SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Livro de Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
Ante a vida mental
Lição 25
 "Do latim mens, o conceito de mente diz respeito a uma dimensão ou a
um fenômeno complexo que se associa ao pensamento." Dicionário On
Line
 A mente, ainda hoje, é objeto de estudos e descobertas constantes.
Existem casos relatados que nos permitem dizer com toda a segurança
que não utilizamos o potencial de nossa mente porque não a
conhecemos. O pensamento age não apenas em reflexão, inteligência,
aprendizado, mas é capaz de agir sobre a matéria, alterando o seu
estado.
 Para exemplificar, trazemos ao estudo o caso amplamente noticiado na
internet e que deu origem a um documentário no History Chanel, sobre
os monges que secam lençóis com o poder da mente.
 "Em uma das mais notáveis exposições de​​
suas habilidades, um grupo de monges
tibetanos permitiu que médicos
monitorassem mudanças corporais,
enquanto eles se concentravam em uma
técnica de meditação conhecida
como yoga g-tummo. Durante o processo,
os monges foram envoltos em lençóis
molhados e frios ( 9,4 graus centígrados )
e colocados em uma sala com
temperatura de 4,5 graus centígrados. Em
tais condições, uma pessoa comum
provavelmente experimentaria tremores
incontroláveis e em pouco tempo sofreria​​
hipotermia. No entanto, através da
profunda concentração, os monges foram
capazes de gerar calor corporal, e em
poucos minutos, os pesquisadores
notaram vapor saindo dos lençóis que
cobriam os monges. Dentro de uma hora,
os lençóis estavam completamente secos."
(https://www.youtube.com/watch?
v=lyxqHQkihRw)
Como tratamos esta questão?
O que cabe em nosso corrido dia a dia para que nos conheçamos melhor e
usemos a nossa mente cada vez mais?
Recordemos de Jung:
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."
 Iniciemos a lição:
 "Quando a criatura passa a interrogar o porquê do destino e da dor e
encontra a luz dos princípios espiritistas a clarear-lhe os vastos corredores
do santuário interno, deve consagrar-se à apreciação do pensamento,
quanto lhe seja possível, a fim de iniciar-se na decifração dos segredos
que, para nós todos, ainda velam o fulcro mental." Roteiro
 Pensamos o tempo todo, dizem alguns, porém, o que o benfeitor nos está
dizendo neste primeiro parágrafo é algo mais. Não se tratam dos
pensamentos corriqueiros e sem nenhum controle que acontecem em todos
os homens, indistintamente. Trata-se do pensar consciente, da reflexão, da
busca por algo interior.
 É algo muito comum quando adoecemos ou passamos por algo grave que nos
remeta a possibilidade de morrer. O porquê do destino e da dor começa a
envolver a criatura que poderá encontrar ou não as luzes que clareiam o
caminho. Temos o espiritismo, como o cristianismo redivivo a nos guiar e
iluminar. Façamos uso deste conhecimento sublime para aproveitarmos esta
encarnação, alçando voos mais altos em nossa trajetória evolutiva.
 Caminhemos mais um pouco com a lição.
 "Se as incógnitas do corpo fazem no mundo a paixão da ciência, que designa
exércitos numerosos de hábeis servidores para a solução dos problemas de
saúde e genética, reconforto e eugenia, além túmulo a grandeza na mente
desafia-nos todos os potenciais de inteligência, no trato metódico dos assuntos
que lhe dizem respeito." Roteiro
 A cada mundo os seus desafios e necessidades. Aqui, ante as nossas
necessidades físicas e diárias, não raro passamos a vida resolvendo questões
meramente materiais. Mas e ao desencarnar? Quais serão nossas preocupações?
Do que nos ocuparemos?
 Emmanuel nos relata que no além túmulo, compreender a mente é o grande
desafio. Enquanto encarnados, nosso invólucro carnal nos protege e esconde.
Poucos sabem o que estou pensando no momento. Não obstante, ao
desencarnarmos tudo muda e nosso pensar torna-se explícito, tal qual uma
pessoa nua em meio a multidão, será o nosso espírito diante do Universo.
 E para que isto deixe de ser tão assustador quanto parece (e é!!!) precisamos
nos preparar, precisamos saber quem somos, reconhecer nossos pensamentos,
aprender um pouco mais sobre a nossa mente.
 Pouco sabemos, é fato.
 "A psicologia e a psiquiatria, entre os homens da atualidade, conhecem
tanto do espírito, quanto um botânico, restrito ao movimento em acanhado
círculo de observação do solo,que tentasse julgar um continente vasto e
inexplorado, por alguns talos de erva, crescidos ao alcance de suas
mãos." Roteiro
 A comparação é séria e gravíssima. Um talo de erva e um continente, o
que sabemos da mente e o que ela efetivamente é.
 É bom que tenhamos este parâmetro, ele nos chama para perto da virtude
mais necessária a quem deseja aprender: a humildade.
 André Luiz, no livro Mecanismos da Mediunidade,
também reflete sobre a questão quando fala sobre o
pensamento das criaturas:
 "Do Princípio Elementar, fluindo incessantemente no
campo cósmico, auscultamos, de modo imperfeito,
as energias profundas que produzem eletricidade e
magnetismo, sem conseguir enquadrá-las em
exatas definições terrestres, e, da matéria mental
dos seres criados, estudamos o pensamento ou fluxo
energético do campo espiritual de cada um deles, a se
graduarem nos mais diversos tipos de onda, desde os
raios super-ultra-curtos, em que se exprimem as
legiões angélicas, através de processos ainda
inacessíveis à nossa observação, passando pelas
oscilações curtas, médias e longas em que se
exterioriza a mente humana, até as ondas
fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica, ainda
em germe, somente arroja de si determinados
pensamentos ou raios descontínuos."
 Se a mente está associada ao pensamento, o que, afinal, é o pensamento?
 "Libertos do veículo de carne, quando temos a felicidade de sobre pairar
além das atrações de natureza inferior, que, por vezes, no imantam à crosta
da Terra, indefinidamente, compreendemos que o poder mental reside na
base de todos os fenômenos e circunstâncias de nossas experiências
isoladas ou coletivas. A mente é manancial vivo de energias criadoras. O
pensamento é substância, coisa mensurável." Roteiro
 Energia? Coisa mensurável?
 Fenômeno é um acontecimento observável,
particularmente algo especial (literalmente "algo
que pode ser visto", derivado da palavra grega
phainomenon = "observável")
 Circunstância: Particularidade que acompanha 
determinado .fato ou acontecimento. 
Qualidade anexa ou determinante.Fato que provoc
a determi-
nada .ação ou comportamento. Estado das coisas n
um determinado momento.

