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Terapia
Medicamentosa
LAURO DE FREITAS
2015.1
Crack e Cocaína
Discentes:
Adenilson Amorim
Ailda Gringo
Gisele Almeida
Jandete Torres
Nathalia Ferraz
Docente: Adriana Nagy
Disciplina : Terapia
Medicamentosa Curso:
Enfermagem
Erithroxilon coca
A cocaína
(bezoilmetilecgonina)
Conceito.
Principal alcaloide extraído
da folha da Erythroxylon coca;
História;
Cocaína
Europa – 1884: anestésico local para cirurgia ocular;
Sob a forma tópica;
Uso farmacológico
folhas prensadas
+
ácido sulfúrico
+
Querosene
=
pasta por
compressão;
Remove
as
impureza
s
=
Pasta
base
Ácido
clorídrico
+
Pasta base
=
Cloridrato
de cocaína
Concentração
do alcaloide
15 a 75%.
Processo de produção da cocaína
Variações da Cocaína
O Crack: forma em
pedra, pouco solúvel
em água, volátil a
100ºC. Contém de 40
a 70% do alcaloide.
Merla: forma em
pasta da cocaína,
pouco solúvel em
água,volátil a
100°C. Contém de
40 a 71% do
alcaloide.
Porque o Crack é mais potente?
Vias de administração
Vias de Administração
Mascaradas ou em forma de chá, possui
de 0,5 a 1,5% do alcaloide.
Vias de Administração
Farmacocinética
A droga é bem absorvida por todas as vias
e, o início e duração da ação dependem da
via de administração.
Nasal Venosa Fumada
Inicio da ação 1 min. 10 seg. 8 seg.
Duração da ação
em minutos
60 20 5
Meia vida em
minutos
30 a 60
Farmacocinética
Absorção (fração livre 68%);
Volume De Distribuição(1,5 a 2L/Kg)
Farmacocinética
BIOTRANSFORMAÇÃO;
ELIMINAÇÃO;
oBenzoilecgonina: 15 a 20%
oEcgonina: 1 a 8%
oEcgonina Metil Éster: 15 a 35%
oNorcaína: 2 a 6%
Farmacodinâmica
O sistema de recompensa(dopaminérgico)
Dopamina x Cocaína
EFEITOS: Cocaína & Crack
EFEITOS PSIQUICOS EFEITOS FÍSICOS DANOS E DOENÇAS
EUFORIA PRESSÃO ARTERIAL PERDA DO OLFATO
GRANDIOSIDADE FREQUENCIA CARDIACA LESÕES PULMONARES
IRRITABILUDADE ARRITIMIAS FLEBITE
FALA RÁPIDA PUPILAS DILATADAS SÍFILIS
PÂNICO HIPERTERMIA AIDS
ALUCINAÇÕES FALTA (SONO, FOME E SEXO) MORTE
BEM ESTA (falso) CONVULÇOES ( grave)
COMPLICAÇÕES CLINICAS:
1ª fase - ESTIMULAÇÃO INICIAL:
Midríase, cefaléia, náuseas e vômitos, tremores não intencionais (face, dedos),
palidez, hipertensão arterial, taquicardia ou bradicardia, euforia, agitação,
apreensão, inquietude, instabilidade emocional, pseudo-alucinações.
2ª fase - ESTIMULAÇÃO AVANÇADA:
Hipertensão arterial, taquicardia, arritmias ventriculares, hipotensão arterial por
arritmia cardíaca, encefalopatia maligna, convulsões, dor abdominal, taquipnéia,
dispnéia, hipertermia.
3ª fase -DEPRESSÃO DOS DIVERSOS SISTEMAS DO ORGANISMO:
Coma arreflexivo, midríase fixa, paralisia flácida, instabilidade hemodinâmica,
insuficiência renal, fibrilação ventricular, insuficiência respiratória, edema agudo
pulmonar, cianose, parada cardiorrespiratória.
