O documento discute os benefícios dos nutracêuticos para a saúde e bem-estar quando consumidos sob orientação profissional. Especialistas destacam que os nutracêuticos podem auxiliar no tratamento e prevenção de doenças como câncer e acidente vascular cerebral e melhorar a função intestinal e o perfil lipídico. No entanto, ressaltam a importância de uma dieta equilibrada e aconselham o consumo consciente desses produtos.
Publicação do Ministério da Saúde é esclarecedor e atualizado.
Para ampliar a autonomia das pessoas durante suas escolhas alimentares e para exigirem o cumprimento do direito humano à alimentação adequadae saudável é fundamental o acesso a informações confiáveis e consistentes, respeitando a identidade e a cultura alimentar da população. A adoção de
hábitos alimentares saudáveis não se trata apenas de uma escolha individual, sendo influenciada por diversos fatores.
Por isso, o esforço conjunto de políticas públicas que apoiem e fortaleçam escolhas mais saudáveis e a elaboração de instrumentos e estratégias de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) contribuem para que pessoas, famílias
e comunidades se tornem agentes ativos de sua saúde e de transformação do território onde vivem e trabalham.
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan) reconhece a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) como uma das ações que compõe a diretriz de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS). A implantação dessa diretriz da Pnan se fundamenta nas dimensões de incentivo, apoio, proteção da saúde e deve combinar diversas iniciativas, como o trabalho aqui desenvolvido.
Fruto da parceria realizada pela Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/DAB/SAS/MS) com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/Brasil), esta publicação pretende orientar e subsidiar a prática dos profissionais de saúde, assim como ampliar a autonomia das pessoas, famílias
e comunidades, facilitando o acesso a conhecimentos sobre alimentação e nutrição e possibilitando que reflitam de forma crítica sobre hábitos e práticas não promotoras de saúde, aos quais muitas vezes estão submetidos.
Atualmente, a grande repercussão do tema da alimentação e saúde e a crescente quantidade de notícias veiculadas exigem o desenvolvimento de habilidades pessoais para favorecer escolhas saudáveis. Comumente, a publicidade tende a enfatizar alimentos específicos, propagados como
“superalimentos” e dietas com promessa de efeitos milagrosos no corpo e na saúde, induzindo modismos e padrões de comportamento alimentar não usuais que muitas vezes podem causar riscos à saúde.
Merece a nossa leitura e divulgação.
INTRODUÇÃO
Apesar de não existir controvérsia sobre o fato de que um balanço energético negativo causado por uma redução na ingestão
calórica resulte em diminuição da massa corporal, há muita divergência sobre a melhor maneira de se reduzir esta ingestão....
Autoria: Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia
As iniciativas de Nutrição no Local de Trabalho (NLT) têm o objectivo de contribuir para melhorar a saúde e nutrição da força de trabalho nas empresas, através de acções junto dos trabalhadores. A longo prazo, um dos benefícios para as empresas em ter uma força de trabalho mais saudável é a maior produtividade e, consequentemente, maiores ganhos financeiros. Igualmente importante, também irá contribuir para que as empresas tenham uma maior visibilidade social.
Alimentação na Prevenção de Cálculos Renais - Orientação aos pacientesDr. Benevenuto
Guia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) -
- Orientação aos pacientes:
Introdução
Hidratação
Sal e Sódio
Frutas
Legumes e Verduras
Lácteos
Integrais
Carnes
Evitar....
Manual de Orientação aos Consumidores - Educação para o Consumo Saudável (ANV...Aline Bezerra
Ficha Catalográfi ca
Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores
Alimentos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Universidade de
Brasília – Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária / Universidade de Brasília, 2005. 17p.
ISBN: 85-88233-18-5
1. Alimentos. 2. Consumidor. 3. Rotulagem de Alimentos.
I. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). II Convênio ANVISA / UnB.
Departamento de Nutrição.
Publicação do Ministério da Saúde é esclarecedor e atualizado.
Para ampliar a autonomia das pessoas durante suas escolhas alimentares e para exigirem o cumprimento do direito humano à alimentação adequadae saudável é fundamental o acesso a informações confiáveis e consistentes, respeitando a identidade e a cultura alimentar da população. A adoção de
hábitos alimentares saudáveis não se trata apenas de uma escolha individual, sendo influenciada por diversos fatores.
Por isso, o esforço conjunto de políticas públicas que apoiem e fortaleçam escolhas mais saudáveis e a elaboração de instrumentos e estratégias de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) contribuem para que pessoas, famílias
e comunidades se tornem agentes ativos de sua saúde e de transformação do território onde vivem e trabalham.