Seja na causa ou na consequência do que nos
cerca, nosso pensamento está envolvido. E
não apenas isto, vejam o que Emmanuel diz a
seguir:
 "Encarnados e desencarnados povoam o
Planeta, na condição de habitantes dum
imenso palácio de vários andares, em
posições diversas, produzindo pensamentos
múltiplos que se combinam, que se repelem
ou que se neutralizam." Roteiro
 Três verbos:
 combinar, repelir,
neutralizar.
 Estes verbos nos falam de como
nosso pensamento age. Se
pensamos de forma negativa,
iremos nos coadunar com as
forças equivalentes, bem como
repelir o que é positivo. Mas se
passarmos a agir de forma
consciente, iremos decidir com
que tipo de pensamentos iremos
combinar, que tipo de
pensamentos iremos repelir e
até mesmo que tipo de
pensamentos iremos neutralizar.
 André Luiz nos explica como funcional estes corpúsculos mentais:
 "Como alicerce vivo de todas as realizações nos Planos físico e extrafísico,
encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é
matéria, — a matéria mental, em que as leis de formação das cargas
magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido,
compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos
submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema
periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo.
 Temos, ainda aqui, as formações corpusculares, com bases nos sistemas
atômicos em diferentes condições vibratórias, considerando os átomos,
tanto no Plano físico, quanto no Plano mental, como associações de cargas
positivas e negativas.
 Isso nos compete naturalmente a denominar tais princípios de “núcleos,
prótons, nêutrons, posítrons, elétrons ou fótons mentais”, em vista da
ausência de terminologia analógica para estruturação mais segura de nossos
apontamentos.
 Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de
correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais,
dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos
princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor
peculiares.
 Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação
pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental
própria."
 Pensemos um pouco na questão do efeito placebo e do efeito nocebo.
 Placebo
 "Um placebo é uma substância inerte ou uma crença que produz efeitos biológicos
reais em seres humanos. É tão amplamente aceito como fato, que placebos são
incluídos na maioria dos testes médicos como forma de provar se, por exemplo,
uma droga funciona pelos próprios méritos ou porque as pessoas simplesmente
"pensam" que ela funciona.
 Há centenas de experimentos que comprovam os efeitos do placebo, mas um dos
mais divertidos é um teste feito por um grupo de estudantes de Princeton. Eles
deram uma festa e convidaram diversos colegas que nada sabiam da experiência. Os
experimentadores secretamente esvaziaram os barris da cerveja Heineken e os
encheram com O'Douls (marca de cerveja que contém cerca de 0,4% de álcool,
enquanto que a cerveja normal tem em torno de 5%) e, em seguida, presenciaram
seus amigos agindo como bobos, arrastando as palavras, dormindo no chão, enfim,
comportando-se como se estivessem bêbados. Embora seja quase impossível
embriagar-se com O'Douls, os estudantes tinham uma forte crença de que estavam
bebendo cerveja com teor alcóolico padrão, crença que afetou o comportamento
deles.
 Curiosamente, pesquisadores
tem observado que o efeito
placebo, de alguma forma tem se
tornado cada vez mais forte, e
algumas drogas que estão no
mercado há anos, agora são
considerados menos eficazes do
que muitos placebos.
Naturalmente, esta é uma
questão sensível para o bolso
das grandes empresas
farmacêuticas, que estão
realizando centenas de estudos
neurológicos em um esforço
para chegar a novas maneiras de
proteger seus produtos contra
simples pílulas de açúcar."
 Nocebo
 "Enquanto placebos são geralmente
associados com resultados positivos,
como a cura de uma doença ou ficar
bêbado com O'Douls (se você
considerar a embriaguez como algo
positivo), o efeito nocebo produz
resultados negativos, como vômitos
em pacientes com câncer antes do
início da quimioterapia ou uma
erupção cutânea em alguém que
pensou ter tocado em hera
venenosa, mesmo que tenha sido em
uma planta comum.
 Um dos mais conhecidos exemplos do fenômeno nocebo, foi um
incidente publicado na "New Scientist". De acordo com o relato, tarde
da noite, um homem do Alabama, conhecido como Vance, foi a um
cemitério e encontrou-se com um feiticeiro. Esse feiticeiro, na ocasião,
previu a morte de Vance para dentro de poucos dias. Acreditando na
previsão, Vance logo caiu doente e em questão de semanas estava
raquítico e perto da morte. Vance foi levado para o hospital, mas os
médicos não encontraram nada de errado com ele. Finalmente, a
esposa de Vance conversou com o Dr. Doherty, médico que cuidava
do caso, sobre o encontro do marido com o feiticeiro. Então, o médico
teve uma ideia criativa: no dia seguinte, o Dr. Doherty disse ao casal
que havia encontrado o feiticeiro e, que sob ameaças físicas, o
macabro sujeito confessara ter colocado um lagarto dentro de Vance e
que o bicho estava devorando as entranhas dele. Depois de retirar o
lagarto imaginário de dentro do paciente, ( o Dr. Doherty
sorrateiramente havia levado um lagarto para dentro da sala de
cirurgia ) Vance acordou alerta, com fome, e não demorou muito para
que ele se recuperasse totalmente.
Aparentemente, essa história foi corroborada por outros quatro
profissionais da área médica, e é frequentemente citada quando se
explica os motivos dos feitiços às vezes funcionarem (ou seja, não é
por causa de magia, mas sim, por causa do efeito nocebo)." (http://kid-
bentinho.blogspot.com.br/2013/05/10-incriveis-exemplos-do-poder-da-
mente.html)
 Está em nosso querer, conforme nos explica André Luiz: "...a matéria
mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da
matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou
dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a
abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os
seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os
agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra,
vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade." Mecanismos da