COMPLICAÇÕES CLINICAS:
Complicações cardiovasculares:
Taquicardia, hipertensão, palpitações, arritmias cardíacas. O aumento do esforço cardíaco
para bombear o sangue através da circulação pode levar ao infarto do miocárdio
Complicações pulmonares:
Pneumomediastino (ruptura dos alvéolos pulmonares e extravasamento de ar entre os
pulmões - mediastino) e a conhecida síndrome “pulmão de crack” (caracterizada por
dores no peito, falta de ar, tosse sanguinolenta), edema e necrose da mucosa da laringe.
Complicações neurológicas:
Hemorragias intracranianas, convulsões generalizadas, infartos cerebrais, prejuízo das
funções cognitivas (memória, atenção, concentração).
Impacto na gestação:
Anormalidades fetais, parto prematuro, diminuição da superfície craniana e encefálica,
desnutrição fetal, dentre muitas outras.
Psiquiátricas:
Ao desenvolver quadros psicóticos (com presença de delírios e alucinações), agitação
psicomotora, síndromes maniformes (aceleração do curso do pensamento, idéias de
grandeza, inquietação psicomotora).
TOXIDADE
As doses tóxicas são muito variáveis e vai
depender principalmente:
Tolerância individual: A absorção da substância pelo organismo
vai se alterando, daí se da um fenômeno toxicológico chamado de
TOLERÂNCIA.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO (aspirada, fumada, injetada)
Uso concomitante de outros fármacos: A overdose, leva a
POTENCIALIZAR todas as complicações clinicas, incluindo a
morte.
- Interações com álcool (inibidores da acetilcolinesterase)
TOXIDADE
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Evolução clínica da síndrome de abstinência por
Gawin e Kleber:
 Crash: Refere-se ao estado de humor do usuário que se instala
após a interrupção do uso e pode se prolongar por cerca de 4
dias;
 Abstinência: Pode durar até 10 semanas, e a compulsão por
cocaína persiste com irritabilidade, ansiedade e incapacidade de
sentir prazer;
 Extinção: Somem sinais e sintomas físicos, a compulsão
aparecendo eventualmente, condicionando a lembranças do uso
e seus efeitos psíquicos.
Ação da droga no GABA - A e B
• Os neurônios GABAérgicos modulam o sistema
dopaminérgico e os efeitos recompensadores da droga.
Além disso, a exposição crônica à droga pode afetar o
funcionamento do sistema GABA, e indivíduos
dependentes dessa droga podem apresentar aumento de
receptores GABA A. Essas mudanças nas respostas do
GABA podem estar associadas à diminuição dos níveis de
GABA no cérebro em usuários de drogas. Ambos os
receptores, GABA A e GABA B, são também possíveis
alvos para o tratamento medicamentoso da
dependência.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
A dose de cocaína ou outro estimulante é
gradualmente diminuída, o uso de
antipsicóticos e antidepressivos só para os
casos de reincidências. E também o uso de
anticonvulsivantes e antagonista 5ht3.
DROGA AÇÃO POSOLOGIA
Riperidona (Risperdal)
Bloqueio de receptor 2s
serotoninérgico (5HT2) e
receptores dopaminérgicos
do tipo D.
2 mg : 1 comprimido de 12
em 12 horas.
ANTEPISICÓTICO
DROGA AÇÃO POSOLOGIA
Cloridrato de Fluoxetina
É indicado para o tratamento da
depressão, associada ou não à
ansiedade, transtorno obsessivo-
compulsivo (TOC), irritabilidade e
disforia (mal-estar provocado pela
ansiedade).
20mg, 01 CPR - 02 vezes ao dia.
ANTEDEPRESSIVO
DROGA AÇÃO POSOLOGIA
Topiramato (Topamax)
Envolvimento dos sistemas
gabaérgicos e glutamatérgicos
na modulação do sistema de
recompensa cerebral,
promovendo aumento da
neurotransmissão gabaérgica e
inibição da atividade dos
receptores AMPA/kainato.
200mguso dia
ANTICONVULSIVANTES
antagonista 5ht3
DROGA AÇÃO POSOLOGIA
Ondasetron Inibidor indireto da dopamina
no córtex - mesolímbico.
