SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
VIVIAN LAYSSA GOMES BOTO
PRECEPTORA JOANA D. EULÁLIO RODRIGUES
INTERNATO II
1. Introdução
PELE
outras
CANCRO CUTÂNEO
• MELANOMA (CCM)
• NÃO MELANOMA
(CCNM)
Carcinoma basocelular (CBC)
Carcinoma espinocelular (CEC)
-> Menos frequente,
porém mais agressivo.
Acomete indivíduos
entre 30 e 60 anos de
idade
(CCM)
(CBC)
-> O mais frequente. É o menos
invasivo dos tumores epiteliais,
porém com alto potencial de
invasão de tecidos subjacentes.
(CEC) -> Segundo mais frequente;
-> Originado a partir de um
queratinócito;
-> Caráter invasivo e maior
probabilidade de metástase;
-> Regiões mais afetadas: lábios,
orelhas e face
(FOLONI et al., 2018)
COMO RECONHECER UM CARCINOMA ESPINOCELULAR
Etiologia
Dos
tumores
masc.
-> Multifatorial:
- Cor da pele;
- Exposição solar prolongada e sem proteção adequada;
- Atividades laborais ou diárias que excedam o limite
adequado de exposição solar;
- Fatores intrínsecos como tabagismo, entre outros.
Epidemiologia
-> CCNM’s tem alta prevalência no Brasil,
principalmente na faixa etária acima de 60 anos;
-> Responsável por 10% de todos os novos casos de
câncer diagnosticados no país.
(MESQUITA et al., 2020)
OBJETIVOS
GERAL
ESPECÍFICOS
• Realizar a assistência de enfermagem a uma paciente acometida
por carcinoma espinocelular.
• Investigar a história clínica da paciente;
• Descrever uma teoria de enfermagem coerente condição
identificada;
• Verificar os principais problemas clínicos do paciente;
• Traçar um plano de cuidados condizente à clínica e às necessidades
do paciente
Referencial Teórico
Capacidade do indivíduo de executar ações para o próprio
benefício para manutenção da sua saúde e bem-estar.
Teoria do autocuidado
1914 - 2007
TEORIA DE OREM
Teoria do
autocuidado
Teoria do déficit
do autocuidado
Teoria de
sistemas de
enfermagem
Três requisitos:
- Universais;
- De desenvolvimento
- Desvio de saúde
Por serem relacionadas entre si, as três teorias de Orem se
complementam ao terem em comum o propósito de contribuir
com a capacidade de autonomia em saúde em vários aspectos do
indivíduo, tornando possível a continuidade e facilidade de
promoção e prevenção em todos os âmbitos em saúde
(TORRES et al., 1999)
Metodologia
Tipo de estudo e
abordagem.
Trata-se de um
estudo de caso
descritivo com
abordagem
qualitativa
Local e período do
estudo
Realizado no setor do
Centro Cirúrgico de um
hospital referência da
região
Norte do Ceará, no mês
de maio de 2022
Participante da
pesquisa
Paciente com
diagnóstico de cancro
cutâneo não
melanoma internado
no setor de
enfermaria de um
hospital referência da
região Norte do Ceará.
Instrumento para
coleta das informações
Análise do
prontuário da
paciente, e mediante
conversa, com
garantia profissional
do sigilo.
Métodos e
Procedimentos
De início,
conversa com a
paciente, análise
do prontuário,
seguido por
acompanhamento
Análise das
Informações
Agrupamento e síntese
das informações em
forma textual e com
tabelas afim de
esclarecer os
diagnósticos de
enfermagem
Aspectos Éticos
Obedecendo as normas
da Resolução 466/12 do
Conselho Nacional de
Saúde (CNS) e
princípios: autonomia,
beneficência, não
maleficência, justiça e
equidade
MIS, 74 ANOS, SEXO FEMININO, PROVENIENTE
DO INTERIOR DO MUNICÍPIO DE SOBRAL,
BRANCA, DONA DE CASA, CASADA, 2 FILHOS
ADULTOS, COM HISTÓRICO FAMILIAR DE
NEOPLASIA CUTÂNEA. NEGA TABAGISMO, E
CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS. RELATA
SER HIPERTENSA HÁ CERCA DE 20 ANOS, EM
USO DE HIDROCLOROTIAZIDA 25MG 3 VEZES AO
DIA. ADMITIDA EM SETOR DE EMERGÊNCIA DIA
09/05/2022 REFERENCIADA DO CSF DE SUA
CIDADE COM O DIAGNÓSTICO MÉDICO
REVELANDO CARCINOMA ESPINOCELULAR EM
REGIÃO NASAL ESQUERDA PARA
REABORDAGEM, SENDO PRESCRITO
PROCEDIMENTO DE RESSECÇÃO CIRÚRGICA.
DURANTE ENTREVISTA REVELA QUE SUA
PRIMEIRA CIRURGIA FOI HÁ 11 ANOS.
Análise e discussão dos resultados
5.1 Histórico
AFIRMA QUE APÓS PERCEBER LESÃO NÃO
CICATRIZANTE EM REGIÃO NASAL, FOI À PROCURA
DE ATENDIMENTO, E COM O ACOMPANHAMENTO
MÉDICO, FOI REALIZADO BIÓPSIA, E REVELOU-SE
CARCINOMA ESPINOCELULAR, SENDO INDICADO
TRATAMENTO CIRÚRGICO, E, APÓS RECUPERAÇÃO,
LOGO RECEBIDO ALTA. CONTUDO, HÁ 3 MESES
RETORNA COM RECIDIVA DA DOENÇA EM MESMO
LOCAL APRESENTANDO LESÃO COM PLACA
AVERMELHADA, BORDAS ERITEMATOSAS, E
