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A LÍNGUA DE 
EULÁLIA
O mito da língua única:
Não se fala apenas uma língua no Brasil;
Não existe nenhuma língua que seja só;
Toda língua varia;
Balaio de variedades - A língua é composta de diversas
variantes originárias de outras línguas e diretamente
influenciada por fatores históricos e geográficos.
Português do Brasil diferente do
Português europeu :
Diferenças fonéticas: brasileiro diz "eu sei", português
diz "eu sâi";
Diferenças sintáticas: brasileiro diz "eu estou falando com
você",português diz "estou a falar com você".
Diferenças semânticas: cuecas em Portugal são as
calcinhas das brasileiras, e rapariga para os portugueses
significa moça.
Diferenças no uso da língua: uso da terceira pessoa para falar
com a segunda pessoa "a Silvia janta conosco".
Variedades da língua:
Variedade geográfica ou diatópica;
Variação diacrônica;
Variáveis: elementos que compõe uma variedade, como
um dado que compõe uma informação;
Cada falante possui variáveis subjetivas no discurso, o
que resulta em uma língua exclusiva para cada pessoa.
Norma-padrão:
Processo de constituição, de cristalização da
norma-padrão;
Tradicionalistas buscam evitar a chegada
estrangeirismos, para preservar o que eles classificam
como Índole da Língua;
Na realidade não existe um jeito de falar certo ou
errado, existe variedades.
História da norma-padrão:
Geralmente a norma-padrão é originada de locais que tinham
mais poder econômico, político e consequentemente cultural;
No Brasil as decorrências históricas fizeram com que o
português formal empregado pelas classes sociais
privilegiadas residentes no triângulo formado pelas cidades de
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte começasse a ser
considerado o modelo a ser imitado, a norma a ser seguida, o
português-padrão do Brasil.
Como são vistas as variedades não
padrão:
No momento em que se estabelece uma norma padrão que ganha
prestígio pela classe social que ela representa as outras variantes
das classes sociais menos beneficiadas são estigmatizadas;
Modo de falar caipira ( interior do Paraná, São Paulo e Minas
Gerais), o fato mais marcante dessas variedades é o r retroflexo.
R Retroflexo
Argueiro
Aguardente 
morta
corta
sertão 
cordão
Origem da palavra Bárbaro
Para os antigos gregos é a palavra designada a todos que não falavam grego,
ela é originada de uma onomatopeia, ou seja, a imitação do som da língua dos
estrangeiros segundo a visão helênica. Com o tempo preconceito tomou conta
da palavra, porque quem não falava grego era considerado, “naturalmente”,
inferior, pouco inteligente, abrutalhado. Foi assim que a palavra bárbaro
ganhou o sentido que tem até hoje no
português-padrão e em muitas outras línguas: feroz e selvagem.
Bárbaro 


Brabo Bravo
Feroz
Do latim vulgar ao português não-padrão
Depois que as legiões romanas conquistavam um território, ele recebia
o nome de província.
Para essas províncias eram enviados:pequenos funcionários públicos,
soldados, agricultores, comerciantes, artesãos.
Essas pessoas não falavam o Latim clássico, falavam o Latim
simplificado com regras mais flexíveis esse era denominado Latim
vulgar.
Desse latim vulgar ou latim em pó surgiram línguas que se tornaram
importantes na história da humanidade, línguas em que foram
produzidas obras-primas da literatura mundial- Os Lusíadas, Dom
Quixote, A Divina comédia...
Latim em pó
E deixa os portugais
morrerem à míngua
Minha pátria é minha
língua
Flor do Lácio
Sambódromo
Lusamérica latim em pó
Crítica ao fato da gramática
ensinada no Brasil ser embasada
na gramática de Portugal
(Português ou Brasileiro)
Elementos que representam
a influencia lusitana na cultura
brasileira, ainda que não obstantes a
outros fatores formadores da cultura
que promovem aspectos particulares
na cultura brasileira.
Rotacismo
Fenômeno que consiste em uma tendência natural da
língua de transformar em R o L dos encontros
consonantais.
Flauta> Frauta
Planta> Pranta
Publica> Pubrica
Problema>Probrema
Flechada> Frechada (Adoniran Barbosa)
Eliminação das marcas
redundantes de plural
Fenômeno linguístico de ordem sintática
que consiste na marcação de uma só
palavra na sentença para indicar o
número de elementos em plural.
Cuitelinho (beija-flor), música popular
recolhida do povo por Paulo Vanzolini
Onde as onda_ se espaia_
As garça_ da_ meia volta


