"Este trabalho está entre os que estudam a Educação Ambiental e a Educação Física. Através
da análise teórica de documentos, livros e artigos buscamos evidenciar no campo da Educação
Ambiental os objetivos, princípios e diretrizes construídos historicamente, e identificamos na
Formação de Professores em Educação Física os limites e as possibilidades para desenvolver
trabalho pedagógico de acordo com os princípios da Educação Ambiental. Indicamos que
essa aproximação entre a Educação Ambiental e a Formação de Professores em Educação
Física pode ser pensada a partir da compreensão crítica de conteúdos e formas específicas
da Educação Física."
O documento discute a história e conceitos de educação ambiental. Ele explica que a educação ambiental tem suas raízes no século XVIII e cresceu significativamente na década de 1960 e 1970. O documento também define educação ambiental como um processo de aprendizagem que aumenta o conhecimento sobre o meio ambiente e desenvolve habilidades para lidar com problemas ambientais.
O documento discute o surgimento e evolução do conceito de desenvolvimento sustentável desde 1968. Ele define desenvolvimento sustentável como atender às necessidades atuais sem comprometer as futuras e discute os pilares econômico, social e ambiental, assim como os desafios de equilibrar crescimento e preservação.
O documento discute vários riscos naturais como inundações, secas, deslizamentos de terra, avalanches, tempestades, ondas de calor e frio, terremotos e vulcões. Ele descreve as causas, consequências e medidas de prevenção para cada risco, além de identificar as regiões mais afetadas.
O documento discute o conceito de consumo e sociedade de consumo. Define consumo como o ato de utilizar bens e serviços para satisfazer necessidades. Explora como a sociedade de consumo encoraja o consumo excessivo através da publicidade e geração constante de novos desejos, com impactos negativos no meio ambiente e nas relações sociais. Defende o consumo consciente como alternativa sustentável, que leva em conta esses impactos e busca equilíbrio entre satisfação pessoal e sustentabilidade.
O documento discute os conceitos e princípios da educação ambiental no Brasil. Ele explica que a educação ambiental tem como objetivo disseminar conhecimentos sobre o meio ambiente para ajudar em sua preservação e uso sustentável de recursos. Também descreve a Lei da Educação Ambiental no Brasil e características como ser um processo dinâmico, transformador e permanente.
Um dos objetivos da Educação Ambiental é a "Capacidade de participar ativamente, resgatando os direitos e promovendo uma nova ética capaz de conciliar a natureza e a sociedade."
Conheça outras características sobre a Educação Ambiental.
O documento discute riscos naturais e catástrofes na Região Autónoma da Madeira. Apresenta exemplos de catástrofes em todo o mundo e os principais riscos na Madeira, como tsunamis, inundações costeiras, deslizamentos de terra e aluviões. Também fornece medidas de prevenção como ordenamento do território, manter-se informado e respeitar a natureza.
O documento discute a educação ambiental, começando com suas definições e objetivos. Também aborda a história do movimento ambientalista e como ele influenciou o desenvolvimento da educação ambiental. Por fim, fornece diretrizes para o planejamento de programas de educação ambiental.
O documento discute a história e conceitos de educação ambiental. Ele explica que a educação ambiental tem suas raízes no século XVIII e cresceu significativamente na década de 1960 e 1970. O documento também define educação ambiental como um processo de aprendizagem que aumenta o conhecimento sobre o meio ambiente e desenvolve habilidades para lidar com problemas ambientais.
O documento discute o surgimento e evolução do conceito de desenvolvimento sustentável desde 1968. Ele define desenvolvimento sustentável como atender às necessidades atuais sem comprometer as futuras e discute os pilares econômico, social e ambiental, assim como os desafios de equilibrar crescimento e preservação.
O documento discute vários riscos naturais como inundações, secas, deslizamentos de terra, avalanches, tempestades, ondas de calor e frio, terremotos e vulcões. Ele descreve as causas, consequências e medidas de prevenção para cada risco, além de identificar as regiões mais afetadas.
O documento discute o conceito de consumo e sociedade de consumo. Define consumo como o ato de utilizar bens e serviços para satisfazer necessidades. Explora como a sociedade de consumo encoraja o consumo excessivo através da publicidade e geração constante de novos desejos, com impactos negativos no meio ambiente e nas relações sociais. Defende o consumo consciente como alternativa sustentável, que leva em conta esses impactos e busca equilíbrio entre satisfação pessoal e sustentabilidade.
O documento discute os conceitos e princípios da educação ambiental no Brasil. Ele explica que a educação ambiental tem como objetivo disseminar conhecimentos sobre o meio ambiente para ajudar em sua preservação e uso sustentável de recursos. Também descreve a Lei da Educação Ambiental no Brasil e características como ser um processo dinâmico, transformador e permanente.
Um dos objetivos da Educação Ambiental é a "Capacidade de participar ativamente, resgatando os direitos e promovendo uma nova ética capaz de conciliar a natureza e a sociedade."
Conheça outras características sobre a Educação Ambiental.
O documento discute riscos naturais e catástrofes na Região Autónoma da Madeira. Apresenta exemplos de catástrofes em todo o mundo e os principais riscos na Madeira, como tsunamis, inundações costeiras, deslizamentos de terra e aluviões. Também fornece medidas de prevenção como ordenamento do território, manter-se informado e respeitar a natureza.
O documento discute a educação ambiental, começando com suas definições e objetivos. Também aborda a história do movimento ambientalista e como ele influenciou o desenvolvimento da educação ambiental. Por fim, fornece diretrizes para o planejamento de programas de educação ambiental.
O documento discute os principais tipos de poluição e degradação ambiental, incluindo a poluição atmosférica causada por veículos e queima de combustíveis, a poluição hídrica por esgotos não tratados, e a poluição do solo por lixo industrial e hospitalar não biodegradável.
O documento discute conceitos e abordagens da educação ambiental. Apresenta diferentes correntes como a conservacionista, crítica e transformadora. Também explora fundamentos como a transdisciplinaridade, abordagem sistêmica e orientação a valores. Finalmente, exemplifica um projeto de educação ambiental com visita a um rio poluído e discussão coletiva sobre melhorias.
Lei nº 6.938 de 81 conama e sisnama - linolino1250
O documento descreve a estrutura do Sistema Nacional do Meio Ambiente no Brasil de acordo com a Lei no 6.938/1981. O Sisnama é composto por órgãos da União, estados e municípios responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. Inclui o Conselho Nacional do Meio Ambiente, a Secretaria do Meio Ambiente e o Ibama como principais órgãos federais.
O documento discute a importância dos profissionais de hotelaria na divulgação e conscientização sobre práticas de ecoturismo. Também apresenta conceitos-chave como ecoturismo, sustentabilidade e perfil do ecoturista, além de destacar alguns destinos ecoturísticos na região, como o Parque Nacional do Itatiaia e a Serra da Bocaina.
O documento discute a sustentabilidade, definindo-a como ações que atendem às necessidades atuais sem comprometer o futuro. Ele explica os três pilares da sustentabilidade - social, econômico e ambiental - e dá exemplos de ações relacionadas e benefícios, concluindo que o desenvolvimento sustentável busca o crescimento econômico equilibrado com o social e a preservação ambiental.
