SlideShare uma empresa Scribd logo
N A S F 2 – S E S S Ã O D E E D U C A Ç Ã O P E R M A N E N T E
NEUROSES E PSICOSES
FUNCIONAMENTO PSÍQUICO
(3 PONTOS DE VISTA - FREUD)
• Topográfico/Tópico: Psiquismo é um aparelho que pode ser
representado espacialmente
(Consciente/Pré-Consciente/Inconsciente)
• Dinâmico: Existência de pulsões básicas que estão em
constante conflito, diferentes modos se comportarem e
princípios que seguem (3 Instâncias da Personalidade: ID,
Ego, Superego )
• Econômico – no Aparelho Psíquico circula Energia Psíquica
(Energia Libidinal)
FUNCIONAMENTO PSÍQUICO – TEORIA
TOPOGRÁFICA
• Consciência –
Pensamentos e percepções
• Pré-Consciência -
Memórias facilmente
acessíveis; conhecimento
armazenado
• Inconsciência – desejos,
fantasias, pulsões
inconscientes, motivações
egoístas, desejos
socialmente inaceitáveis,
etc.
FUNCIONAMENTO PSÍQUICO – TEORIA
TOPOGRÁFICA
SISTEMA
CONSCIENTE
Função – Processa
Funções Percepto-
Motoras-Cognitivas do
Ego
(Percepção, Juízo
Crítico, Pensamento,
Atividade Motora)
Receber Informações
Excitações (Interior ou
Exterior/Prazer ou
Desprazer)
SISTEMA INCONSCIENTE
Função- “lugar
psíquico” com
conteúdos
recalcados.(Primeiras
sensações, desejos
inconscientes,
fantasias, censurados)
Núcleo – Conteúdos
Inatos + Energia
Psíquica
Constituído por:
Pulsões
Conhecido através de
suas Formações: Atos
Falhos, Chistes,
SISTEMA PRÉ-
CONSCIENTE
Parte do ICS
articulada ao
CS
“Barreira de
Contato”
Seleciona o que
pode passar
para o
Consciente do
Inconsciente
CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E
INCONSCIENTE
• “Os poetas e os filósofos descobriram o inconsciente antes
de mim. O que eu descobri foi o método científico que nos
permite estudar o inconsciente.” (Freud)
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
• ID (Impulsividade) – Pólo Pulsional,
Reservatório das Pulsões, Energia
Libidinal
(Princípio do Prazer)
• Ego (Racionalidade) – Representa
interesses da totalidade da pessoa,
mediador entre ID (pulsões) e
exigências de perfeição do Superego
(Princípio da Realidade).
• Superego- (Moralidade) –Constituído
da Interiorização das exigências e
interdições parentais, crenças éticas e
morais sociais. Consciência Moral,
Censor do Ego, Julgador.
ID, EGO, SUPEREGO
• “O ego não é o mestre em sua própria casa.”
(Sigmund Freud, 1917, Uma dificuldade no caminho da Psicanálise)
• “Aonde estava o Id (Isso), deve advir o Eu (ego).
• “É fácil ver que o ego é aquela parte do Id que foi modificada
pela influência direta do mundo externo.”
(Sigmund Freud, 1923, O Ego e o Id)
• “O Ego representa o que chamamos de razão e sanidade, em
contraste com o Id, que contém as paixões.”
(Sigmund Freud, 1923, O Ego eo Id)
ID, EGO E SUPEREGO
Id, Ego Superego
Reservatório
das Pulsões
Mediador Id x
Superego
Pensamento
s/Crenças
éticas e
morais
Parte
instintiva e
primitiva
Função
adaptativa à
realidade (P.
Realidade)
Instância
Censora e
Julgadora
Original da
personalidad
e
Interação
(Perceptomoto
ra) c/ mundo
externo
Funções:
Auto-
observação,
Consciência
Moral,
Formação de
Ideais
SUPEREGO
O COMPLEXO DE ÉDIPO
COMPLEXO DE ÉDIPO