4 mg (2 vezes ao dia)
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Nos casos de síndrome coronariana aguda, hipertensão ou
taquicardia, dois tipos de tratamento:
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MEDICAÇÃO POSOLOGIA ADMINISTRAÇÃO
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Nitroglicerina (NIPRIDE) 50 mg/250 mL diluídos em soro glicosado a 5% e
injetados por via endovenosa.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Em pacientes refratários ao primeiro tratamento, se utilizará
uma medicação de segunda linha:
MEDICAÇÃO POSOLOGIA ADMINISTRAÇÃO
Fentolamina 1 mg a 5 mg.
Via endovenosa, em bolus
diluídos em soro glicosado a 5%.
OBS: pode causar um aumento
reflexo da freqüência e da
contratilidade cardíaca (SSVV)
Nitroprussiato de sódio 50 mg/500ml diluídos de soro glicosado a 5% .
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ANAMNESE :
 1. O que foi usado?
 2. Por que via e por quanto tempo?
 3.Qual a quantidade utilizada e há quanto tempo?
 4.Quantos tempos após o uso iniciaram-se os sintomas?
 5.Há evidência de uma síndrome de abstinência?
 6.A paciente está grávida?
 7.Há dor torácica ou abdominal?
 8.Utilizou bebida alcoólica?
 9.Houve associação com medicamentos?
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Durante o tratamento o enfermeiro deve:
1 Receber o usuário em um ambiente tranquilo, acolhedor e seguro;
2 Ouvir queixas dos pacientes e encorajar a continuar o tratamento;
3 Evitar fazer ou permitir comentários de julgamento de usuários;
4 Observar se os medicamentos prescritos estão sendo administrado corretamente;
5 Estimular a socialização, proporcionar atividades e promover o auto cuidado;
6 Registrar toda mudança de comportamento no prontuário e no livro de relatório da
unidade, pois alguns pacientes são passíveis de suicídio.
Após o tratamento a enfermagem deve:
 Orientar a família e o paciente sobre o controle ambulatorial doando informações e
apoio para que adote condutas práticas que promovam a saúde mental e reduza a
ansiedade da abstinência da dependência química, procurarando atendimento em
saúde mental (CAPS), após alta do usuário para dar continuidade ao tratamento.
 O enfermeiro tem um importante papel de educador em saúde.
Conclusão
A cocaína é uma droga ilícita, mas amplamente utilizada.
O crack é considerado a droga mais devastadora de todo o
conjunto de entorpecentes ou dos elementos químicos
alucinógenos, que torna o seu usuário o maior dependente
periculoso, já que é capaz de roubar, matar ou até mesmo
morrer para manter o seu vicio, e debilitado existente.
Hoje o consumo de cocaína, crack ou até mesmo da merla
é considerado um “problema de saúde pública”.
Referências:
• LINDEN, Dr. Rafael. Drogas de abuso. , 2013. Disponível em:
<http://https://professores.faccat.br/moodle/pluginfile.php/14145/mod_resource/content/1/aula%205%20%20farmacologia%20drogas%20abus
o.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2014.
• RODRÍGUES, Dr. Magarida R.. Maconha cannabis. , 2009. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/83344/>. Acesso em: 25 mar. 2014.
Ministério da Justiça
<http://ww.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11297&rastro=INFORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGA
S%2FTipos+de+drogas/%C3%8Axtase+(MDMA)#definição
• Disponível em: http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mVIII.coca.htm. Acesso em 01 de abril de 2012.
• OBSERVATÓRIO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS. Cocaín.
Disponível em:
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11330&rastro=INF
ORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGAS%2FTipos+de+drogas/Coca%C3%ADna.
Acesso em 18 de março de 2012.
 OLIVEIRA, Inês; Marta Neves. Farmacologia. Jan. 2004. Disponível em:
http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0304/Cocaina/farmacologia.htm. Acesso em 18
de março de 2012.
 RAFAEL. Estudo da cocaína. Disponível em: http://estudodacoca.blogspot.com.br/. Acesso em
01 de abril de 2012.
 SEIBEL, S. Scientific American Brasil: Equilíbrio precário no uso das pedras. Ed. 38. São
Paulo. 2010.