O documento discute a educação para saúde e meio ambiente. Apresenta conceitos como educação ambiental, interface entre saúde, meio ambiente e educação. Destaca a abordagem interdisciplinar para compreender essas questões e a importância da educação nesse contexto.
Este documento discute a evolução da questão ambiental ao longo das décadas de 1960 e 1970. Apresenta os principais eventos que levaram ao crescimento da conscientização ambiental global, como o relatório "Limites do Crescimento" em 1972 e a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo naquele mesmo ano. Também descreve os primeiros movimentos ambientalistas e a criação de agências como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e as conferências da ONU sobre mudanças climáticas. Ele define desenvolvimento sustentável como atender às necessidades da geração atual sem comprometer as futuras gerações e descreve as conferências da ONU desde a década de 1970 para discutir ações climáticas globais.
Objetivos de Desenvolvimento SustentávelFórum Habilis
O documento descreve os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Cada ODS é resumido em uma ou duas frases, abordando os principais objetivos e metas para esse tema, como erradicar a pobreza, acabar com a fome, promover a igualdade de gênero, assegurar a disponibilidade de água e energia para todos, e tomar medidas sobre mudanças climáticas.
Os principais impactos ambientais causados pelo homem incluem: a poluição do ar, solo e água; a degradação e perda de habitats; e a redução da biodiversidade devido a atividades como desmatamento, agricultura, mineração, produção de lixo e emissão de poluentes. Estas atividades humanas prejudicam seriamente os ecossistemas e a saúde humana.
O documento discute os problemas ambientais causados pela poluição, desmatamento e atividades científicas não sustentáveis. Ele enfatiza a importância da reciclagem para reduzir esses impactos, listando os tipos de materiais que podem ser reciclados e as cores dos contêineres usados no Brasil para separação do lixo. O documento também descreve programas para a reciclagem segura de lâmpadas e pilhas usadas.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e sua relação com o crescimento econômico. Ele define desenvolvimento sustentável e explica que requer um equilíbrio entre os aspectos econômico, social e ambiental. Também descreve como o atual modelo de crescimento econômico ameaça a sustentabilidade do planeta e medidas que têm sido tomadas para assegurar a sustentabilidade, como protocolos internacionais e preservação do patrimônio natural.
Este documento discute os tipos e problemas da poluição e como podemos evitá-la. Ele lista sete tipos de poluição incluindo poluição atmosférica, hídrica e sonora, e explica como cada um afeta o meio ambiente. Também descreve os problemas cumulativos da poluição a longo prazo e formas de reduzir a poluição, como usar transporte público e reciclar.
O documento discute vários problemas ambientais globais, incluindo: 1) clima urbano e como as cidades afetam o clima local; 2) ameaças aos oceanos e mares, como poluição, derrames de petróleo e sobrepesca; 3) causas e consequências da desflorestação, como erosão do solo e aumento das emissões de carbono.
O documento discute vários tópicos relacionados à agricultura, incluindo os tipos de agricultura tradicional e moderna, suas características e problemas. A agricultura tradicional depende mais das condições naturais e usa técnicas manuais, enquanto a agricultura moderna usa maquinaria, fertilizantes e visa o mercado. Ambos os tipos podem causar problemas como erosão e poluição se não forem sustentáveis.
O documento discute a legislação ambiental no Brasil, desde os primeiros passos em 1975 até a criação do IBAMA em 1989. Também aborda conceitos como poluição ambiental, áreas de proteção ambiental, estudos ambientais, gestão ambiental, aquecimento global e efeito estufa. Por fim, apresenta normas como a série ISO 14000 para gestão ambiental em empresas.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua aplicação no Brasil. Em três frases:
1) O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas em uma localidade sem que uma predomine, ilustrado pelo Canadá e Austrália que adotam essa política de forma oficial.
2) No Brasil, o multiculturalismo resulta da miscigenação desde a colonização, com influências de culturas africanas, europeias e indígenas.
3) A diversidade cultural brasileira nem sempre é valorizada e há discriminação, por exemplo de nordestinos no
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como o aumento da temperatura média da Terra desde meados do século XX devido às emissões de gases causadoras do efeito estufa. Apontam-se as causas principais, como a queima de combustíveis fósseis, e algumas consequências, como o derretimento de geleiras e o aumento do nível do mar. Finalmente, sugerem-se medidas para combater o aquecimento global, como trocar lâmpadas e reduzir o uso de carros e plásticos.
O documento discute os temas do consumismo e sustentabilidade, abordando: 1) A definição de sustentabilidade e os conceitos de consumo sustentável; 2) As raízes do consumismo e o crescimento do consumo global; 3) Os impactos do consumismo no meio ambiente, como o uso de recursos naturais e emissão de gases do efeito estufa.
As principais formas de degradação ambiental no Brasil são o desmatamento, as queimadas e a poluição. O desmatamento causa efeito estufa, aquecimento global e erosão. As queimadas poluem o ar e empobrecem o solo. A poluição contamina o solo, o ar, a água e causa danos à saúde.
Este documento apresenta propostas de programas de educação ambiental para serem implementados em uma comunidade visando engajar e conscientizar todos os membros sobre a temática ambiental. Ele discute conceitos como educação ambiental formal e não formal, a importância da inserção desta temática na comunidade e propõe projetos de integração entre a comunidade e a escola para promover a preservação ambiental.
Este livro reúne textos sobre meio ambiente, esporte, lazer e turismo publicados no Brasil entre 1967 e 2007. Os capítulos abordam diferentes perspectivas e tendências deste campo do conhecimento ao longo do tempo, servindo como referência para futuros trabalhos acadêmicos. Os textos foram fornecidos voluntariamente pelos autores e organizados cronologicamente por ano de publicação.
O documento discute os principais tipos de poluição e degradação ambiental, incluindo a poluição atmosférica causada por veículos e queima de combustíveis, a poluição hídrica por esgotos não tratados, e a poluição do solo por lixo industrial e hospitalar não biodegradável.
O documento discute conceitos e abordagens da educação ambiental. Apresenta diferentes correntes como a conservacionista, crítica e transformadora. Também explora fundamentos como a transdisciplinaridade, abordagem sistêmica e orientação a valores. Finalmente, exemplifica um projeto de educação ambiental com visita a um rio poluído e discussão coletiva sobre melhorias.
Lei nº 6.938 de 81 conama e sisnama - linolino1250
O documento descreve a estrutura do Sistema Nacional do Meio Ambiente no Brasil de acordo com a Lei no 6.938/1981. O Sisnama é composto por órgãos da União, estados e municípios responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. Inclui o Conselho Nacional do Meio Ambiente, a Secretaria do Meio Ambiente e o Ibama como principais órgãos federais.
O documento discute a importância dos profissionais de hotelaria na divulgação e conscientização sobre práticas de ecoturismo. Também apresenta conceitos-chave como ecoturismo, sustentabilidade e perfil do ecoturista, além de destacar alguns destinos ecoturísticos na região, como o Parque Nacional do Itatiaia e a Serra da Bocaina.
O documento discute a sustentabilidade, definindo-a como ações que atendem às necessidades atuais sem comprometer o futuro. Ele explica os três pilares da sustentabilidade - social, econômico e ambiental - e dá exemplos de ações relacionadas e benefícios, concluindo que o desenvolvimento sustentável busca o crescimento econômico equilibrado com o social e a preservação ambiental.
