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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O DESAFIO DA
ESCOLA DE CONSCIENTIZAR OS ALUNOS
SOBRE OS IMPACTOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
NÃO RECICLADOS NO MEIO AMBIENTE
Eduardo Patrick Cabral
Everton de Oliveira Maia
Horleir Pereira Januário
José Ricardo Gonçalves Abreu
Marines Lopes da Silva
Professora-Tutora Externa: Jannilce Pereira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
Curso de Licenciatura em Matemática (MAD0318) – Prática do Módulo II
01/07/2016
RESUMO
A educação ambiental foi uma temática criada, dentro dos temas transversais, para que o
professor em sala de aula pudesse desenvolver atividades pedagógicas com conteúdos
voltados para a conscientização do educando sobre o meio ambiente. O presente trabalho
tem por finalidade mostrar o desafio da escola em conscientizar os alunos sobre os impactos
dos resíduos sólidos não recicláveis no meio ambiente. Durante a pesquisa verificamos a
necessidade de identificar os postulados principais das teorias e dos fatos da educação
ambiental para serem aplicados na escola. Verificar, também, a possível aplicabilidade da
educação ambiental como conteúdo curricular para ajudar a combater a degradação do
meio ambiente e a possibilidade da criação de uma escola ecologicamente sustentável, num
ambiente que não desrespeita a natureza, com atividades interdisciplinares como a coleta
seletiva do lixo não biodegradável. Através de palestras, trabalhos educativos, debates,
procurando conscientizar os educandos sobre a necessidade de conservar o meio ambiente.
Palavras-Chave: Educação Ambiental. Meio ambiente. Desenvolvimento Sustentável.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho diz respeito à dimensão a ser combatida sobre os problemas
ambientais, devido ao crescimento populacional nas cidades, a qual se configura no crescente
consumismo desenfreado e um mercado produtor que objetiva somente o lucro, e não percebe
os danos ao meio ambiente, ocasionando assim, aumento na geração de resíduos. Neste
sentido, que a escola deve se posicionar sobre a conscientização ambiental, por que são
muitas as empresas que produzem e podem não estar preocupadas com o meio ambiente,
quando a matéria prima é retirada da natureza de forma errada para produzir mercadorias,
causam poluição, desmatamento, uso irracional dos bens renováveis.
Dessa forma devem ser criados na escola projetos educativos entre alunos e
professores que enfoquem a educação ambiental na perspectiva de criar pessoas críticas e
responsáveis, compromissadas e solidárias com a questão da preservação do meio ambiente.
O objetivo geral deste paper é reconhecer o papel da escola, sua contribuição em
promover ações favoráveis à conservação do meio ambiente, ações necessárias para dar ao
educando conhecimento par que possa abraçar a causa da conservação ambiental e buscarem
soluções, como por exemplo, a criação de projetos ecológicos que contribuam para diminuir
os impactos ao meio ambiente.
Para melhor compreensão, o assunto foi estruturado da seguinte maneira:
primeiramente uma abordagem sobre a evolução da consciência ecológica, conhecimentos
necessários para a formação do educando e uma reflexão sobre a prática do professor; depois
uma abordagem resumida sobre a educação ambiental: um saber interdisciplinar, teorias
educacionais: diferentes formas de tratar o meio ambiente, as consequências do consumo
exagerado e a discussão sobre desenvolvimento sustentável. Descrever sobre a socialização da
prática e, por fim, as considerações finais.
2. EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA: CONHECIMENTOS
NECESSÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DO EDUCANDO
Durante a década de 60 começaram a surgir críticas ao modelo de educação
tradicional e tecnicista, que formava pessoas para o mercado de trabalho e não se preocupava
com a questão ambiental. A partir daí a questão ambiental começou a ganhar maior
3
relevância, em 1965, na Conferência de Educação da Universidade de Keele, Inglaterra,
definia que a educação ambiental deveria ser uma matéria indispensável para a formação do
cidadão. Em 1968 a UNESCO definiu que o meio ambiente deveria ser compreendido como
uma junção de aspectos sociais, culturais e econômicos.
No Brasil, em 1975, aconteceu o primeiro Encontro Nacional Sobre a Proteção e
Melhoria do Meio Ambiente, promovido pelo Governo Federal. Em 1977 foi criado o
primeiro documento brasileiro sobre educação ambiental, que foi assinado pela Secretaria
Especial do Meio Ambiente e pelo Ministério do Interior. Em 1981 foi promulgada a lei
federal nº 6938/81, destinada a solucionar problemas ambientais, que institui “A Política
Nacional do Meio Ambiente”.
A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País,
condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança
nacional e à proteção da dignidade da vida humana. (Art. 2º da Lei 6938: Brasil,
1981)
Esta propiciou vários debates sobre como deveria ser a educação ambiental e adotar
para se trabalhar na escola.
Em 1992 a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento Rio-92, ocorria paralelamente a eventos como a “1ª Jornada Internacional
de Educação Ambiental” e “Workshop Sobre Educação Ambiental”, onde foram feitos
debates sobre questões metodológicas e de informações sobre pessoas de várias
nacionalidades que propiciou a formulação de três importantes documentos que hoje são
referência para a prática em educação ambiental.
De acordo com a Agenda 21, ficou averbado, “[...] a necessidade de um
com­promisso real do poder público federal, estadual e municipal para cumprimento da
legislação brasileira e a introdução da EA em todos os níveis do ensino.” (AGENDA 21
BRASILEIRA, 2004)
Estas conferências tiveram por definições, os objetivos, os princípios e as estratégias
que são adotadas até hoje, em todo o mundo, para trabalhar apara a Educação Ambiental.
Dessa forma, segui os temas transversais, identificados como importantes para serem usados
como base de discussão na Escola sobre a preservação do meio ambiente.
4
2.1. DIFERENTES FORMAS DE TRATAR O MEIO AMBIENTE
Ao falarmos em educação pensamos sempre que o único lugar para se educar é a
escola. No entanto, sabe-se que a educação se faz também em casa e no convívio social, como
também o meio ambiente corresponde não só ao meio físico e biológico, mas também ao meio
sociocultural e uma relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.
Atualmente há certa urgência em conscientizar a população quanto aos danos
sofridos pela natureza, pelo fato de que toda estrutura de uma sociedade depende dela, apesar
das ações do homem que não condizem com esse fato. Claro que para que ocorra uma
conscientização seria necessária uma melhor integração entre sociedade e natureza e é dessa
forma, que a escola é um dos lugares mais propícios para que essa integração aconteça, mas,
porém não deve ser o único espaço responsável por essa conscientização.
