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Farmacocinética e
concentração plasmática da
droga (II)
Profa. Me. Dhenise Nascimento
Farmacocinética e
concentração plasmática
da droga (II)
Depuração (ou clearance): é a taxa de remoção do fármaco do sangue
quando este passa pelo fígado pelos rins. É expressa em termos de
volume de sangue que contém o fármaco por unidade de tempo (por
exemplo, mL/min).
Metabolismo de primeira passagem (ou eliminação pré-
sistêmica): é o fenômeno que resulta no metabolismo do
fármaco pelo fígado ou enzimas no trato gastrointestinal antes de
atingir a circulação sistêmica. Isto pode afetar significativamente
a biodisponibilidade do fármaco.
Meia-vida (ou meia-vida de eliminação, t1/2): é o tempo
necessário para reduzir a concentração plasmática ou a
quantidade do fármaco no organismo pela metade
Distribuição dos fármacos no organismo
• Para atingir seu alvo, os fármacos são distribuídos pelo organismo através do
sistema circulatório (o sistema linfático tem uma contribuição pequena neste
processo). Dessa forma, a concentração dos fármacos em órgãos e tecidos que
tenham um fluxo sanguíneo alto (como cérebro, rins e fígado) aumenta
rapidamente após à absorção. Um importante conceito é o de volume de
distribuição (Vd), definido como o volume de líquido que seria necessário para
conter a dose do fármaco (Q) em uma concentração igual à plasmática (Cp).
Matematicamente, temos
Distribuição dos Fármacos no
Organismos
Organismos
Alvo do Fármaco
Os fármacos são
distribuídos pelo
organismo através do
sistema circulatório
para atingir seu alvo.
Volume de
Distribuição
(Vd)
Define o volume de
líquido necessário
para conter a dose
do fármaco em
uma concentração
igual à plasmática.
Concentração
Plasmática
Importante para entender a
eficácia e a distribuição dos
fármacos no organism. A
concentração plasmática do
fármaco aumenta com a
extensão da absorção; a
máxima (pico) é alcançada
quando a taxa de eliminação do
fármaco iguala-se à taxa de
absorção.
Curva típica de
concentração
plasmática de
um fármaco
administrado por
via intravenosa
Certos fatores podem afetar a distribuição dos fármacos, como a idade do
paciente. Cite alguns exemplos?
• Um paciente idoso tem menor capacidade de captação do fármaco
nos músculos que um paciente jovem.
• Um atleta tem uma captação muscular mais elevada.
• Um paciente obeso tem maior capacidade de captação de fármacos
lipossolúveis.
Metabolismo dos Fármacos
1 Fenômeno do Metabolismo
Resulta no metabolismo do fármaco pelo
fígado ou enzimas no trato gastrointestinal
antes de atingir a circulação sistêmica. Isto
pode afetar significativamente a
biodisponibilidade do fármaco.
2 Reações de Fase I e II
Envolve reações que transformam a estrutura
química original dos fármacos, tornando-a mais
hidrossolúvel para facilitar sua eliminação do
organismo.
Metabolismo dos Fármacos
1 Reações de Fase I
Modificam um grupo
funcional polar, resultando
em reações de oxidação,
hidrólise e redução.
2 Reações de Fase II
Conhecidas como reações
de conjugação, envolvem a
adição de um outro grupo
funcional polar. Exemplos de
grupos adicionados são:
glicuronato, sulfato,
glutationa e acetato
Diversos fatores podem afetar o metabolismo dos fármacos, por exemplo:
• Dose: as reações metabólicas são usualmente de primeira ordem, isto é, se a
concentração do fármaco aumenta, a velocidade da reação aumenta
proporcionalmente.
• Via de administração: se o fármaco for metabolizado extensivamente pelo fígado, a
administração por via oral poderá não ser indicada (metabolismo de primeira
passagem).
• Variações fisiopatológicas individuais: as taxas metabólicas podem ser afetadas pela
idade, pelo sexo, pelo peso corporal, pelos fatores genéticos, pelo estado de saúde e
pelo estilo de vida do paciente (incluindo a dieta).