DESCAMATIVAS, COM CERCA DE 3CM DE
DIMENSÃO. PACIENTE REALOCADA PARA
ENFERMARIA, ONDE AGUARDA PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO ELETIVO., EM BOM ESTADO GERAL.
INICIA JEJUM. REALIZADO HEMOGRAMA COMPLETO
DIA 09/05/2022 REVELANDO NÍVEL ELEVADO EM
COLESTEROL (230 MG/DL) E NÍVEL DE PLAQUETAS
LEVEMENTE ABAIXO DO NORMAL (127.000
CEL/MM3). SEGUE EM ACOMPANHAMENTO
AMBULATORIAL E PERIOPERATÓRIO DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM.
5.2 Evoluções de enfermagem
MIS, SEXO FEMININO, 74 ANOS, PESO APROX.:
76KG, ALTURA: 1,54M, IMC APROX: 32.0.
ENCAMINHADA DO CSF DO SEU DISTRITO PARA
REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
ELETIVO EM REGIÃO NASAL POR DIAGNÓSTICO
MÉDICO DE CARCINOMA ESPINOCELULAR.
ENCONTRA-SE NA ENFERMARIA, EM REPOUSO NO
LEITO, SEM ACOMPANHANTE, EM BEG, CALMA,
CONSCIENTE, ORIENTADA, VERBALIZANDO,
EUPNEICA EM AA, INICIA DIETA ZERO. REALIZADO
AVP EM MSD COM INFUSÃO DE SF 0,9% SIMPLES.
REVELA ELIMINAÇÕES E DIURESE PRESENTES. SSVV:
PA: 140/90 MMHG; FC: 86 BPM; FR: 13 RPM; T:
36,7 °C. SPO2 98% AGUARDA PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO. SEGUE SOB CUIDADOS DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM AMBULATORIAL.
09/05/2022 – 14:00
10/05/2022 – 03:20
PERIOPERATÓRIO
Classificação Cirurgia: Eletiva Procedimento: TU de face
Nome: MIS Idade: 74a
Jejum desde: 09/05/2022 Cirurgia anterior? Sim, TU de face
Exames pré-operatórios: Hemograma completo TC assinado? Não
Evolução 09/05/2022: MIS, sexo feminino, 74 anos, peso aprox.: 76kg, altura: 1,54m, IMC aprox: 32.0.
Encaminhada do CSF do seu distrito para realização de procedimento cirúrgico eletivo em região nasal por
diagnóstico médico de carcinoma espinocelular. Encontra-se na enfermaria, em repouso no leito, sem
acompanhante, em BEG, calma, consciente, orientada, verbalizando, eupneica em AA, inicia dieta zero.
Realizado AVP em MSD com infusão de SF 0,9% simples. Revela eliminações e diurese presentes. SSVV: PA:
140/90 mmHg; FC: 86 bpm; FR: 13 rpm; T: 36,7 °C. SPO2 98%. Aguarda procedimento cirúrgico. Segue sob
cuidados da equipe de enfermagem ambulatorial.
Medicação em uso? HCTZ 25mg 8/8h
ADMISSÃO EM SETOR DE INTERNAÇÃO: 09/05/2022 14:00
09/05/2022 - 10/05/2022
Estado geral: Bom Pele: Íntegra Nível de consciência: Orientada Tricotomia: Não Jejum: Sim
AVP pérvio e identificado? Sim
Evolução 10/05/2022: MIS, 74 anos. Admitida em SRPA para pré-operatório de cirurgia eletiva em
oncologia. Em BEG. Encontra-se nervosa, consciente, orientada, verbalizando, eupneica em AA, em dieta
zero. Nega alergia medicamentosa, portadora de HAS. Ao exame físico, constou-se pele levemente
ressecada, lesão na pele em região nasal esquerda com aspecto eritematosa, descamativo e não
sangrante. Higiene preservada, bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas em 2t, ausculta pulmonar
com murmúrios vesiculares e na percussão som timpânico, abdome globoso e flácido. Mantém AVP em
MSD pérvio com infusão de SF 0,9% 250ml simples sem sinais flogísticos. Revela evacuações ausentes e
diurese presente. Queixa-se de solidão, nervosismo e preocupação com os familiares. Ssvv: PA: 152/91
mmHg; FC: 94 bpm; FR: 15 rpm; T: 36,7 °C. SPO2 98%. Aguarda procedimento cirúrgico. Segue sob
cuidados da equipe de enfermagem do perioperatório
Medicação em uso no momento? Não
ADMISSÃO EM SR PARA PRÉ-OPERATÓRIO: 10/05/2022 03:20
TRANS-OPERATÓRIO
AVP? Sim Local: MSD CVC: Não Oxigenoterapia: Ar ambiente Nível de consciência: Orientada
Sonda gástrica/Vesical/Dreno: Não/Não/Não
Posicionamento: Dorsal Acessórios utilizados: Braçadeira
Estomia abdominal? Não
ADMISSÃO EM SO: 10/05/2022 09:40
SSVV: PA: 200/100 mmHg; FC: 110 bpm; FR: 16 rpm; T: 36,1 °C.
Antissepsia do sítio cirúrgico: Clorexidina degermante Hora do início da cirurgia: 10:03
Anestesia: Local + sedação Hora da anestesia: 09:58
Escala de ELPO: Score 11 – sem risco de lesão
Evolução 10/05/2022: MIS, 74 anos. Admitida em SO para realização de cirurgia recidiva de carcinoma
epidermoide. Encontra-se nervosa, consciente, orientada, verbalizando, eupneica em AA, confirmada dieta
zero. Realizada troca de local de AVP para MSE, mantendo infusão de SF 0,9% 250ml simples. Realizada
anestesia local com sedação. Queixa-se de tontura. Com PA e FC elevadas no momento. Escala de Elpo: score