Eu entrei no Mato grosso,
dei em terras paraguaia_


e os oio_ enche d'água


A marca indicadora do plural
é usada apenas no artigo
definido.
Exceto qunado não há
substantivo, nese caso
ela vai para a primeira
palavra do grupo
Yeísmo
Esse é um nome definido pelos espanhóis, pois
no castelhano também ocorre esse fenômeno
que consiste na modificação fonética da troca
na troca do fonema /λ/ pela semivogal /y/.
Espalha> Espaia
Navalha>Navaia
Falha>Faia
Atrapalha>Atrapaia
Ocorre porque a consoante /λ/ é produzida com a ponta da
língua tocando o palato (nome “oficial” do céu da boca), muito
perto do ponto onde é produzida a semivogal /γ/ (símbolo usado
para representar o “i” de pai).
Assimilação
tégula > teg’la > tegla > teyla > teyla > telha> têia
Simplificação das conjugações verbais
PORTUGUÊS
PADRÃO
eu AMO
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ele/ela AMA
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LATIM
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AMO
AMAS
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AMO
AMAS
AMA
AMAMOS
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AMAM
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LITERÁRIO
AMO
AMAS
AMA
AMAMOS
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AMAM
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PADRÃO
COLOQUIAL




AMO
AMA
AMA
AMA
AMA
AMAM
Nessas transformações nota-se as simplificações verbais do ponto de vista diacrônico.
Assimilação
Os fonemas /n/ e /d/ pertencem a uma família de consoantes que são
chamadas dentais. Por isso od falantes de português costumam pronunciar
os verbos no gerúndio com a terminação -no no lugar da terminação -ndo.
Falando> Falano
Comendo> Comeno
Cantando>Cantano
/mb/ > /mm/ > /m/
O M e o B são fonemas bilabiais, porque para pronunciá-los
é necessário movimentar os dois lábios. De novo entra em
campo a assimilação, aproveitando que as duas consoantes
têm a mesma zona de articulação.Resultando então  a na
passagem de -mb- para -mm- e depois para -m-.
Também> Tamém
Bocado> Mucado
"Verba volant, scripta manent"
As palavras voam, os escritos permanecem- a língua
falada, a língua que sai pela boca, é muito mais rápida,
ágil e esperta do que a língua escrita, a língua que sai
pela mão. Por isso eu até criei o meu próprio ditado: “A
língua voa, a mão se arrasta”.
Assimilação vocálica
Ocorreu uma assimilação em ditongos de palavras
que em suas origens eram pronunciados /aw/ pois
passaram a ser pronunciados /ow/ .




Paucu>Pouco


lauru>Loiro
Assimilação é a tendência da língua de substituir
um fonema por outro semelhante
Monotongação
É redução de um ditongo em uma vogal.
/ow/
pouco>poço
louro>loro
roupa>roupa
Redução do ditongo EI em E
Língua escrita Língua falada
beiço > beiço
beijo > bêjo
brasileiro > brasilêro
cheiro > chêro
Semivogais/Semiconsoantes
/Y/ e /W/- Na produção das semivogais, o ar passa quase
totalmente livre e por isso elas são semelhantes, elas só
podem ser produzidas se estiverem apoiadas de outra vogal,
por isso são semiconsoantes.
Vogais Consoantes
Semivogais
No caso do nosso ditongo EI, a
assimilação “aproveita” o caráter palatal
da semivogal I e das consoantes J e X
para reuni-las num único som. Assim, o
que acontece não é exatamente a
redução do ditongo EI em E, mas a
redução de -IJ- e -IX- em -J- e -X-.
Contração das proparoxítonas em
paroxítonas
Um traço característico do português não-padrão é que nele
as palavras proparoxítonas praticamente não existem., há uma tendência
na língua em transformar proparoxítona em paroxítona.
tá-bu-a > tau-ba
Metátese
A tendência da língua é tão forte que através de um metaplasmo transformou uma
trissílaba em dissílaba para ocasionar na pronúncia paroxítona.
PP PNP


árvore > arvre
córrego > corgo
cubículo > cuvico
fósforo > fósfro
Característica também presente na
passagem do Latim para o Português
Àsinu> Asno
Bárbaru>Bravo
Cálidu>Caldo
Spéculo>Espelho
Ínsula>Ilha
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Existe a tendência na língua portuguesa de eliminar a
nasalidade das vogais postônicas.
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Strumen > Estrume
Regimen > Regime
Volume > Volumen
PP PNP
Garagem> Garage
 Viagem> Viage
Bobagem>Bobage
No Kahoot serão usadas as seguintes
abreviações
PDP - Português de Portugal
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Obrigada
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Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
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A LÍNGUA DE EULÁLIA - RESUMO.pdf