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TERAPIA MEDICAMENTOSA-COCAINA E CRACK

  • 2. Discentes: Adenilson Amorim Ailda Gringo Gisele Almeida Jandete Torres Nathalia Ferraz Docente: Adriana Nagy Disciplina : Terapia Medicamentosa Curso: Enfermagem
  • 3. Erithroxilon coca A cocaína (bezoilmetilecgonina) Conceito. Principal alcaloide extraído da folha da Erythroxylon coca; História; Cocaína
  • 4.
  • 5. Europa – 1884: anestésico local para cirurgia ocular; Sob a forma tópica; Uso farmacológico
  • 6. folhas prensadas + ácido sulfúrico + Querosene = pasta por compressão; Remove as impureza s = Pasta base Ácido clorídrico + Pasta base = Cloridrato de cocaína Concentração do alcaloide 15 a 75%. Processo de produção da cocaína
  • 7. Variações da Cocaína O Crack: forma em pedra, pouco solúvel em água, volátil a 100ºC. Contém de 40 a 70% do alcaloide. Merla: forma em pasta da cocaína, pouco solúvel em água,volátil a 100°C. Contém de 40 a 71% do alcaloide.
  • 8. Porque o Crack é mais potente?
  • 10. Vias de Administração Mascaradas ou em forma de chá, possui de 0,5 a 1,5% do alcaloide.
  • 12. Farmacocinética A droga é bem absorvida por todas as vias e, o início e duração da ação dependem da via de administração. Nasal Venosa Fumada Inicio da ação 1 min. 10 seg. 8 seg. Duração da ação em minutos 60 20 5 Meia vida em minutos 30 a 60
  • 13. Farmacocinética Absorção (fração livre 68%); Volume De Distribuição(1,5 a 2L/Kg)
  • 14. Farmacocinética BIOTRANSFORMAÇÃO; ELIMINAÇÃO; oBenzoilecgonina: 15 a 20% oEcgonina: 1 a 8% oEcgonina Metil Éster: 15 a 35% oNorcaína: 2 a 6%
  • 15. Farmacodinâmica O sistema de recompensa(dopaminérgico)
  • 17. EFEITOS: Cocaína & Crack EFEITOS PSIQUICOS EFEITOS FÍSICOS DANOS E DOENÇAS EUFORIA PRESSÃO ARTERIAL PERDA DO OLFATO GRANDIOSIDADE FREQUENCIA CARDIACA LESÕES PULMONARES IRRITABILUDADE ARRITIMIAS FLEBITE FALA RÁPIDA PUPILAS DILATADAS SÍFILIS PÂNICO HIPERTERMIA AIDS ALUCINAÇÕES FALTA (SONO, FOME E SEXO) MORTE BEM ESTA (falso) CONVULÇOES ( grave)
  • 18. COMPLICAÇÕES CLINICAS: 1ª fase - ESTIMULAÇÃO INICIAL: Midríase, cefaléia, náuseas e vômitos, tremores não intencionais (face, dedos), palidez, hipertensão arterial, taquicardia ou bradicardia, euforia, agitação, apreensão, inquietude, instabilidade emocional, pseudo-alucinações. 2ª fase - ESTIMULAÇÃO AVANÇADA: Hipertensão arterial, taquicardia, arritmias ventriculares, hipotensão arterial por arritmia cardíaca, encefalopatia maligna, convulsões, dor abdominal, taquipnéia, dispnéia, hipertermia. 3ª fase -DEPRESSÃO DOS DIVERSOS SISTEMAS DO ORGANISMO: Coma arreflexivo, midríase fixa, paralisia flácida, instabilidade hemodinâmica, insuficiência renal, fibrilação ventricular, insuficiência respiratória, edema agudo pulmonar, cianose, parada cardiorrespiratória.