11; SSVV: PA: 200/100 mmHg; FC: 110 bpm; FR: 16 rpm; t: 36,1 °C. Cirurgia segue sem mais intercorrências.
Segue em observação pela equipe
•
•
•
•
Braçadeira
Placa de bisturi
Oxímetro
Incisão cirúrgica
Punção venosa
• Eletrodos
Proced. Realizado em sala: AVP N° 20
Anátomo patológico: Sim, amostra tecidual
Infusão aquecida: Sim, SF 0,9% 250ml simples
Enfaixamento dos membros: Não
Hemotransfusão: Não
Hora do fim da cirurgia: 11:05
Nível de consciência/oxigen.: Orientada/Ar
ambiente
Sonda gástrica/Vesical/Dreno: Não/Não/Não
•
PÓS-OPERATÓRIO
ADMISSÃO EM SR: 10/05/2022 11:10
Estado geral: Bom Pele: prejudicada Nível de consciência: Orientada Oxigenoterapia: Ar ambiente
Sonda gástrica/Vesical/Dreno: Não/Não/Não Estomia abdominal? Não
Curativo? Sim. Oclusivo. Levemente sangrante
Evolução 10/05/2022: MIS, 74 anos. Admitida em SRPA após procedimento cirúrgico de ressecção de carcinoma
epidermóide sem intercorrências. Em BEG, sonolenta, consciente, orientada, eupneica em AA, com AVP em MSE
pérvio em infusão de SRL 500ml simples e sem sinais flogísticos. Com curativo oclusivo levemente sangrante na
região da incisão cirúrgica. Ao exame físico, constou-se bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas em 2T,
ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares e na percussão som timpânico, abdome globoso e flácido. PA e FC
controladas. Mantém queixa de solidão e falta de acompanhamento familiar. SSVV: PA: 131/89 mmHg; FC: 87
bpm; FR: 12 rpm; t: 36,2 °C. Segue sob cuidados da equipe de enfermagem da SRPA.
MIS, 74 ANOS. ENCONTRA-SE EM SEU SETOR DE ORIGEM, EM
REPOUSO NO LEITO, CABECEIRA ELEVADA, EM BEG, CALMA,
CONSCIENTE, ORIENTADA, EUPNEICA EM AA, PERMANECE SEM
ACOMPANHANTE, ACEITA DIETA NUTRICIONAL LEVE, COM
CURATIVO OCLUSIVO SECO E POUCO SANGRANTE, PORÉM
AINDA NÃO REALIZADA TROCA MATINAL. NEGA QUEIXA DE
DOR E FEBRE. FERIDA PÓS CIRÚRGICA SEM SINAIS DE
INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO. AO EXAME FÍSICO, BULHAS
CARDÍACAS RÍTMICAS E NORMOFONÉTICAS EM 2T, AUSCULTA
PULMONAR COM MURMÚRIOS VESICULARES E NA
PERCUSSÃO SOM TIMPÂNICO, ABDOME GLOBOSO E FLÁCIDO.
MANTÉM AVP EM MSE PÉRVIO COM INFUSÃO DE SF 0,9%
250ML SIMPLES SEM SINAIS FLOGÍSTICOS. REVELA
EVACUAÇÕES AUSENTES AINDA E DIURESE PRESENTE. HIGIENE
PRESERVADA, MANTÉM QUEIXA DE SOLIDÃO E FALTA DE
ACOMPANHAMENTO FAMILIAR. ORIENTADO CUIDADOS COM
CURATIVO E CUIDADOS ACERCA DA EXPOSIÇÃO AO SOL. SSVV:
PA: 130/80 MMHG; FC: 62 BPM; FR: 14 RPM; T: 36,5 °C
Evolução 11/05/2022 – 08:00
SAE – SISTEMATIZAÇÃO DAASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Autoestima
prejudicada
Baixa autoestima
crônica
caracterizada por
vergonha
relacionada ao
medo de rejeição
associada à
doença física.
- Estimular o
autocuidado e
autoconhecimento
com a aceitação
própria
- Fornecer apoio
profissional e
moral.
- Acolhimento no
processo de
autoconhecimento
e aceitação com
apoio emocional e
profissional.
- Apresentar
técnicas de auto
aceitação sem a
preocupação de
opiniões externas
- Redução da
baixa autoestima
com orientações
emocionais
positivas;
- Adesão ao
processo de auto
aceitação e
autoconhecimen
to.
Evolução clínica
satisfatória com
paciente se sentiu
acolhida e com
menor medo de
rejeição, e assim,
os resultados
esperados foram
alcançados.
Integridade
da pele
prejudicada
Integridade da
pele prejudicada
caracterizada por
superfície da
pele danificada
associada à
neoplasia
- Monitorização da
condição da pele;
- Controle adequado
da frequência de
troca de curativo;
- Diminuir risco de
infecção e
inflamação;
- Orientar acerca do
autocuidado quando
houver alta
- Verificar sinais de
inflamação e
infecção no local
do ferimento
cirúrgico e reduzir
possibilidade de
ocorrência;
- Realizar troca de
curativo e orientar
como fazê-los e
realizar a limpeza
adequada com
autonomia
- Esclarecer sobre a
importância da
continuação dos
cuidados em casa
- Redução do
risco de
inflamação e
infecção;
- Troca e
higienização
adequadas do
curativo;
- Adesão ao
autocuidado
continuado com
o ferimento
cirúrgico
Observa-se
melhora do
quadro clínico e
aderência ao
plano de
cuidados;
Sensação
de
abandono
familiar
Processos
familiares
disfuncionais
caracterizado por
expressar
sentimento de
abandono e
rejeição
associada à
procedimento
cirúrgico
- Estimular
comunicação;
- Reduzir o
sentimento de
