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     As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para
    valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um
    recurso lingüístico para expressar experiências comuns de formas
    diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao
    discurso.

      As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz,
    traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra
    empregada em sentido figurado, conotativo, passa a pertencer a
    outro campo de significação, mais amplo e criativo.

 As figuras de linguagem classificam-se em:
         a)figuras de palavras;
         b)figuras de harmonia;
         c)figuras de pensamento;
         d)figuras de construção ou sintaxe.
É O EMPREGO DE UM TERMO COM SIGNIFICADO DE OUTRO EM VISTA DE UMA SEMELHANÇA ENTRE
AMBOS, CAPAZ DE ESTABELECER UMA COMPARAÇÃO, PORÉM SUBENTENDIDA, IMPLÍCITA, SEM OS
ELEMNTOS                                                            COMPARATIVOS.


 "Não sei que nuvem trago neste peito
   que tudo quanto vejo me entristece..."
                      (Alexandre de Gusmão)
 " Sua boca é um cadeado
  E meu corpo é uma fogueira"
                      (Chico Buarque de Holanda)
 Ele anda a passos de tartaruga.
É a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de
semelhança, como na metáfora. A comparação, porém, é feita por meio de um
conectivo e busca realçar determinada qualidade do primeiro termo.
 A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.

 "E há poeta que são artistas
  E trabalham nos seus versos
  como carpinteiro nas tábuas!..."
                   (Alberto Caeiro)

 Como um grande borrão de fogo sujo
  O sol posto demora-se nas nuvens que ficam."
                                (Alberto Caeiro)
Também chamada personificação ou animismo, é uma espécie de
metáfora que consiste em atribuir características humanas a outros
                              seres.


 "Ah! cidade maliciosa
   de olhos de ressaca
   que das índias guardou a vontade de andar nua".
   (Ferreira Gullar)


 Com a passagem da nuvem, a lua se tranqüiliza.
Personificação prática
    Personificação da mesa.
É uma espécie de metáfora que consiste na união de impressões
 sensoriais                                             diferentes.

 O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da
  fazenda, para onde nunca mais retornou.
  (cheiro = sensação olfativa; doce = sensação gustativa;
  verde = sensação visual)

 Um doce abraço indicava que o pai desculpara.
  (doce = sensação gustativa; abraço = tátil)

 Dia de luz , festa de sol
  Um barquinho a deslizar no macio azul do mar...
  (O barquinho - Tom Jobim)
  (azul = sensação visual; macio = sensação tátil)
É o emprego de um termo figurado por falta de um termo próprio para designar
determinadas coisas. É uma metáfora desgastada pelo uso excessivo.
    Sentou-se no braço da poltrona para descansar.

    Não me lembro do seu nome, mas ainda vejo as suas
     eternas maçãs do rosto avermelhadas.

    A asa da xícara quebrou-se.
•Usamos a catacrese em expressões como “orelha de
livro” ou “dente de alho”.

•O termo “engarrafamento”, usado para designar o
congestionamento de automóveis, ou o verbo “embarcar”,
usado no sentido de entrar no carro, no avião ou no trem,
são exemplos de catacrese.

Na expressão “casal gay”, curiosa porque “casal”, ao pé
da letra, é um par formado por macho e fêmea, apagou-se
o sentido de heterossexualidade e avivou-se o sentido de
par unido por laços de afetividade.
É a substituição do sentido de uma palavra ou expressão por outro
 sentido, havendo entre eles uma reação lógica.

O autor pela obra.
Ouvi Mozart com          emoção.    (a   música    de   Mozart)

Leio Graciliano Ramos porque ele fala da realidade brasileira.
  (obra de Graciliano Ramos)

O continente (o que contém) pelo conteúdo (o que está contido).