Quando Deus criou o ser humano era para que ele cuidasse do meio ambiente e o
protegesse. “Tomou, pois o Senhor Deus o homem e o colocou no jardim do Édem para
cultivar e o guardar.” (Bíblia, A.T. Gênesis, 2:15,16)
Embora a questão da educação ambiental tenha conquistado espaços nos debates das
conferencias internacionais, observou-se também o crescimento na legislação ambiental e o
fortalecimento das organizações governamentais e não governamentais que atuam na área da
ecologia, contudo, ainda há varias dificuldades para consolidar em âmbito nacional a proposta
da Educação Ambiental.
O mundo precisa entender que se não começarmos a fazer a diferença em relação ao
meio ambiente, o mundo passará o mundo passará por uma crise socioambiental. Pensar na
crise socioambiental no contexto paradoxal da irracionalidade da razão moderna, obriga-nos a
admitir que essa crise seja resultante do triunfo do capitalismo, e não de suas falhas ou
fracassos.
Rodrigues (1998, p. 135) ilustra essa contradição observando que:
O esgotamento de recursos está se dando exatamente porque em alguns lugares o
modelo de produção, que parece infinito, deu "certo". Desse modo, o
desenvolvimento e a sustentabilidade são aspectos contraditórios do processo. Onde
deu mais certo a produção de mais e mais mercadorias é onde mais se destruiu a
natureza.
Há décadas vem surgindo correntes que tem possibilitado estreitar uma relação de
conscientização do ser humano com a natureza podemos relacionar sete correntes com longa
5
tradição que abordam esse assunto. Eis alguns exemplos, para dar ideia sobre as sete
correntes. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008)
 Corrente resolutiva: baseia-se na resolução de problemas, propondo identifica-
los, abrir discursões sobre soluções, avalia-os e escolher as melhores soluções;
 Corrente humanista: Ser humano como elemento essencial para pensar o
ambiente;
 Corrente científica: com o objetivo de abordar com rigor as realidades e
problemáticas ambientais e de compreendê-las melhor, identificando mais
especificamente as relações de causa e efeito;
 Corrente sistêmica: permite conhecer e compreender adequadamente as
realidades e as problemáticas ambientais;
 Corrente naturalista: centrada na natureza com enfoque educativo cognitivo, ou
seja, viver na natureza e aprender com ela;
 Corrente conservacionista: preocupação com a administração do meio ambiente
e os cuidados com recursos naturais.;
 Corrente Moral e Ética: discute ética e valores ambientais, com o olhar do que e
bom, ou não, para meio ambiente.
Depois de observar as diferentes correntes, verificou-se a possibilidade de adotar a
corrente resolutiva para o desenvolvimento de projetos sobre educação ambiental, por visar
desenvolver habilidades voltadas a buscar soluções para os problemas ambientais. Nesse
sentido, a escola deve promover seus projetos pedagógicos no sentido que desenvolvam
conhecimentos e atitudes do educando para com a preservação e melhoria da qualidade
ambiental.
Dessa forma, os profissionais da educação podem desenvolver um modelo
pedagógico com o educando centrado em desenvolver habilidades para resolução desses
problemas.
Refletir sobre a complexidade ambiental abre uma estimulante oportunidade para
compreender a gestação de novos atores sociais que se mobilizam para a apropriação
da natureza, para processo educativo articulado e compromissado com a
sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo e a
interdependência de diferentes áreas do saber. (JACOBI, 2003, p.191)
6
Esta ampliação de informação permitirá que, no futuro, haja um menor índice de
agressões ao meio ambiente, portanto, a educação faz-se necessária, antes de tudo, para
desenvolver, uma consciência ecológica.
Conforme o Diário Oficial, a lei 9795 de 27 de abril de1999 diz que:
São objetivos fundamentais da educação ambiental: I – o desenvolvimento de uma
compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações,
envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos. (Art. 5º da Lei 9795: Brasil, 1999)
Entretanto, a escola deve definir conteúdos disciplinares em reuniões entre a
coordenação e professores, para levantar os conteúdos pedagógicos que estejam inseridos
neles temas relevantes à preservação ambiental, sobre os problemas como o desmatamento e
poluição entre tantos outros, e como amenizar isso. A partir dessa ideia, e importante que
esses conteúdos sejam trabalhados pelas escolas do ensino infantil ao ensino médio,
almejando a possibilidade de termos um futuro com poucas ocorrências geradoras da
degradação da natureza.
Para que seja mais eficaz a aculturação da conscientização e valorização do meio
ambiente, a escola deve implantar atividades interdisciplinares, projetos que envolvam toda a
comunidade escolar, como por exemplo, a coleta seletiva do lixo, a cultivação de uma horta, o
artesanato com materiais recicláveis, jogos e teatro.
2.2. AS CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO EXAGERADO
A partir da década de 70 passaram a ter uma preocupação com as consequências dos
estilos de vida e as práticas de consumo para com os problemas ambientais e globais
existentes. A década de 80 passou a ser considerada a variável ambiental nos atos do
consumo, chamado de “consumo verde”, a qual confere ao setor empresarial a utilizar
sistemas de produção adequados para não influírem negativamente sobre as matrizes
energéticas, enfatizando também, a redução do desperdício e a reciclagem. Então, somente daí
as discussões no âmbito das ciências econômicas acompanharam o debate mundial sobre as
responsabilizações dos estilos de vida, como a conferência Rio 92 e seus documentos, a
Agenda 21, Declaração do Rio e Tratado das Organizações Não Governamentais (ONGs).
7
O que foi a Rio 92? Segundo Dias (2004, p. 521), foi a “Conferencia da ONU sobre
o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável promovido pela ONU-UNESCO, reuniu,
no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, com representantes de 170 países”.
A dimensão ambiental atual configura-se no crescente consumismo desenfreado e
um mercado produtor, que objetiva somente o lucro, e não percebe os danos ao meio
ambiente. Há empresas que não estão preocupadas com o meio ambiente, nem de onde e
como a matéria prima é retirada da natureza para produzir seus produtos, por consequência
causando problemas ambientais, porque muitos produtos já adquiridos por consumidores que
foram descartados no meio ambiente não são reutilizados, assim ocasionando uma grande
preocupação com a destinação dos resíduos, pois rapidamente ficam obsoletos. E a cada
lançamento de um novo produto ou inovado, exige-se novos consumidores, e os produtos
antigos já não servem mais, então podemos descartar esses produtos no lixo? Por que as
indústrias não são responsabilizadas em receber de volta esses produtos? O que fazer para que
haja mudanças? Portanto é necessária uma reeducação do homem com o meio ambiente,
revendo os valores políticos, sociais e culturais que contribuam para amenizar o descaso com
a natureza.
