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FATORES RESPONSÁVEIS PELA
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA:
Fonético, Fonológico e Morfológico.
Prof. JONH JEFFERSON ALVES
FATORES RESPONSÁVEIS PELA VARIAÇÃO
LINGUÍSTICA: FONÉTICO, FONOLÓGICO E
MORFOLÓGICO
Em cada país a língua é usada de forma bastante
diferente. Geralmente, existem várias línguas coexistindo
com a língua oficial, variando normalmente conforme a
região.
No Brasil, cada região, cada município ou comunidade
apresenta uma grande diversidade de falares. A essa
característica da língua chamamos de VARIEDADE
LINGUÍSTICA.
Essa diferença pode manifestar-se por diversos fatores
sendo alguns deles: fonético, fonológico e morfológico.
FONÉTICO/FONOLÓGICO: A fonética e a fonologia são
responsáveis pelos sons da fala. Essa variação acontece com
a troca de algumas vogais (e por i, o por u), consoantes por
vogais (l por u), troca do fonema l por r, etc.
Exemplos ( troca do e por i e do o por u)
a) ...isso aconteceu di verdadi.
b) Este foi u primeiru presenti qui ganhei.
c) U primeiru beiju a genti nunca isqueci.
Exemplos da troca do l por u:
a) Foi muitu dificiu.
b) Eli voutô cedu.
Troca do l por r:
a) Arguma coisa caiu ali.
b) Aufredo desenhô a pranta da casa.
Esses fatores acontecem em função da natureza
espacial do individuo, são caracterizados pelos falares
regionais: gaúcho, carioca, caipira, baiano, etc.
O nível fonético-fonológico acontece quando uma palavra é
pronunciada de diversos modos, seja pelo acréscimo,
decréscimo ou substituição/troca de um fonema. É o que
caracteriza o sotaque. Um exemplo são as palavras titia e
oito.
No Sudeste essas são expressas da seguinte forma:
tsitsia e oitu e já no Nordeste: titia e oitsu. A diferença é que
no Sudeste a palatalização acontece no modo tsitsia e no
modo titia a pronúncia é feita na posição alveolar com a
língua próxima aos dentes e no Nordeste a palatalização
acontece na forma oitsu, o contrário do fenômeno
observado no Sudeste.
http://sociolingustica.blogspot.com.br/2007/10/variao-lingstica-anlise-de-uma.html
Há termos, expressões ou construções de períodos que
contrariam a norma culta, padrão. São as variantes
linguísticas no plano morfossintático e estão ligadas à
concordância, à conjugação verbal, ao emprego de
pronomes e à regência.
Ex.: Me avisa, quando você encontrar a Maria.
Quando eu ver Maria, aviso ela.
(Avise-me, quando você encontrar a Maria.
Quando eu a vir, aviso-a.)
Embora essa variação seja natural, os falantes de
uma comunidade linguística têm, em geral, a expectativa de
que todas as pessoas falem de uma mesma maneira. Essa
expectativa, socialmente definida e difundida, pressupõe
uma forma “correta” de uso da língua, o que implica a
existência de formas “erradas”. Esta é a base do preconceito
linguístico ( julgamento negativo que é feito dos falantes em
função da variedade linguística que utilizam).
ABAURRE, Maria Luiza M. ; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARRA, Marcela.
Português contexto, interlocução e sentido. Moderna.v.1. São Paulo: 2010.
No trecho de texto abaixo, Mário de Andrade, um dos escritores
mais importantes do Brasil, mostra seu ponto de vista a
respeito dos diferentes falares dos brasileiros.
NOTURNO DE BELO HORIZONTE
( fragmento )
(...)
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se o quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas,
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(Mário de Andrade)
http://www.colegio24horas.com.br/ogloboeducacao2006/default.asp?a=bqi&c=1&p=4&d=Portugu%C3%83%C2%AAs&palavrach
Imagem:
Michelle
Rizzo
(1869-
1929)
/
public
domain
Observe as variedades sociais que costumam evidenciar
diferenças significativas em termos fonéticos/fonológicos
(ispantaio, assustá, ocê, divia, falô, bestera), e
morfossintático (... os passarinho).
