Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund FreudIsabella Ruas
Descrição do Estudo sobre psicanálise de Freud com tópicos sobre a primeira e segunda teoria do aparelho psíquico, mecanismos de defesa do ego, explicando conceitos como o de libido, tânatos, dentre outros.
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund FreudIsabella Ruas
Descrição do Estudo sobre psicanálise de Freud com tópicos sobre a primeira e segunda teoria do aparelho psíquico, mecanismos de defesa do ego, explicando conceitos como o de libido, tânatos, dentre outros.
A psicanálise é uma teoria que acredita que nossos comportamentos e sentimentos são regidos por desejos inconscientes. Para analisar os conteúdos inconscientes, é preciso acessar os instintos, anseios e impulsos que fornecem a energia para as ações.
Sigmund Freud (1856-1939), criador da Psicanálise, era médico neurologista. Segundo ele, o inconsciente é a fonte de energias, desejos reprimidos e velhas lembranças. Ele realizou muitas descobertas de sua teoria fazendo auto-análise, ele também analisou rigorosamente seus sonhos e os de seus pacientes.
O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente, e a análise é realizada por meio da fala do paciente e da associação livre dos pensamentos dele pelo psicanalista.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
Conheça um pouco sobre as diferentes abordagens terapêuticas da Psicologia.
Existem diversas abordagens e linhas de estudo da psicologia, pois há diversos caminhos para compreender o ser humano. Cada abordagem segue um caminho de acordo com suas buscas, concepções, valores e objetivos.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
Iniciou seus estudos e publicações com a teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar.
4 (quatro) palavras gregas para se traduzir como AMOR. São elas: 1. Eros (físico, sexual), 2. Storge (familiar), 3. Philia (amizade) e 4. Ágape (amor incondicional).
PAULO DIZ! E nós também dizemos?
"...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. tanto sei estar humilhado como também ser honrado; em tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece." (Filipenses 4.11.b-12)
Morte não é somente a ausência de vida! Existem outros
tipos de morte. A morte é o ponto de partida para algo novo!
MEDITE: "Ninguém pode nascer, sem primeiro morrer: "O que
tu semeias não nasce, se primeiro não morrer” 1.Coríntios 15.36.
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1. Psicanálise
O estudo do inconsciente humano
Psicologia | Teorias e Sistemas
Equipe: Fernanda, Micaella, Renata e Waydson
2. A Psicanálise
Ÿ É um modo de Terapia e uma
teoria cujos fundamentos foram
estabelecidos por Freud, para
tratar o comportamento anormal
a partir da investigação do
inconsciente;
Ÿ seu
método primário é a
observação clinica voltada para o
inconsciente.
Psicanálise
3. Sigmund Freud
(1856-1939)
Ÿ Fundador da Psicanálise. Foi Médico
Neurologista e nasceu na atual República
Tcheca.
Ÿ Os pressupostos básicos da psicanálise surgiram
não só dos seus estudos em Neurologia como
também de sua preocupação terapêutica com os
doentes mentais, o que o levou a focalizar os
aspectos anormais da personalidade.
Ÿ As teorias de Freud foram derivadas da auto-
observação e da observação dos seus pacientes
submetidos à psicanálise.
Psicanálise
4. Sigmund Freud
Freud se utilizou da técnica considerada a mais significativa na evolução da
psicanálise: a livre associação.
Nessa técnica, o paciente deita num divã e é encorajado a falar aberta e
espontaneamente, dando completa expressão a qualquer idéia, por mais
embaraçosa, irrelevante ou tola que pareça, com a intenção de tornar conscientes
os recessos mais ocultos da mente.
Ÿ Freud
explorou áreas ignoradas pelos
psicólogos, como as forças motivadoras
inconscientes, os conflitos entre essas forças
e os efeitos desses conflitos sobre o
comportamento humano.
Psicanálise
5. Psicanálise = Psicologia
/
Ÿ A psicanálise não tinha vínculo direto com os
movimentos das outras escolas de pensamento em
psicologia, pois não surgira no âmbito da psicologia
acadêmica.