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan) reconhece a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) como uma das ações que compõe a diretriz de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS). A implantação dessa diretriz da Pnan se fundamenta nas dimensões de incentivo, apoio, proteção da saúde e deve combinar diversas iniciativas, como o trabalho aqui desenvolvido.
Fruto da parceria realizada pela Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/DAB/SAS/MS) com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/Brasil), esta publicação pretende orientar e subsidiar a prática dos profissionais de saúde, assim como ampliar a autonomia das pessoas, famílias
e comunidades, facilitando o acesso a conhecimentos sobre alimentação e nutrição e possibilitando que reflitam de forma crítica sobre hábitos e práticas não promotoras de saúde, aos quais muitas vezes estão submetidos.
Atualmente, a grande repercussão do tema da alimentação e saúde e a crescente quantidade de notícias veiculadas exigem o desenvolvimento de habilidades pessoais para favorecer escolhas saudáveis. Comumente, a publicidade tende a enfatizar alimentos específicos, propagados como
“superalimentos” e dietas com promessa de efeitos milagrosos no corpo e na saúde, induzindo modismos e padrões de comportamento alimentar não usuais que muitas vezes podem causar riscos à saúde.
Merece a nossa leitura e divulgação.
INTRODUÇÃO
Apesar de não existir controvérsia sobre o fato de que um balanço energético negativo causado por uma redução na ingestão
calórica resulte em diminuição da massa corporal, há muita divergência sobre a melhor maneira de se reduzir esta ingestão....
Autoria: Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia
As iniciativas de Nutrição no Local de Trabalho (NLT) têm o objectivo de contribuir para melhorar a saúde e nutrição da força de trabalho nas empresas, através de acções junto dos trabalhadores. A longo prazo, um dos benefícios para as empresas em ter uma força de trabalho mais saudável é a maior produtividade e, consequentemente, maiores ganhos financeiros. Igualmente importante, também irá contribuir para que as empresas tenham uma maior visibilidade social.
Alimentação na Prevenção de Cálculos Renais - Orientação aos pacientesDr. Benevenuto
Guia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) -
- Orientação aos pacientes:
Introdução
Hidratação
Sal e Sódio
Frutas
Legumes e Verduras
Lácteos
Integrais
Carnes
Evitar....
Manual de Orientação aos Consumidores - Educação para o Consumo Saudável (ANV...Aline Bezerra
Ficha Catalográfi ca
Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores
Alimentos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Universidade de
Brasília – Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária / Universidade de Brasília, 2005. 17p.
ISBN: 85-88233-18-5
1. Alimentos. 2. Consumidor. 3. Rotulagem de Alimentos.
I. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). II Convênio ANVISA / UnB.
Departamento de Nutrição.
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Estado de Minas, caderno Bem Viver: Nutracêuticos (parte 2)
1. BEMVIVER
E S T A D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 1 7 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6
2
❚ REPORTAGEM DE CAPA
Como não se
trata de um
remédio
controlado, os
efeitos são sutis,
mas eficazes
■ Jéssica Viganó,
designer de interiores
CAROLINA COTTA
Os nutracêuticos são indica-
dos para quem não consegue se
alimentar corretamente ou
quando traz benefícios para o
tratamento de alguma patolo-
gia. “São inúmeros os ganhos
em consumi-los. Eles melhoram
o perfil lipídico e a função intes-
tinal, diminuem a incidência de
câncer, acidente vascular cere-
bral, arteriosclerose e enfermi-
dades hepáticas”, explica a nu-
tricionista Renata Rodrigues, se-
gundo a qual alimentos funcio-
nais e nutracêuticos são pratica-
mentesinônimos.“Adiferençaé
que o alimento funcional é o ali-
mento propriamente dito, e o
nutracêutico é como se fosse o
'princípio ativo' que traz o real
benefício”, explica.
Segundo Laís Bhering, um ali-
mento funcional também pode
ser um nutracêutico. Uma das
principaisdiferençasconceituais
entreeleséofatodeosnutracêu-
ticosincluíremsuplementosdie-
téticos e outros alimentos capa-
zesdetratarouprevenirdoenças,
enquanto os alimentos funcio-
nais devem estar na forma de
um alimento comum e apenas a
redução do risco de doenças já é
relevante. Isso também explica-
ria o fato de a dieta personaliza-
da, respeitando as necessidades
especificasdecadaindivíduo,ser
o mais adequado. Os alimentos
funcionais têm componentes
que exercem efeito benéfico à
saúde, como o ômega-3 dos pei-
xesdeáguasfriaseprofundas;os
flavonoides do suco de uva; os
glicosinolatosdobrócolis,couve-
flor, couve-manteiga e repolho.