abandono;
- Evitar visão e
quadros
depressivos;
- Orientar acerca
da melhora de
comunicação
familiar
- Oferecer apoio
emocional e
presença, sem
descartar
autonomia;
- Buscar formas
alcançáveis de
melhoria de
convívio familiar.
- Estimular as
relações e laços
extrafamiliares;
- Autonomia e
auto
dependência
emocional;
- Melhoria de
relações extra e
interfamiliares.
Evitado quadro
depressivo, e
alcance dos
objetivos
esperados
Exposição
solar
rotineira
Risco de
integridade da
pele prejudicada
relacionado ao
conhecimento
inadequado
sobre manter a
integridade da
pele associada à
neoplasia
- Promover
orientações de
proteção da pele
contra a exposição
solar
- Orientação
sobre o uso de
protetor solar
constante e/ou
chapéus grandes
que sejam
capazes de
proteger a pele
bem, e a
utilização de
roupas que
oferecem mais
proteção;
- Orientar evitar a
exposição da pele
nos horários de
pico de irradiação
solar
- Aderência às
orientações
- Diminuir risco
de futuras lesões
Aderência às
orientações
PROBLEMA
IDENTIFICADO
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
PLANO DE
CUIDADOS
INTERVENÇÃO DE
ENFERMAGEM
RESULTADOS
ESPERADOS
AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM
SSVV alterados
Temer caracterizado
pelo aumento da
pressão arterial e
aumento da frequência
cardíaca relacionada à
situação desconhecida.
- Monitorizar SSVV
durante o Peri
operatório;
- Promover
métodos para
amenizar a
elevação dos SSVV
- Manter paciente
acolhida durante todo o
processo do
transoperatório;
- Investigar se há mais
motivos para tais
alterações;
- Normalizar
parâmetros e
acalmar a
paciente;
- Evitar a
repetição desses
episódios;
Quadro clínico
estável,
melhorado e
paciente calma.
Segue para
procedimento
cirúrgico.
Risco de infecção
Risco de infecção
relacionado à
integridade da pele
prejudicada associada a
procedimento invasivo.
- Monitorização da
integridade do
ferimento cirúrgico
- Realizar higiene e troca
adequada do curativo,
garantindo a orientação
do autocuidado
continuado.
- Diminuir o risco
de infecção.
Integridade da
pele estabilizada,
com risco de
infecção
reduzido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de sua alta incidência no Brasil e no mundo, as neoplasias
cutâneas são fáceis em sua identificação, possibilitando o diagnóstico
precoce. Dessa forma, nota-se a necessidade das intervenções de
enfermagem nos âmbitos de prevenção como forma de reduzir a
incidência, morbidade, mortalidades e qualquer outro comprometimento
de saúde. Vale ressaltar a importância da orientação de enfermagem para
a execução do processo de autocuidado, pois assim o processo de saúde
será efetivo em sua continuidade por meio da autonomia dos indivíduos.
REFERÊNCIAS
Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer. O que é câncer? Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer;
2020. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/o-que-e-cancer>
Grupo Brasileiro de Melanoma. Cartila CEC de pele. Brasil, 2019. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em:
<https://gbm.org.br/wp-content/uploads/2019/09/livreto-GBM-v2.pdf>
MESQUITA, Lara et al., Câncer de Pele e Renda Familiar: um estudo ecológico. Revista Brasileira de Cancerologia,
2020. Disponível em:< https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/10/1123220/949-texto-do-artigo-9775-1-10-
20201019.pdf>
World Health Organization. The global health observatory [Internet]. Geneva: WHO, 2020. Acesso em: 09/05/2022.
Disponível em: < https://www.who.int/data/gho>
FOLONI, Ana et al., Análise de casos de câncer de pele em um hospital do interior paulista, São Paulo, 2018.
Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: < http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumarios/cuidarte/2018v2/175_180.pdf>
Freitas CAF, Luza AC, Sales SC, Silva EG, Perrony JS. Tratamento cirúrgico da neoplasia maligna de pele não
melanoma: estudo de 100 casos tratados em Campo Grande. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, Mato
Grosso do Sul, 2009. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: < http://www.sbccp.org.br/wp-
content/uploads/2014/11/art_122.pdf>
OBRIGADA!
“ Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas
produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está.”
AUGUSTO CURY, ELBERT HUBBARD