  • 2. O mito da língua única: Não se fala apenas uma língua no Brasil; Não existe nenhuma língua que seja só; Toda língua varia; Balaio de variedades - A língua é composta de diversas variantes originárias de outras línguas e diretamente influenciada por fatores históricos e geográficos.
  • 3. Português do Brasil diferente do Português europeu : Diferenças fonéticas: brasileiro diz "eu sei", português diz "eu sâi"; Diferenças sintáticas: brasileiro diz "eu estou falando com você",português diz "estou a falar com você".
  • 4. Diferenças semânticas: cuecas em Portugal são as calcinhas das brasileiras, e rapariga para os portugueses significa moça. Diferenças no uso da língua: uso da terceira pessoa para falar com a segunda pessoa "a Silvia janta conosco".
  • 5. Variedades da língua: Variedade geográfica ou diatópica; Variação diacrônica; Variáveis: elementos que compõe uma variedade, como um dado que compõe uma informação; Cada falante possui variáveis subjetivas no discurso, o que resulta em uma língua exclusiva para cada pessoa.
  • 6. Norma-padrão: Processo de constituição, de cristalização da norma-padrão; Tradicionalistas buscam evitar a chegada estrangeirismos, para preservar o que eles classificam como Índole da Língua; Na realidade não existe um jeito de falar certo ou errado, existe variedades.
  • 7. História da norma-padrão: Geralmente a norma-padrão é originada de locais que tinham mais poder econômico, político e consequentemente cultural; No Brasil as decorrências históricas fizeram com que o português formal empregado pelas classes sociais privilegiadas residentes no triângulo formado pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte começasse a ser considerado o modelo a ser imitado, a norma a ser seguida, o português-padrão do Brasil.
  • 8. Como são vistas as variedades não padrão: No momento em que se estabelece uma norma padrão que ganha prestígio pela classe social que ela representa as outras variantes das classes sociais menos beneficiadas são estigmatizadas; Modo de falar caipira ( interior do Paraná, São Paulo e Minas Gerais), o fato mais marcante dessas variedades é o r retroflexo.
  • 10. Origem da palavra Bárbaro Para os antigos gregos é a palavra designada a todos que não falavam grego, ela é originada de uma onomatopeia, ou seja, a imitação do som da língua dos estrangeiros segundo a visão helênica. Com o tempo preconceito tomou conta da palavra, porque quem não falava grego era considerado, “naturalmente”, inferior, pouco inteligente, abrutalhado. Foi assim que a palavra bárbaro ganhou o sentido que tem até hoje no português-padrão e em muitas outras línguas: feroz e selvagem. Bárbaro  Brabo Bravo Feroz
  • 11.
  • 12. Do latim vulgar ao português não-padrão Depois que as legiões romanas conquistavam um território, ele recebia o nome de província. Para essas províncias eram enviados:pequenos funcionários públicos, soldados, agricultores, comerciantes, artesãos. Essas pessoas não falavam o Latim clássico, falavam o Latim simplificado com regras mais flexíveis esse era denominado Latim vulgar. Desse latim vulgar ou latim em pó surgiram línguas que se tornaram importantes na história da humanidade, línguas em que foram produzidas obras-primas da literatura mundial- Os Lusíadas, Dom Quixote, A Divina comédia...
  • 13. Latim em pó E deixa os portugais morrerem à míngua Minha pátria é minha língua Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó Crítica ao fato da gramática ensinada no Brasil ser embasada na gramática de Portugal (Português ou Brasileiro) Elementos que representam a influencia lusitana na cultura brasileira, ainda que não obstantes a outros fatores formadores da cultura que promovem aspectos particulares na cultura brasileira.
  • 14. Rotacismo Fenômeno que consiste em uma tendência natural da língua de transformar em R o L dos encontros consonantais. Flauta> Frauta Planta> Pranta Publica> Pubrica Problema>Probrema Flechada> Frechada (Adoniran Barbosa)
  • 15. Eliminação das marcas redundantes de plural Fenômeno linguístico de ordem sintática que consiste na marcação de uma só palavra na sentença para indicar o número de elementos em plural.