O lixo pode ser definido como resíduos sólidos ou matérias descartadas pelos
humanos em suas atividades, portanto e a maioria é lançada em áreas urbanas e em aterros
sanitários. Segundo Magera (2003, p.36) o lixo é “[...] todo material inútil. Designa todo
material descartado posto em lugar público. E o objeto ou a substancia que se considera inútil
ou cuja existência em dado meio é tida como nociva.”
Podemos caracterizar o lixo de diversas formas, doméstico, comercial, industrial,
hospitalar e tecnológico. E classifica-los como:
 Orgânico: como restos de alimentos, bebidas, plantas, animais mortos, assim
como papéis molhados e etc.;
 Inorgânico: papéis secos, metal, vidro, borracha entre outros;
 Biodegradável: papel, restos de alimentos, etc.;
 Não Biodegradável: borracha, plástico, isopor entre outros.
A diferença entre biodegradável e não biodegradável, e o tempo que demoram a se
decompor naturalmente. Atualmente muito se fala de reciclagem, como proposta de diminuir
o impacto dos lixos não biodegradável sobre meio ambiente.
8
“É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de
partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo
produto ou produtos diferentes dos originais.”(MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2012)
De acordo com Dias (2004, p. 279), fica averbado, “As cidades de Minneápolis e
Saint-Paul, no estado de Minessota, nos EUA, por exemplo, já executam leis rígidas sobre os
plásticos. As novas leis proíbem embalagens que não possam ser devolvidas ou recicladas.”
Ainda com Dias “As lanchonetes McDonald’s substituíram, por pressão de
organizações ambientalistas, as embalagens plásticas por papel, e estão reciclando todo o lixo
que podem em suas lojas nos EUA.” (2004, p. 279)
No Brasil, são poucas as pessoas que estão se conscientizando a respeito dos
benefícios trazidos pela reciclagem. Porém, vem aumentando o numero de escolas e
prefeituras interessadas em implantar esse programa. No entanto, para isso a sociedade deve
gerar menos lixo, passando a reutilizar de objetos e embalagens descartáveis.
A reciclagem de lixo tornou-se um programa fundamental para preservação do meio
ambiente, pois diminui a extração dos recursos naturais e reduz os resíduos nas áreas urbanas.
É nesse sentido que a escola deve se posicionar sobre a conscientização ambiental,
criando projetos educativos entre alunos e professores que enfoque a coleta seletiva na
perspectiva de criar pessoas críticas e responsáveis, compromissadas e solidárias com a
questão da preservação do meio ambiente.
2.3. DISCUSSÃO SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A humanidade tem observado os resultados da intervenção do homem sobre a
natureza, as questões climáticas provocadas pela excessiva emissão de gases na atmosfera,
chamado cientificamente de efeito estufa, gerados pelas indústrias, automóveis, queimadas,
dentre outras, que levam ao aquecimento do planeta. Apesar de o planeta estar dando sinais de
que estamos vivendo uma crise ambiental, ainda é muito difícil conscientizar os investidores
que almejam gerar riquezas a curto prazo.
Preocupações quanto à capacidade do planeta em suportar a manutenção do bem
estar das gerações futuras, foi um pensamento difundido na década de 70 e até os dias atuais
segue a mesma preocupação, sendo difundidas através de conferências voltadas ao
9
desenvolvimento sustentável, objetivando o crescimento econômico sem causar impactos
ambientais no mundo.
Segundo Dias (2010, p. 55) “A sustentabilidade humana, significa que os seres
humanos conseguiram encontrar uma forma de viver respeitando os limites da terra,
permitindo a vida plena dos seres vivos [...].”
A humanidade tem um desafio que deve ser feito com urgência, promover o
desenvolvimento sustentável que seja implementado de forma rápida e eficiente, pois hoje,
dispomos de ferramentas tecnológicas a nosso favor que podem nos ajudar a compreender as
mudanças causadas pelo ser humano na natureza e, também, temos que pôr em prática a
educação ambiental para mudarmos esse evento catastrófico que ocorre na história da
humanidade: a destruição do meio ambiental. No entanto, não dá para descartar a necessidade
de impor limites, principalmente nos países que mais poluem, em relação a isso é o fato de ser
o desenvolvimento sustentável ecologicamente correto, e economicamente desfavorável à
obtenção de lucro. Outro ponto a ser discutido é a necessidade dos próprios investidores dos
detores industriais, planejar eventos, objetivando a conscientização de seus consumidores,
mas seria inviável, pois deixariam de comprar. Deste modo, se não existir uma consciência de
consumo, a produção de lixo e poluentes será muito maior do que o planeta pode suportar.
Conforme o ponto de vista de Sandroni (2000, p.170) o desenvolvimento sustentável
“[...] refere ao desenvolvimento de uma empresa, ramo industrial, região ou pais, é que em
seu processo não esgota os recursos naturais que consome nem danifica o meio ambiente de
forma a comprometer o desenvolvimento dessa atividade no futuro.”
O desenvolvimento sustentável é um tema com diversas controvérsias, pois é
considerada uma evolução do conceito de eco desenvolvimento, porém alguns intelectuais
discordam e apontam diferenças, o eco desenvolvimento destaca uma preocupação com os
aspectos econômicos, sem esquecer os contextos sociais e ambientais. A prática dos
princípios básicos de sustentabilidade, questões voltadas ao meio ambiente, devem ficar a
critério do homem e conforme a sua ética/moral sobre o meio que vive, no entanto, a
realidade atual indica que se não acontecerem grandes mudanças, as catástrofes irão destruir
boa parte dos recursos naturais hoje disponíveis, portanto deve-se combater a causa e, não
somente, as consequências.
Segundo Dias (2004, p. 280) o selo verde, implantado em 1977, no Japão, e 1988 na
Alemanha, hoje já difundido em vários países “[...] é uma ideia que vem dando certo,
10
despertando uma concorrência saudável em busca do aperfeiçoamento dos processos das
produções e técnicas dos produtos”.
No Brasil, a implantação do selo verde se deu a partir 1990, cujos órgãos
responsáveis foram o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), entre outros órgãos
como a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica Industrial (ABIPTI).
Existe toda uma cultura que precisa ser estimulada para uma nova concepção na
relação do homem com o meio ambiente, porém, as práticas de controle ambiental são
recentes e ainda não foram totalmente incorporadas nas instituições de ensino, pelo fato de
não ter custos de aperfeiçoamento na área de educação ambiental para que os educadores
possam criar trabalhos pedagógicos de conscientização ambiental que possam envolver toda a
comunidade escolar.