• “Nada, contudo, merece mais atenção do que o fato de as crianças
regularmente dirigirem seus desejos sexuais para os seus parentes
mais próximos - em primeiro lugar, portanto, para o pai e a mãe, e
depois para seus irmãos e irmãs. O primeiro objeto do amor de um
menino é sua mãe, e de uma menina seu pai (exceto até onde uma
disposição bissexual inata favorece a presença simultânea da
atitude contrária). Sente-se o outro genitor como um rival
perturbador, e não infreqüentemente é encarado com forte
hostilidade. (...) a análise não nos deixa dúvida alguma de que os
desejos da criança se estendem, além de tal afeição, a tudo que
compreendemos por satisfação sensual - até onde, vale dizer, o
permitem os poderes de imaginação da criança.” (Freud, Questão
Análise Leiga, 1926)
COMPLEXO DE ÉDIPO
• “(...) Damos a toda essa estrutura mental a denominação de
‘Complexo de Édipo’, segundo a conhecida lenda grega. Com o
término do período sexual inicial ele deve normalmente ser
abandonado, deve desintegrar-se radicalmente e ser transformado,
estando os resultados dessa transformação destinados a importantes
funções na vida mental ulterior. Mas em geral isso não se efetua de
maneira bastante radical, caso em que a puberdade acarreta uma
revivescência do complexo, que pode ter graves conseqüências.”
(Freud, Questão Análise Leiga, 1926)
RECALQUE
RECALQUE
• É mecanismo da Neurose, NÃO da Psicose.
• O ego deles é débil e pouco se diferencia, para começar, de seu
id, durante seus primeiros anos de infância. Imagine agora o que
acontecerá se esse ego impotente experimentar uma exigência
instintual do id ao qual ele gostaria de opor resistência (porque
sente que satisfazê-lo é perigoso e provocaria uma situação
traumática)(...), mas que ele não pode controlar, porque ainda
não possui bastante força para fazê-lo. Em tal caso o ego trata
do perigo instintual como se ele fosse externo; faz uma tentativa
de fuga, afasta-se dessa parte do id (...) O ego institui uma
repressão desses impulsos instintuais. (Freud, 1926)
RECALQUE
• Mas não se pode confundir o interno e o externo
impunemente. Não se pode fugir de si mesmo. (...)
estando destinado a sofrer dano como vingança. (...)O
impulso instintual reprimido agora está isolado,
abandonado a si mesmo, inacessível, mas também não
influenciável. Ele segue seu próprio caminho. Mesmo
depois, em geral, quando o ego se tornou mais
forte, ainda não pode suspender a repressão; sua
síntese fica prejudicada, uma parte do id permanece
terreno proibido ao ego. (Freud, 1926)
NEUROSE E PSICOSE
NEUROSE
• 1. Recalque
• 2. Conflito ego x id
• 3. Sintomas: fobia, histeria e
neurose obsessiva
• “Não sabe o que está
acontecendo”
PSICOSE
• 1. Rejeição
• 2. Conflito entre ego x mundo
externo
• 3. Sintomas: delírios,
alucinações: esquizofrenia,
paranoia, etc.
• “Tem certeza absoluta do que
está acontecendo”
NEUROSE
“As neuroses transferenciais se originam de recuar-se o ego a aceitar
um poderoso impulso instintual do id ou a ajudá-lo a encontrar um
escoador ou motor, ou de o ego proibir àquele impulso o objeto a que
visa. Em tal caso, o ego se defende contra o impulso instintual mediante