  • 16. Cuitelinho (beija-flor), música popular recolhida do povo por Paulo Vanzolini Onde as onda_ se espaia_ As garça_ da_ meia volta Eu entrei no Mato grosso, dei em terras paraguaia_ e os oio_ enche d'água A marca indicadora do plural é usada apenas no artigo definido. Exceto qunado não há substantivo, nese caso ela vai para a primeira palavra do grupo
  • 17. Yeísmo Esse é um nome definido pelos espanhóis, pois no castelhano também ocorre esse fenômeno que consiste na modificação fonética da troca na troca do fonema /λ/ pela semivogal /y/.
  • 19. Ocorre porque a consoante /λ/ é produzida com a ponta da língua tocando o palato (nome “oficial” do céu da boca), muito perto do ponto onde é produzida a semivogal /γ/ (símbolo usado para representar o “i” de pai). Assimilação tégula > teg’la > tegla > teyla > teyla > telha> têia
  • 20. Simplificação das conjugações verbais PORTUGUÊS PADRÃO eu AMO tu AMAS ele/ela AMA nós AMAMOS vós AMAIS eles AMAM PORTUGUÊS NÃO-PADRÃO eu AMO tu/você AMA ele AMA nós/a gente AMA vocês AMA eles AMA Basta a presença do pronome sujeito para indicar a pessoa verbal
  • 22. Assimilação Os fonemas /n/ e /d/ pertencem a uma família de consoantes que são chamadas dentais. Por isso od falantes de português costumam pronunciar os verbos no gerúndio com a terminação -no no lugar da terminação -ndo. Falando> Falano Comendo> Comeno Cantando>Cantano
  • 23. /mb/ > /mm/ > /m/ O M e o B são fonemas bilabiais, porque para pronunciá-los é necessário movimentar os dois lábios. De novo entra em campo a assimilação, aproveitando que as duas consoantes têm a mesma zona de articulação.Resultando então  a na passagem de -mb- para -mm- e depois para -m-. Também> Tamém Bocado> Mucado
  • 24. "Verba volant, scripta manent" As palavras voam, os escritos permanecem- a língua falada, a língua que sai pela boca, é muito mais rápida, ágil e esperta do que a língua escrita, a língua que sai pela mão. Por isso eu até criei o meu próprio ditado: “A língua voa, a mão se arrasta”.
  • 25. Assimilação vocálica Ocorreu uma assimilação em ditongos de palavras que em suas origens eram pronunciados /aw/ pois passaram a ser pronunciados /ow/ . Paucu>Pouco lauru>Loiro
  • 26. Assimilação é a tendência da língua de substituir um fonema por outro semelhante
  • 27. Monotongação É redução de um ditongo em uma vogal. /ow/ pouco>poço louro>loro roupa>roupa
  • 28. Redução do ditongo EI em E Língua escrita Língua falada beiço > beiço beijo > bêjo brasileiro > brasilêro cheiro > chêro
  • 29. Semivogais/Semiconsoantes /Y/ e /W/- Na produção das semivogais, o ar passa quase totalmente livre e por isso elas são semelhantes, elas só podem ser produzidas se estiverem apoiadas de outra vogal, por isso são semiconsoantes. Vogais Consoantes Semivogais
  • 30. No caso do nosso ditongo EI, a assimilação “aproveita” o caráter palatal da semivogal I e das consoantes J e X para reuni-las num único som. Assim, o que acontece não é exatamente a redução do ditongo EI em E, mas a redução de -IJ- e -IX- em -J- e -X-.
  • 31. Contração das proparoxítonas em paroxítonas Um traço característico do português não-padrão é que nele as palavras proparoxítonas praticamente não existem., há uma tendência na língua em transformar proparoxítona em paroxítona. tá-bu-a > tau-ba Metátese A tendência da língua é tão forte que através de um metaplasmo transformou uma trissílaba em dissílaba para ocasionar na pronúncia paroxítona.
  • 32. PP PNP árvore > arvre córrego > corgo cubículo > cuvico fósforo > fósfro
  • 33. Característica também presente na passagem do Latim para o Português Àsinu> Asno Bárbaru>Bravo Cálidu>Caldo Spéculo>Espelho Ínsula>Ilha
  • 34. Desnasalização das vogais postônicas Existe a tendência na língua portuguesa de eliminar a nasalidade das vogais postônicas. Latim Português Strumen > Estrume Regimen > Regime Volume > Volumen PP PNP Garagem> Garage  Viagem> Viage Bobagem>Bobage
  • 35. No Kahoot serão usadas as seguintes abreviações PDP - Português de Portugal PB- Português do Brasil PNP-Português não-padrão PP-Português padrão