Mediunidade.
 Sigamos em frente com a lição.
 "Correspondem-se as idéias, segundo o tipo em que se expressam,
projetando raios de força que alimentam ou deprimem, sublimam ou
arruínam, integram ou desintegram, arrojados sutilmente do campo das
causas para a região dos efeitos.
 A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. É
fonte de vitalidade, energia, movimento..." Roteiro
 Citamos, novamente André Luiz, para bem compreendermos a riqueza
do que Emmanuel nos está dizendo:
 "Emitindo uma ideia, passamos a refletir as que se lhe assemelham,
ideia essa que para logo se corporifica, com intensidade
correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos,
assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos
esposem o modo de sentir.
 É nessa projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio
com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos
movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos, construções
substanciais na Esfera da alma, que nos liberam o passo ou no-lo
escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha. Isso acontece
porque, à maneira do homem que constrói estradas para a sua própria
expansão ou que talha algemas para si mesmo, a mente de cada um,
pelas correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa
libertação no rumo dos Planos superiores ou estaciona nos Planos
inferiores, como quem traça vasto labirinto aos próprios pés."
Mecanismos da Mediunidade
 Como nos sentimos após ouvir uma música de caráter elevado que nos remeta a paz
e a harmonia? Como nos sentimos ao contemplar a natureza e sua esplendorosa
beleza? Como nos sentimos ao olhar o céu em noite estrelada?
 As empresas que dominam o comércio mundial investem milhões em busca de
conhecer como nossa mente funciona e elas tem tido êxito em nos fazer consumir
cada vez. Será que realmente precisamos de tantas coisas?
 "A cultura de consumo suportada por diligentes empresas de comunicação e meios,
ainda de PNL, de entre outras, contribui para o atingir a mente dos consumidores
através de programação dedicada ao subconsciente. É claro que qualquer
necessidade continua a ser traduzida por um processo primário, configurado em
torno da tenção fisiológica e psicológica, entre a satisfação e a frustração. O que
poderá ser questionado atualmente é a capacidade do Homem fantasiar em torno
deste mesmo processo.
 Mas o que é que mudou? Desde logo, o entronizar da ilusão do poder pelo consumo,
ou seja o consumo transformou-se no mais importante ideal de afirmação social,
econômico, status, etc. A este propósito salientamos ainda o fato da identidade
social do indivíduo, agora massificado, já não o remeter, como outrora, para a
família de referência ou para a função (profissão) desempenhada, mas, cada vez
mais, para o seu estilo de consumo.
 (...) o Homem se vê agora submetido a uma exaltada e inevitável influência
psicológica / íntima, suportada por modernas técnicas de persuasão. Afinal, se tudo
mudou, porque não se adaptaria o Homem a esse novo mundo, quando pensamos na
forma de lidar com as suas necessidades?"
 https://consultapsicologo.com.br/2008/03/27/maslow-mcgregor-e-herzberg-teorias-
motivacao/
 Caminhemos com Emmanuel neste rico aprendizado.
 "A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. É fonte
de vitalidade, energia, movimento..." Roteiro
 Segundo Julio Verne, "Tudo que uma pessoa pode imaginar, outras podem
tornar real. “
 Recordemos a lição 5 do livro Roteiro: "...somos o que decidimos, possuímos
o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a
derrota ou a estagnação, conforme imaginamos."
 A assim encerramos a lição:
 "O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são os
pilares de todas as realizações.Quem mais pensa, dando corpo ao que
idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis,
nas obras do bem ou do mal.
 E, em razão dessa lei que preside à vida cósmica, quantos se
adaptarem, ao reto pensamento e à ação enobrecedora, se fazem
preciosos canais da energia divina, que, em efusão constante, banha a
Humanidade em todos os ângulos do Globo, buscando as almas
evoluídas e dedicadas ao serviço de santificação, convertendo-as em
médiuns ou instrumentos vivos de sua exteriorização, para benefício
das criaturas e erguimento da Terra ao concerto dos mundos de alegria
celestial." Roteiro
 Reto pensamento e ação
enobrecedora, roteiros
imprescindíveis para quem quer
evoluir neste campo tão precioso e tão
desconhecido que é o mundo mental.
 Deus nos quer bem e está em nós a
decisão de buscarmos os mundos de
alegria celestial. Avancemos,
caminhando com consciência,
sabedores de que tudo o que fazemos
e pensamos é construção para o
amanhã.
 Tenhamos em Jesus o guia excelso,
permitindo que ele adentre em nossa
casa, como nos ensina Emmanuel.
 "A mente é a casa viva onde cada um de
nós reside, segundo as nossas próprias
concepções.
 A imaginação é o arquiteto de nosso
verdadeiro domicílio.
 Se julgarmos que o ouro é o material
adequado à nossa construção, cedo
sofremos a ventania destruidora ou
enregelante da ambição e da inveja, do
remorso e do tédio, que costuma envolver a
fortuna, em seu castelo de imprevidência.
 Se supomos que o poder humano deve ser
o agasalho de nosso Espírito, somos
apressadamente defrontados pela desilusão
que habitualmente coroa a fronte das
criaturas enganadas pelos desvarios da
autoridade.
 Se encontramos alegria na crítica ou na
perversidade, naturalmente nos demoramos
no cárcere escuro da maledicência ou do
crime.
 Moramos, em espírito, onde projetamos
nosso pensamento.
 Respiramos o bem ou o mal, de acordo
com as nossas preferências na vida.
 Na Terra, muitas vezes temos a máscara
física emoldurada em honrarias e
esplendores, guardando nossa alma em
deploráveis cubículos de padecimentos e
trevas.
 Só o trabalho incessante no bem pode
oferecer-nos a milagrosa química do amor
para a sublimação de nosso lar interno. Por
isso mesmo, disse Jesus: — “meu Pai
trabalha até hoje e eu trabalho também.”
 Idealizemos mais luz para o nosso
caminho.
 Abracemos o serviço infatigável aos nossos
semelhantes e a nossa experiência, de
alicerces na Terra, culminará feliz e
vitoriosa, nos esplendores do Céu."
 Reformador, fevereiro 1956, p. 39