Ele    comemorou tomando um copo de caipirinha.
  (Continente: um copo; Conteúdo: caipirinha contida no copo)
A parte pelo todo.
" o bonde passa cheio de pernas." (Drummond) (pernas =
  pessoas)
São muitas as famílias que procuram um teto para
  morar. (teto = casa)
O singular pelo plural.
" O homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança
  pessoal.“       (Art.3º-Declaração Universal dos Direitos Humanos)

  (homem = Humanidade)
A mulher foi chamada para ir às ruas na luta contra a
  violência. (mulher = todas as mulheres)
O instrumento pela pessoa que o utiliza.
Os microfones corriam atropelando até o entrevistado.
  (microfone = repórteres)
Ele é um bom pincel, o problema é que seus quadros são
  caros.
  (pincel = pintor)
Ele é um bom garfo.
  (garfo = come de mais)

O abstrato pelo concreto.
A juventude é corajosa e nem sempre conseqüente.
  (juventude = jovens)
A infância é saudavelmente desordeira.
  (infância = crianças)
O efeito pela causa
Com muito suor o operário construiu sua casa.
  (suor = trabalho)
As industrias despejam a morte nos rios.
  (morte = poluição)

A matéria pelo objeto
Os bronzes tangiam avisando a hora da missa.
  (bronze = sino)
Os cristais tiniam na bandeja de prata.
  (cristais = copos)
Lugar pela coisa ou pessoa - Nomeia-se ou indica-se um ser
  pelo lugar onde ele ocorre ou é produzido.
Esse peixe deve ser acompanhado de um porto.
(vinho substituído pelo nome do lugar onde ele é produzido).

Marca pela coisa ou produto - Nomeia-se ou indica-se um
 produto pela sua marca, que às vezes pode até indicar
 produtos similares de outras marcas.
Vamos lavar a roupa com omo.
 (uma marca de sabão em pó, que tanto pode ser usada
 para indicar o sabão dessa marca, como sabão em pó de
 um modo geral).
Expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou
de               um                  fato              que                 notabilizou.
Em termos gerais, perífrase designa qualquer sintagma ou expressão idiomática (e mais
ou menos óbvia ou direta) que substitui outra.


 A Cidade Luz continua atraindo visitantes do mundo todo.
   (cidade luz = Paris)


 A Cidade Maravilhosa segue cheia de sol.
   (cidade maravilhosa = Rio de Janeiro)


 O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
   (povo lusitano = os portugueses)
Quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o
nome               de             antonomásia.


 O Príncipe dos poetas também teve outras
  atividades que o tornaram famoso; por exemplo: a
  luta pelo serviço militar obrigatório.
  (Príncipe dos poetas = Olavo Bilac)
 O Presidente dos Pobres suicidou-se em 1954.
  (Presidente dos Pobres = Getúlio Vargas)
 "A dama do teatro brasileiro foi indicada para o
 Oscar."
 (dama do teatro brasileiro = Fernanda Montenegro)
Figura que consiste no emprego de termos com sentidos opostos.
 " Tristeza não tem fim.
  felicidade sim ...." (Vinícius de Moraes)

 " Eu preparo uma canção
  que faça acordar os homens
  e adormecer as crianças". (Drummond)

 "Há de surgir uma estrela no céu cada vez que você
  sorrir,
  há de apagar uma estrela no céu cada vez que você
  chorar" (Gilberto Gil)
É uma proposição aparentemente absurda, resultante da reunião
de idEias contraditórias.

 "Pra se viver do amor
  Há que esquecer o amor."
  (Chico Buarque de Holanda)

 No discurso, sindicalista afirmou que o operário
  quanto mais trabalha, mais tem dificuldades
  econômicas.
Figura que consiste no abrandamento de uma expressão de sentido
desagradável.
   Aqueles homens públicos apropriam-se do
    dinheiro.
    (apropriar-se = roubar)
   Cássia Eller partiu dessa para melhor.
    (partiu dessa para melhor = morrer)
  EUFEMISMO NA PUBLICIDADE
Figura que através do exagero procura tornar mais expressiva uma idéia.
       Na época de festa junina, sempre morro de
        medo de fogos de artifício.

       Ela gastou rios de dinheiro.

       "Será que eu tenho sempre que te lembrar
        todo dia, toda hora.
        Eu te imploro,
        Por favor. " (Alice, Kid Abelha)
Consiste na inversão de sentido: afirma-se o contrário do que se pensa,
visando à sátira ou à ridicularização.

