O documento descreve a história da escravidão no Brasil desde o século XVI, quando os portugueses trouxeram milhões de africanos para trabalhar nas lavouras de açúcar. Os escravos eram de diversas regiões da África e viviam em condições difíceis, sendo diferenciados por seu trabalho e origem cultural. A escravidão moldou profundamente a sociedade e cultura brasileiras.
1. Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Os distintos grupos e suas condições de vida
Alunos: Djenifer, Milena Feder, Santino e
Adriano.
2. No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar
na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam
os negros africanos de suas colônias na África para utilizar
como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do
Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses
vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no
Brasil. Assim, por meio do tráfico negreiro, chegaram ao
Brasil individuos de diversas regiões. Os escravos que
chegavam ao Brasil eram prioritariamente encaminhados às
zonas rurais.Era necessária constante chegada de mão-de-
obra para atender à demanda do latifúndio
monocultor.Portugal, pretendendo dar sustentação ao seu
modelo de colonização exploratória, buscou na exploração
da força de trabalho dos negros uma rentável alternativa.
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4. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante
o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas
admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro
africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e
econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte
inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por
todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas
de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos,
plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas.
Sua presença projetou-se em toda a formação humana e
cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças,
práticas religiosas, alimentação e vestimentas.
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6. Principais grupos africanos trazidos para o Brasil
Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século
XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e
à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os
sudaneses e os bantos. Os primeiros sudaneses, geralmente
altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a
Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique,
predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de
Janeiro e em Minas Gerais.
7. Distinções entre escravos
Chegando ao Brasil, os africanos que sobreviviam á
viagem nos navios negreiros eram vendidos,
geralmente no próprio porto. Os escravos
costumavam ser diferenciados pelos colonos de
acordo com o trabalho que desempenhavam e o
tempo de vida na colônia, além de criterios
principalmente relacionadas á origem cultural e
linguística.
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9. Escravos de ganho
Eram aqueles que viviam nas cidades e realizavam trabalhos
temporários em troca de pagamento, que era revertido, para
seus proprietários. Entre os escravos de ganho predominava
o comércio ambulante. Assim, devido ás maiores
possibilidades de circulação e de ganho, a vida nas cidades
era preferível para os escravos, que podiam ajuntar algum
dinheiro com suas tarefas, e conseguir comprar sua
liberdade. A venda de um escravo urbano para uma fazenda
era, muitas vezes, uma forma de castigo usado pelos
senhores.
10. As atividades realizadas pelas escravas-de-ganho.
As mulheres exerciam um papel peculiar dentro deste modelo
escravista.Serviços domésticos, como a lavagem das
roupas, que costumava ser feita fora dos domicílios, nos
mesmos locais das fontes ou nas beiras dos rios.Muitas
escravas também atuavam como prostitutas, amantes e
concubinas, e muitas delas, não exerciam sua atividade na
casa do senhor, e trabalhavam como prostitutas.Algumas
atividades realizadas pelas escravas que trabalhavam no
ambiente doméstico podiam também ser oferecidas no
sistema de ganho.
11. Negro do eito
Os escravos que trabalhavam nas lavouras eram
chamados de negros do eito. Viviam sob a fiscalização
do feitor e trabalhavam até 15 horas por dia. Quando
desobedeciam ás ordens, podiam sofrer vários tipos de
castigos.
O excesso de trabalho, a má alimentação, as péssimas
condições de higiene e os castigos que sofriam
deterioravam apidamente sua saúde. Muitos escravos
morriam por excesso de trabalho.
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13. Escravos domésticos
Os escravos domésticos eram escolhidos entre
aqueles que os senhores consideravam mais
bonitos, dóceis e confiáveis. Muitas vezes recebiam
roupas melhores, alimentação mais adequada e
alguns cuidados.
14. Escravo Ladino
Os escravos que trabalhavam na casa grande recebiam um
tratamento melhor e, em alguns casos, eram considerados
pessoas da família. Esses escravos, chamados de "ladinos"
(negros já aculturados), entendiam e falavam o português e
possuíam uma habilidade especial na realização das tarefas
domésticas.
15. Escravos Boçais
Os escravos "boçais", eram normalmente utilizados nos
trabalhos da lavoura. Havia também aqueles que exerciam
atividades especializadas, como os mestres-de-açúcar, os
ferreiros. Chamava-se de crioulo o escravo nascido no Brasil.
Geralmente dava-se preferência aos mulatos para as tarefas
domésticas, artesanais e de supervisão, deixando aos de cor
mais escura, geralmente os africanos, os trabalhos mais
pesados.
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17. Culturas africanas
Na África do Sul existem 11 idiomas oficiais, embora o
inglês seja o mais usado
A culinária sul-africana recebeu a influência dos povos
pré-colonização e dos britânicos e holandeses.
A África do Sul caracteriza-se por uma grande
diversidade e miscigenação religiosa. No país convivem
religiões tradicionais africanas, originárias dos povos
antigos da região, com religiões cristãs, hinduísmo e
islamismo. Porém, cerca de 70% da população sul-
africana segue alguma religião cristã, originária dos
europeus.