• Indução ou inibição de enzimas: o uso concomitante de certos fármacos, poluentes
ambientais, substâncias químicas industriais e alguns alimentos pode aumentar ou
diminuir o metabolismo de outros compostos por induzir ou inibir as enzimas
responsáveis por estas reações. Isto pode afetar consideravelmente a concentração
plasmática do fármaco que teve sua biotransformação afetada.
Excreção dos Fármacos
Excreção Renal
Principal via de
excreção, onde os rins
filtram os fármacos.
Excreção Biliar
Alguns fármacos
também são
excretados na bile.
Depuração e Meia-Vida de Eliminação
Depuração
Taxa de remoção do
fármaco do sangue,
afetando a concentração
plasmática.
Meia-Vida
Tempo necessário para
reduzir a concentração
plasmática do fármaco
pela metade.
Muitos tratamentos farmacológicos requerem que o
medicamento seja administrado por um certo período de
tempo e em intervalos regulares.
O objetivo disto é manter a concentração do fármaco em
estado de equilíbrio dinâmico dentro da janela terapêutica, na
qual as taxas de absorção (k interna) sejam iguais às taxas de
metabolismo e excreção (ke ).
Na prática, o que acontece é um acúmulo do fármaco com doses sucessivas e há
uma oscilação da concentração plasmática do fármaco. Note que as primeiras
doses são subterapêuticas, isto é, abaixo da CME. Isto ocorre porque são
necessárias de quatro a cinco meias-vidas (t 1/2) para atingir o estado de
equilíbrio, o que também ocorre quando são feitas modificações no tratamento.
Se as doses de manutenção forem excessivas ou a frequência de administração
do medicamento for muito alta, será possível atingir níveis tóxicos do fármaco, o
que não é o objetivo do tratamento.
Acúmulo do Fármaco e Doses de
Manutenção
Acúmulo do Fármaco Consequência do uso de doses sucessivas.
Doses de Manutenção Utilizadas para repor a quantidade do
fármaco perdida por depuração.
Alterações na Meia-Vida do Fármaco
Volume de Distribuição
Alterações no Vd resultarão em
mudanças na meia-vida do fármaco e,
consequentemente, no tratamento
farmacológico.
Depuração
Diminuição da concentração
plasmática do fármaco e do tempo em
que ele pode atuar sobre seu sítio de
ação.

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Farmacocinetica-e-concentracao-plasmatica-da-droga-II.pdf

  • 1. Farmacocinética e concentração plasmática da droga (II) Profa. Me. Dhenise Nascimento
  • 2. Farmacocinética e concentração plasmática da droga (II) Depuração (ou clearance): é a taxa de remoção do fármaco do sangue quando este passa pelo fígado pelos rins. É expressa em termos de volume de sangue que contém o fármaco por unidade de tempo (por exemplo, mL/min).
  • 3. Metabolismo de primeira passagem (ou eliminação pré- sistêmica): é o fenômeno que resulta no metabolismo do fármaco pelo fígado ou enzimas no trato gastrointestinal antes de atingir a circulação sistêmica. Isto pode afetar significativamente a biodisponibilidade do fármaco. Meia-vida (ou meia-vida de eliminação, t1/2): é o tempo necessário para reduzir a concentração plasmática ou a quantidade do fármaco no organismo pela metade
  • 4. Distribuição dos fármacos no organismo • Para atingir seu alvo, os fármacos são distribuídos pelo organismo através do sistema circulatório (o sistema linfático tem uma contribuição pequena neste processo). Dessa forma, a concentração dos fármacos em órgãos e tecidos que tenham um fluxo sanguíneo alto (como cérebro, rins e fígado) aumenta rapidamente após à absorção. Um importante conceito é o de volume de distribuição (Vd), definido como o volume de líquido que seria necessário para conter a dose do fármaco (Q) em uma concentração igual à plasmática (Cp). Matematicamente, temos
  • 5. Distribuição dos Fármacos no Organismos Organismos Alvo do Fármaco Os fármacos são distribuídos pelo organismo através do sistema circulatório para atingir seu alvo. Volume de Distribuição (Vd) Define o volume de líquido necessário para conter a dose do fármaco em uma concentração igual à plasmática. Concentração Plasmática Importante para entender a eficácia e a distribuição dos fármacos no organism. A concentração plasmática do fármaco aumenta com a extensão da absorção; a máxima (pico) é alcançada quando a taxa de eliminação do fármaco iguala-se à taxa de absorção.
