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A escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo
africano.
Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos
vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores.
Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos
como escravos desde os começos da História.
 Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo
para a execução de tarefas mais pesadas e
rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas.
No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira
metade do século XVI.
Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para
utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste.
 Chegada dos primeiros escravos em 1538, Jorge Lopes Bixorda.
 Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se
fossem mercadorias aqui no Brasil.
Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros.
Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao
Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nos Engenhos de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os
escravos eram tratados da pior forma possível.
Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma
alimentação de péssima qualidade.
 Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca
higiene) acorrentados para evitar fugas.
 Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar
suas festas e rituais africanos.
Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho,
adotar a língua portuguesa na comunicação.
INSTRUMENTOS DE TORTURA NA
ESCRAVIDÃO
Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas,
mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma
forma de luta: a capoeira.
 As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão,
embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra,
principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e
até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
 No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua
liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados"
durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres.
 O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna.
 Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos
fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos.
Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam
em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do
que existia na África.
Acarajé, Munguzá, Vatapá, Caruru, Quibebe, Feijoada,
Sarapatel, uso do Azeite de Dendé, Pimenta Malagueta,
Camarão Seco, Angu, etc.
NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES
A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser
contestada pela Inglaterra.
 Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei
Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro.
 Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre
Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir
daquela data.
 E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que
garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
Somente no final do século XIX é que a escravidão foi
mundialmente proibida.
 Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888
com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.   
Principais características da econômica açucareira
Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir
açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu.
Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava de origem africana.
Havia também trabalhadores livres remunerados nos engenhos,
porém, em menor quantidade.
Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais
(latifúndios), que eram propriedades dos senhores de engenho.
Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho
(formação da aristocracia rural).
 Transporte e comercialização do açúcar no mercado europeu
realizados pelos holandeses.
 
 Neste período, o tráfico negreiro também gerou elevados lucros para os
comerciantes de escravos.
 Esta atividade também era fonte de renda, através de impostos, da
coroa portuguesa.
 Sistema econômico da colônia definido e fiscalizado pela Coroa
Portuguesa.
 Existência do Pacto Colônia, fazendo que todo comércio da colônia
fosse praticado somente com a Metrópole (Portugal).
 Desta forma, os produtos manufaturados não eram produzidos no
Brasil, mas sim importados da metrópole.
FUNCIONAMENTO
 O engenho de açúcar colonial foi a primeira atividade
econômica de grande escala (mercantilista) exercida
pelos portugueses nas terras coloniais.
 Os engenhos coloniais ditaram todo o ritmo de vida e
a economia da sociedade colonial nos séculos XVI e XVII.
 A produção do açúcar seguia uma lógica de
funcionamento nos engenhos coloniais.
Duas principais formas de engenho:
 os movidos ou deslocados por força animal (que eram
chamados de trapiches);
 movidos por força hidráulica, ou seja, movidos pela água
(denominados reais).
As instalações das construções eram interligadas para
realizar as diferentes etapas de produção e processamento
do açúcar
Etapas de produção:
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Escravidão moderna

  • 1.
  • 2. A escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.  Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas.
  • 3.
  • 4. No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste.  Chegada dos primeiros escravos em 1538, Jorge Lopes Bixorda.  Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
  • 5.
  • 6. Nos Engenhos de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade.  Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas.  Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação.
  • 7.
  • 8. INSTRUMENTOS DE TORTURA NA ESCRAVIDÃO
  • 9. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.  As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.  No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres.  O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna.  Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África.
  • 10. Acarajé, Munguzá, Vatapá, Caruru, Quibebe, Feijoada, Sarapatel, uso do Azeite de Dendé, Pimenta Malagueta, Camarão Seco, Angu, etc.
  • 11. NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES
  • 12.
  • 13. A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra.  Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro.  Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data.  E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida.  Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.   
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Principais características da econômica açucareira Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu. Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava de origem africana. Havia também trabalhadores livres remunerados nos engenhos, porém, em menor quantidade. Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais (latifúndios), que eram propriedades dos senhores de engenho. Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural).  Transporte e comercialização do açúcar no mercado europeu realizados pelos holandeses.  
  • 19.  Neste período, o tráfico negreiro também gerou elevados lucros para os comerciantes de escravos.  Esta atividade também era fonte de renda, através de impostos, da coroa portuguesa.  Sistema econômico da colônia definido e fiscalizado pela Coroa Portuguesa.  Existência do Pacto Colônia, fazendo que todo comércio da colônia fosse praticado somente com a Metrópole (Portugal).  Desta forma, os produtos manufaturados não eram produzidos no Brasil, mas sim importados da metrópole.
  • 21.  O engenho de açúcar colonial foi a primeira atividade econômica de grande escala (mercantilista) exercida pelos portugueses nas terras coloniais.  Os engenhos coloniais ditaram todo o ritmo de vida e a economia da sociedade colonial nos séculos XVI e XVII.  A produção do açúcar seguia uma lógica de funcionamento nos engenhos coloniais.
  • 22. Duas principais formas de engenho:  os movidos ou deslocados por força animal (que eram chamados de trapiches);  movidos por força hidráulica, ou seja, movidos pela água (denominados reais). As instalações das construções eram interligadas para realizar as diferentes etapas de produção e processamento do açúcar
  • 23. Etapas de produção: Desde a preparação da terra, plantio, colheita, corte e transporte (feitos em barcas e carros de boi), moagem, cozimento, purga, branqueamento, até a secagem e a embalagem. O processo de produção do açúcar passava por todas essas etapas. 