Ÿ A Psicologia acadêmica se esforçava por ser uma
ciência pura, era centrada no método, e só queria
trabalhar em termos específicos de estímuloresposta.
Ÿ Já a psicanálise, não era um produto de estudo de
academia nem uma ciência pura, estava centrada no
problema. A preocupação de Freud era mais global —
a personalidade humana total, em vez de funções
especificas como a percepção e a aprendizagem.
Psicanálise
7. Determinismo
Ÿ
Freud acreditava que nenhum processo
mental ocorre por acaso. A cada ação
correspondia sempre uma causa, sempre
h av i a u m m o t i vo c o n s c i e n t e o u
inconsciente. Há uma continuidade na vida
mental.
Psicanálise
8. Sistema da Personalidade
Instinto
Ÿ
São pressões que dirigem o organismo para determinados fins.
ŸPara Freud, os instintos são as únicas fontes de energia do comportamento
e os fatores propulsores da personalidade.
ŸNa perspectiva freudiana, desde o nascimento, os indivíduos são dotados
de uma base biologicamente instintual: instintos sexuais e instintos
agressivos que, inconscientemente, motivam cada coisa que os seres
humanos pensam, dizem ou fazem durante suas vidas.
Ÿ
Freud denominou de libido a energia pela qual os instintos se manifestam.
Psicanálise
9. Classificou os instintos em dois grupos:
Ÿ
Instintos de vida- servem à sobrevivência do
homem e a propagação da raça. Por exemplo, a fome, a
sede, a necessidade de contato sexual. Este último foi o
instinto de vida no qual Freud prestou mais atenção.
Instintos de morte-
instintos destrutivos.
Toda pessoa morre, o que levou Freud a pensar que a
finalidade de toda vida é a morte. Convenceu-se, então,
de que a pessoa tem, inconscientemente, o desejo de
morrer. O impulso agressivo é um importante derivativo
dos instintos de morte.
Ÿ
Psicanálise
10. Aspectos da Personalidade
Considerado por alguns autores, o primeiro tópico da estrutura da
personalidade, Freud apresenta em sua obra “A interpretação dos
sonhos”(1900), uma tentativa de dividir a mente humana em três regiões:
INCONSCIENTE - Nele concentram-se elementos instintivos, que não
são acessíveis â consciência. Aí, estão as fontes de energia psíquica e
instintos.
Ÿ
PRÉ-CONSCIENTE - É uma parte do inconsciente que pode tornasse
consciente com facilidade; são as porções acessíveis da memória;
Ÿ
Ÿ
e CONSCIENTE - Inclui tudo o que estamos cientes num dado momento;
Psicanálise
11. Freud remodela o primeiro tópico
e introduz o que alguns autores
chamam de segundo tópico da
estrutura da personalidade, em que
apresenta três sistemas de
funcionamento psíquico:
o ID, o EGO e o SUPEREGO.
Ÿ
De acordo com esta teoria, id,
ego e superego atuam entre si num
sistema dinâmico, mas possuem
diferentes funções.
Ÿ
Psicanálise
12. O ID
Ÿ Opera de acordo com o PRINCÍPIO DO
PRAZER;
Ÿ Procura
apenas a satisfação de suas
necessidades instintivas, sem levar em conta
as circunstâncias da realidade objetiva, como
juízos de valor, o bem, o mal e a moral;
Ÿ Todas as atividades do id são inconscientes:
não temos consciência de nossos instintos e
de seus profundos efeitos sobre nosso
comportamento.
Psicanálise
13. O EGO
Ÿ Opera de acordo com o PRINCÍPIO DA REALIDADE;
Ÿ Sistema
que estabelece o
equilíbrio entre as exigências
do id, as exigências da
realidade e as 'ordens' do
superego;
Ÿ Apresenta razão, em contraste
às paixões cegas e insistentes
do id;
Ÿ Freud denominava o ego ich,
traduzido como eu.
Psicanálise
14. O SUPEREGO
Ÿ Opera de acordo com o PRINCÍPIO DO DEVER.