o mecanismo da repressão. O material reprimido luta contra esse
destino. Cria para si próprio, ao longo de caminhos sobre os quais o ego
não tem poder, uma representação substitutiva (que se impõe ao ego
mediante uma conciliação) - o sintoma.”
“O ego entrou em conflito com o id, a serviço do superego e da realidade,
e esse é o estado de coisas em toda neurose de transferência.”
(Freud, Neurose e Psicose, 1924 )
PSICOSE
“A partir do conhecimento que até agora obtivemos do mecanismo das
psicoses, aduzir exemplos que apontam para um distúrbio no
relacionamento entre o ego e o mundo externo.”
“O ego cria, autocraticamente, um novo mundo externo e interno, e
não pode haver dúvida quanto a dois fatos: que esse novo mundo é
construído de acordo com os impulsos desejosos do id e que o motivo
dessa dissociação do mundo externo é alguma frustração muito
séria de um desejo, por parte da realidade - frustração que parece
intolerável. A estreita afinidade dessa psicose com os sonhos normais é
inequívoca.”
(Freud, Neurose e Psicose, 1924 )
NEUROSE X PSICOSE
“As neuroses de transferência correspondem a um conflito entre o
ego e o id; as neuroses narcísicas, a um conflito entre o ego e o
superego, e as psicoses, a um conflito entre o ego e o mundo
externo”
(Freud, Neurose e Psicose, 1924 )
NEUROSE
NEUROSE OBSESSIVA
Sintomas Descrição
Ideias
Obsessivas
Ideias, pensamentos,
fantasias ou imagens
que surgem de forma
recorrente, “invadem” a
consciência. O sujeito
tenta neutralizá-los
com outros
pensamentos ou atos e
rituais específicos
Atos,
Comportament
os
compulsivos
Comportamentos e
rituais repetitivos. ex:
lavar mãos
repetidamente. Atos
mentais repetitivos:
repetir palavras
mentalmente, fazer
NEUROSE HISTÉRICA
Subtipos Descrição Sintomas
Histeria de
Conversão
Pertubações corporais mais
frequentes:
Paralisias
Anestesias
Analgesia
Cegueira histérica
Astasia-Abasia
Afonia
Histeria Dissociativa Alterações da Consciência com
pseudocrises (se assemelham
a crises epiléticas)
Estado Crepuscular histérico
Amnésia Histérica
PSICOSE
ESQUIZOFRENIA
Sintomas de 1ª Ordem – Kurt Schneider
Percepção Delirante
Alucinações Auditivas- vozes que Comentam
e/ou Comandam a ação
Eco ou Sonorização do Pensamento
Difusão ou Roubo do Pensamento
Vivências de Influência (Corporal/Ideativa)
DSM-V / 2 ou mais seguintes sintomas,
em pelo menos 1 mês:
Delírios
Alucinações
Discurso Desorganizado
Comportamento amplamente desorganizado
Sintomas Negativos ( ex.: embotamento
afetivo)
Disfunções Sociais
PSICOSE
PARANOIA
Transtorno Delirante (Paranóia)
Caracteriza-se por delírio geralmente organizado e sistematizado, às vezes com
temática complexa, que permanece “cristalizado” em um domínio da personalidade
do doente, sem comprometer todo resto.
Ocorre mais frequentemente em sujeitos mais idade (após 40 anos) e curso crônico
e estável.
Paranoia = “Ideia de Perseguição”
“HOMEM DOS RATOS”
HOMEM DOS RATOS
AVIADOR
CISNE NEGRO
ESTAMIRA
ESTAMIRA
ESTAMIRA
ESTAMIRA
ESTAMIRA
CONSIDERAÇÕES/DISCUSSÃO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
Micaella Gomes
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasLampsi
 
