A doença de Parkinson compromete o sistema nervoso central e causa desordens de movimento e coordenação. Isso pode levar a disfunções respiratórias como obstrução das vias aéreas superiores e diminuição da complacência torácica. A fisioterapia pode ajudar com exercícios de respiração, alongamento e mobilidade para melhorar a postura e prevenir complicações respiratórias.

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DOENÇA DE PARKINSON: A RELEVÂNCIA DA ABORDAGEM
FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS DISFUNÇÕES RESPIRATÓRIAS
Karine, Pinto1
; Taciane, Sousa2
; Thaís, Frota2
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Pós-graduanda dos cursos de Fisioterapia Neurofuncional e Ergonomia/ Biomecânica -
Fisiocursos/ SESPA;
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Pós-graduanda do curso de Fisioterapia Neurofuncional – Fisiocursos/ SESPA;
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia lenta e crônica, que
compromete o SNC (Sistema Nervoso Central) através da degeneração dos gânglios de
base, promovendo uma diminuição na reserva de dopamina na substância negra e
contribuindo diretamente para a existência de desordens de movimento e coordenação.
Caracterizando o quadro, existem as manifestações primárias (tremor de repouso,
rigidez, bradicinesia, instabilidade postural) e as secundárias (incoordenação motora,
disartria, edema, sialorréia, face de máscara, demência, deformidades e etc...). As
disfunções respiratórias ocorrem com maior frequência em um estágio mais avançado e
podem ser responsáveis por um maior índice de morbidade e mortalidade. Obstrução de
vias aéreas superiores e diminuição da complacência da caixa torácica, podem ser
originadas pelo principal medicamento da terapia, o levodopa que ainda pode predispor
à alterações de padrões respiratórios e desconfortos, como dispnéia, hipoventilação e
acrescendo retenção de secreções pulmonares. Objetivo: O objetivo geral foi investigar
as possíveis complicações respiratórias do paciente com Parkinson relacionando-as com
a intervenção fisioterapêutica. Metodologia: Esse estudo consistiu em uma revisão
bibliográfica de 4 artigos pesquisados em fontes confiáveis (scielo, pubmed), através do
uso das palavras-chave: Fisioterapia Respiratória, Parkinson e disfunções respiratórias
em parkinsonianos. Resultados: Dos 4 artigos publicados de 2002 à 2008, dois
abordaram comprometimentos gerais da DP e dois eram específicos do envolvimento
respiratório, foram citadas inúmeras abordagens: exercícios posturais, de alongamento,
de respiração diafragmática, costal, inspiração forçada e de mobilidade para AVD’s,
(Atividades de Vida Diária). Conclusão: Conclui-se que, apesar de a terapia
medicamentosa ser o pilar para o tratamento do parkinsoniano, a DP pode comprometer
gravemente o paciente, quanto a aspectos posturais e respiratórios, predispondo-o à
episódios recorrentes de infecções, fragilidades físicas, somando-se ainda a possível
senilidade e quadros depressivos, privando-o da qualidade de vida. Embasado nesses
fatores, a fisioterapia em aspecto amplo, é fundamental para que sejam postergadas as
complicações decorrentes da DP.
Palavras-chave: Parkinson. Fisioterapia. Disfunções Respiratórias.