  • 19. COMPLICAÇÕES CLINICAS: Complicações cardiovasculares: Taquicardia, hipertensão, palpitações, arritmias cardíacas. O aumento do esforço cardíaco para bombear o sangue através da circulação pode levar ao infarto do miocárdio Complicações pulmonares: Pneumomediastino (ruptura dos alvéolos pulmonares e extravasamento de ar entre os pulmões - mediastino) e a conhecida síndrome “pulmão de crack” (caracterizada por dores no peito, falta de ar, tosse sanguinolenta), edema e necrose da mucosa da laringe. Complicações neurológicas: Hemorragias intracranianas, convulsões generalizadas, infartos cerebrais, prejuízo das funções cognitivas (memória, atenção, concentração). Impacto na gestação: Anormalidades fetais, parto prematuro, diminuição da superfície craniana e encefálica, desnutrição fetal, dentre muitas outras. Psiquiátricas: Ao desenvolver quadros psicóticos (com presença de delírios e alucinações), agitação psicomotora, síndromes maniformes (aceleração do curso do pensamento, idéias de grandeza, inquietação psicomotora).
  • 20. TOXIDADE As doses tóxicas são muito variáveis e vai depender principalmente: Tolerância individual: A absorção da substância pelo organismo vai se alterando, daí se da um fenômeno toxicológico chamado de TOLERÂNCIA. VIA DE ADMINISTRAÇÃO (aspirada, fumada, injetada) Uso concomitante de outros fármacos: A overdose, leva a POTENCIALIZAR todas as complicações clinicas, incluindo a morte. - Interações com álcool (inibidores da acetilcolinesterase)
  • 21. TOXIDADE SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA Evolução clínica da síndrome de abstinência por Gawin e Kleber:  Crash: Refere-se ao estado de humor do usuário que se instala após a interrupção do uso e pode se prolongar por cerca de 4 dias;  Abstinência: Pode durar até 10 semanas, e a compulsão por cocaína persiste com irritabilidade, ansiedade e incapacidade de sentir prazer;  Extinção: Somem sinais e sintomas físicos, a compulsão aparecendo eventualmente, condicionando a lembranças do uso e seus efeitos psíquicos.
  • 22. Ação da droga no GABA - A e B • Os neurônios GABAérgicos modulam o sistema dopaminérgico e os efeitos recompensadores da droga. Além disso, a exposição crônica à droga pode afetar o funcionamento do sistema GABA, e indivíduos dependentes dessa droga podem apresentar aumento de receptores GABA A. Essas mudanças nas respostas do GABA podem estar associadas à diminuição dos níveis de GABA no cérebro em usuários de drogas. Ambos os receptores, GABA A e GABA B, são também possíveis alvos para o tratamento medicamentoso da dependência.
  • 23. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO A dose de cocaína ou outro estimulante é gradualmente diminuída, o uso de antipsicóticos e antidepressivos só para os casos de reincidências. E também o uso de anticonvulsivantes e antagonista 5ht3.
  • 24. DROGA AÇÃO POSOLOGIA Riperidona (Risperdal) Bloqueio de receptor 2s serotoninérgico (5HT2) e receptores dopaminérgicos do tipo D. 2 mg : 1 comprimido de 12 em 12 horas. ANTEPISICÓTICO DROGA AÇÃO POSOLOGIA Cloridrato de Fluoxetina É indicado para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade, transtorno obsessivo- compulsivo (TOC), irritabilidade e disforia (mal-estar provocado pela ansiedade). 20mg, 01 CPR - 02 vezes ao dia. ANTEDEPRESSIVO
  • 25. DROGA AÇÃO POSOLOGIA Topiramato (Topamax) Envolvimento dos sistemas gabaérgicos e glutamatérgicos na modulação do sistema de recompensa cerebral, promovendo aumento da neurotransmissão gabaérgica e inibição da atividade dos receptores AMPA/kainato. 200mguso dia ANTICONVULSIVANTES antagonista 5ht3 DROGA AÇÃO POSOLOGIA Ondasetron Inibidor indireto da dopamina no córtex - mesolímbico. 4 mg (2 vezes ao dia)
  • 26. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Nos casos de síndrome coronariana aguda, hipertensão ou taquicardia, dois tipos de tratamento:  Medicação de primeira linha: MEDICAÇÃO POSOLOGIA ADMINISTRAÇÃO Benzodiazepínicos 5-10 mg via endovenosa, a cada 5-10 min Nitroglicerina (NIPRIDE) 50 mg/250 mL diluídos em soro glicosado a 5% e injetados por via endovenosa.