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mediunidade com Jesus - n.17
Mediunidade com Jesus - n.17Mediunidade com Jesus - n.17
Mediunidade com Jesus - n.17Graça Maciel
 
Curso de Passe - Módulo 1
Curso de Passe - Módulo 1Curso de Passe - Módulo 1
Curso de Passe - Módulo 1Edna Costa
 
Doutrinacao desobsessao - Rosana
Doutrinacao desobsessao - RosanaDoutrinacao desobsessao - Rosana
Doutrinacao desobsessao - RosanaClaudio Santos
 
Palestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritos
Palestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritosPalestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritos
Palestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritosDivulgador do Espiritismo
 
Aula 8 o ectoplasma
Aula 8 o  ectoplasmaAula 8 o  ectoplasma
Aula 8 o ectoplasmajcevadro
 
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteAula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteSergio Lima Dias Junior
 
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...Cynthia Castro
 
Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)
Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)
Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)Marcos Antônio Alves
 
Força educadora da doutrina espírita
Força educadora da doutrina espíritaForça educadora da doutrina espírita
Força educadora da doutrina espíritaAlfredo Lopes
 
Os sete chakras no espiritismo e em nossa saúde
Os sete chakras no espiritismo e em nossa saúdeOs sete chakras no espiritismo e em nossa saúde
Os sete chakras no espiritismo e em nossa saúdeMarcel Jefferson Gonçalves
 
O Passe Magnético - seminário
O Passe Magnético - seminárioO Passe Magnético - seminário
O Passe Magnético - semináriohome
 
Curso Básico de Espiritismo 2
Curso Básico de Espiritismo 2Curso Básico de Espiritismo 2
Curso Básico de Espiritismo 2Roseli Lemes
 
Nos dominios da mediunidade - Cap5
Nos dominios da mediunidade - Cap5Nos dominios da mediunidade - Cap5
Nos dominios da mediunidade - Cap5Patricia Farias
 
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...Cynthia Castro
 
Aula 06 - Introdução do Livro dos Espíritos
Aula 06 - Introdução do Livro dos EspíritosAula 06 - Introdução do Livro dos Espíritos
Aula 06 - Introdução do Livro dos Espíritoscontatodoutrina2013
 

Mais procurados (20)

Obsessao 1
Obsessao 1Obsessao 1
Obsessao 1
 
Mediunidade com Jesus - n.17
Mediunidade com Jesus - n.17Mediunidade com Jesus - n.17
Mediunidade com Jesus - n.17
 
Curso de Passe - Módulo 1
Curso de Passe - Módulo 1Curso de Passe - Módulo 1
Curso de Passe - Módulo 1
 
Doutrinacao desobsessao - Rosana
Doutrinacao desobsessao - RosanaDoutrinacao desobsessao - Rosana
Doutrinacao desobsessao - Rosana
 
Palestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritos
Palestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritosPalestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritos
Palestra Espírita - Ocupações e missões dos espíritos
 
Aula 8 o ectoplasma
Aula 8 o  ectoplasmaAula 8 o  ectoplasma
Aula 8 o ectoplasma
 
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteAula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
 
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo XV - Vampirismo Espiritua...
 
Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)
Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)
Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos (Palestra Espírita)
 
Força educadora da doutrina espírita
Força educadora da doutrina espíritaForça educadora da doutrina espírita
Força educadora da doutrina espírita
 
Os sete chakras no espiritismo e em nossa saúde
Os sete chakras no espiritismo e em nossa saúdeOs sete chakras no espiritismo e em nossa saúde
Os sete chakras no espiritismo e em nossa saúde
 
O Passe Magnético - seminário
O Passe Magnético - seminárioO Passe Magnético - seminário
O Passe Magnético - seminário
 
Doutrinação
DoutrinaçãoDoutrinação
Doutrinação
 
Curso Básico de Espiritismo 2
Curso Básico de Espiritismo 2Curso Básico de Espiritismo 2
Curso Básico de Espiritismo 2
 
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
 
Nos dominios da mediunidade - Cap5
Nos dominios da mediunidade - Cap5Nos dominios da mediunidade - Cap5
Nos dominios da mediunidade - Cap5
 
Curso de Passe
Curso de PasseCurso de Passe
Curso de Passe
 
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulos XVI e XVII - Mecanismos ...
 
Aula sobre o passe espirita
Aula sobre o passe espiritaAula sobre o passe espirita
Aula sobre o passe espirita
 
Aula 06 - Introdução do Livro dos Espíritos
Aula 06 - Introdução do Livro dos EspíritosAula 06 - Introdução do Livro dos Espíritos
Aula 06 - Introdução do Livro dos Espíritos
 

Semelhante a Mentes poderosas: como monges tibetanos secam lençóis com o poder do pensamento

Estudo do livro Roteiro lição 26
Estudo do livro Roteiro lição 26Estudo do livro Roteiro lição 26
Estudo do livro Roteiro lição 26Candice Gunther
 
Assistência espiritual, obsessão e desobsessão
Assistência espiritual, obsessão e desobsessãoAssistência espiritual, obsessão e desobsessão
Assistência espiritual, obsessão e desobsessãoRivaldo Guedes Corrêa. Jr
 
Estudo do livro Roteiro lição 5
Estudo do livro Roteiro lição 5Estudo do livro Roteiro lição 5
Estudo do livro Roteiro lição 5Candice Gunther
 
Efeito isaías - Gregg braden - Considerações
Efeito isaías - Gregg braden  - ConsideraçõesEfeito isaías - Gregg braden  - Considerações
Efeito isaías - Gregg braden - ConsideraçõesRosane Domingues
 
PENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdf
PENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdfPENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdf
PENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdfCleversonRoberto2
 
Manual de instruções para esta vida
Manual de instruções para esta vidaManual de instruções para esta vida
Manual de instruções para esta vidaCarlos Fontes
 
Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12
Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12
Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12José Augusto Vieira
 
Quarto Módulo - 9ª aula intuição e audição
Quarto Módulo - 9ª aula   intuição e audiçãoQuarto Módulo - 9ª aula   intuição e audição
Quarto Módulo - 9ª aula intuição e audiçãoCeiClarencio
 
O despertar da consciência
O despertar da consciênciaO despertar da consciência
O despertar da consciênciaescoladepaisewrs
 
Estudo do livro Roteiro liçãoo 37
Estudo do livro Roteiro liçãoo 37Estudo do livro Roteiro liçãoo 37
Estudo do livro Roteiro liçãoo 37Candice Gunther
 
CRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIA
CRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIACRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIA
CRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIAAna Lúcia Marques
 
AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02
AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02
AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02Márcia Elizabeth G. Fróes
 
Estudo do livro Roteiro lição 30
Estudo do livro Roteiro lição 30Estudo do livro Roteiro lição 30
Estudo do livro Roteiro lição 30Candice Gunther
 

Semelhante a Mentes poderosas: como monges tibetanos secam lençóis com o poder do pensamento (20)

Estudo do livro Roteiro lição 26
Estudo do livro Roteiro lição 26Estudo do livro Roteiro lição 26
Estudo do livro Roteiro lição 26
 