Essas diferenças linguísticas costumam entrar em conflito
com a norma padrão da língua, tanto na fala quanto na
escrita.
A variedade linguística muitas vezes é usada para produzir
efeitos de humor em diferentes situações. Nesse humor
costuma estar implícito, consciente ou não, um preconceito
linguístico.
Vamos observar uma canção popular de Paulo Vanzolini e
Antonio Carlos Xandó, CUITELINHO, gravada por Renato
Teixeira.
CUITELINHO
Cheguei na beira do porto
onde as ondas se 'espaia'
As 'garça' da meia-volta
e senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta,
que o botão de rosa caia
Ai quando eu vim da minha
Terra despedi da 'parentaia'
Eu entrei no Mato Grosso
bem em terras Paraguaias
la tinha revolução,
enfrentei forte 'bataia'
A tua saudade corta
como aço de 'navaia'
o coração fica 'afrito',
uma bate a outra 'faia'
Os 'zoio' se enchem d'água
que até a vista se 'atrapaia'
Eu vou pegar seu retratinho
e colocar numa 'medaia'
o seu vestidinho branco
e um laço de 'cambraia
Vanzolini e Antonio Carlos Xandó, CUITELINHO.
Imagem: Leonardo
Sakaki / Creative
Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported
Como vimos na letra da música, em diversas regiões do
Brasil, em situações de informalidade, o “lh” é substituído
por “i”.
“A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os óio se enche d’água
Que até as vista se atrapaia, ai, ai, ai.”
As gírias são bons exemplos de variações fonológica,
morfossintática e também vocabular. São criadas por um
determinado grupo social com o objetivo de ressaltar a sua
identidade.
• “Aê, tu viu a parada?”
• É nóis, mano.
• O baguio é chapa quente, veio.
• Uai, que trem é esse, sô?
Observe a letra da música de Bezerra da Silva: A gíria é
cultura do povo.
Toda hora tem gíria no asfalto e no morro
porque ela é a cultura do povo
Pisou na bola conversa fiada malandragem
Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem
Tá trincado é aquilo, se toca vacilão
Tá de bom tamanho, otário fanfarrão
Tremeu na base, coisa ruim não é mole não
Tá boiando de marola, é o terror alemão
Responsa catuca é o bonde, é cerol
Tô na bola corujão vão fechar seu paletó
"Toda hora tem gíria...
Se liga no papo, maluco, é o terror
Bota fé compadre, tá limpo, demorou
Sai voado, sente firmeza, tá tranquilo
Parei contigo, contexto, baranga, é aquilo
Tá ligado na fita, tá sarado
Deu bode, deu mole qualé, vacilou
Tô na área, tá de bob, tá bolado
Babou a parada, mulher de tromba, sujou
"Toda hora tem gíria...
Sangue bom tem conceito, malandro e o cara aí
Vê me erra boiola, boca de sirí
Pagou mico, fala sério, tô te filmando
É ruim hem! O bicho tá pegando
Não tem caô, papo reto, tá pegado
Tá no rango mané, tá lombrado
Caloteiro, carne de pescoço, paga pau
Tô legal de você sete-um, gbo, cara de pau
http://www.vagalume.com.br/bezerra-da-silva/a-giria-e-a-cultura-do-povo.html#ixzz1zUyGJUnh
Nesta letra podemos verificar os fatores fonéticos/
fonológicos e morfossintáticos.
Leia o poema de Oswald de Andrade – Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Nesse poema o autor está criticando as pessoas que falam
dessa forma ou revela respeito?
Quando o poeta diz “vão fazendo telhados”, o autor revela respeito por esses falantes, pela
importância da sua função social ( construtor de casas), pois mais importante do que a fala é o que
representam na sociedade.
Como podemos perceber nos textos trabalhados, a língua é
usada de forma bastante diferente e essa diferença pode
manifestar-se no vocabulário, na pronúncia e na estrutura
de palavras e de frases. O português que se fala no Brasil é
bastante diverso e apresenta variedades igualmente
válidas.
A variação linguística é natural e decorre do fato de que as
línguas são sistemas dinâmicos e sensíveis a fatores como
a região geográfica, a idade, a classe social, o sexo, e o
grau de formalidade do contexto vivenciado.