O documento discute a educação para saúde e meio ambiente. Apresenta conceitos como educação ambiental, interface entre saúde, meio ambiente e educação. Destaca a abordagem interdisciplinar para compreender essas questões e a importância da educação nesse contexto.
Este documento discute a evolução da questão ambiental ao longo das décadas de 1960 e 1970. Apresenta os principais eventos que levaram ao crescimento da conscientização ambiental global, como o relatório "Limites do Crescimento" em 1972 e a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo naquele mesmo ano. Também descreve os primeiros movimentos ambientalistas e a criação de agências como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e as conferências da ONU sobre mudanças climáticas. Ele define desenvolvimento sustentável como atender às necessidades da geração atual sem comprometer as futuras gerações e descreve as conferências da ONU desde a década de 1970 para discutir ações climáticas globais.
Objetivos de Desenvolvimento SustentávelFórum Habilis
O documento descreve os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Cada ODS é resumido em uma ou duas frases, abordando os principais objetivos e metas para esse tema, como erradicar a pobreza, acabar com a fome, promover a igualdade de gênero, assegurar a disponibilidade de água e energia para todos, e tomar medidas sobre mudanças climáticas.
Os principais impactos ambientais causados pelo homem incluem: a poluição do ar, solo e água; a degradação e perda de habitats; e a redução da biodiversidade devido a atividades como desmatamento, agricultura, mineração, produção de lixo e emissão de poluentes. Estas atividades humanas prejudicam seriamente os ecossistemas e a saúde humana.
O documento discute os problemas ambientais causados pela poluição, desmatamento e atividades científicas não sustentáveis. Ele enfatiza a importância da reciclagem para reduzir esses impactos, listando os tipos de materiais que podem ser reciclados e as cores dos contêineres usados no Brasil para separação do lixo. O documento também descreve programas para a reciclagem segura de lâmpadas e pilhas usadas.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e sua relação com o crescimento econômico. Ele define desenvolvimento sustentável e explica que requer um equilíbrio entre os aspectos econômico, social e ambiental. Também descreve como o atual modelo de crescimento econômico ameaça a sustentabilidade do planeta e medidas que têm sido tomadas para assegurar a sustentabilidade, como protocolos internacionais e preservação do patrimônio natural.
Este documento discute os tipos e problemas da poluição e como podemos evitá-la. Ele lista sete tipos de poluição incluindo poluição atmosférica, hídrica e sonora, e explica como cada um afeta o meio ambiente. Também descreve os problemas cumulativos da poluição a longo prazo e formas de reduzir a poluição, como usar transporte público e reciclar.
O documento discute vários problemas ambientais globais, incluindo: 1) clima urbano e como as cidades afetam o clima local; 2) ameaças aos oceanos e mares, como poluição, derrames de petróleo e sobrepesca; 3) causas e consequências da desflorestação, como erosão do solo e aumento das emissões de carbono.
O documento discute vários tópicos relacionados à agricultura, incluindo os tipos de agricultura tradicional e moderna, suas características e problemas. A agricultura tradicional depende mais das condições naturais e usa técnicas manuais, enquanto a agricultura moderna usa maquinaria, fertilizantes e visa o mercado. Ambos os tipos podem causar problemas como erosão e poluição se não forem sustentáveis.
O documento discute a legislação ambiental no Brasil, desde os primeiros passos em 1975 até a criação do IBAMA em 1989. Também aborda conceitos como poluição ambiental, áreas de proteção ambiental, estudos ambientais, gestão ambiental, aquecimento global e efeito estufa. Por fim, apresenta normas como a série ISO 14000 para gestão ambiental em empresas.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua aplicação no Brasil. Em três frases:
1) O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas em uma localidade sem que uma predomine, ilustrado pelo Canadá e Austrália que adotam essa política de forma oficial.
2) No Brasil, o multiculturalismo resulta da miscigenação desde a colonização, com influências de culturas africanas, europeias e indígenas.
3) A diversidade cultural brasileira nem sempre é valorizada e há discriminação, por exemplo de nordestinos no
O documento discute o aquecimento global, definindo-o como o aumento da temperatura média da Terra desde meados do século XX devido às emissões de gases causadoras do efeito estufa. Apontam-se as causas principais, como a queima de combustíveis fósseis, e algumas consequências, como o derretimento de geleiras e o aumento do nível do mar. Finalmente, sugerem-se medidas para combater o aquecimento global, como trocar lâmpadas e reduzir o uso de carros e plásticos.
O documento discute os temas do consumismo e sustentabilidade, abordando: 1) A definição de sustentabilidade e os conceitos de consumo sustentável; 2) As raízes do consumismo e o crescimento do consumo global; 3) Os impactos do consumismo no meio ambiente, como o uso de recursos naturais e emissão de gases do efeito estufa.
As principais formas de degradação ambiental no Brasil são o desmatamento, as queimadas e a poluição. O desmatamento causa efeito estufa, aquecimento global e erosão. As queimadas poluem o ar e empobrecem o solo. A poluição contamina o solo, o ar, a água e causa danos à saúde.
Este documento apresenta propostas de programas de educação ambiental para serem implementados em uma comunidade visando engajar e conscientizar todos os membros sobre a temática ambiental. Ele discute conceitos como educação ambiental formal e não formal, a importância da inserção desta temática na comunidade e propõe projetos de integração entre a comunidade e a escola para promover a preservação ambiental.
Este livro reúne textos sobre meio ambiente, esporte, lazer e turismo publicados no Brasil entre 1967 e 2007. Os capítulos abordam diferentes perspectivas e tendências deste campo do conhecimento ao longo do tempo, servindo como referência para futuros trabalhos acadêmicos. Os textos foram fornecidos voluntariamente pelos autores e organizados cronologicamente por ano de publicação.
O documento discute a ascensão dos esportes radicais desde a década de 1970, caracterizados por buscar os limites e contato com a natureza. Detalha alguns esportes radicais terrestres, aquáticos e aéreos e analisa os motivos que levam as pessoas a desafiarem seus próprios limites nestas atividades.
Este documento descreve uma lição sobre conscientização ambiental ministrada para alunos de 3o, 4o e 5o anos. O objetivo foi ensinar os alunos sobre a importância da sustentabilidade e reciclagem usando vídeos, jogos e atividades práticas. As crianças aprenderam sobre poluição, reciclagem e cuidados com o meio ambiente enquanto desenvolviam habilidades motoras e produziam cartazes e relatos sobre o tema.
O documento descreve diversos esportes radicais, definindo-os como atividades com alto grau de risco físico praticadas em condições extremas e que requerem equipamentos de proteção e preparo físico e mental. São exemplos citados: surf, alpinismo, voo livre, pára-quedismo, bungee jumping, mountain bike, canoagem onda, canionismo, skate, paraquedismo, wheelie e surf. Para cada um são descritos brevemente os equipamentos e objetivos.