  • 27. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Em pacientes refratários ao primeiro tratamento, se utilizará uma medicação de segunda linha: MEDICAÇÃO POSOLOGIA ADMINISTRAÇÃO Fentolamina 1 mg a 5 mg. Via endovenosa, em bolus diluídos em soro glicosado a 5%. OBS: pode causar um aumento reflexo da freqüência e da contratilidade cardíaca (SSVV) Nitroprussiato de sódio 50 mg/500ml diluídos de soro glicosado a 5% .
  • 28. CUIDADOS DE ENFERMAGEM ANAMNESE :  1. O que foi usado?  2. Por que via e por quanto tempo?  3.Qual a quantidade utilizada e há quanto tempo?  4.Quantos tempos após o uso iniciaram-se os sintomas?  5.Há evidência de uma síndrome de abstinência?  6.A paciente está grávida?  7.Há dor torácica ou abdominal?  8.Utilizou bebida alcoólica?  9.Houve associação com medicamentos?
  • 29. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Durante o tratamento o enfermeiro deve: 1 Receber o usuário em um ambiente tranquilo, acolhedor e seguro; 2 Ouvir queixas dos pacientes e encorajar a continuar o tratamento; 3 Evitar fazer ou permitir comentários de julgamento de usuários; 4 Observar se os medicamentos prescritos estão sendo administrado corretamente; 5 Estimular a socialização, proporcionar atividades e promover o auto cuidado; 6 Registrar toda mudança de comportamento no prontuário e no livro de relatório da unidade, pois alguns pacientes são passíveis de suicídio. Após o tratamento a enfermagem deve:  Orientar a família e o paciente sobre o controle ambulatorial doando informações e apoio para que adote condutas práticas que promovam a saúde mental e reduza a ansiedade da abstinência da dependência química, procurarando atendimento em saúde mental (CAPS), após alta do usuário para dar continuidade ao tratamento.  O enfermeiro tem um importante papel de educador em saúde.
  • 30. Conclusão A cocaína é uma droga ilícita, mas amplamente utilizada. O crack é considerado a droga mais devastadora de todo o conjunto de entorpecentes ou dos elementos químicos alucinógenos, que torna o seu usuário o maior dependente periculoso, já que é capaz de roubar, matar ou até mesmo morrer para manter o seu vicio, e debilitado existente. Hoje o consumo de cocaína, crack ou até mesmo da merla é considerado um “problema de saúde pública”.
  • 31. Referências: • LINDEN, Dr. Rafael. Drogas de abuso. , 2013. Disponível em: <http://https://professores.faccat.br/moodle/pluginfile.php/14145/mod_resource/content/1/aula%205%20%20farmacologia%20drogas%20abus o.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2014. • RODRÍGUES, Dr. Magarida R.. Maconha cannabis. , 2009. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/83344/>. Acesso em: 25 mar. 2014. Ministério da Justiça <http://ww.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11297&rastro=INFORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGA S%2FTipos+de+drogas/%C3%8Axtase+(MDMA)#definição • Disponível em: http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mVIII.coca.htm. Acesso em 01 de abril de 2012. • OBSERVATÓRIO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS. Cocaín. Disponível em: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11330&rastro=INF ORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGAS%2FTipos+de+drogas/Coca%C3%ADna. Acesso em 18 de março de 2012.  OLIVEIRA, Inês; Marta Neves. Farmacologia. Jan. 2004. Disponível em: http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0304/Cocaina/farmacologia.htm. Acesso em 18 de março de 2012.  RAFAEL. Estudo da cocaína. Disponível em: http://estudodacoca.blogspot.com.br/. Acesso em 01 de abril de 2012.  SEIBEL, S. Scientific American Brasil: Equilíbrio precário no uso das pedras. Ed. 38. São Paulo. 2010.

Notas do Editor

  1. Europa – 1884: anestésico local para cirurgia ocular; Sob a forma tópica,