Os mecanismos de defesa
Os mecanismos de defesa Os mecanismos de defesa
Os mecanismos de defesa
MandyNeres7
 
PERSONALIDADE
PERSONALIDADEPERSONALIDADE
PERSONALIDADE
Leticia Costa
 
Diferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaDiferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaRita Cristiane Pavan
 
Filosofia - Formação da Personalidade
Filosofia  - Formação da PersonalidadeFilosofia  - Formação da Personalidade
Filosofia - Formação da Personalidade
Nome Sobrenome
 
Psicologia da Saude
Psicologia da Saude Psicologia da Saude
Psicologia da Saude
Paulo Pedro P. R. Costa
 
Gestalt Terapia - Psicologia
Gestalt Terapia - PsicologiaGestalt Terapia - Psicologia
Gestalt Terapia - PsicologiaAdriane Fernandes
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Alexandre Simoes
 
Transtorno de ansiedade
Transtorno de ansiedadeTranstorno de ansiedade
Transtorno de ansiedade
Fernanda Marinho
 
Personalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e TestesPersonalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e Testes
Marcela Montalvão Teti
 
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Cintia Colotoni
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes Abordagens
Bruno Carrasco
 
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
 Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
Lorena Albuquerque Vieira
 
A historia da gestalt
A historia da gestaltA historia da gestalt
A historia da gestaltDiego Avila
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoAlexandre Simoes
 

Mais procurados (20)

Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicas
 
Teoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTicaTeoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTica
 
Os mecanismos de defesa
Os mecanismos de defesa Os mecanismos de defesa
Os mecanismos de defesa
 
Aula de psicologia
Aula de psicologiaAula de psicologia
Aula de psicologia
 
PERSONALIDADE
PERSONALIDADEPERSONALIDADE
PERSONALIDADE
 
Diferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologiaDiferentes abordagens da psicologia
Diferentes abordagens da psicologia
 
Filosofia - Formação da Personalidade
Filosofia  - Formação da PersonalidadeFilosofia  - Formação da Personalidade
Filosofia - Formação da Personalidade
 
Psicologia da Saude
Psicologia da Saude Psicologia da Saude
Psicologia da Saude
 
Gestalt Terapia - Psicologia
Gestalt Terapia - PsicologiaGestalt Terapia - Psicologia
Gestalt Terapia - Psicologia
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
 
Psicoses
PsicosesPsicoses
Psicoses
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Transtorno de ansiedade
Transtorno de ansiedadeTranstorno de ansiedade
Transtorno de ansiedade
 
Personalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e TestesPersonalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e Testes
 
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes Abordagens
 
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
 Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
Processo histórico da psiquiatria e da saúde mental
 
A historia da gestalt
A historia da gestaltA historia da gestalt
A historia da gestalt
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
 

Semelhante a Ep neurose e psicose

Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundoPsiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
Gustavo Henrique
 
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.pptJUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
alinerabelo31
 
Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2Daniele Rubim
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
Bruno Carrasco
 
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todosNatália Martins
 
Apresentaopsicanlise
ApresentaopsicanliseApresentaopsicanlise
Apresentaopsicanlise
Manuela Santos
 
Desenvolvimento psíquico da criança
Desenvolvimento psíquico da criançaDesenvolvimento psíquico da criança
Desenvolvimento psíquico da criança
Raquel Malheiros Teixeira
 
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdfSigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Introdução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designersIntrodução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designers
Gamecultura
 
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISEFREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
09108303
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a PsicanálisePaulo Gomes
 
2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente
norberto faria
 
Freud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatdaFreud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatda
gcz2dp7sff
 
Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010Caio Grimberg
 
aula-sobre-jung- psicologiaanalitica.ppt
aula-sobre-jung- psicologiaanalitica.pptaula-sobre-jung- psicologiaanalitica.ppt
aula-sobre-jung- psicologiaanalitica.ppt
ManuSato
 

Semelhante a Ep neurose e psicose (20)

Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundoPsiquiatria no brasil_e_no_mundo
Psiquiatria no brasil_e_no_mundo
 
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.pptJUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.ppt
 
Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
 
Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Apresentaopsicanlise
ApresentaopsicanliseApresentaopsicanlise
Apresentaopsicanlise
 
Desenvolvimento psíquico da criança
Desenvolvimento psíquico da criançaDesenvolvimento psíquico da criança
Desenvolvimento psíquico da criança
 