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Cuidados de enfermagem em paciente com carcinoma espinocelular

Massa cervical UFRJ - 2017
Massa cervical   UFRJ - 2017Massa cervical   UFRJ - 2017
Massa cervical UFRJ - 2017Leonardo Rangel
 
Dengue Casos Clínicos - Professor Robson
Dengue Casos Clínicos - Professor RobsonDengue Casos Clínicos - Professor Robson
Dengue Casos Clínicos - Professor RobsonProfessor Robson
 
Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1
Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1
Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1chirlei ferreira
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasBruno Cavalcante Costa
 
Estudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaEstudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaCaroline Lopes
 
A sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquite
A sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquiteA sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquite
A sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquiteSarinha Sousa
 
Câncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboralCâncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboralEstúdio Site Ltda
 
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptCARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptBrunno Rosique
 
Sessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicoSessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicojaninemagalhaes
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioMateus Cornélio
 
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprint
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprintArtigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprint
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprintLigapa2012
 
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Caroline Reis Gonçalves
 
Tumores Benignos Hepáticos
Tumores Benignos HepáticosTumores Benignos Hepáticos
Tumores Benignos HepáticosFernanda Clara
 

Semelhante a Cuidados de enfermagem em paciente com carcinoma espinocelular (20)

Massa cervical UFRJ - 2017
Massa cervical   UFRJ - 2017Massa cervical   UFRJ - 2017
Massa cervical UFRJ - 2017
 
Dengue Casos Clínicos - Professor Robson
Dengue Casos Clínicos - Professor RobsonDengue Casos Clínicos - Professor Robson
Dengue Casos Clínicos - Professor Robson
 
Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1
Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1
Serviço De Propedêutica Do Colo Aula1
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
 
Hemangioma
HemangiomaHemangioma
Hemangioma
 
Estudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaEstudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - Histerectomia
 
A sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquite
A sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquiteA sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquite
A sistematizacao da assitencia de enfermagem em um paciente com bronquite
 
Manual conduta-pocket
Manual conduta-pocketManual conduta-pocket
Manual conduta-pocket
 
Câncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboralCâncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboral
 
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptCARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
 
Sessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicoSessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínico
 
Câncer de pênis
Câncer de pênisCâncer de pênis
Câncer de pênis
 
Tne tgi
Tne tgiTne tgi
Tne tgi
 
Ev bset2011
Ev bset2011Ev bset2011
Ev bset2011
 
Cancer colo do utero
Cancer colo do uteroCancer colo do utero
Cancer colo do utero
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de Ovário
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprint
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprintArtigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprint
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprint
 
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
 
Tumores Benignos Hepáticos
Tumores Benignos HepáticosTumores Benignos Hepáticos
Tumores Benignos Hepáticos
 