 Cada vez que você interrompe seu colega, sem pedir licença,
  percebo como é bem-educado.




                                               Na charge, na verdade, o
                                               pobre fica sem comer,
                                               porque não pode comprar.
                                               Logo, nem paga imposto.
FIGURAS FONÉTICAS
      ONOMATOPÉIA
      ASSONÂNCIA
      ALITERAÇÃO
Consiste na imitação do som ou da voz natural dos seres.



  "Sem o coaxar dos sapos ou o cricri dos grilos
   como que é que poderíamos dormir tranqüilos a
   nossa eternidade?" (Mário Quitanda)

  "No Tic Tic Tac do meu coração, renascerá..."
   (Timbalada)
É a repetição de vogais na mesma frase.


 - "Sou um mulato nato no sentido lato
 mulato democrático do litoral"
                   (Caetano Veloso - Araçá Azul)
 Anule aliterações altamente abusivas
                   ( manual de redação humorístico (aliteração em
      A)
Na publicidade
                                              Ka/Ko –
                                              aliteração e
                                              assonância
Consiste na repetição de fonemas no início ou interior das
palavras.
 O rato roeu a roupa do rei de Roma.


 “Pedro Pedreiro penseiro esperando o trem/
  Manhã parece, carece de esperar também/ Para
  o bem de quem tem bem de quem não tem
  vintém”.Chico Buarque (várias figuras)

                                      Aqui também há
                                      assonância em E
FIGURAS SINTÁTICAS

  Elipse         Silepse

  Zeugma         Pleonasmo

  Polissíndeto   Anacoluto
  Assíndeto      Anáfora
  Hipérbato      Epístrofe
Ocorre quando há omissão de um termo, que fica subentendido
pelo contexto e que é facilmente identificado.

 À direita da estrada, sol, à esquerda, chuva.
  (omissão da forma verbal estava: estava o sol,
  estava chuva)

 " Na rua deserta, nenhum sinal de bonde."
  (Clarice Lispector)
  (omissão de não havia)
Omissão de um termo (verbo) já enunciado antes.
Pode-se considerar zeugma como uma forma de elipse.

  “Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.”
   (omissão de prefiro)

  "Levou seu retrato,
   seu trapo,
   seu prato,
   que papel!
   Uma imagem de São Francisco e um bom disco de Noel"
   (omissão de levou)
   (A Rita – Chico Buarque de Holanda)
É a inversão da ordem natural (direta) dos termos na oração, ou
das orações no período.

 Viajam cansados os pescadores de ilusões.
  ( Os pescadores de ilusões viajam cansados)

 Acompanhando o som da torcida, dançava com a
  bola o atleta.
  (O atleta dançava com a bola acompanhando som da
  torcida)
É a repetição de um termo, ou reforço de seu significado
   Choramos um choro sentido, mas nos
    refizemos logo.

   A ele resta-lhe a boa oportunidade de provar sua
    inocência.

   "Olhei até ficar cansado
    De ver os meus olhos no espelho"
    Flores ( Titãs )
Ocorre quando há a supressão (retirada) do conectivo
(conjunção)
    O cantor interpretava a canção, o público
     vaiava. Ele insistia, o público continuava. Ele
     parou, quebrou o violão, saiu do palco.

    O velho zunia, as folhas caíam.
Ocorre quando há repetição do conectivo (conjunção).

 E falei, e gritei, e tentei, e gesticulei e pedi ajuda, mas
  ninguém parou para socorrer o gato acidentado.

 E a noite é negra
  e estrelas não brilham
  e pessoas mascaram a voz
  e a dor
  e expõem o rosto ao risco
  e à solidão.
Ocorre quando há uma interrupção da construção sintática para
se introduzir uma outra idéia.

  Umas moedas velhas caídas no fundo da gaveta,
   nós descobrimos o seu valor depois que o
   colecionador as quis comprar.

  Os nordestinos quando chegam, em família, entre
   sacos e sacola, na estação central, eu acho que
   merecem mais do que uma reportagem: merecem
   um livro que conte a luta e a resistência dessa
   brava gente.
É a repetição de uma palavra para enfatizar o sentido, criando maior
expressividade.