Os povos antigos como egípcios, gregos e romanos praticavam exercícios físicos como parte de cerimônias religiosas e treinamento militar. Na Grécia surgiram os Jogos Olímpicos. Na Idade Média a educação física foi abandonada exceto por justas entre nobres. No Renascimento na Itália surgiram escolas e livros sobre educação física. Na idade contemporânea a educação física voltou a ser ensinada nas escolas e surgiram novos esportes.
Uma aula ideal de educação física deveria acontecer em um local amplo e próximo à natureza, ser atrativa, motivadora e organizada para promover a sociabilização e a saúde dos alunos de forma divertida e desafiadora através de danças, jogos e novidades, ensinando conceitos úteis para a vida e permitindo o crescimento dos estudantes como seres humanos.
O documento descreve a evolução histórica da educação física ao longo dos tempos, desde os primórdios da humanidade até os dias atuais no Brasil. Aborda como os exercícios físicos surgiram para a sobrevivência e foram se desenvolvendo em diferentes civilizações e épocas, com ênfase na Grécia e Roma antigas. Também destaca marcos na educação física brasileira, como a inclusão de ginástica nos currículos escolares no século XIX e a profissionalização da área nas
Este documento apresenta uma proposta de abordagem da Educação Física Escolar envolvendo Temas Transversais. O curso tem como objetivos apresentar esta nova abordagem, contribuir para a valorização dos professores de Educação Física e fornecer subsídios para que possam abordar temas como Ética, Pluralidade Cultural e Meio Ambiente de forma específica à área. A metodologia inclui a apresentação teórica destes temas e a prática de "Jogos Transversais" relacionados a eles.
Este documento descreve um curso sobre "Jogos Transversais: Uma nova abordagem da Educação Física Escolar". O curso visa ensinar professores de Educação Física a incorporar temas sociais relevantes em suas aulas através de jogos. O curso inclui uma parte teórica e prática, com jogos sobre ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual e trabalho/consumo. O objetivo é fornecer ferramentas para os professores abordarem esses temas de forma específica dentro da Edu
1. O documento discute a importância dos Temas Transversais na educação brasileira para a formação de cidadania. 2. Os Temas Transversais incluem ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual e trabalho e consumo. 3. O curso apresentado tem como objetivo fornecer subsídios para que professores de educação física possam abordar esses temas por meio de jogos durante as aulas.
Este artigo discute as relações entre ecoturismo e educação ambiental na literatura brasileira. Os autores apontam que embora existam esforços para integrar os dois campos, ainda há confusões conceituais e metodológicas. Eles analisam diferentes conceitos de ecoturismo e suas abordagens da educação ambiental, concluindo que é necessário superar visões meramente conscientizadoras e incorporar objetivos da educação ambiental de promover mudanças reais nos hábitos e condutas.
O Protagonismo dos Educandos diante das Demandas Socioambientais da Escola: a...Daniela Menezes
Artigo final da Especialização em Educação Ambiental pela FURG, apresentando uma vivência com metodologia de ensino-aprendizagem pela pesquisa integrando ciência e arte para a Educação Ambiental com séries iniciais do ensino fundamental.
Este documento discute a educação ambiental na universidade brasileira. Ele descreve a experiência de um grupo interdisciplinar na Universidade Federal da Bahia que desenvolve pesquisas e atividades de ensino com perspectivas interdisciplinares em educação ambiental. O grupo também propõe uma metodologia para incluir a educação ambiental no ensino de ciências usando abordagens sociais e culturais.
Este documento resume um artigo da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental de 2007. O artigo discute as tensões dentro do campo da Educação Ambiental no Brasil, notando diferentes abordagens que geraram antagonismos. O autor incentiva um debate entre as correntes da Educação Ambiental brasileira para lidar com essas questões e estabelecer novas estratégias.
Este documento resume um artigo da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental de 2007. O artigo discute as tensões dentro do campo da Educação Ambiental no Brasil, notando diferentes abordagens que geraram antagonismos. O autor incentiva um debate entre as correntes da Educação Ambiental brasileira para lidar com essas questões e estabelecer novas estratégias.
PRÁTICAS EDUCATIVAS E EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGOProfessorPrincipiante
1) O documento discute a importância da Educação Socioambiental na formação de professores, especificamente no curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná.
2) A pesquisa mostrou que a maioria dos estudantes apresentam visões consensuais sobre questões socioambientais, como visões naturalistas, românticas ou catastróficas, sem perceber as origens desses discursos.
3) A disciplina de Educação Socioambiental é fundamental para que os futuros professores desenvolvam uma compreensão crítica
1) O documento discute concepções de biodiversidade entre estudantes e professoras de uma escola municipal em São Carlos e como isso pode subsidiar o desenvolvimento de materiais educativos sobre o tema.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa com entrevistas e questionários para caracterizar as concepções sobre biodiversidade e, a partir disso, foi elaborada participativamente uma "Caixa da Biodiversidade" com atividades críticas sobre o assunto.
3) O documento revisa literatura sobre diversos conceitos de biodiversidade e a importância da educação ambient
Educação ambiental e formação de professoresngsilva
Este documento discute a necessidade de formação continuada para educadores ambientais. Ele parte da experiência de uma pesquisa realizada em 2006 sobre educação ambiental em escolas. A pesquisa mostrou que, apesar da presença formal da educação ambiental, há uma divisão entre ambiente natural e social e falta de reconhecimento de atividades que construam cidadania. Além disso, educadores se sentem responsáveis por sua própria formação, já que poucas escolas fornecem apoio. Defende-se que a formação continuada é essencial para qualificar
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...Raphael Andrade
A elaboração de práticas interdisciplinares colabora para que a Educação Ambiental promova melhorias, na percepção dos discentes. Por isso, é de grande relevância que os docentes da unidade escolar, atuem em conjunto estabelecendo qual será a metodologia usada por cada docente e os objetivos gerais a serem alcançados
O documento discute o uso da percepção ambiental como instrumento de gestão em aplicações ligadas às áreas educacional, social e ambiental. Ele apresenta o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental (NEPA) da Faculdade Brasileira, que desenvolve pesquisas sobre a percepção ambiental de segmentos formadores de opinião. O NEPA aplicou questionários sobre percepção ambiental em professores e alunos da faculdade para avaliar o nível de conscientização sobre problemas ambientais da região.
Este documento descreve uma pesquisa educacional realizada com alunos de uma escola pública em Recife, Pernambuco, Brasil. O objetivo foi melhorar a compreensão dos alunos sobre o ecossistema de manguezal através de atividades práticas e visitas de campo. Inicialmente, os alunos responderam perguntas sobre manguezais para avaliar seus conhecimentos. Depois, receberam informações teóricas e visitaram dois manguezais, um conservado e outro impactado. Novas perguntas mostraram que os alun
Este documento descreve a trajetória da educação ambiental no Brasil e no Ministério da Educação de 1999 a 2002. A educação ambiental surgiu na década de 1960 como estratégia para conscientização ambiental e foi institucionalizada nas políticas educacionais após conferências internacionais na década de 1970. No período analisado, o Ministério da Educação propôs a institucionalização da educação ambiental no ensino fundamental brasileiro por meio do programa de formação continuada Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na
Este documento resume uma pesquisa sobre as atividades de educação ambiental no 3o ano do ensino fundamental de uma escola municipal em Campo Grande, MS. A pesquisa incluiu entrevistas com duas professoras, análise de documentos escolares e observação de aulas. Os resultados mostraram que as visões das professoras e dos documentos sobre educação ambiental estão alinhadas com as políticas nacionais, porém as abordagens em sala de aula tendem a ser mais pragmáticas e focadas em comportamentos.