Último

AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 

Cuidados de enfermagem em paciente com carcinoma espinocelular

  • 1. VIVIAN LAYSSA GOMES BOTO PRECEPTORA JOANA D. EULÁLIO RODRIGUES INTERNATO II
  • 2.
  • 3. 1. Introdução PELE outras CANCRO CUTÂNEO • MELANOMA (CCM) • NÃO MELANOMA (CCNM) Carcinoma basocelular (CBC) Carcinoma espinocelular (CEC) -> Menos frequente, porém mais agressivo. Acomete indivíduos entre 30 e 60 anos de idade (CCM) (CBC) -> O mais frequente. É o menos invasivo dos tumores epiteliais, porém com alto potencial de invasão de tecidos subjacentes. (CEC) -> Segundo mais frequente; -> Originado a partir de um queratinócito; -> Caráter invasivo e maior probabilidade de metástase; -> Regiões mais afetadas: lábios, orelhas e face (FOLONI et al., 2018)
  • 4. COMO RECONHECER UM CARCINOMA ESPINOCELULAR
  • 5. Etiologia Dos tumores masc. -> Multifatorial: - Cor da pele; - Exposição solar prolongada e sem proteção adequada; - Atividades laborais ou diárias que excedam o limite adequado de exposição solar; - Fatores intrínsecos como tabagismo, entre outros. Epidemiologia -> CCNM’s tem alta prevalência no Brasil, principalmente na faixa etária acima de 60 anos; -> Responsável por 10% de todos os novos casos de câncer diagnosticados no país. (MESQUITA et al., 2020)
  • 6. OBJETIVOS GERAL ESPECÍFICOS • Realizar a assistência de enfermagem a uma paciente acometida por carcinoma espinocelular. • Investigar a história clínica da paciente; • Descrever uma teoria de enfermagem coerente condição identificada; • Verificar os principais problemas clínicos do paciente; • Traçar um plano de cuidados condizente à clínica e às necessidades do paciente
  • 7. Referencial Teórico Capacidade do indivíduo de executar ações para o próprio benefício para manutenção da sua saúde e bem-estar. Teoria do autocuidado 1914 - 2007 TEORIA DE OREM Teoria do autocuidado Teoria do déficit do autocuidado Teoria de sistemas de enfermagem Três requisitos: - Universais; - De desenvolvimento - Desvio de saúde
  • 8. Por serem relacionadas entre si, as três teorias de Orem se complementam ao terem em comum o propósito de contribuir com a capacidade de autonomia em saúde em vários aspectos do indivíduo, tornando possível a continuidade e facilidade de promoção e prevenção em todos os âmbitos em saúde (TORRES et al., 1999)
  • 9. Metodologia Tipo de estudo e abordagem. Trata-se de um estudo de caso descritivo com abordagem qualitativa Local e período do estudo Realizado no setor do Centro Cirúrgico de um hospital referência da região Norte do Ceará, no mês de maio de 2022 Participante da pesquisa Paciente com diagnóstico de cancro cutâneo não melanoma internado no setor de enfermaria de um hospital referência da região Norte do Ceará. Instrumento para coleta das informações Análise do prontuário da paciente, e mediante conversa, com garantia profissional do sigilo.
  • 10. Métodos e Procedimentos De início, conversa com a paciente, análise do prontuário, seguido por acompanhamento Análise das Informações Agrupamento e síntese das informações em forma textual e com tabelas afim de esclarecer os diagnósticos de enfermagem Aspectos Éticos Obedecendo as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e princípios: autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e equidade
  • 11. MIS, 74 ANOS, SEXO FEMININO, PROVENIENTE DO INTERIOR DO MUNICÍPIO DE SOBRAL, BRANCA, DONA DE CASA, CASADA, 2 FILHOS ADULTOS, COM HISTÓRICO FAMILIAR DE NEOPLASIA CUTÂNEA. NEGA TABAGISMO, E CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS. RELATA SER HIPERTENSA HÁ CERCA DE 20 ANOS, EM USO DE HIDROCLOROTIAZIDA 25MG 3 VEZES AO DIA. ADMITIDA EM SETOR DE EMERGÊNCIA DIA 09/05/2022 REFERENCIADA DO CSF DE SUA CIDADE COM O DIAGNÓSTICO MÉDICO REVELANDO CARCINOMA ESPINOCELULAR EM REGIÃO NASAL ESQUERDA PARA REABORDAGEM, SENDO PRESCRITO PROCEDIMENTO DE RESSECÇÃO CIRÚRGICA. DURANTE ENTREVISTA REVELA QUE SUA PRIMEIRA CIRURGIA FOI HÁ 11 ANOS. Análise e discussão dos resultados 5.1 Histórico AFIRMA QUE APÓS PERCEBER LESÃO NÃO CICATRIZANTE EM REGIÃO NASAL, FOI À PROCURA DE ATENDIMENTO, E COM O ACOMPANHAMENTO MÉDICO, FOI REALIZADO BIÓPSIA, E REVELOU-SE CARCINOMA ESPINOCELULAR, SENDO INDICADO TRATAMENTO CIRÚRGICO, E, APÓS RECUPERAÇÃO, LOGO RECEBIDO ALTA. CONTUDO, HÁ 3 MESES RETORNA COM RECIDIVA DA DOENÇA EM MESMO LOCAL APRESENTANDO LESÃO COM PLACA AVERMELHADA, BORDAS ERITEMATOSAS, E DESCAMATIVAS, COM CERCA DE 3CM DE DIMENSÃO. PACIENTE REALOCADA PARA ENFERMARIA, ONDE AGUARDA PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ELETIVO., EM BOM ESTADO GERAL. INICIA JEJUM. REALIZADO HEMOGRAMA COMPLETO DIA 09/05/2022 REVELANDO NÍVEL ELEVADO EM COLESTEROL (230 MG/DL) E NÍVEL DE PLAQUETAS LEVEMENTE ABAIXO DO NORMAL (127.000 CEL/MM3). SEGUE EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL E PERIOPERATÓRIO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM.
  • 12. 5.2 Evoluções de enfermagem MIS, SEXO FEMININO, 74 ANOS, PESO APROX.: 76KG, ALTURA: 1,54M, IMC APROX: 32.0. ENCAMINHADA DO CSF DO SEU DISTRITO PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ELETIVO EM REGIÃO NASAL POR DIAGNÓSTICO MÉDICO DE CARCINOMA ESPINOCELULAR. ENCONTRA-SE NA ENFERMARIA, EM REPOUSO NO LEITO, SEM ACOMPANHANTE, EM BEG, CALMA, CONSCIENTE, ORIENTADA, VERBALIZANDO, EUPNEICA EM AA, INICIA DIETA ZERO. REALIZADO AVP EM MSD COM INFUSÃO DE SF 0,9% SIMPLES. REVELA ELIMINAÇÕES E DIURESE PRESENTES. SSVV: PA: 140/90 MMHG; FC: 86 BPM; FR: 13 RPM; T: 36,7 °C. SPO2 98% AGUARDA PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. SEGUE SOB CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AMBULATORIAL. 09/05/2022 – 14:00 10/05/2022 – 03:20