     "Na solidão solitude,
      Na solidão entrei,
      Na solidão perdi-me,
      Nunca me alegrei." (Mário de Andrade)

     "Vários tons de vermelho dançam para mim,
     o vermelho da guerra,
     o vermelho das terras,
     o vermelho do nada." (Kátia Maristela Ongaro)
Ocorre quando se realiza a concordância com a idEia e não com
os termos expressos.
     A silepse pode ser:
    de gênero
     Vossa Excelência ficou cansado com o discurso.

    de número
     A família do réu procurou advogado e queriam saber
      se ele poderia ficar em liberdade durante o processo.

    de pessoa
     Os brasileiros somos muito crédulos.
É a repetição de termos no início de cada verso ou frases.

:


 "Era a mais cruel das cenas. Era a mais cruel
 das situações. Era a mais cruel das missões..."
O que será (À flor da pele)

           O que será que me dá
           Que me bole por dentro, será que me dá
           Que brota à flor da pele, será que me dá
           E que me sobe às faces, e me faz corar
           E que me salta aos olhos a me atraiçoar
           E que me aperta o peito e me faz confessar
           O que não tem mais jeito de dissimular
           E que nem é direito ninguém recusar
           E que me faz mendigo, me faz suplicar
           O que não tem medida, nem nunca terá
           O que não tem remédio, nem nunca terá
           O que não tem receita
                                    Chico Buarque de Holanda
Consiste numa seqüência de palavras, sinônimas ou não, que
intensificam uma mesma idéia. Pode ser da menos intensa para a mais
intensa e vice-versa.

 Gradação ou Clímax

  O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu,
   colheu-se. (Padre Vieira)

  Ele chorou, berrou, esperneou.
Consiste no chamamento ou interpelação a uma pessoa ou coisa que
pode ser real ou imaginária, pode estar presente ou ausente; usada
para dar ênfase, Um tipo de VOCATIVO.


    Ó mar salgado,
     quanto do teu sal
     são lágrimas de Portugal!

    Senhor, Deus dos desgraçados!
     Dizei-me vós, Senhor Deus!

    Deus! Deus! Onde estás que não respondes?
Vamos exercitar?
01. (VUNESP) No trecho: “... dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de
    linguagem presente é chamada:

   a) metáfora
   b) ironia
   c) metonímia
   d) antítese

02. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e “... de tudo que ele suscita e esplende e estremece
    e delira..." enquanto procedimento estilístico temos, respectivamente:

   a) metáfora e polissíndeto
   b) comparação e repetição
   c) metonímia e aliteração
   d) hipérbole e metáfora

03. (PUC - SP) Nos trechos: “... nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas
    estantes do major" e “... o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos,
    respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

   a) prosopopéia e hipérbole
   b) hipérbole e metonímia
   c) metáfora e hipérbole
   d) metonímia e prosopopéia

04. (VUNESP) Na frase: "A auto-estima é uma ponte para o sucesso", encontramos a figura de linguagem chamada:
    a) metonímia
    b) personificação
    c) metáfora
    d) ironia

05. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?
    a) “A neblina, roçando o chão, cicia, em prece”. (prosopopéia)
    b) “Ele embarcou numa canoa furada”. (metonímia)
    c) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração).
    d) "Seus olhos são como estrelas cintilantes." (comparação).
06. Na expressão “A natureza parece estar chorando.” temos:
    a) antítese
    b) polissíndeto
    c) ironia
    d) personificação

07. Em qual dos casos a seguir uma figura de linguagem foi classificada de forma incorreta:
    a) “A terra inteira chorou a morte do santo pontífice.” – METÁFORA.
    b) “Traduzir Homero para o português não é fácil.” – METONÍMIA.
    c) “Mas a poesia deste momento inunda a minha vida inteira” - PROSOPOPÉIA
    d) “Incêndio em mares de água disfarçado! Rio de neve em fogo convertido”– ANTÍTESE

08. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:

a) "Água de fonte... água de oceano... água de pranto”. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque).
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector).
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana).


