassem presos e pede ajuda a Cronos, seu filho mais novo.
48. CONCLUSÃO
RESUMO
Teogonia – Cronos atende os pedidos da mãe. Com uma foice, ele castrou o pai e
assumiu o poder. Dos salpicos e da genitália que foi jogada no oceano surgiu uma
espuma da qual se originou Afrodite. Cronos se casou com sua irmã, Reia, e deu
origem à segunda geração divina (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posídon,
Zeus). Urano disse a Cronos que um de seus filhos iria destroná-lo, por isso, Cronos
engolia os seus filhos. Mas Zeus, o caçula, foi escondido e Cronos engoliu uma pedra
acreditando ser seu filho. Zeus cresceu e destronou também a seu pai, Cronos, e o fez
regurgitar seus irmãos que o elegeram o novo deus-rei. Cronos ainda lutou com Tifeu e
aprisionou todos os seus adversários no Tártato. Zeus assumiu o poder depois de
longas batalhas, originando uma nova fase.
Não se pode esquecer que Zeus ainda teve um desentendimento Com Prometeu, ser
divino que criou os homens com argila, e negou-se a dar em tributo a Zeus, parte
melhor da carne que a que deu aos homens, dando a Zeus, gordura e ossos envoltos na
pele. Zeus, furioso, aprisionou Prometeu em uma pedra e todos os dias uma água
comia seu fígado, que regenerava à noite.
49. Heroogonia - Zeus, formando através de sua união sexual
constante com deusas e mortais, a nova geração de
semideuses e heróis, como o seu filho Héracles (ou Hércules
para os latinos). Seus filhos com os mortais multiplicavam-se na
terra, eram heróis semideuses que estabelecia a glória e o
poder de Zeus, o deus dos deuses. Assim, Zeus era
reverenciado por toda a Grécia.
As cidades que eram fundadas tinham nomes relacionados às
divindades, por isso, os cultos aconteciam de forma diferente em
cada Pólis e os reis (basileus) justificavam seu poder a partir da
descendência com os deuses mitológicos.
50. BIBLIOGRAFIA
BENVENISTE, Emile - Le vocabulaire des institutions indo-européennes. 1. Economie, parente, société.
1. Pouvoir, droit, religion. Paris, Minuit, 1969.
CASSIRER, E. -Antropologia filosófica. Ensaio sobre o homem. Trad. port. Vicente Félix de Queiroz,
São Paulo, Mestre Jou, 1977.
HESÍODO - Theogony – Trad. Port. Trajano JAA. Editora Iluminuras. 3ª Edição. SP. 1995
SNELL, Bruno - Las fuentes dei pensamiento europeo. Estúdios sobre el descubrimenro de los valores
espirituales de Occidente en la antigua Grécia. Trad. esp. José Vives, Madrid, Razón y Fe, 1965.
VERNANT, J. P. - As origens do pensamento grego. Trad. port. Isis Lana Borges, São Paulo, Difusão
Européia do Livro, 1972.
VERNANT, J.P., e VIDAL-NAQUET, P. - Mito e tragédia na Grécia antiga. Trad. port. Anna Lia A. A.
Prado, Filomena Y. H. Garcia, Maria da C. M. Cavalcante, São Paulo, Duas Cidades, 1977.