“A principal diferença de con-
sumir um componente isolado
de um alimento é o fato de inge-
rirmosapenasumapartedaque-
le alimento e, muitas vezes, de
formamaisconcentrada.Umali-
mento é uma matriz complexa
de componentes, que inclui car-
boidratos, lipídeos, proteínas, vi-
taminas, minerais e fitoquími-
cos. Ao tomarmos suco de uva,
porexemplo,ingerimostodosos
componentes presentes nele, in-
cluindo os flavonoides, conside-
radosumnutracêutico.Podemos
usufruir dos benefícios propor-
cionados pelos nutracêuticos ao
consumirmos um alimento que
é fonte desses componentes em
uma dieta equilibrada, sem ne-
cessidadedesuplementaçãodie-
tética”, diz.
Entretanto, o uso de compo-
nentes alimentares isolados po-
de contribuir no tratamento de
diversasdoenças.“Essaéumaes-
tratégia interessante para deter-
minados indivíduos, desde que
seja realizada com orientação de
um profissional capacitado”, de-
fende a nutricionista e pesquisa-
dora.Osnutracêuticos,portanto,
devemserindicadosdeformain-
dividualizada. Os ganhos ao con-
sumi-los dependem da necessi-
dade de cada indivíduo. Quando
utilizados de forma segura, com
indicação de nutricionista ou
médico, esses componentes au-
xiliam no tratamento e preven-
ção de doenças e apresentam
menores efeitos colaterais que
medicamentos convencionais.
PERDA DE PESO A designer de
interiores Jéssica Viganó, de 26
anos, conheceu os nutracêuticos
por meio de sua nutricionista,
em sua busca de perda de peso.
Para Jéssica, a dieta sozinha não
dácontaderesolveroexcessode
peso. “É necessário exercício físi-
co e, principalmente, acompa-
nhamentopsicológico,poisoex-
cesso de peso está, na maior par-
te das vezes, associado a outros
quadros clínicos de doenças, co-
mooestresseeaansiedadedavi-
da moderna. Fórmulas também
ajudam bastante”, acredita.
E foi assim que ela não teve
dúvidas de recorrer aos nutra-
cêuticos. Já usou chá-verde, colá-
geno e fibras naturais, além de
complexosdevitaminaefórmu-
lasmanipuladaspelanutricionis-
ta. “Como não se trata de um re-
médio controlado, os efeitos são
sutis, mas eficazes.”
Jéssica consome as cápsulas à
noite, nas últimas refeições do
dia. “Tive bons resultados em to-
das as indicações, desde as vita-
minas complementares até o
complexo receitado em fórmula
natural pela nutricionista, para
aliviaraansiedade,comoauxiliar
no tratamento” conta.
TRATAMENTO E
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Os nutracêuticos se populari-
zaram no Japão por meio do estí-
mulodeseuMinistériodaSaúde.
Visando uma redução dos gastos
em medicamentos e tratamen-
tos, o governo promoveu o uso
de alimentos benéficos à saúde
comoprevenção.SegundoFelipe
Estanislau,quepesquisaoassun-
tonadisciplinabromatologiaem
saúde, da Faculdade de Farmácia
naUniversidadeFederaldoRiode
Janeiro (UFRJ), é a Anvisa que es-
tabeleceasnormasparacomerci-
alização desses alimentos, mas,
aomesmotempo,nãoreconhece
o termo nutracêutico. Uma reso-
luçãodoórgãofalaemsubstância
bioativa: nutriente ou não nutri-
ente, com ação metabólica ou fi-
siológica específica no organis-
mo, devendo estar presente em
fontes alimentares.
Responsável pela disciplina, o
engenheiro de alimentos Luiz
EduardodeCarvalhoponderaque
nutracêuticoéumnomeinventa-
do para coisas que já existiam e
quedepoissemultiplicaram.“Pre-
cisavam ter um nome para que
houvesse,então,umalegislaçãoes-
pecífica”, explica. Segundo o pro-
fessor, havia uma coleção de pro-
dutosquenemeramexatamente
alimentos,nemexatamentemedi-
camentos, mas que eram e são
vendidosemfarmácias,comima-
gem, embalagem e preço de
medicamento. “São produtos que
anseiam pelo privilégio de obter
registros fáceis, rápidos, baratos,
comosefossemalimentos”,critica.