09. Na frase: “Os ladrões roubaram um Portinari e um Segal” temos a mesma figura de linguagem da opção:
a) "Lá fora, a noite é um pulmão ofegante." (F. Namora).
b) "Cai a tinta da treva sobre o mundo." (Dante Miliano).
c) Toda profissão tem seus espinhos.
d) O trono estava abalado

10. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que
    há na frase acima:

a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes.”.
b) "Nasci na sala do 3 ano.”.
c) "O bonde passa cheio de pernas.”.
d) "O meu amor, paralisado, pula.”.
Bibliografia
 ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da
 Língua Portuguesa. 44ª edição. Editora Saraiva. São
 Paulo. 2001

 CUNHA,   Celso & CINTRA, Luís F. Lindley. Nova
 Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição.
 Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 2001

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As principais figuras de linguagem e suas características

  • 1.
  • 2. As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso lingüístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.  As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado, conotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.  As figuras de linguagem classificam-se em: a)figuras de palavras; b)figuras de harmonia; c)figuras de pensamento; d)figuras de construção ou sintaxe.
  • 3. É O EMPREGO DE UM TERMO COM SIGNIFICADO DE OUTRO EM VISTA DE UMA SEMELHANÇA ENTRE AMBOS, CAPAZ DE ESTABELECER UMA COMPARAÇÃO, PORÉM SUBENTENDIDA, IMPLÍCITA, SEM OS ELEMNTOS COMPARATIVOS.  "Não sei que nuvem trago neste peito que tudo quanto vejo me entristece..." (Alexandre de Gusmão)  " Sua boca é um cadeado E meu corpo é uma fogueira" (Chico Buarque de Holanda)  Ele anda a passos de tartaruga.
  • 4. É a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança, como na metáfora. A comparação, porém, é feita por meio de um conectivo e busca realçar determinada qualidade do primeiro termo.  A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.  "E há poeta que são artistas E trabalham nos seus versos como carpinteiro nas tábuas!..." (Alberto Caeiro)  Como um grande borrão de fogo sujo O sol posto demora-se nas nuvens que ficam." (Alberto Caeiro)
  • 5. Também chamada personificação ou animismo, é uma espécie de metáfora que consiste em atribuir características humanas a outros seres. "Ah! cidade maliciosa de olhos de ressaca que das índias guardou a vontade de andar nua". (Ferreira Gullar) Com a passagem da nuvem, a lua se tranqüiliza.
  • 6. Personificação prática  Personificação da mesa.
  • 7. É uma espécie de metáfora que consiste na união de impressões sensoriais diferentes.  O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da fazenda, para onde nunca mais retornou. (cheiro = sensação olfativa; doce = sensação gustativa; verde = sensação visual)  Um doce abraço indicava que o pai desculpara. (doce = sensação gustativa; abraço = tátil)  Dia de luz , festa de sol Um barquinho a deslizar no macio azul do mar... (O barquinho - Tom Jobim) (azul = sensação visual; macio = sensação tátil)
  • 8. É o emprego de um termo figurado por falta de um termo próprio para designar determinadas coisas. É uma metáfora desgastada pelo uso excessivo.  Sentou-se no braço da poltrona para descansar.  Não me lembro do seu nome, mas ainda vejo as suas eternas maçãs do rosto avermelhadas.  A asa da xícara quebrou-se.
  • 9. •Usamos a catacrese em expressões como “orelha de livro” ou “dente de alho”. •O termo “engarrafamento”, usado para designar o congestionamento de automóveis, ou o verbo “embarcar”, usado no sentido de entrar no carro, no avião ou no trem, são exemplos de catacrese. Na expressão “casal gay”, curiosa porque “casal”, ao pé da letra, é um par formado por macho e fêmea, apagou-se o sentido de heterossexualidade e avivou-se o sentido de par unido por laços de afetividade.