Dessa forma, para fazer da escola um espaço sustentável, não implica em fazer
reformas na estrutura do prédio e de altos investimentos. A ideia principal é de uma
construção de um modelo de ensino-aprendizagem com temas relevantes para que os alunos
incorporem ao seu cotidiano atitudes que não desrespeite o planeta e satisfaça as suas
necessidades humanas sem comprometer o futuro da terra e das próximas gerações. Além
disso, é importante, que a escola incorpore em seu Plano Politico Pedagógico (PPP) esse
modelo para se tornar mais eficiente o trabalho dos educadores e permitir o desenvolvimento
integral dos alunos.
Portanto, uma escola ecologicamente sustentável, pode ser posto em prática com
ações simples, como não desperdiçar água e energia, fazer coleta seletiva do lixo, cultivar
áreas verdes e dar preferencia a produtos recicláveis. Entretanto, haverá também a
necessidade de sensibilizar a comunidade, o gestor escolar poderá convocar a participar de
reuniões e eventos sobre o tema, para que ela também aplique em seu cotidiano as ações
sustentáveis que são praticadas pela escola.
3. VIVENCIANDO A PRÁTICA
Segundo Andrade (2005, p. 119), pesquisa é o “conjunto de procedimentos
sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para
problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”.
11
Também a pesquisa será de caráter bibliográfico. Tendo-se como fonte, documentos
no sentido amplo. Neste caso, a pesquisa bibliográfica fica para Oliveira (1997, p. 119), “tem
por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizam sobre
determinado assunto ou fenômeno”. Portanto a pesquisa bibliográfica implica em que os
dados e informações necessárias sejam obtidas a partir de livros, artigos científicos e revistas,
sites especializados, entre outras fontes.
Contudo, utilizará o método de pesquisa descritiva. Silva & Menezes (2001, p. 21)
“A pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada população ou
fenômeno, ou estabelecer as relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas
de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
levantamento”.
O trabalho será classificado de forma qualitativa, pois, segundo Vianna (2001, p.
122):
Na pesquisa qualitativa você analisará cada situação a partir de dados descritivos,
buscando identificar relações, causas, efeitos, consequências, opiniões, significados,
categorias e outros aspectos considerados necessários à compreensão da realidade
estudada e que, geralmente, envolve múltiplos aspectos.
A realização da prática desse modo ocorreu a partir da divisão das equipes com a
distribuição das temáticas pelo professor-tutor, orientando-nos sobre todo o procedimento
para a realização do trabalho. Reunimo-nos nas dependências da instituição, para que, em
conjunto, fossem decididos os meios mais viáveis para a aplicação do mesmo. Conforme o
levantamento bibliográfico e as discussões sobre a temática, destacamos três objetivos de
nossa pesquisa, que são eles:
1. Identificar os postulados principais das teorias e dos fatos da educação ambiental,
para serem aplicados na escola.
2. Especificar estratégias pedagógicas a serem usadas pela escola na elaboração de
um trabalho na educação ambiental.
3. Abordar a eficácia da educação ambiental como ferramenta pedagógica criar
pessoas críticas e responsáveis, compromissadas e solidárias com a questão da
preservação do meio ambiente.
Como se trata de uma prática documental, segundo Cervo e Bervian (1996, p. 50)
“são investigados documentos a fim de se poder descrever e comparar usos e costumes,
tendências, diferenças e outras características”. Logo, as fontes de documentos são impressos,
12
manuscritos, registros audiovisuais e imagens. O grupo decidiu que a melhor alternativa seria
fazer a pesquisa em fontes literárias impressas e na internet. Portanto apresentamos o trabalho
utilizando os recursos de multimídia como o Power Point e o Data Show, assim como a
personalização de camisetas para a apresentação. O objetivo da socialização prática é para que
todos os acadêmicos possam ampliar ainda mais seu conhecimento sobre o analisar como a
educação ambiental é abordada no espaço escolar para minimizar a degradação ao meio
ambiente.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo buscou elementos para a reflexão sobre a atual forma de tratar o meio
ambiente, as consequências do consumo exagerado e o desenvolvimento sustentável sob a
ótica de amenizar os impactos dos resíduos sólidos não reciclados no meio ambiente. Porque,
ainda que esteja em curso o processo de conscientização no mundo, das questões de
preservação ambiental, e primordial sustentar a ideia de se criar um projeto ecologicamente
sustentável na escola. Porque, a escola e a principal ferramenta para a criação de valores
ambientais, dessa forma, a partir da inclusão em seu plano politico pedagógico (PPP)
conteúdos em todas as disciplinas sobre as questões da preservação da meio ambiente e
atividades interdisciplinares em envolvam toda a comunidade escolar com ações para
mudança nas atitudes de conscientização, tanto dos governos, das empresas e pessoas, para
agir coletivamente contra a destruição da natureza, visto que tem conduzido a uma redução do
bem-estar social, pelas doenças, mudanças climáticas, perdas na produção de alimentos,
disponibilização de água potável.
REFERÊNCIAS
BÍBLIA SAGRADA. Novo e o Antigo Testamento. Traduzida em português por João
Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do
Brasil, 1999, p. 896
BRASIL. Lei n° 9795, de 27 de Abril de 1999. Brasília: Diário Oficial, 1999. Disponível em:
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2016
BRASIL. Lei n° 6938, de 31 de Agosto de 1981. Brasília, Diário Oficial, 1999. Disponível
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2016
AGENDA 21 BRASILEIRA. Ações prioritárias. Comissão de políticas de Desenvolvimento
Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-
21/agenda-21-brasileira.pdf>. Acesso em: 28 Abr.de 2016
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7ed.
São Paulo: Atlas, 2005
CERVO, Amado L., BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 4ed. São Paulo:
MAKRON Books, 1996
CONCEIÇÃO, Márcio Magera. Os empresários do lixo: análise interdisciplinar das
cooperativas de reciclagem de lixo. Campinas, Sao Paulo: Átomo, 2013. Disponível
em:<http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K221191.pdf>. Acesso em: 13
de maio de 2016
DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004
_______. Dinâmicas e Instrumentação Para a Educação Ambiental. 1ed. São Paulo: Gaia,
2010
JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de
Pesquisa, nº 118, Março/2003
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Científica: Projetos de Pesquisa, TGI,
TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira, 1997
SILVA, E. L. & MENEZES, E.M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação.
Florianópolis: LED/UFSC, 2001
VIANNA, Ilca Oliveira de A. Metodologia do Trabalho Científico: Um Enfoque Didático
da produção Científica. São Paulo: E. P. U., 2001
VIOLA, E. O. GEF e o BRASIL. Institucionalidade e Oportunidade de Financiamento.