Assistência espiritual, obsessão e desobsessão
Assistência espiritual, obsessão e desobsessãoAssistência espiritual, obsessão e desobsessão
Assistência espiritual, obsessão e desobsessão
 
Estudo do livro Roteiro lição 5
Estudo do livro Roteiro lição 5Estudo do livro Roteiro lição 5
Estudo do livro Roteiro lição 5
 
Curso_MENTALISMO_Aula 2.pptx
Curso_MENTALISMO_Aula 2.pptxCurso_MENTALISMO_Aula 2.pptx
Curso_MENTALISMO_Aula 2.pptx
 
Efeito isaías - Gregg braden - Considerações
Efeito isaías - Gregg braden  - ConsideraçõesEfeito isaías - Gregg braden  - Considerações
Efeito isaías - Gregg braden - Considerações
 
29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis
29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis
29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis
 
PENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdf
PENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdfPENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdf
PENSAMENTO-E-MEDIUNIDADE-SEMINÁRIO-FEB-25-06-2016-ARISMAR.pdf
 
Manual de instruções para esta vida
Manual de instruções para esta vidaManual de instruções para esta vida
Manual de instruções para esta vida
 
Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12
Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12
Curso de-passe-2012-aula-1-29.09.12
 
Quarto Módulo - 9ª aula intuição e audição
Quarto Módulo - 9ª aula   intuição e audiçãoQuarto Módulo - 9ª aula   intuição e audição
Quarto Módulo - 9ª aula intuição e audição
 
Hipnoterapia
HipnoterapiaHipnoterapia
Hipnoterapia
 
Apostila 4
Apostila 4Apostila 4
Apostila 4
 
Apostila 4
Apostila 4Apostila 4
Apostila 4
 
O poder do pensamento
O poder do pensamentoO poder do pensamento
O poder do pensamento
 
O despertar da consciência
O despertar da consciênciaO despertar da consciência
O despertar da consciência
 
Estudo do livro Roteiro liçãoo 37
Estudo do livro Roteiro liçãoo 37Estudo do livro Roteiro liçãoo 37
Estudo do livro Roteiro liçãoo 37
 
CRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIA
CRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIACRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIA
CRIAÇÕES FLUÍDICAS- IDEOPLASTIA
 
Evocação
EvocaçãoEvocação
Evocação
 
AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02
AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02
AULA 14 OUTUBRO9aula intuioeaudio-110919143544-phpapp02
 
Estudo do livro Roteiro lição 30
Estudo do livro Roteiro lição 30Estudo do livro Roteiro lição 30
Estudo do livro Roteiro lição 30
 

Mais de Candice Gunther

Poesias Maria Dolores - Serie Max Rive
Poesias Maria Dolores - Serie Max RivePoesias Maria Dolores - Serie Max Rive
Poesias Maria Dolores - Serie Max RiveCandice Gunther
 
Carta aos Corintios com Emmanuel - Sabedoria
Carta aos Corintios com Emmanuel - SabedoriaCarta aos Corintios com Emmanuel - Sabedoria
Carta aos Corintios com Emmanuel - SabedoriaCandice Gunther
 
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de Corinto
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de CorintoCarta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de Corinto
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de CorintoCandice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 40
Estudo do livro Roteiro lição 40Estudo do livro Roteiro lição 40
Estudo do livro Roteiro lição 40Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 39
Estudo do livro Roteiro lição 39Estudo do livro Roteiro lição 39
Estudo do livro Roteiro lição 39Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 38
Estudo do livro Roteiro lição 38Estudo do livro Roteiro lição 38
Estudo do livro Roteiro lição 38Candice Gunther
 
Poesias de Maria Dolores - Serie Turner
Poesias de Maria Dolores - Serie TurnerPoesias de Maria Dolores - Serie Turner
Poesias de Maria Dolores - Serie TurnerCandice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 35
Estudo do livro Roteiro lição 35Estudo do livro Roteiro lição 35
Estudo do livro Roteiro lição 35Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 34
Estudo do livro Roteiro lição 34Estudo do livro Roteiro lição 34
Estudo do livro Roteiro lição 34Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 33
Estudo do livro Roteiro lição 33Estudo do livro Roteiro lição 33
Estudo do livro Roteiro lição 33Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 32
Estudo do livro Roteiro lição 32Estudo do livro Roteiro lição 32
Estudo do livro Roteiro lição 32Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 29
Estudo do livro Roteiro lição 29Estudo do livro Roteiro lição 29
Estudo do livro Roteiro lição 29Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro, lição 28
Estudo do livro Roteiro, lição 28Estudo do livro Roteiro, lição 28
Estudo do livro Roteiro, lição 28Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 27
Estudo do livro Roteiro lição 27Estudo do livro Roteiro lição 27
Estudo do livro Roteiro lição 27Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 24
Estudo do livro Roteiro lição 24Estudo do livro Roteiro lição 24
Estudo do livro Roteiro lição 24Candice Gunther
 
Estudo do livro Roteiro lição 23
Estudo do livro Roteiro lição 23Estudo do livro Roteiro lição 23
Estudo do livro Roteiro lição 23Candice Gunther
 

Mais de Candice Gunther (20)

Poesias Maria Dolores - Serie Max Rive
Poesias Maria Dolores - Serie Max RivePoesias Maria Dolores - Serie Max Rive
Poesias Maria Dolores - Serie Max Rive
 
A obra de Chico Xavier
A obra de Chico XavierA obra de Chico Xavier
A obra de Chico Xavier
 
Carta aos Corintios com Emmanuel - Sabedoria
Carta aos Corintios com Emmanuel - SabedoriaCarta aos Corintios com Emmanuel - Sabedoria
Carta aos Corintios com Emmanuel - Sabedoria
 
Dissensões
Dissensões Dissensões
Dissensões
 
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de Corinto
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de CorintoCarta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de Corinto
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de Corinto
 
Estudo do livro Roteiro lição 40
Estudo do livro Roteiro lição 40Estudo do livro Roteiro lição 40
Estudo do livro Roteiro lição 40
 
Estudo do livro Roteiro lição 39
Estudo do livro Roteiro lição 39Estudo do livro Roteiro lição 39
Estudo do livro Roteiro lição 39
 
Estudo do livro Roteiro lição 38
Estudo do livro Roteiro lição 38Estudo do livro Roteiro lição 38
Estudo do livro Roteiro lição 38
 