  • 10. É a substituição do sentido de uma palavra ou expressão por outro sentido, havendo entre eles uma reação lógica. O autor pela obra. Ouvi Mozart com emoção. (a música de Mozart) Leio Graciliano Ramos porque ele fala da realidade brasileira. (obra de Graciliano Ramos) O continente (o que contém) pelo conteúdo (o que está contido). Ele comemorou tomando um copo de caipirinha. (Continente: um copo; Conteúdo: caipirinha contida no copo)
  • 11. A parte pelo todo. " o bonde passa cheio de pernas." (Drummond) (pernas = pessoas) São muitas as famílias que procuram um teto para morar. (teto = casa) O singular pelo plural. " O homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.“ (Art.3º-Declaração Universal dos Direitos Humanos) (homem = Humanidade) A mulher foi chamada para ir às ruas na luta contra a violência. (mulher = todas as mulheres)
  • 12. O instrumento pela pessoa que o utiliza. Os microfones corriam atropelando até o entrevistado. (microfone = repórteres) Ele é um bom pincel, o problema é que seus quadros são caros. (pincel = pintor) Ele é um bom garfo. (garfo = come de mais) O abstrato pelo concreto. A juventude é corajosa e nem sempre conseqüente. (juventude = jovens) A infância é saudavelmente desordeira. (infância = crianças)
  • 13. O efeito pela causa Com muito suor o operário construiu sua casa. (suor = trabalho) As industrias despejam a morte nos rios. (morte = poluição) A matéria pelo objeto Os bronzes tangiam avisando a hora da missa. (bronze = sino) Os cristais tiniam na bandeja de prata. (cristais = copos)
  • 14. Lugar pela coisa ou pessoa - Nomeia-se ou indica-se um ser pelo lugar onde ele ocorre ou é produzido. Esse peixe deve ser acompanhado de um porto. (vinho substituído pelo nome do lugar onde ele é produzido). Marca pela coisa ou produto - Nomeia-se ou indica-se um produto pela sua marca, que às vezes pode até indicar produtos similares de outras marcas. Vamos lavar a roupa com omo. (uma marca de sabão em pó, que tanto pode ser usada para indicar o sabão dessa marca, como sabão em pó de um modo geral).
  • 15. Expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que notabilizou. Em termos gerais, perífrase designa qualquer sintagma ou expressão idiomática (e mais ou menos óbvia ou direta) que substitui outra.  A Cidade Luz continua atraindo visitantes do mundo todo. (cidade luz = Paris)  A Cidade Maravilhosa segue cheia de sol. (cidade maravilhosa = Rio de Janeiro)  O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. (povo lusitano = os portugueses)
  • 16. Quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o nome de antonomásia.  O Príncipe dos poetas também teve outras atividades que o tornaram famoso; por exemplo: a luta pelo serviço militar obrigatório. (Príncipe dos poetas = Olavo Bilac)  O Presidente dos Pobres suicidou-se em 1954. (Presidente dos Pobres = Getúlio Vargas)  "A dama do teatro brasileiro foi indicada para o Oscar." (dama do teatro brasileiro = Fernanda Montenegro)
  • 17. Figura que consiste no emprego de termos com sentidos opostos.  " Tristeza não tem fim. felicidade sim ...." (Vinícius de Moraes)  " Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças". (Drummond)  "Há de surgir uma estrela no céu cada vez que você sorrir, há de apagar uma estrela no céu cada vez que você chorar" (Gilberto Gil)
  • 18. É uma proposição aparentemente absurda, resultante da reunião de idEias contraditórias.  "Pra se viver do amor Há que esquecer o amor." (Chico Buarque de Holanda)  No discurso, sindicalista afirmou que o operário quanto mais trabalha, mais tem dificuldades econômicas.
  • 19. Figura que consiste no abrandamento de uma expressão de sentido desagradável.  Aqueles homens públicos apropriam-se do dinheiro. (apropriar-se = roubar)  Cássia Eller partiu dessa para melhor. (partiu dessa para melhor = morrer) EUFEMISMO NA PUBLICIDADE
  • 20. Figura que através do exagero procura tornar mais expressiva uma idéia.  Na época de festa junina, sempre morro de medo de fogos de artifício.  Ela gastou rios de dinheiro.  "Será que eu tenho sempre que te lembrar todo dia, toda hora. Eu te imploro, Por favor. " (Alice, Kid Abelha)