Ambiente e Sociedade, Vol. 1, N. 1, p. 5-25, 1997
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no
Brasil: 1997-2007. Brasília – DF: MMA, 2008. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_publicacao/20_publicacao04062009105709.pd
f>. Acesso em: 28 Abr.de 2016
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Como e por que separar o lixo? Brasília – DF:
MMA, 2012. Disponívelem:<http://www.mma.gov.br/informma/item/8521-como-e-
porqu%C3%AA-separar-o-lixo>. Acesso em: 12 jun.de 2016
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 5 ed. São Paulo: Editora Best
Seller, 2000

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O DESAFIO DA ESCOLA DE CONSCIENTIZAR OS ALUNOS SOBRE OS IMPACTOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NÃO RECICLADOS NO MEIO AMBIENTE

  • 1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O DESAFIO DA ESCOLA DE CONSCIENTIZAR OS ALUNOS SOBRE OS IMPACTOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NÃO RECICLADOS NO MEIO AMBIENTE Eduardo Patrick Cabral Everton de Oliveira Maia Horleir Pereira Januário José Ricardo Gonçalves Abreu Marines Lopes da Silva Professora-Tutora Externa: Jannilce Pereira Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi Curso de Licenciatura em Matemática (MAD0318) – Prática do Módulo II 01/07/2016 RESUMO A educação ambiental foi uma temática criada, dentro dos temas transversais, para que o professor em sala de aula pudesse desenvolver atividades pedagógicas com conteúdos voltados para a conscientização do educando sobre o meio ambiente. O presente trabalho tem por finalidade mostrar o desafio da escola em conscientizar os alunos sobre os impactos dos resíduos sólidos não recicláveis no meio ambiente. Durante a pesquisa verificamos a necessidade de identificar os postulados principais das teorias e dos fatos da educação ambiental para serem aplicados na escola. Verificar, também, a possível aplicabilidade da educação ambiental como conteúdo curricular para ajudar a combater a degradação do meio ambiente e a possibilidade da criação de uma escola ecologicamente sustentável, num ambiente que não desrespeita a natureza, com atividades interdisciplinares como a coleta seletiva do lixo não biodegradável. Através de palestras, trabalhos educativos, debates, procurando conscientizar os educandos sobre a necessidade de conservar o meio ambiente. Palavras-Chave: Educação Ambiental. Meio ambiente. Desenvolvimento Sustentável.
  • 2. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho diz respeito à dimensão a ser combatida sobre os problemas ambientais, devido ao crescimento populacional nas cidades, a qual se configura no crescente consumismo desenfreado e um mercado produtor que objetiva somente o lucro, e não percebe os danos ao meio ambiente, ocasionando assim, aumento na geração de resíduos. Neste sentido, que a escola deve se posicionar sobre a conscientização ambiental, por que são muitas as empresas que produzem e podem não estar preocupadas com o meio ambiente, quando a matéria prima é retirada da natureza de forma errada para produzir mercadorias, causam poluição, desmatamento, uso irracional dos bens renováveis. Dessa forma devem ser criados na escola projetos educativos entre alunos e professores que enfoquem a educação ambiental na perspectiva de criar pessoas críticas e responsáveis, compromissadas e solidárias com a questão da preservação do meio ambiente. O objetivo geral deste paper é reconhecer o papel da escola, sua contribuição em promover ações favoráveis à conservação do meio ambiente, ações necessárias para dar ao educando conhecimento par que possa abraçar a causa da conservação ambiental e buscarem soluções, como por exemplo, a criação de projetos ecológicos que contribuam para diminuir os impactos ao meio ambiente. Para melhor compreensão, o assunto foi estruturado da seguinte maneira: primeiramente uma abordagem sobre a evolução da consciência ecológica, conhecimentos necessários para a formação do educando e uma reflexão sobre a prática do professor; depois uma abordagem resumida sobre a educação ambiental: um saber interdisciplinar, teorias educacionais: diferentes formas de tratar o meio ambiente, as consequências do consumo exagerado e a discussão sobre desenvolvimento sustentável. Descrever sobre a socialização da prática e, por fim, as considerações finais. 2. EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA: CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DO EDUCANDO Durante a década de 60 começaram a surgir críticas ao modelo de educação tradicional e tecnicista, que formava pessoas para o mercado de trabalho e não se preocupava com a questão ambiental. A partir daí a questão ambiental começou a ganhar maior
  • 3. 3 relevância, em 1965, na Conferência de Educação da Universidade de Keele, Inglaterra, definia que a educação ambiental deveria ser uma matéria indispensável para a formação do cidadão. Em 1968 a UNESCO definiu que o meio ambiente deveria ser compreendido como uma junção de aspectos sociais, culturais e econômicos. No Brasil, em 1975, aconteceu o primeiro Encontro Nacional Sobre a Proteção e Melhoria do Meio Ambiente, promovido pelo Governo Federal. Em 1977 foi criado o primeiro documento brasileiro sobre educação ambiental, que foi assinado pela Secretaria Especial do Meio Ambiente e pelo Ministério do Interior. Em 1981 foi promulgada a lei federal nº 6938/81, destinada a solucionar problemas ambientais, que institui “A Política Nacional do Meio Ambiente”. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. (Art. 2º da Lei 6938: Brasil, 1981) Esta propiciou vários debates sobre como deveria ser a educação ambiental e adotar para se trabalhar na escola. Em 1992 a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio-92, ocorria paralelamente a eventos como a “1ª Jornada Internacional de Educação Ambiental” e “Workshop Sobre Educação Ambiental”, onde foram feitos debates sobre questões metodológicas e de informações sobre pessoas de várias nacionalidades que propiciou a formulação de três importantes documentos que hoje são referência para a prática em educação ambiental. De acordo com a Agenda 21, ficou averbado, “[...] a necessidade de um com­promisso real do poder público federal, estadual e municipal para cumprimento da legislação brasileira e a introdução da EA em todos os níveis do ensino.” (AGENDA 21 BRASILEIRA, 2004) Estas conferências tiveram por definições, os objetivos, os princípios e as estratégias que são adotadas até hoje, em todo o mundo, para trabalhar apara a Educação Ambiental. Dessa forma, segui os temas transversais, identificados como importantes para serem usados como base de discussão na Escola sobre a preservação do meio ambiente.