Freud. slide
Freud. slideFreud. slide
Freud. slide
 
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdfSigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdf
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Introdução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designersIntrodução à psicologia para game designers
Introdução à psicologia para game designers
 
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISEFREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
Seminario freud
Seminario freudSeminario freud
Seminario freud
 
2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente
 
Freud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatdaFreud - teorias da personalidade aplicatda
Freud - teorias da personalidade aplicatda
 
Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010Desenvolvimento emocional 09 2010
Desenvolvimento emocional 09 2010
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
aula-sobre-jung- psicologiaanalitica.ppt
aula-sobre-jung- psicologiaanalitica.pptaula-sobre-jung- psicologiaanalitica.ppt
aula-sobre-jung- psicologiaanalitica.ppt
 

Último

Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Camila Lorranna
 
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdfAPOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
PatrickVieira30
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
AllanNovais4
 
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na EnfermagemMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
sidneyjmg
 
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
rafapr7799
 
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptxdoenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
ccursog
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
DiegoFernandes857616
 
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdfAcidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
GabryellaNeves2
 
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdfApostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
josi572362
 
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolenciaViolência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
THIALYMARIASILVADACU
 
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
mariastephanie335
 

Último (11)

Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
 
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdfAPOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
 
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na EnfermagemMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
 
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
 
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptxdoenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
 
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdfAcidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
 
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdfApostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
 
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolenciaViolência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
 