  • 6. Curva típica de concentração plasmática de um fármaco administrado por via intravenosa
  • 7. Certos fatores podem afetar a distribuição dos fármacos, como a idade do paciente. Cite alguns exemplos? • Um paciente idoso tem menor capacidade de captação do fármaco nos músculos que um paciente jovem. • Um atleta tem uma captação muscular mais elevada. • Um paciente obeso tem maior capacidade de captação de fármacos lipossolúveis.
  • 8. Metabolismo dos Fármacos 1 Fenômeno do Metabolismo Resulta no metabolismo do fármaco pelo fígado ou enzimas no trato gastrointestinal antes de atingir a circulação sistêmica. Isto pode afetar significativamente a biodisponibilidade do fármaco. 2 Reações de Fase I e II Envolve reações que transformam a estrutura química original dos fármacos, tornando-a mais hidrossolúvel para facilitar sua eliminação do organismo.
  • 9. Metabolismo dos Fármacos 1 Reações de Fase I Modificam um grupo funcional polar, resultando em reações de oxidação, hidrólise e redução. 2 Reações de Fase II Conhecidas como reações de conjugação, envolvem a adição de um outro grupo funcional polar. Exemplos de grupos adicionados são: glicuronato, sulfato, glutationa e acetato
  • 10. Diversos fatores podem afetar o metabolismo dos fármacos, por exemplo: • Dose: as reações metabólicas são usualmente de primeira ordem, isto é, se a concentração do fármaco aumenta, a velocidade da reação aumenta proporcionalmente. • Via de administração: se o fármaco for metabolizado extensivamente pelo fígado, a administração por via oral poderá não ser indicada (metabolismo de primeira passagem). • Variações fisiopatológicas individuais: as taxas metabólicas podem ser afetadas pela idade, pelo sexo, pelo peso corporal, pelos fatores genéticos, pelo estado de saúde e pelo estilo de vida do paciente (incluindo a dieta). • Indução ou inibição de enzimas: o uso concomitante de certos fármacos, poluentes ambientais, substâncias químicas industriais e alguns alimentos pode aumentar ou diminuir o metabolismo de outros compostos por induzir ou inibir as enzimas responsáveis por estas reações. Isto pode afetar consideravelmente a concentração plasmática do fármaco que teve sua biotransformação afetada.
  • 11. Excreção dos Fármacos Excreção Renal Principal via de excreção, onde os rins filtram os fármacos. Excreção Biliar Alguns fármacos também são excretados na bile.
  • 12. Depuração e Meia-Vida de Eliminação Depuração Taxa de remoção do fármaco do sangue, afetando a concentração plasmática. Meia-Vida Tempo necessário para reduzir a concentração plasmática do fármaco pela metade.
  • 13. Muitos tratamentos farmacológicos requerem que o medicamento seja administrado por um certo período de tempo e em intervalos regulares. O objetivo disto é manter a concentração do fármaco em estado de equilíbrio dinâmico dentro da janela terapêutica, na qual as taxas de absorção (k interna) sejam iguais às taxas de metabolismo e excreção (ke ).
  • 14. Na prática, o que acontece é um acúmulo do fármaco com doses sucessivas e há uma oscilação da concentração plasmática do fármaco. Note que as primeiras doses são subterapêuticas, isto é, abaixo da CME. Isto ocorre porque são necessárias de quatro a cinco meias-vidas (t 1/2) para atingir o estado de equilíbrio, o que também ocorre quando são feitas modificações no tratamento. Se as doses de manutenção forem excessivas ou a frequência de administração do medicamento for muito alta, será possível atingir níveis tóxicos do fármaco, o que não é o objetivo do tratamento.
  • 15. Acúmulo do Fármaco e Doses de Manutenção Acúmulo do Fármaco Consequência do uso de doses sucessivas. Doses de Manutenção Utilizadas para repor a quantidade do fármaco perdida por depuração.
  • 16. Alterações na Meia-Vida do Fármaco Volume de Distribuição Alterações no Vd resultarão em mudanças na meia-vida do fármaco e, consequentemente, no tratamento farmacológico. Depuração Diminuição da concentração plasmática do fármaco e do tempo em que ele pode atuar sobre seu sítio de ação.