Atividade
1. Leia com atenção o poema transcrito a seguir, de Patativa do
Assaré, e responda às questões:
VACA ESTRELA E BOI FUBÁ
Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho, começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Patativa do Assaré
http://patativa-do-assare.musicas.mus.br/letras/893616/
a) Vaca Estrela e Boi Fubá foi escrito pelo cearense Patativa
do Assaré (1909-2002). Identifique no texto um fator
fonético/fonológico e um morfológico responsável pela
variação linguística.
R/: “tô”, “naturá”, “chorá”, “natá”. ( fonético/fonológico)
...fez os açude secar. ( morfossintático)
b) Em sua opinião, o uso da variedade regional da língua
enriquece a construção do poema? Por quê?
R/: A variedade regional da língua traz uma perspectiva única e
singular sobre a realidade sertaneja. Essa perspectiva, expressa
por meio de uma linguagem, torna o universo rural nordestino
mais vivo e presente para o leitor do texto.
HERNANDES, Roberta; MARTIN,Vilma Lia. Língua Portuguesa. Projeto Eco. Positivo- Curitiba-2010.p.123.
O humor da tira está no uso que Calvin e sua mãe fazem da
linguagem nos três primeiros quadrinhos. Explique essa
afirmação.
No último quadrinho, Calvin pergunta se não há nenhum
seriado policial em que as pessoas falem como “gente de
verdade”. Como seria a fala de “gente de verdade”?
ATIVIDADE
Assistir ao filmes brasileiro “Tapete Vermelho”, do gênero
comédia, com roteiro de Rosa Nepomuceno e direção de Luiz
Alberto Pereira-2006 .
https://www.youtube.com/watch?v=PNwSE602Dvc
1. Observar os elementos regionais que se fazem presentes na
trama.
2. Elaborar um pequeno resumo sobre a obra.
3. Destacar os fatores responsáveis pela variação linguística nos
campos Fonético, Fonológico e Morfológico presentes no filme.

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Fatores responsáveis pela variação linguística

  • 1. FATORES RESPONSÁVEIS PELA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: Fonético, Fonológico e Morfológico. Prof. JONH JEFFERSON ALVES
  • 2. FATORES RESPONSÁVEIS PELA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: FONÉTICO, FONOLÓGICO E MORFOLÓGICO Em cada país a língua é usada de forma bastante diferente. Geralmente, existem várias línguas coexistindo com a língua oficial, variando normalmente conforme a região. No Brasil, cada região, cada município ou comunidade apresenta uma grande diversidade de falares. A essa característica da língua chamamos de VARIEDADE LINGUÍSTICA. Essa diferença pode manifestar-se por diversos fatores sendo alguns deles: fonético, fonológico e morfológico.
  • 3. FONÉTICO/FONOLÓGICO: A fonética e a fonologia são responsáveis pelos sons da fala. Essa variação acontece com a troca de algumas vogais (e por i, o por u), consoantes por vogais (l por u), troca do fonema l por r, etc. Exemplos ( troca do e por i e do o por u) a) ...isso aconteceu di verdadi. b) Este foi u primeiru presenti qui ganhei. c) U primeiru beiju a genti nunca isqueci.
  • 4. Exemplos da troca do l por u: a) Foi muitu dificiu. b) Eli voutô cedu. Troca do l por r: a) Arguma coisa caiu ali. b) Aufredo desenhô a pranta da casa.
  • 5. Esses fatores acontecem em função da natureza espacial do individuo, são caracterizados pelos falares regionais: gaúcho, carioca, caipira, baiano, etc. O nível fonético-fonológico acontece quando uma palavra é pronunciada de diversos modos, seja pelo acréscimo, decréscimo ou substituição/troca de um fonema. É o que caracteriza o sotaque. Um exemplo são as palavras titia e oito. No Sudeste essas são expressas da seguinte forma: tsitsia e oitu e já no Nordeste: titia e oitsu. A diferença é que no Sudeste a palatalização acontece no modo tsitsia e no modo titia a pronúncia é feita na posição alveolar com a língua próxima aos dentes e no Nordeste a palatalização acontece na forma oitsu, o contrário do fenômeno observado no Sudeste. http://sociolingustica.blogspot.com.br/2007/10/variao-lingstica-anlise-de-uma.html
  • 6. Há termos, expressões ou construções de períodos que contrariam a norma culta, padrão. São as variantes linguísticas no plano morfossintático e estão ligadas à concordância, à conjugação verbal, ao emprego de pronomes e à regência. Ex.: Me avisa, quando você encontrar a Maria. Quando eu ver Maria, aviso ela. (Avise-me, quando você encontrar a Maria. Quando eu a vir, aviso-a.)