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
 

Ep neurose e psicose

  • 1. N A S F 2 – S E S S Ã O D E E D U C A Ç Ã O P E R M A N E N T E
  • 3. FUNCIONAMENTO PSÍQUICO (3 PONTOS DE VISTA - FREUD) • Topográfico/Tópico: Psiquismo é um aparelho que pode ser representado espacialmente (Consciente/Pré-Consciente/Inconsciente) • Dinâmico: Existência de pulsões básicas que estão em constante conflito, diferentes modos se comportarem e princípios que seguem (3 Instâncias da Personalidade: ID, Ego, Superego ) • Econômico – no Aparelho Psíquico circula Energia Psíquica (Energia Libidinal)
  • 4. FUNCIONAMENTO PSÍQUICO – TEORIA TOPOGRÁFICA • Consciência – Pensamentos e percepções • Pré-Consciência - Memórias facilmente acessíveis; conhecimento armazenado • Inconsciência – desejos, fantasias, pulsões inconscientes, motivações egoístas, desejos socialmente inaceitáveis, etc.
  • 5. FUNCIONAMENTO PSÍQUICO – TEORIA TOPOGRÁFICA SISTEMA CONSCIENTE Função – Processa Funções Percepto- Motoras-Cognitivas do Ego (Percepção, Juízo Crítico, Pensamento, Atividade Motora) Receber Informações Excitações (Interior ou Exterior/Prazer ou Desprazer) SISTEMA INCONSCIENTE Função- “lugar psíquico” com conteúdos recalcados.(Primeiras sensações, desejos inconscientes, fantasias, censurados) Núcleo – Conteúdos Inatos + Energia Psíquica Constituído por: Pulsões Conhecido através de suas Formações: Atos Falhos, Chistes, SISTEMA PRÉ- CONSCIENTE Parte do ICS articulada ao CS “Barreira de Contato” Seleciona o que pode passar para o Consciente do Inconsciente
  • 6. CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE • “Os poetas e os filósofos descobriram o inconsciente antes de mim. O que eu descobri foi o método científico que nos permite estudar o inconsciente.” (Freud)
  • 7. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE • ID (Impulsividade) – Pólo Pulsional, Reservatório das Pulsões, Energia Libidinal (Princípio do Prazer) • Ego (Racionalidade) – Representa interesses da totalidade da pessoa, mediador entre ID (pulsões) e exigências de perfeição do Superego (Princípio da Realidade). • Superego- (Moralidade) –Constituído da Interiorização das exigências e interdições parentais, crenças éticas e morais sociais. Consciência Moral, Censor do Ego, Julgador.
  • 8. ID, EGO, SUPEREGO • “O ego não é o mestre em sua própria casa.” (Sigmund Freud, 1917, Uma dificuldade no caminho da Psicanálise) • “Aonde estava o Id (Isso), deve advir o Eu (ego). • “É fácil ver que o ego é aquela parte do Id que foi modificada pela influência direta do mundo externo.” (Sigmund Freud, 1923, O Ego e o Id) • “O Ego representa o que chamamos de razão e sanidade, em contraste com o Id, que contém as paixões.” (Sigmund Freud, 1923, O Ego eo Id)
  • 9. ID, EGO E SUPEREGO Id, Ego Superego Reservatório das Pulsões Mediador Id x Superego Pensamento s/Crenças éticas e morais Parte instintiva e primitiva Função adaptativa à realidade (P. Realidade) Instância Censora e Julgadora Original da personalidad e Interação (Perceptomoto ra) c/ mundo externo Funções: Auto- observação, Consciência Moral, Formação de Ideais SUPEREGO
  • 10. O COMPLEXO DE ÉDIPO
  • 11. COMPLEXO DE ÉDIPO • “Nada, contudo, merece mais atenção do que o fato de as crianças regularmente dirigirem seus desejos sexuais para os seus parentes mais próximos - em primeiro lugar, portanto, para o pai e a mãe, e depois para seus irmãos e irmãs. O primeiro objeto do amor de um menino é sua mãe, e de uma menina seu pai (exceto até onde uma disposição bissexual inata favorece a presença simultânea da atitude contrária). Sente-se o outro genitor como um rival perturbador, e não infreqüentemente é encarado com forte hostilidade. (...) a análise não nos deixa dúvida alguma de que os desejos da criança se estendem, além de tal afeição, a tudo que compreendemos por satisfação sensual - até onde, vale dizer, o permitem os poderes de imaginação da criança.” (Freud, Questão Análise Leiga, 1926)
  • 12. COMPLEXO DE ÉDIPO • “(...) Damos a toda essa estrutura mental a denominação de ‘Complexo de Édipo’, segundo a conhecida lenda grega. Com o término do período sexual inicial ele deve normalmente ser abandonado, deve desintegrar-se radicalmente e ser transformado, estando os resultados dessa transformação destinados a importantes funções na vida mental ulterior. Mas em geral isso não se efetua de maneira bastante radical, caso em que a puberdade acarreta uma revivescência do complexo, que pode ter graves conseqüências.” (Freud, Questão Análise Leiga, 1926)