Segundo Luiz Eduardo, alguns
criaram e usam o termo suple-
mento nutricional, embora ele
consideremaiscorretaaexpressão
complemento nutricional. “Uma
coisaéingeriralgoquenãoestáno
alimento,comoaCo-EnzimaQ10,
considerada nutracêutico. Outra
coisa é consumir algo que está ou
deveria estar em quantidade sufi-
ciente na dieta, como betacarote-
no,zinco,vitaminaD,cálcio,masa
pessoa consome uma cápsula su-
pondo que o que há na dieta é
insuficiente. São duas coisas mui-
todiferentesenãoparecerazoável
que ambas sejam classificadas co-
monutracêuticos”,alerta.
CARÊNCIA Para o pesquisador, a
dieta equilibrada deveria fornecer
todos esses nutrientes e compos-
tos bioativos. A contradição, o pa-
radoxo, é que a fração da socieda-
de que tem essa dieta equilibrada
é exatamente aquela que vai con-
sumir o que certamente não pre-
cisa. Ou seja, esse argumento de
que é para cobrir déficits nutricio-
nais não parece razoável para jus-
tificartalcomercialização,jáqueo
grupo-alvo, com maiores carênci-
as nutricionais, se não tem acesso
aosalimentos,menosaindateráa
taiscápsulas”,explica.
Muitas vezes, um alimento
funcional é assim classificado por
conter determinada substância
bioativa.Oproblemaéqueaquan-
tidade presente é pequena, o que
recomendariaoconsumodeuma
quantidadeenormedessealimen-
to, para assegurar uma ingestão
mínimarecomendáveldatalsub-
stância. Cabe ressaltar, ainda, que
osnutracêuticosraramentesãoto-
talmente a substância anunciada.
Umexemploéoóleodefígadode
bacalhau. “Basta ler o rótulo. A
quantidade de água está na faixa
dos 70%. Talvez mais uns 25% de
óleo de soja e um pouquinho de
óleodefígadodebacalhau.Parece
bem mais fácil, mais seguro e até
mais barato ingerir essa vitamina
Apormeiodeumovocozido,uma
gemada”,ensina.. (CC)
Consumo consciente
Entre os inúmeros ganhos
ao consumi-los, especialistas
ressaltam que os
nutracêuticos diminuem a
incidência de câncer e de
acidente vascular cerebral
De dentro
para fora
Também chamados de pílulas
oucápsulasdabeleza,osnutricos-
méticos são aliados das mulheres
ao associar vitaminas, minerais
e/ou compostos bioativos que es-
timulamasfunçõesdapele,corpo,
cabeloeunhaspararestaurarabe-
lezadedentroparafora.OBrasiléo
terceiro mercado em cuidados
comapeleeasbrasileirassãoten-
dência mundial de uma aborda-
gem holística para a beleza. Além
dos cosméticos tópicos e procedi-
mentos estéticos, estão buscando
avianutricionalqueacionaosme-
canismosdebeleza.
SegundoRenataCassar,nutrici-
onistaespecialistaemnutricosmé-
ticos,devidoaoseumecanismode
ação, eles agem gradualmente,
sendonecessárioousocontínuoe
por determinado período de
tempo.UmexemploéoInnéovSi-
lhouette,queajudanamodulação
dafloraintestinal.Oprodutoasso-
ciaumlactobacilocomatuaçãoes-
pecífica na perda de peso a nutri-
entes que ajudam no metabolis-
mo e no processo de emagreci-
mento,masseuconsumodevees-
tar associado a uma dieta equili-
bradaehábitosdevidasaudáveis.
Usados em complemento à ali-
mentação,elesproporcionamum
aporteadicionaldenutrientes,an-
tioxidanteseoutrosbioativos.
JáInnéovSolarauxilianaprote-
çãodiáriadapeleparaoperíodode
maiorexposição,reforçandoasde-
fesas antioxidantes e imunológi-
cas da pele e combatendo o
fotoenvelhecimento.Seuusodeve
estarsempreassociadoàsmedidas
defotoproteçãoeaplicaçãodopro-
tetorsolar.SegundoGabrielGonti-
jo, presidente da Sociedade Brasi-
leira de Dermatologia e professor
de Faculdade de Medicina da
UFMG, esse tipo de produto não
substituioprotetorsolar.
O médico chama atenção para
a dose correta de vitaminas, para
que os nutricosméticos ou nutra-
cêuticossejamconsideradossegu-
roseeficazeseparaquenãoocorra
umriscodehipervitaminose.(CC)
EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS – 15/9/15
Gabriel Gontijo esclarece que os produtos ajudam a proteger a pele, mas não substituem o protetor solar
EDÉSIOFERREIRA/EM/D.APRESS
A nutricionista Renata
Rodrigues diz que os
nutracêuticos melhoram
o perfil lipídico
e a função intestinal
CRISTINA HORTA/EM/D.A PRESS