O documento discute a importância da educação ambiental e da sustentabilidade na escola. Acadêmicos de engenharia ambiental desenvolveram um projeto de extensão na Escola Estadual Waldemar Sampaio Barros ensinando práticas sustentáveis como compostagem, horta orgânica e separação de resíduos. Os alunos aprenderam bem e passaram a adotar comportamentos mais sustentáveis, mostrando a eficácia da educação ambiental.
O capítulo apresenta propostas didático-pedagógicas para o ensino da finta com passada no handebol através de variações do jogo popular da amarelinha. As propostas buscam desenvolver a coordenação motora, o raciocínio tático e a criatividade dos alunos de forma lúdica e prazerosa.
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta os pressupostos teóricos para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental. Ele discute a evolução histórica do ensino de Ciências no Brasil e justifica a importância da área para a formação dos estudantes, visando torná-los cidadãos autônomos, críticos e capazes de intervir na transformação da sociedade. O documento também aborda os objetivos do ensino de Ciências da Natureza e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo.
Este documento apresenta um resumo da história da teoria da evolução, começando com ideias pré-Darwinianas na Grécia Antiga e chegando até pensadores modernos. Aborda pensadores como Anaximandro, Aristóteles, Lamarck, Darwin, Wallace e vários outros, destacando suas contribuições para o desenvolvimento da teoria evolutiva ao longo dos séculos.
1. O documento discute a célula vegetal, sua estrutura e características, incluindo a presença da parede celular.
2. As principais organelas da célula vegetal são descritas, como cloroplastos, vacúolos, retículo endoplasmático e complexo de Golgi.
3. A parede celular é apresentada como uma estrutura rígida que envolve a célula e delimita seu tamanho, sendo formada por diversos compostos como celulose.
O documento fornece um modelo de roteiro para uma excursão didática, incluindo detalhes sobre planejamento, desenvolvimento, apresentação dos resultados e avaliação. O roteiro cobre aspectos como local, data, transporte, objetivos, atividades, comportamento, conteúdos explorados e como avaliar o sucesso da excursão.
1) Os alunos realizam observações limitadas de vários objetos escondidos em caixas para praticar habilidades de observação científica.
2) As observações são discutidas em grupo e os alunos refletem sobre como observações incompletas podem ocorrer na vida real.
3) Dois exemplos (lâmpada e gesso) ilustram como observações repetidas são necessárias para se compreender fenômenos que mudam ao longo do tempo.
Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustent+üvel (gilberto montibeller filho...Thiago Ávila Medeiros
"Há na literatura acadêmica uma diversidade de apropriações do conceito de Desenvolvimento Sustentável e Ecodesenvolvimento, segundo diferentes autores que se dedicam ao tema. O objetivo deste ensaio é fazer um breve relato dos contextos em que as mais importantes surgiram, as diferenças que os caracterizaram e os seus pontos em comum."
Este documento apresenta um plano de curso sobre Educação para Saúde e Meio Ambiente, incluindo habilidades e objetivos, conteúdo programático dividido em unidades temáticas, e cronograma com datas de aulas e atividades.
Este documento explora os aspectos teóricos da Teoria Neutra da Biodiversidade e Biogeografia proposta por Hubbell em 2001. A teoria sugere que processos ecológicos probabilísticos como dispersão, colonização e extinção de indivíduos podem explicar padrões de composição e abundância de espécies. A teoria assume que todas as espécies são ecologicamente equivalentes e ignora diferenças adaptativas. Embora controversa, a teoria teve grande impacto e estimulou debates sobre a organização de comunidades biológicas.
O plano de aula distribui os conteúdos programáticos da disciplina de Evolução Biológica ao longo de várias semanas, abordando tópicos como a história da teoria evolutiva, as evidências e mecanismos da evolução, a diversidade biológica e a evolução humana, totalizando cerca de 60 horas de aula.
Este documento apresenta um plano de disciplina para o curso de Biologia Evolutiva. O objetivo é levar os alunos a compreender as teorias e evidências da evolução, incluindo a origem da vida e a diversidade dos seres vivos. O conteúdo inclui a história das teorias evolutivas, mecanismos evolutivos, história da diversidade biológica e a evolução humana. As aulas serão teóricas, práticas e envolverão seminários e visitas de campo para avaliar o aprendizado dos alun
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Educação física e meio ambiente
1. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011 559
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO FÍSICA:
POSSIBILIDADES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES1
DRA. SORAYA CORRÊA DOMINGUES
Doutora em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina
Professora de Educação Física do Centro Universitário Campos de Andrade
(Curitiba - Paraná - Brasil)
e-mail: socodo11@hotmail.com
DR. ELENOR KUNZ
Doutor em Educação Física pelo Instituto de Ciências do Esporte pela Universität Hannover
Professor do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina
(Florianópolis - Santa Catarina - Brasil)
e-mail: kunz@cds.ufsc.br
DRA. LÍSIA COSTA GONÇALVES DE ARAÚJO
Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina
Professora de Educação Física da Universidade do Vale de Itajaí
(Florianópolis - Santa Catarina - Brasil)
e-mail: lisiacg@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho está entre os que estudam a Educação Ambiental e a Educação Física. Através
da análise teórica de documentos, livros e artigos buscamos evidenciar no campo da Educação
Ambiental os objetivos, princípios e diretrizes construídos historicamente, e identificamos na
Formação de Professores em Educação Física os limites e as possibilidades para desenvolver
trabalho pedagógico de acordo com os princípios da Educação Ambiental. Indicamos que
essa aproximação entre a Educação Ambiental e a Formação de Professores em Educação
Física pode ser pensada a partir da compreensão crítica de conteúdos e formas específicas
da Educação Física.
PALAVRAS-CHAVE: Educação ambiental; formação de professores; educação física; parâ-
metros curriculares.
1. Este artigo teve apoio da CAPES (edital 01/ppgef/2009 e número do processo 23080.007931/2009-
38), pois ele é parte dos estudos de tese da autora Soraya Corrêa Domingues que recebe apoio
com bolsa de Doutorado no Curso de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal
de Santa Catarina.
2. 560 Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011
INTRODUÇÃO
Nos diversos espaços de atuação profissional é possível perceber crescente
interesse pela Educação Ambiental. No processo formal de educação, por exemplo,
as diretrizes nacionais indicam a necessidade de implantação da Educação Ambiental
de modo contínuo e transversal (BRASIL, 1998) incentivando o trato sobre este
conhecimento na área da Educação Física escolar. Em outros espaços fora da escola
é possível perceber também que existe crescente atuação profissional da Educação
Física de modo direto e indireto em atividades que proporcionam estreita relação
entre a natureza e o ser humano. O estudo de Inácio (2006) chama atenção para
o número significativo de profissionais e público, em geral, envolvido em atividades
radicais, esportes de aventura, caminhadas, que apresentam.