Poesias de Maria Dolores - Serie Turner
Poesias de Maria Dolores - Serie TurnerPoesias de Maria Dolores - Serie Turner
Poesias de Maria Dolores - Serie Turner
 
Estudo do livro Roteiro lição 35
Estudo do livro Roteiro lição 35Estudo do livro Roteiro lição 35
Estudo do livro Roteiro lição 35
 
Estudo do livro Roteiro lição 34
Estudo do livro Roteiro lição 34Estudo do livro Roteiro lição 34
Estudo do livro Roteiro lição 34
 
Estudo do livro Roteiro lição 33
Estudo do livro Roteiro lição 33Estudo do livro Roteiro lição 33
Estudo do livro Roteiro lição 33
 
Estudo do livro Roteiro lição 32
Estudo do livro Roteiro lição 32Estudo do livro Roteiro lição 32
Estudo do livro Roteiro lição 32
 
Roteiro lição 31
Roteiro lição 31Roteiro lição 31
Roteiro lição 31
 
Viver com misericórdia
Viver com misericórdiaViver com misericórdia
Viver com misericórdia
 
Estudo do livro Roteiro lição 29
Estudo do livro Roteiro lição 29Estudo do livro Roteiro lição 29
Estudo do livro Roteiro lição 29
 
Estudo do livro Roteiro, lição 28
Estudo do livro Roteiro, lição 28Estudo do livro Roteiro, lição 28
Estudo do livro Roteiro, lição 28
 
Estudo do livro Roteiro lição 27
Estudo do livro Roteiro lição 27Estudo do livro Roteiro lição 27
Estudo do livro Roteiro lição 27
 
Estudo do livro Roteiro lição 24
Estudo do livro Roteiro lição 24Estudo do livro Roteiro lição 24
Estudo do livro Roteiro lição 24
 
Estudo do livro Roteiro lição 23
Estudo do livro Roteiro lição 23Estudo do livro Roteiro lição 23
Estudo do livro Roteiro lição 23
 

Último

Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 

Último (17)

Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 

Mentes poderosas: como monges tibetanos secam lençóis com o poder do pensamento

  • 1. Livro de Emmanuel Psicografia de Chico Xavier Ante a vida mental Lição 25
  • 2.  "Do latim mens, o conceito de mente diz respeito a uma dimensão ou a um fenômeno complexo que se associa ao pensamento." Dicionário On Line  A mente, ainda hoje, é objeto de estudos e descobertas constantes. Existem casos relatados que nos permitem dizer com toda a segurança que não utilizamos o potencial de nossa mente porque não a conhecemos. O pensamento age não apenas em reflexão, inteligência, aprendizado, mas é capaz de agir sobre a matéria, alterando o seu estado.  Para exemplificar, trazemos ao estudo o caso amplamente noticiado na internet e que deu origem a um documentário no History Chanel, sobre os monges que secam lençóis com o poder da mente.
  • 3.  "Em uma das mais notáveis exposições de​​ suas habilidades, um grupo de monges tibetanos permitiu que médicos monitorassem mudanças corporais, enquanto eles se concentravam em uma técnica de meditação conhecida como yoga g-tummo. Durante o processo, os monges foram envoltos em lençóis molhados e frios ( 9,4 graus centígrados ) e colocados em uma sala com temperatura de 4,5 graus centígrados. Em tais condições, uma pessoa comum provavelmente experimentaria tremores incontroláveis e em pouco tempo sofreria​​ hipotermia. No entanto, através da profunda concentração, os monges foram capazes de gerar calor corporal, e em poucos minutos, os pesquisadores notaram vapor saindo dos lençóis que cobriam os monges. Dentro de uma hora, os lençóis estavam completamente secos." (https://www.youtube.com/watch? v=lyxqHQkihRw)
  • 4. Como tratamos esta questão? O que cabe em nosso corrido dia a dia para que nos conheçamos melhor e usemos a nossa mente cada vez mais? Recordemos de Jung: "Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."
  • 5.  Iniciemos a lição:  "Quando a criatura passa a interrogar o porquê do destino e da dor e encontra a luz dos princípios espiritistas a clarear-lhe os vastos corredores do santuário interno, deve consagrar-se à apreciação do pensamento, quanto lhe seja possível, a fim de iniciar-se na decifração dos segredos que, para nós todos, ainda velam o fulcro mental." Roteiro  Pensamos o tempo todo, dizem alguns, porém, o que o benfeitor nos está dizendo neste primeiro parágrafo é algo mais. Não se tratam dos pensamentos corriqueiros e sem nenhum controle que acontecem em todos os homens, indistintamente. Trata-se do pensar consciente, da reflexão, da busca por algo interior.
  • 6.  É algo muito comum quando adoecemos ou passamos por algo grave que nos remeta a possibilidade de morrer. O porquê do destino e da dor começa a envolver a criatura que poderá encontrar ou não as luzes que clareiam o caminho. Temos o espiritismo, como o cristianismo redivivo a nos guiar e iluminar. Façamos uso deste conhecimento sublime para aproveitarmos esta encarnação, alçando voos mais altos em nossa trajetória evolutiva.  Caminhemos mais um pouco com a lição.  "Se as incógnitas do corpo fazem no mundo a paixão da ciência, que designa exércitos numerosos de hábeis servidores para a solução dos problemas de saúde e genética, reconforto e eugenia, além túmulo a grandeza na mente desafia-nos todos os potenciais de inteligência, no trato metódico dos assuntos que lhe dizem respeito." Roteiro
  • 7.  A cada mundo os seus desafios e necessidades. Aqui, ante as nossas necessidades físicas e diárias, não raro passamos a vida resolvendo questões meramente materiais. Mas e ao desencarnar? Quais serão nossas preocupações? Do que nos ocuparemos?  Emmanuel nos relata que no além túmulo, compreender a mente é o grande desafio. Enquanto encarnados, nosso invólucro carnal nos protege e esconde. Poucos sabem o que estou pensando no momento. Não obstante, ao desencarnarmos tudo muda e nosso pensar torna-se explícito, tal qual uma pessoa nua em meio a multidão, será o nosso espírito diante do Universo.  E para que isto deixe de ser tão assustador quanto parece (e é!!!) precisamos nos preparar, precisamos saber quem somos, reconhecer nossos pensamentos, aprender um pouco mais sobre a nossa mente.  Pouco sabemos, é fato.
  • 8.  "A psicologia e a psiquiatria, entre os homens da atualidade, conhecem tanto do espírito, quanto um botânico, restrito ao movimento em acanhado círculo de observação do solo,que tentasse julgar um continente vasto e inexplorado, por alguns talos de erva, crescidos ao alcance de suas mãos." Roteiro  A comparação é séria e gravíssima. Um talo de erva e um continente, o que sabemos da mente e o que ela efetivamente é.  É bom que tenhamos este parâmetro, ele nos chama para perto da virtude mais necessária a quem deseja aprender: a humildade.
  • 9.  André Luiz, no livro Mecanismos da Mediunidade, também reflete sobre a questão quando fala sobre o pensamento das criaturas:  "Do Princípio Elementar, fluindo incessantemente no campo cósmico, auscultamos, de modo imperfeito, as energias profundas que produzem eletricidade e magnetismo, sem conseguir enquadrá-las em exatas definições terrestres, e, da matéria mental dos seres criados, estudamos o pensamento ou fluxo energético do campo espiritual de cada um deles, a se graduarem nos mais diversos tipos de onda, desde os raios super-ultra-curtos, em que se exprimem as legiões angélicas, através de processos ainda inacessíveis à nossa observação, passando pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente humana, até as ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica, ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos."
  • 10.  Se a mente está associada ao pensamento, o que, afinal, é o pensamento?  "Libertos do veículo de carne, quando temos a felicidade de sobre pairar além das atrações de natureza inferior, que, por vezes, no imantam à crosta da Terra, indefinidamente, compreendemos que o poder mental reside na base de todos os fenômenos e circunstâncias de nossas experiências isoladas ou coletivas. A mente é manancial vivo de energias criadoras. O pensamento é substância, coisa mensurável." Roteiro  Energia? Coisa mensurável?
  • 11.  Fenômeno é um acontecimento observável, particularmente algo especial (literalmente "algo que pode ser visto", derivado da palavra grega phainomenon = "observável")  Circunstância: Particularidade que acompanha  determinado .fato ou acontecimento.  Qualidade anexa ou determinante.Fato que provoc a determi- nada .ação ou comportamento. Estado das coisas n um determinado momento.  Seja na causa ou na consequência do que nos cerca, nosso pensamento está envolvido. E não apenas isto, vejam o que Emmanuel diz a seguir:  "Encarnados e desencarnados povoam o Planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam." Roteiro
  • 12.  Três verbos:  combinar, repelir, neutralizar.  Estes verbos nos falam de como nosso pensamento age. Se pensamos de forma negativa, iremos nos coadunar com as forças equivalentes, bem como repelir o que é positivo. Mas se passarmos a agir de forma consciente, iremos decidir com que tipo de pensamentos iremos combinar, que tipo de pensamentos iremos repelir e até mesmo que tipo de pensamentos iremos neutralizar.
  • 13.  André Luiz nos explica como funcional estes corpúsculos mentais:  "Como alicerce vivo de todas as realizações nos Planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é matéria, — a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo.  Temos, ainda aqui, as formações corpusculares, com bases nos sistemas atômicos em diferentes condições vibratórias, considerando os átomos, tanto no Plano físico, quanto no Plano mental, como associações de cargas positivas e negativas.
  • 14.  Isso nos compete naturalmente a denominar tais princípios de “núcleos, prótons, nêutrons, posítrons, elétrons ou fótons mentais”, em vista da ausência de terminologia analógica para estruturação mais segura de nossos apontamentos.  Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor peculiares.  Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria."
  • 15.  Pensemos um pouco na questão do efeito placebo e do efeito nocebo.  Placebo  "Um placebo é uma substância inerte ou uma crença que produz efeitos biológicos reais em seres humanos. É tão amplamente aceito como fato, que placebos são incluídos na maioria dos testes médicos como forma de provar se, por exemplo, uma droga funciona pelos próprios méritos ou porque as pessoas simplesmente "pensam" que ela funciona.  Há centenas de experimentos que comprovam os efeitos do placebo, mas um dos mais divertidos é um teste feito por um grupo de estudantes de Princeton. Eles deram uma festa e convidaram diversos colegas que nada sabiam da experiência. Os experimentadores secretamente esvaziaram os barris da cerveja Heineken e os encheram com O'Douls (marca de cerveja que contém cerca de 0,4% de álcool, enquanto que a cerveja normal tem em torno de 5%) e, em seguida, presenciaram seus amigos agindo como bobos, arrastando as palavras, dormindo no chão, enfim, comportando-se como se estivessem bêbados. Embora seja quase impossível embriagar-se com O'Douls, os estudantes tinham uma forte crença de que estavam bebendo cerveja com teor alcóolico padrão, crença que afetou o comportamento deles.