  • 7. Embora essa variação seja natural, os falantes de uma comunidade linguística têm, em geral, a expectativa de que todas as pessoas falem de uma mesma maneira. Essa expectativa, socialmente definida e difundida, pressupõe uma forma “correta” de uso da língua, o que implica a existência de formas “erradas”. Esta é a base do preconceito linguístico ( julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam). ABAURRE, Maria Luiza M. ; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARRA, Marcela. Português contexto, interlocução e sentido. Moderna.v.1. São Paulo: 2010.
  • 8. No trecho de texto abaixo, Mário de Andrade, um dos escritores mais importantes do Brasil, mostra seu ponto de vista a respeito dos diferentes falares dos brasileiros. NOTURNO DE BELO HORIZONTE ( fragmento ) (...) Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal... (Mário de Andrade) http://www.colegio24horas.com.br/ogloboeducacao2006/default.asp?a=bqi&c=1&p=4&d=Portugu%C3%83%C2%AAs&palavrach Imagem: Michelle Rizzo (1869- 1929) / public domain
  • 9. Observe as variedades sociais que costumam evidenciar diferenças significativas em termos fonéticos/fonológicos (ispantaio, assustá, ocê, divia, falô, bestera), e morfossintático (... os passarinho). Essas diferenças linguísticas costumam entrar em conflito com a norma padrão da língua, tanto na fala quanto na escrita. A variedade linguística muitas vezes é usada para produzir efeitos de humor em diferentes situações. Nesse humor costuma estar implícito, consciente ou não, um preconceito linguístico.
  • 10. Vamos observar uma canção popular de Paulo Vanzolini e Antonio Carlos Xandó, CUITELINHO, gravada por Renato Teixeira.
  • 11. CUITELINHO Cheguei na beira do porto onde as ondas se 'espaia' As 'garça' da meia-volta e senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta, que o botão de rosa caia Ai quando eu vim da minha Terra despedi da 'parentaia' Eu entrei no Mato Grosso bem em terras Paraguaias la tinha revolução, enfrentei forte 'bataia' A tua saudade corta como aço de 'navaia' o coração fica 'afrito', uma bate a outra 'faia' Os 'zoio' se enchem d'água que até a vista se 'atrapaia' Eu vou pegar seu retratinho e colocar numa 'medaia' o seu vestidinho branco e um laço de 'cambraia Vanzolini e Antonio Carlos Xandó, CUITELINHO. Imagem: Leonardo Sakaki / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported
  • 12. Como vimos na letra da música, em diversas regiões do Brasil, em situações de informalidade, o “lh” é substituído por “i”. “A tua saudade corta Como aço de navaia O coração fica aflito Bate uma, a outra faia E os óio se enche d’água Que até as vista se atrapaia, ai, ai, ai.”
  • 13. As gírias são bons exemplos de variações fonológica, morfossintática e também vocabular. São criadas por um determinado grupo social com o objetivo de ressaltar a sua identidade. • “Aê, tu viu a parada?” • É nóis, mano. • O baguio é chapa quente, veio. • Uai, que trem é esse, sô?
  • 14. Observe a letra da música de Bezerra da Silva: A gíria é cultura do povo. Toda hora tem gíria no asfalto e no morro porque ela é a cultura do povo Pisou na bola conversa fiada malandragem Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem Tá trincado é aquilo, se toca vacilão Tá de bom tamanho, otário fanfarrão Tremeu na base, coisa ruim não é mole não Tá boiando de marola, é o terror alemão Responsa catuca é o bonde, é cerol Tô na bola corujão vão fechar seu paletó
  • 15. "Toda hora tem gíria... Se liga no papo, maluco, é o terror Bota fé compadre, tá limpo, demorou Sai voado, sente firmeza, tá tranquilo Parei contigo, contexto, baranga, é aquilo Tá ligado na fita, tá sarado Deu bode, deu mole qualé, vacilou Tô na área, tá de bob, tá bolado Babou a parada, mulher de tromba, sujou "Toda hora tem gíria...