Ÿ O papel do superego é comparável ao de um juiz ou
censor do ego. Sua ação se manifesta pela consciência
moral, atitudes de autocrítica, proibição.
Ÿ Representa mais o ideal do que o real. Desempenha as
seguintes funções:
- Inibir os impulsos do id;
- Persuadir o ego;
- Lutar pela perfeição.
Ÿ O superego é o "defensor de um impulso rumo à perfeição".
Psicanálise
15. O superego está evidentemente em conflito com o id. Ao contrário do
ego, o superego não tenta apenas adiar a satisfação do id; ele tenta inibi-la por
completo,o que causa um conflito interminável no interior da personalidade
humana.
O ego está numa posição difícil, sendo pressionado por todos os lados, cabendo
a ele:
1. adiar os anseios e incessantes do id;
2. perceber e manipular a
realidade para aliviar as tensões do
instinto do id;
3. lidar com o anseio de
perfeição do superego.
Psicanálise
16. Ansiedade
Sempre que o ego é submetido a uma pressão muito grande, resulta na
ansiedade, que funciona como advertência que o ego está sendo
ameaçado.
A Ansiedade é uma força que induz a tensão do comportamento humano,
motivando o indivíduo a agir para reduzir essa tensão.
Freud sugeriu que o ego desenvolve algumas defesas
protetoras contra a ansiedade, que são os
mecanismos de defesa.
Psicanálise
17. Mecanismos de Defesa
Ÿ São os processos psíquicos cuja finalidade consiste em
afastar um evento gerador de angústia da percepção
consciente.
Ÿ O ego, como sede da angústia, é mobilizado diante de um
sinal de perigo e desencadeia uma série de mecanismos
repressores que impedirão a vivência de fatos
dolorosos, os quais o organismo não está pronto para
suportar.
Ÿ Todos os mecanismos de defesa negam, falsificam ou
distorcem a realidade; operam inconscientemente, sem
que a pessoa se dê conta.
Psicanálise
18. Mecanismos de Defesa
ŸIdentificação
EX.: Exemplo: identificação com um ídolo.
ŸRepressão
Ex.: o marido traído que nega a traição.
ŸSublimação
Ex.:desejo muito ter filhos, como não posso me dedico às crianças carentes.
ŸProjeção
Ex.: quando se diz ‘‘ele me odeia’’ em vez de ‘‘eu o odeio’’
Psicanálise
19. Mecanismos de Defesa
ŸFixação
Ex.: Dormir com urso de pelúcia na idade adulta.
ŸRegressão
Ex.: Criança que começa a se comportar como bebê quando nasce um
irmãozinho.
ŸFormação Reativa
Ex.: uma pessoa tem exagerada preocupação com organização, devido a
inconsciente tendência ao desregramento.
Psicanálise
20. Estágios Psicossexuais do
Desenvolvimento da Personalidade
Na teoria psicanalítica do desenvolvimento, a
criança passa por uma série de estágios
psicossexuais, os quais são:
Ÿ
Estágio oral - que vai até o segundo ano de vida,
quando a estimulação da boca, como sugar, morder
e engolir, é a fonte primária de satisfação erótica.
Psicanálise
21. Ÿ
Estágio anal - quando a gratificação vai da boca
para o ânus, e as crianças derivam prazer da zona
anal.
Ÿ
Estágio fálico - ocorre por volta do
quarto ano de idade, quando a
satisfação erótica se transfere para a
região genital. Freud situou nesse
estágio o desenvolvimento do
complexo de Êdipo.
Psicanálise
22. Ÿ
Período da latência - que dura mais
ou menos do quinto ao décimo segundo
ano de vida, quando a energia da libido
canalizada para atividades sociais.
Ÿ
Estágio Genital - quando o comportamento
heterossexual se torna evidente. Prevalência de
uma sexualidade genital.
Psicanálise
23. Apesar das críticas de falta de rigor científico e de
fraqueza metodológica, a psicanálise freudiana continua
sendo uma importante força na psicologia moderna.
Psicanálise