  • 4. 4 2.1. DIFERENTES FORMAS DE TRATAR O MEIO AMBIENTE Ao falarmos em educação pensamos sempre que o único lugar para se educar é a escola. No entanto, sabe-se que a educação se faz também em casa e no convívio social, como também o meio ambiente corresponde não só ao meio físico e biológico, mas também ao meio sociocultural e uma relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem. Atualmente há certa urgência em conscientizar a população quanto aos danos sofridos pela natureza, pelo fato de que toda estrutura de uma sociedade depende dela, apesar das ações do homem que não condizem com esse fato. Claro que para que ocorra uma conscientização seria necessária uma melhor integração entre sociedade e natureza e é dessa forma, que a escola é um dos lugares mais propícios para que essa integração aconteça, mas, porém não deve ser o único espaço responsável por essa conscientização. Quando Deus criou o ser humano era para que ele cuidasse do meio ambiente e o protegesse. “Tomou, pois o Senhor Deus o homem e o colocou no jardim do Édem para cultivar e o guardar.” (Bíblia, A.T. Gênesis, 2:15,16) Embora a questão da educação ambiental tenha conquistado espaços nos debates das conferencias internacionais, observou-se também o crescimento na legislação ambiental e o fortalecimento das organizações governamentais e não governamentais que atuam na área da ecologia, contudo, ainda há varias dificuldades para consolidar em âmbito nacional a proposta da Educação Ambiental. O mundo precisa entender que se não começarmos a fazer a diferença em relação ao meio ambiente, o mundo passará o mundo passará por uma crise socioambiental. Pensar na crise socioambiental no contexto paradoxal da irracionalidade da razão moderna, obriga-nos a admitir que essa crise seja resultante do triunfo do capitalismo, e não de suas falhas ou fracassos. Rodrigues (1998, p. 135) ilustra essa contradição observando que: O esgotamento de recursos está se dando exatamente porque em alguns lugares o modelo de produção, que parece infinito, deu "certo". Desse modo, o desenvolvimento e a sustentabilidade são aspectos contraditórios do processo. Onde deu mais certo a produção de mais e mais mercadorias é onde mais se destruiu a natureza. Há décadas vem surgindo correntes que tem possibilitado estreitar uma relação de conscientização do ser humano com a natureza podemos relacionar sete correntes com longa
  • 5. 5 tradição que abordam esse assunto. Eis alguns exemplos, para dar ideia sobre as sete correntes. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008)  Corrente resolutiva: baseia-se na resolução de problemas, propondo identifica- los, abrir discursões sobre soluções, avalia-os e escolher as melhores soluções;  Corrente humanista: Ser humano como elemento essencial para pensar o ambiente;  Corrente científica: com o objetivo de abordar com rigor as realidades e problemáticas ambientais e de compreendê-las melhor, identificando mais especificamente as relações de causa e efeito;  Corrente sistêmica: permite conhecer e compreender adequadamente as realidades e as problemáticas ambientais;  Corrente naturalista: centrada na natureza com enfoque educativo cognitivo, ou seja, viver na natureza e aprender com ela;  Corrente conservacionista: preocupação com a administração do meio ambiente e os cuidados com recursos naturais.;  Corrente Moral e Ética: discute ética e valores ambientais, com o olhar do que e bom, ou não, para meio ambiente. Depois de observar as diferentes correntes, verificou-se a possibilidade de adotar a corrente resolutiva para o desenvolvimento de projetos sobre educação ambiental, por visar desenvolver habilidades voltadas a buscar soluções para os problemas ambientais. Nesse sentido, a escola deve promover seus projetos pedagógicos no sentido que desenvolvam conhecimentos e atitudes do educando para com a preservação e melhoria da qualidade ambiental. Dessa forma, os profissionais da educação podem desenvolver um modelo pedagógico com o educando centrado em desenvolver habilidades para resolução desses problemas. Refletir sobre a complexidade ambiental abre uma estimulante oportunidade para compreender a gestação de novos atores sociais que se mobilizam para a apropriação da natureza, para processo educativo articulado e compromissado com a sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo e a interdependência de diferentes áreas do saber. (JACOBI, 2003, p.191)
  • 6. 6 Esta ampliação de informação permitirá que, no futuro, haja um menor índice de agressões ao meio ambiente, portanto, a educação faz-se necessária, antes de tudo, para desenvolver, uma consciência ecológica. Conforme o Diário Oficial, a lei 9795 de 27 de abril de1999 diz que: São objetivos fundamentais da educação ambiental: I – o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. (Art. 5º da Lei 9795: Brasil, 1999) Entretanto, a escola deve definir conteúdos disciplinares em reuniões entre a coordenação e professores, para levantar os conteúdos pedagógicos que estejam inseridos neles temas relevantes à preservação ambiental, sobre os problemas como o desmatamento e poluição entre tantos outros, e como amenizar isso. A partir dessa ideia, e importante que esses conteúdos sejam trabalhados pelas escolas do ensino infantil ao ensino médio, almejando a possibilidade de termos um futuro com poucas ocorrências geradoras da degradação da natureza. Para que seja mais eficaz a aculturação da conscientização e valorização do meio ambiente, a escola deve implantar atividades interdisciplinares, projetos que envolvam toda a comunidade escolar, como por exemplo, a coleta seletiva do lixo, a cultivação de uma horta, o artesanato com materiais recicláveis, jogos e teatro. 2.2. AS CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO EXAGERADO A partir da década de 70 passaram a ter uma preocupação com as consequências dos estilos de vida e as práticas de consumo para com os problemas ambientais e globais existentes. A década de 80 passou a ser considerada a variável ambiental nos atos do consumo, chamado de “consumo verde”, a qual confere ao setor empresarial a utilizar sistemas de produção adequados para não influírem negativamente sobre as matrizes energéticas, enfatizando também, a redução do desperdício e a reciclagem. Então, somente daí as discussões no âmbito das ciências econômicas acompanharam o debate mundial sobre as responsabilizações dos estilos de vida, como a conferência Rio 92 e seus documentos, a Agenda 21, Declaração do Rio e Tratado das Organizações Não Governamentais (ONGs).