  • 13. PERIOPERATÓRIO Classificação Cirurgia: Eletiva Procedimento: TU de face Nome: MIS Idade: 74a Jejum desde: 09/05/2022 Cirurgia anterior? Sim, TU de face Exames pré-operatórios: Hemograma completo TC assinado? Não Evolução 09/05/2022: MIS, sexo feminino, 74 anos, peso aprox.: 76kg, altura: 1,54m, IMC aprox: 32.0. Encaminhada do CSF do seu distrito para realização de procedimento cirúrgico eletivo em região nasal por diagnóstico médico de carcinoma espinocelular. Encontra-se na enfermaria, em repouso no leito, sem acompanhante, em BEG, calma, consciente, orientada, verbalizando, eupneica em AA, inicia dieta zero. Realizado AVP em MSD com infusão de SF 0,9% simples. Revela eliminações e diurese presentes. SSVV: PA: 140/90 mmHg; FC: 86 bpm; FR: 13 rpm; T: 36,7 °C. SPO2 98%. Aguarda procedimento cirúrgico. Segue sob cuidados da equipe de enfermagem ambulatorial. Medicação em uso? HCTZ 25mg 8/8h ADMISSÃO EM SETOR DE INTERNAÇÃO: 09/05/2022 14:00 09/05/2022 - 10/05/2022
  • 14. Estado geral: Bom Pele: Íntegra Nível de consciência: Orientada Tricotomia: Não Jejum: Sim AVP pérvio e identificado? Sim Evolução 10/05/2022: MIS, 74 anos. Admitida em SRPA para pré-operatório de cirurgia eletiva em oncologia. Em BEG. Encontra-se nervosa, consciente, orientada, verbalizando, eupneica em AA, em dieta zero. Nega alergia medicamentosa, portadora de HAS. Ao exame físico, constou-se pele levemente ressecada, lesão na pele em região nasal esquerda com aspecto eritematosa, descamativo e não sangrante. Higiene preservada, bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas em 2t, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares e na percussão som timpânico, abdome globoso e flácido. Mantém AVP em MSD pérvio com infusão de SF 0,9% 250ml simples sem sinais flogísticos. Revela evacuações ausentes e diurese presente. Queixa-se de solidão, nervosismo e preocupação com os familiares. Ssvv: PA: 152/91 mmHg; FC: 94 bpm; FR: 15 rpm; T: 36,7 °C. SPO2 98%. Aguarda procedimento cirúrgico. Segue sob cuidados da equipe de enfermagem do perioperatório Medicação em uso no momento? Não ADMISSÃO EM SR PARA PRÉ-OPERATÓRIO: 10/05/2022 03:20 TRANS-OPERATÓRIO
  • 15. AVP? Sim Local: MSD CVC: Não Oxigenoterapia: Ar ambiente Nível de consciência: Orientada Sonda gástrica/Vesical/Dreno: Não/Não/Não Posicionamento: Dorsal Acessórios utilizados: Braçadeira Estomia abdominal? Não ADMISSÃO EM SO: 10/05/2022 09:40 SSVV: PA: 200/100 mmHg; FC: 110 bpm; FR: 16 rpm; T: 36,1 °C. Antissepsia do sítio cirúrgico: Clorexidina degermante Hora do início da cirurgia: 10:03 Anestesia: Local + sedação Hora da anestesia: 09:58 Escala de ELPO: Score 11 – sem risco de lesão Evolução 10/05/2022: MIS, 74 anos. Admitida em SO para realização de cirurgia recidiva de carcinoma epidermoide. Encontra-se nervosa, consciente, orientada, verbalizando, eupneica em AA, confirmada dieta zero. Realizada troca de local de AVP para MSE, mantendo infusão de SF 0,9% 250ml simples. Realizada anestesia local com sedação. Queixa-se de tontura. Com PA e FC elevadas no momento. Escala de Elpo: score 11; SSVV: PA: 200/100 mmHg; FC: 110 bpm; FR: 16 rpm; t: 36,1 °C. Cirurgia segue sem mais intercorrências. Segue em observação pela equipe
  • 16. • • • • Braçadeira Placa de bisturi Oxímetro Incisão cirúrgica Punção venosa • Eletrodos Proced. Realizado em sala: AVP N° 20 Anátomo patológico: Sim, amostra tecidual Infusão aquecida: Sim, SF 0,9% 250ml simples Enfaixamento dos membros: Não Hemotransfusão: Não Hora do fim da cirurgia: 11:05 Nível de consciência/oxigen.: Orientada/Ar ambiente Sonda gástrica/Vesical/Dreno: Não/Não/Não •
  • 17. PÓS-OPERATÓRIO ADMISSÃO EM SR: 10/05/2022 11:10 Estado geral: Bom Pele: prejudicada Nível de consciência: Orientada Oxigenoterapia: Ar ambiente Sonda gástrica/Vesical/Dreno: Não/Não/Não Estomia abdominal? Não Curativo? Sim. Oclusivo. Levemente sangrante Evolução 10/05/2022: MIS, 74 anos. Admitida em SRPA após procedimento cirúrgico de ressecção de carcinoma epidermóide sem intercorrências. Em BEG, sonolenta, consciente, orientada, eupneica em AA, com AVP em MSE pérvio em infusão de SRL 500ml simples e sem sinais flogísticos. Com curativo oclusivo levemente sangrante na região da incisão cirúrgica. Ao exame físico, constou-se bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas em 2T, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares e na percussão som timpânico, abdome globoso e flácido. PA e FC controladas. Mantém queixa de solidão e falta de acompanhamento familiar. SSVV: PA: 131/89 mmHg; FC: 87 bpm; FR: 12 rpm; t: 36,2 °C. Segue sob cuidados da equipe de enfermagem da SRPA.
  • 18. MIS, 74 ANOS. ENCONTRA-SE EM SEU SETOR DE ORIGEM, EM REPOUSO NO LEITO, CABECEIRA ELEVADA, EM BEG, CALMA, CONSCIENTE, ORIENTADA, EUPNEICA EM AA, PERMANECE SEM ACOMPANHANTE, ACEITA DIETA NUTRICIONAL LEVE, COM CURATIVO OCLUSIVO SECO E POUCO SANGRANTE, PORÉM AINDA NÃO REALIZADA TROCA MATINAL. NEGA QUEIXA DE DOR E FEBRE. FERIDA PÓS CIRÚRGICA SEM SINAIS DE INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO. AO EXAME FÍSICO, BULHAS CARDÍACAS RÍTMICAS E NORMOFONÉTICAS EM 2T, AUSCULTA PULMONAR COM MURMÚRIOS VESICULARES E NA PERCUSSÃO SOM TIMPÂNICO, ABDOME GLOBOSO E FLÁCIDO. MANTÉM AVP EM MSE PÉRVIO COM INFUSÃO DE SF 0,9% 250ML SIMPLES SEM SINAIS FLOGÍSTICOS. REVELA EVACUAÇÕES AUSENTES AINDA E DIURESE PRESENTE. HIGIENE PRESERVADA, MANTÉM QUEIXA DE SOLIDÃO E FALTA DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR. ORIENTADO CUIDADOS COM CURATIVO E CUIDADOS ACERCA DA EXPOSIÇÃO AO SOL. SSVV: PA: 130/80 MMHG; FC: 62 BPM; FR: 14 RPM; T: 36,5 °C Evolução 11/05/2022 – 08:00