  • 14. RECALQUE • É mecanismo da Neurose, NÃO da Psicose. • O ego deles é débil e pouco se diferencia, para começar, de seu id, durante seus primeiros anos de infância. Imagine agora o que acontecerá se esse ego impotente experimentar uma exigência instintual do id ao qual ele gostaria de opor resistência (porque sente que satisfazê-lo é perigoso e provocaria uma situação traumática)(...), mas que ele não pode controlar, porque ainda não possui bastante força para fazê-lo. Em tal caso o ego trata do perigo instintual como se ele fosse externo; faz uma tentativa de fuga, afasta-se dessa parte do id (...) O ego institui uma repressão desses impulsos instintuais. (Freud, 1926)
  • 15. RECALQUE • Mas não se pode confundir o interno e o externo impunemente. Não se pode fugir de si mesmo. (...) estando destinado a sofrer dano como vingança. (...)O impulso instintual reprimido agora está isolado, abandonado a si mesmo, inacessível, mas também não influenciável. Ele segue seu próprio caminho. Mesmo depois, em geral, quando o ego se tornou mais forte, ainda não pode suspender a repressão; sua síntese fica prejudicada, uma parte do id permanece terreno proibido ao ego. (Freud, 1926)
  • 16. NEUROSE E PSICOSE NEUROSE • 1. Recalque • 2. Conflito ego x id • 3. Sintomas: fobia, histeria e neurose obsessiva • “Não sabe o que está acontecendo” PSICOSE • 1. Rejeição • 2. Conflito entre ego x mundo externo • 3. Sintomas: delírios, alucinações: esquizofrenia, paranoia, etc. • “Tem certeza absoluta do que está acontecendo”
  • 17. NEUROSE “As neuroses transferenciais se originam de recuar-se o ego a aceitar um poderoso impulso instintual do id ou a ajudá-lo a encontrar um escoador ou motor, ou de o ego proibir àquele impulso o objeto a que visa. Em tal caso, o ego se defende contra o impulso instintual mediante o mecanismo da repressão. O material reprimido luta contra esse destino. Cria para si próprio, ao longo de caminhos sobre os quais o ego não tem poder, uma representação substitutiva (que se impõe ao ego mediante uma conciliação) - o sintoma.” “O ego entrou em conflito com o id, a serviço do superego e da realidade, e esse é o estado de coisas em toda neurose de transferência.” (Freud, Neurose e Psicose, 1924 )
  • 18. PSICOSE “A partir do conhecimento que até agora obtivemos do mecanismo das psicoses, aduzir exemplos que apontam para um distúrbio no relacionamento entre o ego e o mundo externo.” “O ego cria, autocraticamente, um novo mundo externo e interno, e não pode haver dúvida quanto a dois fatos: que esse novo mundo é construído de acordo com os impulsos desejosos do id e que o motivo dessa dissociação do mundo externo é alguma frustração muito séria de um desejo, por parte da realidade - frustração que parece intolerável. A estreita afinidade dessa psicose com os sonhos normais é inequívoca.” (Freud, Neurose e Psicose, 1924 )
  • 19. NEUROSE X PSICOSE “As neuroses de transferência correspondem a um conflito entre o ego e o id; as neuroses narcísicas, a um conflito entre o ego e o superego, e as psicoses, a um conflito entre o ego e o mundo externo” (Freud, Neurose e Psicose, 1924 )
  • 20. NEUROSE NEUROSE OBSESSIVA Sintomas Descrição Ideias Obsessivas Ideias, pensamentos, fantasias ou imagens que surgem de forma recorrente, “invadem” a consciência. O sujeito tenta neutralizá-los com outros pensamentos ou atos e rituais específicos Atos, Comportament os compulsivos Comportamentos e rituais repetitivos. ex: lavar mãos repetidamente. Atos mentais repetitivos: repetir palavras mentalmente, fazer NEUROSE HISTÉRICA Subtipos Descrição Sintomas Histeria de Conversão Pertubações corporais mais frequentes: Paralisias Anestesias Analgesia Cegueira histérica Astasia-Abasia Afonia Histeria Dissociativa Alterações da Consciência com pseudocrises (se assemelham a crises epiléticas) Estado Crepuscular histérico Amnésia Histérica
  • 21. PSICOSE ESQUIZOFRENIA Sintomas de 1ª Ordem – Kurt Schneider Percepção Delirante Alucinações Auditivas- vozes que Comentam e/ou Comandam a ação Eco ou Sonorização do Pensamento Difusão ou Roubo do Pensamento Vivências de Influência (Corporal/Ideativa) DSM-V / 2 ou mais seguintes sintomas, em pelo menos 1 mês: Delírios Alucinações Discurso Desorganizado Comportamento amplamente desorganizado Sintomas Negativos ( ex.: embotamento afetivo) Disfunções Sociais
  • 22. PSICOSE PARANOIA Transtorno Delirante (Paranóia) Caracteriza-se por delírio geralmente organizado e sistematizado, às vezes com temática complexa, que permanece “cristalizado” em um domínio da personalidade do doente, sem comprometer todo resto. Ocorre mais frequentemente em sujeitos mais idade (após 40 anos) e curso crônico e estável. Paranoia = “Ideia de Perseguição”