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O PRINCÍPIO DE TODAS AS COISAS
Os pré-socráticos
Os primeiros filósofos procuravam a
racionalidade constitutiva do Universo; eles
procuravam explicar como, diante da
mudança(devir) podemos encontrar estabilidade,
como diante do plural descobrimos o uno.
     Ao se perguntarem como era possível surgir o
cosmo do caos, os filósofos buscam a arkhé, ou
seja, o elemento constitutivo de todas as coisas.
Cada filósofo tinha a sua ideia de arkhé:
TALES DE MILETO(640-548 A.C.)
       A arkhé é a água.
       No Egito, Tales observou que os campos ficavam
 fecundos após serem inundados pelo Nilo. Tales então
 viu que o calor necessita de água, que o morto resseca,
 que a natureza é úmida, que os germens são úmidos,
 que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o
 princípio de tudo era a água. É preciso observar que
 Tales não considerava a arché água como nosso
 pensamento de água líquida, e sim, na água em todos
 os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração
 dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu a Tales a
 idéia de uma causa material como origem de todo o
 universo.
       “... a água é o princípio de todas as coisas...”
ANAXIMANDRO (640-547 A.C)
      Matéria indeterminada, ilimitada.
      O elemento primordial não poderia ser um dos
 elementos visíveis, teria que ser um elemento
 neutro, que está presente em tudo, mas está
 invisível. Anaximandro foi um o que mais se
 diferenciou na sua concepção da arché por não a
 ver como um elemento determinado, material.
      Considerava o infinito como o princípio das
 coisas, e o chamou de apeíron. Explica que as
 coisas nascem do infinito através de um processo
 de separação dos contrários (seco-úmido).
      “... o ilimitado é imortal e indissolúvel...”'
HERACLITO (SÉC. VI-V A.C.)
      Tudo flui, e tudo que é fixo é ilusão. “Não
 nos banhamos duas vezes no mesmo rio”.
      "O fogo transforma-se em água, sendo que
 uma metade retorna ao céu como vapor e a outra
 metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a
 terra transforma-se em água e a água, em fogo."
      Mas Heraclito era mobilista e afirmava que
 todas as coisas estão em movimento como um
 fluxo perpétuo. Ou seja, usa o fogo apenas como
 símbolo de todo este movimento. Heraclito
 imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a
 forma de fogo, com chamas vivas e eternas,
 governando o constante movimento dos seres.
PARMÊNIDES (544-450 A.C)
      O ser real é imóvel, imutável e o movimento
 é uma ilusão.
       “Nada nasce do nada e nada do que existe se
 transforma em nada”. Com isso quis dizer que
 “tudo o que existe sempre existiu”.
      Sobre as transformações que se pode
 observar na natureza: ”Achava que não seriam
 mudanças reais”. De acordo com ele, nenhum
 objeto poderia se transformar em algo diferente do
 que era.
PITÁGORAS(SÉC. VI A.C.)
      O número é a essência de tudo. Todo cosmo
 é harmonia porque é ordenado por número.
      Interessava-se pelo estudo das propriedades
 dos números - para ele o número (sinônimo de
 harmonia) era considerado como essência das
 coisas - é constituído então da soma de pares e
 ímpares, noções opostas (limitado e ilimitado)
 respectivamente números pares e ímpares
 expressando as relações que se encontram em
 permanente processo de mutação. Teriam chegado
 à concepção de que todas as coisas são números.
      “... o princípio das matemáticas é o princípio
 de todas as coisas...”
FRASES PARA ESCREVER:
   Nada é permanente, exceto a mudança. Heraclito



   Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o
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O princípio de todas as coisas

  • 1. O PRINCÍPIO DE TODAS AS COISAS Os pré-socráticos
  • 2. Os primeiros filósofos procuravam a racionalidade constitutiva do Universo; eles procuravam explicar como, diante da mudança(devir) podemos encontrar estabilidade, como diante do plural descobrimos o uno. Ao se perguntarem como era possível surgir o cosmo do caos, os filósofos buscam a arkhé, ou seja, o elemento constitutivo de todas as coisas. Cada filósofo tinha a sua ideia de arkhé:
  • 3. TALES DE MILETO(640-548 A.C.) A arkhé é a água. No Egito, Tales observou que os campos ficavam fecundos após serem inundados pelo Nilo. Tales então viu que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de tudo era a água. É preciso observar que Tales não considerava a arché água como nosso pensamento de água líquida, e sim, na água em todos os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu a Tales a idéia de uma causa material como origem de todo o universo. “... a água é o princípio de todas as coisas...”
  • 4. ANAXIMANDRO (640-547 A.C) Matéria indeterminada, ilimitada. O elemento primordial não poderia ser um dos elementos visíveis, teria que ser um elemento neutro, que está presente em tudo, mas está invisível. Anaximandro foi um o que mais se diferenciou na sua concepção da arché por não a ver como um elemento determinado, material. Considerava o infinito como o princípio das coisas, e o chamou de apeíron. Explica que as coisas nascem do infinito através de um processo de separação dos contrários (seco-úmido). “... o ilimitado é imortal e indissolúvel...”'
  • 5. HERACLITO (SÉC. VI-V A.C.) Tudo flui, e tudo que é fixo é ilusão. “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. "O fogo transforma-se em água, sendo que uma metade retorna ao céu como vapor e a outra metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a terra transforma-se em água e a água, em fogo." Mas Heraclito era mobilista e afirmava que todas as coisas estão em movimento como um fluxo perpétuo. Ou seja, usa o fogo apenas como símbolo de todo este movimento. Heraclito imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de fogo, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres.
  • 6. PARMÊNIDES (544-450 A.C) O ser real é imóvel, imutável e o movimento é uma ilusão. “Nada nasce do nada e nada do que existe se transforma em nada”. Com isso quis dizer que “tudo o que existe sempre existiu”. Sobre as transformações que se pode observar na natureza: ”Achava que não seriam mudanças reais”. De acordo com ele, nenhum objeto poderia se transformar em algo diferente do que era.
  • 7. PITÁGORAS(SÉC. VI A.C.) O número é a essência de tudo. Todo cosmo é harmonia porque é ordenado por número. Interessava-se pelo estudo das propriedades dos números - para ele o número (sinônimo de harmonia) era considerado como essência das coisas - é constituído então da soma de pares e ímpares, noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação. Teriam chegado à concepção de que todas as coisas são números. “... o princípio das matemáticas é o princípio de todas as coisas...”
  • 8. FRASES PARA ESCREVER:  Nada é permanente, exceto a mudança. Heraclito  Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio. Pitágoras