  • 19. SAE – SISTEMATIZAÇÃO DAASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Autoestima prejudicada Baixa autoestima crônica caracterizada por vergonha relacionada ao medo de rejeição associada à doença física. - Estimular o autocuidado e autoconhecimento com a aceitação própria - Fornecer apoio profissional e moral. - Acolhimento no processo de autoconhecimento e aceitação com apoio emocional e profissional. - Apresentar técnicas de auto aceitação sem a preocupação de opiniões externas - Redução da baixa autoestima com orientações emocionais positivas; - Adesão ao processo de auto aceitação e autoconhecimen to. Evolução clínica satisfatória com paciente se sentiu acolhida e com menor medo de rejeição, e assim, os resultados esperados foram alcançados.
  • 20. Integridade da pele prejudicada Integridade da pele prejudicada caracterizada por superfície da pele danificada associada à neoplasia - Monitorização da condição da pele; - Controle adequado da frequência de troca de curativo; - Diminuir risco de infecção e inflamação; - Orientar acerca do autocuidado quando houver alta - Verificar sinais de inflamação e infecção no local do ferimento cirúrgico e reduzir possibilidade de ocorrência; - Realizar troca de curativo e orientar como fazê-los e realizar a limpeza adequada com autonomia - Esclarecer sobre a importância da continuação dos cuidados em casa - Redução do risco de inflamação e infecção; - Troca e higienização adequadas do curativo; - Adesão ao autocuidado continuado com o ferimento cirúrgico Observa-se melhora do quadro clínico e aderência ao plano de cuidados;
  • 21. Sensação de abandono familiar Processos familiares disfuncionais caracterizado por expressar sentimento de abandono e rejeição associada à procedimento cirúrgico - Estimular comunicação; - Reduzir o sentimento de abandono; - Evitar visão e quadros depressivos; - Orientar acerca da melhora de comunicação familiar - Oferecer apoio emocional e presença, sem descartar autonomia; - Buscar formas alcançáveis de melhoria de convívio familiar. - Estimular as relações e laços extrafamiliares; - Autonomia e auto dependência emocional; - Melhoria de relações extra e interfamiliares. Evitado quadro depressivo, e alcance dos objetivos esperados
  • 22. Exposição solar rotineira Risco de integridade da pele prejudicada relacionado ao conhecimento inadequado sobre manter a integridade da pele associada à neoplasia - Promover orientações de proteção da pele contra a exposição solar - Orientação sobre o uso de protetor solar constante e/ou chapéus grandes que sejam capazes de proteger a pele bem, e a utilização de roupas que oferecem mais proteção; - Orientar evitar a exposição da pele nos horários de pico de irradiação solar - Aderência às orientações - Diminuir risco de futuras lesões Aderência às orientações
  • 23. PROBLEMA IDENTIFICADO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PLANO DE CUIDADOS INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM RESULTADOS ESPERADOS AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM SSVV alterados Temer caracterizado pelo aumento da pressão arterial e aumento da frequência cardíaca relacionada à situação desconhecida. - Monitorizar SSVV durante o Peri operatório; - Promover métodos para amenizar a elevação dos SSVV - Manter paciente acolhida durante todo o processo do transoperatório; - Investigar se há mais motivos para tais alterações; - Normalizar parâmetros e acalmar a paciente; - Evitar a repetição desses episódios; Quadro clínico estável, melhorado e paciente calma. Segue para procedimento cirúrgico. Risco de infecção Risco de infecção relacionado à integridade da pele prejudicada associada a procedimento invasivo. - Monitorização da integridade do ferimento cirúrgico - Realizar higiene e troca adequada do curativo, garantindo a orientação do autocuidado continuado. - Diminuir o risco de infecção. Integridade da pele estabilizada, com risco de infecção reduzido.
  • 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar de sua alta incidência no Brasil e no mundo, as neoplasias cutâneas são fáceis em sua identificação, possibilitando o diagnóstico precoce. Dessa forma, nota-se a necessidade das intervenções de enfermagem nos âmbitos de prevenção como forma de reduzir a incidência, morbidade, mortalidades e qualquer outro comprometimento de saúde. Vale ressaltar a importância da orientação de enfermagem para a execução do processo de autocuidado, pois assim o processo de saúde será efetivo em sua continuidade por meio da autonomia dos indivíduos.
  • 25. REFERÊNCIAS Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer. O que é câncer? Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer; 2020. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/o-que-e-cancer> Grupo Brasileiro de Melanoma. Cartila CEC de pele. Brasil, 2019. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: <https://gbm.org.br/wp-content/uploads/2019/09/livreto-GBM-v2.pdf> MESQUITA, Lara et al., Câncer de Pele e Renda Familiar: um estudo ecológico. Revista Brasileira de Cancerologia, 2020. Disponível em:< https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/10/1123220/949-texto-do-artigo-9775-1-10- 20201019.pdf> World Health Organization. The global health observatory [Internet]. Geneva: WHO, 2020. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: < https://www.who.int/data/gho> FOLONI, Ana et al., Análise de casos de câncer de pele em um hospital do interior paulista, São Paulo, 2018. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: < http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumarios/cuidarte/2018v2/175_180.pdf> Freitas CAF, Luza AC, Sales SC, Silva EG, Perrony JS. Tratamento cirúrgico da neoplasia maligna de pele não melanoma: estudo de 100 casos tratados em Campo Grande. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 38, nº 3, Mato Grosso do Sul, 2009. Acesso em: 09/05/2022. Disponível em: < http://www.sbccp.org.br/wp- content/uploads/2014/11/art_122.pdf>
  • 26. OBRIGADA! “ Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está.” AUGUSTO CURY, ELBERT HUBBARD