  • 16. Sangue bom tem conceito, malandro e o cara aí Vê me erra boiola, boca de sirí Pagou mico, fala sério, tô te filmando É ruim hem! O bicho tá pegando Não tem caô, papo reto, tá pegado Tá no rango mané, tá lombrado Caloteiro, carne de pescoço, paga pau Tô legal de você sete-um, gbo, cara de pau http://www.vagalume.com.br/bezerra-da-silva/a-giria-e-a-cultura-do-povo.html#ixzz1zUyGJUnh Nesta letra podemos verificar os fatores fonéticos/ fonológicos e morfossintáticos.
  • 17. Leia o poema de Oswald de Andrade – Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. Nesse poema o autor está criticando as pessoas que falam dessa forma ou revela respeito? Quando o poeta diz “vão fazendo telhados”, o autor revela respeito por esses falantes, pela importância da sua função social ( construtor de casas), pois mais importante do que a fala é o que representam na sociedade.
  • 18. Como podemos perceber nos textos trabalhados, a língua é usada de forma bastante diferente e essa diferença pode manifestar-se no vocabulário, na pronúncia e na estrutura de palavras e de frases. O português que se fala no Brasil é bastante diverso e apresenta variedades igualmente válidas. A variação linguística é natural e decorre do fato de que as línguas são sistemas dinâmicos e sensíveis a fatores como a região geográfica, a idade, a classe social, o sexo, e o grau de formalidade do contexto vivenciado.
  • 19. Atividade 1. Leia com atenção o poema transcrito a seguir, de Patativa do Assaré, e responda às questões: VACA ESTRELA E BOI FUBÁ Seu doutor me dê licença pra minha história contar. Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar. Eu tinha cavalo bom e gostava de campear. E todo dia aboiava na porteira do curral. Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,
  • 20. Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá Quando era de tardezinha eu começava a aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar, Não nasceu capim no campo para o gado sustentar O sertão esturricou, fez os açude secar Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá.
  • 21. Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar, As água corre dos olho, começo logo a chorá Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Patativa do Assaré http://patativa-do-assare.musicas.mus.br/letras/893616/
  • 22. a) Vaca Estrela e Boi Fubá foi escrito pelo cearense Patativa do Assaré (1909-2002). Identifique no texto um fator fonético/fonológico e um morfológico responsável pela variação linguística. R/: “tô”, “naturá”, “chorá”, “natá”. ( fonético/fonológico) ...fez os açude secar. ( morfossintático)
  • 23. b) Em sua opinião, o uso da variedade regional da língua enriquece a construção do poema? Por quê? R/: A variedade regional da língua traz uma perspectiva única e singular sobre a realidade sertaneja. Essa perspectiva, expressa por meio de uma linguagem, torna o universo rural nordestino mais vivo e presente para o leitor do texto. HERNANDES, Roberta; MARTIN,Vilma Lia. Língua Portuguesa. Projeto Eco. Positivo- Curitiba-2010.p.123.
  • 24.
  • 25. O humor da tira está no uso que Calvin e sua mãe fazem da linguagem nos três primeiros quadrinhos. Explique essa afirmação. No último quadrinho, Calvin pergunta se não há nenhum seriado policial em que as pessoas falem como “gente de verdade”. Como seria a fala de “gente de verdade”?
  • 26. ATIVIDADE Assistir ao filmes brasileiro “Tapete Vermelho”, do gênero comédia, com roteiro de Rosa Nepomuceno e direção de Luiz Alberto Pereira-2006 . https://www.youtube.com/watch?v=PNwSE602Dvc 1. Observar os elementos regionais que se fazem presentes na trama. 2. Elaborar um pequeno resumo sobre a obra. 3. Destacar os fatores responsáveis pela variação linguística nos campos Fonético, Fonológico e Morfológico presentes no filme.