Na área da Educação Física brasileira, a produção do conhecimento, vem tam-
bém demonstrando crescente interesse por temas como corpo, cultura, natureza,
turismo e lazer. Este movimento pode ser percebido a partir da revisão de periódicos,
teses e dissertações2
. Esses trabalhos, em geral, inclinam para o aprofundamento
sobre as atividades físicas na natureza, seus impactos, necessidades, possibilidades
para praticantes e para o campo de atuação da Educação Física.
Sobre questões mais gerais do tema Meio Ambiente e Educação Física, au-
tores como Leite e Caetano (2004) abordam o caráter ambientalista3
de atividades
desenvolvidas na natureza. Para eles são necessários mais estudos no campo da
Educação Física relacionado ao Saber Ambiental4
, e devem estar ancorados na
perspectiva de uma Educação Ambiental.
Entre os autores pesquisados, especificamente no campo da Formação de
Professores em Educação Física, alguns chamam atenção para a necessidade de tra-
balhar a questão ambiental. Encontramos em Marinho e Inácio (2007) contribuições
relevantes para a área da Educação Física mais relacionada ao Lazer.
2. Foram utilizadas como filtro as palavras-chave: Ambiental, meio ambiente, educação ambiental e na-
tureza. Nos periódicos digitalizados e disponibilizados on-line em seus respectivos sítios: Movimento,
LICERE e Motrivivência. Também a RBCE digitalizada em CD até o ano de 2005 e no sítio próprio
on-line nos anos subsequentes. Foram pesquisadas teses e dissertações do domínio público dia 17 de
novembro de 2009. <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp >
3. Movimento Ambientalista é definido pela autora Gohn (2006) como um dos chamados “novos
movimentos sociais”, pois eles apresentam características, não mais apenas ligadas aos interesses
de uma classe ou de um sindicato, mas sim um movimento que está em todas as classes, pois diz
respeito ao interesse de todos independente de participação ou identificação de um determinado
grupo, é a luta pela defesa da vida planetária.
4. Termo utilizado pelo autor Leff (2001).
3. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011 561
Identificamo-nos com esses autores no que diz respeito a ênfase nos estudos
sobre meio ambiente e neste texto buscamos trabalhar a temática da Educação
Ambiental na Educação Física, especificamente sobre formação de professores. Já
que segundo os autores citados esta temática é relevante socialmente e ainda pouco
explorada. Partimos, então, da análise de referenciais teóricos sobre a Educação
Ambiental e a caracterização da área de Formação de Professores em Educação
Física identificando alguns elementos sobre conteúdo e forma, relevantes para pensar
a relação entre os princípios e fundamentos de possibilidades pedagógicas entre a
Educação Ambiental e a Formação de Professores em Educação Física.
Foram analisados vários documentos sobre a Educação Ambiental, como
tratados, cartas e dossiês de fóruns mundiais, nacionais e regionais, publicações em
artigos de periódicos, revistas em geral, programas de televisão e livros. Nestes
documentos buscamos compreender os problemas e soluções ambientais e prin-
cípios da Educação Ambiental.
Quanto a Formação de Professores em Educação Física buscamos analisar
algumas características de modo que nos permita entender a realidade da formação
de professores, destacando seus limites e possibilidades para desenvolver o trabalho
pedagógico a partir dos princípios da Educação Ambiental.
OS PROBLEMAS AMBIENTAIS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Uma das características marcantes na modernidade é a aliança entre a
ciência e o processo produtivo industrial. Dias (2001) afirma que essa articu-
lação entre indústria e ciência resulta do progresso científico, crescimento da
mobilidade pessoal, crescimento da produção industrial, vertiginosa ampliação
dos assentamentos humanos, nas cidades, determinando amplas e profundas
mudanças nas relações sociais e econômicas que geram, por fim, o processo
de destruição ambiental.
Este processo de destruição ambiental também pode ser percebido pelos
seus sintomas5
, ou seja, os chamados problemas ambientais que são: efeito estufa;
buraco na camada de ozônio; alterações na superfície da terra; exacerbações das
mudanças climáticas; desflorestamento; queimadas; erosão do solo; areificação/
desertificação; destruição de habitats; perda da biodiversidade; poluição; escassez
de água potável; erosão; perda da diversidade cultural e exclusão social.
5. Esse diagnóstico pode ser encontrado de forma mais detalhada em sítios de Organizações Governa-
mentais e Não Governamentais, como Relatório Planeta Vivo 2010: Biodiversidade, biocapacidade
e desenvolvimento (POLLARD, 2010).
4. 562 Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011
A diversidade de problemas ambientais mobiliza diferentes áreas do conhe-
cimento na busca por soluções técnicas e científicas, assim como também mobiliza
diversos setores de trabalho. Neste sentido, são sugeridas ações que buscam
soluções práticas e teóricas para os problemas ambientais de diversas áreas simul-
taneamente. Entre essas ações, Dias (2001) destaca a Educação Ambiental como
uma possibilidade no campo da educação, com objetivo de proporcionar conheci-
mento sobre o meio ambiente e alterar a atual relação de consumo exacerbado e
reestabelecer a relação de destruição entre ser humano e natureza.
Compreendemos que a Educação Ambiental é o resultado de um processo
político sensível aos problemas ambientais, estando presente em espaços variados
como o meio escolar e não escolar com orientações e diretrizes internacionais,
nacionais, regionais e locais. Essas orientações e diretrizes da Educação Ambiental
aparecem no Brasil a partir da Constituição de 1988 (BRASIL, 1988).
Analisando o âmbito escolar, em todos os níveis no mundo e no Brasil, as di-
retrizes da Educação Ambiental vêm buscando organizar o processo pedagógico para
formar pessoas com atitudes conscientes6
em relação ao seu meio ambiente, através
da aquisição de conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação,
visando atitudes e resoluções de problemas ambientais. O processo pedagógico da
Educação Ambiental se organiza a partir de princípios sistematizados pelo Tratado
para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global7
e pressupõe:
Ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a•
transformação e a construção da sociedade;
Ser individual e coletiva, com propósito de formar cidadãos com•
consciência local e planetária, respeitando a autodeterminação dos
povos e a soberania das nações;
6. No sentido comum estar ciente dos próprios estados, percepções ideias, sentimentos, voli-
ções. Atenção aos seus modos de ser e suas ações. Na filosofia contemporânea, em geral,
é o princípio criativo da realidade e ao mesmo tempo manifesta e revela imediatamente essa
realidade no interior do homem. Para outros aprofundamentos ver: Abbagnano, (2000).
7. Esses tratados foram construídos especialmente na Jornada Internacional de Educação
Ambiental realizada no Fórum Global em 1992 no Rio de Janeiro, organizada pelo
Conselho Internacional de Educação de Adultos com apoio de organizações não-
governamentais, como o Serviço Universitário Mundial e a Associação Internacional de
Educação Comunitária.
5. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011 563
Envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser•
humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar;
Estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos hu-•
manos, valendo-se da estratégia democrática e interação entre as
culturas;
Integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;•
Converter cada oportunidade em experiências educativas das so-•
ciedades sustentáveis;
Ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas•
de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus
ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos
seres humanos.
No Brasil, um dos impactos deste tratado, foi a formulação da Política Nacional
de Educação Ambiental (BRASIL, 1999), que propõe assegurar, no âmbito educativo,
a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade – ambiental,
social, ética, cultural, econômica, espacial e política – ao desenvolvimento do país.