  • 16.  Curiosamente, pesquisadores tem observado que o efeito placebo, de alguma forma tem se tornado cada vez mais forte, e algumas drogas que estão no mercado há anos, agora são considerados menos eficazes do que muitos placebos. Naturalmente, esta é uma questão sensível para o bolso das grandes empresas farmacêuticas, que estão realizando centenas de estudos neurológicos em um esforço para chegar a novas maneiras de proteger seus produtos contra simples pílulas de açúcar."
  • 17.  Nocebo  "Enquanto placebos são geralmente associados com resultados positivos, como a cura de uma doença ou ficar bêbado com O'Douls (se você considerar a embriaguez como algo positivo), o efeito nocebo produz resultados negativos, como vômitos em pacientes com câncer antes do início da quimioterapia ou uma erupção cutânea em alguém que pensou ter tocado em hera venenosa, mesmo que tenha sido em uma planta comum.
  • 18.  Um dos mais conhecidos exemplos do fenômeno nocebo, foi um incidente publicado na "New Scientist". De acordo com o relato, tarde da noite, um homem do Alabama, conhecido como Vance, foi a um cemitério e encontrou-se com um feiticeiro. Esse feiticeiro, na ocasião, previu a morte de Vance para dentro de poucos dias. Acreditando na previsão, Vance logo caiu doente e em questão de semanas estava raquítico e perto da morte. Vance foi levado para o hospital, mas os médicos não encontraram nada de errado com ele. Finalmente, a esposa de Vance conversou com o Dr. Doherty, médico que cuidava do caso, sobre o encontro do marido com o feiticeiro. Então, o médico teve uma ideia criativa: no dia seguinte, o Dr. Doherty disse ao casal que havia encontrado o feiticeiro e, que sob ameaças físicas, o macabro sujeito confessara ter colocado um lagarto dentro de Vance e que o bicho estava devorando as entranhas dele. Depois de retirar o lagarto imaginário de dentro do paciente, ( o Dr. Doherty sorrateiramente havia levado um lagarto para dentro da sala de cirurgia ) Vance acordou alerta, com fome, e não demorou muito para que ele se recuperasse totalmente. Aparentemente, essa história foi corroborada por outros quatro profissionais da área médica, e é frequentemente citada quando se explica os motivos dos feitiços às vezes funcionarem (ou seja, não é por causa de magia, mas sim, por causa do efeito nocebo)." (http://kid- bentinho.blogspot.com.br/2013/05/10-incriveis-exemplos-do-poder-da- mente.html)
  • 19.  Está em nosso querer, conforme nos explica André Luiz: "...a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade." Mecanismos da Mediunidade.
  • 20.  Sigamos em frente com a lição.  "Correspondem-se as idéias, segundo o tipo em que se expressam, projetando raios de força que alimentam ou deprimem, sublimam ou arruínam, integram ou desintegram, arrojados sutilmente do campo das causas para a região dos efeitos.  A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. É fonte de vitalidade, energia, movimento..." Roteiro
  • 21.  Citamos, novamente André Luiz, para bem compreendermos a riqueza do que Emmanuel nos está dizendo:  "Emitindo uma ideia, passamos a refletir as que se lhe assemelham, ideia essa que para logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir.  É nessa projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos, construções substanciais na Esfera da alma, que nos liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha. Isso acontece porque, à maneira do homem que constrói estradas para a sua própria expansão ou que talha algemas para si mesmo, a mente de cada um, pelas correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa libertação no rumo dos Planos superiores ou estaciona nos Planos inferiores, como quem traça vasto labirinto aos próprios pés." Mecanismos da Mediunidade
  • 22.  Como nos sentimos após ouvir uma música de caráter elevado que nos remeta a paz e a harmonia? Como nos sentimos ao contemplar a natureza e sua esplendorosa beleza? Como nos sentimos ao olhar o céu em noite estrelada?  As empresas que dominam o comércio mundial investem milhões em busca de conhecer como nossa mente funciona e elas tem tido êxito em nos fazer consumir cada vez. Será que realmente precisamos de tantas coisas?
  • 23.  "A cultura de consumo suportada por diligentes empresas de comunicação e meios, ainda de PNL, de entre outras, contribui para o atingir a mente dos consumidores através de programação dedicada ao subconsciente. É claro que qualquer necessidade continua a ser traduzida por um processo primário, configurado em torno da tenção fisiológica e psicológica, entre a satisfação e a frustração. O que poderá ser questionado atualmente é a capacidade do Homem fantasiar em torno deste mesmo processo.  Mas o que é que mudou? Desde logo, o entronizar da ilusão do poder pelo consumo, ou seja o consumo transformou-se no mais importante ideal de afirmação social, econômico, status, etc. A este propósito salientamos ainda o fato da identidade social do indivíduo, agora massificado, já não o remeter, como outrora, para a família de referência ou para a função (profissão) desempenhada, mas, cada vez mais, para o seu estilo de consumo.  (...) o Homem se vê agora submetido a uma exaltada e inevitável influência psicológica / íntima, suportada por modernas técnicas de persuasão. Afinal, se tudo mudou, porque não se adaptaria o Homem a esse novo mundo, quando pensamos na forma de lidar com as suas necessidades?"  https://consultapsicologo.com.br/2008/03/27/maslow-mcgregor-e-herzberg-teorias- motivacao/
  • 24.  Caminhemos com Emmanuel neste rico aprendizado.  "A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. É fonte de vitalidade, energia, movimento..." Roteiro  Segundo Julio Verne, "Tudo que uma pessoa pode imaginar, outras podem tornar real. “  Recordemos a lição 5 do livro Roteiro: "...somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos."
  • 25.  A assim encerramos a lição:  "O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são os pilares de todas as realizações.Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.  E, em razão dessa lei que preside à vida cósmica, quantos se adaptarem, ao reto pensamento e à ação enobrecedora, se fazem preciosos canais da energia divina, que, em efusão constante, banha a Humanidade em todos os ângulos do Globo, buscando as almas evoluídas e dedicadas ao serviço de santificação, convertendo-as em médiuns ou instrumentos vivos de sua exteriorização, para benefício das criaturas e erguimento da Terra ao concerto dos mundos de alegria celestial." Roteiro
  • 26.  Reto pensamento e ação enobrecedora, roteiros imprescindíveis para quem quer evoluir neste campo tão precioso e tão desconhecido que é o mundo mental.  Deus nos quer bem e está em nós a decisão de buscarmos os mundos de alegria celestial. Avancemos, caminhando com consciência, sabedores de que tudo o que fazemos e pensamos é construção para o amanhã.  Tenhamos em Jesus o guia excelso, permitindo que ele adentre em nossa casa, como nos ensina Emmanuel.
  • 27.  "A mente é a casa viva onde cada um de nós reside, segundo as nossas próprias concepções.  A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.  Se julgarmos que o ouro é o material adequado à nossa construção, cedo sofremos a ventania destruidora ou enregelante da ambição e da inveja, do remorso e do tédio, que costuma envolver a fortuna, em seu castelo de imprevidência.  Se supomos que o poder humano deve ser o agasalho de nosso Espírito, somos apressadamente defrontados pela desilusão que habitualmente coroa a fronte das criaturas enganadas pelos desvarios da autoridade.  Se encontramos alegria na crítica ou na perversidade, naturalmente nos demoramos no cárcere escuro da maledicência ou do crime.
  • 28.  Moramos, em espírito, onde projetamos nosso pensamento.  Respiramos o bem ou o mal, de acordo com as nossas preferências na vida.  Na Terra, muitas vezes temos a máscara física emoldurada em honrarias e esplendores, guardando nossa alma em deploráveis cubículos de padecimentos e trevas.  Só o trabalho incessante no bem pode oferecer-nos a milagrosa química do amor para a sublimação de nosso lar interno. Por isso mesmo, disse Jesus: — “meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também.”  Idealizemos mais luz para o nosso caminho.  Abracemos o serviço infatigável aos nossos semelhantes e a nossa experiência, de alicerces na Terra, culminará feliz e vitoriosa, nos esplendores do Céu."  Reformador, fevereiro 1956, p. 39