  • 21. Consiste na inversão de sentido: afirma-se o contrário do que se pensa, visando à sátira ou à ridicularização.  Cada vez que você interrompe seu colega, sem pedir licença, percebo como é bem-educado. Na charge, na verdade, o pobre fica sem comer, porque não pode comprar. Logo, nem paga imposto.
  • 22. FIGURAS FONÉTICAS ONOMATOPÉIA ASSONÂNCIA ALITERAÇÃO
  • 23. Consiste na imitação do som ou da voz natural dos seres.  "Sem o coaxar dos sapos ou o cricri dos grilos como que é que poderíamos dormir tranqüilos a nossa eternidade?" (Mário Quitanda)  "No Tic Tic Tac do meu coração, renascerá..." (Timbalada)
  • 24. É a repetição de vogais na mesma frase.  - "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral" (Caetano Veloso - Araçá Azul)  Anule aliterações altamente abusivas ( manual de redação humorístico (aliteração em A) Na publicidade Ka/Ko – aliteração e assonância
  • 25. Consiste na repetição de fonemas no início ou interior das palavras.  O rato roeu a roupa do rei de Roma.  “Pedro Pedreiro penseiro esperando o trem/ Manhã parece, carece de esperar também/ Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém”.Chico Buarque (várias figuras) Aqui também há assonância em E
  • 26. FIGURAS SINTÁTICAS Elipse Silepse Zeugma Pleonasmo Polissíndeto Anacoluto Assíndeto Anáfora Hipérbato Epístrofe
  • 27. Ocorre quando há omissão de um termo, que fica subentendido pelo contexto e que é facilmente identificado.  À direita da estrada, sol, à esquerda, chuva. (omissão da forma verbal estava: estava o sol, estava chuva)  " Na rua deserta, nenhum sinal de bonde." (Clarice Lispector) (omissão de não havia)
  • 28. Omissão de um termo (verbo) já enunciado antes. Pode-se considerar zeugma como uma forma de elipse.  “Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.” (omissão de prefiro)  "Levou seu retrato, seu trapo, seu prato, que papel! Uma imagem de São Francisco e um bom disco de Noel" (omissão de levou) (A Rita – Chico Buarque de Holanda)
  • 29. É a inversão da ordem natural (direta) dos termos na oração, ou das orações no período.  Viajam cansados os pescadores de ilusões. ( Os pescadores de ilusões viajam cansados)  Acompanhando o som da torcida, dançava com a bola o atleta. (O atleta dançava com a bola acompanhando som da torcida)
  • 30. É a repetição de um termo, ou reforço de seu significado  Choramos um choro sentido, mas nos refizemos logo.  A ele resta-lhe a boa oportunidade de provar sua inocência.  "Olhei até ficar cansado De ver os meus olhos no espelho" Flores ( Titãs )
  • 31. Ocorre quando há a supressão (retirada) do conectivo (conjunção)  O cantor interpretava a canção, o público vaiava. Ele insistia, o público continuava. Ele parou, quebrou o violão, saiu do palco.  O velho zunia, as folhas caíam.
  • 32. Ocorre quando há repetição do conectivo (conjunção).  E falei, e gritei, e tentei, e gesticulei e pedi ajuda, mas ninguém parou para socorrer o gato acidentado.  E a noite é negra e estrelas não brilham e pessoas mascaram a voz e a dor e expõem o rosto ao risco e à solidão.
  • 33. Ocorre quando há uma interrupção da construção sintática para se introduzir uma outra idéia.  Umas moedas velhas caídas no fundo da gaveta, nós descobrimos o seu valor depois que o colecionador as quis comprar.  Os nordestinos quando chegam, em família, entre sacos e sacola, na estação central, eu acho que merecem mais do que uma reportagem: merecem um livro que conte a luta e a resistência dessa brava gente.
  • 34. É a repetição de uma palavra para enfatizar o sentido, criando maior expressividade. "Na solidão solitude, Na solidão entrei, Na solidão perdi-me, Nunca me alegrei." (Mário de Andrade) "Vários tons de vermelho dançam para mim, o vermelho da guerra, o vermelho das terras, o vermelho do nada." (Kátia Maristela Ongaro)
  • 35. Ocorre quando se realiza a concordância com a idEia e não com os termos expressos. A silepse pode ser: de gênero  Vossa Excelência ficou cansado com o discurso. de número  A família do réu procurou advogado e queriam saber se ele poderia ficar em liberdade durante o processo. de pessoa  Os brasileiros somos muito crédulos.