Chama atenção também para uma educação que tenha como objetivo a formação
da sociedade com base em uma melhor qualidade de vida para toda a população
brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e con-
servação ambiental e da manutenção, em longo prazo, dessas condições de vida.
As contribuições da Educação Ambiental são diversas em vários níveis de
formação escolar e não escolar, reconhecemos que ela abre possibilidades para
mobilização de ações articuladas em áreas distintas, por isso não pode ser entendida
como uma ação local, isolada e disciplinar. Neste sentido, estamos analisando os
fundamentos e princípios para pensar uma Formação de Professores em Educação
Física voltada para uma formação ambientalista, ou seja, uma formação articulada
com a busca por soluções ambientais no campo da educação. Para isto, buscamos
analisar algumas características de limites e possibilidades da Formação de Professores
em Educação Física.
LIMITES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO FÍSICA
O campo de Formação de Professores em Educação Física apresenta algumas
particularidades, das quais serão destacadas apenas aquelas que, no nosso ponto
6. 564 Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011
de vista, são limitadoras ao trabalho pedagógico relacionado a Educação Ambiental:
fragmentação do curso do conhecimento nos cursos de formação de professores
em Educação Física; e o caráter esportivo nas disciplinas.
A primeira diz respeito à Fragmentação dos cursos de Educação Física. Nas
diretrizes da Educação Ambiental o que se propõe é que seja tratada de forma
Transversal e Interdisciplinar8
. Pois se reconhece a necessidade de entender no
processo pedagógico o meio ambiente como um todo. As atividades das disciplinas
devem ser simultâneas em diversos campos e áreas do conhecimento, e devem
estar articuladas em uma temática, projeto ou conteúdo.
Na Educação Física a realidade, neste sentido, mostra uma contradição. Os
cursos de Formação de Professores em Educação Físca organizados em disciplinas
isoladas, com horas e espaços pré-determinados, fragmentadas e distintas, repre-
sentam uma organização curricular fragmentada. Para alguns autores como Kunz et
al. (1997), Taffarel e Lacks (2007) Rezer (2007) a fragmentação do conhecimento
na formação de professores em Educação Física reflete também a dicotomia mente-
corpo, trabalho manual e intelectual, a teoria e a prática. Compreendemos que essa
contradição da organização curricular fragmentada não foi ainda superada, apesar de
reformas curriculares que foram implantadas a partir da resolução 03/87 (CONSE-
LHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1987) no campo da Formação Profissional.
O segundo ponto a ser analisado é sobre os conteúdos da Formação de Pro-
fessores em Educação Física. Um dos princípios que a Educaçâo Ambiental apresenta
é a valorização da diversidade cultural. As diretrizes da Educação Ambiental, em
geral, nos orientam para pensar em uma valorização da produção cultural da vida
cotidiana, buscando sentido e significado em cada momento em cada ato. E abre
possibilidade para pensar a organização dos conteúdos, articulados com a realida-
de, na qual a construção do conhecimento é uma necessidade construída a partir
dos problemas identificados no cotidiano da vida. Aspecto que contradiz a própria
lógica acadêmica formal de organização na formação de professores burocrática,
conteudista e fragmentada. Neste sentido, o que e como se conhece, passa a ser
um complexo9
pedagógico, no qual há uma necessária integração entre a realidade,
8. Segundo o PCN: A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de co-
nhecimento, um projeto de investigação, um plano e intervenção. Nesse sentido, ela deve partir
da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir,
mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez
vários (BRASIL, 1997, p. 32).
9. De acordo com o autor Pistrak (2000) o conhecimento na escola é organizado pelo sistema dos
complexos, no qual a realidade é entendida como possibilidade de gerar temas problemas para
7. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011 565
as conquistas e as dificuldades do seu cotidiano de vida e, também, pedagógico. O
que se conhece passa a ser a própria produção cultural, na qual o esporte, também
é um elemento a ser valorizado, mas não apenas ele.
Neste aspecto entendemos que a relevância ao conteúdo esportivo deve
ser também analisada, já que percebemos na história, na escola e na formação de
professores grande influência esportiva (DOMINGUES, 2001). Para alguns autores
a relação esporte e natureza podem ser desastrosas.
Costa (1997), por exemplo, organizou um livro sobre Desporto e Meio
Ambiente reunindo várias áreas do conhecimento em torno da problemática
ambiental em relação ao esporte. Deste livro destacamos autores como Atkinson,
Eckard, Jãgemann, Piageassou, Rittner que analisam de modo particular os aspectos
pedagógicos, sociais, culturais, políticos e éticos da relação esporte e natureza. Eles
de modo geral afirmam, por exemplo, que há destruições dos espaços naturais e
do próprio ser humano nas práticas esportivas que o esporte é potencialmente
alienador10
do ser humano e dele em relação ao meio ambiente; que o esporte
enquanto uma atividade esportiva exige instalações e mega instalações11
devastando
diretamente a natureza; e que o esporte é um fenômeno que valoriza produtos
diretos e indiretos da indústria cultural.
Destes aspectos, destacamos a alienação como central na aproximação da
Formação de Professores em Educação Física e a Educação Ambiental. Um dos
princípios da Educação Ambiental chama atenção para o processo pedagógico que
proporcione a conscientização ambiental. A conscientização é uma das principais
estratégias para mudança de atitude do ser humano perante a natureza. Faz parte
do objetivo geral do processo pedagógico da Educação Ambiental, a conscientização
de si e do meio. É necessário com a conscientização ambiental saber o que se faz
como se faz e quais são os impactos destas ações para o meio no local e no global.
Ela está relacionada diretamente as transformações do ser sujeito e subjetivo e do
sistema social, de um modo dialético entre as mudanças individuais e as estruturais
sócio-econômicas. Os estudos de Leis (1999) demonstram que as condições de
vida no capitalismo são insustentáveis pelas suas próprias características o que exige
pensar a Educação Ambiental como um campo de possibilidades para mudanças
estudos no processo de formação humana, os fenômenos nesta perspectiva se apresentam não de
forma unitária isolada, mas por uma relação de complexos temáticos da realidade.
10. No Brasil também temos o autor Vaz (1999) que faz uma análise mais extensa e profunda sobre
esse assunto não se encerrando apenas neste aspecto.
11. O relatório técnico científico de Taffarel (1999) traz uma síntese sobre os estudos do Jurgen Diekert
sobre o impacto na natureza das construções esportivas.
8. 566 Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011
simultâneas entre o indivíduo e a sociedade. Portanto, o esporte deve ser problema-
tizado na Formação de Professores em Educação Física de modo que proporcione
possibilidades de conscientização, negando a simples reprodução técnica de gestos,
de padrões individuais e sociais e o incentivo ao consumo exacerbado.
ALGUMAS POSSIBILIDADES
Pensamos que é necessário entender os limites da área da Educação Física
para estabelecer parâmetros da realidade da formação de professores e com isso
indicar possibilidades para um trabalho pedagógico entre a Educação Ambiental e
a Formação de professores em Educação Física.