  • 7. 7 O que foi a Rio 92? Segundo Dias (2004, p. 521), foi a “Conferencia da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável promovido pela ONU-UNESCO, reuniu, no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, com representantes de 170 países”. A dimensão ambiental atual configura-se no crescente consumismo desenfreado e um mercado produtor, que objetiva somente o lucro, e não percebe os danos ao meio ambiente. Há empresas que não estão preocupadas com o meio ambiente, nem de onde e como a matéria prima é retirada da natureza para produzir seus produtos, por consequência causando problemas ambientais, porque muitos produtos já adquiridos por consumidores que foram descartados no meio ambiente não são reutilizados, assim ocasionando uma grande preocupação com a destinação dos resíduos, pois rapidamente ficam obsoletos. E a cada lançamento de um novo produto ou inovado, exige-se novos consumidores, e os produtos antigos já não servem mais, então podemos descartar esses produtos no lixo? Por que as indústrias não são responsabilizadas em receber de volta esses produtos? O que fazer para que haja mudanças? Portanto é necessária uma reeducação do homem com o meio ambiente, revendo os valores políticos, sociais e culturais que contribuam para amenizar o descaso com a natureza. O lixo pode ser definido como resíduos sólidos ou matérias descartadas pelos humanos em suas atividades, portanto e a maioria é lançada em áreas urbanas e em aterros sanitários. Segundo Magera (2003, p.36) o lixo é “[...] todo material inútil. Designa todo material descartado posto em lugar público. E o objeto ou a substancia que se considera inútil ou cuja existência em dado meio é tida como nociva.” Podemos caracterizar o lixo de diversas formas, doméstico, comercial, industrial, hospitalar e tecnológico. E classifica-los como:  Orgânico: como restos de alimentos, bebidas, plantas, animais mortos, assim como papéis molhados e etc.;  Inorgânico: papéis secos, metal, vidro, borracha entre outros;  Biodegradável: papel, restos de alimentos, etc.;  Não Biodegradável: borracha, plástico, isopor entre outros. A diferença entre biodegradável e não biodegradável, e o tempo que demoram a se decompor naturalmente. Atualmente muito se fala de reciclagem, como proposta de diminuir o impacto dos lixos não biodegradável sobre meio ambiente.
  • 8. 8 “É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.”(MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2012) De acordo com Dias (2004, p. 279), fica averbado, “As cidades de Minneápolis e Saint-Paul, no estado de Minessota, nos EUA, por exemplo, já executam leis rígidas sobre os plásticos. As novas leis proíbem embalagens que não possam ser devolvidas ou recicladas.” Ainda com Dias “As lanchonetes McDonald’s substituíram, por pressão de organizações ambientalistas, as embalagens plásticas por papel, e estão reciclando todo o lixo que podem em suas lojas nos EUA.” (2004, p. 279) No Brasil, são poucas as pessoas que estão se conscientizando a respeito dos benefícios trazidos pela reciclagem. Porém, vem aumentando o numero de escolas e prefeituras interessadas em implantar esse programa. No entanto, para isso a sociedade deve gerar menos lixo, passando a reutilizar de objetos e embalagens descartáveis. A reciclagem de lixo tornou-se um programa fundamental para preservação do meio ambiente, pois diminui a extração dos recursos naturais e reduz os resíduos nas áreas urbanas. É nesse sentido que a escola deve se posicionar sobre a conscientização ambiental, criando projetos educativos entre alunos e professores que enfoque a coleta seletiva na perspectiva de criar pessoas críticas e responsáveis, compromissadas e solidárias com a questão da preservação do meio ambiente. 2.3. DISCUSSÃO SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A humanidade tem observado os resultados da intervenção do homem sobre a natureza, as questões climáticas provocadas pela excessiva emissão de gases na atmosfera, chamado cientificamente de efeito estufa, gerados pelas indústrias, automóveis, queimadas, dentre outras, que levam ao aquecimento do planeta. Apesar de o planeta estar dando sinais de que estamos vivendo uma crise ambiental, ainda é muito difícil conscientizar os investidores que almejam gerar riquezas a curto prazo. Preocupações quanto à capacidade do planeta em suportar a manutenção do bem estar das gerações futuras, foi um pensamento difundido na década de 70 e até os dias atuais segue a mesma preocupação, sendo difundidas através de conferências voltadas ao
  • 9. 9 desenvolvimento sustentável, objetivando o crescimento econômico sem causar impactos ambientais no mundo. Segundo Dias (2010, p. 55) “A sustentabilidade humana, significa que os seres humanos conseguiram encontrar uma forma de viver respeitando os limites da terra, permitindo a vida plena dos seres vivos [...].” A humanidade tem um desafio que deve ser feito com urgência, promover o desenvolvimento sustentável que seja implementado de forma rápida e eficiente, pois hoje, dispomos de ferramentas tecnológicas a nosso favor que podem nos ajudar a compreender as mudanças causadas pelo ser humano na natureza e, também, temos que pôr em prática a educação ambiental para mudarmos esse evento catastrófico que ocorre na história da humanidade: a destruição do meio ambiental. No entanto, não dá para descartar a necessidade de impor limites, principalmente nos países que mais poluem, em relação a isso é o fato de ser o desenvolvimento sustentável ecologicamente correto, e economicamente desfavorável à obtenção de lucro. Outro ponto a ser discutido é a necessidade dos próprios investidores dos detores industriais, planejar eventos, objetivando a conscientização de seus consumidores, mas seria inviável, pois deixariam de comprar. Deste modo, se não existir uma consciência de consumo, a produção de lixo e poluentes será muito maior do que o planeta pode suportar. Conforme o ponto de vista de Sandroni (2000, p.170) o desenvolvimento sustentável “[...] refere ao desenvolvimento de uma empresa, ramo industrial, região ou pais, é que em seu processo não esgota os recursos naturais que consome nem danifica o meio ambiente de forma a comprometer o desenvolvimento dessa atividade no futuro.” O desenvolvimento sustentável é um tema com diversas controvérsias, pois é considerada uma evolução do conceito de eco desenvolvimento, porém alguns intelectuais discordam e apontam diferenças, o eco desenvolvimento destaca uma preocupação com os aspectos econômicos, sem esquecer os contextos sociais e ambientais. A prática dos princípios básicos de sustentabilidade, questões voltadas ao meio ambiente, devem ficar a critério do homem e conforme a sua ética/moral sobre o meio que vive, no entanto, a realidade atual indica que se não acontecerem grandes mudanças, as catástrofes irão destruir boa parte dos recursos naturais hoje disponíveis, portanto deve-se combater a causa e, não somente, as consequências. Segundo Dias (2004, p. 280) o selo verde, implantado em 1977, no Japão, e 1988 na Alemanha, hoje já difundido em vários países “[...] é uma ideia que vem dando certo,
  • 10. 10 despertando uma concorrência saudável em busca do aperfeiçoamento dos processos das produções e técnicas dos produtos”. No Brasil, a implantação do selo verde se deu a partir 1990, cujos órgãos responsáveis foram o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), entre outros órgãos como a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica Industrial (ABIPTI). Existe toda uma cultura que precisa ser estimulada para uma nova concepção na relação do homem com o meio ambiente, porém, as práticas de controle ambiental são recentes e ainda não foram totalmente incorporadas nas instituições de ensino, pelo fato de não ter custos de aperfeiçoamento na área de educação ambiental para que os educadores possam criar trabalhos pedagógicos de conscientização ambiental que possam envolver toda a comunidade escolar. Dessa forma, para fazer da escola um espaço sustentável, não implica em fazer reformas na estrutura do prédio e de altos investimentos. A ideia principal é de uma construção de um modelo de ensino-aprendizagem com temas relevantes para que os alunos incorporem ao seu cotidiano atitudes que não desrespeite o planeta e satisfaça as suas necessidades humanas sem comprometer o futuro da terra e das próximas gerações. Além disso, é importante, que a escola incorpore em seu Plano Politico Pedagógico (PPP) esse modelo para se tornar mais eficiente o trabalho dos educadores e permitir o desenvolvimento integral dos alunos. Portanto, uma escola ecologicamente sustentável, pode ser posto em prática com ações simples, como não desperdiçar água e energia, fazer coleta seletiva do lixo, cultivar áreas verdes e dar preferencia a produtos recicláveis. Entretanto, haverá também a necessidade de sensibilizar a comunidade, o gestor escolar poderá convocar a participar de reuniões e eventos sobre o tema, para que ela também aplique em seu cotidiano as ações sustentáveis que são praticadas pela escola. 3. VIVENCIANDO A PRÁTICA Segundo Andrade (2005, p. 119), pesquisa é o “conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”.