  • 36. É a repetição de termos no início de cada verso ou frases. :  "Era a mais cruel das cenas. Era a mais cruel das situações. Era a mais cruel das missões..."
  • 37. O que será (À flor da pele) O que será que me dá Que me bole por dentro, será que me dá Que brota à flor da pele, será que me dá E que me sobe às faces, e me faz corar E que me salta aos olhos a me atraiçoar E que me aperta o peito e me faz confessar O que não tem mais jeito de dissimular E que nem é direito ninguém recusar E que me faz mendigo, me faz suplicar O que não tem medida, nem nunca terá O que não tem remédio, nem nunca terá O que não tem receita Chico Buarque de Holanda
  • 38. Consiste numa seqüência de palavras, sinônimas ou não, que intensificam uma mesma idéia. Pode ser da menos intensa para a mais intensa e vice-versa. Gradação ou Clímax  O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se. (Padre Vieira)  Ele chorou, berrou, esperneou.
  • 39. Consiste no chamamento ou interpelação a uma pessoa ou coisa que pode ser real ou imaginária, pode estar presente ou ausente; usada para dar ênfase, Um tipo de VOCATIVO.  Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal!  Senhor, Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus!  Deus! Deus! Onde estás que não respondes?
  • 41. 01. (VUNESP) No trecho: “... dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada: a) metáfora b) ironia c) metonímia d) antítese 02. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e “... de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico temos, respectivamente: a) metáfora e polissíndeto b) comparação e repetição c) metonímia e aliteração d) hipérbole e metáfora 03. (PUC - SP) Nos trechos: “... nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e “... o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem: a) prosopopéia e hipérbole b) hipérbole e metonímia c) metáfora e hipérbole d) metonímia e prosopopéia 04. (VUNESP) Na frase: "A auto-estima é uma ponte para o sucesso", encontramos a figura de linguagem chamada: a) metonímia b) personificação c) metáfora d) ironia 05. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras? a) “A neblina, roçando o chão, cicia, em prece”. (prosopopéia) b) “Ele embarcou numa canoa furada”. (metonímia) c) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração). d) "Seus olhos são como estrelas cintilantes." (comparação).
  • 42. 06. Na expressão “A natureza parece estar chorando.” temos: a) antítese b) polissíndeto c) ironia d) personificação 07. Em qual dos casos a seguir uma figura de linguagem foi classificada de forma incorreta: a) “A terra inteira chorou a morte do santo pontífice.” – METÁFORA. b) “Traduzir Homero para o português não é fácil.” – METONÍMIA. c) “Mas a poesia deste momento inunda a minha vida inteira” - PROSOPOPÉIA d) “Incêndio em mares de água disfarçado! Rio de neve em fogo convertido”– ANTÍTESE 08. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração: a) "Água de fonte... água de oceano... água de pranto”. (Manuel Bandeira) b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque). c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector). d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana). 09. Na frase: “Os ladrões roubaram um Portinari e um Segal” temos a mesma figura de linguagem da opção: a) "Lá fora, a noite é um pulmão ofegante." (F. Namora). b) "Cai a tinta da treva sobre o mundo." (Dante Miliano). c) Toda profissão tem seus espinhos. d) O trono estava abalado 10. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima: a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes.”. b) "Nasci na sala do 3 ano.”. c) "O bonde passa cheio de pernas.”. d) "O meu amor, paralisado, pula.”.
  • 43. Bibliografia  ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. 44ª edição. Editora Saraiva. São Paulo. 2001  CUNHA, Celso & CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 2001