Essas possibilidades foram analisadas a partir dos limites sobre a fragmentação
do conhecimento nos cursos de Formação de Professores em Educação Física, e
sobre o caráter esportivo nas disciplinas.
Em relação à fragmentação do conhecimento, por exemplo, buscamos
orientações na organização do currículo de formação por complexos temáticos.
A autora Taffarel e Lacks (2007) contribuiu com essa perspectiva analisando os
conteúdos como sistemas de complexos que devem ser apreendidos, vividos
e experimentados a partir da vida real. Para nós, isso é relevante quando se
quer pensar em uma possível relação entre Educação Ambiental e Formação
de Professores em Educação Física. Isto implica em uma desconstrução do
pensamento disciplinador, fragmentador e simplificador para outro espaço
pedagógico em que o mundo seja potência e possibilidade de construção do
conhecimento, pela relação do ser humano com a natureza, a partir do seu
meio e da sua produção cultural.
A cultura é outro ponto relevante quando pensamos nas possibilidades.
O conceito de cultura é entendido, aqui, como um processo histórico, criativo e
livre, que se expressa na relação do cotidiano ser humano e natureza. Para Gadotti
(2000), a Educação Ambiental deve atuar padagogicamente para alterar a cultura, o
que significa primeiramente reconhecer as atuais relações dos seres humanos entre
si e com a natureza, identificá-las como predatórias para posteriormente buscar
relações menos degradantes entre o ser humano e natureza.
Portanto, na perspectiva ambiental é que a Educação Física oriente seu
trabalho para a valorização da produção cultural do cotidiano, de forma crítica,
problematizando o conhecimento, a partir de elementos da cultura, ou seja,
do que foi construído historicamente, o que faz sentido e o que valoriza a vida.
Também encontramos contribuições pedagógicas do Kunz (2003) que desta-
cam a importância da vivência e experiência no mundo, proporcionando um
9. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011 567
processo pedagógico de conhecimento do seu meio e de autoconhecimento.
Essa é uma possibilidade de trabalhar a Educação Ambiental na Formação de
Professores em Educação Física. Para a Educação Ambiental, valorizar a cultura
significa valorizar a vida nas suas diversas formas de interação com o meio e
não apenas limitando-se em modelos de modalidade esportiva, fragmentada,
reprodutiva e técnica.
Compreendemos que a organização dos conteúdos das várias disciplinas no
currículo de Formação de Professores em Educação Física pode ser construída a
partir da aproximação com a realidade da docência. A forma de organizar o traba-
lho pedagógico encontra nas atividades de ensino, pesquisa e extensão condições
favoráveis para estudar, aprofundar e construir esses conteúdos. Portanto, estamos
falando de conteúdos reconhecidos no cotidiano, na cultura, e que proporcionam
o conhecimento do ambiente em que se vive e também o conhecimento da es-
pecificidade da Educação Física. Desta forma os fundamentos políticos, fisiológicos,
sociológicos e pedagógicos de conteúdos culturais como danças, folguedos, jogos,
ginástica, brincadeiras e atividades esportivas são trabalhados para proporcionar o
conhecimento da Educação Física e do ambiente.
Essa aproximação da Formação de Professores em Educação Física com
a realidade do cotidiano proporciona o contato com problemáticas significativas
do local que podem ser articuladas com diversas áreas do conhecimento. E aqui
nos referimos a dois princípios da Educação Ambiental, um sobre a necessidade
de conhecer o local e planetária e o outro princípio da interdisciplinaridade. Este
contato interdisciplinar pode ser estabelecido junto aos trabalhos de docência da
Educação Física na extensão, pois nas atividades de extensão universitária é possível
entender o conteúdo como um complexo da realidade que articula diversas áreas
do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscamos analisar neste texto como pode ser a relação entre a Educação
Ambiental e a Formação de Professores em Educação Física. Reconhecemos que
é crescente a participação do campo profissional da Educação Física em diversos
espaços e isto significa, para nós, que este é um tema relevante para o desenvolvi-
mento de pesquisas e estudos no campo da formação de professores.
Neste campo da formação, destacamos as diretrizes da Educação Ambiental
como possibilidades de aproximação com a formação de professores em Educação
Física. Para essa aproximação analisamos a importância da Educação Ambiental
10. 568 Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011
enquanto um movimento político ambiental e destacamos suas diretrizes. No campo
da Educação Física analisamos algumas características da realidade dos cursos de
professores que são limitadoras para desenvolver um trabalho pedagógico com a
Educação Ambiental. Destacamos as seguintes características: fragmentação do curso
do conhecimento nos cursos de formação de professores em Educação Física; e o
caráter esportivo nas disciplinas.
Esses limites característicos da realidade dos cursos de professores em Edu-
cação Física são relevantes para analisar quais as possibilidades de aproximações
com a Educação Ambiental. Compreendemos que estas possibilidades estão na
organização do trabalho pedagógico e na formação de professores com base no
ensino, pesquisa e extensão buscando trabalhar os conteúdos como sistema de
complexos que não só valoriza os conteúdos esportivos, mas sim valoriza a pro-
dução cultural do cotidiano.
Por fim, consideramos que a Educação Física pode estar, enquanto um campo
de atuação profissional, contribuindo com ações ambientais, alterando a relação ser
humano e natureza, pelas suas próprias especificidades. E indicamos que esta relação
pode ser pensada na Formação de Professores quando se aproxima aos princípios
da Educação Ambiental e um dos caminhos é encontrar possíveis soluções para os
limites da realidade, em geral, trazidos pela destruição ambiental, e em específico
pela fragmentação do conhecimento na formação de professores e a negligência
do trato com o conhecimento sobre Meio Ambiente na formação de professores
em Educação Física.
Environmental education and physical education: possibilities for
teacher education
ABSTRACT: This work is among those studying Environmental Education and Physical
Education. Through theoretical analysis of documents, books and seek evidence in
the field of environmental education goals, principles and guidelines constructed
historically, and identified in Teacher Education in Physical Education the limits and
possibilities for developing pedagogical work in accordance with the principles of
Environmental Education. Indicate that this approach between the Environmental
Education can be thought of from the critical understanding of content and specific
forms of physical education
KEYWORDS: Environmental education; teacher education; physical education;
curriculum guidelines.
11. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 559-571, jul./set. 2011 569
La educación ambiental y la educación física: posibilidades de
formación de docentes
RESUMEN: Este trabajo es uno de los cursantes de Educación Ambiental y la
Educación Física. A través del análisis teórico de los documentos, libros y artículos
en el ámbito de los objetivos de la educación ambiental, los principios y directrices
construida históricamente, y determinó la formación del profesorado de Educación
Física de los límites y las posibilidades de desarrollar el trabajo pedagógico, de con-
formidad con los principios de Educación Ambiental. Indicar que este acercamiento
entre la educación ambiental y formación del profesorado en Educación Física se
puede considerar a partir de la comprensión crítica de los contenidos y las formas
específicas de la educación física.
PALABRAS CLAVE: Educación ambiental; formación de docentes; la educación física;
lineamientos curriculares.
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Recebido: 20 set. 2009
Aprovado: 10 mar. 2011
Endereço para correspondência:
Soraya Corrêa Domingues
Rua Maranhão, n. 1510, Água Verde, Curitiba/PR
CEP: 80610-001