  • 11. 11 Também a pesquisa será de caráter bibliográfico. Tendo-se como fonte, documentos no sentido amplo. Neste caso, a pesquisa bibliográfica fica para Oliveira (1997, p. 119), “tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizam sobre determinado assunto ou fenômeno”. Portanto a pesquisa bibliográfica implica em que os dados e informações necessárias sejam obtidas a partir de livros, artigos científicos e revistas, sites especializados, entre outras fontes. Contudo, utilizará o método de pesquisa descritiva. Silva & Menezes (2001, p. 21) “A pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada população ou fenômeno, ou estabelecer as relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento”. O trabalho será classificado de forma qualitativa, pois, segundo Vianna (2001, p. 122): Na pesquisa qualitativa você analisará cada situação a partir de dados descritivos, buscando identificar relações, causas, efeitos, consequências, opiniões, significados, categorias e outros aspectos considerados necessários à compreensão da realidade estudada e que, geralmente, envolve múltiplos aspectos. A realização da prática desse modo ocorreu a partir da divisão das equipes com a distribuição das temáticas pelo professor-tutor, orientando-nos sobre todo o procedimento para a realização do trabalho. Reunimo-nos nas dependências da instituição, para que, em conjunto, fossem decididos os meios mais viáveis para a aplicação do mesmo. Conforme o levantamento bibliográfico e as discussões sobre a temática, destacamos três objetivos de nossa pesquisa, que são eles: 1. Identificar os postulados principais das teorias e dos fatos da educação ambiental, para serem aplicados na escola. 2. Especificar estratégias pedagógicas a serem usadas pela escola na elaboração de um trabalho na educação ambiental. 3. Abordar a eficácia da educação ambiental como ferramenta pedagógica criar pessoas críticas e responsáveis, compromissadas e solidárias com a questão da preservação do meio ambiente. Como se trata de uma prática documental, segundo Cervo e Bervian (1996, p. 50) “são investigados documentos a fim de se poder descrever e comparar usos e costumes, tendências, diferenças e outras características”. Logo, as fontes de documentos são impressos,
  • 12. 12 manuscritos, registros audiovisuais e imagens. O grupo decidiu que a melhor alternativa seria fazer a pesquisa em fontes literárias impressas e na internet. Portanto apresentamos o trabalho utilizando os recursos de multimídia como o Power Point e o Data Show, assim como a personalização de camisetas para a apresentação. O objetivo da socialização prática é para que todos os acadêmicos possam ampliar ainda mais seu conhecimento sobre o analisar como a educação ambiental é abordada no espaço escolar para minimizar a degradação ao meio ambiente. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo buscou elementos para a reflexão sobre a atual forma de tratar o meio ambiente, as consequências do consumo exagerado e o desenvolvimento sustentável sob a ótica de amenizar os impactos dos resíduos sólidos não reciclados no meio ambiente. Porque, ainda que esteja em curso o processo de conscientização no mundo, das questões de preservação ambiental, e primordial sustentar a ideia de se criar um projeto ecologicamente sustentável na escola. Porque, a escola e a principal ferramenta para a criação de valores ambientais, dessa forma, a partir da inclusão em seu plano politico pedagógico (PPP) conteúdos em todas as disciplinas sobre as questões da preservação da meio ambiente e atividades interdisciplinares em envolvam toda a comunidade escolar com ações para mudança nas atitudes de conscientização, tanto dos governos, das empresas e pessoas, para agir coletivamente contra a destruição da natureza, visto que tem conduzido a uma redução do bem-estar social, pelas doenças, mudanças climáticas, perdas na produção de alimentos, disponibilização de água potável.
  • 13. REFERÊNCIAS BÍBLIA SAGRADA. Novo e o Antigo Testamento. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 896 BRASIL. Lei n° 9795, de 27 de Abril de 1999. Brasília: Diário Oficial, 1999. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2016 BRASIL. Lei n° 6938, de 31 de Agosto de 1981. Brasília, Diário Oficial, 1999. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2016 AGENDA 21 BRASILEIRA. Ações prioritárias. Comissão de políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda- 21/agenda-21-brasileira.pdf>. Acesso em: 28 Abr.de 2016 ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7ed. São Paulo: Atlas, 2005 CERVO, Amado L., BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 4ed. São Paulo: MAKRON Books, 1996 CONCEIÇÃO, Márcio Magera. Os empresários do lixo: análise interdisciplinar das cooperativas de reciclagem de lixo. Campinas, Sao Paulo: Átomo, 2013. Disponível em:<http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K221191.pdf>. Acesso em: 13 de maio de 2016 DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004 _______. Dinâmicas e Instrumentação Para a Educação Ambiental. 1ed. São Paulo: Gaia, 2010 JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, nº 118, Março/2003 OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Científica: Projetos de Pesquisa, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira, 1997 SILVA, E. L. & MENEZES, E.M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianópolis: LED/UFSC, 2001 VIANNA, Ilca Oliveira de A. Metodologia do Trabalho Científico: Um Enfoque Didático da produção Científica. São Paulo: E. P. U., 2001
  • 14. VIOLA, E. O. GEF e o BRASIL. Institucionalidade e Oportunidade de Financiamento. Ambiente e Sociedade, Vol. 1, N. 1, p. 5-25, 1997 MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil: 1997-2007. Brasília – DF: MMA, 2008. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_publicacao/20_publicacao04062009105709.pd f>. Acesso em: 28 Abr.de 2016 MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Como e por que separar o lixo? Brasília – DF: MMA, 2012. Disponívelem:<http://www.mma.gov.br/informma/item/8521-como-e- porqu%C3%AA-separar-o-lixo>. Acesso em: 12 jun.de 2016 SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 5 ed. São Paulo: Editora Best Seller, 2000